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Aspectos Gerais da
Conformação de Chapas
Prof. Paulo Marcondes, PhD.
DEMEC / UFPR
Aspectos gerais da conformação na estampagem
Deformação Plástica: Aspectos fenomenológicos
Curva  x 
• Resistência ao escoamento;
• Limite de resistência;
• Ductilidade (alongamento) e
• Dureza
• Brinell: NBR NM-187 e ISO 6506 (alguns casos a
ASTM E-10);
• Rockwell: NBR NM-146 e ISO 6508 (alguns casos a
ASTM E-18);
• Vickers: NBR NM-188 e ISO 6507 (alguns casos a
ASTM E-92).
Aspectos gerais da conformação na estampagem
Recozimento
• Recuperação;
• Recristalização;
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Aspectos gerais da conformação na estampagem
Aspectos gerais da conformação na estampagem
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Deformação plana ou bi-axial (plane strain)
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Os efeitos práticos principais do atrito são:
• Aumentar o esforço necessário a conformação;
• Acentuar a tendência à ruptura e ao trincamento da peça (tende a
tornar a deformação mais heterogênea);
• Prejudicar o acabamento superficial e
• Aumentar o desgaste das ferramentas e matrizes.
Aspectos gerais da conformação na estampagem
Atrito
Lubrificação em estampagem:
As forças de fricção ocorrem entre as peças e as ferramentas
de conformação:
• Limitrofe ou limite
• Aditivos de extrema pressão e
• Revestimentos conversivos.
Aspectos gerais da conformação na estampagem
Efeitos funcionais dos lubrificantes:
• Reduzir os carregamentos necessários para a deformação;
• Aumentar os limites de deformação antes da fratura;
• Melhor controle de acabamento superficial;
• Minimizar a soldagem do metal no ferramental;
• Minimizar o desgaste das ferramentas;
• Isolar termicamente as peças e ferramentas e
• Resfriar as peças e ferramentas.
Função dos Lubrificantes:
Os lubrificantes reduzem o atrito ao introduzirem uma interface
que seja facilmente cisalhada.
Aspectos gerais da conformação na estampagem
Tensões residuais em produtos conformados:
Aparecem em um corpo quando o mesmo está livre de forças externas.
• São geradas por deformação plástica não-uniforme
e são tensões elásticas no máximo iguais ao limite de escoamento.
• Alívio de tensões
porém, uma não-uniforme termo-expansão ou contração devido a um
não-uniforme aquecimento ou resfriamento pode originar tensões residuais.
• É importante um resfriamento lento.
Obs. Deformação plástica em temperatura ambiente pode aliviar tensão
residual.
Aspectos gerais da conformação na estampagem
Tensões residuais:
• Técnicas experimentais.
Testes destrutivos:
A remoção da parte estressada para causar uma
redistribuição da tensão no restante do corpo da peça.
Usinagem de camadas superficiais ou furando um pequeno orifício e
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Aspectos gerais da conformação na estampagem
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Profundo
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Chapa
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Problemas: Rupturas Rugas
Ondulações Retorno elástico
Diferença básica:
Estiramento
O recorte (‘blanking’) fica preso em sua periferia e a
profundidade é atingida às custas da espessura da chapa.
Embutimento
Permite-se que o recorte se mova para dentro da matriz e
a espessura permanece nominalmente a mesma.
Pressão extra para sujeitar (comprimir) o recorte
contra a matriz e evitar o enrugamento da chapa.
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DRAW BEADS – Marcas deixadas pelos beads
‘Draw beads’ geralmente conseguem um
máximo efeito no controle quando
colocados perpendicularmente ao
fluxo de material.
Isso pode ser examinado
através das marcas feitas na
flange pelos cordões.
Obs. Para reduzir o fluxo de material entre as faces não é bom
simplesmente aumentar a pressão.
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 ‘Draw bead’ redondo - requer
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1 aspectos gerais da conformacao na estampagem

  • 1. Prof. Paulo Marcondes, PhD. marcondes@ufpr.br (41) 3361-3431 / 9137-0406 http://www.pgmec.ufpr.br
  • 2. Aspectos Gerais da Conformação de Chapas Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR
  • 3. Aspectos gerais da conformação na estampagem Deformação Plástica: Aspectos fenomenológicos Curva  x  • Resistência ao escoamento; • Limite de resistência; • Ductilidade (alongamento) e • Dureza • Brinell: NBR NM-187 e ISO 6506 (alguns casos a ASTM E-10); • Rockwell: NBR NM-146 e ISO 6508 (alguns casos a ASTM E-18); • Vickers: NBR NM-188 e ISO 6507 (alguns casos a ASTM E-92).
