SlideShare uma empresa Scribd logo
Expressão e Purificação de
Proteínas Recombinantes
Farmacêutica e Bioquímica – FCF/USP (2005)
Kátia Sanches Françoso
Mestre em Farmácia (Análises Clínicas) – FCF/USP (2012)
• Projetos de pesquisa – desenvolvimento de vacinas recombinantes,
biotecnologia, imunologia, biologia celular e molecular;
• Modelo procarioto (E. coli);
• Modelo eucarioto (P. pastoris);
• Clonagem, gene sintético, expressão e purificação;
• Transfecção e cultura celular;
• Antigenicidade e imunogenicidade (ELISA e citometria);
• Anticorpos monoclonais.
Pesquisa
Científica
Indústria
Vacinas e
Biofármacos
Agricultura
Proteínas Recombinantes
Proteína recombinante é uma proteína expressa a partir de um DNA
recombinante em um sistema heterólogo.
Produtos Biofarmacêuticos
Proteína Empresa (s) Fonte (s)
Hormônio do Crescimento Lilly / Serono Cadáver humano
Insulina Humana Lilly / Novo Nordisk Bovina ou suína
Hormônio folículo-estimulante
(FSH)
Serono Urina
Fator VIII Bayer Sangue
G-CSF Achè / Amgen _____________
Vacina Meningite B Novartis _____________
Vacina Hepatite B Merck _____________
Anti-TNF Janssen ______________
Sistema de Expressão Vantagens Desvantagens/Desafios
Bactérias
(procarioto)
Baixo custo
Escalável
Condições de cultura simples
Dobramento da proteína – solubilidade
Dificuldade de expressar proteínas de
eucariotos (mamíferos)
Leveduras
Processamento protéico eucariótico;
Escalável (fermentação)
Condições de cultura – simples
As condições de expressão precisam ser
optmizadas
Glicolisação nem sempre é desejada
Células de mamífero Processamento protéico de alto nível
Rendimento (por litro) mais baixo
Condições de cultura complexas
Custo elevado
Células de inseto
Processamento protéico similar ao de
mamíferos
Processo demorado e complexo
Custo mais elevado
Algas
Produção de biocombustíveis,
nutracêuticos e químicos
Tecnologia recente e menos desenvolvida
“Cell-free”
Expressão rápida e mais simples
Sistema aberto - componentes artificiais
Custo elevado para produção em larga
escala
Transcrição Tradução
DNA RNA Proteína
Dogma Central
Proteína Recombinante
Cromatografia
Técnica de separação de misturas, baseada na passagem da mistura
através de duas fases: uma estacionária (fixa) e outra móvel.
A separação depende da diferença de interação dos analitos entre a
fase móvel e a fase estacionária.
Propriedades Metodologia
Tamanho Gel filtração
Carga Cromatografia de troca-iônica
Hidrofobicidade Cromatografia de fase reversa
Capacidade de interação com metais Cromatografia de afinidade com metal
imobilizado
Reconhecimento específico Cromatografia de afinidade
Gel-filtração Interação
hidrofóbica
Troca-iônica Afinidade
Técnicas Cromatográficas
Técnicas
cromatográficas
Tipo de interação Eluição Vantagens /
Desvantagens
Gel-filtração
Não há interação
(tamanho molecular) ____________
Não há interferência de pH,
força-iônica ou temperatura;
Pequenos volumes e diluição da
amostra.
Interação
hidrofóbica
Hidrofobicidade
Alteração de pH, força
iônica ou polaridade;
Adição de detergentes.
________________
Afinidade
Antígeno – anticorpo
Hormônio – receptor
Afinidade por íons
metálicos
Ligante compettivo
Alteração de pH, força
iônica ou polaridade
Elevada sensibilidade,
resolução e capacidade de
purificação
Troca-iônica Interação por carga
Alteração de pH ou
aumento da
concentração de sal.
_______________
Interação entre a proteína alvo (analito) e um imobilizado na matriz
cromatográfica (fase estacionária), através de interação por carga.
INTERAÇÃO DEPENDE DA CARGA DA PROTEÍNA
Não interage
pH ácido pH básico
Interage com resinas
negativas (trocadores
catiônicos)
Interage com resinas
positivas (trocadores
aniônicos)
ELUIÇÃO:Elevação na concentração de sal ou alteração de pH
Cromatografia de Troca-iônica
Expressão e Purificação de
Proteína Recombinante de P. vivax
NH2 COOH
MSP119
Cauda de Histidina
Proteína 1 da Superfície do Merozoíta de P. vivax
MSP119
MSP1 - P. vivax
MSP119 recombinante de P. vivax
Plasmídeo
Transformação
E. coli Indução da
Expressão
Rompimento
(sonicação)
Purificação
Afinidade
Purificação
Troca-iônica
116.0
66.2
45.0
35.0
25.0
18.4
PM
14.4
Após sonicação
116.0
66.2
45.0
35.0
25.0
18.4
PM
14.4
Purificação de Proteína Recombinante de P. vivax
116.0
66.2
45.0
35.0
25.0
18.4
PM
14.4
FT WB
Afinidade em Níquel
Troca-iônica
Aula Prática
Purificação por Troca-iônica
Quais as diferenças entre as
proteínas?
CARACTERÍSTICAS DA PROTEÍNA ALVO
Qual estratégia utilizar?
Proteína recombinante expressa em levedura e secretada no meio
Peso molecular: 53kDa e pI: 6,53
Possui cauda de histidina
LAVAGEM ELUIÇÃO
Cromatografia de
troca-iônica
IMIDAZOL
Cromatografia de Afinidade
--
--
--
--
---
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
++
++
++
++
++
--
--
--
--
---
+
+
+
+
+
+
++
++
++
++
++
LAVAGEM ELUIÇÃO
NaCL
Cromatografia de Troca-iônica
COLUNA
COLETOR
DETECTOR
UV
BOMBA
GE HEALTHCARE
Injeção da amostra
Sistema Äkta-Prime
Coluna HiTrap QFF
Trocador aniônico
Solução A (equilíbrio) – Tris-HCl 20mM; pH=8.0
Solução B (eluição) – Tris-HCl 20mM + NaCl 1M; pH=8.0
Proteína dialisada em solução de equilíbrio
Sistema Äkta-Prime
Obrigada
katiafrancoso@gmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Produção Proteínas Recombinantes
Produção Proteínas RecombinantesProdução Proteínas Recombinantes
Produção Proteínas Recombinantes
LABIMUNO UFBA
 
