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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ
COORDENAÇÃO DE SERVIÇO SOCIAL
LOCIMAR MASSALAI
MARIA LAUDELINA TEIXEIRA DE OLIVEIRA
MARIANA ZANDONADI MENEGUELLI
SILVIA DE DEUS PASSOS LELIS
IVANIA PROSENEWICZ
PROJETO DE AÇÃO: DINÂMICAS DE GRUPO NA ULBRATI
JI-PARANA
2010
CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ
SERVIÇO SOCIAL
PROJETO DINÂMICAS DE GRUPO NA ULBRATI
Projeto de pesquisa apresentado à
Disciplina de Gestão de Projetos,
Programas e Políticas Sociais II sob
orientação da Professora Mestre Ivania
Prosenewicz.
JI-PARANÁ
2010
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 Títulos do projeto: Dinâmicas de grupo na Ulbrati
1.2 Município/local: Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
1.3 Instituição responsável: CEULJI/ULBRA
1.4 Responsáveis pela elaboração do projeto: Locimar Massalai, Maria
Laudelina Teixeira de Oliveira, Mariana Zandonadi Meneguelli e Sílvia de
Deus dos Passos Lelis e Ivania Prosenewicz – Professora Orientadora
SUMÁRIO
O projeto irá abordar questões voltadas para a reconstrução da auto-
estima a socialização, a descontração e o lúdico na terceira idade. O resgate
será feito por meio da vivência de dinâmicas com um grupo de idosos da
terceira idade chamado Ulbrati que trabalha com idosos de acima de 50 anos
proporcionando-lhes uma vida mais saudável. As dinâmicas de grupo
oportunizadas serão: de apresentação, integração e relaxamento e alguns
jogos teatrais.
INTRODUÇÃO
O Projeto de extensão chamado Ulbrati, desenvolve atividades com
idosos a mais de uma década. Com a implantação do Curso de Serviço Social
em 2003, percebeu-se a necessidade de um trabalho que viesse a validar os
direitos e melhorar a qualidade de vida dos idosos participantes. O projeto de
extensão Tecendo Cidadania passo a passo rumo a ULBRATI, tem como
objetivo geral envolver a comunidade de idosos do município de Ji-Paraná em
atividades de extensão e pesquisa que resultem em saúde, autonomia,
qualidade de vida, e re-apropriaçao dos direitos.
As atividades são realizadas em parceria com os cursos do
CEULJI/ULBRA. Alem do curso de Serviço Social, o curso de Educação Física
desenvolve atividades de hidroginásticas e aulas de dança, o curso de
Fisioterapia oferece atividades fisioterapêuticas em grupo, Sistema de
Informação promove aulas de informática, o curso de Enfermagem realiza
avaliações físicas e diagnósticas para que os idosos possam participar da
hidroginástica. Participam também de um momento devocional com o Pastor
Paulo. Todas estas atividades vêm melhorando a qualidade de vida dos idosos
que participam das mesmas.
O projeto “Dinâmicas de grupo” será dinamizado com os participantes da
Ulbrati, um grupo de convivência da Terceira Idade do Ceulji/Ulbra que
funciona em parceria com o Curso de Serviço Social e outros cursos. Este
grupo realiza seus encontros todas as segundas-feiras a partir das 15 horas. E
tem como objetivo principal resgatar a auto-estima e bem estar dos
participantes, através de atividades corporais, sociais e artísticas que
oportunizem a redescoberta do corpo e o contato social prazeroso, a
descoberta de outras possibilidades e da grande riqueza da vida em grupo.
A maioria dos participantes é de mulheres e isto já é uma questão social,
cultural. Os homens têm mais dificuldade de aceitar que atividades como estas
são importantes para a saúde e para a qualidade de vida na terceira idade.
Segundo Abreu, (1996:18-19) quando nos referimos à participação de
idosos em grupos de convivência a mulher tem participação mais ativa por que:
É estimulada para ampliar seus interesses e desenvolver
habilidades diversas, além do trabalho. Dessa forma ela se adapta
mais facilmente a novas etapas de vida em relação ao homem. O
homem raramente se prepara para a aposentadoria. Embora,
racionalmente, ele saiba que um dia será afastado daquele
emprego, devido à idade, prefere sonhar que vai morrer
trabalhando. Não consegue descobrir pelo que se interessaria de
lhe tirassem o trabalho. Acha que tudo o que sabe fazer restringe-
se à sua profissão. Ainda existe outra razão que o deixa numa
situação de inferioridade para lidar com a vida: foi-lhe ensinado
que, para ser provedor, o protetor, precisa ser muito realista, muito
prático; essa história de acalentar um sonho, de planejar uma
atividade que lhe dê prazer, ora, isso não é coisa de homem.
Se tomarmos a definição da ONU do que é qualidade de vida, podemos
dizer que, qualidade de vida na terceira idade pode ser definida como a
manutenção da saúde, em seu maior nível possível, em todos os aspectos da vida
humana: físico, social, psíquico e espiritual (Organização Mundial de Saúde,
1991).
Então os idosos precisam ser ajudados a se prepararem para as grandes
mudanças que vem com a chegada da aposentadoria, por exemplo, para a
preservação e manutenção da autonomia, independência e dignidade do idoso.
Ajudá-los a usufruir de todos os momentos de lazer, a interação social e o
desenvolvimento de hobbies e interesses diversos colaboram para que a mente
mantenha-se ativa e saudável.
O projeto com dinâmicas quer possibilitar um momento saudável de
aprendizagem e de trocas, porque viver é de fato estar em interação e abertos à
novidade do mundo.
