Como uma comunidade de práticas pode auxiliar sua organização a aprender mais e melhor? E que práticas de comunidade podem ser utilizadas nas organizações de modo a desenvolver o aprendizado organizacional? O melhor de tudo é que as respostas já podem estar na sua organização. ;)
2. Prazer, sou o Geraldo...
- Agile Coach do Pagseguro desde Maio/2017
- Trabalho com desenvolvimento de software desde 2005
- Apesar de ser Engenheiro de formação...
- Agilidade propriamente dita desde 2014
- Papéis: Scrum Master, PO e atualmente estou Agile Coach
3. Vamos falar desses assuntos...
1) Porque eu preciso de Práticas de Comunidade?
2) O que são Comunidades de Prática?
3) Pra que servem?
4) Que Práticas essas comunidades podem trabalhar
5) Exemplos de Práticas de Comunidade
6) Como começar amanhã?
4. Porque eu preciso de Práticas de Comunidade
• “Era” das organizações do Conhecimento
• Conhecimento vem de pessoas (ainda não de máquinas...)
• Peter Senge, A quinta disciplina:
“As organizações que realmente alcançarão a excelência no futuro serão aquelas
que descobrirem como alcançar o comprometimento das pessoas e a capacidade
de aprender em todos os seus níveis”
• Resumindo: a sobrevivência das organizações está diretamente
ligada à sua capacidade de aprender, cada vez melhor, em menos
tempo.
5. Antes de ter as Práticas de Comunidade,
precisamos “fundar” a Comunidade de
Práticas
6. Uma Comunidade de Práticas é...
Comunidade
de Práticas
Domínio
Prática
Comuni
dade
Propósito e/ou experiência comuns
Exemplos:
- Agilidade, Machine Learning, IoT
Uso efetivo do
domínio,
compartilhando
e/ou aprendendo
“Social network”
O que?
Como? Quem?
7. Pra que serve uma Comunidade de Práticas?
Aprender e
comparti-
lhar ideias
Padronizar
maneiras de
trabalhar
Iniciar
novos
entrantes
Oferecer
conselhos
Explorar
novas
tecnologias
8. Um pouco mais sobre Comunidade de Práticas
• Comunidades de práticas podem atravessar equipes, produtos,
unidades de negócio e outras fronteiras organizacionais.
9. Um pouco mais sobre Comunidade de Práticas
• Podem seguir a hierarquia existe ou criar as suas próprias
(dentro da própria comunidade)
Gerente
Funcional
Coordenador
Time A
Coordenador
Time B Comunidade de Práticas Y
Hierarquia
Na Comunidade
10. Um pouco mais sobre Comunidade de Práticas
• “O todo não deve ser somente a soma das partes. Deve ser o
alinhamento de esforços, como uma soma vetorial”
11. Um pouco mais sobre Comunidade de Práticas
• Estímulo ao fim da síndrome do herói. A comunidade, não
indivíduos isolados, é capaz de resolver seus problemas.
Menos Superman Mais Liga da Justiça
12. Agora que a Comunidade de Práticas está
conceituada, que Práticas de Comunidade
de comunidade são comuns?
13. Algumas Práticas Comuns
Algumas boas práticas de Engenharia de Software, estimulam
Práticas de Comunidade
Pair Programming Coding Dojos Code Review
14. Algumas Práticas Comuns
Algumas práticas que “estressam” o lado técnico da comunidade,
como por exemplo
Tech Talks Clube do livro
- Escolha um tema de
interesse da Comunidade
- Defina o que se pretende
atingir com o tema
- Pode ser guiado por
apresentações ou
referências técnicas na
Comunidade
- Em um time-box definido,
deixe o time discutir o tema
- Faça isso periodicamente
- A Comunidade seleciona um
livro que considera
importante compartilhar
aprendizado
- Define-se um tempo para
leitura do livro
- Em sessões com time-box
definido discute-se o
conteúdo e compartilha-se
as impressões
15. Algumas Práticas Comuns
Outras práticas trabalham o lado do “aprender observando” ou
“aprender com o que já se fez”
Shadowing Fail Walls
- Um membro da comunidade
acompanha outro membro,
durante um determinado
tempo, como uma “sombra”
- O objetivo é, através da
observação, absorver a
prática de trabalho
- É uma boa forma de
onboarding
- Celebre os aprendizados!
16. Algumas Práticas Comuns
E há práticas que não precisa de uma formalidade, basta começar a
fazer
Café com os pares Huddle de negócio
- Tá com alguma dúvida? Pra
tirar é tão simples quanto
chamar um par seu para um
café.
- Tá com algum problema?
Chama o time pra resolver
- Huddles de negócio são
reuniões all-hands que
permitem a rápida tomada
de decisão horizontal entre
pares.
17. Case: Comunidade de Práticas de Agilidade
(20 a 25) Scrum Masters/Agile
Coaches de uma empresa, em
diferentes contextos, atuavam
de forma isolada.
Desnível do
domínio
Pouca
identificação
como grupo
Evolução
individual
demorada
Construção de
missão e visão
Mapeamento
das fortalezas
e gaps da
comunidade
Início das
práticas de
forma
orientada
Onboarding
estruturado
Techtalks
semanais
Grupos de
Estudo
18. Case: Comunidade de Práticas de Agilidade
- Identidade organizacional;
- Práticas inter-relacionadas;
- Compartilhamento de
conhecimento;
- Suporte aos novos entrantes.
- Definição clara da
“hierarquia”;
- Disponibilidade das pessoas
para executar o “backlog”
19. Como começar amanhã?
Defina o
Assunto
Encontre os
Entusiastas
Alinhe com a
gestão
Huddles e talks
são um ótimo
começo
Estabeleça work
agreements
Que
Ferramentas
podem nos
ajudar?
20. Os melhores professores estão a seu lado...
Quem já se deparou com um problema e alguém falou assim
“procura fulano lá no 6º andar, que ele é fera nesse assunto”?
As comunidades de práticas aproximam entusiastas com
interesses/competências em comum. E muitas vezes as respostas que
você procura já estão na sua organização.
21. Pra fechar, uma pergunta...
E o que Comunidade de Práticas e Práticas de Comunidade tem a
ver com Gestão Ágil?
Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software
“Estamos descobrindo maneiras melhores de desenvolver software,
fazendo-o nós mesmos e ajudando outros a fazerem o mesmo.”
22. Referências
- management30.com/
- Bozzuto, Brian and Dennis Stevens. “Beyond Functional Silos with Communities of
Practice”. Slideshare: <http://slidesha.re/1hxsqek>
- Scaling Agile @Spotify
- Laszlo Bock. “Um Novo Jeito de Trabalhar”.
23. Práticas de Comunidade: os seus melhores
professores estão ao seu lado
Obrigado!
E-mail: geraldobf@gmail.com
Slack Agilidade: @geraldobf
LinkedIn: /in/geraldobf/
Notas do Editor
Uma Comunidade de Práticas é uma combinação desses três elementos e cobrem um domínio de conhecimento, uma comunidade de entusiastas, assim como um conjunto de ferramentas e práticas.