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RESUMO DE ECONOMIA



                               DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA

    O gerenciamento dos recursos da sociedade é importante porque estes são escassos.

    Escassez: Significa que a sociedade tem recursos limitados e, portanto, não pode produzir todos
    os bens e serviços que as pessoas desejam ter.

    Economia: É o estudo de como a sociedade administra seus recursos escassos.

   Como as pessoas tomam decisões

    Princípio 1: As pessoas enfrentam Tradeoffs:

    Tradeoff é uma expressão que define uma situação de escolha conflitante, isto é, quando uma
    ação econômica que visa à resolução de determinado problema acarreta, inevitavelmente,
    outros. A tomada de decisões exige escolher um objetivo em detrimento de outro. O tradeoff
    clássico se dá entre “armas e manteiga”. Quanto mais uma sociedade gasta em defesa
    nacional, menos gasta com bens de consumo. Igualmente importante na sociedade moderna é
    o tradeoff entre um meio ambiente sem poluição e um alto nível de renda.

    Outro tradeoff que a sociedade enfrenta é entre eficiência e igualdade.

    Eficiência: Significa que a sociedade está obtendo o máximo que pode de seus recursos
    escassos. Se refere ao tamanho do bolo econômico.

    Igualdade: Significa que os benefícios advindos desse recursos estão sendo distribuídos
    uniformemente entre os membros da sociedade.Se refere à maneira como o bolo é dividido em
    partes individuais.

    Enquanto proporcionam mais igualdade, essas políticas reduzem a eficiência. Quando o
    governo redistribui renda dos ricos para os pobres, reduz a recompensa pelo trabalho árduo;
    com isso, as pessoas trabalham menos e produzem menos bens e serviços. Em outras palavras,
    quando o governo tenta cortar o bolo econômico me fatias mais iguais, o bolo diminui de
    tamanho.

    Princípio 2: O custo de alguma coisa é aquilo de que você desiste para Obtê-la:

    Como as pessoas enfrentam tradeoffs, a tomada de decisões exige comparar os custos e
    benefícios de possibilidades alternativas de ação.

    Custo de Oportunidade: É aquilo de que você abre mão para obtê-lo.
Princípio 3: As pessoas racionais pensam na margem:

    Pessoa Racional: Aquela que faz o melhor para alcançar seus objetivos, sistemática e
    objetivamente, conforme as oportunidades disponíveis.

    Mudanças Marginais: São pequenos ajustes incrementais a um plano de ação existente.
    Mudanças marginais são ajustes ao redor dos “extremos” daquilo se está fazendo.

    A pessoa racional geralmente toma decisões comparando esses benefícios marginais com
    custos marginais.

    O benefício marginal depende de quantas unidades a pessoa já possui. A água é essencial, mas
    o benefício marginal de um copo a mais é pequeno, pois a água existe em abundância.
    Ninguém precisa de diamantes para sobreviver, mas, como são raros, o benefício marginal é
    considerado alto.

    Um tomado de decisões racional executa uma ação se, e somente se, o benefício marginal
    ultrapassa o custo marginal.

    Princípio 4: As pessoas Reagem a incentivos:

    Incentivo: É algo que induz a pessoa a agir.

    Os incentivos são cruciais para analisar o funcionamento do mercado. Por exemplo, quando o
    preço da maçã aumenta, as pessoas optam por comer menos maçãs. Ao mesmo tempo, os
    fazendeiros com pomares de macieiras decidem contratar mais trabalhadores e comer mais
    maçãs. Em outras palavras, o preço mais alto do mercado proporciona um incentivo para que
    os compradores consumam menos e um incentivo para que os vendedores produzam mais.

    O imposto sobre a gasolina ao uso de carros menores, que consomem menos gasolina.

   Como as pessoas interagem

    Princípio 5: O comércio pode ser bom para todos:

    O comércio permite que as pessoas se especializemna atividade em que são melhores,
    agricultura, costura ou construção. Ao comerciarem com os outros, as pessoas podem comprar
    uma maior variedade de bens e serviços a um custo menor.

    Assim como as famílias, os países se beneficiam da possibilidade de comerciar um com os
    outros. O comércio permite que eles se especializem naquilo que fazem melhor e desfrutem de
    uma maior variedade de bens e serviços.

    Princípio 6: Os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a atividade econômica:
Economia de Mercado: As decisões do planejador central são substituídas pelas decisões de
milhões de empresas e famílias. As empresas que decidem que contratar e o que produzir. As
famílias decidem em que empresa trabalhar e o que comprar com seus rendimentos. Essas
empresas e famílias interagem no mercado, em que os preços e interesse próprio guiam suas
decisões.

Em uma economia de mercado, ninguém cuida do bem-estar econômico de toda a sociedade.
Ainda assim, apesar da tomada descentralizada de decisões e de tomadores de decisões
movidos pelo interesse particular, as economias de mercado têm se mostrado muito bem-
sucedidas na organização da atividade econômica para promover o bem-estar econômico geral.

Segundo Adam Smith, “as famílias e as empresas, ao interagirem nos mercados, agem como se
fossem guiadas por uma ‘mão invisível’ que as leva a resultados de mercado desejáveis”.

Os preços são o instrumento com que a mãe invisível conduz a atividade econômica. A visão de
Adam Smith era de que os preços se ajustam para direcionar a oferta e a demanda, de modo a
alcançar resultados que, em muitos casos, maximizam o bem-estar da sociedade como um
todo.

Princípio 7: Às vezes, os governos podem melhorar os resultados dos mercados:

Um dos motivos porque precisamos do governo é que a mão invisível poderá fazer maravilhas
apenas se o governo garantir o cumprimento das regras e mantiver as instituições principais da
economia. Mais importante, as economias de mercado precisão da instituições para garantir o
direito de propriedade.

Direito de propriedade: habilidade de um indivíduo para possuir e exercer controle sobre
recursos escassos.

Todos nós confiamos no governo para providenciar polícia e tribunais para valer o direito sobre
aquilo que produzimos.

Há ainda o motivo mais profundo pelo qual precisamos do governo: a mão invisível é poderosa,
mas não é onipotente.

Há dois motivos genéricos para que um governo intervenha na economia – promover a
eficiência e promover a igualdade. Ou seja, a maioria das políticas tem por objetivo aumentar o
bolo econômico ou mudar a maneira como este é dividido.

Falha no mercado: Uma situação em que o mercado, por si só, não consegue produzir alocação
eficiente de recursos.

Uma possível falha de mercado é a externalidade.
Externalidade: O impacto das ações de uma pessoa sobre o bem-estar de outras que não
    tomam parte da ação.

    Outra causa possível de uma falha de mercado é o poder de mercado,

    Poder de mercado: A capacidade que um único agente econômico tem de influenciar
    significativamente os preços do mercado.

    Dizer que o governo pode, por vezes, melhorar os resultados do mercado não significa que ele
    sempre o fará. Às vezes, as políticas são concebidas para recompensar os politicamente
    poderosos.

