SlideShare uma empresa Scribd logo
Página 1
com Prof. Bussunda
IDADE MODERNA
Reforma Religiosa
No século XVI, a Cristandade
Ocidental passou por profundas
alterações, as quais deram
origens às novas Igrejas Cristãs,
acabando com a hegemonia que
existia até então da Igreja
Católica.
A partir dos movimentos
reformistas, o catolicismo teve
sua supremacia abalada e sua
organização alterada, sendo
obrigada a fazer sua Reforma
(Contrarreforma).
À ruptura da unidade do
cristianismo dá-se o nome de
Reforma Religiosa (ou Reforma
Protestante) e tem início na Alemanha, na reforma protagonizada por Martinho
Lutero. Após Lutero viriam as Reformas de João Calvino (na Suíça e depois se
espalhando pela Europa) e a Reforma Anglicana (Inglaterra), levada adiante pelo
próprio Rei, Henrique VIII.
Porém, devemos levar em conta que a Reforma não trouxe críticas inéditas ao
catolicismo, pois em tempos anteriores, sobretudo séculos XIV e XV, existiram
teólogos como John Huss [imagem acima] que criticaram o catolicismo e seus
exageros. Entretanto, os homens antes do século XVI que criticaram a Igreja,
acabaram sendo silenciados, ou por força das ameaças ou por força do Tribunal da
Inquisição.
Página 2
com Prof. Bussunda
O Contexto do século XVI
O século XVI apresentava alguns novos atores sociais que apoiariam a Reforma,
como as forças nacionais, setores da nobreza e o rei absolutista, que não
aceitavam o “poder universal” do papa intervindo nos assuntos internos.
O avanço das relações capitalistas (vivia-se a época moderna, aonde as relações
feudais iam se desfazendo) fazia com que a burguesia, avida por lucro,
questionasse as ideias de “preço justo” e a crítica a usura da Igreja.
Num contexto de transformações socioeconômicas e políticas, as críticas ao
catolicismo ganhavam corpo e se questionava o excesso de luxo da Igreja, as
vendas de cargos e objetos sagrados (simonia) e a venda de indulgências (venda
de perdão dos pecados). Foi então que nasceu o movimento reformista.
A Reforma Luterana
No século XVI, a atual Alemanha era um emaranhado de pequenos principados,
ducados, cidades livres e outros territórios que faziam parte do Sacro Império
Romano Germânico, maior reino da Europa Cristã. Nesse reino prevalecia o poder
local, com disputas entre os senhores locais. Quem dava verdadeira unidade ao
reino era o papa, poder universal. Na região do Sacro Império, o monge Marinho
Lutero, professor da Universidade de Wittenberg se revoltou contra a venda de
Indulgências (perdão dos pecados), autorizada pelo Papa Leão X, que com a
arrecadação de “contribuições” pretendia terminar a construção da nova Basílica
de São Pedro.
Lutero lançou, em 1517, as 95 Teses, criticando alguns pontos do catolicismo e
defendendo: Salvação pela fé (nega as “obras” exigidas pelo catolicismo); Apenas
02 sacramentos – batismo e eucaristia (no catolicismo são 07); A Livre
interpretação da Bíblia (a Igreja Católica era quem interpretava os textos bíblicos
para os fiéis, sendo que as bíblias sequer eram escritas em língua nacional, mas
sim em latim); culto simples; Fim da hierarquia eclesiástica e do celibato clerical.
Com a doutrina luterana ganhando adeptos nos territórios alemães (os príncipes
desejavam se afastar do poder do papa) começou a haver um conflito entre Lutero
e a Igreja, resultando nos seguintes fatos:
1520 – O Papa Leão X excomungou Lutero.
Lutero recebeu apoio de príncipes alemães dispostos a adotar o luteranismo
para se livrar da influência do papa;
1530 – Com o auxílio de Filipe Melanchton, Lutero redigiu a Confissão de
Augsburgo, com a doutrina da Igreja Luterana, que tem por base as idéias
lançadas nas 95 teses;
Página 3
com Prof. Bussunda
1555 – A Paz de Augsburgo – depois de anos de guerras entre os nobres
católicos e os pró-reforma, concedeu aos príncipes definirem a religião de seu
Estado
Calvino e a reforma para a burguesia
Outros movimentos foram influenciados pelas ideias de Lutero. Na suíça, Ulrich
Zwinglio deu início ao movimento reformista, obtendo êxito em partes daquele
país. Os católicos acabaram entrando em guerra contra os reformistas. Após a
morte de Zwinglio, assumiu a liderança do movimento o sacerdote francês João
Calvino (Jean Calvin), que propagou sua doutrina. Dentre os preceitos do
calvinismo – semelhante ao luteranismo em muitas das suas propostas –
destacamos:
Aceitação exclusiva das Sagradas Escrituras como instrumento para conhecer
a vontade divina;
Predestinação absoluta – já se nasce predestinado à salvação ou à condenação
eterna.
Eliminação das imagens de santos e de cerimônias pomposas;
02 sacramentos (igual ao luteranismo);
justificativa da Usura.
Na França e nos Países Baixos os calvinistas eram chamados de Huguenotes; na
Inglaterra de puritanos e na Escócia de Presbiterianos.
Reforma na Inglaterra
A Reforma na Inglaterra foi provocada por fatores diversos, tais como:
A disputa entre o poder nacional (Rei) e o poder universal (Papa);
O nacionalismo inglês;
O fato de o Papa ter negado a anulação do casamento de Henrique VIII;
