- O documento discute as práticas gerais de alimentação para cavalos, incluindo o trato digestório dos cavalos, os principais alimentos e a importância da água e do sal mineral, além de recomendar dietas para diferentes categorias de cavalos.
Considerações sobre a anatomofisiologia do sistema digestório dos equinos: ap...Lilian De Rezende Jordão
Desde a domesticação da espécie, a criação de equinos desenvolve-se em ritmo
acelerado. Esta situação impõe na prática uma série de condições a que os animais não
estavam submetidos na vida selvagem. Uma das principais mudanças está ligada ao manejo
nutricional, o qual é negligenciado ou realizado de maneira inadequada, muitas vezes por
desconhecimento da anatomia e fisiologia do cavalo. A cólica equina ainda é considerada
uma das causas mais comuns de óbito nesses animais e um bom entendimento do funcionamento
do sistema digestório é fundamental para a adoção de práticas corretas de manejo
alimentar.
Existem inúmeras características anatômicas e fisiológicas do sistema digestório
que
são particulares aos equinos. Conhecer e respeitar estas particularidades morfofisiológicas
são medidas fundamentais para a manutenção dos animais saudáveis e aptos ao desenvolvimento
das suas funções.
Considerações sobre a anatomofisiologia do sistema digestório dos equinos: ap...Lilian De Rezende Jordão
Desde a domesticação da espécie, a criação de equinos desenvolve-se em ritmo
acelerado. Esta situação impõe na prática uma série de condições a que os animais não
estavam submetidos na vida selvagem. Uma das principais mudanças está ligada ao manejo
nutricional, o qual é negligenciado ou realizado de maneira inadequada, muitas vezes por
desconhecimento da anatomia e fisiologia do cavalo. A cólica equina ainda é considerada
uma das causas mais comuns de óbito nesses animais e um bom entendimento do funcionamento
do sistema digestório é fundamental para a adoção de práticas corretas de manejo
alimentar.
Existem inúmeras características anatômicas e fisiológicas do sistema digestório
que
são particulares aos equinos. Conhecer e respeitar estas particularidades morfofisiológicas
são medidas fundamentais para a manutenção dos animais saudáveis e aptos ao desenvolvimento
das suas funções.
Trabalho em grupo com alunos do curso Técnico em Agropecuária no CEA José Soares Júnior. Projeto completo com cronograma, orçamento e meta que devido ao local de execução, próprio colégio, foi reduzida.Trabalho da matéria de Planejamento e projeto, professora Mariluce Coelho.
Trabalho em grupo com alunos do curso Técnico em Agropecuária no CEA José Soares Júnior. Projeto completo com cronograma, orçamento e meta que devido ao local de execução, próprio colégio, foi reduzida.Trabalho da matéria de Planejamento e projeto, professora Mariluce Coelho.
APRESENTAÇÃO REFERENTE AO PROJETO DE EXTENSÃO SOBRE A BOVINOCULTURA LEITEIRA PELO IFSULDEMINAS CAMPUS INCONFIDENTES. TEMA: SAÚDE, NUTRIÇÃO E BEM-ESTAR ANIMAL NA PRODUÇÃO LEITEIRA.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. 2/23
SUMÁRIO
• Arraçoamento;
• Trato digestório;
• Fornecimento de água;
• Principais alimentos;
• Importância do sal mineral;
• Normas de alimentação;
• Ração ideal para cada categoria de cavalos;
• Conclusão;
• Referências.
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
3. 3/23
ARRAÇOAMENTO
• Ação ou efeito de arraçoar, providenciar o alimento dos
animais ou alimenta-los com ração;
• Processo de domesticação: o homem mudou continuamente o
hábito da vida dos equinos.
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
4. 4/23
TRATO DIGESTÓRIO
• Boca: Início da digestão por ação mecânica e enzimática;
• Estômago: Digestão ácida e pouca capacidade volumétrica;
• Intestino Delgado: Digestão enzimática, grande absorção de
nutrientes. Produto final é glicose;
• Intestino Grosso: Digestão microbiana e ceco funcional sendo
o principal fator de cólica nos cavalos. Produto final são
AGV’s.
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
6. 6/23
FORNECIMENTO DE ÁGUA
• O primeiro e mais importante;
• Compõe 60% da massa corporal do equino;
• O consumo de água dependerá da quantidade de água no
alimento ingerido, da temperatura, da umidade ambiental, do
exercício e do estado fisiológico do animal;
• 2 a 3 litros de água por kg de
matéria seca consumida;
• Temperatura: no mínimo 15º C;
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
FONTE: www.dnaindia.com
7. 7/23
FORNECIMENTO DE ÁGUA
• Sua falta pode levar um cavalo à morte, bem mais depressa que
a falta de pasto, feno, ração ou sal mineral;
• Fornecer água limpa, fresca, e à vontade;
• A restrição é após o exercício físico.
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
FONTE: www.tuesdayshorse.files.wordpress.com
8. 8/23
PRINCIPAIS ALIMENTOS
• Forragens: Feno, alfafa, capim elefante, Brachiaria humidícula;
• Grãos: Milho, aveia, cevada, soja;
• Alimentos proteicos: Farelo de soja, farelo de linhaça, farelo de
algodão.
