O capítulo descreve a vida e obra da pesquisadora Malu Matencio, especialista em letramento, gêneros textuais e formação de professores. Detalha sua formação acadêmica, linhas de pesquisa e publicações. Também resume partes de uma entrevista com Malu onde ela discute questões sobre a natureza política do trabalho acadêmico, didática da escrita, papel das representações no processo de construção de artefatos simbólicos e abordagens discursivas para o ensino.
Este documento resume as principais ideias do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD). O ISD estuda a relação entre atividades humanas, textos e discursos, enfatizando a interação entre linguagem, pensamento e ação. Ele sintetiza temas de diversas disciplinas e propõe um marco teórico que articula atividades, condições sociais, textos e mundos formais de conhecimento. O ISD também analisa gêneros textuais, tipos de discurso, sequências textuais e mecanismos de textual
O documento discute os gêneros discursivos e o fenômeno da hibridização ou intergenericidade, onde gêneros mesclam diferentes linguagens e códigos. Apresenta a perspectiva bakhtiniana sobre gêneros, ressaltando que são estruturas sócio-historicamente construídas e que sofrem modificações ao longo do tempo. Discute como a notícia na mídia sofreu alterações com o surgimento da televisão, mesclando elementos dos gêneros radiofônico e televisivo.
Bakhtin generos textuais e ensino de lingua portuguesaUNIPLETRAS
Este documento discute a importância de se ensinar gêneros textuais na educação de língua portuguesa. Apresenta diferentes perspectivas teóricas sobre gêneros textuais e defende que os professores devem levar em conta a diversidade de gêneros e seu caráter social e histórico ao invés de ensinar formatos engessados. Também ressalta a necessidade de capacitar os alunos a lerem e produzirem diferentes tipos de textos.
O documento apresenta as diretrizes pedagógicas para o ensino da Língua Portuguesa, definindo a língua como um processo social e histórico de interação entre sujeitos. Ele propõe que as aulas foquem em práticas discursivas reais de leitura, escrita e oralidade, utilizando diferentes gêneros textuais para desenvolver a competência comunicativa dos alunos.
O documento discute a importância do ensino de gêneros textuais no desenvolvimento da língua portuguesa. Aprender diferentes gêneros textuais ajuda os alunos a se inserirem em práticas sociais de comunicação e desenvolvem sua autonomia intelectual e capacidade de leitura crítica. O documento fornece exemplos de gêneros orais e escritos categorizados por domínios sociais e capacidades linguísticas dominantes, e discute como organizar unidades didáticas focadas em gêneros textuais.
1) O documento discute a concepção sociointeracionista e discursiva de linguagem e como ela norteia as práticas de ensino de língua portuguesa.
2) Os gêneros textuais são vistos como formas de organização do discurso, legitimadas socialmente, e são o objeto de ensino privilegiado nessa abordagem.
3) As capacidades de linguagem envolvem a escolha adequada do gênero textual considerando contexto e intenções comunicativas, a apropriação de modelos textuais e a sele
Este documento fornece orientações teórico-metodológicas para professores de Língua Portuguesa no Ensino Médio em Pernambuco. As orientações estão organizadas em quatro unidades didáticas e abordam produção e compreensão de textos orais e escritos, análise lingüística, literatura e reflexão sobre a língua.
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revelaFrancimeire Cesario
A educação deve ser concebida como um processo de formação/transformação que se realiza a
partir de experiências vividas pelos sujeitos nos diversos espaços educativos a que têm acesso (família,
trabalho, escola...), na interação com o mundo e com as pessoas que fazem parte do seu universo cultural.
Este documento resume as principais ideias do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD). O ISD estuda a relação entre atividades humanas, textos e discursos, enfatizando a interação entre linguagem, pensamento e ação. Ele sintetiza temas de diversas disciplinas e propõe um marco teórico que articula atividades, condições sociais, textos e mundos formais de conhecimento. O ISD também analisa gêneros textuais, tipos de discurso, sequências textuais e mecanismos de textual
O documento discute os gêneros discursivos e o fenômeno da hibridização ou intergenericidade, onde gêneros mesclam diferentes linguagens e códigos. Apresenta a perspectiva bakhtiniana sobre gêneros, ressaltando que são estruturas sócio-historicamente construídas e que sofrem modificações ao longo do tempo. Discute como a notícia na mídia sofreu alterações com o surgimento da televisão, mesclando elementos dos gêneros radiofônico e televisivo.
Bakhtin generos textuais e ensino de lingua portuguesaUNIPLETRAS
Este documento discute a importância de se ensinar gêneros textuais na educação de língua portuguesa. Apresenta diferentes perspectivas teóricas sobre gêneros textuais e defende que os professores devem levar em conta a diversidade de gêneros e seu caráter social e histórico ao invés de ensinar formatos engessados. Também ressalta a necessidade de capacitar os alunos a lerem e produzirem diferentes tipos de textos.
O documento apresenta as diretrizes pedagógicas para o ensino da Língua Portuguesa, definindo a língua como um processo social e histórico de interação entre sujeitos. Ele propõe que as aulas foquem em práticas discursivas reais de leitura, escrita e oralidade, utilizando diferentes gêneros textuais para desenvolver a competência comunicativa dos alunos.
O documento discute a importância do ensino de gêneros textuais no desenvolvimento da língua portuguesa. Aprender diferentes gêneros textuais ajuda os alunos a se inserirem em práticas sociais de comunicação e desenvolvem sua autonomia intelectual e capacidade de leitura crítica. O documento fornece exemplos de gêneros orais e escritos categorizados por domínios sociais e capacidades linguísticas dominantes, e discute como organizar unidades didáticas focadas em gêneros textuais.