   Como a economia funciona

    Princípio 8: O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e
    serviços:

    Quase todas as variações de padrão de vida podem ser atribuídas a diferenças de
    produtividade entre países.

    Produtividade: quantidade de bens e serviços produzidos por unidade de insumo de mão de
    obra

    Em países onde os trabalhadores podem produzir uma grande quantidade de bens e serviços
    por unidade de tempo, a maioria das pessoas desfruta de padrões de vida elevados.

    Quando se pensa sobre como alguma política afetará os padrões de vida, a questão-chave é
    como ela afetará nossa capacidade de produzir bens e serviços. Para elevarem os padrões de
    vida, os formuladores de políticas precisam elevar a produtividade, garantindo que os
    trabalhadores tenham uma boa educação, disponham das ferramentas de quem precisam para
    produzir bens e serviços e tenham acesso à melhor tecnologia disponível.

    Princípio 9: Os preços sobem quando o governo emite moeda demais

    Inflação: Um aumento do nível geral de preços da economia.

    Como a inflação elevada impõe diversos custos à sociedade, mantê-la em níveis baixos é um
    objetivo dos formuladores de políticas econômicas de todo o mundo.

    Em quase todos os casos de inflação elevada ou persistente, o culpado é o mesmo – um
    aumento na quantidade de moeda. Quando um governo emite grandes quantidades de moeda,
    o valor desta diminui.

    Princípio 10: A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego:
Muitos economistas descrevem os efeitos de curto prazo da injeção monetária como:

    a)   O aumento da quantidade de moeda na economia estimula o nível geral de consumo e,
         portanto, a demanda por bens e serviços;

    b) O aumento da demanda pode, com o tempo, levar as empresas a aumentarem as preços,
         porém, nesse interim, esse aumento também incentiva as empresas a contratar mais mão
         de obra e a aumentar a quantidade de bens e serviços produzidos.

    c)   Maior contratação significa menos desemprego.

    Essa linha de pensamento leva a um amplo tradeoff na economia: um tradeoff de curto prazo
    entre inflação e desemprego.

    A maioria dos economistas aceita que a sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre
    inflação e desemprego. Isso significa que, em um período de um ou dois anos, muitas políticas
    econômicas empurram a inflação e o desemprego em direções opostas. Esse tradeoff de curto
    prazo é de grande importância para a análise do ciclo de negócios.

    Ciclo de negócios: Flutuações da atividade econômica, medidas pelo número de pessoas
    empregadas ou pela produção de bens e serviços.




                        AS FORÇAS DE MERCADO DA OFERTA E DA DEMANDA

    A oferta e a demanda são as forças que fazem as economias de mercado funcionarem. São ela
    que determinam a quantidade produzida de cada bem e o preço pelo qual o bem será vendido.

   Mercados e Competição

    Mercado: É um grupo de compradores e vendedores de um determinado bem ou serviço. Os
    compradores determinam a demanda pelo produto e os vendedores determinam a oferta do
    produto.

    Mercado Competitivo: É um mercado em que há tantos compradores e vendedores que cada
    um deles tem impacto insignificante sobre o preço de mercado.

    Em um mercado competitivo, o preço e a quantidade vendida não são determinados por um
    único comprador ou vendedor. Ao contrário, eles são determinados por todos os compradores
    e vendedores, à medida que interagem.

    Mercados perfeitamente competitivos: Para alcançar essa forma de competição, um mercado
    deve apresentar duas características fundamentais: (1) os bens oferecidos para venda são
todos iguais e (2) os compradores e vendedores são tão numerosos que nenhum deles é capaz
    de, individualmente, influenciar o preço do mercado.

    Tomadores de preços: São os compradores e vendedores que precisam aceitar o preço que o
    mercado determina.

    Monopólio: Quando o mercado tem só um vendedor, que é quem determina o preço.

   Demanda:

    A curva de demanda: A relação entre preço e quantidade demandada

    Quantidade demandada: É a quantidade de um bem que os compradores desejam e podem
    comprar

    São muitas as coisas que determinam a quantidade demandada, mas há um determinante que
    representa um papel principal: o preço do bem.

    Lei da Demanda: É a afirmação de que, com tudo o mais mantido constante, a quantidade
    demandada de um bem diminui quando o preço dele aumenta.

    Escala de demanda: É uma tabela que mostra a relação entre o preço de um bem e a
    quantidade demandada.

    Curva de demanda: É um gráfico da relação entre o preço de um bem e a quantidade
    demandada.

Demanda do Mercado versus Demanda individual

    Demanda de mercado: É a soma de todas as demandas individuais por um determinado bem
    ou serviço.

    A curva de demanda de mercado mostra como a quantidade total demandada de um bem
    varria conforme seu preço varia, enquanto todos os demais fatores que afetam a quantidade
    que os consumidores desejam comprar são mantidos constantes.

    Deslocamento da Curva de Demanda

    Aumento da demanda: É qualquer mudança que aumente a quantidade demandada a cada
    preço, o que faz a curva de demanda se deslocar para a direita.

    Redução da demanda: É qualquer mudança que faça a curva se deslocar para a esquerda,
    devido à redução da quantidade demandada.

    São muitas as variáveis que podem deslocar a curda de demanda. As mais importantes são:
a)   Renda: Uma renda menor significa que você tem menos renda para seus gastos totais, de
         modo que precisará gastar menos com alguns bens – e provavelmente com todos. Se a
         demanda por um bem diminui quando a renda cai, o bem é chamado de bem normal.

         Se a demanda por um bem aumenta quando a renda cai, o meu é chamado de bem
         inferior.

    b) Preços dos Bens Relacionados:

    Bens Substitutos: São dois bens para os quais o aumento do preço de um leva a um aumento
    da demanda pelo outro.

    Bens Complementares: São dois bens para os quais o aumento do preço de um leva a uma
    redução da demanda pelo outro.

    c)   Gostos: O mais óbvio determinante de sua demanda são os seus gostos. Se você gosta de
         sorvete, comprará mais sorvete.

    d) Expectativas: Suas expectativas quanto ao futuro podem afetar a sua demanda por um
         bem ou serviço hoje. Se você tem a expectativa de obter uma renda maior no mês que
         vem, pode decidir economizar menos e gastar mais na compra de sorvete. Ou, se você
         espera que o preço do sorvete diminua, amanhã, pode estar menos disposto a comprar
         sorvete ao preço de hoje.

    e)    Número de Compradores: A demanda de mercado depende do número de compradores.
         Quanto mais compradores, mais a quantidade demandada fica maior a cada preço e mais a
         curda de demanda aumenta, ou seja, se desloca para a direita.

   Oferta

    A Curva de Oferta: A relação entre Preço e Quantidade Ofertada

    Quantidade Ofertada: É a quantidade e um bem que os vendedores estão dispostos e aptos a
    vender.

