Este artigo resume uma pesquisa com cinco professores iniciantes do ensino médio sobre sua percepção de si mesmos e da contribuição da escola para sua formação continuada. A análise revelou três categorias: 1) A formação inicial forneceu conteúdos teóricos úteis, mas pouca prática; 2) Os professores gostam da profissão, mas enfrentam dificuldades de relacionamento e controle da sala; 3) A escola pode oferecer mais formação continuada e apoio aos professores iniciantes.
RELAÇÕES ENTRE PROFESSORES INICIANTES E ESTUDANTES: ELEMENTOS DO PROCESSO DE ...ProfessorPrincipiante
Este trabalho tem como tema as relações estabelecidas entre professores iniciantes e
estudantes da Educação Superior, na perspectiva de que essas relações configuram-se
como elementos do processo de socialização do professor universitário iniciante. Usamos
a expressão relações, no plural, porque entendemos que não existe “uma relação” entre
professor e estudantes que seja linear, intacta, pura. Chamamos relações porque essas
sempre sofrem influências de diversos fatores: conteúdo a ser trabalhado, contexto da
sala de aula, características dos estudantes, condição do professor, dentre muitos outros.
Assim como Libâneo (1993), compreendemos que as “relações entre professores e
alunos, as formas de comunicação, os aspectos afetivos e emocionais, a dinâmica das
manifestações na sala de aula fazem parte das condições organizativas do trabalho
docente, ao lado de outras” (p. 249). As relações estabelecidas entre professor e alunos
também constituem ou dão forma ao fazer e ao ser docente, bem como aos processos de
ensino e de aprendizagens que ocorrem principalmente em sala de aula.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES: REFLEXÕES ACERCA DA A...ProfessorPrincipiante
O objetivo do presente texto é investigar quais as possíveis contribuições dos
supervisores escolares no processo de desenvolvimento profissional dos professores
iniciantes, em contextos de formação continuada. Assim, nos propomos a refletir acerca
dos significados da ação supervisora para a atuação profissional desses professores.
Para atender ao objetivo proposto foram utilizados pressupostos das pesquisas
qualitativas e quantitativas, com realização de entrevistas e questionários semiestruturados,
bem como análise de dados coletados na rede municipal de ensino e na
escola em estudo. Na construção do conhecimento sobre a ação supervisora e
desenvolvimento profissional dos professores encontramos evidências de que o
supervisor pode contribuir para o desenvolvimento profissional de professores em início
de carreira. Neste sentido, é necessária a ressignificação da ação supervisora, orientada
pelo diálogo e o trabalho colaborativo com os professores. Compreendemos que é
importante a implantação de políticas públicas, no âmbito de sistema municipal de
ensino, voltadas à formação continuada com supervisores escolares da rede. Neste
sentido, entendemos que a pesquisa, mesmo diante da provisoriedade do conhecimento
construído e da existência de silêncios, pretende contribuir para uma reflexão e
compreensão acerca do panorama da ação supervisora em processos de formação
continuada com professores e constituir-se enquanto possibilidade de um conhecimento
crítico e orientador de possíveis ações transformadoras.
OS DESAFIOS VIVENCIADOS POR PROFESSORAS INICIANTES EM SEU PROCESSO DE DESENVO...ProfessorPrincipiante
O período de iniciação profissional caracteriza-se como uma etapa de significativa
importância para a aprendizagem da profissão. Diferentes estudos (García, 1999; Nóvoa,
1995; Lima, 2006) têm demonstrado essa relevância e a necessidade de que atenção e
formação diferenciadas sejam dedicadas aos professores que nela se encontram, pois é
quando assumem, como protagonistas, a responsabilidade de promover a aprendizagem
do aluno. É ainda o período em que a aprendizagem profissional básica é retomada,
podendo ser ampliada para constituir novas possibilidades para o exercício da profissão,
contribuindo para o desenvolvimento profissional e a melhoria da escola.
CONCEPÇÕES SOBRE A PRÁTICA EDUCATIVA DE DOCENTES EM EXERCÍCIO E EM FORMAÇÃO: ...ProfessorPrincipiante
Neste projeto pesquisaram-se as idéias e a compreensão que professores têm
sobre o seu papel profissional e sobre qual é a função que possui a escola, também se
analisou a relação destes professores com a comunidade escolar e com a sociedade em
geral. As narrativas dos professores acerca das suas experiências e memórias escolares
e docentes foram utilizadas para identificar crenças e conhecimentos pessoais que
constituem elementos importantes para a sua prática educativa. Posteriormente, os
dados obtidos a partir das respostas de professores em exercício foram comparados com
os obtidos, através da entrevista-questionário adaptada, de estudantes de Licenciatura
em Ciências da Natureza (LCN), único curso que formará professores de ciências na
Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), da Universidade de São Paulo, Brasil.
Foram utilizadas idéias de Maurice Tardif, Paulo Freire e Edgar Morin como referencial
teórico para analisar as concepções dos professores e para obter subsídios que
permitissem levantar algumas das necessidades formativas dos docentes no terceiro
milênio. Para isto foram analisadas as entrevistas de 25 professores de ciências em
exercício com as respostas dadas por 10 professores de ciências em formação inicial. As
questões tratavam sobre experiências e memórias escolares e docentes. Depois de
comparar os dados obtidos dos dois grupos conclui-se que uma das grandes
necessidades dos cursos de formação de professores, tanto para professores em
formação inicial quanto para os professores em exercício, neste início de século XXI é
despertar no aluno a conscientização da importância da profissão docente.
Uma Leitura Sociológica do Início da Docência na Educação Infantil.revistas - UEPG
1) O documento discute a socialização profissional de professores iniciantes na educação infantil e as relações de poder percebidas nesta fase inicial da carreira docente.
2) Os resultados apontam que os professores iniciantes podem enfrentar situações de preconceito por parte dos professores mais experientes e se sentirem sozinhos e desamparados.
3) É importante que os professores experientes apoiem os iniciantes para uma melhor socialização e aprendizagem, contribuindo positivamente para o desenvolvimento profissional.
Partindo do pressuposto de que os professores na fase inicial da carreira docente
são sujeitos mobilizadores de questionamentos e reflexões, tanto de sua formação
inicial quanto da realidade encontrada em suas práticas cotidianas, desenvolvemos
uma análise de suas primeiras experiências em sala de aula e na escola. Essa
investigação teve como objetivo compreender a prática dos professores dos dois
primeiros ciclos do ensino fundamental, iniciantes na carreira docente, a partir de
sua inserção na escola. Buscamos identificar o papel da organização escolar, as
necessidades dos professores e a reflexão que fazem sobre a formação inicial.
Realizamos estudo de caso de quatro professoras iniciantes, em três escolas da
rede municipal do Recife, com base em observações realizadas em sala de aula e
nas escolas, seguidas de entrevistas. Os dados evidenciaram que apesar de as
escolas exercerem um papel central na inserção do professor no mundo do trabalho
docente, não têm clareza de sua importância e não vêm desenvolvendo ações no
sentido de provocar reflexões sobre as práticas pedagógicas cotidianas de seus
membros. Nesse estudo, evidenciamos, também, que as primeiras experiências das
professoras são marcadas pelas práticas cotidianas que se desenvolvem no
contexto da escola onde trabalham e, portanto, são vividas de formas tão
diferenciadas quanto os espaços onde se situam. Em relação às reflexões que essas
professoras fazem sobre a formação inicial, fica evidente a necessidade de se
criarem mecanismos que promovam a aproximação dos futuros docentes com as
práticas cotidianas vividas pelos professores em seu contexto escolar.
DIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃOProfessorPrincipiante
Pesquisas sobre formação de professores têm aumentado nos últimos anos e os
enfoques adotados tomam direções variadas, deixando de ser levantamento de dados
sobre o que falta para um ensino de qualidade ou o que caracteriza uma formação eficaz,
para considerar as concepções teóricas dos professores e seus maiores desafios no
enfrentamento da docência.
Nesse cenário, desponta o movimento biográfico que se consolida desde os anos 2000
(Josso, 2004, 2010; Nóvoa, 1995, 2006; Souza, 2006), construindo uma nova área de
pesquisa, inaugurando fóruns de debates internacionais como o CIPA1, em que
pesquisadores discutem suas produções de conhecimento sobre a abordagem biográfica.
O recorte aqui apresentado baseia-se no princípio da atividade de pesquisa vinculada à
formação, tendo em vista que a abordagem biográfica, presente nas escritas de si,
propicia situações que levam à interpretação dos percursos biográficos, questionando a
trajetória de profissional de cada envolvido, proporcionando condições para a
conscientização desse processo. Josso (2004) afirma que o procedimento autobiográfico
permite-nos compreender o modo pelo qual os professores formam-se e adquirem novas
competências, e auxilia na criação de estratégias de trabalho que favorecem suas
aprendizagens, permitindo aos escritores das narrativas, responder a questões como: Em
que me apoio para pensar como penso? Como me constituí no que sou? De onde vêm
referenciais em que me apóio? Com quem e como aprendi meu fazer? E, ainda, aos
pesquisadores, permite confirmar o caráter heterogêneo das motivações que dinamizam
o processo formativo dos aprendizes adultos. A esse tipo de pesquisa, Josso (2010)
intitulou pesquisa-formação, descrevendo que seu poder de transformação está pela
tomada de consciência de que ele é sujeito de suas transformações, sujeito cônscio de
suas formas de ser no mundo, suas aprendizagens, objetivações e valorizações que
elaborou em diferentes contextos que são/foram os seus.
A NARRATIVA DE PROFESSORES INICIANTES A SERVIÇO DA FORMAÇÃO DOCENTE: DIÁLOGOS...ProfessorPrincipiante
Este documento discute uma pesquisa desenvolvida com professores iniciantes da Educação Infantil e acadêmicos do curso de pedagogia. O objetivo foi construir diálogos entre teoria e prática por meio de narrativas escritas. A pesquisa utilizou a abordagem de pesquisa-formação, onde os participantes são sujeitos da pesquisa e se formam nela. As narrativas dos professores iniciantes permitiram reflexões sobre sua identidade profissional e prática docente, enquanto os acadêmicos
RELAÇÕES ENTRE PROFESSORES INICIANTES E ESTUDANTES: ELEMENTOS DO PROCESSO DE ...ProfessorPrincipiante
Este trabalho tem como tema as relações estabelecidas entre professores iniciantes e
estudantes da Educação Superior, na perspectiva de que essas relações configuram-se
como elementos do processo de socialização do professor universitário iniciante. Usamos
a expressão relações, no plural, porque entendemos que não existe “uma relação” entre
professor e estudantes que seja linear, intacta, pura. Chamamos relações porque essas
sempre sofrem influências de diversos fatores: conteúdo a ser trabalhado, contexto da
sala de aula, características dos estudantes, condição do professor, dentre muitos outros.
