SlideShare uma empresa Scribd logo
Renascimento
Trabalho de História
A crise religiosaAs transformações políticas, econômicas e sociais na Europa
Ocidental e o novo modo de pensar e ver o mundo do homem
moderno, que se manifestaram no campo das artes e das ciências,
também afetaram a religião.
Primeiro, com o fortalecimento das monarquias nacionais, o poder
papal passou a rivalizar com o poder dos reis. Assim, a Igreja, que
antes ocupava um papel importante na política, começou a perder
espaço nas decisões dos Estados. Além disso, os interesses da
burguesia, cada vez mais influente, chocavam-se com o que a Igreja
pregava, como a condenação do lucro e da usura. Dessa forma, a
ética da Igreja torou-se um obstáculo á expansão das atividades
econômicas burguesas.
Lutero e o Início da
Reforma
O Movimento protestante iniciou-se na Saxônia, região
da atual Alemanha, dirigido pelo monge Martinho Lutero.
Em 1517, ao o saber da venda de indulgências autorizada
pelo papa Leão X com o objetivo de arrecadar fundos para
a reconstrução de Wittemberg, Lutero apresentou suas 95
teses, na quais denunciava a venda de indulgências e
criticava o mau comportamento do clero e do próprio papa.
A versão de que Lutero afixou as teses na porta da Igreja
de Wittemberg parece ter sido noticiada mas não há
documentos que confirmem o fato.
A doutrina luterana
Os princípios da doutrina luterana foram formalizados no
documento intitulado Confissão de Augsburgo, de 1530.
Nele, Lutero afirmou que a salvação era obtida pela fé;
rejeitou a hierarquia eclesiástica; estabeleceu que todo
crente é livre para interpretar a Bíblia, sem necessitar da
mediação de sacerdotes da Igreja; aboliu o celibato dos
padres e os sacramentos, mantendo apenas o batismo e a
eucaristia; e determinou a substituição do latim pelo idioma
nacional nos cultos religiosos.
Os seguidores de Calvino
Com a ajuda da prensa de Gutenberg, as ideias de Lutero se
difundiram rapidamente pela Europa e abriram caminho para os
novos movimentos reformadores. O francês João Calvino, por
exemplo, perseguindo na França por converter-se ao
protestantismo, refugiou-se em Genebra, na Suíça.
Aos poucos, Calvino se distanciou do luteranismo, criando
uma doutrina religiosa que se baseava na ideia da
predestinação absoluta. Segundo Calvino, Deus já havia
escolhido, desde o princípio, os eternas. O ser humano, em sua
condição de pecador, era indigno de alterar a decisão de Deus
ou de conhecê-la. Para não viver aflito pela incerteza, o
indivíduo deveria perseverar em sua fé e levar uma vida
austera e obediente de Deus. Os bens materiais e a riqueza
deviam ser vistos como bondades concedidas por Deus aos
seres humanos.
A Igreja Anglicana
Na Inglaterra, a ruptura religiosa foi conduzida pelo rei Henrique VIII e
teve caráter essencialmente político. O principal motivo da Reforma
Anglicana, como o movimento ficou conhecido, foi o fato de a Inglaterra já
ter um governo forte e centralizado, que via na Igreja Católica uma grande
rival para seus interesses. Outra queixa frequente dos ingleses era a
obrigação do pagamento de dízimos. O pretexto para o rompimento com a
Igreja veio de uma questão pessoal. Henrique VIII era casado com
Catarina de Aragão, de origem espanhola, que não lhe havia dado um
herdeiro para sucedê-lo. Insatisfeito, o rei solicitou a anulação de seu
casamento ao papa Clemente VII, para que pudesse se casar com a
Cortesã Ana Bolena. O pedido, porém, foi negado. Mesmo assim,
Henrique VIII divorciou-se de Catarina e casou-se com Ana Bolena. Diante
disso, foi excomungado pelo papa.
Em resposta Henrique VIII decretou , em 1513 o Ato de Supremacia,
pelo qual se tornou chefe da Igreja na Inglaterra com o total apoio do
Parlamento.
Martinho Lutero
João Calvino
Documento das 95 teses
Igreja Wittemberg
Henrique VIII
Teocentrismo
Antropocentrismo
Geocentrismo e
Heliocentrismo
Grupo
• Amanda Sales
• Isaura Maria
• Maria Eduarda Aragão
• Maria Eduarda Mesquita
• Maria Eduarda Jesus
• Thalles David
• Thereza Dávila

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Guilherme Cardozo
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
Adriana Gomes Messias
 
Tempo de reformas
Tempo de reformasTempo de reformas
Tempo de reformas
JULIO CESAR BATISTA BOIA
 