    Lei da Oferta: É a afirmação de que, com tudo o mais mantido constante, a quantidade
    ofertada de um bem aumenta quando seu preço aumenta.

    Escala de Oferta: É uma tabela que mostra a relação entre o preço e a quantidade ofertada de
    um bem.

    Curva de Oferta: É um gráfico que relaciona o preço com a quantidade ofertada.

    Oferta de Mercado versus Oferta Individual
Oferta de mercado: É a soma das ofertas de todos os vendedores.

    Curva de oferta de mercado: mostra como a quantidade ofertada total varia à medida que o
    preço do bem varia.

    Deslocamento da Curva de Oferta

    Aumento da Oferta: Qualquer mudança que aumente a quantidade ofertada a cada preço e
    desloca a curva de oferta para direita.

    Redução da Oferta: Qualquer mudança que reduza a quantidade ofertada a cada preço e
    desloca a curva de oferta para a esquerda.

    São muitas as variáveis que podem deslocar a curva de oferta. Aqui estão algumas das mais
    importantes:

    a)   Preço dos Insumos: Quando aumenta o preço de um ou mais dos insumos utilizados na
         produção de um bem ou serviço, essa produção se torna menos lucrativa e as empresas
         ofertarão menos desse bem/serviço.

    b) Tecnologia: A invenção das máquinas reduziu a quantidade de trabalho necessário para a
         produção de certos bens/serviços. Reduzindo os custos das empresas, os avanços na
         tecnologia aumentam a oferta dos bens.

    c)   Expectativas: Se uma empresa tiver a expectativa de que o preço do bem ofertado
         aumente no futuro, ela estocará parte de sua produção atual e ofertará menos hoje.

    d) Número de Vendedores: A oferta de mercado depende do úmero de vendedores. Quanto
         menos vendedores, menos oferta no mercado.

   Oferta e Demanda Reunidas

    Equilíbrio: É uma situação na qual o preço de mercado atinge o nível em que a quantidade
    ofertada é igual à quantidade demandada.

    Preço de Equilíbrio: É o preço que iguala a quantidade ofertada e a quantidade demandada.

    Quantidade de Equilíbrio: É a quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço de
    equilíbrio.

    Excesso de Oferta: É uma situação em que a quantidade ofertada é maior do que a quantidade
    demandada. Os vendedores respondem a esse excesso reduzindo os preços. Com a diminuição
    nos preços, a quantidade demandada aumenta e a quantidade ofertada diminui. Os preços
    continuam a cair até que o mercado atinja seu equilíbrio.
Excesso de Demanda: É uma situação em que a quantidade demandada é maior do que a
    quantidade ofertada. Havendo muitos compradores atrás de poucos bens, os vendedores
    podem reagir à escassez aumentando seus preços sem, com isso, perder vendas. À medida que
    o preço aumenta, a quantidade demandada diminui, a quantidade ofertada aumenta e o
    mercado, mais uma vez, move-se em direção ao equilíbrio.

    Lei da Oferta e da Demanda: É a afirmação de que o preço de qualquer bem se ajusta para
    trazer a quantidade ofertada e a quantidade demandada desse bem o equilíbrio.

    Deslocamento das Curvas versus Movimentos ao Longo Delas

    Um deslocamento da curva de oferta é chamado “mudança da oferta” e um deslocamento da
    curva de demanda é chamado “mudança da demanda”. Um movimento ao longo de uma curva
    de oferta fixa é chamado “mudança na quantidade ofertada” e um movimento ao longo de
    uma curva de demanda fixa é denominada “mudança na quantidade demandada.

   Conclusão: Como os Preços Alocam Recursos:

    A oferta e a demanda, juntas, determinam os preços dos diferentes bens e serviços da
    economia; os preços, por sua vez, são os sinais que orientam a alocação de recursos.

    Quem obtém esse recurso? Quem quiser e puder pagar seu preço. Nas economias de mercado,
    os preços são os mecanismos de racionamento dos recursos escassos.

    Da mesma forma, os preços determinam quem produz cada bem e o quanto será produzido.

    Se as economias de mercado são conduzidas por uma mão invisível, como sugeriu Adam Smith,
    então o sistema de preços é a batuta que a mão invisível usa para reger a orquestra econômica.




                                      ESTRUTURAS DE MERCADO

   Introdução:

    Preço: É o denominador comum entre a oferta e a procura.

   Definindo Mercado:

    Mercado: É o conjunto de pontos de contato entre vendedores de um bem ou prestadores de
    serviço e os potenciais compradores desse bem ou os usuários de tal serviço, de modo a serem
    estabelecidas as condições contratuais de venda e compra ou da prestação e uso do serviço.

    Vários são os aspectos implícitos nesse conceito:
a)   O contexto comporta qualquer tipo de intercâmbio, ou seja, troca direta e troca indireta.

    b) O mercado é caracterizado pela ideia de espaço econômico, isto é, pela descontinuidade
         territorial.

    c)   As negociações são voluntárias

    d) A desnecessidade de presença explícita das partes envolvidas no processo. As negociações
         podem ocorrer sem o contato físico das partes.

    e)   Os diferentes estágios do processo de transação, ou seja, atacado e varejo.

   Determinantes das Estruturas:

    São dois os elementos que determinam as estruturas mercadológicas: a quantidade de agentes
    em um plano e a natureza do produto final/serviço ou do fator de produção objeto de
    transação.

    Quantidade de Agentes: Deve ser interpretada segundo a maneira como se comportam dentro
    do conjunto, e não em termos de quantidade que possam denotar. Há duas possibilidades de
    reações entre os agentes:

    a)   Mercados Atomizados: Representam situações despersonalizadas em que grande
         quantidade de agentes está presente, isto é, as decisões de cada um não são captadas
         pelos outros e deixam de acarretar alterações nos procedimentos e/ou comportamentos
         dos concorrentes. Isso acontece nos mercados concorrenciais. Manifestações individuais
         são inócuas no conjunto. Nesse contexto, os indivíduos atuam como tomadores de preços
         e, isoladamente, jamais pressionarão o preço que vier a ser ditado pelo mercado.

    b) Mercados não Atomizados: constituem cenários em que poucos agentes estão presentes.
         O vocábulo “poucos” incorpora a ideia de que alterações comportamentais de qualquer
         um deles são captadas pelos demais. Essa particularidade é observada nos mercados
         pouco ou não concorrenciais. Ao contrário do caso anterior, nesse contexto, os indivíduos
         conseguem, em certas circunstâncias, ditar preços.

    Natureza do produto Final/ Serviço ou do Fator de Produção:

    a)   Mercados Puros: É quando há homogeneidade entre os bens e objetos das negociações.
         Dessa maneira, os produtos finais/serviços ou os fatores de produção presentes nas
         transações são idênticos ou padronizados. Isso significa que qualquer um deles será
         perfeito substituto aos demais.
b) Mercados Imperfeitos: Ocorrem sempre que as negociações dos produtos finais/serviços
         ou dos insumos pressuporem estes como diferenciados quanto à origem, condições de
         comercialização, qualidade e/ou outros atributos. Nesse prisma, os elementos móveis das
         transações podem, quando muito, ser substitutos próximos entre si, mas não perfeitos
         substitutos, como na situação anterior.