Assim como Libâneo (1993), compreendemos que as “relações entre professores e
alunos, as formas de comunicação, os aspectos afetivos e emocionais, a dinâmica das
manifestações na sala de aula fazem parte das condições organizativas do trabalho
docente, ao lado de outras” (p. 249). As relações estabelecidas entre professor e alunos
também constituem ou dão forma ao fazer e ao ser docente, bem como aos processos de
ensino e de aprendizagens que ocorrem principalmente em sala de aula.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES: REFLEXÕES ACERCA DA A...ProfessorPrincipiante
O objetivo do presente texto é investigar quais as possíveis contribuições dos
supervisores escolares no processo de desenvolvimento profissional dos professores
iniciantes, em contextos de formação continuada. Assim, nos propomos a refletir acerca
dos significados da ação supervisora para a atuação profissional desses professores.
Para atender ao objetivo proposto foram utilizados pressupostos das pesquisas
qualitativas e quantitativas, com realização de entrevistas e questionários semiestruturados,
bem como análise de dados coletados na rede municipal de ensino e na
escola em estudo. Na construção do conhecimento sobre a ação supervisora e
desenvolvimento profissional dos professores encontramos evidências de que o
supervisor pode contribuir para o desenvolvimento profissional de professores em início
de carreira. Neste sentido, é necessária a ressignificação da ação supervisora, orientada
pelo diálogo e o trabalho colaborativo com os professores. Compreendemos que é
importante a implantação de políticas públicas, no âmbito de sistema municipal de
ensino, voltadas à formação continuada com supervisores escolares da rede. Neste
sentido, entendemos que a pesquisa, mesmo diante da provisoriedade do conhecimento
construído e da existência de silêncios, pretende contribuir para uma reflexão e
compreensão acerca do panorama da ação supervisora em processos de formação
continuada com professores e constituir-se enquanto possibilidade de um conhecimento
crítico e orientador de possíveis ações transformadoras.
OS DESAFIOS VIVENCIADOS POR PROFESSORAS INICIANTES EM SEU PROCESSO DE DESENVO...ProfessorPrincipiante
O período de iniciação profissional caracteriza-se como uma etapa de significativa
importância para a aprendizagem da profissão. Diferentes estudos (García, 1999; Nóvoa,
1995; Lima, 2006) têm demonstrado essa relevância e a necessidade de que atenção e
formação diferenciadas sejam dedicadas aos professores que nela se encontram, pois é
quando assumem, como protagonistas, a responsabilidade de promover a aprendizagem
do aluno. É ainda o período em que a aprendizagem profissional básica é retomada,
podendo ser ampliada para constituir novas possibilidades para o exercício da profissão,
contribuindo para o desenvolvimento profissional e a melhoria da escola.
CONCEPÇÕES SOBRE A PRÁTICA EDUCATIVA DE DOCENTES EM EXERCÍCIO E EM FORMAÇÃO: ...ProfessorPrincipiante
Neste projeto pesquisaram-se as idéias e a compreensão que professores têm
sobre o seu papel profissional e sobre qual é a função que possui a escola, também se
analisou a relação destes professores com a comunidade escolar e com a sociedade em
geral. As narrativas dos professores acerca das suas experiências e memórias escolares
e docentes foram utilizadas para identificar crenças e conhecimentos pessoais que
constituem elementos importantes para a sua prática educativa. Posteriormente, os
dados obtidos a partir das respostas de professores em exercício foram comparados com
os obtidos, através da entrevista-questionário adaptada, de estudantes de Licenciatura
em Ciências da Natureza (LCN), único curso que formará professores de ciências na
Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), da Universidade de São Paulo, Brasil.
Foram utilizadas idéias de Maurice Tardif, Paulo Freire e Edgar Morin como referencial
teórico para analisar as concepções dos professores e para obter subsídios que
permitissem levantar algumas das necessidades formativas dos docentes no terceiro
milênio. Para isto foram analisadas as entrevistas de 25 professores de ciências em
exercício com as respostas dadas por 10 professores de ciências em formação inicial. As
questões tratavam sobre experiências e memórias escolares e docentes. Depois de
comparar os dados obtidos dos dois grupos conclui-se que uma das grandes
necessidades dos cursos de formação de professores, tanto para professores em
formação inicial quanto para os professores em exercício, neste início de século XXI é
despertar no aluno a conscientização da importância da profissão docente.
Uma Leitura Sociológica do Início da Docência na Educação Infantil.revistas - UEPG
1) O documento discute a socialização profissional de professores iniciantes na educação infantil e as relações de poder percebidas nesta fase inicial da carreira docente.
2) Os resultados apontam que os professores iniciantes podem enfrentar situações de preconceito por parte dos professores mais experientes e se sentirem sozinhos e desamparados.
3) É importante que os professores experientes apoiem os iniciantes para uma melhor socialização e aprendizagem, contribuindo positivamente para o desenvolvimento profissional.
Partindo do pressuposto de que os professores na fase inicial da carreira docente
são sujeitos mobilizadores de questionamentos e reflexões, tanto de sua formação
inicial quanto da realidade encontrada em suas práticas cotidianas, desenvolvemos
uma análise de suas primeiras experiências em sala de aula e na escola. Essa
investigação teve como objetivo compreender a prática dos professores dos dois
primeiros ciclos do ensino fundamental, iniciantes na carreira docente, a partir de
sua inserção na escola. Buscamos identificar o papel da organização escolar, as
necessidades dos professores e a reflexão que fazem sobre a formação inicial.
Realizamos estudo de caso de quatro professoras iniciantes, em três escolas da
rede municipal do Recife, com base em observações realizadas em sala de aula e
nas escolas, seguidas de entrevistas. Os dados evidenciaram que apesar de as
escolas exercerem um papel central na inserção do professor no mundo do trabalho
docente, não têm clareza de sua importância e não vêm desenvolvendo ações no
sentido de provocar reflexões sobre as práticas pedagógicas cotidianas de seus
membros. Nesse estudo, evidenciamos, também, que as primeiras experiências das
professoras são marcadas pelas práticas cotidianas que se desenvolvem no
contexto da escola onde trabalham e, portanto, são vividas de formas tão
diferenciadas quanto os espaços onde se situam. Em relação às reflexões que essas
professoras fazem sobre a formação inicial, fica evidente a necessidade de se
criarem mecanismos que promovam a aproximação dos futuros docentes com as
práticas cotidianas vividas pelos professores em seu contexto escolar.
DIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃOProfessorPrincipiante
Pesquisas sobre formação de professores têm aumentado nos últimos anos e os
enfoques adotados tomam direções variadas, deixando de ser levantamento de dados
sobre o que falta para um ensino de qualidade ou o que caracteriza uma formação eficaz,
para considerar as concepções teóricas dos professores e seus maiores desafios no
enfrentamento da docência.
Nesse cenário, desponta o movimento biográfico que se consolida desde os anos 2000
(Josso, 2004, 2010; Nóvoa, 1995, 2006; Souza, 2006), construindo uma nova área de
pesquisa, inaugurando fóruns de debates internacionais como o CIPA1, em que
pesquisadores discutem suas produções de conhecimento sobre a abordagem biográfica.
O recorte aqui apresentado baseia-se no princípio da atividade de pesquisa vinculada à
formação, tendo em vista que a abordagem biográfica, presente nas escritas de si,
propicia situações que levam à interpretação dos percursos biográficos, questionando a
trajetória de profissional de cada envolvido, proporcionando condições para a
conscientização desse processo. Josso (2004) afirma que o procedimento autobiográfico
permite-nos compreender o modo pelo qual os professores formam-se e adquirem novas
competências, e auxilia na criação de estratégias de trabalho que favorecem suas
aprendizagens, permitindo aos escritores das narrativas, responder a questões como: Em
que me apoio para pensar como penso? Como me constituí no que sou? De onde vêm
referenciais em que me apóio? Com quem e como aprendi meu fazer? E, ainda, aos
pesquisadores, permite confirmar o caráter heterogêneo das motivações que dinamizam
o processo formativo dos aprendizes adultos. A esse tipo de pesquisa, Josso (2010)
intitulou pesquisa-formação, descrevendo que seu poder de transformação está pela
tomada de consciência de que ele é sujeito de suas transformações, sujeito cônscio de
suas formas de ser no mundo, suas aprendizagens, objetivações e valorizações que
elaborou em diferentes contextos que são/foram os seus.
A NARRATIVA DE PROFESSORES INICIANTES A SERVIÇO DA FORMAÇÃO DOCENTE: DIÁLOGOS...ProfessorPrincipiante
Este documento discute uma pesquisa desenvolvida com professores iniciantes da Educação Infantil e acadêmicos do curso de pedagogia. O objetivo foi construir diálogos entre teoria e prática por meio de narrativas escritas. A pesquisa utilizou a abordagem de pesquisa-formação, onde os participantes são sujeitos da pesquisa e se formam nela. As narrativas dos professores iniciantes permitiram reflexões sobre sua identidade profissional e prática docente, enquanto os acadêmicos
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...ProfessorPrincipiante
Tornar-se professor não é um processo que ocorre do dia para a noite. Tampouco se constitui de maneira linear ou homogênea para o conjunto desses profissionais. Em suas trajetórias, diferentes elementos e acontecimentos, componentes de realidades materiais e simbólicas concretas, são (re)interpretados e (re)significados pelos professores, constituindo contextos complexos de construção do seu ser e fazer docentes. Como indica a literatura sobre a iniciação à docência, importante etapa da formação docente, esse momento impõe ao professor forte intensidade em termos de experiências pessoais e profissionais, e o conduz a um processo de grandes aprendizagens (MARCELO GARCÍA, 1998; TARDIF, 2002; REALI, TANCREDI e MIZUKAMI, 2010).
Este documento discute o perfil dos professores da educação superior no Brasil, especificamente no que diz respeito ao contexto de atuação e formação. Aponta que nas últimas décadas houve uma expansão significativa do ensino superior no país, porém o número de professores não acompanhou esse crescimento, sobrecarregando-os de trabalho. Além disso, as condições de trabalho pioraram e a formação docente foi diluída em diferentes espaços, sem uma regulamentação específica.
O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes em seus primeiros anos de docência. Aponta que esses professores passam por sentimentos de sobrevivência e descoberta, enfrentando um choque de realidade entre a idealização da profissão e a prática cotidiana complexas nas escolas. Além disso, analisa como as mudanças na formação inicial em pedagogia podem ter contribuído para um sentimento maior de insegurança nesses professores iniciantes.
1. O documento discute as perspectivas das crianças sobre o recreio em uma instituição de educação infantil, com base em referenciais teóricos da socioantropologia da infância.
2. A pesquisa qualitativa utilizou observação participante e entrevistas com desenhos para entender como as crianças se relacionam no recreio e como elas veem esse espaço.
3. Os resultados mostraram a importância de ouvir as crianças para organizar melhor as atividades do recreio, superando uma visão adultocêntrica e considerando a perspect
A Pedagogia Universitária e a Formação do Professor de Matemática.revistas - UEPG
1) O documento discute a formação de professores de matemática a partir da análise do Projeto Pedagógico do curso de matemática da UFMS.
2) Estabelece categorias de análise baseadas em autores como Shulman, Fiorentini e Tardif, vinculando ensino, pesquisa e extensão aos saberes docentes, prática docente e identidade docente.