Pretendendo casar-se com Ana Bolena, Henrique queria anular seu casamento
com Catarina de Aragão. Porém, o papa Clemente VII não aceitava a anulação do
matrimônio. Para conseguir seu divórcio, Henrique VIII reuniu um tribunal de
bispos ingleses que concordaram com o Rei. Como consequência disso, Henrique
foi excomungado pelo papa. Em 1534, Henrique fez com que o Parlamento
aprovasse o Ato de Supremacia, criando a Igreja Anglicana e transformando o rei
da Inglaterra em seu único chefe.
É importante associarmos a Reforma Anglicana com o Absolutismo Monárquico
que se formava na Inglaterra, concentrando poderes nas mãos do rei.
Página 4
com Prof. Bussunda
Contrarreforma Católica
A Igreja católica viu-se em situação desesperadora com o avanço do
protestantismo. Para impedir o avanço de novos movimentos foi organizado o
Concílio de Trento (1545-63), reunindo autoridades da Igreja. Decidiu-se então
tomar algumas medidas como: Reafirmação dos dogmas da Igreja e da autoridade
do papa; Criação do Index (índice dos livros proibidos); reorganização da
Inquisição (Santo Ofício); reconhecimento dos Jesuítas como agentes da
expansão da fé católica, entre outras medidas.
IMAGEM: pintura do Concílio de Trento
TESTES DE VESTIBULAR
1. (Mackenzie) O Rei Henrique VIII, aclamado defensor da fé pela Igreja Católica,
rompeu com o Papa Clemente VII em 1534, por:
a) opor-se ao Ato de Supremacia que submetia a Igreja Anglicana à autoridade
do Papa.
b) rever todos os dogmas da Igreja Católica, incluindo a indissolubilidade do
sagrado matrimônio, através do Ato dos Seis Artigos.
Página 5
com Prof. Bussunda
c) aceitar as 95 teses de Martinho Lutero, que denunciavam as irregularidades
da Igreja Católica.
d) ambicionar assumir as terras e as riquezas da Igreja Católica e enfraquecer sua
influência na Inglaterra.
e) defender que o trabalho e a acumulação de capital são manifestações da
predestinação à salvação eterna como professava Santo Agostinho.
2. (Fuvest) "Depois que a Bíblia foi traduzida para o inglês, todo homem, ou
melhor, todo rapaz e toda rapariga, capaz de ler o inglês, convenceram-se de que
falavam com Deus onipotente e que entendiam o que Ele dizia".
Esse comentário de Thomas Hobbes (1588-1679)
a) ironiza uma das consequências da Reforma, que levou ao livre exame da Bíblia
e à alfabetização dos fiéis.
b) alude à atitude do papado, o qual, por causa da Reforma, instou os leigos a que
não deixassem de ler a Bíblia.
c) elogia a decisão dos reis Carlos I e Jaime I, ao permitir que seus súditos
escolhessem entre as várias igrejas.
d) ressalta o papel positivo da liberdade religiosa para o fortalecimento do
absolutismo monárquico.
e) critica a diminuição da religiosidade, resultante do incentivo à leitura da Bíblia
pelas igrejas protestantes.
3. (Pucmg) Em 1517 começa, no Sacro Império Romano-Germânico, o movimento
de reforma liderado por Martinho Lutero, que defendia:
a) a fé como elemento fundamental para a salvação dos indivíduos.
b) o relaxamento dos costumes dos membros da Igreja daquela época.
c) a confissão obrigatória, o jejum e o culto aos santos e mártires.
d) o princípio da predestinação e da busca do lucro por meio do trabalho.
e) o reconhecimento do monarca como chefe supremo da Igreja.
4. (Unirio) No século XVI, diversos movimentos reformistas de caráter religioso
eclodiram na Europa. Sobre esses movimentos é correto afirmar que o:
Página 6
com Prof. Bussunda
a) Humanismo foi o primeiro movimento reformista que criticou os abusos
contidos nas práticas da Igreja Católica, propondo a submissão do Papa ao
poder secular dos imperadores e reis.
b) Luteranismo difundiu-se rapidamente entre os segmentos servis da Alemanha
e das regiões nórdicas, pois pregava a insubordinação e a luta armada dos
camponeses contra a nobreza senhorial e o clero, aliados políticos nessas
regiões.
c) Calvinismo significou um recrudescimento das concepções e práticas
reformistas, pois criticou os valores burgueses através da condenação do
empréstimo de dinheiro a juros e do trabalho manual.
d) Anglicanismo reforçou a autoridade do Vaticano na Inglaterra com a
promulgação do Ato de Supremacia, por Henrique VIII, que devolveu os bens e
as propriedades do clero católico confiscados pela nobreza inglesa.
e) Concílio de Trento marcou a reação da Igreja à difusão do Protestantismo,
reafirmando os dogmas católicos e fortalecendo os instrumentos de poder do
papado, tais como o Tribunal do Santo Ofício e a criação do índice de Livros
Proibidos.
5. (Unirio) Dentre os fatores que contribuíram para a eclosão do movimento
reformista protestante, no início do século XVI, destacamos o(s):
a) declínio do nacionalismo no processo de formação dos estados modernos.
b) embate entre o progresso do capitalismo comercial e as teorias religiosas
católicas.
c) fim do comércio de indulgências patrocinado pela Igreja Católica.
d) encerramento da liberdade de crítica provocado pelo Renascimento Cultural.
e) abusos cometidos pela Companhia de Jesus e pela ação política do Concílio de
Trento.
Gabarito: 1.d / 2.a / 3.a / 4.e / 5.b