JUSTIFICATIVA
O envelhecimento populacional é, na atualidade, um acentuado
fenômeno mundial que tem significativa expressão no Brasil. Mudanças de
grande porte vêm ocorrendo em quase todo o mundo, em particular em nosso
País, seja no que se refere ao processo de envelhecimento populacional e sua
percepção, seja na economia, no mercado de trabalho e na disponibilidade de
recursos publico e familiares.
Segundo Ecléa Bosi (1994) além de ser um destino do indivíduo a velhice
é uma categoria social. Além de aspectos biológicos, deve-se levar em
consideração aos múltiplos fatores que interferem na cotidianidade da vida
dessas pessoas com mais de sessenta anos, ou seja, considerar o homem na
sua totalidade.
Durante muito tempo se falou que o Brasil era um país jovem. Não é
mais. A redução das taxas de fecundidade, o declínio da mortalidade, a
alteração dos tipos de doença que afetam a população, em especial, a redução
de doenças infecto-contagiosas, os avanços tecnológicos e da medicina,
constituem-se em alguns dos fatores que explicam o crescimento da população
com 60 anos ou mais.
De acordo com Chaimowicz (1997) a população brasileira vem
envelhecendo de forma rápida desde o inicio da década de 60, quando a queda
das taxas de fecundidade começou a alterar sua estrutura etária. Passados 45
anos, a sociedade já se depara com um tipo de demanda por serviços médicos
e sociais antes restritos aos países industrializados.
Diversas pesquisas têm ressaltado as conseqüências do
envelhecimento da população no Brasil, uma delas refere-se ao contexto
socioeconômico, onde as desigualdades sociais não permitem que o aumento
da longevidade seja acompanhado de uma melhoria da qualidade de vida, o
que é agravado pelo déficit de serviços assistenciais voltados à proteção dos
direitos do idoso.
Os Direitos da pessoa idosa têm sido rebatidos desde a constituição de
1988, que, em seu artigo 299, ressalta a responsabilidade especial das famílias
em cuidar dos idosos, além da sociedade e do Estado, o reconhecimento dos
direitos da pessoa idosa ocorreu em 1994, com a criação da Política Nacional
do Idoso, reafirmada e aprimorada pelo Estatuto do Idoso, em 2003, que
destacou o papel do Estado na promoção de mecanismos que garantem esses
direitos.
Uma pergunta poderia ser feita: porque trabalhar dinâmicas de grupo com
senhores e senhoras da terceira idade em um contexto tão carente de espaços
para que os idosos se encontrem e troquem experiências de vida? Pensando nisto
e ouvindo os anseios dos que participam da Ulbrati, que solicitaram brincadeiras,
pensamos em dinamizar em três momentos, ou seja, três segundas feiras algumas
situações de dinâmicas de grupo que envolvesse os mesmos de forma lúdica,
criativa e interativa. De forma que eles estivessem sendo desafiados a falar de si
mesmos, partilhar a vida e assim retomar o processo de construção da auto-estima
que é sempre um vir a ser mesmo.
Porque as dinâmicas de grupo são importantes? Em primeiro lugar, porque
elas promovem a participação. E dentro deste contexto, possibilitam vivências, que
ao serem refletidas e partilhadas se transformam em aprendizado pessoal e grupal
que liberta, possibilitando auto e hetero-conhecimento. A dinâmica de grupo
constitui um valioso instrumento educacional que pode ser utilizado para trabalhar
o ensino-aprendizagem quando se opta por uma concepção de educação que
valoriza os sujeitos envolvidos no processo.
A opção pelo trabalho com dinâmica de grupo permite que as pessoas
envolvidas passem por um processo de ensino-aprendizagem onde o trabalho
coletivo é colocado como um caminho que promove um encontro de pessoas onde
o crescimento é construído desde um fazer coletivo.
Ao optar pelo uso da técnica de dinâmica de grupo você poderá, através de
jogos, brincadeiras, dramatizações, técnicas participativas, oficinas vivenciais e um
ambiente descontraído, discutir temas complexos, polêmicos e até estimular que
sejam externados conflitos (do indivíduo e do grupo), buscando estimular os
participantes a alcançar uma melhoria qualitativa na percepção de si mesmo e do
mundo e, conseqüentemente, nas relações estabelecidas consigo mesmo, com o
outro e com o mundo.
Quanto maior e mais variada for a convivência e troca de experiências,
menores são as chances do idoso ficar isolado. Conversar e participar da vida de
pessoas de todas as faixas etárias diminui as chances da pessoa ficar se
lamentando pelos cantos.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Resgatar a auto-estima dos idosos participantes da ULBRATI
Objetivos Específicos
 Possibilitar momento de autoconhecimento aos idosos como seres
únicos e especiais;
 Provocar o exercício da acolhida do outro como diferente e
complementar;
 Desafiar para abertura ao outro e a participação grupal;
 Identificar os próprios sentimentos e aprender a expressá-los e partilhá-
los com o grupo.
METAS E AÇÕES
Objetivos
Metas Ações
Possibilitar momento de
autoconhecimento aos idosos como
seres únicos e especiais;
20
participantes
Dinâmicas de
autoconhecimento
Provocar o exercício da acolhida do
outro como diferente e complementar;
20
participantes
Dinâmicas de
integração
Desafiar para abertura ao outro e a
participação grupal;
Identificar os próprios sentimentos e
aprender a expressá-los e partilhá-los
com o grupo.