3) A pesquisa aponta para uma caracterização genérica da proposta de formação de professores no curso de matemática da UFMS, dev
ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ...ProfessorPrincipiante
práticas de professores iniciantes. Toma como referência pesquisas desenvolvidas por
participantes do grupo de pesquisa Práxis educativa: dimensões e processos, vinculadas
ao programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do
Paraná, Brasil. Essas pesquisas focalizam o professor iniciante na educação básica –
ensino fundamental e na educação infantil. O exame destas investigações tem por
objetivo identificar os elementos comuns na organização do trabalho docente expressos
na prática de professores iniciantes intencionando compreender seus determinantes. O
desenvolvimento do estudo e das análises toma como referentes os pressupostos da
teoria como expressão da prática (MARTINS, 1996, SANTOS, 2001); os referenciais de
Marcelo Garcia (1999); Huberman (2000), quanto ao desenvolvimento profissional do
professor iniciante; sobre os elementos de organização do trabalho docente os
referencias de Martins e Romanowski (2010) e Freitas (1995).
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA ATUAÇÃO DE DOIS PROFE...ProfessorPrincipiante
Este documento resume os resultados de uma pesquisa sobre como a participação no Programa de Iniciação à Docência (PIBID) influenciou a atuação de dois professores da educação básica no Rio de Janeiro. A pesquisa analisou os saberes docentes mobilizados por eles em suas salas de aula, suas estratégias de ensino-aprendizagem e concepções de ensino. Os resultados mostraram que o PIBID proporcionou maior segurança na sala de aula, autonomia para buscar novos conhecimentos e desenvolver estratégias
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES NA E...ProfessorPrincipiante
A presente pesquisa insere-se no amplo campo de investigações relacionadas à formação de professores. Nesse campo é conhecida a importância do desenvolvimento profissional docente para a melhoria da sua prática. No entanto, apesar dos avanços desses estudos no Brasil, o desenvolvimento profissional de professores iniciantes na profissão e na educação especial é pouco compreendido. Neste estudo analisaram-se os desafios vivenciados por docentes iniciantes na profissão e na educação especial, tendo em vista seu desenvolvimento profissional. Os participantes atuam em salas de recursos multifuncionais de escolas/colégios públicos estaduais. A pesquisa, de abordagem crítico-dialética, tem enfoque qualitativo. Os resultados indicam fragilidades no desenvolvimento profissional dos iniciantes, que sentem dificuldades mesmo tendo formação específica em educação especial. As dificuldades estão relacionadas à prática pedagógica, à formação docente e às demandas burocráticas existentes. Com o estudo pretende-se contribuir com o avanço das reflexões e práticas da área.
PROFESSORES INICIANTES E EXPERIENTES E APRENDIZAGENS DA DOCÊNCIA NUM GRUPO CO...ProfessorPrincipiante
O documento descreve um grupo colaborativo entre professores iniciantes, experientes, pesquisadores e estudantes universitários que discutem práticas de ensino de matemática. O grupo faz parte de um projeto maior que busca aproximar universidade e escola para melhorar a formação de professores. O relato de um professor iniciante mostra como ele se desenvolveu profissionalmente ao compartilhar experiências com professores mais experientes no grupo.
DOCENTES UNIVERSITÁRIOS INICIANTES: MOTIVAÇOES, EXPERIENCIAS INICIAIS E DESAF...ProfessorPrincipiante
A problemática do professor iniciante vem se constituindo como um foco de interesse
quer de pesquisas e intervenções, quer de políticas e ações institucionais. Alguns países
já reconheceram que as consequências em não atender os problemas específicos dos
docentes iniciantes trazem sérios prejuízos econômicos, tanto pela deserção dos
mesmos como pelo impacto de suas ações no sistema educativo. No Brasil, ainda não
existe uma efetiva preocupação por parte da maioria das universidades e das escolas
para pensar ações e estratégias para atender os docentes iniciantes na carreira. No
entanto, vislumbra-se que essa temática está chamando a atenção e começando a
ganhar espaço em estudos de pesquisadores da área
PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICAProfessorPrincipiante
[1] O documento discute os processos de socialização profissional de professores iniciantes de Química, analisando suas trajetórias educacionais e ingresso na carreira docente. [2] A maioria dos professores entrevistados veio de famílias de baixa escolaridade e ocupações humildes, mas tiveram apoio para seguir carreira acadêmica. [3] Sua formação inicial e primeiros anos como professores revelaram aprendizados sobre a profissão decorrentes tanto da socialização primária quanto da socialização secund
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...ProfessorPrincipiante
O documento discute a aprendizagem da docência no estágio supervisionado de alunos de licenciatura em pedagogia na modalidade a distância. Ele propõe uma parceria entre a universidade e escolas públicas para apoiar os estagiários e melhorar a formação inicial e contínua de professores. O estágio supervisionado na educação infantil busca desenvolver competências específicas necessárias para ensinar crianças de zero a cinco anos.
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRAProfessorPrincipiante
O objetivo deste artigo é analisar as necessidades de apoio aos professores de matemática iniciantes e as contribuições da participação em grupos de estudos colaborativos sobre a prática pedagógica. Os aspectos teóricos que embasam a problemática do estudo abordam, de um lado, problemas e características da fase inicial da carreira docente e, de outro, o processo de desenvolvimento profissional docente. Os sujeitos da pesquisa e os grupos colaborativos foram identificados mediante aplicação, via e-mail, de um questionário inicial. Para aprofundar a pesquisa, sob uma abordagem qualitativa e interpretativa, foram incluídos: observações de aulas, com produções de diário de campo; entrevistas com três professores de matemática iniciantes participantes de grupos distintos; entrevistas com os coordenadores dos grupos; documentações e publicações dos grupos e descrições das reuniões áudio-gravadas dos grupos. Para construir as categorias de análise, num primeiro momento, triangulamos as informações coletadas. No segundo momento, utilizando um processo emergente-misto, essas informações foram cruzadas com a literatura que trata dos primeiros anos de docência. Os resultados evidenciam que os professores iniciantes encontraram nos grupos colaborativos um contexto favorável ao desenvolvimento profissional nesta fase inicial, recebendo apoio de amigos críticos que ajudaram a compreender a prática e a projetar outras possibilidades de ensinar e aprender matemática na escola básica. Além disso, evidenciamos que a participação de professores iniciantes em grupos colaborativos também pode ser formativa aos experientes do grupo, à medida que os primeiros trazem outros olhares e possibilidades à prática de ensinar, aprender e avaliar a matemática na escola.
O PROFESSOR INCIANTE DE MATEMÁTICA E SUA CONSTITUIÇÃO PARA O TRABALHO DOCENTEProfessorPrincipiante
Este documento resume uma pesquisa sobre como professores iniciantes de matemática se desenvolvem profissionalmente na interface entre sua formação inicial e trabalho contínuo. A pesquisa sugere que professores se desenvolvem através da combinação de conhecimentos teóricos e experienciais, competências técnicas e saberes práticos. Além disso, a formação contínua por meio de reuniões e apoio dos colegas é importante para o desenvolvimento dos professores iniciantes.
EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS DE UMA PROFESSORA INICIANTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS AN...ProfessorPrincipiante
Este documento resume uma dissertação de mestrado sobre as experiências formativas de uma professora inicante de educação física nos anos iniciais do ensino fundamental. Analisa os saberes docentes, concepções e leis no início da carreira da professora e como influenciam seu desenvolvimento profissional. Também discute as orientações para o ensino de educação física nos anos iniciais com base em documentos oficiais.
Trajetórias de professores de Sociologia e as dinâmicas da comunidade discipl...revistas - UEPG
Este documento analisa as trajetórias de professoras de Sociologia no Rio de Janeiro e como elas contribuíram para a construção social da disciplina no currículo escolar. A pesquisa se baseia nos conceitos de comunidade disciplinar e construção social do currículo. Os resultados mostram que a comunidade disciplinar de Sociologia no Rio de Janeiro mobilizou discursos em defesa da disciplina nas políticas educacionais, fortalecendo sua presença obrigatória no Ensino Médio. A promulgação da Lei 11.684/2008 marcou a l
O Programa Institucional de Bolsa e Inicialização a Docência na Universidade ...PIBID UFPEL
O Programa Institucional de Bolsa e Inicialização a Docência na Universidade Federal de Santa Maria e a Aprendizagem da Docência para a educação básica.
http://www.pibidufpel.tk/
Ministério da Educação (MEC) / Diretoria de Educação Básica Presencial (DEB)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)
DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...ProfessorPrincipiante
Este documento discute os desafios enfrentados por alunos iniciantes de Pedagogia sem experiência prévia na educação. Uma pesquisa com 700 alunos revelou que eles vêm principalmente de famílias de classe média e procuraram o curso por influência familiar e perspectivas de trabalho. Entrevistas com 35 alunos mostraram que suas principais dificuldades são conciliar trabalho e estudos e questões financeiras, que enfrentam de diferentes formas.
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA O ENSINO SUPERIOR: ASPECTOS RELEVANTES PARA ATUAÇÃO...christianceapcursos
Este artigo discute a importância da formação continuada de professores no ensino superior. Argumenta-se que a educação está em constante mudança e professores precisam estar preparados para acompanhar essas transformações. Também defende que a formação continuada é essencial para que professores possam exercer seu papel de forma adequada e desenvolver habilidades pedagógicas para a formação de estudantes.
O documento discute os desafios e possibilidades da avaliação da aprendizagem no contexto escolar. A pesquisa conclui que avaliar vai além de aplicar técnicas de avaliação e que o processo avaliativo deve superar paradigmas ultrapassados que não contribuem para o desenvolvimento dos estudantes. A gestão democrática e a participação da comunidade escolar são fundamentais para uma avaliação que melhore o ensino e a aprendizagem.
PROFESSORES INICIANTES: SEU INGRESSO NA PROFISSÃO E SUAS APRENDIZAGENSProfessorPrincipiante
Temos por objetivo neste trabalho analisar o que motiva para a aprendizagem de
novos conhecimentos professores iniciantes no exercício da profissão docente nas quatro
primeiras séries do ensino fundamental I. A metodologia utilizada foi a de natureza
qualitativa, do tipo exploratória e descritivo-analítica. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas
com os professores com auxílio de roteiro construído e testado com essa
finalidade específica. Os dados coletados foram mapeados, organizados em Quadros e
analisados com o apoio teórico de autores como Giroux, Apple e Pérez Gómez. Os
resultados permitem afirmar que os professores se vêem como aprendizes ávidos,
permanentes e que demonstram sua motivação para a aprendizagem da docência em
seu trabalho e em seu processo de formação. Mas em seus depoimentos apontam
elementos como: tenho sempre interesse por aprender coisas novas em relação à
profissão; afirmam que sua principal motivação são seus alunos e que se motivam ao vêlos
aprender; declaram querer aprender sempre mais, para melhorar suas práticas e que
fazem isso estudando; finalmente, reiteram que mesmo no início da docência já
percebem que só não gostam de aprender em situações de treinamento, sem liberdade
para pensar, ou por obrigação. A forma como os professores percebem e expressam
seus processos de aprendizagem da profissão e o que os motiva demonstra que ter certo
domínio do mundo profissional no qual vivem, no qual se comunicam com outros seres e
partilham o mundo com eles, permitindo que vivam certas experiências, os torna maiores,
mais seguros, mais independentes.