1) O documento discute a concepção sociointeracionista e discursiva de linguagem e como ela norteia as práticas de ensino de língua portuguesa.
2) Os gêneros textuais são vistos como formas de organização do discurso, legitimadas socialmente, e são o objeto de ensino privilegiado nessa abordagem.
3) As capacidades de linguagem envolvem a escolha adequada do gênero textual considerando contexto e intenções comunicativas, a apropriação de modelos textuais e a sele
Este documento fornece orientações teórico-metodológicas para professores de Língua Portuguesa no Ensino Médio em Pernambuco. As orientações estão organizadas em quatro unidades didáticas e abordam produção e compreensão de textos orais e escritos, análise lingüística, literatura e reflexão sobre a língua.
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revelaFrancimeire Cesario
A educação deve ser concebida como um processo de formação/transformação que se realiza a
partir de experiências vividas pelos sujeitos nos diversos espaços educativos a que têm acesso (família,
trabalho, escola...), na interação com o mundo e com as pessoas que fazem parte do seu universo cultural.
A mediação do livro didático do PNLD na educação linguísticaRaquel Salcedo Gomes
Apresentação elaborada para a banca de qualificação do doutorado em Linguística Aplicada da UNISINOS em junho de 2014. Pesquisa orientada pela Profa. Dra. Marília dos Santos Lima. Compuseram a banca as Profas. Dras. Simone Sarmento, Elizabete Longaray e Cátia de Azevedo Fronza.
1º anos a, b português-daniela-2ºsemestreFatima Moraes
Este documento apresenta o plano de ensino de Língua Portuguesa para o 2o semestre do 1o ano do Ensino Médio. Serão realizadas avaliações iniciais para detectar habilidades não dominadas e nivelar os alunos. O conteúdo abordará esferas da linguagem, leitura, escrita e análise linguística de textos de diferentes gêneros.
O documento discute diretrizes para o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio. Ele aborda tópicos como o desenvolvimento das competências interativa, textual e gramatical; a importância dos textos e das tecnologias de comunicação na sala de aula; e procedimentos sugeridos para a leitura, produção textual e ensino da gramática.
1) O documento discute a abordagem dos gêneros textuais nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental.
2) A autora realiza uma revisão teórica sobre gêneros textuais e suas implicações para o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa.
3) Ela analisa como os PCN's abordam o trabalho com gêneros textuais e destaca a importância dessa abordagem para estimular a participação crítica dos alunos.
Este documento discute a noção de gêneros textuais/discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Ele apresenta os objetivos do trabalho, que são estudar a teoria dos gêneros textuais para embasar o ensino de língua portuguesa e desenvolver materiais didáticos com base nessa perspectiva. Também investiga as concepções de linguagem de professores e sua noção de gêneros textuais no ensino.
O documento discute a implementação de um projeto pedagógico em uma escola que teve como objetivo debater a teoria do ensino da Língua Portuguesa com foco na análise e reflexão sobre a prática docente, visando a formação de leitores e produtores de texto competentes. O projeto contou com o apoio de um grupo de estudos de professores e atividades foram aplicadas aos alunos para conclusão do projeto.
O documento discute conceitos-chave da linguística textual como língua, texto, discurso e gênero. A língua é vista como uma atividade sociointerativa situada. Texto é definido como um evento comunicativo onde convergem ações lingüísticas, sociais e cognitivas. Discurso e gênero são elementos que regulam a atividade da enunciação e a produção textual.
O capítulo discute a evolução do ensino da língua escrita na escola, passando da ênfase na decodificação e codificação para propostas mais recentes de trabalho com gêneros textuais. Apresenta três abordagens históricas - decodificação/codificação, tipos textuais e gêneros textuais - para questionar como, por que e com base em que pressupostos teóricos o ensino da leitura e escrita tem sido conduzido.
As atividades do ler e do escrever para....pdf com fotosRosemary Batista
1) O documento discute a importância da leitura e escrita para o desenvolvimento humano, especialmente para jovens e adultos.
2) A leitura e escrita devem ser ensinadas por meio de atividades significativas e contextualizadas que promovam a interação social.
3) O documento fornece propostas para o ensino da leitura e escrita, incluindo análise de textos, produção de textos com revisões e publicação.
O documento descreve uma pesquisa sobre o uso do gênero carta do leitor para desenvolver a escrita em alunos do 5o ano. Os pesquisadores elaboraram materiais didáticos e atividades em sala de aula focadas nesse gênero com o objetivo de tornar o ensino de língua portuguesa mais efetivo. A pesquisa sugere que trabalhar com gêneros discursivos de forma contextualizada pode ajudar os alunos a aprender melhor e desenvolver habilidades como pensamento crítico.
O documento discute a organização da rotina de alfabetização, incluindo (1) planejamento didático e formas de organização como atividades permanentes, sequências didáticas e projetos didáticos, (2) integração dos componentes curriculares como leitura, produção de texto, oralidade e análise linguística.
O documento analisa a mediação à distância na formação de educadores à luz da perspectiva sócio-histórica. A pesquisa investigou como a interação digital pode contribuir para a formação do educador como leitor crítico, analisando as trocas entre alunos e professores em um programa de formação. Os resultados mostraram que embora a interação não tenha ocorrido sob enfoque totalmente dialógico, momentos pontuais de diálogo contribuíram para a formação crítica dos educadores.