Lesões celulares
Lesões celulares Lesões celulares
Lesões celulares
Karen Costa
 

Mais procurados (20)

Produção Proteínas Recombinantes
Produção Proteínas RecombinantesProdução Proteínas Recombinantes
Produção Proteínas Recombinantes
 
ICSA17 - Ativação de linfócitos B e Resposta Imune Humoral
ICSA17 - Ativação de linfócitos B e Resposta Imune HumoralICSA17 - Ativação de linfócitos B e Resposta Imune Humoral
ICSA17 - Ativação de linfócitos B e Resposta Imune Humoral
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções
ICSA17 - Resposta Imune a infecçõesICSA17 - Resposta Imune a infecções
ICSA17 - Resposta Imune a infecções
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
 
Farmacologia 2 introdução a farmacocinética
Farmacologia 2 introdução a farmacocinéticaFarmacologia 2 introdução a farmacocinética
Farmacologia 2 introdução a farmacocinética
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antidepressivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos AntidepressivosAula de Farmacologia sobre Fármacos Antidepressivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antidepressivos
 
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoMicrobiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
 
Lesões celulares
Lesões celulares Lesões celulares
Lesões celulares
 
Introduc3a7c3a3o a-quimica-farmaceutica
Introduc3a7c3a3o a-quimica-farmaceuticaIntroduc3a7c3a3o a-quimica-farmaceutica
Introduc3a7c3a3o a-quimica-farmaceutica
 
Corticóides uni foa
Corticóides   uni foaCorticóides   uni foa
Corticóides uni foa
 
Farmacologia
FarmacologiaFarmacologia
Farmacologia
 
ICSA17 - Ativação de linfócitos T
ICSA17 - Ativação de linfócitos TICSA17 - Ativação de linfócitos T
ICSA17 - Ativação de linfócitos T
 
Aula 6 glicosídeos cardiotônicos
Aula 6 glicosídeos cardiotônicosAula 6 glicosídeos cardiotônicos
Aula 6 glicosídeos cardiotônicos
 
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICAINFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
 
Aula 4. glicosídeos heterosídeos
Aula 4. glicosídeos heterosídeosAula 4. glicosídeos heterosídeos
Aula 4. glicosídeos heterosídeos
 
Resumo farmacologia
Resumo farmacologia   Resumo farmacologia
Resumo farmacologia
 
Sindrome+nefrítica
Sindrome+nefríticaSindrome+nefrítica
Sindrome+nefrítica
 
Cocos Gram positivos
Cocos Gram positivosCocos Gram positivos
Cocos Gram positivos
 
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosAula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
 
Patologia 11 neoplasias
Patologia 11   neoplasiasPatologia 11   neoplasias
Patologia 11 neoplasias
 

Semelhante a Proteínas recombinantes

Expressão heteróloga
Expressão heterólogaExpressão heteróloga
Expressão heteróloga
Ivson Cassiano
 