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdfDrikaSato
O documento discute as concepções do professor reflexivo, sua formação e prática docente com base na literatura. Aponta que o professor reflexivo é aquele capaz de refletir criticamente sobre sua prática para melhorá-la, considerando os contextos socioculturais. Defende que a formação docente deve incluir elementos que promovam a reflexão e a pesquisa. Também ressalta a importância da interdisciplinaridade e da visão complexa nos processos formativos de professores.
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...ProfessorPrincipiante
Tornar-se professor não é um processo que ocorre do dia para a noite. Tampouco se constitui de maneira linear ou homogênea para o conjunto desses profissionais. Em suas trajetórias, diferentes elementos e acontecimentos, componentes de realidades materiais e simbólicas concretas, são (re)interpretados e (re)significados pelos professores, constituindo contextos complexos de construção do seu ser e fazer docentes. Como indica a literatura sobre a iniciação à docência, importante etapa da formação docente, esse momento impõe ao professor forte intensidade em termos de experiências pessoais e profissionais, e o conduz a um processo de grandes aprendizagens (MARCELO GARCÍA, 1998; TARDIF, 2002; REALI, TANCREDI e MIZUKAMI, 2010).
Este documento discute o perfil dos professores da educação superior no Brasil, especificamente no que diz respeito ao contexto de atuação e formação. Aponta que nas últimas décadas houve uma expansão significativa do ensino superior no país, porém o número de professores não acompanhou esse crescimento, sobrecarregando-os de trabalho. Além disso, as condições de trabalho pioraram e a formação docente foi diluída em diferentes espaços, sem uma regulamentação específica.
O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes em seus primeiros anos de docência. Aponta que esses professores passam por sentimentos de sobrevivência e descoberta, enfrentando um choque de realidade entre a idealização da profissão e a prática cotidiana complexas nas escolas. Além disso, analisa como as mudanças na formação inicial em pedagogia podem ter contribuído para um sentimento maior de insegurança nesses professores iniciantes.
1. O documento discute as perspectivas das crianças sobre o recreio em uma instituição de educação infantil, com base em referenciais teóricos da socioantropologia da infância.
2. A pesquisa qualitativa utilizou observação participante e entrevistas com desenhos para entender como as crianças se relacionam no recreio e como elas veem esse espaço.
3. Os resultados mostraram a importância de ouvir as crianças para organizar melhor as atividades do recreio, superando uma visão adultocêntrica e considerando a perspect
A Pedagogia Universitária e a Formação do Professor de Matemática.revistas - UEPG
1) O documento discute a formação de professores de matemática a partir da análise do Projeto Pedagógico do curso de matemática da UFMS.
2) Estabelece categorias de análise baseadas em autores como Shulman, Fiorentini e Tardif, vinculando ensino, pesquisa e extensão aos saberes docentes, prática docente e identidade docente.
3) A pesquisa aponta para uma caracterização genérica da proposta de formação de professores no curso de matemática da UFMS, dev
ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ...ProfessorPrincipiante
práticas de professores iniciantes. Toma como referência pesquisas desenvolvidas por
participantes do grupo de pesquisa Práxis educativa: dimensões e processos, vinculadas
ao programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do
Paraná, Brasil. Essas pesquisas focalizam o professor iniciante na educação básica –
ensino fundamental e na educação infantil. O exame destas investigações tem por
objetivo identificar os elementos comuns na organização do trabalho docente expressos
na prática de professores iniciantes intencionando compreender seus determinantes. O
desenvolvimento do estudo e das análises toma como referentes os pressupostos da
teoria como expressão da prática (MARTINS, 1996, SANTOS, 2001); os referenciais de
Marcelo Garcia (1999); Huberman (2000), quanto ao desenvolvimento profissional do
professor iniciante; sobre os elementos de organização do trabalho docente os
referencias de Martins e Romanowski (2010) e Freitas (1995).
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA ATUAÇÃO DE DOIS PROFE...ProfessorPrincipiante
Este documento resume os resultados de uma pesquisa sobre como a participação no Programa de Iniciação à Docência (PIBID) influenciou a atuação de dois professores da educação básica no Rio de Janeiro. A pesquisa analisou os saberes docentes mobilizados por eles em suas salas de aula, suas estratégias de ensino-aprendizagem e concepções de ensino. Os resultados mostraram que o PIBID proporcionou maior segurança na sala de aula, autonomia para buscar novos conhecimentos e desenvolver estratégias
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES NA E...ProfessorPrincipiante
A presente pesquisa insere-se no amplo campo de investigações relacionadas à formação de professores. Nesse campo é conhecida a importância do desenvolvimento profissional docente para a melhoria da sua prática. No entanto, apesar dos avanços desses estudos no Brasil, o desenvolvimento profissional de professores iniciantes na profissão e na educação especial é pouco compreendido. Neste estudo analisaram-se os desafios vivenciados por docentes iniciantes na profissão e na educação especial, tendo em vista seu desenvolvimento profissional. Os participantes atuam em salas de recursos multifuncionais de escolas/colégios públicos estaduais. A pesquisa, de abordagem crítico-dialética, tem enfoque qualitativo. Os resultados indicam fragilidades no desenvolvimento profissional dos iniciantes, que sentem dificuldades mesmo tendo formação específica em educação especial. As dificuldades estão relacionadas à prática pedagógica, à formação docente e às demandas burocráticas existentes. Com o estudo pretende-se contribuir com o avanço das reflexões e práticas da área.
PROFESSORES INICIANTES E EXPERIENTES E APRENDIZAGENS DA DOCÊNCIA NUM GRUPO CO...ProfessorPrincipiante
O documento descreve um grupo colaborativo entre professores iniciantes, experientes, pesquisadores e estudantes universitários que discutem práticas de ensino de matemática. O grupo faz parte de um projeto maior que busca aproximar universidade e escola para melhorar a formação de professores. O relato de um professor iniciante mostra como ele se desenvolveu profissionalmente ao compartilhar experiências com professores mais experientes no grupo.
DOCENTES UNIVERSITÁRIOS INICIANTES: MOTIVAÇOES, EXPERIENCIAS INICIAIS E DESAF...ProfessorPrincipiante
A problemática do professor iniciante vem se constituindo como um foco de interesse
quer de pesquisas e intervenções, quer de políticas e ações institucionais. Alguns países
já reconheceram que as consequências em não atender os problemas específicos dos
docentes iniciantes trazem sérios prejuízos econômicos, tanto pela deserção dos
mesmos como pelo impacto de suas ações no sistema educativo. No Brasil, ainda não
existe uma efetiva preocupação por parte da maioria das universidades e das escolas
para pensar ações e estratégias para atender os docentes iniciantes na carreira. No
entanto, vislumbra-se que essa temática está chamando a atenção e começando a
ganhar espaço em estudos de pesquisadores da área
PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICAProfessorPrincipiante
[1] O documento discute os processos de socialização profissional de professores iniciantes de Química, analisando suas trajetórias educacionais e ingresso na carreira docente. [2] A maioria dos professores entrevistados veio de famílias de baixa escolaridade e ocupações humildes, mas tiveram apoio para seguir carreira acadêmica. [3] Sua formação inicial e primeiros anos como professores revelaram aprendizados sobre a profissão decorrentes tanto da socialização primária quanto da socialização secund
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...ProfessorPrincipiante
O documento discute a aprendizagem da docência no estágio supervisionado de alunos de licenciatura em pedagogia na modalidade a distância. Ele propõe uma parceria entre a universidade e escolas públicas para apoiar os estagiários e melhorar a formação inicial e contínua de professores. O estágio supervisionado na educação infantil busca desenvolver competências específicas necessárias para ensinar crianças de zero a cinco anos.
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRAProfessorPrincipiante
O objetivo deste artigo é analisar as necessidades de apoio aos professores de matemática iniciantes e as contribuições da participação em grupos de estudos colaborativos sobre a prática pedagógica. Os aspectos teóricos que embasam a problemática do estudo abordam, de um lado, problemas e características da fase inicial da carreira docente e, de outro, o processo de desenvolvimento profissional docente. Os sujeitos da pesquisa e os grupos colaborativos foram identificados mediante aplicação, via e-mail, de um questionário inicial. Para aprofundar a pesquisa, sob uma abordagem qualitativa e interpretativa, foram incluídos: observações de aulas, com produções de diário de campo; entrevistas com três professores de matemática iniciantes participantes de grupos distintos; entrevistas com os coordenadores dos grupos; documentações e publicações dos grupos e descrições das reuniões áudio-gravadas dos grupos. Para construir as categorias de análise, num primeiro momento, triangulamos as informações coletadas. No segundo momento, utilizando um processo emergente-misto, essas informações foram cruzadas com a literatura que trata dos primeiros anos de docência. Os resultados evidenciam que os professores iniciantes encontraram nos grupos colaborativos um contexto favorável ao desenvolvimento profissional nesta fase inicial, recebendo apoio de amigos críticos que ajudaram a compreender a prática e a projetar outras possibilidades de ensinar e aprender matemática na escola básica. Além disso, evidenciamos que a participação de professores iniciantes em grupos colaborativos também pode ser formativa aos experientes do grupo, à medida que os primeiros trazem outros olhares e possibilidades à prática de ensinar, aprender e avaliar a matemática na escola.
O PROFESSOR INCIANTE DE MATEMÁTICA E SUA CONSTITUIÇÃO PARA O TRABALHO DOCENTEProfessorPrincipiante
Este documento resume uma pesquisa sobre como professores iniciantes de matemática se desenvolvem profissionalmente na interface entre sua formação inicial e trabalho contínuo. A pesquisa sugere que professores se desenvolvem através da combinação de conhecimentos teóricos e experienciais, competências técnicas e saberes práticos. Além disso, a formação contínua por meio de reuniões e apoio dos colegas é importante para o desenvolvimento dos professores iniciantes.
EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS DE UMA PROFESSORA INICIANTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS AN...ProfessorPrincipiante
Este documento resume uma dissertação de mestrado sobre as experiências formativas de uma professora inicante de educação física nos anos iniciais do ensino fundamental. Analisa os saberes docentes, concepções e leis no início da carreira da professora e como influenciam seu desenvolvimento profissional. Também discute as orientações para o ensino de educação física nos anos iniciais com base em documentos oficiais.