Radio - Uma ferramenta de interação sociodiscursivaGrupo Marista
Este documento discute a implementação de rádios escolares em escolas públicas da região de Caxias do Sul como ferramentas de interação sociodiscursiva. A rádio escolar é considerada uma ferramenta para estimular o protagonismo social das comunidades escolares envolvidas e oferecer novos caminhos para a promoção da aprendizagem de crianças, jovens e adultos. O documento apresenta os pressupostos teóricos do interacionismo sociodiscursivo e da sócio-retórica para analisar os gêneros text
Este documento descreve uma pesquisa sobre o trabalho de professores. A pesquisa utilizou autoconfrontações para analisar o trabalho prescrito versus o trabalho realizado. Isso permitiu identificar diferentes vozes que influenciam as ações dos professores, como as vozes da didática, da escola e do coletivo de trabalho.
1) O documento apresenta o plano de ensino de Língua Portuguesa do 1o ano do Ensino Médio da EJA da Escola EREM - Joaquim Nabuco, com os eixos temáticos, habilidades, conteúdos básicos para cada bimestre. 2) Os eixos incluem leitura e interlocução, literatura, produção textual e análise linguística. 3) Os conteúdos abordam gêneros textuais, períodos literários, norma culta, variação linguística e
O documento discute como o ensino da gramática da Língua Portuguesa deve ser realizado de forma dinâmica e contextualizada. Defende que a gramática não deve ser ensinada de forma teórica e decorativa, mas sim através de atividades que envolvam a leitura, escrita e compreensão de textos em diferentes gêneros. Assim, os alunos poderão aprender sobre a língua de forma significativa e aplicada ao uso real da linguagem.
Este documento descreve uma pesquisa sobre o ensino do gênero discursivo artigo de opinião no ensino médio. A pesquisa considerou a importância desse gênero para melhorar a argumentação dos alunos. Uma sequência didática foi desenvolvida com atividades de análise e produção de artigos de opinião. O estudo teve como objetivo fornecer melhores condições de leitura e escrita aos alunos.
O documento discute a Linguística Aplicada e sua evolução de um apêndice da Linguística para uma disciplina transdisciplinar produtiva. Também resume as principais correntes linguísticas como o Estruturalismo de Saussure, o Gerativismo de Chomsky e o Funcionalismo de Jakobson. Por fim, discute a abordagem Interacionista e a importância de considerar as diferenças linguísticas dos estudantes na escolha de material didático.
PNAIC - Porque ensinar gêneros textuais na escolaElieneDias
O documento discute a importância de ensinar gêneros textuais na escola. Aprender sobre gêneros textuais permite que os alunos compreendam e produzam diferentes tipos de textos de acordo com o contexto. Gêneros textuais são instrumentos culturais que emergem em domínios sociais e são transformados ao longo do tempo. Ensinar diversos gêneros na escola permite que as crianças desenvolvam habilidades para interagir em diferentes situações comunicativas.
Práticas de produção textua na universidadeVera Arcas
O documento discute práticas de ensino de produção textual na universidade com foco na reescrita de textos. Aborda três projetos integrados desenvolvidos pelo Departamento de Linguística da Universidade de Brasília para aprimorar habilidades de leitura e escrita de estudantes. O processo de ensino-aprendizagem é baseado em reescritas orientadas utilizando ferramentas como o Moodle e o Laboratório de Texto.
Slide prod. e compreens. escrita (quase)Ana Camila
Este documento discute estratégias para a produção textual baseado no livro de Ingedore V. Koch. Apresenta os conceitos de escrita como atividade regida pela interação entre conhecimentos linguísticos, intra e extratextuais. Discutem-se também os gêneros textuais, sequências textuais e como a ativação de conhecimentos sobre a língua, textos, enciclopédicos e interacionais são essenciais para a produção de textos.
Letramento e competência comunicativa a aprendizagem da escritaDouglas Marcos
O documento discute o conceito de letramento e sua relação com a aprendizagem da escrita e leitura. Aprender a ler e escrever é um processo social que envolve interação com outras pessoas e não apenas habilidades individuais. Estudos sobre letramento influenciaram as práticas de alfabetização ao enfatizar a importância de inserir a escrita na vida dos alunos para além do código. Contudo, ainda há um longo caminho a ser percorrido para revisar conceitos e práticas de ensino.
A mediação do livro didático do PNLD na educação linguísticaRaquel Salcedo Gomes
Apresentação elaborada para a banca de qualificação do doutorado em Linguística Aplicada da UNISINOS em junho de 2014. Pesquisa orientada pela Profa. Dra. Marília dos Santos Lima. Compuseram a banca as Profas. Dras. Simone Sarmento, Elizabete Longaray e Cátia de Azevedo Fronza.
1º anos a, b português-daniela-2ºsemestreFatima Moraes
Este documento apresenta o plano de ensino de Língua Portuguesa para o 2o semestre do 1o ano do Ensino Médio. Serão realizadas avaliações iniciais para detectar habilidades não dominadas e nivelar os alunos. O conteúdo abordará esferas da linguagem, leitura, escrita e análise linguística de textos de diferentes gêneros.
O documento discute diretrizes para o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio. Ele aborda tópicos como o desenvolvimento das competências interativa, textual e gramatical; a importância dos textos e das tecnologias de comunicação na sala de aula; e procedimentos sugeridos para a leitura, produção textual e ensino da gramática.
1) O documento discute a abordagem dos gêneros textuais nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental.
2) A autora realiza uma revisão teórica sobre gêneros textuais e suas implicações para o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa.
3) Ela analisa como os PCN's abordam o trabalho com gêneros textuais e destaca a importância dessa abordagem para estimular a participação crítica dos alunos.
Este documento discute a noção de gêneros textuais/discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Ele apresenta os objetivos do trabalho, que são estudar a teoria dos gêneros textuais para embasar o ensino de língua portuguesa e desenvolver materiais didáticos com base nessa perspectiva. Também investiga as concepções de linguagem de professores e sua noção de gêneros textuais no ensino.
