1. Ação de formação acreditada
“Sala de aula: (Pre)conceitos e práticas“
8 e 9 de Setembro de 2014
Avaliação dos formandos - Trabalho escrito individual
Nome do
formando:_______________________________________________________________________
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Tema/Conferência a que subordina o
trabalho:_____________________________________________________
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O presente relatório tem como finalidade fazer uma análise reflexiva sobre
aacção frequentada e, em simultâneo, avaliar o seu contributo a nível
profissional epessoal. Pretendemos também, fazer a auto-avaliação face aos
objectivos da acção efazer algumas propostas relativas à mesma. Não é nossa
pretensão fazer uma análise exaustiva a estes parâmetros, masapenas uma
abordagem contributiva para a sua avaliação.
Um aspecto que pode contribuir para esta reflexão, é sem dúvida a crescente
importância das TIC nas interacções professor aluno. Além de serem facilitadoras
das aprendizagens, por tornarem os conteúdos mais simples, permitem também aos
intervenientes mais possibilidades de trabalho de grupo e que eles comuniquem e
se
entendam entre si com maior rapidez, independentemente do sítio em que se
encontrem
e da hora a que o façam.
Reconhecendo a importância da motivação escolar dos alunos e a introdução das
tecnologias da
Informação e Comunicação nas escolas, quer-se avaliar se há mais motivação nos
alunos em
que o professor utiliza mais as Tecnologias de Informação e Comunicação na sala
de aula ou
pelo contrário a motivação será maior se o professor não as utilizar.
Quer-se também perceber se a introdução das TIC na sala de aula melhora ou
(estreita) a
relação professor aluno.
Por ser professora, a obrigação é transmitir conhecimento. Ter a função da
pessoa de quem
ensina, é a de que a sua mensagem seja aprendida, e a de quem aprende que esta
seja
memorizada. Não existe, no entanto, uma relação linear entre estas duas funções,
vamos
chamá-las de função emissor e função recetor, que se possa à partida considerar
una. A
mensagem que é ensinada pode diferir daquela que é aprendida. Neste contexto, as
TIC
vieram trazer a esta relação emissor/recetor, consideremos professor/aluno, uma
ferramenta
que não pode ser ignorada em educação, tendo sido referida enquanto potenciadora
do processo de ensino/aprendizagem, por pedagogos como Paulo Freire, que
defendia no
2. entanto, a sua utilização mediante uma séria preparação prévia (Freire, 1992).
Para Freire, o
recurso à tecnologia pressupõe a compreensão do seu poder político, uma vez que
a utilização
de um software educativo, ou mesmo de uma página Web, parte, diríamos sempre, de
uma
determinada conceção do mundo, do Homem e claro do processo de
ensino/aprendizagem
(Freire, 1977).
As Novas Tecnologias: vantagens e desvantagens
Não se pode esperar que o computador faça tudo sozinho. Ele fornece-nos
informações e recursos, cabendo ao professor planear a aplicação dos mesmos na
sala de aula. A pressão constante em relação ao uso da informática torna-se cada
vez mais evidente em todas as áreas e isso não é diferente na educação. A todo
momento os professores sentem que quem não for capaz de usar a informática como
instrumento de ensino-aprendizagem está fora do contexto do mercado de trabalho
actual. É peremptório mudar este estado de coisas.
A evolução das tecnologias de informação e da comunicação impõe uma redefinição
do espaço de trabalho. Hoje é mais rápido enviar um e-mail do que uma carta por
correio. Cada vez menos será o trabalhador a deslocar-se ao trabalho, e cada vez
mais será o trabalho que virá até ao trabalhador. Trabalhar a partir de casa
parece ser cada vez mais a hipótese acertada numa altura em que a flexibilidade
se tornou num dos assuntos na ordem do dia. O mundo assiste hoje à integração e
à implementação de novos meios que permitem uma maior rapidez e eficácia na
troca de informação.
O acesso a redes dentro e fora das empresas, a videoconferência em rede local, a
utilização partilhada de documentos em tempo real e a redistribuição de chamadas
telefónicas são alguns exemplos destas novas tecnologias.
