O documento discute a evolução do ser humano a partir do animal, como ainda somos influenciados pelos instintos animais e como isso afeta nossas vidas. Também aborda a importância do autoconhecimento para superar esses instintos primitivos e se desenvolver espiritualmente.

1. REFLEXÕES SOBRE O SER
1
Prof. Paulo Ratki
Apresentações
AULA 5 – 31 Março 2021

2. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
A coleção Psicológica

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Apresentações
A realidade espiritual, com a visão
reencarnacionista...
“Faculta a compreensão dos fenômenos
evolutivos, favorecendo todos os seres com
as mesmas possibilidades de crescimento,
desde a monera (bactérias) ao arcanjo,
vivenciando as mesmas oportunidades e
adquirindo sabedoria – conquista do
conhecimento e do amor – que culmina em
sua plenitude.” (Joanna de Ângelis)

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“A alma dorme no mineral, sonha no vegetal,
agita-se no animal, para acordar no homem.”
(Léon Denis)

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No campo da forma, que é a expressão
substancial da essência, sabemos pelos
estudos e pesquisas científicas que todas as
espécies atualmente existentes no planeta,
incluindo as já extintas, vieram pelo processo
evolutivo de ser monocelular, que surgiu nas
primeiras eras, e evoluíram até formar o nível
de complexidade em que se encontram na
atualidade.

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“Compreensivelmente, após o longuíssimo
trânsito pelos instintos e reflexos
condicionados, o breve tempo em que foi
conquistado o pensamento lógico, este ainda
não facultou ao homo sapiens superar os
automatismos a que se encontra fixado, para
melhor agir, em vez de sempre reagir.”
(Joanna de Ângelis)

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O ANIMAL E SEU TERRITÓRIO
Os animais vivem basicamente em função da
sobrevivência e da reprodução. Está
organizado para lutar ou fugir, pois vive em
ambiente hostil, não estando alerta é
apanhado e morre. Ele faz aquilo para o qual
foi programado pelo determinismo do instinto,
e não tem possibilidade de escolher fazer
diferente.

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O ANIMAL E SEU TERRITÓRIO
Até aproximadamente dez mil anos, segundo
a ciência, o ser humano vivia na Terra como
coletor e caçador iniciando então as
primeiras manifestações da agricultura onde
o mesmo começa a plantar. Desde então vem
se desenvolvendo, construindo o seu
progresso, erigindo civilizações e culturas
diversas, experimentando seu próprio
potencial.

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O ANIMAL E SEU TERRITÓRIO
No entanto, olhando hoje nossa sociedade,
com todas as conquistas sociais, éticas,
tecnológicas, etc., ainda funcionamos
basicamente mobilizados pelos mesmos
fatores que impelem os animais e
impulsionavam os homens primitivos, ou seja,
comer, beber, defender a vida e copular.

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O ANIMAL E SEU TERRITÓRIO
Veja que a maior parte da nossa energia é
despendida naquilo que chamamos “luta pela
sobrevivência”. O trabalho é o nosso “ganha
pão”, e quantos ainda vivem temerosos com a
possibilidade de perde-lo?

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O ANIMAL E SEU TERRITÓRIO
Não precisamos mais caçar ou coletar para
obter alimentos, mas nos estressamos em
uma jornada extenuante de trabalho para
alimentar a nós e a família. Como o nosso
“ganha pão” é fundamental o defendemos com
“unhas e dentes”, ou seriam garras e presas?

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O ANIMAL E SEU TERRITÓRIO
O território agora é a nossa casa e trabalho.
Ainda nos agrupamos em tribos, que de
alguma forma consideramos melhor e mais
fortes que a do outro. Ainda temos a
tendência de nos agruparmos com os de
“bandeira” semelhante, porque isso nos
proporciona segurança na defesa do
território, que acreditamos ser o nosso.

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O ANIMAL E SEU TERRITÓRIO
Continuamos, apesar dos avanços inegáveis
no campo da inteligência, buscando a
sobrevivência, a segurança do território, a
aquisição de bens (como símbolos de comida
e poder), e o próprio poder, como fonte
ilusória de segurança, sem termos
consciência de que agimos ainda mobilizados
pelo núcleo instintual, que foi nossa origem.

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O ANIMAL E SEU TERRITÓRIO
Por conta disso, competimos, desconfiamos,
enganamos e matamos sem conseguir
enxergar a garra do animal escondida na
tessitura de nossas mãos.

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O ANIMAL E SEU TERRITÓRIO
Agora criamos ainda mais um território para
defender com a nossa vida, o virtual. É o
nosso mais novo espaço da personalidade, ao
qual vinculamos a autoestima e passamos a
defendê-lo com todas as nossas forças. E
com isso, sofremos terrivelmente quando
somos contrariados. E, se observarmos com
atenção, a maior, ou grande parte de nossos
sofrimentos, está ligada a alguma forma de
“contrariedade.”

