ESTAMPAGEM
ESTAMPAGEM
Estampagem se refere a um conjunto de operações executadas na
matéria-prima bruta, de forma que geralmente se obtém, ao final do
processo, um produto acabado em termos de forma e dimensões.
• Processos para conformação de superfícies
Deformações localizadas Chapas e folhas
de acordo com o processo e o produto
• Esforços: Flexão, Compressão, Cisalhamento, Estiramento
Produtos: peças isoladas
• Normalmente realizado a frio
• A quente, somente para chapas espessas
MATÉRIA PRIMA
• Laminados a frio delgados de aços, ligas de alumínio e Ligas de
cobre
ESTAMPAGEM PROFUNDA
• Copos e caixas
ESTAMPAGEM PROFUNDA
• Outros processos por estampagem
ESTAMPAGEM PROFUNDA
• Em vários estágios, dependentes do coeficiente limite de
embutimento
• Material de partida na forma de discos
• Para peças pequenas: processos contínuos, com estampos
progressivos
CONFORMAÇÃO EM GERAL
• Em vários estágios de acordo com a complexidade da geometria
• Material de partida: tiras, esboço
ESTAMPAGEM PROFUNDA
• Estampos progressivos
EXEMPLO DO PROCESSO DE ESTAMPAGEM DE LATAS DE DUAS PEÇAS
PEÇAS REPRESENTANDO OS ESTÁGIOS DO PROCESSO
EMBUTIMENTO DA PRIMEIRA LATA
REPRESENTAÇÃO DOS ESTÁGIOS DE EMBUTIMENTO E ESTIRAMENTO
DETALHE DA EXTREMIDADE DO PUNÇÃO DE
EMBUTIMENTO/ESTIRAMENTO
MECÂNICA DA ESTAMPAGEM PROFUNDA
ELEMENTOS
CONSTRUTIVOS:
• Punção
• matriz
• sujeitador
• extrator
SUJEITADOR:
• Evita o enrugamento da aba e do copo
• Pressões de sujeição entre 5 e 10 kgf/cm2
ESFORÇOS PREDOMINANTES NAS REGIÕES DO COPO
• De acordo com a região e a fase do processo, os esforços
podem ser de compressão, tração ou flexão
• Nível dos esforços e afinamento da espessura dependem do
atrito entre chapa e ferramentas
FORÇA DE CORTE
DIMENSIONAMENTO DOS PUNÇÕES DE CORTE
• Para evitar flambagem:
A tensão de trabalho do punção não deve ultrapassar a tensão admissível σc do
material com que é confeccionado. Logo:
DETERMINAÇÃO DA LINHA NEUTRA EM PEÇAS
DOBRADAS
1. A linha neutra será na metade da
espessura da chapa quando esta for até
1mm;
2. Para espessura acima de 1mm, a linha
neutra será 1/3 da espessura.
DESENVOLVIMENTO DE PEÇAS DOBRADAS
a) determinar a linha neutra x, somar com o raio e
calcular o seu desenvolvimento;
b) determinar todas as partes retas da peça;
c) somar as partes retas com o raio desenvolvido.
ESFORÇO DE DOBRA
1 Caso:
onde, σD é a tensão de dobra, ”e” é a espessura da chapa, l é abertura do V e “b”
é a largura da peça.
A tensão de dobra é o dobro da tensão de ruptura do material, ou seja, σD =2σr,
porém para dobras a 90o com l/e ≤ 10 a tensão de dobra é tabelada.
O valor de l pode ser calculado pelo gráfico.
ESFORÇO DE DOBRA
2 Caso:
3 Caso:
DIMENSIONAMENTO DA FERRAMENTA DE
DOBRA
onde σf é a tensão de trabalho à
flexão do material da matriz
(valor tabelado).
DESENVOLVIMENTO DE PEÇAS EMBUTIDAS
Chapas finas
Repuxo cilíndrico: Peças complexas:
DESENVOLVIMENTO DE PEÇAS EMBUTIDAS
Chapas grosas
CÁLCULO DO NÚMERO DE ESTÁGIOS PARA
EMBUTIMENTO DE PEÇAS CILÍNDRICAS
Considerações:
n – número de estágios (embutimentos);
m – relação entre a altura (h) e o diâmetro (d) da peça
embutida;
E – coeficiente cujo valor é 0,5 para peças pequenas e
0,3 para peças grandes.
Logo:
m = h/d
n = m/E
DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DE CADA OPERAÇÃO
d1 – diâmetro da primeira operação; d1 = KD
d2 – diâmetro da primeira operação; d2 = K’d1
d3 – diâmetro da primeira operação; d3 = K’d2
dn – diâmetro da primeira operação; dn = K’dn-1
onde K e k’ são constantes que dependem do material (tabelado).