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
FONTE: salonemprendedor-saovicente.blogspot.
com.br
FONTE: granjaroma.com.br
9. 9/23
IMPORTÂNCIA DO SAL MINERAL
• Equilíbrio dos líquidos corporais;
• Evita desidratação;
• 57 gramas por dia, podendo variar.
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
FONTE: aprendizequestre.wordpress.com
10. 10/23
NORMAS DE ALIMENTAÇÃO
• Ambiente:
– Estação do ano;
– Sistema de criação;
– Local para o feno – cocho ou rede;
– Condições favoráveis quanto ao fornecimento.
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
FONTE: www.pixabay.com FONTE: www.pixabay.com
11. 11/23
NORMAS DE ALIMENTAÇÃO
• Quantidade:
– Peso e não volume;
– Quantidades fixas e pré-determinadas;
– Determinada pela qualidade, disponibilidade do pasto e tipo
de atividade;
– Concentrado rico em amido para animal adulto de 450 kg
ou mais – 1,6 a 2,0 kg, não devendo ultrapassar 3 kg por
vez;
– Quantidade de feno por dia – um fardo de 10 á 12 kg para
dois animais adultos;
– Mudança na dieta – de forma lenta (entre 1 a 2 semanas).
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
12. 12/23
NORMAS DE ALIMENTAÇÃO
• Frequência:
– Não se deve misturar o volumoso com o concentrado ou
logo em seguida do concentrado;
– A ração concentrada é recomendado dividi-la em 2 ou 3
vezes;
– Alimentação mais frequente e em pequenas quantidades.
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
FONTE: www.feedxl.com
13. 13/23
NORMAS DE ALIMENTAÇÃO
• Qualidade:
– Características físicas de um bom alimento: limpos,
saborosos, livres de bolor, nem muito pesados nem
volumosos, não serem laxantes;
– Ser balanceada, contendo ingredientes indispensáveis a boa
saúde do animal;
– Não se deve fornecer alimentos mofados ou com muito pó.
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
14. 14/23
RAÇÃO IDEAL PARA CADA CATEGORIA
• Obrigatoriamente individual;
• Exigências nutricionais (idade, raça, sexo, temperamento, estado
nutricional etc).
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
15. 15/23
RAÇÃO IDEAL PARA CADA CATEGORIA
• Animais de passeio:
– Alimento volumoso de baixo teor nutricional;
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
FONTE: prazeremviajar.com
16. 16/23
RAÇÃO IDEAL PARA CADA CATEGORIA
• Competições:
– Fornecer mais forragem, eletrólitos e concentrados;
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
FONTE: www.portalagropecuario.com.br
17. 17/23
RAÇÃO IDEAL PARA CADA CATEGORIA
– Inclusão de gordura na dieta: reduz a fadiga muscular e
aumenta a densidade energética;
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
FONTE: www.asmelhoresapostasonline.com
18. 18/23
RAÇÃO IDEAL PARA CADA CATEGORIA
• Reprodução:
– Com relação ao cálcio e o fósforo, podem ocorrer varias
formas de desequilíbrio na dieta: excesso ou deficiência de
cálcio, excesso ou deficiência de fósforo (SANTOS, 1997);
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
FONTE: www.agrounidos.com.br
19. 19/23
RAÇÃO IDEAL PARA CADA CATEGORIA
• Trabalho:
– Fornecer a maior parte do volumoso à noite.
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
Fonte: br.freepik.com
20. 20/23
CONCLUSÃO
• Uma boa estratégia de alimentação com base em fundamentos
nutricionais torna-se imprescindível para saúde e desempenho
dos equinos;
• Os excessos ou deficiências podem predispor ou mesmo
causar o surgimento de patologias;
• A melhor forma de se identificar e corrigir desequilíbrios é
analisar a ração diária e água ingeridas pelo animal.
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
21. 21/23
REFERÊNCIAS
• CARVALHO, R.T.L.; HADDAD, C.M.; DOMINGUES, J.L. Alimentos e
alimentação do cavalo. Piracicaba: Losito de Carvalho Consultores
Associados, 1992. 130p;
• LEWIS, Lon D. Alimentação e cuidados do Cavalo – São Paulo: Editora
Roca. 1985;
• SANTOS et. Al. Manejo Nutricional e Alimentar de Equinos – Revisão-
Revista eletrônica Nutrimi- ISSN 1983- 9006 / Artigo 174- Volume 09-
Número 05- p. 1911- 1943- Setembro/ Outubro 2012;
• www.nutrime.com.br;
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS
22. 22/23
REFERÊNCIAS
• PIMENTEL, Róbson Ricardo Moreira et al. Consumo, digestibilidade
aparente dos nutrientes e balanço hídrico em equinos alimentados com feno
de coast-cross em diferentes formas. R. Bras. Zootec., Viçosa , v. 38, n.
7, July 2009. Disponível em:
<www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151635982009000700
016&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 08 Feb. 2015;
• LEWIS, L.D. Alimentação e cuidados do cavalo. 1.ed. São Paulo: Ed.
Roca, 1985. 248p.il;
PRÁTICAS GERAIS DE ARRAÇOAMENTO PARA CAVALOS