  • 4. Aspectos gerais da conformação na estampagem Recozimento • Recuperação; • Recristalização; • Temperatura de recristalização • Coalescimento.
  • 5.
  • 6. Aspectos gerais da conformação na estampagem
  • 7. Aspectos gerais da conformação na estampagem Estado de tensão e de deformação: Deformação plana ou bi-axial (plane strain) Deformação plana em tração
  • 8. Atrito em processos de conformação Coeficiente de atrito • atrito de deslizamento e • atrito de aderência. Os efeitos práticos principais do atrito são: • Aumentar o esforço necessário a conformação; • Acentuar a tendência à ruptura e ao trincamento da peça (tende a tornar a deformação mais heterogênea); • Prejudicar o acabamento superficial e • Aumentar o desgaste das ferramentas e matrizes. Aspectos gerais da conformação na estampagem Atrito
  • 9. Lubrificação em estampagem: As forças de fricção ocorrem entre as peças e as ferramentas de conformação: • Limitrofe ou limite • Aditivos de extrema pressão e • Revestimentos conversivos. Aspectos gerais da conformação na estampagem
  • 10. Efeitos funcionais dos lubrificantes: • Reduzir os carregamentos necessários para a deformação; • Aumentar os limites de deformação antes da fratura; • Melhor controle de acabamento superficial; • Minimizar a soldagem do metal no ferramental; • Minimizar o desgaste das ferramentas; • Isolar termicamente as peças e ferramentas e • Resfriar as peças e ferramentas. Função dos Lubrificantes: Os lubrificantes reduzem o atrito ao introduzirem uma interface que seja facilmente cisalhada. Aspectos gerais da conformação na estampagem
  • 11. Tensões residuais em produtos conformados: Aparecem em um corpo quando o mesmo está livre de forças externas. • São geradas por deformação plástica não-uniforme e são tensões elásticas no máximo iguais ao limite de escoamento. • Alívio de tensões porém, uma não-uniforme termo-expansão ou contração devido a um não-uniforme aquecimento ou resfriamento pode originar tensões residuais. • É importante um resfriamento lento. Obs. Deformação plástica em temperatura ambiente pode aliviar tensão residual. Aspectos gerais da conformação na estampagem
  • 12. Tensões residuais: • Técnicas experimentais. Testes destrutivos: A remoção da parte estressada para causar uma redistribuição da tensão no restante do corpo da peça. Usinagem de camadas superficiais ou furando um pequeno orifício e medindo a redistribuição de tensão. Um método não destrutivo é a difração de raios-X. Aspectos gerais da conformação na estampagem
  • 13. Fibramento mecânico (textura metalográfica) Efeitos metalúrgicos na conformação Aspectos gerais da conformação na estampagem
  • 14. Processo de Estampagem Estampagem = Estiramento + Embutimento Profundo No processo de estampagem ocorre simultaneamente o estiramento e o embutimento profundo Punção Pr. Chapa Chapa Matriz Problemas: Rupturas Rugas Ondulações Retorno elástico
  • 15. Diferença básica: Estiramento O recorte (‘blanking’) fica preso em sua periferia e a profundidade é atingida às custas da espessura da chapa. Embutimento Permite-se que o recorte se mova para dentro da matriz e a espessura permanece nominalmente a mesma. Pressão extra para sujeitar (comprimir) o recorte contra a matriz e evitar o enrugamento da chapa. EMBUTIMENTO PROFUNDO E ESTIRAMENTO
  • 17. DRAW BEADS – Marcas deixadas pelos beads ‘Draw beads’ geralmente conseguem um máximo efeito no controle quando colocados perpendicularmente ao fluxo de material. Isso pode ser examinado através das marcas feitas na flange pelos cordões. Obs. Para reduzir o fluxo de material entre as faces não é bom simplesmente aumentar a pressão.
  • 18. DRAW BEADS – Efeito da geometria  ‘Draw bead’ redondo - requer três seqüências dobra-desdobra;  ‘Draw bead’ quadrado - é mais severo com quatro seqüências dobra-desdobra. Male Bead Die Entry Radius
  • 19. Formas de quebra-rugas para o controle de fluxo de material
  • 20. DRAW BEAD – Comparativo Defeitos corrigidos pelos ‘beads’ são: • Falta de controle do fluxo de material na flange; • Empenamento da flange e • Perda de material na parte central.