O documento descreve as principais reformas religiosas do século XVI, incluindo a Reforma Protestante liderada por Lutero e Calvino e a Contrarreforma Católica. Lutero questionou a venda de indulgências e defendeu a salvação pela fé, dando início à Reforma Luterana. Calvino pregou a predestinação e influenciou o Calvinismo. A Reforma Anglicana separou a Igreja da Inglaterra de Roma sob Henrique VIII. O Concílio de Trento reafirmou os dogmas
1. Reforma Protestante e Contra-Reforma:
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista
2. A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.
3. Causas da Reforma:
Desenvolvimento do comércio e da burguesia: a Igreja condenava a acumulação de riquezas e a livre empresa. Os burgueses desejavam uma Igreja que aprovasse a obtenção de lucros.
Formação dos Estados Nacionais: muitos reis apoiavam a Reforma para livrar-se da intromissão do papa nos negócios de seus reinos.
Renascimento: a releitura dos textos do Antigo e do Novo Testamento propiciou uma comparação entre os ensinamentos de Cristo e as doutrinas da Igreja Católica. A idéia de Santo Agostinho de salvação pela fé passou a ser defendida pelos humanistas.
Crise na igreja católica: apegada aos bens materiais, a Igreja recorria a práticas abusivas, como a simonia (comércio de objetos religiosos), a venda de cargos eclesiásticos e a venda de indulgências (perdão dos pecados sob pagamento em espécie).
Na Alemanha, o monge Martinho Lutero, influenciado pela obra de Santo Agostinho, construiu em 1517 uma doutrina própria. Publicou 95 teses atacando a venda de indulgências e expondo uma nova doutrina. Rejeitou a hierarquia religiosa, o celibato e o uso do latim nos cultos. Manteve apenas dois sacramentos: o batismo e a eucaristia. No caso da comunhão, porém, rejeita o conceito de que o pão e o vinho se transformavam no corpo e sangue de Cristo, mantendo-o apenas como um rito simbólico
O surgimento de outras religiões foi uma das principais consequências da Reforma Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça liderada por João Calvino no século XVI foi um exemplo da influência de Lutero para o surgimento de práticas reformistas contra a Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se o Anglicanismo na Inglaterra promovido por Henrique VIII, que rompeu com o catolicismo.
Martinho Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na Europa.
1. Reforma Protestante e Contra-Reforma:
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista
2. A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.
3. Causas da Reforma:
Desenvolvimento do comércio e da burguesia: a Igreja condenava a acumulação de riquezas e a livre empresa. Os burgueses desejavam uma Igreja que aprovasse a obtenção de lucros.
Formação dos Estados Nacionais: muitos reis apoiavam a Reforma para livrar-se da intromissão do papa nos negócios de seus reinos.
Renascimento: a releitura dos textos do Antigo e do Novo Testamento propiciou uma comparação entre os ensinamentos de Cristo e as doutrinas da Igreja Católica. A idéia de Santo Agostinho de salvação pela fé passou a ser defendida pelos humanistas.
Crise na igreja católica: apegada aos bens materiais, a Igreja recorria a práticas abusivas, como a simonia (comércio de objetos religiosos), a venda de cargos eclesiásticos e a venda de indulgências (perdão dos pecados sob pagamento em espécie).
Na Alemanha, o monge Martinho Lutero, influenciado pela obra de Santo Agostinho, construiu em 1517 uma doutrina própria. Publicou 95 teses atacando a venda de indulgências e expondo uma nova doutrina. Rejeitou a hierarquia religiosa, o celibato e o uso do latim nos cultos. Manteve apenas dois sacramentos: o batismo e a eucaristia. No caso da comunhão, porém, rejeita o conceito de que o pão e o vinho se transformavam no corpo e sangue de Cristo, mantendo-o apenas como um rito simbólico
O surgimento de outras religiões foi uma das principais consequências da Reforma Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça liderada por João Calvino no século XVI foi um exemplo da influência de Lutero para o surgimento de práticas reformistas contra a Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se o Anglicanismo na Inglaterra promovido por Henrique VIII, que rompeu com o catolicismo.
Martinho Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na Europa.
Aula sobre as Reformas Religiosas do Século XVI para o 3º Ano do Colégio Militar de Brasília. É permitido o uso do material, desde que a fonte seja citada.
Aula sobre as Reformas Religiosas do Século XVI para o 3º Ano do Colégio Militar de Brasília. É permitido o uso do material, desde que a fonte seja citada.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
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2. Reformas Religiosas
• Este movimento insere-se nas transformações de
comportamento e mentalidade da humanidade no começo
do que chamamos de Idade Moderna (sec. XV ao XVIII).
• Momento de ruptura do monopólio da Igreja Católica sobre
o cristianismo na Europa Ocidental.
3. • Crise intelectual do clero:
• Renascimento Cultural (XIII – XVI)
• Grandes Navegações
• Invenção da imprensa de Gutemberg (prensa de tipos móveis)
• Crise moral do clero:
• Indulgências (pagamento pelo perdão dos pecados)
• Simonia (venda de cargos eclesiásticos e de relíquias)
• Nicolaísmo (não cumprimento do celibato)
• Crise teológica: Duas teologias: a de Santo Agostinho (Patrística) e a
de São Tomás de Aquino (Escolástica)
• TEORIA AGOSTINIANA: predestinação absoluta da alma. O Homem depende
apenas de sua fé para salvar-se
• TEORIA TOMISTA: Livre arbítrio e salvação através das ações.