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
seixasmarianas
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosa
Daniel Alves Bronstrup
 
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
Aula  reforma e contra-reforma religiosa2Aula  reforma e contra-reforma religiosa2
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
Janete Garcia de Freitas
 
Fatos antecedentes à reforma protestante
Fatos antecedentes à reforma protestanteFatos antecedentes à reforma protestante
Fatos antecedentes à reforma protestante
Alberto Simonton
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
Fabiana Tonsis
 
Teologia 28
Teologia 28Teologia 28
Teologia 28
marcelo olegario
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
Isabel Aguiar
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
Alexandre Guanaes Buongermino
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosa
Karina Lima
 
Reforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra ReformaReforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra Reforma
Luiz Henrique Ferreira
 
Reformas Religiosas - Século XVI
Reformas Religiosas - Século XVIReformas Religiosas - Século XVI
Reformas Religiosas - Século XVI
Valéria Shoujofan
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
A Reforma
A ReformaA Reforma
A Reforma
Rui Neto
 
A contrarreforma
A contrarreformaA contrarreforma
A contrarreforma
Marcela Marangon Ribeiro
 
As Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reformaAs Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reforma
Douglas Barraqui
 
Capítulo 16 reforma religiosa
Capítulo 16 reforma religiosaCapítulo 16 reforma religiosa
Capítulo 16 reforma religiosa
Auxiliadora
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
Teresa Maia
 
2013 reforma protestante
2013   reforma protestante2013   reforma protestante
2013 reforma protestante
MARIANO C7S
 
As reformas religiosas - 7ºs anos
As reformas religiosas - 7ºs anosAs reformas religiosas - 7ºs anos
As reformas religiosas - 7ºs anos
Ferdinando Scappa
 
A reforma protestante
A reforma protestanteA reforma protestante
A reforma protestante
Marcela Marangon Ribeiro
 

Mais procurados (20)

Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosa
 
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
Aula  reforma e contra-reforma religiosa2Aula  reforma e contra-reforma religiosa2
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
 
Fatos antecedentes à reforma protestante
Fatos antecedentes à reforma protestanteFatos antecedentes à reforma protestante
Fatos antecedentes à reforma protestante
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Teologia 28
Teologia 28Teologia 28
Teologia 28
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosa
 
Reforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra ReformaReforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra Reforma
 
Reformas Religiosas - Século XVI
Reformas Religiosas - Século XVIReformas Religiosas - Século XVI
Reformas Religiosas - Século XVI
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
A Reforma
A ReformaA Reforma
A Reforma
 
A contrarreforma
A contrarreformaA contrarreforma
A contrarreforma
 
As Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reformaAs Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reforma
 
Capítulo 16 reforma religiosa
Capítulo 16 reforma religiosaCapítulo 16 reforma religiosa
Capítulo 16 reforma religiosa
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
2013 reforma protestante
2013   reforma protestante2013   reforma protestante
2013 reforma protestante
 
As reformas religiosas - 7ºs anos
As reformas religiosas - 7ºs anosAs reformas religiosas - 7ºs anos
As reformas religiosas - 7ºs anos
 
A reforma protestante
A reforma protestanteA reforma protestante
A reforma protestante
 

Semelhante a Reforma Protestante

05 reforma protestante
05   reforma protestante05   reforma protestante
05 reforma protestante
Ciências Humanas e Suas Tecnologias
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
rakeloliveiraborges
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
josepinho
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
luis reis
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
luis reis
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma
Ajudar Pessoas
 
