SlideShare uma empresa Scribd logo
UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA.
CTISM – COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA.
CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA - SUBSEQUENTE.
Metrologia e
Instrumentação
A.
Prof. Eng. Mec. Mauro Menegas.
Ms. Eng. de Produção.
2013
Índice
ÍNDICE DE FIGURAS....................................................................................iv
ÍNDICE DE TABELAS..................................................................................vii
1 SISTEMAS DE UNIDADES. .......................................................................1
1.1 Introdução. ...........................................................................................1
1.2 Classificação........................................................................................2
1.2.1Sistema Inglês. ........................................................................... 2
1.2.1.1 Sistema FPS. ..................................................................3
1.2.1.2 Sistema IPS: ...................................................................4
1.2.2Sistema Métrico. ......................................................................... 5
1.2.2.1 Sistema CGS. .................................................................5
1.2.2.2 Sistema MKS (Sistema Internacional).............................5
1.2.2.3 Sistema MKS (Sistema Técnico).....................................6
1.3 Relação entre o Sistema Inglês e o Sistema Internacional. .................7
1.4 Conversão de unidades. ......................................................................7
1.4.1Polegada fracionária em milímetro. ............................................ 7
1.4.2Milímetro em polegada fracionária.............................................. 7
1.4.3Polegada milimesimal em polegada fracionária.......................... 8
1.4.4Polegada fracionária em polegada milimesimal.......................... 8
1.5 Exercícios.............................................................................................8
2 METROLOGIA..........................................................................................10
2.1 Instrumentos de Medição...................................................................10
2.1.1Régua Graduada. ..................................................................... 10
2.1.2Paquímetro. .............................................................................. 11
2.1.3Micrômetro................................................................................ 20
2.1.4Relógio Comparador................................................................. 33
2.1.5Goniômetro. .............................................................................. 37
2.1.6Traçador de altura..................................................................... 40
2.2 Erros de medidas. ..............................................................................41
2.2.1Introdução................................................................................. 41
2.2.2Classificação de erros............................................................... 41
2.2.2.1 Erros grosseiros. ...........................................................41
2.2.2.2 Erros sistemáticos.........................................................42
2.2.2.2.1 Instrumento de medição. ................................42
2.2.2.2.2 Ambiente. .......................................................42
2.2.2.2.3 Observação. ...................................................43
2.2.2.3 Erros aleatórios. ............................................................43
2.3 Tolerâncias e ajustes. ........................................................................43
2.3.1Introdução................................................................................. 43
2.3.2Definições segundo a ABNT – TB35. ....................................... 44
2.3.2Tolerância dimensional. ............................................................ 46
2.3.3Ajustes...................................................................................... 47
2.3.3.1 Tipos de ajustes ............................................................47
2.3.3.1.1 Ajuste com folga. ....................................... 47
2.3.3.1.2 Ajuste prensado ou com interferência........ 48
2.3.3.1.3 Ajuste indeterminado ou incerto................. 50
ii
2.3.4Ajustes ISO-ABNT. ................................................................... 52
2.3.4.1 Representação dos campos de tolerância
ISO/ABNT. ....................................................................55
2.3.4.2 Sistemas furo-base e eixo-base....................................57
2.3.4.2.1 Sistema furo-base...................................... 57
2.3.4.2.2 Sistema eixo-base. .................................... 59
2.3.4.3 Interpretação das tolerâncias no sistema
ISO/ABNT. ....................................................................60
2.3.5Exemplos de ajustes................................................................. 61
2.3.5.1 Montagem de virabrequim e biela. ................................61
2.3.5.2 Luva rígida. ...................................................................62
2.3.5.3 Cabeça de biela e bronzina...........................................63
2.3.5.4 Pistão e haste. ..............................................................64
2.3.6Algumas aplicações industriais importantes utilizadas. ............ 65
2.3.7Tabelas..................................................................................... 70
2.3.8Exercícios. ................................................................................ 87
3 RUGOSIDADE..........................................................................................88
3.1 Introdução. .........................................................................................88
3.2 Conceitos. ..........................................................................................88
3.2.1Rugosidade............................................................................... 88
3.2.2Superfície geométrica............................................................... 89
3.2.3Superfície real........................................................................... 89
3.2.4Superfície efetiva. ..................................................................... 90
3.2.5Perfil geométrico....................................................................... 90
3.2.6Perfil real................................................................................... 91
3.2.7Perfil efetivo. ............................................................................. 91
3.2.8Perfil de rugosidade.................................................................. 92
3.3 Composição de superfície..................................................................92
3.4 Critérios para avaliar a rugosidade. ...................................................94
3.4.1Comprimento de amostragem (Cutt off).................................... 94
3.5 Sistema de medição da rugosidade superficial. .................................94
3.5.1Sistema M................................................................................. 94
3.6 Parâmetros de rugosidade.................................................................95
3.6.1Rugosidade média (Ra). ........................................................... 95
3.6.2Rugosidade máxima (Ry). ........................................................ 99
3.6.3Rugosidade total (Rt).............................................................. 101
3.6.4Rugosidade média (Rz). ......................................................... 102
3.6.5Rugosidade média do terceiro pico e vale (R3z). ................... 103
3.7 Representação de rugosidade. ........................................................104
3.7.1Introdução............................................................................... 104
3.7.2Indicações do estado de superfície no símbolo. ..................... 106
3.7.3Indicação em desenhos. ......................................................... 107
3.8 Aparelho de medir rugosidade: Rugosímetro...................................109
4 TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS...........................................................111
4.1 Introdução. .......................................................................................111
4.2 Tolerância de forma. ........................................................................112
4.2.1Retitude. ................................................................................. 112
4.2.2Planeza................................................................................... 114
4.2.3Circularidade........................................................................... 116
iii
4.2.4Cilindricidade. ......................................................................... 116
4.2.5Forma de uma linha qualquer. ................................................ 118
4.2.6Forma de uma superfície qualquer. ........................................ 118
4.3 Tolerância de orientação..................................................................119
4.3.1Tolerância de posição............................................................. 119
4.3.1.1 Paralelismo. ................................................................119
4.3.1.2 Perpendicularidade. ....................................................120
4.3.1.3 Inclinação....................................................................123
4.3.1.3.1 Tolerância de inclinação de uma
linha em relação a uma reta de
referência. ....................................................124
4.3.1.3.2 Tolerância de inclinação de uma
superfície em relação a uma reta de
base..............................................................124
4.3.1.3.3 Tolerância de inclinação de uma
superfície em relação a um plano de
referência. ....................................................125
4.4 Tolerância de posição. .....................................................................126
4.4.1Posição de um elemento. ....................................................... 126
4.4.1.1 Tolerância de posição do ponto. .................................126
4.4.1.2 Tolerância de posição da reta. ....................................127
4.4.1.3 Tolerância de posição de um plano.............................128
4.4.2Concentricidade...................................................................... 128
4.4.3Coaxialidade. .......................................................................... 130
4.4.4Simetria................................................................................... 130
4.5 Tolerância de batimento...................................................................131
4.5.1Batimento radial...................................................................... 132
4.5.2Batimento axial. ...................................................................... 133
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................135
ÍNDICE DE FIGURAS.