         A diferenciação do produto final/serviço ou do fator de produção ocorre sempre que exista
         manifesta preferência do agente por um deles em detrimento dos demais, embora todos
         possam, em princípio, atender à mesma finalidade. Nesse quadro, a diferenciação pode ser
         real ou tão-somente imaginária, isto é, fazer-se presente exclusivamente aos olhos do
         consumidor.

         São identificáveis pelo menos três maneiras de diferenciação dos produtos finais/serviços
         ou dos fatores produtivos: (1) Atributos técnicos, físicos ou intrínsecos; (2) Imagem
         transmitida; (3) Caracterização dos agentes.

    Concorrência Pura e Perfeita

     Concorrência Pura ou Perfeita: É um tipo de mercado em que há um grande número de
     vendedores (empresas) e de compradores, de tal sorte que uma empresa, isoladamente, por
     ser insignificante, não afeta o nível da oferta, nem tampouco o preço de equilíbrio, que
     também não é alterado pelos compradores, que representam a demanda ou procura. Diz-se
     que é um mercado atomizado.

     Nessas condições, os preços do mercado formam-se perfeitamente segundo a correlação entre
     oferta e procura, sem interferência predominante de compradores ou vendedores isolados.

     Esse tipo de mercado apresenta as seguintes características:

a)   Grande número de produtores e demandantes do produto

b) Produtos Homogêneos: não existe diferenciação entre os produtos oferecidos pelas empresas
     concorrentes.

c)   Não existem barreiras à entrada no mercado.

d) Transparência do Mercado: as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos
     os participantes do mercado.

e)   A não Intervenção do Estado: o Estado não intervém, deixando o mercado regular-se através da
     chamada "mão invisível da concorrência". Os preços são definidos pelo livre jogo da oferta e
     demanda. Assim, o equilíbrio seria sempre alcançado tanto a curto, como a médio e longo
     prazo.
Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros
anormais ou lucros extraordinários (isto é, a fração do lucro que está acima do lucro médio do
mercado), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do
empresário.

Assim, no longo prazo, quando a receita total iguala o custo total, o lucro extraordinário é zero,
embora existam lucros normais, pois nos custos totais estão incluídos os custos implícitos (que não
envolvem desembolso), o que inclui os lucros normais.

Em concorrência perfeita, como o mercado é transparente, se existirem lucros extraordinários, isso
atrairá novas firmas para o mercado, pois que também não há barreiras ao acesso. Com o aumento
do número de empresas no mercado e mantido constante o nível da demanda, os preços tenderão
a cair e, consequentemente, também os lucros extraordinários, até que se retorne a uma situação
onde só haja lucros normais, cessando também o ingresso de novas empresas nesse mercado.

   Mercados Imperfeitos:

    Dessa forma rotulam-se todos os mercados que não satisfazem o princípio da atomização e/ou
    homogeneidade do produto final/serviço ou fator de produção objeto das transações.

    Estão inseridos nesse conjunto o monopólio, o monopsônio, suas respectivas extensões, o
    oligopólio e o oligopsônio, além dos mercados intermediários entre os dois primeiros e a
    concorrência pura e perfeita, ou seja, a concorrência monopolística e a concorrência
    monopsonística. Ademais, existe uma situação independente, a do monopólio bilateral.

   Monopólio:

    Dá-se quando uma empresa detém o mercado de um determinado produto ou serviço, para o
    qual não existam bons substitutos, impondo preços aos que comercializam.

    Condições de Existência do monopólio: A fonte básica de monopólio é a presença de barreiras
    de entrada, de onde se destacam:

    a)   Economias de escala: Empresas novas tendem a entrar em mercados a níveis de produção
         menores do que empresas estabelecidas. Se a indústria é caracterizada por economias de
         escala (custos médios decrescem com o aumento no volume de produção), os custos
         médios da empresa novaserão mais altos do que os custos médios de uma empresa
         estabelecida.

    b) Proteção Legal: Proteções legais, como direito autoral e patente, garantem ao seu
         detentor exclusividade no mercado.
c)   Propriedade exclusiva de matéria-prima: Empresas estabelecidas podem estar protegidas
         da entrada de novas empresas, pelo seu controle das matérias-primas, ou outros recursos-
         chaves para produção.

    Vantagens e Desvantagens do monopólio:

    a)   Vantagem: É peculiar aos casos de produção em larga escala, com redução de custos.

    b) Desvantagens: (1) Possibilidade de ineficiência da firma monopolista e até de falta de
         estímulo para melhoria dos métodos produtivos; (2) limitações impostas aos consumidores
         quanto às oportunidades de compra e escolha; (3) Preços abusivos eventualmente fixados
         ao consumidor.

   Monopsônio:

    Em economia, monopsônio ou monopsônio é uma forma de mercado com apenas um
    comprador, chamado de monopsonista, e inúmeros vendedores. É um tipo de competição
    imperfeita, inverso ao caso do monopólio, onde existe apenas um vendedor e vários
    compradores.

    Um monopsonista tem poder de mercado, devido ao fato de poder influenciar os preços de
    determinado bem, variando apenas a quantidade comprada.

   Oligopólio:

    Corresponde a uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita, no qual o mercado é
    controlado por um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que
    considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado.

    No oligopólio, os bens produzidos podem ser homogéneos ou apresentar alguma diferenciação
    sendo que, geralmente, a concorrência se efetua mais ao nível de fatores como a qualidade, o
    serviço pós-venda, a fidelização ou a imagem, e não tanto ao nível do preço.

    Existem duas categorias de oligopólio:

    Oligopólio Puro: Quando o produto final/serviço envolvido na transação for de natureza
    homogênea, isto é, não apresentar substituto. No oligopólio puro, os vendedores concorrentes
    e rivais costumam efetivar acordos legais à margem da legislação. Assim, poderão surgir:

    a)   Acordos Organizados: São referendados em conluios, como os cartéis. Ex.: OPEP.

    b) Acordos Não Organizados: Dão origem a modelos de liderança de preços que podem
         envolver a supremacia de uma firma sobre as demais, fundamentada em custos ou, então,
         no domínio de parcela significativa do mercado.
Oligopólio Diferenciado: O produto final/serviço conta efetivamente com substituto(s), pois ele
    não é homogêneo.

   Oligopsônio:

    É uma forma de mercado com poucos compradores, chamados de oligopsonistas, e inúmeros
    vendedores. É um tipo de competição imperfeita, inverso ao caso do oligopólio, onde existem
    apenas alguns vendedores e vários compradores.