A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)
A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)
A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)
Nefer19
 
A Reforma Prostestante - 7º Ano (2016)
A Reforma Prostestante - 7º Ano (2016)A Reforma Prostestante - 7º Ano (2016)
A Reforma Prostestante - 7º Ano (2016)
Nefer19
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
Vítor Santos
 
Reformas 1 serie
Reformas   1 serieReformas   1 serie
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
Maida Marciano
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
Manuel Pereira Gonçalves
 
Cpm his 2 ano - reforma e contra reforma
Cpm   his 2 ano - reforma e contra reformaCpm   his 2 ano - reforma e contra reforma
Cpm his 2 ano - reforma e contra reforma
Jakson Raphael Pereira Barbosa
 
A renovação espiritual e religiosa.pptx de portugal
A renovação espiritual e religiosa.pptx de portugalA renovação espiritual e religiosa.pptx de portugal
A renovação espiritual e religiosa.pptx de portugal
Cecília Gomes
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reforma
Fatima Freitas
 
Renascimento da Isaura IBS Thalles Oi Oi
Renascimento da Isaura IBS Thalles Oi OiRenascimento da Isaura IBS Thalles Oi Oi
Renascimento da Isaura IBS Thalles Oi Oi
Thalles Rodrigues
 
Apostila 28
Apostila 28Apostila 28
Apostila 28
Omar Gebara
 
A reforma aula
A reforma aulaA reforma aula
A reforma aula
Nuno Faustino
 
a reforma religiosa. - temas de História
a reforma religiosa. - temas de Históriaa reforma religiosa. - temas de História
a reforma religiosa. - temas de História
RuiMeireles15
 
Aula Reforma Modulo
Aula Reforma Modulo Aula Reforma Modulo
Aula Reforma Modulo
CarlosNazar1
 

Semelhante a Reforma Protestante (20)

05 reforma protestante
05   reforma protestante05   reforma protestante
05 reforma protestante
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma
 
A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)
A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)
A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)
 
A Reforma Prostestante - 7º Ano (2016)
A Reforma Prostestante - 7º Ano (2016)A Reforma Prostestante - 7º Ano (2016)
A Reforma Prostestante - 7º Ano (2016)
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 
Reformas 1 serie
Reformas   1 serieReformas   1 serie
Reformas 1 serie
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Cpm his 2 ano - reforma e contra reforma
Cpm   his 2 ano - reforma e contra reformaCpm   his 2 ano - reforma e contra reforma
Cpm his 2 ano - reforma e contra reforma
 
A renovação espiritual e religiosa.pptx de portugal
A renovação espiritual e religiosa.pptx de portugalA renovação espiritual e religiosa.pptx de portugal
A renovação espiritual e religiosa.pptx de portugal
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reforma
 
Renascimento da Isaura IBS Thalles Oi Oi
Renascimento da Isaura IBS Thalles Oi OiRenascimento da Isaura IBS Thalles Oi Oi
Renascimento da Isaura IBS Thalles Oi Oi
 
Apostila 28
Apostila 28Apostila 28
Apostila 28
 
A reforma aula
A reforma aulaA reforma aula
A reforma aula
 
a reforma religiosa. - temas de História
a reforma religiosa. - temas de Históriaa reforma religiosa. - temas de História
a reforma religiosa. - temas de História
 
Aula Reforma Modulo
Aula Reforma Modulo Aula Reforma Modulo
Aula Reforma Modulo
 

Mais de Allan Almeida de Araújo

Instalações elétricas de baixa tensão
Instalações elétricas de baixa tensãoInstalações elétricas de baixa tensão
Instalações elétricas de baixa tensão
Allan Almeida de Araújo
 
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADENR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Allan Almeida de Araújo
 
NOÇÕES DE ELETROSTÁTICA
NOÇÕES DE ELETROSTÁTICANOÇÕES DE ELETROSTÁTICA
NOÇÕES DE ELETROSTÁTICA
Allan Almeida de Araújo
 
Psicologia Criminal
Psicologia CriminalPsicologia Criminal
Psicologia Criminal
Allan Almeida de Araújo
 
Fundamentos da psicologia forense
Fundamentos da psicologia forenseFundamentos da psicologia forense
Fundamentos da psicologia forense
Allan Almeida de Araújo
 
Manual logística
Manual logísticaManual logística
Manual logística
Allan Almeida de Araújo
 
Fiscal de Loja
Fiscal de LojaFiscal de Loja
Fiscal de Loja
Allan Almeida de Araújo
 
Tecnico em manutencao de notebook
Tecnico em manutencao de notebookTecnico em manutencao de notebook
Tecnico em manutencao de notebook
Allan Almeida de Araújo
 