6. REFORMAS:
• REFORMA LUTERANA (1517 – 1555)
Sacro Império Romano Germânico (hoje Alemanha)
Martinho Lutero – Agostiniano, padre que lecionava teologia.
• 1517: Opõe-se à venda de indulgências para a financiar a conclusão das obras
da Basílica de São Pedro.
• Obra: 95 teses (Catedral de Wittenberg)
• Salvação pela fé e não pelas obras. O Pastor pode interpretar a Bíblia, mas não
pode conceder o perdão.
• A religião não deveria se envolver em processos políticos.
• 1520: Excomungado como herege pelo papa Leão X
7. • Dieta de Worms – Condenação de Lutero (Carlos V + papa – Habsburgo)
• Frederico da Saxonia protege e abriga Lutero em Wartburg, onde o mesmo traduziu a
Bíblia para o alemão.
• Apoio dos príncipes alemães = livrarem-se da interferência papal
• Secularização das terras da Igreja
• 1525: Revoltas camponesas (principal líder: Thomas Müntzer). Condenadas
por Lutero.
• 1529 Dieta de Spira: Carlo V impôs o catolicismo aos príncipes, que se
rebelaram e protestaram, daí o nome Protestantes.
• 1527: Confissão de Augsburgo: Doutrina Luterana – Constituição da Nova
Igreja.
• 1555:Dieta de Augsburgo: Cada príncipe deveria determinar a religião de seus
súditos.
• “Cujus Regis ejus religio” Cada príncipe, sua religião.
Liberdade de culto ao luteranismo
8. • Princípios do Luteranismo:
• Único dogma da religião: Bíblia
• Salvação somente pela fé
• Livre interpretação da Bíblia
• Negação da transubstanciação (transformação do pão e do vinho em corpo
e sangue)
• Presença de Cristo na eucaristia é espiritual
• Adoção do alemão e não mais do latim nos cultos religiosos
• Submissão da Igreja ao Estado
• Dois sacramentos: batismo e eucaristia
9.
10.
11. • Reforma Calvinista 1525 – 1557 - Suiça
• Precursor: Ülrich Zwinglio (1489-1531).
• Líder: Jean Calvino (1509-1564)
• OBRA: “Instituição da Religião Cristã”. Crítica ao livre arbítrio.
• Salvação só por meio da fé, mas concedida por Deus a alguns eleitos (predestinação da
alma).
• Sinais de salvação:
• Vocação (dom).
• Trabalho/profissão.
• Acúmulo de riquezas
• Ascese (comportamentos disciplinados e evitações morais prescritos aos fiéis, tendo
em vista a realização de desígnios divinos e leis sagradas)
• Apoio da burguesia.
• ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO - Max Weber (sociólogo do séc.
XIX-XX) Teoria de que o estímulo religioso alimenta o crescimento capitalista.
• Na França: Huguenotes / Na Inglaterra: Puritanos
12.
13. Reforma Anglicana – 1536 – Inglaterra
• Henrique VIII (dinastia Tudor) – Rei da Inglaterra entre 1509 e 1547. Casado com Catarina
de Aragão (viúva de seu irmão Arthur), tia de Carlos V (imperador do Sacro Império
Romano Germânico). Depois de vinte anos de casamento sem ter conseguido um herdeiro
masculino, Henrique quis encerrar sua união com Catarina. O que não foi permitido pelo
papa Clemente VII (1478-1534), pois a Igreja Católica não aceitava o divórcio.
• Ato de Supremacia (1534):
Parlamento declara que o Direito Divino dos Reis substituíra a autoridade da Igreja, sendo
então o rei o chefe supremo da Igreja na Inglaterra. Surgindo a Igreja Anglicana, religião
nacional e separada de Roma.
Confiscou os bens do clero, distribuindo-os aos gentry, camada de pequenos e médios
proprietários, o que lhe garantiu apoio.
A Reforma Anglicana completou-se com Elizabeth I, filha de Henrique VIII com Ana
Bolena, que governou de 1558 a 1603. Elizabeth I adorou o calvinismo como doutrina,
mas manteve a forma católica preservando parte da liturgia e a hierarquia clerical.
17. Reforma Católica/Contrarreforma
• Movimento interno da Igreja Católica na tentativa de moralização do
clero e combate às novas religiões.
• 1534: Companhia de Jesus – Inácio de Loyola. (Jesuítas – “soldados de
cristo”)
• 1542: Reativação do Tribunal do Santo Ofício (Inquisição) – dominada
pelos dominicanos conteve o avanço protestante na Itália e na
Península Ibérica, contando com o apoio real.
• 1543: Index Librorum Proibitorum ou Index (obras proibidas aos
católicos)
18. • Concílio de Trento: (1545-1563)
• Reafirmação dos dogmas católicos;
• Culto à Virgem Maria e aos Santos;
• Infalibilidade papal;
• Celibato clerical;
• Indissolubilidade do casamento
• Idades mínimas para o exercício das funções eclesiásticas;
• Seminários
Com a Igreja reformada, os católicos dedicaram-se à Contrarreforma, ou seja, ao
combate sistemático às religiões protestantes, que eram vistas como heresias.
• Inquisição
• Educação católica na Europa (colégios jesuítas)
• Catequese nas Américas