    Os oligopsonistas tem poder de mercado, devido ao fato de poderem influenciar os preços de
    determinado bem, variando apenas a quantidade comprada.

   Concorrência Monopolística:

    É uma estrutura de mercado em que são produzidos bens diferentes, entretanto, com
    substitutos próximos passíveis de concorrência.

    Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e
    o monopólio.

   Concorrência Monopsonística:

    A contrapartida da concorrência monopolística, aplicável aos fatores de produção, é a
    concorrência monopsonística. Caracterizada pela existência de grande número de compradores
    (atomização do mercado) de insumos heterogêneos ou não padronizados, tais agentes podem
    manifestar preferência pela aquisição de determinado ofertante, mas não possuem qualquer
    poder sobre os preços.

   Monopólio Bilateral:

    Constitui mercado à parte concretiza-se quando há um único vendedor de um recurso
    produtivo (monopolista) para um único adquirente (monopsonista). Portanto, estão face a face
    o monopolista e o monopsonista.

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Resumo de economia

  • 1. RESUMO DE ECONOMIA DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA O gerenciamento dos recursos da sociedade é importante porque estes são escassos. Escassez: Significa que a sociedade tem recursos limitados e, portanto, não pode produzir todos os bens e serviços que as pessoas desejam ter. Economia: É o estudo de como a sociedade administra seus recursos escassos.  Como as pessoas tomam decisões Princípio 1: As pessoas enfrentam Tradeoffs: Tradeoff é uma expressão que define uma situação de escolha conflitante, isto é, quando uma ação econômica que visa à resolução de determinado problema acarreta, inevitavelmente, outros. A tomada de decisões exige escolher um objetivo em detrimento de outro. O tradeoff clássico se dá entre “armas e manteiga”. Quanto mais uma sociedade gasta em defesa nacional, menos gasta com bens de consumo. Igualmente importante na sociedade moderna é o tradeoff entre um meio ambiente sem poluição e um alto nível de renda. Outro tradeoff que a sociedade enfrenta é entre eficiência e igualdade. Eficiência: Significa que a sociedade está obtendo o máximo que pode de seus recursos escassos. Se refere ao tamanho do bolo econômico. Igualdade: Significa que os benefícios advindos desse recursos estão sendo distribuídos uniformemente entre os membros da sociedade.Se refere à maneira como o bolo é dividido em partes individuais. Enquanto proporcionam mais igualdade, essas políticas reduzem a eficiência. Quando o governo redistribui renda dos ricos para os pobres, reduz a recompensa pelo trabalho árduo; com isso, as pessoas trabalham menos e produzem menos bens e serviços. Em outras palavras, quando o governo tenta cortar o bolo econômico me fatias mais iguais, o bolo diminui de tamanho. Princípio 2: O custo de alguma coisa é aquilo de que você desiste para Obtê-la: Como as pessoas enfrentam tradeoffs, a tomada de decisões exige comparar os custos e benefícios de possibilidades alternativas de ação. Custo de Oportunidade: É aquilo de que você abre mão para obtê-lo.
  • 2. Princípio 3: As pessoas racionais pensam na margem: Pessoa Racional: Aquela que faz o melhor para alcançar seus objetivos, sistemática e objetivamente, conforme as oportunidades disponíveis. Mudanças Marginais: São pequenos ajustes incrementais a um plano de ação existente. Mudanças marginais são ajustes ao redor dos “extremos” daquilo se está fazendo. A pessoa racional geralmente toma decisões comparando esses benefícios marginais com custos marginais. O benefício marginal depende de quantas unidades a pessoa já possui. A água é essencial, mas o benefício marginal de um copo a mais é pequeno, pois a água existe em abundância. Ninguém precisa de diamantes para sobreviver, mas, como são raros, o benefício marginal é considerado alto. Um tomado de decisões racional executa uma ação se, e somente se, o benefício marginal ultrapassa o custo marginal. Princípio 4: As pessoas Reagem a incentivos: Incentivo: É algo que induz a pessoa a agir. Os incentivos são cruciais para analisar o funcionamento do mercado. Por exemplo, quando o preço da maçã aumenta, as pessoas optam por comer menos maçãs. Ao mesmo tempo, os fazendeiros com pomares de macieiras decidem contratar mais trabalhadores e comer mais maçãs. Em outras palavras, o preço mais alto do mercado proporciona um incentivo para que os compradores consumam menos e um incentivo para que os vendedores produzam mais. O imposto sobre a gasolina ao uso de carros menores, que consomem menos gasolina.  Como as pessoas interagem Princípio 5: O comércio pode ser bom para todos: O comércio permite que as pessoas se especializemna atividade em que são melhores, agricultura, costura ou construção. Ao comerciarem com os outros, as pessoas podem comprar uma maior variedade de bens e serviços a um custo menor. Assim como as famílias, os países se beneficiam da possibilidade de comerciar um com os outros. O comércio permite que eles se especializem naquilo que fazem melhor e desfrutem de uma maior variedade de bens e serviços. Princípio 6: Os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a atividade econômica:
  • 3. Economia de Mercado: As decisões do planejador central são substituídas pelas decisões de milhões de empresas e famílias. As empresas que decidem que contratar e o que produzir. As famílias decidem em que empresa trabalhar e o que comprar com seus rendimentos. Essas empresas e famílias interagem no mercado, em que os preços e interesse próprio guiam suas decisões. Em uma economia de mercado, ninguém cuida do bem-estar econômico de toda a sociedade. Ainda assim, apesar da tomada descentralizada de decisões e de tomadores de decisões movidos pelo interesse particular, as economias de mercado têm se mostrado muito bem- sucedidas na organização da atividade econômica para promover o bem-estar econômico geral. Segundo Adam Smith, “as famílias e as empresas, ao interagirem nos mercados, agem como se fossem guiadas por uma ‘mão invisível’ que as leva a resultados de mercado desejáveis”. Os preços são o instrumento com que a mãe invisível conduz a atividade econômica. A visão de Adam Smith era de que os preços se ajustam para direcionar a oferta e a demanda, de modo a alcançar resultados que, em muitos casos, maximizam o bem-estar da sociedade como um todo. Princípio 7: Às vezes, os governos podem melhorar os resultados dos mercados: Um dos motivos porque precisamos do governo é que a mão invisível poderá fazer maravilhas apenas se o governo garantir o cumprimento das regras e mantiver as instituições principais da economia. Mais importante, as economias de mercado precisão da instituições para garantir o direito de propriedade. Direito de propriedade: habilidade de um indivíduo para possuir e exercer controle sobre recursos escassos. Todos nós confiamos no governo para providenciar polícia e tribunais para valer o direito sobre aquilo que produzimos. Há ainda o motivo mais profundo pelo qual precisamos do governo: a mão invisível é poderosa, mas não é onipotente. Há dois motivos genéricos para que um governo intervenha na economia – promover a eficiência e promover a igualdade. Ou seja, a maioria das políticas tem por objetivo aumentar o bolo econômico ou mudar a maneira como este é dividido. Falha no mercado: Uma situação em que o mercado, por si só, não consegue produzir alocação eficiente de recursos. Uma possível falha de mercado é a externalidade.