MULTÍMETRO DIGITAL
	MULTÍMETRO DIGITAL 	MULTÍMETRO DIGITAL
MULTÍMETRO DIGITAL
Allan Almeida de Araújo
 
SISTEMA MONOFÁFICO E TRIFÁSICO
SISTEMA MONOFÁFICO E TRIFÁSICOSISTEMA MONOFÁFICO E TRIFÁSICO
SISTEMA MONOFÁFICO E TRIFÁSICO
Allan Almeida de Araújo
 
CIRCUITO MAGNÉTICO
CIRCUITO MAGNÉTICOCIRCUITO MAGNÉTICO
CIRCUITO MAGNÉTICO
Allan Almeida de Araújo
 
Direitos Fundamentais na Prestação da Segurança Pública
Direitos Fundamentais na Prestação da Segurança PúblicaDireitos Fundamentais na Prestação da Segurança Pública
Direitos Fundamentais na Prestação da Segurança Pública
Allan Almeida de Araújo
 
MANUAL DE INSTALAÇÃO KIT SOLAR
MANUAL DE INSTALAÇÃO KIT SOLARMANUAL DE INSTALAÇÃO KIT SOLAR
MANUAL DE INSTALAÇÃO KIT SOLAR
Allan Almeida de Araújo
 
Guia para Instaladores de Colectores Solares
Guia para Instaladores de Colectores SolaresGuia para Instaladores de Colectores Solares
Guia para Instaladores de Colectores Solares
Allan Almeida de Araújo
 
Uso de paineis solares térmicos
Uso de paineis solares térmicos Uso de paineis solares térmicos
Uso de paineis solares térmicos
Allan Almeida de Araújo
 
PÓSITRON LANÇA RASTREADOR COM SEGURO
PÓSITRON LANÇA RASTREADOR COM SEGUROPÓSITRON LANÇA RASTREADOR COM SEGURO
PÓSITRON LANÇA RASTREADOR COM SEGURO
Allan Almeida de Araújo
 
Tecnologia em rastreamento
Tecnologia em rastreamentoTecnologia em rastreamento
Tecnologia em rastreamento
Allan Almeida de Araújo
 
Manual rastreador
Manual rastreadorManual rastreador
Manual rastreador
Allan Almeida de Araújo
 
Motivação Pessoal
Motivação PessoalMotivação Pessoal
Motivação Pessoal
Allan Almeida de Araújo
 
Relacionamento Interpessoal
Relacionamento InterpessoalRelacionamento Interpessoal
Relacionamento Interpessoal
Allan Almeida de Araújo
 

Mais de Allan Almeida de Araújo (20)

Instalações elétricas de baixa tensão
Instalações elétricas de baixa tensãoInstalações elétricas de baixa tensão
Instalações elétricas de baixa tensão
 
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADENR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
 
NOÇÕES DE ELETROSTÁTICA
NOÇÕES DE ELETROSTÁTICANOÇÕES DE ELETROSTÁTICA
NOÇÕES DE ELETROSTÁTICA
 
Psicologia Criminal
Psicologia CriminalPsicologia Criminal
Psicologia Criminal
 
Fundamentos da psicologia forense
Fundamentos da psicologia forenseFundamentos da psicologia forense
Fundamentos da psicologia forense
 
Manual logística
Manual logísticaManual logística
Manual logística
 
Fiscal de Loja
Fiscal de LojaFiscal de Loja
Fiscal de Loja
 
Tecnico em manutencao de notebook
Tecnico em manutencao de notebookTecnico em manutencao de notebook
Tecnico em manutencao de notebook
 
MULTÍMETRO DIGITAL
	MULTÍMETRO DIGITAL 	MULTÍMETRO DIGITAL
MULTÍMETRO DIGITAL
 
SISTEMA MONOFÁFICO E TRIFÁSICO
SISTEMA MONOFÁFICO E TRIFÁSICOSISTEMA MONOFÁFICO E TRIFÁSICO
SISTEMA MONOFÁFICO E TRIFÁSICO
 
CIRCUITO MAGNÉTICO
CIRCUITO MAGNÉTICOCIRCUITO MAGNÉTICO
CIRCUITO MAGNÉTICO
 
Direitos Fundamentais na Prestação da Segurança Pública
Direitos Fundamentais na Prestação da Segurança PúblicaDireitos Fundamentais na Prestação da Segurança Pública
Direitos Fundamentais na Prestação da Segurança Pública
 
MANUAL DE INSTALAÇÃO KIT SOLAR
MANUAL DE INSTALAÇÃO KIT SOLARMANUAL DE INSTALAÇÃO KIT SOLAR
MANUAL DE INSTALAÇÃO KIT SOLAR
 
Guia para Instaladores de Colectores Solares
Guia para Instaladores de Colectores SolaresGuia para Instaladores de Colectores Solares
Guia para Instaladores de Colectores Solares
 
Uso de paineis solares térmicos
Uso de paineis solares térmicos Uso de paineis solares térmicos
Uso de paineis solares térmicos
 