O documento discute a implementação de um projeto pedagógico em uma escola que teve como objetivo debater a teoria do ensino da Língua Portuguesa com foco na análise e reflexão sobre a prática docente, visando a formação de leitores e produtores de texto competentes. O projeto contou com o apoio de um grupo de estudos de professores e atividades foram aplicadas aos alunos para conclusão do projeto.
O documento discute conceitos-chave da linguística textual como língua, texto, discurso e gênero. A língua é vista como uma atividade sociointerativa situada. Texto é definido como um evento comunicativo onde convergem ações lingüísticas, sociais e cognitivas. Discurso e gênero são elementos que regulam a atividade da enunciação e a produção textual.
O capítulo discute a evolução do ensino da língua escrita na escola, passando da ênfase na decodificação e codificação para propostas mais recentes de trabalho com gêneros textuais. Apresenta três abordagens históricas - decodificação/codificação, tipos textuais e gêneros textuais - para questionar como, por que e com base em que pressupostos teóricos o ensino da leitura e escrita tem sido conduzido.
As atividades do ler e do escrever para....pdf com fotosRosemary Batista
1) O documento discute a importância da leitura e escrita para o desenvolvimento humano, especialmente para jovens e adultos.
2) A leitura e escrita devem ser ensinadas por meio de atividades significativas e contextualizadas que promovam a interação social.
3) O documento fornece propostas para o ensino da leitura e escrita, incluindo análise de textos, produção de textos com revisões e publicação.
O documento descreve uma pesquisa sobre o uso do gênero carta do leitor para desenvolver a escrita em alunos do 5o ano. Os pesquisadores elaboraram materiais didáticos e atividades em sala de aula focadas nesse gênero com o objetivo de tornar o ensino de língua portuguesa mais efetivo. A pesquisa sugere que trabalhar com gêneros discursivos de forma contextualizada pode ajudar os alunos a aprender melhor e desenvolver habilidades como pensamento crítico.
O documento discute a organização da rotina de alfabetização, incluindo (1) planejamento didático e formas de organização como atividades permanentes, sequências didáticas e projetos didáticos, (2) integração dos componentes curriculares como leitura, produção de texto, oralidade e análise linguística.
O documento analisa a mediação à distância na formação de educadores à luz da perspectiva sócio-histórica. A pesquisa investigou como a interação digital pode contribuir para a formação do educador como leitor crítico, analisando as trocas entre alunos e professores em um programa de formação. Os resultados mostraram que embora a interação não tenha ocorrido sob enfoque totalmente dialógico, momentos pontuais de diálogo contribuíram para a formação crítica dos educadores.
Radio - Uma ferramenta de interação sociodiscursivaGrupo Marista
Este documento discute a implementação de rádios escolares em escolas públicas da região de Caxias do Sul como ferramentas de interação sociodiscursiva. A rádio escolar é considerada uma ferramenta para estimular o protagonismo social das comunidades escolares envolvidas e oferecer novos caminhos para a promoção da aprendizagem de crianças, jovens e adultos. O documento apresenta os pressupostos teóricos do interacionismo sociodiscursivo e da sócio-retórica para analisar os gêneros text
Este documento descreve uma pesquisa sobre o trabalho de professores. A pesquisa utilizou autoconfrontações para analisar o trabalho prescrito versus o trabalho realizado. Isso permitiu identificar diferentes vozes que influenciam as ações dos professores, como as vozes da didática, da escola e do coletivo de trabalho.
1) O documento apresenta o plano de ensino de Língua Portuguesa do 1o ano do Ensino Médio da EJA da Escola EREM - Joaquim Nabuco, com os eixos temáticos, habilidades, conteúdos básicos para cada bimestre. 2) Os eixos incluem leitura e interlocução, literatura, produção textual e análise linguística. 3) Os conteúdos abordam gêneros textuais, períodos literários, norma culta, variação linguística e
O documento discute como o ensino da gramática da Língua Portuguesa deve ser realizado de forma dinâmica e contextualizada. Defende que a gramática não deve ser ensinada de forma teórica e decorativa, mas sim através de atividades que envolvam a leitura, escrita e compreensão de textos em diferentes gêneros. Assim, os alunos poderão aprender sobre a língua de forma significativa e aplicada ao uso real da linguagem.
Este documento descreve uma pesquisa sobre o ensino do gênero discursivo artigo de opinião no ensino médio. A pesquisa considerou a importância desse gênero para melhorar a argumentação dos alunos. Uma sequência didática foi desenvolvida com atividades de análise e produção de artigos de opinião. O estudo teve como objetivo fornecer melhores condições de leitura e escrita aos alunos.
O documento discute a Linguística Aplicada e sua evolução de um apêndice da Linguística para uma disciplina transdisciplinar produtiva. Também resume as principais correntes linguísticas como o Estruturalismo de Saussure, o Gerativismo de Chomsky e o Funcionalismo de Jakobson. Por fim, discute a abordagem Interacionista e a importância de considerar as diferenças linguísticas dos estudantes na escolha de material didático.
PNAIC - Porque ensinar gêneros textuais na escolaElieneDias
O documento discute a importância de ensinar gêneros textuais na escola. Aprender sobre gêneros textuais permite que os alunos compreendam e produzam diferentes tipos de textos de acordo com o contexto. Gêneros textuais são instrumentos culturais que emergem em domínios sociais e são transformados ao longo do tempo. Ensinar diversos gêneros na escola permite que as crianças desenvolvam habilidades para interagir em diferentes situações comunicativas.
Práticas de produção textua na universidadeVera Arcas
O documento discute práticas de ensino de produção textual na universidade com foco na reescrita de textos. Aborda três projetos integrados desenvolvidos pelo Departamento de Linguística da Universidade de Brasília para aprimorar habilidades de leitura e escrita de estudantes. O processo de ensino-aprendizagem é baseado em reescritas orientadas utilizando ferramentas como o Moodle e o Laboratório de Texto.