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O ANIMAL E SEU TERRITÓRIO
Joanna de Ângelis diz-nos que as frustrações
e contrariedades funcionam como um
“chamamento” para o despertar da
consciência, assim, “adquirir consciência”, no
seu sentido profundo, é despertar para o
equacionamento das próprias incógnitas com
o consequente compreender das
responsabilidades que a si mesmo dizem
respeito.

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A CRIANÇA CONGELADA
“É na infância que se fixam em profundidade
os acontecimentos, aliás, desde antes, na vida
intrauterina, quando o ser faz-se participante
do futuro grupo familiar no qual renascerá. As
impressões de aceitação como de rejeição se
lhe insculpirão em profundidade,
abençoando-o com amor e a segurança ou,
dilacerando-lhe o sistema emocional...”
(Joana de Ângelis)

18. Prof. Paulo Ratki
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A CRIANÇA CONGELADA
Importante observar que ainda nos
debatemos com o “animal” atávico em nossa
intimidade, se consorciando com as áreas não
desenvolvidas de nosso psiquismo,
denominadas como “libido não desenvolvida”
por Freud , ou intituladas como “a criança
magoada e ferida” de Jung e outros autores.

19. Prof. Paulo Ratki
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A CRIANÇA CONGELADA
Como a maioria de nós, os adultos, não vive a
fase do amor amadurecido, verdadeiramente
espiritualizado, mas o amor egoísta que nos é
possível, contribuímos, sem nos darmos
conta, também para os percalços no
desenvolvimento da personalidade do ser que
inicia nova jornada no campo físico.

20. Prof. Paulo Ratki
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OS NÚCLEOS INSTINTUAIS, A CRIANÇA E O
ADULTO
Joanna de Ângelis nos fala sobre o animal
ainda muito presente no âmago de nosso Ser,
as estruturas arcaicas, resíduos ainda muito
vivos da nossa caminhada até onde estamos
na atualidade. A garra, com suas
extremidades afiadas, evoluiu nos humanos
para as mãos, que com os dedos é capaz de
agarrar, arrancar pedaços da pele, mas
também de acariciar.

21. Prof. Paulo Ratki
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A CRIANÇA NÃO RESOLVIDA SE EXPRESSA
ATRAVÉS DO ADULTO
“Por vezes, a criança mal amada, que padece
violências físicas e psicológicas, abandono, vê
o mundo e as pessoas através de uma óptica
distorcida, como as suas imagens estão
focadas de maneira incorreta, como
consequência, causam-lhe pavor.” (Joanna de
Ângelis)

22. Prof. Paulo Ratki
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REFLEXÕES FINAIS
Estamos na atual fase aprendendo a utilizar
todos os atributos psíquicos que já
desenvolvemos, para domar o animal,
conhecer, acolher, amar e desenvolver a
criança magoada e raivosa, e ao mesmo
tempo, conhecer e liberar o reino de Deus que
é a essência de nosso ser.

23. Prof. Paulo Ratki
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REFLEXÕES FINAIS
Muito embora tenhamos evoluído em muitos
aspectos, Joanna de Ângelis nos recorda que
“essa inquestionável conquista da vida não
cessou ainda, porquanto o homem primitivo
sucedeu o sapiens, a esse sobreponhe-se o
tecnologicus, que irá ensejar o campo para a
saga do noeticus, que penetrará com mais
facilidade os arcanos do Universo...”

24. Prof. Paulo Ratki
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REFLEXÕES FINAIS
Mas para acessar esses arcanos precisamos
empreender a viagem pelas áreas sombrias
do nosso mundo interior. Percorrer os
labirintos de nossa destrutividade, conhecer
as diferentes expressões do nosso egoísmo e
do nosso orgulho, que por enquanto, nos
impedem de fazer inteiramente a vontade de
Deus.

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REFLEXÕES FINAIS
A compreensão do Ser como muito mais do
que um corpo; do ego como apenas uma
estrutura que se organizou para aglutinar os
elementos constituintes da personalidade. A
percepção cada vez mais lúcida da realidade
espiritual do Ser, como consciência imortal,
encaminhando-se para sua plenitude, com
uma nova compreensão da saúde, da doença
e do adoecer.

26. Prof. Paulo Ratki
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REFLEXÕES FINAIS
O autoconhecimento, a partir de então, será
compreendido como condição básica para
qualquer tratamento, e os sintomas serão
entendidos como mensagens do nosso mundo
interior, requerendo entendimento.
“Estás fadado à felicidade, que lograrás
mediante renovação e luta, pois és filho de
Deus.”
(Joanna de Ângelis)

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