PÓSITRON LANÇA RASTREADOR COM SEGURO
PÓSITRON LANÇA RASTREADOR COM SEGUROPÓSITRON LANÇA RASTREADOR COM SEGURO
PÓSITRON LANÇA RASTREADOR COM SEGURO
 
Tecnologia em rastreamento
Tecnologia em rastreamentoTecnologia em rastreamento
Tecnologia em rastreamento
 
Manual rastreador
Manual rastreadorManual rastreador
Manual rastreador
 
Motivação Pessoal
Motivação PessoalMotivação Pessoal
Motivação Pessoal
 
Relacionamento Interpessoal
Relacionamento InterpessoalRelacionamento Interpessoal
Relacionamento Interpessoal
 

Último

Atividade Bio evolução e especiação .docx
Atividade Bio evolução e especiação .docxAtividade Bio evolução e especiação .docx
Atividade Bio evolução e especiação .docx
MARCELARUBIAGAVA
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptxAtpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
joaresmonte3
 
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptxTREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
erssstcontato
 
Gênero Textual sobre Crônicas, 8º e 9º
Gênero Textual sobre Crônicas,  8º e  9ºGênero Textual sobre Crônicas,  8º e  9º
Gênero Textual sobre Crônicas, 8º e 9º
sjcelsorocha
 
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica BasicaExercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
ElinarioCosta
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
rloureiro1
 
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
fagnerlopes11
 
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...
Manuais Formação
 
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdfAula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Marília Pacheco
 
filosofia e Direito- É a teoria que explica como a sociedade se organizou co...
filosofia e Direito- É a teoria que explica como a sociedade se organizou  co...filosofia e Direito- É a teoria que explica como a sociedade se organizou  co...
filosofia e Direito- É a teoria que explica como a sociedade se organizou co...
SidneySilva523387
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
vinibolado86
 
497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf
497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf
497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf
JoanaFigueira11
 
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdfUFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
Manuais Formação
 
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
DouglasMoraes54
 
Caça-palavaras e cruzadinha - Dígrafos.
Caça-palavaras  e cruzadinha  - Dígrafos.Caça-palavaras  e cruzadinha  - Dígrafos.
Caça-palavaras e cruzadinha - Dígrafos.
Mary Alvarenga
 
A importância das conjunções- Ensino Médio
A importância das conjunções- Ensino MédioA importância das conjunções- Ensino Médio
A importância das conjunções- Ensino Médio
nunesly
 
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGTUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
ProfessoraTatianaT
 

Último (20)

Atividade Bio evolução e especiação .docx
Atividade Bio evolução e especiação .docxAtividade Bio evolução e especiação .docx
Atividade Bio evolução e especiação .docx
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptxAtpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
 
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptxTREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
 
Gênero Textual sobre Crônicas, 8º e 9º
Gênero Textual sobre Crônicas,  8º e  9ºGênero Textual sobre Crônicas,  8º e  9º
Gênero Textual sobre Crônicas, 8º e 9º
 
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica BasicaExercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
 
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
 
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...
 
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdfAula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
 
filosofia e Direito- É a teoria que explica como a sociedade se organizou co...
filosofia e Direito- É a teoria que explica como a sociedade se organizou  co...filosofia e Direito- É a teoria que explica como a sociedade se organizou  co...
filosofia e Direito- É a teoria que explica como a sociedade se organizou co...
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
 
497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf
497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf
497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf
 
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdfUFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
 
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
 
Caça-palavaras e cruzadinha - Dígrafos.
Caça-palavaras  e cruzadinha  - Dígrafos.Caça-palavaras  e cruzadinha  - Dígrafos.
Caça-palavaras e cruzadinha - Dígrafos.
 
A importância das conjunções- Ensino Médio
A importância das conjunções- Ensino MédioA importância das conjunções- Ensino Médio
A importância das conjunções- Ensino Médio
 
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGTUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
 