20
participantes
Dinâmicas de
socialização e de
apresentação
Realizar três encontros animados por dinâmicas de grupo que
possibilitam integração troca de conhecimentos e momentos lúdicos para os
idosos que freqüentam o grupo da Terceira Idade chamado Ulbrati.
METODOLOGIA
Serão realizados dois encontros com desenvolvimento de quatro a seis
dinâmicas de grupo de forma provocando participação ativa e colaborativa dos
idosos presentes. Todas as dinâmicas levarão em conta a realidade
biopsicossocial dos destinatários, pois acreditamos que as dinâmicas são um
instrumento de trabalho que vem facilitar às pessoas sua comunicação com o
outro e com o grupo. Ajudam a pessoa a “dizer-se e a pronunciar-se”. Ajudam a
integração do grupo, não por meio de conceitos, idéias e teorias, mas por meio
de vivências, atitudes de vida e compromissos claramente assumidos.
Acreditamos ainda que a metodologia das dinâmicas sirva para tirar as
barreiras que impedem a verdadeira comunicação; eliminar preconceitos e
desconfianças; despertar a solidariedade; exercitar a colaboração e ajuda
mutua; conhecer e assumir a si mesmo; motivar as pessoas e os grupos para
libertar-se do individualismo, enfim as dinâmicas têm como objetivo levar o
grupo a um maior trabalho em equipe, ao crescimento das pessoas e a
transformar o ambiente social.
RECURSOS HUMANOS
Acadêmicos do Curso de Serviço Social na disciplina de idosos da Ulbrati
RECURSOS MATERIAIS
Data show, aparelho de cd e computador
RECURSOS FINANCEIROS
QUANT. DISCRIMINAÇÃO VALOR UNIT. VALOR TOTAL
01 Saco de pirulitos 5,00 5,00
01 Rolo de barbante 5,00 5,00
01 Caixa de bombom 8,00 8,00
TOTAL 18,00
CRONOGRAMA
ATIVIDADES MÊS MOMENTO
Elaboração e apresentação do projeto
para colegas e professora Orientadora
Agosto
Elaboração e
revisão
Desenvolvimento de dinâmicas de grupo
Início de
Setembro
Dinâmicas de
integração e
autoconhecimento
Desenvolvimento de dinâmicas de grupo
Meados de
setembro
Dinâmicas de
socialização
Avaliação do projeto Outubro
Partilha dos
resultados
AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO
Avaliar é atribuir valor, medir o grau de eficiência, eficácia e efetividade
de políticas, programas e projetos sociais. Desta maneira, a avaliação identifica
processos e resultados, compara dados de desempenho, julga, informa. Ela
“tem como objetivo maximizar a eficácia dos programas na obtenção de seus
fins e a eficiência na alocação de recursos para a consecução dos mesmos”.
Em temos mais amplos, os objetivos da avaliação de políticas ou programas
são muitos, múltiplos e não necessariamente excludentes. Dentro deste
contexto, Baptista ( 2002:113) afirma que:
A avaliação esta presente dialeticamente em todo o processo do
planejamento: quando se inicia a ação planeja, inicia-se
concomitantemente sua avaliação, independentemente de sua
formalização em documentos. Não é, portanto, o seu momento
final, mas aquele em que o processo acende a outro patamar,
reconstruindo dinamicamente seu objeto, objetivos e
procedimentos.
Sem avaliar o processo, cairemos no erro de perder a riqueza da retomada
do processo para que aprendamos juntas a retomar sempre. Vale lembrar que
avaliamos para melhorar nossa proposta de intervenção.
REFERÊNCIAS
ABREU, Maria Célia. Para ser estudante da meia idade em diante. São Paulo:
Editora Gente, 1996.
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social: intencionalidade e
instrumentação. 2ª ed. São Paulo: Veras, 2007.
CHAIMOWIC, Flavio. A saúde dos idosos brasileiros às vésperas do
século XXI: problemas, projeções e alternativas. Revista Saúde Pública, 31
(2), p. 184-200, 1997
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembrança de velhos. 11ª ed. São
Paulo: Cia das Letras, 2004.
Contribuições do MDS à I conferência nacional dos direitos da pessoa
idosa: construindo a rede nacional de proteção e defesa da pessoa idosa.
Cadernos de Estudos Desenvolvimento social em Debate. N.3. Brasília,
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Secretaria de
Avaliação e Gestão da Informação, 2006.
Sites pesquisados:
http://edupopsaude.blogspot.com/2008/05/idias-de-dinmicas-para-grupos-da.html
http://www.cdof.com.br/recrea24.htm#24
http://www.pucrs.br/mj/subsidios-dinamicas-05.php
ANEXOS I: DINÂMICAS
Dinâmica do auxílio mútuo
Objetivo: Para reflexão da importância do próximo em nossa vida
Material: Pirulito para cada participante.
Procedimento: Todos em círculo, de pé.
É dado um pirulito para cada participante, e os seguintes comandos: todos
devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. Não pode
ser dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-lo. A
mão esquerda fica livre. Primeiro solicita-se que desembrulhem o pirulito, já na
posição correta (braço estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo).
Para isso, pode-se utilizar a mão esquerda. O mediador da dinâmica recolhe os
papéis e em seguida, dá a seguinte orientação: sem sair do lugar em que estão
todos devem chupar o pirulito! Aguardar até que alguém tenha a iniciativa de
imaginar como executar esta tarefa, que só há uma: oferecer o pirulito para a
pessoa ao lado! Assim, automaticamente, os demais irão oferecer e todos
poderão chupar o pirulito. Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e
continuar chupando, se quiser, o pirulito que lhe foi oferecido. Abre-se a
discussão que tem como fundamento maior dar abertura sobre a reflexão de
quanto precisamos do outro para chegar a algum objetivo e de é ajudando o
outro que seremos ajudados.