As novas tecnologias de comunicação trouxeram enormes vantagens aos mais
diversos sectores da sociedade. Podemos verificar o quanto ajudou no processo de
recuperação da informação através das bases bibliográficas em CD-ROM e on-line,
como também na obtenção do próprio conteúdo desejado. Os periódicos electrónicos
retratam uma parcela desse avanço tecnológico, apresentando vantagens e
desvantagens tanto na sua forma “física“ como nas bases que os disponibilizam. O
objectivo desta apresentação é relatar as nossas experiências e considerações
sobre essa nova modalidade de publicação.
Hoje existem diversos “sites“ na Internet que disponibilizam periódicos
electrónicos. Neste cenário, encontramos uma grande variedade de interfaces,
que, por vezes, comprometem os resultados das pesquisas, uma vez que as
dificuldades encontradas pelos usuários para realizar uma pesquisa bibliográfica
são elementos desenregelantes e geradores de buscas ineficientes ou mesmo
incorrectas. É compreensível que vários factores concorram para que haja tamanha
diversidade e mesmo mudança de interface nos sites de busca bibliográfica, pois
nessa era globalizada em que estamos inseridos, tudo parece mudar muito
rapidamente. A própria Internet aparece como factor desencadeante principal de
tantas mudanças, onde se percebe quase que uma “anarquia controlada“. Os sites
acompanham as tendências tanto de design como de objectivos específicos.
É preciso que os profissionais da informação estejam atentos às constantes
mudanças que se operam neste campo em constante actualização.
Quais as vantagens e desvantagens do uso das tecnologias nas actividades de sala
de aula?
O uso das TIC em educação potencia ou inibe a aprendizagem?
Velhas questões com o aparecimento das tic, do computador, da internet, com a
sociedade da informação, do conhecimento, práticas de ensino a distância,
criação de sites pelas escolas, turmas, ... um misto de conceitos associado à
temática do "aprender com tecnologias", que se tornam moda, evoluem, entram em
desuso, são substituídos...
3. Numa "actividade" que desenvolvi nos útimos tempos ao nível profissional
deparei-me com a seguinte afirmação de uma "boa" aluna do ensino secundário, que
pretende ingressar na Licenciatura em Medicina:
"O uso de sites educativos deve constituir uma actividade extra às aulas,
ficando ao critério do aluno a opção de consultar e utilizar, pois não devem
mudar o método de ensino nas aulas em função do uso do computador e da Internet.
Acaba por ser um pouco perda de tempo fazer isso nas aulas, porque os programas
já são tão extensos, há tanta coisa para dar que acaba por se perder um bocado
de tempo a ir a esses sites".
Defende-se cada vez mais o uso das tecnologias em educação, argumentando que as
mesmas potenciam a aprendizagem, facilitam determinadas actividades, a
compreensão de conteúdos, a concretização de objectivos, estimulam os alunos,
fomentam a autonomia e criatividade, ....
No entanto, há argumentos que sublinham que se as tecnologias forem usadas para
fazer igual àquilo que se faz sem elas, sem uma planificação, avaliação,
reflexão-acção adequadas, o seu uso poderá tornar-se uma desvantagem, inibir a
aprendizagem. Se um professor não usufruir das potencialidades das tecnologias
de acordo com os objectivos educativos de uma actividade, de uma aula, de acordo
com o contexto de utilização, os destinatários, e o conteúdo que pretende
ensinar, ou seja, se não articular as potencialidades das tecnologias,
adequando-as à situação pedagógica... a aprendizagem não será promovida.
Não utilizem as tecnologias nas actividades escolares só porque estão na moda.
Só por se dizer que são importantes, que estimulam os alunos. Não se sintam
conservadores por não usarem.
É fundamental utilizar de modo significativo e pertinente, quando é importante
para nós, quando nos traz vantagens, motiva, quando nos sentimos preparados para
usar...
4. Data ____/09/2014 O
formando(a)_______________________________________________
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