2. Paulo (Romanos 7:19-20)
Porque não faço o bem que quero,
mas o mal que não quero esse faço.
Ora, se eu faço o que não quero, já o não
faço eu, mas o pecado que habita em
mim.
3. Pecado:
Significado e consequências
• Significado da palavra “pecado”: (do original grego "hamartia") significa
ERRAR O ALVO, falha em atingir a marca, falha em alcançar a finalidade
para a qual se foi criado.
• LE – 1009: “Gravitar para a unidade divina, tal é o objetivo da
Humanidade.” (Paulo, Apóstolo).
• Doença segundo a Homeopatia: “A doença original do homem é a
desconexão com Deus.”
• Padre Eustáquio (Instruções Psicofônicas – cap. A oração curativa): “Tudo
é doença do corpo e da alma. Tudo é ausência do Espírito do Senhor.”
4. Caráter educativo da Lei
• LE – 1009:
• Quem é, de fato, o culpado? É aquele que, por um desvio, por um falso movimento da
alma, se afasta do objetivo da Criação, que consiste no culto harmonioso do belo, do bem,
idealizados pelo arquétipo humano, pelo Homem-Deus, por Jesus Cristo. (Paulo,
Apóstolo).
• O Consolador – Emmanuel – Questão 135 : Se o determinismo divino é o do bem,
quem criou o mal?
• O determinismo divino se constitui de uma só lei, que é a do amor para a comunidade
universal. Todavia, confiando em si mesmo, mais do que em Deus, o homem transforma a
sua fragilidade em foco de ações contrárias a essa mesma lei, efetuando, desse modo, uma
intervenção indébita na harmonia divina. Eis o mal. Urge recompor os elos sagrados dessa
harmonia sublime. Eis o resgate.”
• Vede, pois, que o mal, essencialmente considerado, não pode existir para Deus, em
virtude de representar um desvio do homem, sendo zero na Sabedoria e na Providência
Divinas.
5. O mal que não quero esse faço
•A segunda “natureza”
• O adágio popular considera que “o hábito faz a segunda natureza” e nós
devemos aprender que a disciplina antecede a espontaneidade, dentro da
qual pode a alma atingir, mais facilmente, o desiderato da sua redenção.
(Emmanuel – O Consolador – Questão 254)
• O hábito é uma esteira de reflexos mentais acumulados, operando
constante indução à rotina. Herdeiros de milênios, gastos na recapitulação
de muitas experiências análogas entre si, vivemos, até agora, quase que à
maneira de embarcações ao gosto da correnteza, no rio de hábitos aos
quais nos ajustamos SEM RESISTÊNCIA. (Emmanuel - Pensamento e Vida –
cap. 20)
6. Automatismos e condicionamentos
Porão da casa mental
• Exemplos de hábitos arraigados:
• “Bateu, levou”; “não levo desaforo para casa”; “dou um boi para não entrar numa
briga e uma boiada para não sair”; “eu nunca volto atrás na minha palavra”; “não
queira me ver com raiva”; “não tenho papas na língua”; “os fins justificam os
meios”; “eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre
assim...”
• Pensamento e vida – cap. 20 - Hábitos
• Nesse círculo vicioso, vive a criatura humana, de modo geral, sob o domínio da
ignorância acalentada, procurando enganar-se depois do berço, para
desenganar-se depois do túmulo, aprisionada no binômio ilusão-desilusão, com
que despende longos séculos, começando e recomeçando a senda em que lhe
cabe avançar
7. Conhece-te a ti mesmo
• LE – 919: Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta
vida e de resistir à atração do mal?
• “Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.” “O conhecimento de si
mesmo é, portanto, a chave do progresso individual.” (Santo Agostinho)
• O Problema do ser, do destino e da dor – cap. 20:
• Há em toda alma humana dois centros ou, melhor, duas esferas de ação e expressão. Uma
delas, a exterior, manifesta a personalidade, o “eu”, com suas paixões, suas fraquezas, sua
mobilidade, sua insuficiência. Enquanto ela for a reguladora de nosso proceder, teremos a vida
inferior, semeada de provações e males. A outra, interna, profunda, imutável, é, ao mesmo
tempo, a sede da consciência, a fonte da vida espiritual, o templo de Deus em nós. [...]