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreformaHh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
Luisa Jesus
 
reformas religiosas na europa
   reformas religiosas na europa   reformas religiosas na europa
reformas religiosas na europa
Colégio Basic e Colégio Imperatrice
 
Refoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma ProtestanteRefoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma Protestante
Alan
 
Fatos antecedentes à reforma protestante
Fatos antecedentes à reforma protestanteFatos antecedentes à reforma protestante
Fatos antecedentes à reforma protestante
Alberto Simonton
 
2013 reforma protestante
2013   reforma protestante2013   reforma protestante
2013 reforma protestante
MARIANO C7S
 
Reforma religiosa contrarreforma
Reforma religiosa contrarreformaReforma religiosa contrarreforma
Reforma religiosa contrarreforma
Celso Firmino História, Filosofia, Sociologia
 
T200 reforma luterana 17.10.13
T200 reforma luterana 17.10.13T200 reforma luterana 17.10.13
T200 reforma luterana 17.10.13
GersonPrates
 
1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa
Daniel Alves Bronstrup
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
Fabiana Tonsis
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
seixasmarianas
 
As causas da crise religiosa no seculo xvi
As causas da crise religiosa no seculo xviAs causas da crise religiosa no seculo xvi
As causas da crise religiosa no seculo xvi
mutisse ancha veronica
 
Polo centro reforma religiosa - ppt
Polo centro   reforma religiosa - pptPolo centro   reforma religiosa - ppt
Polo centro reforma religiosa - ppt
Jorge Marcos Oliveira
 
05 reforma protestante
05   reforma protestante05   reforma protestante
05 reforma protestante
Ciências Humanas e Suas Tecnologias
 
As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3
adalbertovha
 
Reforma anglicana
Reforma anglicanaReforma anglicana
Reforma anglicana
Cris Chaves
 
Reforma
ReformaReforma
Reforma
luizmourao23
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
Alexandre Guanaes Buongermino
 

Mais procurados (20)

Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Tempo de reformas
Tempo de reformasTempo de reformas
Tempo de reformas
 
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreformaHh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
 
reformas religiosas na europa
   reformas religiosas na europa   reformas religiosas na europa
reformas religiosas na europa
 
Refoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma ProtestanteRefoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma Protestante
 
Fatos antecedentes à reforma protestante
Fatos antecedentes à reforma protestanteFatos antecedentes à reforma protestante
Fatos antecedentes à reforma protestante
 
2013 reforma protestante
2013   reforma protestante2013   reforma protestante
2013 reforma protestante
 
Reforma religiosa contrarreforma
Reforma religiosa contrarreformaReforma religiosa contrarreforma
Reforma religiosa contrarreforma
 
T200 reforma luterana 17.10.13
T200 reforma luterana 17.10.13T200 reforma luterana 17.10.13
T200 reforma luterana 17.10.13
 
1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
As causas da crise religiosa no seculo xvi
As causas da crise religiosa no seculo xviAs causas da crise religiosa no seculo xvi
As causas da crise religiosa no seculo xvi
 
Polo centro reforma religiosa - ppt
Polo centro   reforma religiosa - pptPolo centro   reforma religiosa - ppt
Polo centro reforma religiosa - ppt
 
05 reforma protestante
05   reforma protestante05   reforma protestante
05 reforma protestante
 
As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3
 
Reforma anglicana
Reforma anglicanaReforma anglicana
Reforma anglicana
 
Reforma
ReformaReforma
Reforma
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 

Destaque

Early Native Americans Presentation (Cahokia) - Malik Hubbard
Early Native Americans Presentation (Cahokia) - Malik HubbardEarly Native Americans Presentation (Cahokia) - Malik Hubbard
Early Native Americans Presentation (Cahokia) - Malik Hubbard
Malik Huggart
 
Cupom fiscal eletrônico pb nfce
Cupom fiscal eletrônico pb nfceCupom fiscal eletrônico pb nfce
Cupom fiscal eletrônico pb nfce
Honeywell Silva Honey
 
Trabajo de jdbc
Trabajo de jdbcTrabajo de jdbc
Trabajo de desarrollo de software I
Trabajo de desarrollo de software ITrabajo de desarrollo de software I
Trabajo de desarrollo de software I
Jesús Alberto Velasquez abanto
 
Com400.1 BuzzFeed
Com400.1   BuzzFeedCom400.1   BuzzFeed
Com400.1 BuzzFeed
Darby Malkin
 
Trabajo de base de datos en sqlserver
Trabajo de base de datos en sqlserverTrabajo de base de datos en sqlserver
Trabajo de base de datos en sqlserver
Jesús Alberto Velasquez abanto
 
Valerie Doornbos - Resume_Letter
Valerie Doornbos - Resume_LetterValerie Doornbos - Resume_Letter
Valerie Doornbos - Resume_LetterValerie Doornbos
 