Slide prod. e compreens. escrita (quase)Ana Camila
Este documento discute estratégias para a produção textual baseado no livro de Ingedore V. Koch. Apresenta os conceitos de escrita como atividade regida pela interação entre conhecimentos linguísticos, intra e extratextuais. Discutem-se também os gêneros textuais, sequências textuais e como a ativação de conhecimentos sobre a língua, textos, enciclopédicos e interacionais são essenciais para a produção de textos.
Letramento e competência comunicativa a aprendizagem da escritaDouglas Marcos
O documento discute o conceito de letramento e sua relação com a aprendizagem da escrita e leitura. Aprender a ler e escrever é um processo social que envolve interação com outras pessoas e não apenas habilidades individuais. Estudos sobre letramento influenciaram as práticas de alfabetização ao enfatizar a importância de inserir a escrita na vida dos alunos para além do código. Contudo, ainda há um longo caminho a ser percorrido para revisar conceitos e práticas de ensino.
O ensino de literatura na educação profissional deThiago Soares
O documento discute o letramento literário no ensino de literatura para educação profissional de nível médio. Ele define letramento como a habilidade de ler e escrever e cultivar práticas sociais que usam a leitura e escrita. O letramento literário envolve estratégias como motivação, introdução, leitura, interpretação usando diferentes contextos. A avaliação da leitura deve incluir discussões coordenadas pelo professor.
Este documento apresenta as diretrizes para o ensino de Português e Matemática no Ensino Médio. Para Português, o foco é no processo de enunciação e discurso, utilizando a língua em situações reais de comunicação. Em Matemática, o objetivo é desenvolver o raciocínio lógico-matemático dos alunos por meio da resolução de problemas e abordando diversos conteúdos como funções, geometria e estatística. Ambas as disciplinas utilizarão metodologias ativas
Aula 1 - Introdução ao estudo da linguagem na perspectiva psicológica.pptxalessandrapereira773417
O documento discute a relação entre linguagem e educação na perspectiva psicológica. Aborda como a linguagem é uma prática interlocutiva que constitui sujeitos e como a educação pode ser entendida como uma prática social histórica que produz linguagem e humanidade. Também reflete sobre como os professores podem trabalhar com a linguagem oral e escrita dos alunos de forma a respeitar suas variedades linguísticas e promover o aprendizado.
Este documento apresenta uma pesquisa sobre as concepções e práticas pedagógicas de leitura na Educação de Jovens e Adultos em uma escola pública em Cuiabá, MT. A pesquisa objetiva entender os diferentes modos de leitura dos alunos e refletir sobre o ensino e aprendizagem da leitura. Os dados preliminares indicam que a leitura ocupa lugar de destaque na sala de aula por meio de variedade de gêneros textuais e instiga elementos de construção do texto.
1. O documento discute a importância de se trabalhar com diferentes gêneros textuais na sala de aula durante os anos iniciais do ensino fundamental.
2. Antigamente, o foco era ensinar as crianças a decodificar e memorizar letras e palavras de forma isolada, sem contextualização, o que era penoso para elas.
3. Atualmente, defende-se que as crianças devem ter contato com diferentes tipos de textos reais para que possam se alfabetizar e se tornar letradas, fazendo uso competente da escrit
O documento discute a escrita e produção de textos, definindo-a como um ato complexo que envolve significados, códigos linguísticos e pensamento. Também aborda os passos para se preparar para escrever, como definir o tema, finalidade, destinatário e formato, além de elaborar um pré-texto e rascunho. Explora ainda os conceitos de gênero textual, domínio discursivo e tipos textuais, e como trabalhar a produção de textos em sala de aula.
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
O documento discute a importância da diversidade textual na sala de alfabetização. Apresenta diferentes perspectivas sobre alfabetização e defende que atividades com vários tipos de textos orais e escritos podem integrar os componentes curriculares e contribuir para o processo de alfabetização, ao invés de apenas focar na repetição de letras e palavras isoladas. Também discute como situações de leitura, produção oral e escrita de textos em pequenos grupos ou individualmente podem ajudar as crianças a desenvolver habilidades de le
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
O documento discute a importância da diversidade textual na sala de alfabetização. Apresenta diferentes perspectivas sobre alfabetização e defende que atividades com vários tipos de textos orais e escritos podem integrar os componentes curriculares e contribuir para o processo de alfabetização, ao invés de apenas focar na repetição de letras e palavras isoladas. Também discute como situações de leitura, produção oral e escrita de textos em pequenos grupos ou individualmente podem ajudar as crianças a desenvolver habilidades de le
Este documento apresenta o plano de ensino para a disciplina de Redação no Curso Preparatório ao Vestibular em Gestão Educacional. O plano descreve os objetivos gerais e específicos da disciplina, o conteúdo programático organizado em três unidades, a metodologia de ensino e avaliação dos estudantes. O foco é desenvolver habilidades de leitura, compreensão, análise e produção textual para preparar os estudantes para o vestibular.
O documento discute a importância do ensino de leitura e produção textual no 2o ano do ensino fundamental, abordando: 1) Diferentes aspectos como gêneros textuais e situações que exigem leitura e produção de textos; 2) Objetivos de trabalhar com diversidade de gêneros textuais nas salas de aula; 3) Noções fundamentais como tipos e gêneros textuais para apoiar o trabalho com leitura e produção.