Dinâmica dos Balões
Objetivo: interação, o valor da lembrança / mensagem recebida de alguém.
Tempo: aproximadamente 10 minutos.
Material: bola, papel e caneta.
Cada pessoa recebe um balão de ar já cheio. Escreve em um pedaço de papel o
nome do sentimento de bondade que deseja oferecer para um colega,
prendendo-o no balão com uma linha.
Ao sinal, cada um joga seu balão para o alto, que se misturará com os outros;
começando assim o jogo. Com música bem animada, todos devem andar
livremente, no espaço que ocorre, sem deixar que os balões caiam.
Depois de 2 min. Parar e pegar o balão mais próximo.
Sentados em círculos, os participantes lêem o sentimento que receberam,
fazendo algum comentário sobre o presente / mensagem que ganhou e a
importância de não deixar os balões cair no chão.
Dinâmica da simplicidade
Objetivo: Conscientizar os alunos a pensar antes de proferir as palavras.
Material: folhas de revista, pátio ou sala, todos sentados em círculo.
Procedimento: Dar uma folha de revista a cada participante e pedir para que
amasse bastante a folha, após todos amassarem, pedir para que desamassem
novamente deixando a folha como era antes.
É lógico que ninguém irá conseguir. Em seguida se explica que a folha
representa as nossas palavras que uma vez ditas não podem mais serem
consertadas, por isso devemos ter cuidado ao falar, para que não venhamos a
machucar o próximo, pois uma vez aberta a ferida será difícil cicatrizar.
Texto Bíblico para compartilhar:
Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração
perante a tua face, SENHOR, rocha minha e libertador meu! (Sl 19:14)
Dinâmica percebendo o outro
Objetivo: melhorar a percepção
Procedimento: Divida o grupo em pares, um olhando para o outro. Peça a eles
para que se observem por 2 minutos, depois peça para eles se virarem de
costas, um para o outro, e mudarem três coisas em si mesmos (Se necessário,
explique que são mudanças simples, como por exemplo, desabotoar um
botão). Depois peça para que eles fiquem de frente um para o outro novamente
e tentem descobrir qual a mudança efetuada pelo parceiro. O outro também
repete, e assim sucessivamente, repita por 3 vezes esta dinâmica.
Textos Bíblicos para compartilhar:
Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão. (Pv 17:17)
E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano,
e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não
derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? (Tg 2:15-16)
Dinâmica da teia envolvente
Objetivo: Mostrar aos alunos a importância de dizer palavras de incentivo aos
seus colegas de classe.
Material: Um rolo de barbante.
Procedimentos: em círculo os participantes devem se assentar. O facilitador
deve adquirir anteriormente um rolo grande de barbante. E o primeiro
participante deve, segurando a ponta do barbante (enrolar no dedo), passar o
rolo para alguém, o coordenador explica antes que terá de justificar o motivo de
ter passado para a próxima pessoa (ex: que gosta mais, que gostaria de
conhecer mais, que admira que gostaria de lhe dizer algo, que tem
determinada qualidade, etc.) e justificar o motivo de ter passado a pessoa. Esta
agarra o rolo, segura o barbante (enrola no dedo) e entrega para a próxima. Ao
final torna-se uma "teia" grande. No final desta dinâmica perguntar o que eles
vêem (um teia enorme), em seguida pedir que tirem o barbante dos dedos, e o
coloquem em formato de teia no chão, todos se levantam e oram em círculo,
abraçados ou de mãos dadas. Pedir que orem pelo amigo que está a esquerda,
e encerrar dizendo que possam permanecer unidos no dia-a-dia e sugerir que
continuem dando palavras de incentivo aos companheiros mesmo sem o
barbante.
Dinâmica do nome e da qualidade
Objetivo: Aprender o nome dos participantes do grupo de forma lúdica; facilitar
a integração entre os adolescentes.
Procedimentos: Grupo em círculo, sentado. O facilitador inicia dizendo alto seu
nome, seguido de uma qualidade que julga possuir. Cada participante, na
seqüência a partir do facilitador, repete os nomes e qualidades ditos
anteriormente, na ordem, acrescentando ao final seu próprio nome e qualidade.
O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúcida como chamar os
participantes do grupo, repetindo na seqüência todos os nomes e qualidades
ditos anteriormente no círculo, antes de dizer o seu próprio nome.
Havendo dificuldade na memorização da seqüência, o facilitador e/ou o grupo
auxiliam a quem estiver falando, pois o importante nesta dinâmica é que, ao
finalizá-la, todos tenham aprendido o nome dos companheiros.
Nesta atividade, trabalha-se também a identidade - Como me chamam? Quem
sou eu? - podendo surgir apelidos carinhosos ou depreciativos. É importante
que o facilitador esteja atento no sentido de perceber e explorar o sentimento
subjacente ao modo como cada indivíduo se apresenta.
É uma dinâmica que pode ser usada no início do trabalho, quando o grupo
ainda não se conhece ou após um tempo de convivência, enfatizando as
qualidades pessoais e/ou englobando outras questões, como: algo de que se
goste muito, o nome de um amigo, divertimento preferido etc.
Dinâmica o passo do balão
Objetivo: apresentar cada pessoa, mas dando-lhe oportunidade de expressar-
se.
Para um grupo de pessoas que já se conhecem.