Sensorial Analysis Of Expressed Human Milk
Sensorial Analysis Of Expressed Human MilkSensorial Analysis Of Expressed Human Milk
Sensorial Analysis Of Expressed Human Milk
Biblioteca Virtual
 
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria BiotecnológicaAtuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Messias Miranda
 
Bioindicadores de qualidade ambiental ii
Bioindicadores de qualidade ambiental iiBioindicadores de qualidade ambiental ii
Bioindicadores de qualidade ambiental ii
Filgueira Nogueira
 
Ação dos compostos químicos no organismo
Ação dos compostos químicos no organismoAção dos compostos químicos no organismo
Ação dos compostos químicos no organismo
hmaires
 
Factores Q Afectam Crescimento Micro
Factores Q Afectam Crescimento MicroFactores Q Afectam Crescimento Micro
Factores Q Afectam Crescimento Micro
llillianna
 

Semelhante a Proteínas recombinantes (20)

Cromatografia para purificação de proteínas
Cromatografia para purificação de proteínasCromatografia para purificação de proteínas
Cromatografia para purificação de proteínas
 
Biossimilares show
Biossimilares showBiossimilares show
Biossimilares show
 
Metabolômica
MetabolômicaMetabolômica
Metabolômica
 
PROJETO DE PESQUISA DE MESTRADO
PROJETO DE PESQUISA DE MESTRADOPROJETO DE PESQUISA DE MESTRADO
PROJETO DE PESQUISA DE MESTRADO
 
Expressão heteróloga
Expressão heterólogaExpressão heteróloga
Expressão heteróloga
 
Técnicas-de-Imunodiagnóstico-3.ppt
Técnicas-de-Imunodiagnóstico-3.pptTécnicas-de-Imunodiagnóstico-3.ppt
Técnicas-de-Imunodiagnóstico-3.ppt
 
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt
17 WEBINAR INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL E ANTIBIOTICOTERAPIA (1).ppt
 
Aula 6 desinfeccaoo e fluoretacao
Aula 6   desinfeccaoo e fluoretacaoAula 6   desinfeccaoo e fluoretacao
Aula 6 desinfeccaoo e fluoretacao
 
Sensorial Analysis Of Expressed Human Milk
Sensorial Analysis Of Expressed Human MilkSensorial Analysis Of Expressed Human Milk
Sensorial Analysis Of Expressed Human Milk
 
O quimico-e-o-mercado-farmaceutico-21
O quimico-e-o-mercado-farmaceutico-21O quimico-e-o-mercado-farmaceutico-21
O quimico-e-o-mercado-farmaceutico-21
 
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria BiotecnológicaAtuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
 
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria BiotecnológicaAtuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
 
Bioindicadores de qualidade ambiental ii
Bioindicadores de qualidade ambiental iiBioindicadores de qualidade ambiental ii
Bioindicadores de qualidade ambiental ii
 
Análise de Alimentos 1.pptx
Análise de Alimentos 1.pptxAnálise de Alimentos 1.pptx
Análise de Alimentos 1.pptx
 
Monografia
MonografiaMonografia
Monografia
 
Carne in vitro
Carne in vitroCarne in vitro
Carne in vitro
 
Aula 1 qf
Aula 1 qfAula 1 qf
Aula 1 qf
 
Ação dos compostos químicos no organismo
Ação dos compostos químicos no organismoAção dos compostos químicos no organismo
Ação dos compostos químicos no organismo
 
Factores Q Afectam Crescimento Micro
Factores Q Afectam Crescimento MicroFactores Q Afectam Crescimento Micro
Factores Q Afectam Crescimento Micro
 
Doenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricaoDoenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricao
 