O documento discute a importância do ensino de leitura e produção textual no 2o ano do ensino fundamental, abordando:
1) Diferentes aspectos como gêneros textuais, objetivos do trabalho com textos e concepções de alfabetização;
2) A noção de que a língua é social e histórica e de que os textos assumem formas conforme o contexto;
3) A relevância de se trabalhar diversos gêneros textuais em sala de aula para que os alunos tenham contato com a variedade linguíst
Este documento discute o uso da charge animada em sala de aula como um gênero textual. Primeiramente, apresenta os objetivos e métodos da pesquisa realizada com alunos, incluindo observações de como as TIC facilitam a compreensão. Em seguida, resume as teorias de Bakhtin sobre gêneros do discurso e sua importância social. Por fim, discute a relevância de se trabalhar com diferentes gêneros textuais em sala de aula.
O documento discute a evolução do ensino de língua portuguesa no Brasil entre as décadas de 1970-2010. Analisa como as propostas curriculares foram influenciadas pelo discurso acadêmico, pedagógico e oficial ao longo do tempo, passando de uma ênfase na gramática para a comunicação e, posteriormente, o letramento. Também descreve os principais marcos como os Guias Curriculares de 1975 e a Proposta Curricular de 1986.
O documento apresenta uma sequência de atividades sugeridas para o trabalho com a produção do gênero relato autobiográfico no 3o ao 5o ano do ensino fundamental. A sequência articula diferentes práticas de linguagem, campos de atuação e habilidades e tem como objetivo contribuir para que os professores proporcionem experiências que aproximem a linguagem contemporânea dos estudantes ao espaço da sala de aula.
A literatura nas normativas governamentais: LDB, Parâmetros, Orientações e Di...Andressa Savoldi
*A LDB fala sobre o ideal de educação, daí todas as outras normativas (inclusive as Diretrizes) vão tentar fazer com que o currículo escolar atenda esse ideal.
*Nas Diretrizes o foco é a Língua Portuguesa, a Literatura entra como subitem do item Práticas Discursiva de Leitura.
*Nos Parâmetros, introduz-se a linguagem, depois parte para as competências das quais nenhum fala explicitamente sobre a Literatura, mas está implícito e vai citar a Literatura como integrada à área de leitura (semelhante às Diretrizes).
*As Orientações são mais detalhadas, vão falar mais especificamente sobre a Literatura, principalmente a razão de ela existir no EM, e critica a falta de autonomia e especificidade que lhe são devida.
Semelhante a LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO:CENAS DE CONVERSA(S)COM MALU MATENCIO (20)
El documento habla sobre la rutina de comidas en la escuela. Explica que los estudiantes toman la merienda a media mañana, el almuerzo y la merienda de la tarde en la escuela. También enfatiza la importancia de lavarse las manos antes de comer y presenta algunos alimentos comunes que se sirven durante las comidas escolares como frutas, pan, jugos y leche para la merienda y arroz, frijoles, sopa y carnes para el almuerzo. Finalmente, incluye un ejercicio sobre gustos personales
O documento discute quatro concepções de escrita, como foco na língua, inspiração divina, consequência e trabalho. Aponta que ler e escrever demanda abordagem dentro do contexto e conteúdo, e que os tipos de escrita universitária desafiam os alunos sem ajuda de professores. Também ressalta a importância de considerar o contexto e ideologia para compreensão de textos, e que escrever promove aprendizagem através da reelaboração de ideias.
Los niños pasan la mayor parte de su día en la escuela con maestros y amigos. Es importante que la escuela sea un ambiente agradable y seguro para todos los niños, sin discriminación ni acoso. Las clases deben planificarse pensando en el bienestar de todos los estudiantes.
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Este documento discute la importancia de la competencia intercultural en la enseñanza de lenguas extranjeras. Explica que la competencia intercultural implica más que solo conocer las diferencias culturales, sino también el diálogo y el entendimiento entre culturas. Describe las cuatro capacidades de la competencia intercultural y sus componentes afectivos. Además, analiza los contenidos culturales relevantes y las tareas del profesorado para promover la competencia intercultural en los estudiantes.
Este documento presenta un minicurso sobre publicidad y sus diferentes tipos. Se analizan anuncios publicitarios con fines comerciales y sociales, observando su estructura, mensaje e intención. Se discuten campañas contra el tabaco, las drogas y la violencia, y se proponen ejercicios para identificar el género publicitario y su objetivo. Finalmente, se practican verbos que pueden usarse para aconsejar e instruir en anuncios.
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1) O documento descreve a experiência de um curso de quatro meses sobre gêneros discursivos, com leituras e discussões sobre diversos autores.
2) Os alunos elogiam os professores pelo conhecimento e dedicação em ensiná-los.
3) No último dia de aula, os alunos celebram o que aprenderam e agradecem à professora Vera pelo curso.
1. O documento discute questões teóricas e metodológicas na análise dos gêneros do discurso a partir da teoria bakhtiniana.
2. A autora defende a opção pela teoria bakhtiniana devido à ênfase nos elementos da situação de produção dos enunciados.
3. Problematiza diferentes leituras do conceito de gênero do discurso e questões metodológicas como a relação do pesquisador com os dados.
O documento apresenta um modelo de análise de gênero baseado em corpus para a formação de professores de ESP. O modelo integra análise de gêneros, análise de corpus e pedagogia da escrita para preparar os professores a analisarem autonomamente qualquer gênero a ser ensinado. O modelo foi implementado em um curso na Universidade de Viena e fornece uma abordagem centrada em gênero e informada pelo gênero para a formação de professores.
A professora Vera iniciou uma aula sobre gêneros textuais para seus alunos de pós-graduação. Os alunos notaram um novo corte de cabelo da professora e discutiram três artigos sobre formação docente. Os alunos foram divididos em grupos para analisar e comentar os objetivos, fundamentação teórica, metodologia e conclusões de cada artigo. No final, sugeriram transformar o fórum da disciplina em um blog chamado "Gênero em ação".