Procedimentos: explica-se a dinâmica: uma pessoa toma o balão (imaginário) e
diz algo de si mesma e em seguida escolhe a quem passá-lo e menciona
alguns dados da pessoa. Esta pessoa recebe o balão e completa os dados
dela, que não foram ditos e que quer comunicar ao grupo. Em seguida passa o
balão. A apresentação vai sendo realizada.
Material: dispor o grupo em círculo

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Projeto de extensão com pessoas da terceira idade: PROJETO DE AÇÃO: DINÂMICAS DE GRUPO NA ULBRATI

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ COORDENAÇÃO DE SERVIÇO SOCIAL LOCIMAR MASSALAI MARIA LAUDELINA TEIXEIRA DE OLIVEIRA MARIANA ZANDONADI MENEGUELLI SILVIA DE DEUS PASSOS LELIS IVANIA PROSENEWICZ PROJETO DE AÇÃO: DINÂMICAS DE GRUPO NA ULBRATI JI-PARANA 2010
  • 2. CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ SERVIÇO SOCIAL PROJETO DINÂMICAS DE GRUPO NA ULBRATI Projeto de pesquisa apresentado à Disciplina de Gestão de Projetos, Programas e Políticas Sociais II sob orientação da Professora Mestre Ivania Prosenewicz. JI-PARANÁ 2010
  • 3. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1.1 Títulos do projeto: Dinâmicas de grupo na Ulbrati 1.2 Município/local: Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná 1.3 Instituição responsável: CEULJI/ULBRA 1.4 Responsáveis pela elaboração do projeto: Locimar Massalai, Maria Laudelina Teixeira de Oliveira, Mariana Zandonadi Meneguelli e Sílvia de Deus dos Passos Lelis e Ivania Prosenewicz – Professora Orientadora
  • 4. SUMÁRIO O projeto irá abordar questões voltadas para a reconstrução da auto- estima a socialização, a descontração e o lúdico na terceira idade. O resgate será feito por meio da vivência de dinâmicas com um grupo de idosos da terceira idade chamado Ulbrati que trabalha com idosos de acima de 50 anos proporcionando-lhes uma vida mais saudável. As dinâmicas de grupo oportunizadas serão: de apresentação, integração e relaxamento e alguns jogos teatrais.
  • 5. INTRODUÇÃO O Projeto de extensão chamado Ulbrati, desenvolve atividades com idosos a mais de uma década. Com a implantação do Curso de Serviço Social em 2003, percebeu-se a necessidade de um trabalho que viesse a validar os direitos e melhorar a qualidade de vida dos idosos participantes. O projeto de extensão Tecendo Cidadania passo a passo rumo a ULBRATI, tem como objetivo geral envolver a comunidade de idosos do município de Ji-Paraná em atividades de extensão e pesquisa que resultem em saúde, autonomia, qualidade de vida, e re-apropriaçao dos direitos. As atividades são realizadas em parceria com os cursos do CEULJI/ULBRA. Alem do curso de Serviço Social, o curso de Educação Física desenvolve atividades de hidroginásticas e aulas de dança, o curso de Fisioterapia oferece atividades fisioterapêuticas em grupo, Sistema de Informação promove aulas de informática, o curso de Enfermagem realiza avaliações físicas e diagnósticas para que os idosos possam participar da hidroginástica. Participam também de um momento devocional com o Pastor Paulo. Todas estas atividades vêm melhorando a qualidade de vida dos idosos que participam das mesmas. O projeto “Dinâmicas de grupo” será dinamizado com os participantes da Ulbrati, um grupo de convivência da Terceira Idade do Ceulji/Ulbra que funciona em parceria com o Curso de Serviço Social e outros cursos. Este grupo realiza seus encontros todas as segundas-feiras a partir das 15 horas. E tem como objetivo principal resgatar a auto-estima e bem estar dos participantes, através de atividades corporais, sociais e artísticas que oportunizem a redescoberta do corpo e o contato social prazeroso, a descoberta de outras possibilidades e da grande riqueza da vida em grupo. A maioria dos participantes é de mulheres e isto já é uma questão social, cultural. Os homens têm mais dificuldade de aceitar que atividades como estas são importantes para a saúde e para a qualidade de vida na terceira idade. Segundo Abreu, (1996:18-19) quando nos referimos à participação de idosos em grupos de convivência a mulher tem participação mais ativa por que:
  • 6. É estimulada para ampliar seus interesses e desenvolver habilidades diversas, além do trabalho. Dessa forma ela se adapta mais facilmente a novas etapas de vida em relação ao homem. O homem raramente se prepara para a aposentadoria. Embora, racionalmente, ele saiba que um dia será afastado daquele emprego, devido à idade, prefere sonhar que vai morrer trabalhando. Não consegue descobrir pelo que se interessaria de lhe tirassem o trabalho. Acha que tudo o que sabe fazer restringe- se à sua profissão. Ainda existe outra razão que o deixa numa situação de inferioridade para lidar com a vida: foi-lhe ensinado que, para ser provedor, o protetor, precisa ser muito realista, muito prático; essa história de acalentar um sonho, de planejar uma atividade que lhe dê prazer, ora, isso não é coisa de homem. Se tomarmos a definição da ONU do que é qualidade de vida, podemos dizer que, qualidade de vida na terceira idade pode ser definida como a manutenção da saúde, em seu maior nível possível, em todos os aspectos da vida humana: físico, social, psíquico e espiritual (Organização Mundial de Saúde, 1991). Então os idosos precisam ser ajudados a se prepararem para as grandes mudanças que vem com a chegada da aposentadoria, por exemplo, para a preservação e manutenção da autonomia, independência e dignidade do idoso. Ajudá-los a usufruir de todos os momentos de lazer, a interação social e o desenvolvimento de hobbies e interesses diversos colaboram para que a mente mantenha-se ativa e saudável. O projeto com dinâmicas quer possibilitar um momento saudável de aprendizagem e de trocas, porque viver é de fato estar em interação e abertos à novidade do mundo.