Reforma Protestante

  • 1. Página 1 com Prof. Bussunda IDADE MODERNA Reforma Religiosa No século XVI, a Cristandade Ocidental passou por profundas alterações, as quais deram origens às novas Igrejas Cristãs, acabando com a hegemonia que existia até então da Igreja Católica. A partir dos movimentos reformistas, o catolicismo teve sua supremacia abalada e sua organização alterada, sendo obrigada a fazer sua Reforma (Contrarreforma). À ruptura da unidade do cristianismo dá-se o nome de Reforma Religiosa (ou Reforma Protestante) e tem início na Alemanha, na reforma protagonizada por Martinho Lutero. Após Lutero viriam as Reformas de João Calvino (na Suíça e depois se espalhando pela Europa) e a Reforma Anglicana (Inglaterra), levada adiante pelo próprio Rei, Henrique VIII. Porém, devemos levar em conta que a Reforma não trouxe críticas inéditas ao catolicismo, pois em tempos anteriores, sobretudo séculos XIV e XV, existiram teólogos como John Huss [imagem acima] que criticaram o catolicismo e seus exageros. Entretanto, os homens antes do século XVI que criticaram a Igreja, acabaram sendo silenciados, ou por força das ameaças ou por força do Tribunal da Inquisição.
  • 2. Página 2 com Prof. Bussunda O Contexto do século XVI O século XVI apresentava alguns novos atores sociais que apoiariam a Reforma, como as forças nacionais, setores da nobreza e o rei absolutista, que não aceitavam o “poder universal” do papa intervindo nos assuntos internos. O avanço das relações capitalistas (vivia-se a época moderna, aonde as relações feudais iam se desfazendo) fazia com que a burguesia, avida por lucro, questionasse as ideias de “preço justo” e a crítica a usura da Igreja. Num contexto de transformações socioeconômicas e políticas, as críticas ao catolicismo ganhavam corpo e se questionava o excesso de luxo da Igreja, as vendas de cargos e objetos sagrados (simonia) e a venda de indulgências (venda de perdão dos pecados). Foi então que nasceu o movimento reformista. A Reforma Luterana No século XVI, a atual Alemanha era um emaranhado de pequenos principados, ducados, cidades livres e outros territórios que faziam parte do Sacro Império Romano Germânico, maior reino da Europa Cristã. Nesse reino prevalecia o poder local, com disputas entre os senhores locais. Quem dava verdadeira unidade ao reino era o papa, poder universal. Na região do Sacro Império, o monge Marinho Lutero, professor da Universidade de Wittenberg se revoltou contra a venda de Indulgências (perdão dos pecados), autorizada pelo Papa Leão X, que com a arrecadação de “contribuições” pretendia terminar a construção da nova Basílica de São Pedro. Lutero lançou, em 1517, as 95 Teses, criticando alguns pontos do catolicismo e defendendo: Salvação pela fé (nega as “obras” exigidas pelo catolicismo); Apenas 02 sacramentos – batismo e eucaristia (no catolicismo são 07); A Livre interpretação da Bíblia (a Igreja Católica era quem interpretava os textos bíblicos para os fiéis, sendo que as bíblias sequer eram escritas em língua nacional, mas sim em latim); culto simples; Fim da hierarquia eclesiástica e do celibato clerical. Com a doutrina luterana ganhando adeptos nos territórios alemães (os príncipes desejavam se afastar do poder do papa) começou a haver um conflito entre Lutero e a Igreja, resultando nos seguintes fatos: 1520 – O Papa Leão X excomungou Lutero. Lutero recebeu apoio de príncipes alemães dispostos a adotar o luteranismo para se livrar da influência do papa; 1530 – Com o auxílio de Filipe Melanchton, Lutero redigiu a Confissão de Augsburgo, com a doutrina da Igreja Luterana, que tem por base as idéias lançadas nas 95 teses;
  • 3. Página 3 com Prof. Bussunda 1555 – A Paz de Augsburgo – depois de anos de guerras entre os nobres católicos e os pró-reforma, concedeu aos príncipes definirem a religião de seu Estado Calvino e a reforma para a burguesia Outros movimentos foram influenciados pelas ideias de Lutero. Na suíça, Ulrich Zwinglio deu início ao movimento reformista, obtendo êxito em partes daquele país. Os católicos acabaram entrando em guerra contra os reformistas. Após a morte de Zwinglio, assumiu a liderança do movimento o sacerdote francês João Calvino (Jean Calvin), que propagou sua doutrina. Dentre os preceitos do calvinismo – semelhante ao luteranismo em muitas das suas propostas – destacamos: Aceitação exclusiva das Sagradas Escrituras como instrumento para conhecer a vontade divina; Predestinação absoluta – já se nasce predestinado à salvação ou à condenação eterna. Eliminação das imagens de santos e de cerimônias pomposas; 02 sacramentos (igual ao luteranismo); justificativa da Usura. Na França e nos Países Baixos os calvinistas eram chamados de Huguenotes; na Inglaterra de puritanos e na Escócia de Presbiterianos. Reforma na Inglaterra A Reforma na Inglaterra foi provocada por fatores diversos, tais como: A disputa entre o poder nacional (Rei) e o poder universal (Papa); O nacionalismo inglês; O fato de o Papa ter negado a anulação do casamento de Henrique VIII; Pretendendo casar-se com Ana Bolena, Henrique queria anular seu casamento com Catarina de Aragão. Porém, o papa Clemente VII não aceitava a anulação do matrimônio. Para conseguir seu divórcio, Henrique VIII reuniu um tribunal de bispos ingleses que concordaram com o Rei. Como consequência disso, Henrique foi excomungado pelo papa. Em 1534, Henrique fez com que o Parlamento aprovasse o Ato de Supremacia, criando a Igreja Anglicana e transformando o rei da Inglaterra em seu único chefe. É importante associarmos a Reforma Anglicana com o Absolutismo Monárquico que se formava na Inglaterra, concentrando poderes nas mãos do rei.