GÊNEROS TEXTUAIS E EDUCAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA: UM LEVANT...Amábile Piacentine
1. Sete pesquisas foram encontradas relacionando gêneros textuais e formação inicial de professores de inglês.
2. Cinco pesquisas discutem elaboração/aplicação de sequências didáticas e uma analisa artigos de opinião de professores em formação.
3. As pesquisas levantadas ignoram ou relegam um papel secundário ao ensino de gêneros na formação inicial de professores.
O documento discute as abordagens de gênero da linguística aplicada (ESP) e da retórica e estudos de gênero (RGS), destacando suas ênfases comunicativas e sociológicas. Também apresenta as tradições retóricas, fenomenológicas e sociológicas que influenciam a definição de gênero dentro da RGS e como essas tradições foram sintetizadas em abordagens de gênero no Brasil.
1) O documento apresenta a proposta sócio-retórica de John Swales para o estudo de gêneros textuais, discutindo suas definições de gênero, comunidade discursiva e propósito comunicativo.
2) A teoria de Swales se baseia na análise linguística do texto e nas práticas sociais que determinam as escolhas linguísticas. Ele desenvolveu um modelo de análise de gêneros (CARS) aplicado a introduções de artigos de pesquisa.
3) O modelo CARS analisa a organização
LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO:CENAS DE CONVERSA(S)COM MALU MATENCIO
1. CAPITULO 1 DO LIVRO:
BUENO, L.; LOPES, M.A.T. CRISTOVÃO, VERA. L.L. (ORGS).
GÊNEROS TEXTUAIS E FORMAÇÃO INICIAL: UMA HOMENAGEM À
MALU MATENCIO. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2013.
POR: CLAUDINEI
FERNANDA
2. Capítulo 1
LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO:
CENAS DE CONVERSA(S)
COM MALU MATENCIO
Jane Quintiliano G. Silva
Juliana Alves Assis
Maria Angela Paulino Teixeira Lopes
3. MARIA DE LOURDES M. MATENCIO (1964-2009) - Malu, uma pesquisadora em
linguística
Malu, recém-saída de um pós-doutorado em linguística na França, lia aos
montes. segundo o marido, o professor de química da UFMG Tulio
Matencio, nem só com teoria se distraía a mulher: entre seus livros, havia
também romances. Para a amiga e professora Juliana Alves Assis, Maria
de Lourdes Meirelles Matencio era generosa: todo o conhecimento que
buscava adquirir com os livros, preocupava-se em dividir com os alunos.
"Ela foi uma mentora intelectual", conta a amiga. Formada em 1989, em
Letras, pela Unicamp, onde fez mestrado e doutorado em linguística, Malu
era Professora da pós-graduação da PUC-MG e vice-presidente da
Anpoll (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e
Linguística). Seus estudos focam a formação de professores. Em 1992,
Malu conheceu o segundo marido, Tulio, um francês que veio ao país fazer
pós-doutorado na Unicamp e por aqui ficou. Tiveram um filho. Do primeiro
casamento, Malu deixou uma filha de 28 anos, engenheira mecatrônica e
do segundo um filho de 9 anos. Descobriu um tumor na cabeça. Dias
depois, realizou uma cirurgia para retirá-lo. Não resistiu a complicações de
saúde e morreu poucos dias antes de completar 45 anos - e com inúmeros
projetos em aberto.
4. Ainda Malu .....
Dedicou-se a pesquisar as práticas de letramento,
na educação básica e no ensino superior,
particularmente, na formação de professores; seus
trabalhos focalizam, sobretudo, os mecanismos,
processos e estratégias do processamento textual,
a partir de abordagens que permitam a interface
entre práticas sociais e processos cognitivos. Tem
vários artigos em periódicos especializados.
Publicou os livros Leitura, produção de textos e a
escola e Estudo da língua falada e aula de língua
materna: uma abordagem processual da
interação professor/alunos, pela Editora Mercado
de Letras.
5. PARTICIPAÇÃO DAS AUTORAS
• Parte de um convite
das organizadoras
(Cristovão e Bueno)
para uma reflexão
sobre o papel dos
gêneros na formação
inicial dos professores
• Ponto de partida:
retomar reflexões de
Malu sobre seus
modos de ver e viver
concepções de língua,
de linguagem, de texto
e, decorrentemente,
sua visão de ensino e
de aprendizagem.
6. Construção do capítulo
• A partir de alguns recortes de textos publicados pela
autora.
• tendo como premissas epistemológicas:
• com e a partir de Bakhtin (2000), (i) que o dialogismo é o
princípio constitutivo da linguagem, na medida em que não
nos é possível ter a experiência do dado puro (Bakhtin
2003) e sim a partir dos discursos que dão sentido e nessa
medida semiotizam as coisas do mundo (e, por isso, o
mundo), (ii) que os enunciados, cuja existência somente se
concebe dentro do dialogismo (Fiorin 2006), possuem
sempre uma autoria.
7. QUESTÕES DA ENTREVISTA
1) A respeito da natureza política da atuação dos pesquisadores e
formadores e os impactos que deveriam ter os projetos de difusão
social dos saberes, quais seriam, sob seu ponto de vista, as tarefas
dos estudos da linguagem?