  • 7. JUSTIFICATIVA O envelhecimento populacional é, na atualidade, um acentuado fenômeno mundial que tem significativa expressão no Brasil. Mudanças de grande porte vêm ocorrendo em quase todo o mundo, em particular em nosso País, seja no que se refere ao processo de envelhecimento populacional e sua percepção, seja na economia, no mercado de trabalho e na disponibilidade de recursos publico e familiares. Segundo Ecléa Bosi (1994) além de ser um destino do indivíduo a velhice é uma categoria social. Além de aspectos biológicos, deve-se levar em consideração aos múltiplos fatores que interferem na cotidianidade da vida dessas pessoas com mais de sessenta anos, ou seja, considerar o homem na sua totalidade. Durante muito tempo se falou que o Brasil era um país jovem. Não é mais. A redução das taxas de fecundidade, o declínio da mortalidade, a alteração dos tipos de doença que afetam a população, em especial, a redução de doenças infecto-contagiosas, os avanços tecnológicos e da medicina, constituem-se em alguns dos fatores que explicam o crescimento da população com 60 anos ou mais. De acordo com Chaimowicz (1997) a população brasileira vem envelhecendo de forma rápida desde o inicio da década de 60, quando a queda das taxas de fecundidade começou a alterar sua estrutura etária. Passados 45 anos, a sociedade já se depara com um tipo de demanda por serviços médicos e sociais antes restritos aos países industrializados. Diversas pesquisas têm ressaltado as conseqüências do envelhecimento da população no Brasil, uma delas refere-se ao contexto socioeconômico, onde as desigualdades sociais não permitem que o aumento da longevidade seja acompanhado de uma melhoria da qualidade de vida, o que é agravado pelo déficit de serviços assistenciais voltados à proteção dos direitos do idoso. Os Direitos da pessoa idosa têm sido rebatidos desde a constituição de 1988, que, em seu artigo 299, ressalta a responsabilidade especial das famílias em cuidar dos idosos, além da sociedade e do Estado, o reconhecimento dos
  • 8. direitos da pessoa idosa ocorreu em 1994, com a criação da Política Nacional do Idoso, reafirmada e aprimorada pelo Estatuto do Idoso, em 2003, que destacou o papel do Estado na promoção de mecanismos que garantem esses direitos. Uma pergunta poderia ser feita: porque trabalhar dinâmicas de grupo com senhores e senhoras da terceira idade em um contexto tão carente de espaços para que os idosos se encontrem e troquem experiências de vida? Pensando nisto e ouvindo os anseios dos que participam da Ulbrati, que solicitaram brincadeiras, pensamos em dinamizar em três momentos, ou seja, três segundas feiras algumas situações de dinâmicas de grupo que envolvesse os mesmos de forma lúdica, criativa e interativa. De forma que eles estivessem sendo desafiados a falar de si mesmos, partilhar a vida e assim retomar o processo de construção da auto-estima que é sempre um vir a ser mesmo. Porque as dinâmicas de grupo são importantes? Em primeiro lugar, porque elas promovem a participação. E dentro deste contexto, possibilitam vivências, que ao serem refletidas e partilhadas se transformam em aprendizado pessoal e grupal que liberta, possibilitando auto e hetero-conhecimento. A dinâmica de grupo constitui um valioso instrumento educacional que pode ser utilizado para trabalhar o ensino-aprendizagem quando se opta por uma concepção de educação que valoriza os sujeitos envolvidos no processo. A opção pelo trabalho com dinâmica de grupo permite que as pessoas envolvidas passem por um processo de ensino-aprendizagem onde o trabalho coletivo é colocado como um caminho que promove um encontro de pessoas onde o crescimento é construído desde um fazer coletivo. Ao optar pelo uso da técnica de dinâmica de grupo você poderá, através de jogos, brincadeiras, dramatizações, técnicas participativas, oficinas vivenciais e um ambiente descontraído, discutir temas complexos, polêmicos e até estimular que sejam externados conflitos (do indivíduo e do grupo), buscando estimular os participantes a alcançar uma melhoria qualitativa na percepção de si mesmo e do mundo e, conseqüentemente, nas relações estabelecidas consigo mesmo, com o outro e com o mundo.