Trajetórias de professores de Sociologia e as dinâmicas da comunidade discipl...revistas - UEPG
Este documento analisa as trajetórias de professoras de Sociologia no Rio de Janeiro e como elas contribuíram para a construção social da disciplina no currículo escolar. A pesquisa se baseia nos conceitos de comunidade disciplinar e construção social do currículo. Os resultados mostram que a comunidade disciplinar de Sociologia no Rio de Janeiro mobilizou discursos em defesa da disciplina nas políticas educacionais, fortalecendo sua presença obrigatória no Ensino Médio. A promulgação da Lei 11.684/2008 marcou a l
O Programa Institucional de Bolsa e Inicialização a Docência na Universidade ...PIBID UFPEL
O Programa Institucional de Bolsa e Inicialização a Docência na Universidade Federal de Santa Maria e a Aprendizagem da Docência para a educação básica.
http://www.pibidufpel.tk/
Ministério da Educação (MEC) / Diretoria de Educação Básica Presencial (DEB)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)
DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...ProfessorPrincipiante
Este documento discute os desafios enfrentados por alunos iniciantes de Pedagogia sem experiência prévia na educação. Uma pesquisa com 700 alunos revelou que eles vêm principalmente de famílias de classe média e procuraram o curso por influência familiar e perspectivas de trabalho. Entrevistas com 35 alunos mostraram que suas principais dificuldades são conciliar trabalho e estudos e questões financeiras, que enfrentam de diferentes formas.
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA O ENSINO SUPERIOR: ASPECTOS RELEVANTES PARA ATUAÇÃO...christianceapcursos
Este artigo discute a importância da formação continuada de professores no ensino superior. Argumenta-se que a educação está em constante mudança e professores precisam estar preparados para acompanhar essas transformações. Também defende que a formação continuada é essencial para que professores possam exercer seu papel de forma adequada e desenvolver habilidades pedagógicas para a formação de estudantes.
O documento discute os desafios e possibilidades da avaliação da aprendizagem no contexto escolar. A pesquisa conclui que avaliar vai além de aplicar técnicas de avaliação e que o processo avaliativo deve superar paradigmas ultrapassados que não contribuem para o desenvolvimento dos estudantes. A gestão democrática e a participação da comunidade escolar são fundamentais para uma avaliação que melhore o ensino e a aprendizagem.
PROFESSORES INICIANTES: SEU INGRESSO NA PROFISSÃO E SUAS APRENDIZAGENSProfessorPrincipiante
Temos por objetivo neste trabalho analisar o que motiva para a aprendizagem de
novos conhecimentos professores iniciantes no exercício da profissão docente nas quatro
primeiras séries do ensino fundamental I. A metodologia utilizada foi a de natureza
qualitativa, do tipo exploratória e descritivo-analítica. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas
com os professores com auxílio de roteiro construído e testado com essa
finalidade específica. Os dados coletados foram mapeados, organizados em Quadros e
analisados com o apoio teórico de autores como Giroux, Apple e Pérez Gómez. Os
resultados permitem afirmar que os professores se vêem como aprendizes ávidos,
permanentes e que demonstram sua motivação para a aprendizagem da docência em
seu trabalho e em seu processo de formação. Mas em seus depoimentos apontam
elementos como: tenho sempre interesse por aprender coisas novas em relação à
profissão; afirmam que sua principal motivação são seus alunos e que se motivam ao vêlos
aprender; declaram querer aprender sempre mais, para melhorar suas práticas e que
fazem isso estudando; finalmente, reiteram que mesmo no início da docência já
percebem que só não gostam de aprender em situações de treinamento, sem liberdade
para pensar, ou por obrigação. A forma como os professores percebem e expressam
seus processos de aprendizagem da profissão e o que os motiva demonstra que ter certo
domínio do mundo profissional no qual vivem, no qual se comunicam com outros seres e
partilham o mundo com eles, permitindo que vivam certas experiências, os torna maiores,
mais seguros, mais independentes.
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdfDrikaSato
O documento discute as concepções do professor reflexivo, sua formação e prática docente com base na literatura. Aponta que o professor reflexivo é aquele capaz de refletir criticamente sobre sua prática para melhorá-la, considerando os contextos socioculturais. Defende que a formação docente deve incluir elementos que promovam a reflexão e a pesquisa. Também ressalta a importância da interdisciplinaridade e da visão complexa nos processos formativos de professores.
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes em cursos de licenciatura em matemática, analisando suas experiências por meio de entrevistas.
2) Os principais desafios identificados incluem falta de preparação para a docência, dificuldade em lidar com aulas e alunos, e construção da identidade docente.
3) Compreender os problemas de professores iniciantes é importante para apoiá-los e melhorar sua formação e inserção profissional.
~SENTIMENTOS E DESAFIOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES: CONSTRUINDO O HABITUS P...ProfessorPrincipiante
O excerto acima extraído do relato de uma professora ao lembrar o seu
primeiro dia de trabalho nos faz observar que tensões e desafios estão presentes no
principio de qualquer atividade profissional e isso não é diferentes quando falamos de
professores. Sentimentos diversos como angústia, medo, entusiasmo e disposição
diante do novo florescem na pratica cotidiana docente.
A MOBILIZAÇÃO DE SABERES DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO INÍCIO...ProfessorPrincipiante
Antes de falarmos sobre o processo de se tornar professor ou sobre a mobilização dos saberes docentes, entendemos a necessidade de apresentar o professor iniciante.
Pacheco e Flores (1999) definem o professor iniciante como aquele que se encontra no primeiro ano de docência. Gonçalves (1995) afirma que o professor em início de carreira é aquele que está entre o primeiro e o quarto ano de atuação docente, já Huberman (1995) observa que o professor em início de carreira se localiza entre os três primeiros anos de docência.
DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES DA PRÁTICA E A TEORIA: O QUE DIZEM OS (AS) ACADÊMIC...ProfessorPrincipiante
As pesquisas sobre o conhecimento que os docentes constroem em sua ação têm sido
alvo de muitos estudos, pois segundo Shön, (2000) o conhecimento profissional pode se
construir na prática, no momento em que os professores (as) “pensam enquanto fazem”.
Essa capacidade de agir na prática é denominada pelo autor como um processo de
reflexão-na-ação, pois nem todas as situações que se tecem nesses contextos estão
transcritas em algum manual técnico. Muitas vezes para encontrar saídas para diversos
problemas de forma competente, o professor pode improvisar, inventar e testar
estratégias situacionais que ele próprio produz.
Zeichner (1995) considera duas categorias que devem ser levadas em conta no estudo
da prática dos professores (as). Uma é a reflexão-na-ação, que se refere aos processos
de pensamento que se realizam na ação, sempre que os professores (as) têm
necessidade de reenquadrar uma situação problemática tomando como base a
informação obtida a partir da ação, desenvolvendo experiências para conseguir as
respostas mais adequadas. A outra é a reflexão-sobre-a-ação que se refere ao processo
de pensamento que ocorre retrospectivamente sobre uma situação problemática e sobre
as reflexões-na-ação produzidas pelo (a) professor (a).
Nesse sentido, acreditamos que o referencial trazido por esses autores possibilita a
criação de instrumentos teóricos capazes de compreender a complexidade dos
fenômenos e ações que se desenvolvem durante as atividades práticas. Monteiro (2001)
alerta para a crítica à racionalidade técnica, a qual tem gerado várias pesquisas que
procuram superar a relação linear e mecânica entre conhecimento técnico científico e a
prática da sala de aula.
O documento discute a relação entre teoria e prática no estágio supervisionado, analisando os desafios da articulação entre ambas. Aponta a necessidade de uma formação inicial de professores que integre conhecimentos teóricos e experiências práticas, preparando os estagiários para a realidade escolar. Também levanta questionamentos sobre o papel dos professores orientadores nesse processo.
INTERDISCIPLINARIDADE NO TRABALHO DOCENTE DO PROFESSOR DE ENSINO MÉDIOProfessorPrincipiante
Este artigo é o resultado da pesquisa de mestrado realizada com 26 professores
de Ensino Médio, em duas escolas públicas de Alagoas. Os resultados da pesquisa
apontaram duas questões: a existência de uma crise em nível de estrutura educacional,
referente a indisponibilidade de tempo, a intensificação da jornada de trabalho; condições
de trabalho e a ausência de uma base teórica e prática estabelecida para o
fortalecimento do currículo escolar. Os procedimentos metodológicos que nortearam a
pesquisa foi a abordagem qualitativa.
1
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...ProfessorPrincipiante
Este documento resume uma pesquisa sobre o início da carreira docente de professores brasileiros. A pesquisa utilizou narrativas autobiográficas para analisar os desafios enfrentados por professores iniciantes, incluindo sentimentos de insegurança, medo e frustração ao lidar com a realidade do trabalho docente. As narrativas também destacaram a falta de apoio e cobrança excessiva experienciada por muitos professores iniciantes.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES: RESULTADOS DE PESQUISA-AÇÃOjpsales
Este documento descreve uma pesquisa-ação realizada com professoras de uma escola estadual no Tocantins com o objetivo de aprimorar o processo de avaliação da aprendizagem. O problema identificado foi a dificuldade das professoras em implementar avaliações da aprendizagem nos planejamentos de ensino. A pesquisa-ação envolveu cinco professoras e nove alunos e contou com uma palestra sobre avaliação como processo reflexivo. Os resultados indicaram que as professoras passaram a compreender melhor a avaliação como dimensão do currí
Este documento resume um livro sobre prática educativa de Antoni Zabala. Ele discute vários tópicos como planejamento de aulas, tipos de conteúdo, interações na sala de aula e organização dos alunos. O documento argumenta que o livro fornece uma estrutura útil para analisar a prática educativa e como ela pode ser melhorada, especialmente na educação física.
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...ProfessorPrincipiante
Foi desenvolvida uma pesquisa com apoio do CNPq que teve como objetivo geral
identificar indícios de desenvolvimento profissional docente por meio de narrativas de
formação a partir de dinâmicas colaborativas (2009-2011)1. O projeto envolveu
participação voluntária de professores/pesquisadores universitários, futuros professores
(graduandos dos Cursos de Pedagogia) e professores dos anos iniciais do Ensino
Fundamental em um curso desenvolvido no ano de 2010, tendo sido emitidos
certificados de extensão universitária para os participantes.
O PAPEL DAS PRÁTICAS DE LICENCIATURA NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFE...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute o papel das práticas de licenciatura na formação de professores, analisando as percepções de concluintes de Pedagogia sobre o curso e a profissão.
2) Os alunos veem o papel social dos professores e o interesse pelos conhecimentos da área, especialmente sobre desenvolvimento infantil, como fontes de identificação com a profissão.
3) A ampla possibilidade de exercer a docência em diferentes lugares também motiva a escolha pela carreira docente.
OS SABERES DOCENTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES E PROFES...ProfessorPrincipiante
Este documento discute a formação inicial de professores, tendo como foco o Estágio Supervisionado. A pesquisa entrevistou estudantes estagiários e professores para compreender quais saberes são mobilizados na prática docente. Os resultados apontaram que o estágio permite a mobilização de diversos saberes, incluindo aqueles adquiridos na graduação, e serve como momento de reflexão sobre a docência.
1) O documento discute as tendências atuais da pesquisa educacional que valorizam o pensamento do professor.
2) Essas tendências consideram o professor como um profissional reflexivo que pensa criticamente sobre sua prática e constrói teorias pessoais.
3) O documento analisa como essas tendências influenciam as concepções de formação inicial e continuada de professores.