  • 4. Externalidade: O impacto das ações de uma pessoa sobre o bem-estar de outras que não tomam parte da ação. Outra causa possível de uma falha de mercado é o poder de mercado, Poder de mercado: A capacidade que um único agente econômico tem de influenciar significativamente os preços do mercado. Dizer que o governo pode, por vezes, melhorar os resultados do mercado não significa que ele sempre o fará. Às vezes, as políticas são concebidas para recompensar os politicamente poderosos.  Como a economia funciona Princípio 8: O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços: Quase todas as variações de padrão de vida podem ser atribuídas a diferenças de produtividade entre países. Produtividade: quantidade de bens e serviços produzidos por unidade de insumo de mão de obra Em países onde os trabalhadores podem produzir uma grande quantidade de bens e serviços por unidade de tempo, a maioria das pessoas desfruta de padrões de vida elevados. Quando se pensa sobre como alguma política afetará os padrões de vida, a questão-chave é como ela afetará nossa capacidade de produzir bens e serviços. Para elevarem os padrões de vida, os formuladores de políticas precisam elevar a produtividade, garantindo que os trabalhadores tenham uma boa educação, disponham das ferramentas de quem precisam para produzir bens e serviços e tenham acesso à melhor tecnologia disponível. Princípio 9: Os preços sobem quando o governo emite moeda demais Inflação: Um aumento do nível geral de preços da economia. Como a inflação elevada impõe diversos custos à sociedade, mantê-la em níveis baixos é um objetivo dos formuladores de políticas econômicas de todo o mundo. Em quase todos os casos de inflação elevada ou persistente, o culpado é o mesmo – um aumento na quantidade de moeda. Quando um governo emite grandes quantidades de moeda, o valor desta diminui. Princípio 10: A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego:
  • 5. Muitos economistas descrevem os efeitos de curto prazo da injeção monetária como: a) O aumento da quantidade de moeda na economia estimula o nível geral de consumo e, portanto, a demanda por bens e serviços; b) O aumento da demanda pode, com o tempo, levar as empresas a aumentarem as preços, porém, nesse interim, esse aumento também incentiva as empresas a contratar mais mão de obra e a aumentar a quantidade de bens e serviços produzidos. c) Maior contratação significa menos desemprego. Essa linha de pensamento leva a um amplo tradeoff na economia: um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego. A maioria dos economistas aceita que a sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego. Isso significa que, em um período de um ou dois anos, muitas políticas econômicas empurram a inflação e o desemprego em direções opostas. Esse tradeoff de curto prazo é de grande importância para a análise do ciclo de negócios. Ciclo de negócios: Flutuações da atividade econômica, medidas pelo número de pessoas empregadas ou pela produção de bens e serviços. AS FORÇAS DE MERCADO DA OFERTA E DA DEMANDA A oferta e a demanda são as forças que fazem as economias de mercado funcionarem. São ela que determinam a quantidade produzida de cada bem e o preço pelo qual o bem será vendido.  Mercados e Competição Mercado: É um grupo de compradores e vendedores de um determinado bem ou serviço. Os compradores determinam a demanda pelo produto e os vendedores determinam a oferta do produto. Mercado Competitivo: É um mercado em que há tantos compradores e vendedores que cada um deles tem impacto insignificante sobre o preço de mercado. Em um mercado competitivo, o preço e a quantidade vendida não são determinados por um único comprador ou vendedor. Ao contrário, eles são determinados por todos os compradores e vendedores, à medida que interagem. Mercados perfeitamente competitivos: Para alcançar essa forma de competição, um mercado deve apresentar duas características fundamentais: (1) os bens oferecidos para venda são
  • 6. todos iguais e (2) os compradores e vendedores são tão numerosos que nenhum deles é capaz de, individualmente, influenciar o preço do mercado. Tomadores de preços: São os compradores e vendedores que precisam aceitar o preço que o mercado determina. Monopólio: Quando o mercado tem só um vendedor, que é quem determina o preço.  Demanda: A curva de demanda: A relação entre preço e quantidade demandada Quantidade demandada: É a quantidade de um bem que os compradores desejam e podem comprar São muitas as coisas que determinam a quantidade demandada, mas há um determinante que representa um papel principal: o preço do bem. Lei da Demanda: É a afirmação de que, com tudo o mais mantido constante, a quantidade demandada de um bem diminui quando o preço dele aumenta. Escala de demanda: É uma tabela que mostra a relação entre o preço de um bem e a quantidade demandada. Curva de demanda: É um gráfico da relação entre o preço de um bem e a quantidade demandada. Demanda do Mercado versus Demanda individual Demanda de mercado: É a soma de todas as demandas individuais por um determinado bem ou serviço. A curva de demanda de mercado mostra como a quantidade total demandada de um bem varria conforme seu preço varia, enquanto todos os demais fatores que afetam a quantidade que os consumidores desejam comprar são mantidos constantes. Deslocamento da Curva de Demanda Aumento da demanda: É qualquer mudança que aumente a quantidade demandada a cada preço, o que faz a curva de demanda se deslocar para a direita. Redução da demanda: É qualquer mudança que faça a curva se deslocar para a esquerda, devido à redução da quantidade demandada. São muitas as variáveis que podem deslocar a curda de demanda. As mais importantes são:
  • 7. a) Renda: Uma renda menor significa que você tem menos renda para seus gastos totais, de modo que precisará gastar menos com alguns bens – e provavelmente com todos. Se a demanda por um bem diminui quando a renda cai, o bem é chamado de bem normal. Se a demanda por um bem aumenta quando a renda cai, o meu é chamado de bem inferior. b) Preços dos Bens Relacionados: Bens Substitutos: São dois bens para os quais o aumento do preço de um leva a um aumento da demanda pelo outro. Bens Complementares: São dois bens para os quais o aumento do preço de um leva a uma redução da demanda pelo outro. c) Gostos: O mais óbvio determinante de sua demanda são os seus gostos. Se você gosta de sorvete, comprará mais sorvete. d) Expectativas: Suas expectativas quanto ao futuro podem afetar a sua demanda por um bem ou serviço hoje. Se você tem a expectativa de obter uma renda maior no mês que vem, pode decidir economizar menos e gastar mais na compra de sorvete. Ou, se você espera que o preço do sorvete diminua, amanhã, pode estar menos disposto a comprar sorvete ao preço de hoje. e) Número de Compradores: A demanda de mercado depende do número de compradores. Quanto mais compradores, mais a quantidade demandada fica maior a cada preço e mais a curda de demanda aumenta, ou seja, se desloca para a direita.  Oferta A Curva de Oferta: A relação entre Preço e Quantidade Ofertada Quantidade Ofertada: É a quantidade e um bem que os vendedores estão dispostos e aptos a vender. Lei da Oferta: É a afirmação de que, com tudo o mais mantido constante, a quantidade ofertada de um bem aumenta quando seu preço aumenta. Escala de Oferta: É uma tabela que mostra a relação entre o preço e a quantidade ofertada de um bem. Curva de Oferta: É um gráfico que relaciona o preço com a quantidade ofertada. Oferta de Mercado versus Oferta Individual