COM 400 BuzzFeed After Party
COM 400  BuzzFeed After PartyCOM 400  BuzzFeed After Party
COM 400 BuzzFeed After Party
Darby Malkin
 
Linking words
Linking wordsLinking words
El arte contemporáneo frente a la crisis ecológica
El arte contemporáneo frente a la crisis ecológicaEl arte contemporáneo frente a la crisis ecológica
El arte contemporáneo frente a la crisis ecológica
Roberto Jurado
 
Sociedad del Conocimiento
Sociedad del ConocimientoSociedad del Conocimiento
Sociedad del Conocimiento
Ana Perez
 

Destaque (11)

Early Native Americans Presentation (Cahokia) - Malik Hubbard
Early Native Americans Presentation (Cahokia) - Malik HubbardEarly Native Americans Presentation (Cahokia) - Malik Hubbard
Early Native Americans Presentation (Cahokia) - Malik Hubbard
 
Cupom fiscal eletrônico pb nfce
Cupom fiscal eletrônico pb nfceCupom fiscal eletrônico pb nfce
Cupom fiscal eletrônico pb nfce
 
Trabajo de jdbc
Trabajo de jdbcTrabajo de jdbc
Trabajo de jdbc
 
Trabajo de desarrollo de software I
Trabajo de desarrollo de software ITrabajo de desarrollo de software I
Trabajo de desarrollo de software I
 
Com400.1 BuzzFeed
Com400.1   BuzzFeedCom400.1   BuzzFeed
Com400.1 BuzzFeed
 
Trabajo de base de datos en sqlserver
Trabajo de base de datos en sqlserverTrabajo de base de datos en sqlserver
Trabajo de base de datos en sqlserver
 
Valerie Doornbos - Resume_Letter
Valerie Doornbos - Resume_LetterValerie Doornbos - Resume_Letter
Valerie Doornbos - Resume_Letter
 
COM 400 BuzzFeed After Party
COM 400  BuzzFeed After PartyCOM 400  BuzzFeed After Party
COM 400 BuzzFeed After Party
 
Linking words
Linking wordsLinking words
Linking words
 
El arte contemporáneo frente a la crisis ecológica
El arte contemporáneo frente a la crisis ecológicaEl arte contemporáneo frente a la crisis ecológica
El arte contemporáneo frente a la crisis ecológica
 
Sociedad del Conocimiento
Sociedad del ConocimientoSociedad del Conocimiento
Sociedad del Conocimiento
 

Semelhante a Renascimento da Isaura IBS Thalles Oi Oi

Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
Jordana Pereira
 
Reforma e contrarreforma1
Reforma e contrarreforma1Reforma e contrarreforma1
Reforma e contrarreforma1
Valkuiria Andrade
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
Vítor Santos
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma   Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
Valkuiria Andrade
 
Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)
Gustavo Cuin
 
Reforma Protestante
Reforma Protestante Reforma Protestante
Reforma Protestante
Allan Almeida de Araújo
 
Reforma Protestante e Contrarreforma
Reforma Protestante e ContrarreformaReforma Protestante e Contrarreforma
Reforma Protestante e Contrarreforma
Frederico Marques Sodré
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
luis reis
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
luis reis
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
rakeloliveiraborges
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
josepinho
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
Gilbert Patsayev
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
vr1a2011
 
Reformas 1 serie
Reformas   1 serieReformas   1 serie
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
Aula  reforma e contra-reforma religiosa2Aula  reforma e contra-reforma religiosa2
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
Janete Garcia de Freitas
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma
Ajudar Pessoas
 
A reforma religiosa
A reforma religiosaA reforma religiosa
A reforma religiosa
historiando
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
Manuel Pereira Gonçalves
 
04 a renovacao da espiritualidade e da religiosidade
04 a renovacao da espiritualidade e da religiosidade04 a renovacao da espiritualidade e da religiosidade
04 a renovacao da espiritualidade e da religiosidade
Vítor Santos
 
Reforma religiosa 2
Reforma religiosa 2Reforma religiosa 2
Reforma religiosa 2
Fatima Freitas
 

Semelhante a Renascimento da Isaura IBS Thalles Oi Oi (20)

Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
Reforma e contrarreforma1
Reforma e contrarreforma1Reforma e contrarreforma1
Reforma e contrarreforma1
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma   Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)
 
Reforma Protestante
Reforma Protestante Reforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma Protestante e Contrarreforma
Reforma Protestante e ContrarreformaReforma Protestante e Contrarreforma
Reforma Protestante e Contrarreforma
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
 