Aula 1. artigo santo e luz (2013). didatica no ensino superior perspectiv...Karlla Costa
Este artigo discute a importância da didática no ensino superior e os desafios enfrentados pelos professores universitários. Com a expansão das universidades, há uma demanda por docentes qualificados, porém muitos não têm formação pedagógica. O artigo propõe que os professores utilizem métodos didáticos que considerem as especificidades dos alunos adultos e da sociedade contemporânea, para tornar o ensino mais efetivo.
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...ProfessorPrincipiante
1. O documento discute as tendências de estudos sobre professores iniciantes reveladas na produção científica de um congresso internacional sobre o tema.
2. As experiências de acompanhamento de professores iniciantes foi o tema mais estudado, mostrando um foco em iniciativas institucionais de apoio.
3. Outros temas comumente estudados incluem a construção de saberes dos professores iniciantes e os saberes de professores/alunos na formação inicial.
1) O documento discute a formação de professores iniciantes e o desenvolvimento de sua identidade profissional.
2) É descrita uma pesquisa com professores iniciantes da educação infantil que utiliza narrativas autobiográficas para refletir sobre o "ser e estar" na profissão docente.
3) Os achados iniciais mostram que os professores desejam ser reconhecidos por seu compromisso com as crianças e contribuir para seu crescimento e aprendizagem.
O documento discute a prática docente no ensino de ciências nas séries iniciais baseada numa abordagem construtivista. Ele analisa como os professores podem utilizar experimentos de forma a promover a construção ativa do conhecimento pelos alunos, ao invés de uma transmissão passiva de informações. A abordagem construtivista envolve o uso do conhecimento prévio dos alunos, atividades problematizadoras em grupo e diálogo reflexivo mediado pelo professor.
DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍS...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute as dimensões contextuais da inserção profissional de professores iniciantes de educação física.
2) Analisa como o pertencimento a um campo disciplinar específico influencia as trajetórias dos professores durante a iniciação à docência.
3) Realizou entrevistas e análises de casos de ensino com professores iniciantes de educação física para compreender os desafios enfrentados e como a especificidade da disciplina afeta o processo de entrada na profissão.
Semelhante a ~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS (20)
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS
1. 1
PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS
Marinice Souza Simon
marinice@santadorotea-rs.com.br
Aluna do Doutorado em Educação da PUCRS
Cleoni Maria Barboza Fernandes
cleofernandes@terra.com.br
Professora pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUCRS
PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Brasil
Programa de Pós Graduação em Educação – PPGEDU
RESUMO: Este artigo trata de um recorte de uma pesquisa com cinco professores do
Ensino Médio com um a dois anos de atuação, questionando sobre a percepção que o
professor novato tem de si mesmo e também as contribuições da escola para sua
formação continuada. A abordagem foi a da pesquisa qualitativa e o procedimento de
coleta de dados foi a entrevista semiestruturada. A análise dos dados revelou as
seguintes categorias: Formação inicial, aprendizagem da docência/início de carreira e
escola com lócus de formação. O estudo realizado evidenciou, por parte dos
interlocutores, uma vontade muito grande de acertar e de pertencer a escola, ajudando
os alunos na busca pelo saber. Vários deles dizem realizar sonhos ao ingressar no
magistério e, motivados pelos pais ou por professores, buscam entrar na carreira com
objetivos definidos e grande disposição para o enfrentamento diário. Cabe à escola
constituir uma rede de apoio para acompanhar e orientar os novos docentes em suas
práticas diárias.
Palavras-Chave: Trabalho docente – Aprendizagem da docência – Formação inicial
1 INTRODUÇÃO
A discussão sobre a qualidade da Formação de Professores tem pré-ocupado a
agenda educacional brasileira com especial ênfase na última década do século XX.
Fernandes e seu grupo de pesquisa (desde 2002) têm discutido a formação de
professores como campo de estudo com objeto próprio, reconhecendo-o como
polissêmico, fonte inesgotável de pesquisa.
Essa compreensão exige uma tematização do próprio campo em seus
movimentos e momentos de debates e mudanças demandadas pelo contexto local e
internacional.
Sabemos que há uma porosidade no conceito de formação, com várias entradas e
saídas, um entrevero de valores e de relações humanas, mas é necessário assumir o
2. 2
risco de trabalhar em um terreno movediço, com cuidados éticos, conforme Fernandes
(2009, p. 4) aponta:
A pesquisa sobre/com formação de professores pressupõe cuidados
porque trabalhamos com valores e ideologias à flor da pele,
conhecimentos e saberes, válidos e não válidos, procedimentos
metodológicos, relações humanas, estruturas de poder, visões de mundo,
enfim vários fios que interagem em uma teia de relações que envolvem o
conhecimento como categoria fundante, os quais tecem e são tecidos com
o mundo lá fora .
Acrescentamos nessa perspectiva que o conceito de formação envolve uma
dimensão individual de valores e subjetividades para além de uma dimensão técnica da
sua constituição profissional.
Nessa dimensão, situa-se também a responsabilidade pela própria formação,
gerando uma busca e uma condição de torná-la ativa (GARCÍA, 1999). Avançando nessa
temática, insere-se a iniciação profissional, denominada por Feiman (apud GARCIA,
1999) de Fase da Iniciação.
Mobilizadas pela experiência e pelos estudos que estamos desenvolvendo,
focalizamos nesse texto a questão dos professores iniciantes a partir dos seguintes
interrogantes: Quais são as condições desse trabalho inicial? Como são recebidos no
novo ambiente de trabalho? Qual o apoio dado e as orientações oferecidas para as
primeiras experiências docentes? Esses são questionamentos que nos acompanham,
quer quando dividimos o espaço profissional com professores iniciantes, quer quando
pesquisamos a Formação Inicial de Professores.
Com o objetivo de entender o universo que abriga o professor iniciante, suas
particularidades e formas de reação em sua chegada à escola, e também reconhecer o
valor da formação inicial para as primeiras incursões em sala de aula, empreendemos
esta pesquisa, realizada com cinco professores do Ensino Médio com um a dois anos de
atuação. Buscamos refletir sobre a percepção que o professor novato tem de si mesmo e
também as contribuições da escola para sua formação continuada.
2 METODOLOGIA DA PESQUISA
A opção pela abordagem qualitativa da pesquisa contemplou a necessidade de
compreender e analisar os professores pesquisados, em suas dinâmicas de interação,
suas práticas e as opções metodológicas implícitas no processo educativo.
Analisar a realidade, conversar e participar das reflexões dos interlocutores,
buscando entender a complexidade dos fenômenos educativos contextualizados em
concepções paradigmáticas são ações significativas que nos possibilitaram adentrar na
realidade dos sujeitos envolvidos na investigação.
Como procedimento de coleta de dados, foram realizadas entrevistas
semiestruturada com cinco professores iniciantes de uma escola de Educação Básica da
rede privada de Porto Alegre. As perguntas tiveram o objetivo de verificar e analisar, a
partir da visão dos professores, aspectos de sua formação inicial e a contribuição da
escola na formação do professor iniciante.
Conforme Lüdke e André (1986, p. 34), a entrevista semiestruturada permite a
manifestação livre do entrevistado, valorizando o papel do pesquisador, favorecendo um
3. 3
diálogo que poderia oportunizar “todas as condições de liberdade e espontaneidade
necessárias ao entrevistado, a partir de um esquema básico, não rígido”.
Convém ressaltar que quatro, dos cinco professores questionados, tinham até
dois anos de tempo de serviço e um, tinha cinco anos.
Para que fosse preservada a identidade dos docentes pesquisados, optamos por
identificá-los com as cinco primeiras letras do alfabeto.
Para análise dos dados utilizamos Moraes e Galiazzi (2007, p. 145), em que a
análise textual discursiva (ATD) tende, principalmente, para a "construção ou
reconstrução teórica, numa visão hermenêutica, de reconstrução de significados a partir
das perspectivas de uma diversidade de sujeitos envolvidos nas pesquisas".
3 CATEGORIZANDO AS RESPOSTAS DOS PROFESSORES
Durante as leituras para o mapeamento das respostas dos entrevistados
emergiram três categorias que a seguir foram abertas em subcategorias, possibilitando a
estruturação que segue:
a) Formação inicial
• Conteúdos teóricos
• Experiências/práticas
• Práticas reduzidas
• Reflexões/discussões
b) Aprendizagem da docência/início de carreira
• Gosto pela profissão
• Relacionamento
• Dificuldades no controle de si e dos alunos
• Preconceito com o professor novato
c) Escola como lócus de formação
• Valor da aprendizagem prática
• Formação continuada na escola
• Trabalho em equipe
A análise das respostas a partir da categorização permitiu-nos visualizar um
panorama de maiores e menores incidências, em que, na formação inicial aparece com
relevo o reconhecimento das teorias e conteúdos acadêmicos nas práticas cotidianas do
início da carreira docente. As práticas aparecem citadas apenas por um professor que
observa a oportunidade de prática dentro da formação acadêmica, como algo que o
auxiliou no posterior trabalho de sala de aula.
Com relação à aprendizagem da docência no início da trajetória de trabalho, o
gosto pela profissão e a paixão por ensinar aparecem citados por quatro dos cinco
professores entrevistados. Vale citar que o desempenho docente está ligado à realização
de um sonho anterior que se concretiza no trabalho atual.
Nesta categoria a facilidade de relacionamento e a dificuldade no controle
necessário para conter o nervosismo característico dos iniciantes, bem como para
organizar os alunos, surgem manifestados por três dos interlocutores.
4. 4
É interessante notar que dois professores fazem referência ao preconceito com os
docentes iniciantes, alvos de piadas e descrédito pelos pares e também por alguns
alunos. Ambos os professores salientam a necessidade de transporem as barreiras
impostas por essas ideias preconcebidas a seu respeito, com um trabalho eficiente, bem
planejado e auxiliado pela criatividade e pela elaboração e aplicação de dinâmicas
atraentes, que inovem as aulas e facilitem a aprendizagem de seus alunos. Iniciativas
que os professores mais experientes, muitas vezes, desprezam.
4 FORMAÇÃO INICIAL – CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁTICA DE SALA DE AULA
No universo pedagógico contemporâneo as reflexões sobre a formação docente
emergem destacando a necessidade de mudanças nos cursos de formação inicial, no
sentido de proporcionarem uma maior aproximação entre os estudos teóricos e as
práticas subsequentes.
Embora seja dado um valor considerável a prática como oportunidade
preponderante de aprendizagem da docência, não há que se desprezar a importância da
teoria como base para futuras decisões.