  • 8. Oferta de mercado: É a soma das ofertas de todos os vendedores. Curva de oferta de mercado: mostra como a quantidade ofertada total varia à medida que o preço do bem varia. Deslocamento da Curva de Oferta Aumento da Oferta: Qualquer mudança que aumente a quantidade ofertada a cada preço e desloca a curva de oferta para direita. Redução da Oferta: Qualquer mudança que reduza a quantidade ofertada a cada preço e desloca a curva de oferta para a esquerda. São muitas as variáveis que podem deslocar a curva de oferta. Aqui estão algumas das mais importantes: a) Preço dos Insumos: Quando aumenta o preço de um ou mais dos insumos utilizados na produção de um bem ou serviço, essa produção se torna menos lucrativa e as empresas ofertarão menos desse bem/serviço. b) Tecnologia: A invenção das máquinas reduziu a quantidade de trabalho necessário para a produção de certos bens/serviços. Reduzindo os custos das empresas, os avanços na tecnologia aumentam a oferta dos bens. c) Expectativas: Se uma empresa tiver a expectativa de que o preço do bem ofertado aumente no futuro, ela estocará parte de sua produção atual e ofertará menos hoje. d) Número de Vendedores: A oferta de mercado depende do úmero de vendedores. Quanto menos vendedores, menos oferta no mercado.  Oferta e Demanda Reunidas Equilíbrio: É uma situação na qual o preço de mercado atinge o nível em que a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada. Preço de Equilíbrio: É o preço que iguala a quantidade ofertada e a quantidade demandada. Quantidade de Equilíbrio: É a quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço de equilíbrio. Excesso de Oferta: É uma situação em que a quantidade ofertada é maior do que a quantidade demandada. Os vendedores respondem a esse excesso reduzindo os preços. Com a diminuição nos preços, a quantidade demandada aumenta e a quantidade ofertada diminui. Os preços continuam a cair até que o mercado atinja seu equilíbrio.
  • 9. Excesso de Demanda: É uma situação em que a quantidade demandada é maior do que a quantidade ofertada. Havendo muitos compradores atrás de poucos bens, os vendedores podem reagir à escassez aumentando seus preços sem, com isso, perder vendas. À medida que o preço aumenta, a quantidade demandada diminui, a quantidade ofertada aumenta e o mercado, mais uma vez, move-se em direção ao equilíbrio. Lei da Oferta e da Demanda: É a afirmação de que o preço de qualquer bem se ajusta para trazer a quantidade ofertada e a quantidade demandada desse bem o equilíbrio. Deslocamento das Curvas versus Movimentos ao Longo Delas Um deslocamento da curva de oferta é chamado “mudança da oferta” e um deslocamento da curva de demanda é chamado “mudança da demanda”. Um movimento ao longo de uma curva de oferta fixa é chamado “mudança na quantidade ofertada” e um movimento ao longo de uma curva de demanda fixa é denominada “mudança na quantidade demandada.  Conclusão: Como os Preços Alocam Recursos: A oferta e a demanda, juntas, determinam os preços dos diferentes bens e serviços da economia; os preços, por sua vez, são os sinais que orientam a alocação de recursos. Quem obtém esse recurso? Quem quiser e puder pagar seu preço. Nas economias de mercado, os preços são os mecanismos de racionamento dos recursos escassos. Da mesma forma, os preços determinam quem produz cada bem e o quanto será produzido. Se as economias de mercado são conduzidas por uma mão invisível, como sugeriu Adam Smith, então o sistema de preços é a batuta que a mão invisível usa para reger a orquestra econômica. ESTRUTURAS DE MERCADO  Introdução: Preço: É o denominador comum entre a oferta e a procura.  Definindo Mercado: Mercado: É o conjunto de pontos de contato entre vendedores de um bem ou prestadores de serviço e os potenciais compradores desse bem ou os usuários de tal serviço, de modo a serem estabelecidas as condições contratuais de venda e compra ou da prestação e uso do serviço. Vários são os aspectos implícitos nesse conceito:
  • 10. a) O contexto comporta qualquer tipo de intercâmbio, ou seja, troca direta e troca indireta. b) O mercado é caracterizado pela ideia de espaço econômico, isto é, pela descontinuidade territorial. c) As negociações são voluntárias d) A desnecessidade de presença explícita das partes envolvidas no processo. As negociações podem ocorrer sem o contato físico das partes. e) Os diferentes estágios do processo de transação, ou seja, atacado e varejo.  Determinantes das Estruturas: São dois os elementos que determinam as estruturas mercadológicas: a quantidade de agentes em um plano e a natureza do produto final/serviço ou do fator de produção objeto de transação. Quantidade de Agentes: Deve ser interpretada segundo a maneira como se comportam dentro do conjunto, e não em termos de quantidade que possam denotar. Há duas possibilidades de reações entre os agentes: a) Mercados Atomizados: Representam situações despersonalizadas em que grande quantidade de agentes está presente, isto é, as decisões de cada um não são captadas pelos outros e deixam de acarretar alterações nos procedimentos e/ou comportamentos dos concorrentes. Isso acontece nos mercados concorrenciais. Manifestações individuais são inócuas no conjunto. Nesse contexto, os indivíduos atuam como tomadores de preços e, isoladamente, jamais pressionarão o preço que vier a ser ditado pelo mercado. b) Mercados não Atomizados: constituem cenários em que poucos agentes estão presentes. O vocábulo “poucos” incorpora a ideia de que alterações comportamentais de qualquer um deles são captadas pelos demais. Essa particularidade é observada nos mercados pouco ou não concorrenciais. Ao contrário do caso anterior, nesse contexto, os indivíduos conseguem, em certas circunstâncias, ditar preços. Natureza do produto Final/ Serviço ou do Fator de Produção: a) Mercados Puros: É quando há homogeneidade entre os bens e objetos das negociações. Dessa maneira, os produtos finais/serviços ou os fatores de produção presentes nas transações são idênticos ou padronizados. Isso significa que qualquer um deles será perfeito substituto aos demais.