Somente pela manifestação crescente do Espírito divino em nós chegaremos a vencer o “eu”
egoísta, a associar-nos plenamente à obra universal e eterna, a criar uma vida feliz e perfeita.
É somente quando esse centro de ação domina o outro, quando suas impulsões nos dirigem,
que se revelam nossas potências ocultas e que o Espírito se afirma em seu brilho e beleza.
8. O poder daVontade
• LE – 909: Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más
inclinações?
• “Sim, e, frequentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a
vontade. Ah! quão poucos dentre vós fazem esforços!”
• O problema do ser, do destino e da dor – cap. 20 – Leon Denis
• O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. A vontade divina é o supremo
motor da vida universal.
• Por que meio poremos em movimento as potências internas e as orientaremos para um
ideal elevado? Pela vontade! Os usos persistentes, tenazes, dessa faculdade soberana
permitir-nos-á modificar a nossa natureza, vencer todos os obstáculos, dominar a
matéria, a doença e a morte.
• Querer é poder! O poder da vontade é ilimitado.
9. O que é aVontade?
• Pensamento e vida – cap. 2 - Emmanuel
• A Vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação
mental.
Departamentos da mente
Vontade
10. A importância daVontade
• Pensamento e vida – cap. 2 - Emmanuel
• Sem ela, o Desejo pode comprar ao engano aflitivos séculos de reparação e
sofrimento, a Inteligência pode aprisionar-se na enxovia da criminalidade, a
Imaginação pode gerar perigosos monstros na sombra, e a Memória, não obstante
fiel à sua função de registradora, conforme a destinação que a Natureza lhe assinala,
pode cair em deplorável relaxamento.
• ESE – cap. XIX – A fé transporta montanhas – item 12
• Se todos os encarnados se achassem bem persuadidos da força que em si trazem, e se
quisessem pôr a vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o a que, até
hoje, eles chamaram prodígios e que, no entanto, não passa de um desenvolvimento
das faculdades humanas...
11. Equação da vida
Reforma íntima na prática
• Pensamento e vida – cap. 1 - Emmanuel
• O reflexo esboça a emotividade.
• A emotividade plasma a ideia.
• A ideia determina a atitude e a palavra que
comandam as ações.
12. Assim, já não sou eu quem vive, mas
Cristo vive em mim. (Paulo Gálatas 2:20)
Sob a superfície do “eu”, superfície agitada pelos
desejos, esperanças e temores, está o santuário que encerra
a consciência integral, calma, pacífica, serena, o
princípio da sabedoria e da razão, de que a maior parte dos
homens só tem conhecimento por surdas impulsões ou vagos
reflexos entrevistos. Todo o segredo da felicidade,
da perfeição, está na identificação, na fusão em nós
destes dois planos ou focos psíquicos; a causa de
todos os nossos males, de todas as nossas misérias morais
está na sua oposição.
13. A prática do bem
“Fora da caridade não há salvação”
Quem pratica o bem, coloca em
movimento forças da alma.
Quando os espíritos nos recomendam,
com insistência a prática da caridade,
eles estão nos orientando no sentido
de nossa própria evolução; não se
trata apenas de uma indicação ética,
mas de profundo significado
filosófico...
14. O guia e modelo da humanidade
• Pensamento e vida – cap. 20 – Emmanuel
• Toda a passagem do Senhor, entre os homens, desde a Manjedoura, que
estabelece o hábito da simplicidade, até a Cruz afrontosa que cria o
hábito da serenidade e da paciência, com a certeza da ressurreição para a
vida eterna, o apostolado de Jesus é resplendente conjunto de reflexos do
caminho celestial para a redenção do caminho humano.
• O Consolador – Questão 135 – Emmanuel
• O Criador é sempre o Pai generoso e sábio, justo e amigo, considerando os
filhos transviados como incursos em vastas experiências. Mas, como Jesus e
os seus prepostos são seus cooperadores divinos, e eles próprios instituem
as tarefas contra o desvio das criaturas humanas, focalizam os prejuízos do
mal com a força de suas responsabilidades educativas, a fim de que a
Humanidade siga retamente no seu verdadeiro caminho para Deus.
15. Sede vós, pois, perfeitos,
como é perfeito o vosso Pai,
que está nos céus.
Mateus 5:48