Nas respostas dos Professores “B” e “E” foi possível perceber um valor dado às
lições teóricas como referenciais para suas ações em sala de aula:
Trago de útil os conteúdos aprendidos na academia a prática a pesquisa,
metodologias vivenciadas e debatidas. Da prática docente, no sentido da
relação com os alunos e relacionamento dentro da sala de aula, muito se
discute na licenciatura, mas pouco se experimenta. (professor “B”)
Trago da minha formação acadêmica uma carga de estudos
(conhecimentos) que proporciona o bom desenvolvimento de minhas
atividades profissionais no componente curricular de história. Esta carga
de estudos ajuda tanto na parte específica quanto no que diz respeito à
parte da educação (pedagógico). (professor “E”)
Essas falas estão impregnadas de reconhecimento aos estudos acadêmicos. Os
professores demonstraram que fazem uso dos conteúdos, conhecimentos específicos do
campo da história e mais gerais, ligados a educação propriamente dita, classificados por
eles como pedagógicos, apesar de notar-se que o professor “B” aponta sutilmente a falta
de discussão sobre os possíveis relacionamentos professor-aluno no andamento do
processo ensino aprendizagem como uma deficiência da graduação cursada.
O reconhecimento pelas lições teóricas presente nesta fala, corrobora com o
sentido dado por Pimenta (2008, p 24):
[...] O saber docente não é formado apenas da prática, sendo também
nutrido pelas teorias da educação. Dessa forma, a teoria tem
importância fundamental na formação dos docentes, pois dota os
sujeitos de variados pontos de vista para uma ação contextualizada,
oferecendo perspectivas de análise para que os professores
compreendam os contextos históricos, sociais e culturais,
organizacionais e de si próprios como profissionais.
Os conteúdos veiculados na academia têm o papel de embasar futuras práticas,
sendo referenciais para posteriores tomadas de decisão, que ao longo do trabalho se
apresentam ao novo docente. Marcelo Garcia (1999, p. 30) considera a formação inicial
como oportunidade de crescimento intelectual, social e emocional:
5. 5
Isso implica que os docentes sejam entendidos não como consumidores
de conhecimento, mas como sujeitos capazes de gerar conhecimento e
de valorizar o conhecimento desenvolvido por outros. A formação de
professores deve estimular a capacidade crítica por oposição às
propostas oficiais, no sentido de professor tal como é referido por Giroux
(1990). Para isso, a formação de professores deve promover o contexto
para o desenvolvimento intelectual, social e emocional dos professores.
Ao observarmos a realidade docente percebemos que os professores têm se
tornado, cada vez mais, reprodutores dos saberes disciplinares e curriculares,
classificados por Tardif (2004), recebidos na formação inicial, fazendo-os desprezar os
conhecimentos experienciais, uma vez que não estão habituados a desempenhar uma
prática autoral.
Esse quadro nos indica pistas de ação para que outras práticas aconteçam, tal
qual afirmam Rocha Filho, Basso e Borges (2007, p. 35):
Isso significa estritamente abandonar o individualismo para o qual fomos
treinados, adotando uma atitude ao mesmo tempo humilde perante os
muitos saberes, e participativa e integradora em relação a nossa ação
pedagógica. É necessário trabalhar pela eliminação da fragmentação do
conhecimento, que dá poder a pessoas que não sabem como manejá-lo
adequadamente justamente porque não têm a consciência da totalidade.
Os movimentos mais atuais da Formação Inicial envolvem a construção de uma
nova organização curricular, em que as disciplinas conversem entre si, concretizando o
diálogo epistemológico, preconizado por Fernandes (2009). E que abriguem em seu
repertório a possibilidade de se relacionarem com os acontecimentos locais e mundiais,
indo além de uma listagem congelada de conteúdos, na busca de derrubar fronteiras
entre os diferentes saberes que habitam o universo poliédrico e multifacetado do qual
fazemos parte.
Ainda com relação aos conteúdos ditos pedagógicos veiculados na graduação
trazemos as respostas dos professores “A” e “D”:
Trago, principalmente, as experiências dos contatos com uma literatura
pedagógica problematizadora e progressista, que enxerga o espaço
“sala de aula” como algo democrático e não como um instrumento de
coerção psicológica e cognitiva, onde o professor carrega consigo o
saber e o deposita em seus alunos, meros receptores. (professor “A”)
Trago todo o ensinamento das cadeiras referente aos conteúdos usados
em sala de aula. As práticas de ensino também são bem úteis no intuito
de fornecer as primeiras experiências como professor. Muito importantes
também são os ensinamentos pedagógicos e psicológicos de algumas
cadeiras, para que possamos entender as diversas personalidades e
tipos de alunos. (professor “D”)
Seguindo o recorte para análise das respostas destacamos a expressão do
professor “C” que se contrapõe aos demais entrevistados, destacando a ausência de
práticas na formação inicial, bem como dos debates sobre a prática docente.
É triste perceber que o ambiente acadêmico, na maioria das vezes, não
proporciona o contato efetivo com a questão escolar de forma mais
objetiva. Em grande parte, principalmente pelo que percebo através de
colegas de outras áreas entre as licenciaturas, a formação humanística,
em comparação as chamadas “ciências exatas” tem por finalidade um
exercício mais profundo da pesquisa acadêmica do que propriamente do
debate sobre a prática docente – ainda que esses cursos tenham em
seus nomes o título “licenciatura em...”. Fato é que, fora os momentos de
6. 6
estágio curricular obrigatórios e as respectivas discussões presentes nas
cadeiras, há pouca experiência objetiva com o que de fato representa ser
professor. [...] claro que houve momentos também muito ricos ligados a
isso, mas em comparação com inúmeras outras possibilidades, foram
poucos.
É interessante observar o valor da experiência em curso para a posterior atuação.
No dia a dia da escola, é possível perceber a necessidade de um preparo prático, em que
o exercício in loco, faça parte das atividades de formação. Entendemos que a
aprendizagem da docência se faz no cotidiano e no enfrentamento das situações que
surgem dentro do processo ensino-aprendizagem, mas também verificamos que alguma
prática prévia poderia enriquecer o professor novato na construção de seu repertório
pedagógico.
Cavaco (1999, p.162) sustenta essa inferência:
Aprende-se com as práticas do trabalho, interagindo com os outros,
enfrentando situações, resolvendo problemas, refletindo as dificuldades
e os êxitos, avaliando e reajustando as formas de ver e de proceder.
Também se aceita que a identidade profissional do professor se
aperfeiçoa num processo de socialização centrado na escola, tanto
através da apropriação de competências profissionais, como pela
interiorização de normas e valores que regulam a atividade e o
desempenho do papel de professor.
A análise desse primeiro conjunto de respostas, relativas à formação inicial, com o
cotejamento das respostas dos professores “A” e “C”, nos surpreendeu pelo processo de
reflexão construído em sua curta trajetória profissional:
A academia me proporcionou experiências e contato com uma literatura
pedagógica problematizadora e progressista. (Professor B)
O que posso afirmar que enriquece minha prática como educador que
tem ligação forte com minha formação no Ensino Superior é aplicar o
conceito de desconstrução, ou seja, sair dos moldes e dos vícios do
currículo escolar pré-estabelecido, tratando de ampliar a visão dos
educandos sobre os mais diversos conceitos, dando liberdade para às
construções de relações, todavia equilibrando a necessidade (às vezes
um tanto contraditória) de manter-se nesse currículo, utilizando-o como
uma base, nunca como um fim em si mesmo, muito menos apenas
reproduzindo os formatos já conhecidos (de aula e transmissão de
conhecimento. (Professor C)
Na fala do professor B fica evidente a presença de momentos fortes de reflexões
pedagógicas dentro da graduação, baseadas nas correntes problematizadora e
progressista. O contato com essa literatura possibilitou-lhe a formação de um referencial
mais amplo, considerado por ele, como ponto relevante em sua trajetória formativa.
No depoimento do professor C observamos um elevado grau de reflexão ao
ensejar uma prática descolada, em parte, do suporte teórico tradicional, desconstruindo
noções em função de um trabalho mais dinâmico que possibilita criatividade acerca do
currículo escolar pré-estabelecido. Essa fala evidencia um trabalho que ensaia uma
autonomia, revelada pela liberdade docente em inovar a partir do proposto, buscando
sempre manter o equilíbrio entre as necessidades do alunado e os mínimos curriculares
estabelecidos.
7. 7
É possível perceber, então, que de alguma forma, os conteúdos desenvolvidos
nos cursos de licenciatura estimularam reflexões acerca da prática pedagógica. Mas o
que acontece na escola, na sala de aula onde se evidencia a preponderância dos
conhecimentos específicos da disciplina ministrada pelos professores sobre os conteúdos
pedagógicos? Qual a leitura que esse professor iniciante faz sobre a realidade a fim de
adequar seus conhecimentos a esse contexto? Como articular suas reflexões às ações
em sala de aula e ao cotidiano escolar?
Esses são questionamentos que carecem ainda de muita reflexão por parte dos
formadores e também dos gestores escolares. O contexto que cerca o professor iniciante,
quer seja acadêmico, quer seja escolar, necessita abrir-se para possibilitar uma revisão
permanente de suas condutas formadoras, viabilizando metodologias formativas mais
abrangentes e construindo ambientes receptivos às novas experiências trazidas pelos
docentes recém-formados.
5 PROFESSOR NOVATO: RECORTES DA TRAJETÓRIA INICIAL
Analisar esta trajetória docente fortalece nossa visão sobre o universo pedagógico
de nossas escolas, possibilitando uma reflexão mais ampla das práticas docentes que
perpassam o cotidiano do processo ensino-aprendizagem, bem como, auxilia a criar um
espaço para discussões valiosas no campo da educação escolar.
É necessário ampliar essa análise, direcionando a observação para o
comportamento apresentado pelos professores iniciantes, carregados de inseguranças,
advindos, na maioria das vezes, de um curso que poucas práticas lhe proporcionou,
diante de uma realidade diversa e repleta de nuances particulares. São esses
profissionais que passam a encontrar, muitas vezes, um ambiente pouco acolhedor,
habitado por colegas nada dispostos a orientá-los ou pelo menos partilhar suas dúvidas e
fazer a escuta de seus problemas.
Os períodos da carreira docente são considerados por Garcia (1999, p. 112):
Falar da carreira docente não é mais do que reconhecer que os
professores, do ponto de vista do “aprender a ensinar”, passam por
diferentes etapas (pré-formação, formação inicial, iniciação e formação
permanente, de acordo com Feiman, 1983), as quais representam
exigências pessoais, profissionais, organizacionais, contextuais,
psicológicas, etc, específicas e diferenciadas.
Na iniciação o novato vai à luta e intuitivamente constrói seu modus operandi,
oscilando entre acertos e erros. Na escola não encontra espaço para pensar o trabalho
(NÓVOA, 1999) e muito menos para refletir sobre suas práticas. Cumprir tarefas
burocratizadas preenchendo papéis, transcrevendo planos de trabalho e registrando
avaliações, passam a ser passos rotineiros no universo escolar, roubando o tempo que
deveria ser mais dedicado a ações reflexivas.
Nesse contexto que não oportuniza a reflexão, buscamos indagar aspectos da
trajetória inicial do docente, relativos à percepção de si mesmo, mediante a constatação
de fatores que facilitam ou dificultam as primeiras experiências na escola.