  • 11. b) Mercados Imperfeitos: Ocorrem sempre que as negociações dos produtos finais/serviços ou dos insumos pressuporem estes como diferenciados quanto à origem, condições de comercialização, qualidade e/ou outros atributos. Nesse prisma, os elementos móveis das transações podem, quando muito, ser substitutos próximos entre si, mas não perfeitos substitutos, como na situação anterior. A diferenciação do produto final/serviço ou do fator de produção ocorre sempre que exista manifesta preferência do agente por um deles em detrimento dos demais, embora todos possam, em princípio, atender à mesma finalidade. Nesse quadro, a diferenciação pode ser real ou tão-somente imaginária, isto é, fazer-se presente exclusivamente aos olhos do consumidor. São identificáveis pelo menos três maneiras de diferenciação dos produtos finais/serviços ou dos fatores produtivos: (1) Atributos técnicos, físicos ou intrínsecos; (2) Imagem transmitida; (3) Caracterização dos agentes.  Concorrência Pura e Perfeita Concorrência Pura ou Perfeita: É um tipo de mercado em que há um grande número de vendedores (empresas) e de compradores, de tal sorte que uma empresa, isoladamente, por ser insignificante, não afeta o nível da oferta, nem tampouco o preço de equilíbrio, que também não é alterado pelos compradores, que representam a demanda ou procura. Diz-se que é um mercado atomizado. Nessas condições, os preços do mercado formam-se perfeitamente segundo a correlação entre oferta e procura, sem interferência predominante de compradores ou vendedores isolados. Esse tipo de mercado apresenta as seguintes características: a) Grande número de produtores e demandantes do produto b) Produtos Homogêneos: não existe diferenciação entre os produtos oferecidos pelas empresas concorrentes. c) Não existem barreiras à entrada no mercado. d) Transparência do Mercado: as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos os participantes do mercado. e) A não Intervenção do Estado: o Estado não intervém, deixando o mercado regular-se através da chamada "mão invisível da concorrência". Os preços são definidos pelo livre jogo da oferta e demanda. Assim, o equilíbrio seria sempre alcançado tanto a curto, como a médio e longo prazo.
  • 12. Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros anormais ou lucros extraordinários (isto é, a fração do lucro que está acima do lucro médio do mercado), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário. Assim, no longo prazo, quando a receita total iguala o custo total, o lucro extraordinário é zero, embora existam lucros normais, pois nos custos totais estão incluídos os custos implícitos (que não envolvem desembolso), o que inclui os lucros normais. Em concorrência perfeita, como o mercado é transparente, se existirem lucros extraordinários, isso atrairá novas firmas para o mercado, pois que também não há barreiras ao acesso. Com o aumento do número de empresas no mercado e mantido constante o nível da demanda, os preços tenderão a cair e, consequentemente, também os lucros extraordinários, até que se retorne a uma situação onde só haja lucros normais, cessando também o ingresso de novas empresas nesse mercado.  Mercados Imperfeitos: Dessa forma rotulam-se todos os mercados que não satisfazem o princípio da atomização e/ou homogeneidade do produto final/serviço ou fator de produção objeto das transações. Estão inseridos nesse conjunto o monopólio, o monopsônio, suas respectivas extensões, o oligopólio e o oligopsônio, além dos mercados intermediários entre os dois primeiros e a concorrência pura e perfeita, ou seja, a concorrência monopolística e a concorrência monopsonística. Ademais, existe uma situação independente, a do monopólio bilateral.  Monopólio: Dá-se quando uma empresa detém o mercado de um determinado produto ou serviço, para o qual não existam bons substitutos, impondo preços aos que comercializam. Condições de Existência do monopólio: A fonte básica de monopólio é a presença de barreiras de entrada, de onde se destacam: a) Economias de escala: Empresas novas tendem a entrar em mercados a níveis de produção menores do que empresas estabelecidas. Se a indústria é caracterizada por economias de escala (custos médios decrescem com o aumento no volume de produção), os custos médios da empresa novaserão mais altos do que os custos médios de uma empresa estabelecida. b) Proteção Legal: Proteções legais, como direito autoral e patente, garantem ao seu detentor exclusividade no mercado.
  • 13. c) Propriedade exclusiva de matéria-prima: Empresas estabelecidas podem estar protegidas da entrada de novas empresas, pelo seu controle das matérias-primas, ou outros recursos- chaves para produção. Vantagens e Desvantagens do monopólio: a) Vantagem: É peculiar aos casos de produção em larga escala, com redução de custos. b) Desvantagens: (1) Possibilidade de ineficiência da firma monopolista e até de falta de estímulo para melhoria dos métodos produtivos; (2) limitações impostas aos consumidores quanto às oportunidades de compra e escolha; (3) Preços abusivos eventualmente fixados ao consumidor.  Monopsônio: Em economia, monopsônio ou monopsônio é uma forma de mercado com apenas um comprador, chamado de monopsonista, e inúmeros vendedores. É um tipo de competição imperfeita, inverso ao caso do monopólio, onde existe apenas um vendedor e vários compradores. Um monopsonista tem poder de mercado, devido ao fato de poder influenciar os preços de determinado bem, variando apenas a quantidade comprada.  Oligopólio: Corresponde a uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita, no qual o mercado é controlado por um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado. No oligopólio, os bens produzidos podem ser homogéneos ou apresentar alguma diferenciação sendo que, geralmente, a concorrência se efetua mais ao nível de fatores como a qualidade, o serviço pós-venda, a fidelização ou a imagem, e não tanto ao nível do preço. Existem duas categorias de oligopólio: Oligopólio Puro: Quando o produto final/serviço envolvido na transação for de natureza homogênea, isto é, não apresentar substituto. No oligopólio puro, os vendedores concorrentes e rivais costumam efetivar acordos legais à margem da legislação. Assim, poderão surgir: a) Acordos Organizados: São referendados em conluios, como os cartéis. Ex.: OPEP. b) Acordos Não Organizados: Dão origem a modelos de liderança de preços que podem envolver a supremacia de uma firma sobre as demais, fundamentada em custos ou, então, no domínio de parcela significativa do mercado.
  • 14. Oligopólio Diferenciado: O produto final/serviço conta efetivamente com substituto(s), pois ele não é homogêneo.  Oligopsônio: É uma forma de mercado com poucos compradores, chamados de oligopsonistas, e inúmeros vendedores. É um tipo de competição imperfeita, inverso ao caso do oligopólio, onde existem apenas alguns vendedores e vários compradores. Os oligopsonistas tem poder de mercado, devido ao fato de poderem influenciar os preços de determinado bem, variando apenas a quantidade comprada.  Concorrência Monopolística: É uma estrutura de mercado em que são produzidos bens diferentes, entretanto, com substitutos próximos passíveis de concorrência. Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio.  Concorrência Monopsonística: A contrapartida da concorrência monopolística, aplicável aos fatores de produção, é a concorrência monopsonística. Caracterizada pela existência de grande número de compradores (atomização do mercado) de insumos heterogêneos ou não padronizados, tais agentes podem manifestar preferência pela aquisição de determinado ofertante, mas não possuem qualquer poder sobre os preços.  Monopólio Bilateral: Constitui mercado à parte concretiza-se quando há um único vendedor de um recurso produtivo (monopolista) para um único adquirente (monopsonista). Portanto, estão face a face o monopolista e o monopsonista.