  • 4. Página 4 com Prof. Bussunda Contrarreforma Católica A Igreja católica viu-se em situação desesperadora com o avanço do protestantismo. Para impedir o avanço de novos movimentos foi organizado o Concílio de Trento (1545-63), reunindo autoridades da Igreja. Decidiu-se então tomar algumas medidas como: Reafirmação dos dogmas da Igreja e da autoridade do papa; Criação do Index (índice dos livros proibidos); reorganização da Inquisição (Santo Ofício); reconhecimento dos Jesuítas como agentes da expansão da fé católica, entre outras medidas. IMAGEM: pintura do Concílio de Trento TESTES DE VESTIBULAR 1. (Mackenzie) O Rei Henrique VIII, aclamado defensor da fé pela Igreja Católica, rompeu com o Papa Clemente VII em 1534, por: a) opor-se ao Ato de Supremacia que submetia a Igreja Anglicana à autoridade do Papa. b) rever todos os dogmas da Igreja Católica, incluindo a indissolubilidade do sagrado matrimônio, através do Ato dos Seis Artigos.
  • 5. Página 5 com Prof. Bussunda c) aceitar as 95 teses de Martinho Lutero, que denunciavam as irregularidades da Igreja Católica. d) ambicionar assumir as terras e as riquezas da Igreja Católica e enfraquecer sua influência na Inglaterra. e) defender que o trabalho e a acumulação de capital são manifestações da predestinação à salvação eterna como professava Santo Agostinho. 2. (Fuvest) "Depois que a Bíblia foi traduzida para o inglês, todo homem, ou melhor, todo rapaz e toda rapariga, capaz de ler o inglês, convenceram-se de que falavam com Deus onipotente e que entendiam o que Ele dizia". Esse comentário de Thomas Hobbes (1588-1679) a) ironiza uma das consequências da Reforma, que levou ao livre exame da Bíblia e à alfabetização dos fiéis. b) alude à atitude do papado, o qual, por causa da Reforma, instou os leigos a que não deixassem de ler a Bíblia. c) elogia a decisão dos reis Carlos I e Jaime I, ao permitir que seus súditos escolhessem entre as várias igrejas. d) ressalta o papel positivo da liberdade religiosa para o fortalecimento do absolutismo monárquico. e) critica a diminuição da religiosidade, resultante do incentivo à leitura da Bíblia pelas igrejas protestantes. 3. (Pucmg) Em 1517 começa, no Sacro Império Romano-Germânico, o movimento de reforma liderado por Martinho Lutero, que defendia: a) a fé como elemento fundamental para a salvação dos indivíduos. b) o relaxamento dos costumes dos membros da Igreja daquela época. c) a confissão obrigatória, o jejum e o culto aos santos e mártires. d) o princípio da predestinação e da busca do lucro por meio do trabalho. e) o reconhecimento do monarca como chefe supremo da Igreja. 4. (Unirio) No século XVI, diversos movimentos reformistas de caráter religioso eclodiram na Europa. Sobre esses movimentos é correto afirmar que o:
  • 6. Página 6 com Prof. Bussunda a) Humanismo foi o primeiro movimento reformista que criticou os abusos contidos nas práticas da Igreja Católica, propondo a submissão do Papa ao poder secular dos imperadores e reis. b) Luteranismo difundiu-se rapidamente entre os segmentos servis da Alemanha e das regiões nórdicas, pois pregava a insubordinação e a luta armada dos camponeses contra a nobreza senhorial e o clero, aliados políticos nessas regiões. c) Calvinismo significou um recrudescimento das concepções e práticas reformistas, pois criticou os valores burgueses através da condenação do empréstimo de dinheiro a juros e do trabalho manual. d) Anglicanismo reforçou a autoridade do Vaticano na Inglaterra com a promulgação do Ato de Supremacia, por Henrique VIII, que devolveu os bens e as propriedades do clero católico confiscados pela nobreza inglesa. e) Concílio de Trento marcou a reação da Igreja à difusão do Protestantismo, reafirmando os dogmas católicos e fortalecendo os instrumentos de poder do papado, tais como o Tribunal do Santo Ofício e a criação do índice de Livros Proibidos. 5. (Unirio) Dentre os fatores que contribuíram para a eclosão do movimento reformista protestante, no início do século XVI, destacamos o(s): a) declínio do nacionalismo no processo de formação dos estados modernos. b) embate entre o progresso do capitalismo comercial e as teorias religiosas católicas. c) fim do comércio de indulgências patrocinado pela Igreja Católica. d) encerramento da liberdade de crítica provocado pelo Renascimento Cultural. e) abusos cometidos pela Companhia de Jesus e pela ação política do Concílio de Trento. Gabarito: 1.d / 2.a / 3.a / 4.e / 5.b