  • 9. Quanto maior e mais variada for a convivência e troca de experiências, menores são as chances do idoso ficar isolado. Conversar e participar da vida de pessoas de todas as faixas etárias diminui as chances da pessoa ficar se lamentando pelos cantos. OBJETIVOS Objetivo Geral Resgatar a auto-estima dos idosos participantes da ULBRATI Objetivos Específicos  Possibilitar momento de autoconhecimento aos idosos como seres únicos e especiais;  Provocar o exercício da acolhida do outro como diferente e complementar;  Desafiar para abertura ao outro e a participação grupal;  Identificar os próprios sentimentos e aprender a expressá-los e partilhá- los com o grupo. METAS E AÇÕES Objetivos Metas Ações Possibilitar momento de autoconhecimento aos idosos como seres únicos e especiais; 20 participantes Dinâmicas de autoconhecimento Provocar o exercício da acolhida do outro como diferente e complementar; 20 participantes Dinâmicas de integração
  • 10. Desafiar para abertura ao outro e a participação grupal; Identificar os próprios sentimentos e aprender a expressá-los e partilhá-los com o grupo. 20 participantes Dinâmicas de socialização e de apresentação Realizar três encontros animados por dinâmicas de grupo que possibilitam integração troca de conhecimentos e momentos lúdicos para os idosos que freqüentam o grupo da Terceira Idade chamado Ulbrati. METODOLOGIA Serão realizados dois encontros com desenvolvimento de quatro a seis dinâmicas de grupo de forma provocando participação ativa e colaborativa dos idosos presentes. Todas as dinâmicas levarão em conta a realidade biopsicossocial dos destinatários, pois acreditamos que as dinâmicas são um instrumento de trabalho que vem facilitar às pessoas sua comunicação com o outro e com o grupo. Ajudam a pessoa a “dizer-se e a pronunciar-se”. Ajudam a integração do grupo, não por meio de conceitos, idéias e teorias, mas por meio de vivências, atitudes de vida e compromissos claramente assumidos. Acreditamos ainda que a metodologia das dinâmicas sirva para tirar as barreiras que impedem a verdadeira comunicação; eliminar preconceitos e desconfianças; despertar a solidariedade; exercitar a colaboração e ajuda mutua; conhecer e assumir a si mesmo; motivar as pessoas e os grupos para libertar-se do individualismo, enfim as dinâmicas têm como objetivo levar o grupo a um maior trabalho em equipe, ao crescimento das pessoas e a transformar o ambiente social.
  • 11. RECURSOS HUMANOS Acadêmicos do Curso de Serviço Social na disciplina de idosos da Ulbrati RECURSOS MATERIAIS Data show, aparelho de cd e computador RECURSOS FINANCEIROS QUANT. DISCRIMINAÇÃO VALOR UNIT. VALOR TOTAL 01 Saco de pirulitos 5,00 5,00 01 Rolo de barbante 5,00 5,00 01 Caixa de bombom 8,00 8,00 TOTAL 18,00 CRONOGRAMA ATIVIDADES MÊS MOMENTO Elaboração e apresentação do projeto para colegas e professora Orientadora Agosto Elaboração e revisão Desenvolvimento de dinâmicas de grupo Início de Setembro Dinâmicas de integração e autoconhecimento
  • 12. Desenvolvimento de dinâmicas de grupo Meados de setembro Dinâmicas de socialização Avaliação do projeto Outubro Partilha dos resultados AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO Avaliar é atribuir valor, medir o grau de eficiência, eficácia e efetividade de políticas, programas e projetos sociais. Desta maneira, a avaliação identifica processos e resultados, compara dados de desempenho, julga, informa. Ela “tem como objetivo maximizar a eficácia dos programas na obtenção de seus fins e a eficiência na alocação de recursos para a consecução dos mesmos”. Em temos mais amplos, os objetivos da avaliação de políticas ou programas são muitos, múltiplos e não necessariamente excludentes. Dentro deste contexto, Baptista ( 2002:113) afirma que: A avaliação esta presente dialeticamente em todo o processo do planejamento: quando se inicia a ação planeja, inicia-se concomitantemente sua avaliação, independentemente de sua formalização em documentos. Não é, portanto, o seu momento final, mas aquele em que o processo acende a outro patamar, reconstruindo dinamicamente seu objeto, objetivos e procedimentos. Sem avaliar o processo, cairemos no erro de perder a riqueza da retomada do processo para que aprendamos juntas a retomar sempre. Vale lembrar que avaliamos para melhorar nossa proposta de intervenção. REFERÊNCIAS ABREU, Maria Célia. Para ser estudante da meia idade em diante. São Paulo: Editora Gente, 1996. BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social: intencionalidade e instrumentação. 2ª ed. São Paulo: Veras, 2007.
  • 13. CHAIMOWIC, Flavio. A saúde dos idosos brasileiros às vésperas do século XXI: problemas, projeções e alternativas. Revista Saúde Pública, 31 (2), p. 184-200, 1997 BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembrança de velhos. 11ª ed. São Paulo: Cia das Letras, 2004. Contribuições do MDS à I conferência nacional dos direitos da pessoa idosa: construindo a rede nacional de proteção e defesa da pessoa idosa. Cadernos de Estudos Desenvolvimento social em Debate. N.3. Brasília, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, 2006. Sites pesquisados: http://edupopsaude.blogspot.com/2008/05/idias-de-dinmicas-para-grupos-da.html http://www.cdof.com.br/recrea24.htm#24 http://www.pucrs.br/mj/subsidios-dinamicas-05.php