Proteínas recombinantes

  • 1. Expressão e Purificação de Proteínas Recombinantes
  • 2. Farmacêutica e Bioquímica – FCF/USP (2005) Kátia Sanches Françoso Mestre em Farmácia (Análises Clínicas) – FCF/USP (2012) • Projetos de pesquisa – desenvolvimento de vacinas recombinantes, biotecnologia, imunologia, biologia celular e molecular; • Modelo procarioto (E. coli); • Modelo eucarioto (P. pastoris); • Clonagem, gene sintético, expressão e purificação; • Transfecção e cultura celular; • Antigenicidade e imunogenicidade (ELISA e citometria); • Anticorpos monoclonais.
  • 3. Pesquisa Científica Indústria Vacinas e Biofármacos Agricultura Proteínas Recombinantes Proteína recombinante é uma proteína expressa a partir de um DNA recombinante em um sistema heterólogo.
  • 4. Produtos Biofarmacêuticos Proteína Empresa (s) Fonte (s) Hormônio do Crescimento Lilly / Serono Cadáver humano Insulina Humana Lilly / Novo Nordisk Bovina ou suína Hormônio folículo-estimulante (FSH) Serono Urina Fator VIII Bayer Sangue G-CSF Achè / Amgen _____________ Vacina Meningite B Novartis _____________ Vacina Hepatite B Merck _____________ Anti-TNF Janssen ______________
  • 5. Sistema de Expressão Vantagens Desvantagens/Desafios Bactérias (procarioto) Baixo custo Escalável Condições de cultura simples Dobramento da proteína – solubilidade Dificuldade de expressar proteínas de eucariotos (mamíferos) Leveduras Processamento protéico eucariótico; Escalável (fermentação) Condições de cultura – simples As condições de expressão precisam ser optmizadas Glicolisação nem sempre é desejada Células de mamífero Processamento protéico de alto nível Rendimento (por litro) mais baixo Condições de cultura complexas Custo elevado Células de inseto Processamento protéico similar ao de mamíferos Processo demorado e complexo Custo mais elevado Algas Produção de biocombustíveis, nutracêuticos e químicos Tecnologia recente e menos desenvolvida “Cell-free” Expressão rápida e mais simples Sistema aberto - componentes artificiais Custo elevado para produção em larga escala
  • 6. Transcrição Tradução DNA RNA Proteína Dogma Central Proteína Recombinante
  • 7. Cromatografia Técnica de separação de misturas, baseada na passagem da mistura através de duas fases: uma estacionária (fixa) e outra móvel. A separação depende da diferença de interação dos analitos entre a fase móvel e a fase estacionária. Propriedades Metodologia Tamanho Gel filtração Carga Cromatografia de troca-iônica Hidrofobicidade Cromatografia de fase reversa Capacidade de interação com metais Cromatografia de afinidade com metal imobilizado Reconhecimento específico Cromatografia de afinidade
  • 9. Técnicas cromatográficas Tipo de interação Eluição Vantagens / Desvantagens Gel-filtração Não há interação (tamanho molecular) ____________ Não há interferência de pH, força-iônica ou temperatura; Pequenos volumes e diluição da amostra. Interação hidrofóbica Hidrofobicidade Alteração de pH, força iônica ou polaridade; Adição de detergentes. ________________ Afinidade Antígeno – anticorpo Hormônio – receptor Afinidade por íons metálicos Ligante compettivo Alteração de pH, força iônica ou polaridade Elevada sensibilidade, resolução e capacidade de purificação Troca-iônica Interação por carga Alteração de pH ou aumento da concentração de sal. _______________
  • 10. Interação entre a proteína alvo (analito) e um imobilizado na matriz cromatográfica (fase estacionária), através de interação por carga. INTERAÇÃO DEPENDE DA CARGA DA PROTEÍNA Não interage pH ácido pH básico Interage com resinas negativas (trocadores catiônicos) Interage com resinas positivas (trocadores aniônicos) ELUIÇÃO:Elevação na concentração de sal ou alteração de pH Cromatografia de Troca-iônica
  • 11. Expressão e Purificação de Proteína Recombinante de P. vivax
  • 12. NH2 COOH MSP119 Cauda de Histidina Proteína 1 da Superfície do Merozoíta de P. vivax MSP119 MSP1 - P. vivax MSP119 recombinante de P. vivax Plasmídeo Transformação E. coli Indução da Expressão Rompimento (sonicação) Purificação Afinidade Purificação Troca-iônica
  • 13. 116.0 66.2 45.0 35.0 25.0 18.4 PM 14.4 Após sonicação 116.0 66.2 45.0 35.0 25.0 18.4 PM 14.4 Purificação de Proteína Recombinante de P. vivax 116.0 66.2 45.0 35.0 25.0 18.4 PM 14.4 FT WB Afinidade em Níquel Troca-iônica
  • 15. Quais as diferenças entre as proteínas? CARACTERÍSTICAS DA PROTEÍNA ALVO Qual estratégia utilizar? Proteína recombinante expressa em levedura e secretada no meio Peso molecular: 53kDa e pI: 6,53 Possui cauda de histidina
  • 19. Coluna HiTrap QFF Trocador aniônico Solução A (equilíbrio) – Tris-HCl 20mM; pH=8.0 Solução B (eluição) – Tris-HCl 20mM + NaCl 1M; pH=8.0 Proteína dialisada em solução de equilíbrio Sistema Äkta-Prime

Notas do Editor

  1. Anti-TNF (infliximab) - http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/EPAR_-_Scientific_Discussion/human/000240/WC500050885.pdf Meningite B – novartis
  2. http://biotechnology.tistory.com/entry/%EB%8B%A8%EB%B0%B1%EC%A7%88%EA%B3%BC-pI-isoelectric-point-%EB%93%B1%EC%A0%84%EC%A0%90-%EC%9D%B4%EC%98%A8%EA%B5%90%ED%99%98%EC%88%98%EC%A7%80-%EC%84%A0%ED%83%9D