• R: Considerar a natureza política de nossa atuação e a necessidade de
que ela provoque, em curto prazo, impactos sociais efetivos e amplos;
tarefas voltadas ao (i) processo de aquisição e de desenvolvimento da
língua(gem); (ii) do funcionamento da língua(gem) nos textos e nos
discursos; (iii) das práticas de ensino e de aprendizagem da língua(gem),
integrar o estudo da língua ao estudo dos textos e dos discursos,
assim como a análise de diferentes sistemas e subsistemas
semióticos pelos quais ganham materialidade as ações de
linguagem do sujeito. [...] possibilitam um olhar o suficientemente
abrangente para se compreender, descrever e explicar o quê,
como e por quê os sujeitos fazem o que fazem quando usam a
linguagem. Por isso mesmo, permite que se abordem, sem
rupturas, as relações entre o social e o individual, entre práticas
coletivas e cognição humana, contemplando a centralidade da
linguagem nos processos subjetivos e sociais.”
8. • 2) Dos efeitos nefastos de polarizações: (alfabetização –
analfabetismo / escolarização – não escolarização / escrita – fala /
letrado – iletrado /...). É possível uma didática da escrita?
R: Processos de ensino e de aprendizagem da escrita devem considerar o
que os sujeitos sabem fazer e o que fazem de fato, assumindo uma
postura descritiva e explicativa, [...] os aprendizes devem ter consciência
de que tais práticas envolvem não apenas um processo de socialização à
escrita, como também a incorporação de certos modos culturais de fazer
e de dizer que se distinguem da oralidade e conduzem a mudanças nos
modos de usar a linguagem, de interagir, de construir conhecimentos e a
própria identidade. privilegiar a percepção, pelo aprendiz, das diversas
rupturas entre práticas orais e escriturais, de modo que ele tenha
condições de identificar suas especificidades; que o aluno fosse levado a
considerar as situações interacionais mediadas pelos objetos que
‘sustentam’ a escrita e seus efeitos tanto nas formas de textualização
quanto de projeção da encenação na interação; necessidade de
flexibilidade no planejamento das atividades.
Abordagens que considerem a complexidade e riqueza do letramento das
práticas cotidianas (postura reflexiva, exploratória, responsiva).
9. • 3) Inspirados em Vygotsky e pautando-se pela perspectiva da linguística
aplicada, seus textos refletem a preocupação com as interações dos
sujeitos, sendo os gêneros “instrumentos” essenciais no processo de
construção dos artefatos simbólicos necessários para que as interações se
realizem. Discorra um pouco sobre o papel das representações nesse
processo.
• R: [...] linguagem é condição para a existência do humano e da
História, ou seja, do sujeito, do tempo e do espaço, como
fenômenos que estruturam e sustentam as redes conceituais
com as quais o real — tomado em sua realidade possível - é
percebido. Uma noção que parece essencial para compreender
esse raciocínio é a de aparelho psíquico de produção de
linguagem (Schneuwly 1988), porque apresenta condições de
elucidar tanto como se organizariam globalmente as operações
mentais que sustentam as ações de linguagem do sujeito
quanto a direção em que se concretizaria o desenvolvimento de
suas capacidades de linguagem (Bronckart 2009).
• Ou seja, O sujeito realiza ações de linguagem — concebidas
como as ações significantes flagradas em sua dimensão
individual (Leontiév 1978, Bronckart 2005, 2006, 2008) - em
atividades de interação social — situações em que suas ações
realizam-se no contexto de uma coletividade (Leontiév 1978),
10. é nas interações sociais de que participam que os sujeitos,
fundamentados em sua prévia experiência cultural e intercultural,
selecionam determinadas formas de conceber e de se referir aos objetos,
o que os leva a determinadas ações significantes no processo de
negociação de sentidos. Ação de linguagem: (a) ganha materialidade por
meio de recursos linguageiros; (b) envolve operações de textualização;
(c) pressupõe o compartilhamento de saberes; (d) é essencialmente
classificatória; (e) implica a construção de representações mentais; (f)
relaciona diferentes campos conceituais.”
11. 4) Pensando no processo de formação do leitor e produtor de textos,
tanto na educação básica como no campo da formação do professor,
como promover, de fato, a apropriação de artefatos simbólicos
responsáveis pela interação e socialização dos sujeitos?
R: As práticas em sala de aula devem ter como eixo, como se procurou
discutir, tarefas e atividades de ensino/aprendizagem que orientem o
sujeito-aprendiz a compreender as dinâmicas das interações sociais, à luz
dos possíveis objetivos em jogo e das potenciais estratégias, habilidades e
competências colocadas em cena; pode motivar o aprendiz a (re)
dimensionar suas próprias expectativas e seus projetos de ação, de médio e
longo prazo, bem como motivá-lo a (desejar?) inserir-se nas práticas
sociodiscursivas assumindo posições identitárias responsivoativas. [...] uma
educação linguística (obviamente, crítica!).
12. 5) É consenso entre grande parte dos linguistas que a dimensão
discursiva é que deve alimentar a construção e o tratamento dos
objetos de ensino. Mas qual abordagem discursiva deve ser levada à
escola?
R: Talvez [...] as abordagens do processo de ensino/aprendizagem que se
encontram no âmbito do interacionismo sejam as que maior impacto
têm produzido no discurso acadêmico-científico sobre o ensino, no discurso
de divulgação científica, nos documentos de parametrização e regulação da
Educação Básica, assim como nas próprias práticas didático-pedagógicas no
contexto escolar. Afinal, tais abordagens procuram explicar como o homem
significa e se se significa nas relações com os outros, procurando, ainda,
descrever e explicar como a significação se constrói sempre em processos de
interação, nos quais a ação individual - simbolicamente construída - implica
e é implicada pela/na ação social.”
13.
14. REFERÊNCIAS
BUENO, L.; LOPES, M.A.T. CRISTOVÃO,
VERA. L.L. (ORGS). GÊNEROS
TEXTUAIS E FORMAÇÃO INICIAL: UMA
HOMENAGEM À MALU MATENCIO.
Campinas, SP: Mercado de Letras, 2013.