Reformas 1 serie
Reformas   1 serieReformas   1 serie
Reformas 1 serie
 
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
Aula  reforma e contra-reforma religiosa2Aula  reforma e contra-reforma religiosa2
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma
 
A reforma religiosa
A reforma religiosaA reforma religiosa
A reforma religiosa
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
04 a renovacao da espiritualidade e da religiosidade
04 a renovacao da espiritualidade e da religiosidade04 a renovacao da espiritualidade e da religiosidade
04 a renovacao da espiritualidade e da religiosidade
 
Reforma religiosa 2
Reforma religiosa 2Reforma religiosa 2
Reforma religiosa 2
 

Renascimento da Isaura IBS Thalles Oi Oi

  • 2. A crise religiosaAs transformações políticas, econômicas e sociais na Europa Ocidental e o novo modo de pensar e ver o mundo do homem moderno, que se manifestaram no campo das artes e das ciências, também afetaram a religião. Primeiro, com o fortalecimento das monarquias nacionais, o poder papal passou a rivalizar com o poder dos reis. Assim, a Igreja, que antes ocupava um papel importante na política, começou a perder espaço nas decisões dos Estados. Além disso, os interesses da burguesia, cada vez mais influente, chocavam-se com o que a Igreja pregava, como a condenação do lucro e da usura. Dessa forma, a ética da Igreja torou-se um obstáculo á expansão das atividades econômicas burguesas.
  • 3. Lutero e o Início da Reforma O Movimento protestante iniciou-se na Saxônia, região da atual Alemanha, dirigido pelo monge Martinho Lutero. Em 1517, ao o saber da venda de indulgências autorizada pelo papa Leão X com o objetivo de arrecadar fundos para a reconstrução de Wittemberg, Lutero apresentou suas 95 teses, na quais denunciava a venda de indulgências e criticava o mau comportamento do clero e do próprio papa. A versão de que Lutero afixou as teses na porta da Igreja de Wittemberg parece ter sido noticiada mas não há documentos que confirmem o fato.
  • 4. A doutrina luterana Os princípios da doutrina luterana foram formalizados no documento intitulado Confissão de Augsburgo, de 1530. Nele, Lutero afirmou que a salvação era obtida pela fé; rejeitou a hierarquia eclesiástica; estabeleceu que todo crente é livre para interpretar a Bíblia, sem necessitar da mediação de sacerdotes da Igreja; aboliu o celibato dos padres e os sacramentos, mantendo apenas o batismo e a eucaristia; e determinou a substituição do latim pelo idioma nacional nos cultos religiosos.
  • 5. Os seguidores de Calvino Com a ajuda da prensa de Gutenberg, as ideias de Lutero se difundiram rapidamente pela Europa e abriram caminho para os novos movimentos reformadores. O francês João Calvino, por exemplo, perseguindo na França por converter-se ao protestantismo, refugiou-se em Genebra, na Suíça. Aos poucos, Calvino se distanciou do luteranismo, criando uma doutrina religiosa que se baseava na ideia da predestinação absoluta. Segundo Calvino, Deus já havia escolhido, desde o princípio, os eternas. O ser humano, em sua condição de pecador, era indigno de alterar a decisão de Deus ou de conhecê-la. Para não viver aflito pela incerteza, o indivíduo deveria perseverar em sua fé e levar uma vida austera e obediente de Deus. Os bens materiais e a riqueza deviam ser vistos como bondades concedidas por Deus aos seres humanos.
  • 6. A Igreja Anglicana Na Inglaterra, a ruptura religiosa foi conduzida pelo rei Henrique VIII e teve caráter essencialmente político. O principal motivo da Reforma Anglicana, como o movimento ficou conhecido, foi o fato de a Inglaterra já ter um governo forte e centralizado, que via na Igreja Católica uma grande rival para seus interesses. Outra queixa frequente dos ingleses era a obrigação do pagamento de dízimos. O pretexto para o rompimento com a Igreja veio de uma questão pessoal. Henrique VIII era casado com Catarina de Aragão, de origem espanhola, que não lhe havia dado um herdeiro para sucedê-lo. Insatisfeito, o rei solicitou a anulação de seu casamento ao papa Clemente VII, para que pudesse se casar com a Cortesã Ana Bolena. O pedido, porém, foi negado. Mesmo assim, Henrique VIII divorciou-se de Catarina e casou-se com Ana Bolena. Diante disso, foi excomungado pelo papa. Em resposta Henrique VIII decretou , em 1513 o Ato de Supremacia, pelo qual se tornou chefe da Igreja na Inglaterra com o total apoio do Parlamento.
  • 15. Grupo • Amanda Sales • Isaura Maria • Maria Eduarda Aragão • Maria Eduarda Mesquita • Maria Eduarda Jesus • Thalles David • Thereza Dávila