  • 15. Dinâmica do auxílio mútuo Objetivo: Para reflexão da importância do próximo em nossa vida Material: Pirulito para cada participante. Procedimento: Todos em círculo, de pé. É dado um pirulito para cada participante, e os seguintes comandos: todos devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. Não pode ser dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-lo. A mão esquerda fica livre. Primeiro solicita-se que desembrulhem o pirulito, já na posição correta (braço estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo). Para isso, pode-se utilizar a mão esquerda. O mediador da dinâmica recolhe os papéis e em seguida, dá a seguinte orientação: sem sair do lugar em que estão todos devem chupar o pirulito! Aguardar até que alguém tenha a iniciativa de imaginar como executar esta tarefa, que só há uma: oferecer o pirulito para a pessoa ao lado! Assim, automaticamente, os demais irão oferecer e todos poderão chupar o pirulito. Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e continuar chupando, se quiser, o pirulito que lhe foi oferecido. Abre-se a discussão que tem como fundamento maior dar abertura sobre a reflexão de quanto precisamos do outro para chegar a algum objetivo e de é ajudando o outro que seremos ajudados. Dinâmica dos Balões Objetivo: interação, o valor da lembrança / mensagem recebida de alguém. Tempo: aproximadamente 10 minutos. Material: bola, papel e caneta. Cada pessoa recebe um balão de ar já cheio. Escreve em um pedaço de papel o nome do sentimento de bondade que deseja oferecer para um colega, prendendo-o no balão com uma linha. Ao sinal, cada um joga seu balão para o alto, que se misturará com os outros; começando assim o jogo. Com música bem animada, todos devem andar livremente, no espaço que ocorre, sem deixar que os balões caiam. Depois de 2 min. Parar e pegar o balão mais próximo. Sentados em círculos, os participantes lêem o sentimento que receberam,
  • 16. fazendo algum comentário sobre o presente / mensagem que ganhou e a importância de não deixar os balões cair no chão. Dinâmica da simplicidade Objetivo: Conscientizar os alunos a pensar antes de proferir as palavras. Material: folhas de revista, pátio ou sala, todos sentados em círculo. Procedimento: Dar uma folha de revista a cada participante e pedir para que amasse bastante a folha, após todos amassarem, pedir para que desamassem novamente deixando a folha como era antes. É lógico que ninguém irá conseguir. Em seguida se explica que a folha representa as nossas palavras que uma vez ditas não podem mais serem consertadas, por isso devemos ter cuidado ao falar, para que não venhamos a machucar o próximo, pois uma vez aberta a ferida será difícil cicatrizar. Texto Bíblico para compartilhar: Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, rocha minha e libertador meu! (Sl 19:14) Dinâmica percebendo o outro Objetivo: melhorar a percepção Procedimento: Divida o grupo em pares, um olhando para o outro. Peça a eles para que se observem por 2 minutos, depois peça para eles se virarem de costas, um para o outro, e mudarem três coisas em si mesmos (Se necessário, explique que são mudanças simples, como por exemplo, desabotoar um botão). Depois peça para que eles fiquem de frente um para o outro novamente e tentem descobrir qual a mudança efetuada pelo parceiro. O outro também repete, e assim sucessivamente, repita por 3 vezes esta dinâmica. Textos Bíblicos para compartilhar: Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão. (Pv 17:17) E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? (Tg 2:15-16)
  • 17. Dinâmica da teia envolvente Objetivo: Mostrar aos alunos a importância de dizer palavras de incentivo aos seus colegas de classe. Material: Um rolo de barbante. Procedimentos: em círculo os participantes devem se assentar. O facilitador deve adquirir anteriormente um rolo grande de barbante. E o primeiro participante deve, segurando a ponta do barbante (enrolar no dedo), passar o rolo para alguém, o coordenador explica antes que terá de justificar o motivo de ter passado para a próxima pessoa (ex: que gosta mais, que gostaria de conhecer mais, que admira que gostaria de lhe dizer algo, que tem determinada qualidade, etc.) e justificar o motivo de ter passado a pessoa. Esta agarra o rolo, segura o barbante (enrola no dedo) e entrega para a próxima. Ao final torna-se uma "teia" grande. No final desta dinâmica perguntar o que eles vêem (um teia enorme), em seguida pedir que tirem o barbante dos dedos, e o coloquem em formato de teia no chão, todos se levantam e oram em círculo, abraçados ou de mãos dadas. Pedir que orem pelo amigo que está a esquerda, e encerrar dizendo que possam permanecer unidos no dia-a-dia e sugerir que continuem dando palavras de incentivo aos companheiros mesmo sem o barbante. Dinâmica do nome e da qualidade Objetivo: Aprender o nome dos participantes do grupo de forma lúdica; facilitar a integração entre os adolescentes. Procedimentos: Grupo em círculo, sentado. O facilitador inicia dizendo alto seu nome, seguido de uma qualidade que julga possuir. Cada participante, na seqüência a partir do facilitador, repete os nomes e qualidades ditos anteriormente, na ordem, acrescentando ao final seu próprio nome e qualidade. O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúcida como chamar os participantes do grupo, repetindo na seqüência todos os nomes e qualidades ditos anteriormente no círculo, antes de dizer o seu próprio nome. Havendo dificuldade na memorização da seqüência, o facilitador e/ou o grupo auxiliam a quem estiver falando, pois o importante nesta dinâmica é que, ao finalizá-la, todos tenham aprendido o nome dos companheiros. Nesta atividade, trabalha-se também a identidade - Como me chamam? Quem sou eu? - podendo surgir apelidos carinhosos ou depreciativos. É importante que o facilitador esteja atento no sentido de perceber e explorar o sentimento subjacente ao modo como cada indivíduo se apresenta. É uma dinâmica que pode ser usada no início do trabalho, quando o grupo
  • 18. ainda não se conhece ou após um tempo de convivência, enfatizando as qualidades pessoais e/ou englobando outras questões, como: algo de que se goste muito, o nome de um amigo, divertimento preferido etc. Dinâmica o passo do balão Objetivo: apresentar cada pessoa, mas dando-lhe oportunidade de expressar- se. Para um grupo de pessoas que já se conhecem. Procedimentos: explica-se a dinâmica: uma pessoa toma o balão (imaginário) e diz algo de si mesma e em seguida escolhe a quem passá-lo e menciona alguns dados da pessoa. Esta pessoa recebe o balão e completa os dados dela, que não foram ditos e que quer comunicar ao grupo. Em seguida passa o balão. A apresentação vai sendo realizada. Material: dispor o grupo em círculo