EQUIPAMENTOS DE ESTAMPAGEM
• Movimento alternativo: prensas
• Movimento contínuo: laminadores, calandras
PRENSA TRANSFER PARA ESTAMPAGEM
MATRIZ DE ESTAMPAGEM
MATRIZ DE ESTAMPAGEM
SEQUÊNCIA DE CHAPAS ESTAMPADAS
FERRAMENTAS DE ESTAMPAGEM
• Elementos construtivos
• Faca de avanço
• “Top” de passo de avanço
• Punções e matrizes de corte e embutimento
• Extratores e sujeitadores
TIRA OBTIDA EM ESTAMPO PROGRESSIVO
ESQUEMA DE UM ESTAMPO PROGRESSIVO
ESQUEMA DE UM ESTAMPO PROGRESSIVO
FACA DE
AVANÇO
ESQUEMA DE TIRA OBTIDA EM ESTAMPO PROGRESSIVO
REPUXO
• Processo importante para obtenção de peças de grandes
dimensões ou de lotes reduzidos
• Equipamentos rotativos (tornos), ferramenta de conformação
móvel (bastão) e ferramenta de conformação fixa (matriz única
ou desmontável)
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE REPUXO DE CHAPAS
MATRIZ DISCO PRODUTO
BASTÃO
• Seqüência de processamento:
corte, curvamento, lubrificação, hidroconformação,
monitoramento dos furos, lavagem, expedição
HIDROCONFORMAÇÃO
(“HYDROFORMING”)
• Processo importante para obtenção de peças tubulares
com geometrias complexas, com aumento de resistência
mecânica e diminuição das operações de soldagem
• Deformação da peça causada pela aumento da pressão
interna e pela compressão axial pela ação de ferramentas
horizontais
• Matéria-prima: tubos e perfis tubulares
EXEMPLOS DE PEÇAS HIDROCONFORMADAS
ETAPAS DO PROCESSO DE HIDROCONFORMAÇÃO
Punção de
contra-pressão
Tubo
Matrizes com relevo
Punção de selagem
Produto em “T”
Fechamento
da prensa
Preenchimento
com o fluido
Movimento dos
cilindros
horizontais e
controle da
pressão
Fechamento
da prensa
EXEMPLOS DE MATÉRIAS-PRIMAS PARA HIDROCONFORMAÇÃO
DEFEITOS DOS PRODUTOS
ESTAMPADOS
Os principais defeitos encontrados em peças embutidas originam-
se basicamente de defeitos preexistentes na chapa, de defeitos no
projeto e construção da ferramenta e de defeitos na conservação
das ferramentas.
Os principais defeitos em peças embutidas, as causas e as
recomendações para sua prevenção são as seguintes: pregas, furos
alongados, estrias, diferenças de espessuras nas laterais da peça, e
rompimento do fundo da peça.

Processos de conformação parte iii

  • 1.
  • 2.
    ESTAMPAGEM Estampagem se referea um conjunto de operações executadas na matéria-prima bruta, de forma que geralmente se obtém, ao final do processo, um produto acabado em termos de forma e dimensões.
  • 3.
    • Processos paraconformação de superfícies Deformações localizadas Chapas e folhas de acordo com o processo e o produto • Esforços: Flexão, Compressão, Cisalhamento, Estiramento Produtos: peças isoladas • Normalmente realizado a frio • A quente, somente para chapas espessas MATÉRIA PRIMA • Laminados a frio delgados de aços, ligas de alumínio e Ligas de cobre
  • 5.
  • 6.
    ESTAMPAGEM PROFUNDA • Outrosprocessos por estampagem
  • 8.
    ESTAMPAGEM PROFUNDA • Emvários estágios, dependentes do coeficiente limite de embutimento • Material de partida na forma de discos • Para peças pequenas: processos contínuos, com estampos progressivos CONFORMAÇÃO EM GERAL • Em vários estágios de acordo com a complexidade da geometria • Material de partida: tiras, esboço
  • 9.
  • 10.
    EXEMPLO DO PROCESSODE ESTAMPAGEM DE LATAS DE DUAS PEÇAS PEÇAS REPRESENTANDO OS ESTÁGIOS DO PROCESSO
  • 11.
  • 12.
    REPRESENTAÇÃO DOS ESTÁGIOSDE EMBUTIMENTO E ESTIRAMENTO
  • 13.
    DETALHE DA EXTREMIDADEDO PUNÇÃO DE EMBUTIMENTO/ESTIRAMENTO
  • 14.
    MECÂNICA DA ESTAMPAGEMPROFUNDA ELEMENTOS CONSTRUTIVOS: • Punção • matriz • sujeitador • extrator
  • 15.
    SUJEITADOR: • Evita oenrugamento da aba e do copo • Pressões de sujeição entre 5 e 10 kgf/cm2 ESFORÇOS PREDOMINANTES NAS REGIÕES DO COPO • De acordo com a região e a fase do processo, os esforços podem ser de compressão, tração ou flexão • Nível dos esforços e afinamento da espessura dependem do atrito entre chapa e ferramentas
  • 19.
  • 20.
    DIMENSIONAMENTO DOS PUNÇÕESDE CORTE • Para evitar flambagem: A tensão de trabalho do punção não deve ultrapassar a tensão admissível σc do material com que é confeccionado. Logo:
  • 21.