As primeiras experiências são relatadas pelo professor “C” da seguinte maneira:
8. 8
Acredito que me encontro num bom momento, pois já tenho uma certa
experiência e ainda me considero jovem (23 anos). Acredito que entrar
no mercado de trabalho talvez seja pouco “metido” – e também em
função do exemplo de meu pai, que também é professor e começou
jovem – resolvi tentar e fui agraciado com uma oportunidade; a partir
disso acho que há grande “salto” qualitativo: talvez seja mais difícil para
um professor jovem (tão jovem quanto eu quando entrei com professor
efetivo e pela primeira vez na escola, com 21 anos) entrar no mercado,
entretanto, uma vez dentro, fica muito mais fácil.
O professor manifesta-se otimista em sua entrada na escola, seguindo os passos
do pai e sendo “agraciado” por uma oportunidade em tenra idade. Talvez o otimismo
venha do exemplo do pai professor, encorajando-o a abraçar a mesma carreira. A
questão do modelo é sempre presente na vida dos jovens professores.
As maiores dificuldades encontradas no início de carreira estão ligadas ao
acúmulo de tarefas e ao controle de si mesmo e dos alunos no contexto de sala de aula.
Os efeitos da inexperiência revelam-se quando o iniciante defronta-se com decisões a
serem tomadas e, também, no enfrentamento de dilemas que vão se incorporando ao
fazer diário.
Nesse contexto, Pimenta (2008), afirma que há uma necessidade urgente de uma
formação docente que prepare os profissionais para ensinar em situações únicas,
incertas, irregulares, compreendendo dilemas e conflitos inerentes ao ensino como
prática social, situados em determinados contextos históricos.
Em seu depoimento sobre as dificuldades enfrentadas o professor “E” relata:
“Quanto às dificuldades vejo o nervosismo antes das aulas (no início do ano, antes de
conhecer as turmas esta sensação se acentua)”. O novo apresenta-se revestido de
mistérios para o professor iniciante e as situações incertas o deixam apreensivo.
Convém analisar esta realidade a luz de Charlot (2008, p. 91):
[...] o docente está se defrontando com uma urgência, a de ser professor,
e esta é uma das principais características da profissão do professor. Ser
professor é defrontar-se incessantemente com a necessidade de decidir
imediatamente no dia-a-dia de sala de aula. [...] e depois de decidir na
urgência, ele tem que assumir as consequências da decisão de seus
atos.
Diante das circunstâncias de rotina o professor “A” manifesta suas preocupações:
A minha grande dificuldade, muitas vezes tem sido a de conter alguns
momentos de conversa, descontração e barulho em momentos
inoportunos, sem recorrer a uma manifestação mais contundente de
autoridade. Sei que muitas vezes é necessária, mas ainda venho me
adaptando isso e creio que o dia a dia e a experiência me auxiliarão
nesse pequeno obstáculo.
O limite entre a autoridade e o autoritarismo parece ser motivo de preocupação
desse jovem docente. Ao mesmo tempo em que se mostra feliz pela proximidade dos
alunos e pela facilidade de comunicação: “Tenho absoluta facilidade de comunicação
com a linguagem (trejeitos, gírias) de meus alunos, na sua grande maioria, adolescentes,
algo que me torna muito próximo a eles, o que acaba me auxiliando no êxito das
propostas de trabalho em sala de aula”.
Segundo Cavaco (1999, p. 164):
9. 9
O papel do professor, por si só, não assegura o reconhecimento da
autoridade do jovem docente, nem garante a possibilidade de evitar a
desagregação do ambiente de aula pelo jogo de estratégias de
afirmação e de resistência dos alunos. E assim, perante a necessidade
de construir respostas urgentes para as situações complexas que
enfrenta, o jovem professor pode ser levado a reatualizar experiências
vividas como aluno e elaborar esquemas de atuação que rotiniza e que
se filiam em modelos tradicionais...
O preconceito contra os professores novatos aparece como dificuldade
encontrada no inicio da trajetória. Dois professores citam sua presença no contexto de
trabalho:
Invariavelmente, na rotina diária, certas piadas preconceituosas podem
surgir que tendem a subestimar o profissional de menor idade, assim
como a desconfiança na relação com os alunos (que, elo fato de serem
mais próximos da idade do próprio professor, sentem que podem ser
mais íntimos e confundir os papéis dentro da escola. Percebo que há
essa perspectiva ainda para muitos – esse olhar preconceituoso com
relação ao professor em início de carreira.(professor “C”)
O início de carreira é um momento bem complicado para qualquer
profissão que trabalhe diretamente com pessoas, pois a adaptação ou
até mesmo a compreensão que pessoas possuem suas características
próprias e nem sempre algumas não tão agradáveis. Essa é uma
barreira de preconceito que é bem complicada de ultrapassar. (professor
“D”)
Em Cavaco (1999, p. 179) encontramos uma mensagem de otimismo aos
professores iniciantes:
É o tempo da instabilidade, da insegurança, da sobrevivência, mas
também da aceitação dos desafios, da criação de novas relações
profissionais e da redefinição das de amizade e de amor, da construção
de uniões familiares, da reestruturação do sonho de vida. Trata-se de um
período de tensões, de desequilíbrios e de reorganizações frequentes,
de ajustamentos progressivos das expectativas e aspirações
ocupacionais ao universo profissional.
6 ESCOLA COMO LÓCUS DE FORMAÇÃO
Em relação às contribuições da escola para a formação docente, salientamos dois
aspectos nas respostas dos professores, relacionados ao processo de reflexão: Um deles
refere-se à re-significação da teoria em confronto com a prática. E, o outro à re-
significação dos saberes teóricos e práticos, através dos momentos de reflexão
promovidos pela escola.
Em relação à re-significação da teoria em confronto com a prática, observemos as
respostas dos professores:
A prática docente tem tirado vários vícios acadêmicos que adquiri
durante a graduação, vícios que muitas vezes acabavam num
pedantismo estéril, prejudicando o contato entre o educador e o
educando. (Professor A)
Percebi que era dando aula que aprenderia, de fato, o que é ser
professor. (Professor C)
[...] fazendo com que o professor amadureça e construa a sua carreira,
pois só trabalhando você percebe realmente o que é ser professor.
(Professor D)
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[...] a formação de um professor não se dá só no ambiente acadêmico,
mas também no cotidiano escolar. (Professor E)
É oportuno destacar que os professores não descartam o conhecimento
construído na academia, esses se constituem liames para o processo reflexivo,
encontrando lugar na prática diária. Nesse sentido, salientamos a importância da escola
se fazer presente nesse processo, estimulando o pensamento crítico e o olhar para si,
auxiliando na criação de alternativas para problemas do cotidiano, pois são esses
aspectos que nos colocam na condição de sujeitos históricos e não de expectadores e, é
desse movimento que emerge a ação.
O professor novato carece de direcionamento em seus primeiros trabalhos e está
sedento de informações que poderão ser passadas por seus pares, pelos serviços de
apoio da escola ou mesmo pela direção. O importante é que se estabeleça uma rede de
orientação, em que o novo professor se sinta parte integrante.
Na visão desses professores, essa orientação se materializa nas reuniões
pedagógicas, nos cursos oferecidos, nos momentos de planejamento, no diálogo com os
colegas e com a equipe pedagógica, tal como está registrado em suas falas.
Oferecendo-me cursos, reuniões pedagógicas, apoio e diálogo com a
equipe pedagógica, permitindo dispensas em momentos importante
criticando positivamente e ou negativamente o meu trabalho, tanto no
aspecto pessoal-carismático quanto no pedagógico. Criticando
positivamente e ou negativamente o meu trabalho, tanto no aspecto
pessoal-carismático quanto no pedagógico. (Professor B)
No momento em que planejo o trabalho, nas reuniões pedagógicas, em
sala de aula. (Professor E)
A escola possibilita o contato humano de verdade, e o mais importante
de tudo: dá margem – àqueles que se dão a oportunidade de usufruí-lo
– ao trabalho em equipe, onde o professor está amparado e
fortalecido. (Professor C)
Candau (1998, p. 57), ao fazer referência à formação docente, reconhece que
esta não se limita à formação inicial, mas também à continuada. Referindo-se ao trabalho
docente, afirma que, “neste cotidiano, ele aprende, desaprende, reestrutura o aprendido,
faz descobertas e, portanto, é nesse locus que muitas vezes vai aprimorando sua
formação”.
Tardif (2002) destaca que a formação docente supõe um continuum, no qual,
durante a carreira docente, fases do trabalho devem alternar com fases de formação
contínua. Os movimentos de formação continuada devem fazer parte das preocupações
da escola que deseja um corpo docente atualizado e esclarecido. Projetos de
atualização, círculos de debates, grupos de reflexão, organização de painéis de
palestras, são iniciativas que podem estabelecer um programa enriquecedor de formação
continuada, em benefício de todos os profissionais da escola, quer sejam novatos ou
mais experientes.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O tema professores iniciantes, como já referimos, suscita profundas reflexões que
consideramos de vital importância para escola contemporânea que acomoda em seu
corpus de ação, novos profissionais, ao revigorar seu processo formativo e manter
renovado o seu fazer pedagógico.
11. 11
Nesse estudo, nossos interlocutores nos revelaram o fato de desejar fazer bem o
que estão fazendo em sua trajetória profissional, o que enriquece sua caminhada,
tornando-os abertos as ideias de outros colegas e receptivos aos movimentos do
cotidiano escolar.
Constatamos muita disposição nas respostas dos professores para construírem
uma carreira baseada no gosto pela profissão e tudo que ela compreende. Há uma
consciência dos desafios e há também clareza nos seus enfrentamentos.
Fundamentando esta posição citamos Cavaco (1999, p. 168):
Se a escola se organizar para acolher os novos docentes, abrindo o
caminho para que possam refletir e ultrapassar de forma pertinente e a
justada as suas dificuldade; se assumir coletivamente a responsabilidade
de seu encaminhamento através dos projetos de formação profissional,
talvez contribua para inverter, por essa via, a atual tendência para a
descrença generalizada que se associa à desvalorização social da
imagem do professor.
Mais do que nunca é preciso disposição para receber estes docentes iniciantes,
possibilitando-lhes espaços de reflexão e discussão. Pensar a prática e trocar ideias são
ações revigorantes, que podem capacitá-los para prosseguirem na busca de se tornarem
professores melhores.
Na leitura de Rios (2008, p. 46) encontramos eco a esses movimentos reflexivos,
mais especificamente no que segue:
Uma reflexão implica sempre uma análise crítica do trabalho que
realizamos. Se estamos fazendo uma reflexão sobre nosso trabalho,
estamos questionando sua validade, o significado que ele tem para nós e
para os sujeitos com que trabalhamos, e para a comunidade da qual
fazemos parte e estamos construindo. A resposta à questão que nos
propomos só pode ser encontrada em dois espaços: no da nossa prática,
na experiência cotidiana da tarefa que procuramos realizar, e no da
reflexão crítica sobre os problemas que essa prática faz surgir como
desafios para nós.
Exercitar a reflexão do próprio trabalho é, portanto o alimento para prosseguir
trabalhando, buscando soluções originais que verdadeiramente façam a diferença na
carreira profissional.
REFERÊNCIAS
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Pimenta, S. G. (2008). Professor reflexivo: construindo uma crítica. In: Ghedin, E.;
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