    DETERMINAÇÃO DA LINHANEUTRA EM PEÇAS DOBRADAS 1. A linha neutra será na metade da espessura da chapa quando esta for até 1mm; 2. Para espessura acima de 1mm, a linha neutra será 1/3 da espessura. DESENVOLVIMENTO DE PEÇAS DOBRADAS a) determinar a linha neutra x, somar com o raio e calcular o seu desenvolvimento; b) determinar todas as partes retas da peça; c) somar as partes retas com o raio desenvolvido.
  • 22.
    ESFORÇO DE DOBRA 1Caso: onde, σD é a tensão de dobra, ”e” é a espessura da chapa, l é abertura do V e “b” é a largura da peça. A tensão de dobra é o dobro da tensão de ruptura do material, ou seja, σD =2σr, porém para dobras a 90o com l/e ≤ 10 a tensão de dobra é tabelada. O valor de l pode ser calculado pelo gráfico.
  • 23.
    ESFORÇO DE DOBRA 2Caso: 3 Caso:
  • 24.
    DIMENSIONAMENTO DA FERRAMENTADE DOBRA onde σf é a tensão de trabalho à flexão do material da matriz (valor tabelado).
  • 25.
    DESENVOLVIMENTO DE PEÇASEMBUTIDAS Chapas finas Repuxo cilíndrico: Peças complexas:
  • 26.
    DESENVOLVIMENTO DE PEÇASEMBUTIDAS Chapas grosas
  • 27.
    CÁLCULO DO NÚMERODE ESTÁGIOS PARA EMBUTIMENTO DE PEÇAS CILÍNDRICAS Considerações: n – número de estágios (embutimentos); m – relação entre a altura (h) e o diâmetro (d) da peça embutida; E – coeficiente cujo valor é 0,5 para peças pequenas e 0,3 para peças grandes. Logo: m = h/d n = m/E DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DE CADA OPERAÇÃO d1 – diâmetro da primeira operação; d1 = KD d2 – diâmetro da primeira operação; d2 = K’d1 d3 – diâmetro da primeira operação; d3 = K’d2 dn – diâmetro da primeira operação; dn = K’dn-1 onde K e k’ são constantes que dependem do material (tabelado).
  • 28.
    EQUIPAMENTOS DE ESTAMPAGEM •Movimento alternativo: prensas • Movimento contínuo: laminadores, calandras PRENSA TRANSFER PARA ESTAMPAGEM
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
    FERRAMENTAS DE ESTAMPAGEM •Elementos construtivos • Faca de avanço • “Top” de passo de avanço • Punções e matrizes de corte e embutimento • Extratores e sujeitadores
  • 33.
    TIRA OBTIDA EMESTAMPO PROGRESSIVO
  • 34.
    ESQUEMA DE UMESTAMPO PROGRESSIVO
  • 35.
    ESQUEMA DE UMESTAMPO PROGRESSIVO FACA DE AVANÇO
  • 36.
    ESQUEMA DE TIRAOBTIDA EM ESTAMPO PROGRESSIVO
  • 37.
    REPUXO • Processo importantepara obtenção de peças de grandes dimensões ou de lotes reduzidos • Equipamentos rotativos (tornos), ferramenta de conformação móvel (bastão) e ferramenta de conformação fixa (matriz única ou desmontável)
  • 38.
    DESCRIÇÃO DO PROCESSODE REPUXO DE CHAPAS MATRIZ DISCO PRODUTO BASTÃO
  • 39.
    • Seqüência deprocessamento: corte, curvamento, lubrificação, hidroconformação, monitoramento dos furos, lavagem, expedição HIDROCONFORMAÇÃO (“HYDROFORMING”) • Processo importante para obtenção de peças tubulares com geometrias complexas, com aumento de resistência mecânica e diminuição das operações de soldagem • Deformação da peça causada pela aumento da pressão interna e pela compressão axial pela ação de ferramentas horizontais • Matéria-prima: tubos e perfis tubulares
  • 41.
    EXEMPLOS DE PEÇASHIDROCONFORMADAS
  • 42.
    ETAPAS DO PROCESSODE HIDROCONFORMAÇÃO Punção de contra-pressão Tubo Matrizes com relevo Punção de selagem Produto em “T” Fechamento da prensa Preenchimento com o fluido Movimento dos cilindros horizontais e controle da pressão Fechamento da prensa
  • 43.
    EXEMPLOS DE MATÉRIAS-PRIMASPARA HIDROCONFORMAÇÃO
  • 45.
    DEFEITOS DOS PRODUTOS ESTAMPADOS Osprincipais defeitos encontrados em peças embutidas originam- se basicamente de defeitos preexistentes na chapa, de defeitos no projeto e construção da ferramenta e de defeitos na conservação das ferramentas. Os principais defeitos em peças embutidas, as causas e as recomendações para sua prevenção são as seguintes: pregas, furos alongados, estrias, diferenças de espessuras nas laterais da peça, e rompimento do fundo da peça.