FIGURA 1 - Côvado. .....................................................................................1
FIGURA 2 - Cúbito. .......................................................................................1
FIGURA 3 - Unidades primitivas de medições. .............................................3
FIGURA 4 - Régua graduada......................................................................10
FIGURA 5 - Leitura na régua graduada.......................................................11
FIGURA 7 - Paquímetro universal...............................................................13
FIGURA 8 - Paquímetro de profundidade. ..................................................13
FIGURA 9 - Paquímetro duplo. ...................................................................14
FIGURA 10 -Micrômetro de Palmer..............................................................20
FIGURA 11 -Princípio de funcionamento de um micrômetro........................21
FIGURA 12 -Divisões na cabeça do parafuso..............................................21
FIGURA 13 -Partes de um micrômetro.........................................................22
FIGURA 14 -.Resolução de um micrômetro.................................................23
FIGURA 15 -Micrômetro de profundidade....................................................24
FIGURA 16 -Micrômetro com arco profundo................................................24
FIGURA 17 -Micrômetro com discos nas hastes..........................................25
FIGURA 18 -Micrômetro com pontas perfiladas...........................................25
FIGURA 19 -Micrômetro com pontas arredondadas. ...................................26
FIGURA 20 -Micrômetro com batentes em “V”.............................................26
FIGURA 21 -Resolução de micrômetro no sistema métrico.........................27
FIGURA 22 -Resolução de micrômetro no sistema inglês. ..........................30
FIGURA 24 -Resolução de um relógio comparador .....................................34
FIGURA 25 -Verificação de superfícies planas. ...........................................34
FIGURA 26 -Goniômetro simples.................................................................37
FIGURA 27 -Goniômetro mais preciso.........................................................38
FIGURA 28 -Traçador de alturas..................................................................40
FIGURA 29 -Representação da dimensão nominal de um eixo. ..................44
FIGURA 30 -Linha zero indicada nos três tipos de acoplamentos
possíveis..................................................................................45
FIGURA 31 -Representação dos afastamentos em desenho
técnico. ....................................................................................46
FIGURA 32 -Representação de tolerância...................................................46
FIGURA 33 -Ajuste com folga. .....................................................................47
FIGURA 34 -Ajuste com interferência. .........................................................49
FIGURA 35 -Ajuste incerto...........................................................................50
FIGURA 36 -Representação em desenho técnico de tolerâncias. ...............55
FIGURA 37 -Sistema ISO/ABNT para representação de
tolerâncias. ..............................................................................55
FIGURA 45 -Superfície geométrica..............................................................89
FIGURA 46 -Superfície real..........................................................................90
FIGURA 47 -Superfície efetiva. ....................................................................90
FIGURA 48 -Perfil geométrico......................................................................91
FIGURA 49 -Perfil real..................................................................................91
FIGURA 50 -Perfil efetivo.............................................................................92
FIGURA 51 -Perfil de rugosidade.................................................................92
v
FIGURA 52 -Elementos que compõem a superfície.....................................93
FIGURA 53 -Comprimentos para avaliação de rugosidade..........................94
FIGURA 54 -Linha média. ............................................................................95
FIGURA 55 -Rugosidade média...................................................................95
FIGURA 56 -Rugosidade Ry definida pela rugosidade parcial...................100
FIGURA 57 -Rugosidade Rt. Distância entre pico mais alto e vale
mais profundo........................................................................101
FIGURA 58 -Rugosidade parcial Zi para definir Rz....................................102
FIGURA 59 -Rugosidade média do terceiro pico e vale R3z......................103
FIGURA 60 -Indicação do estado de superfície no símbolo.......................107
FIGURA 61 -Indicação do estado de superfície em desenho
técnico. ..................................................................................107
FIGURA 62 -Rugosímetro. .........................................................................109
FIGURA 63 -Retitude. ................................................................................113
FIGURA 64 -Retitude: a) especificação do desenho, com a
simbologia de tolerância; b) interpretação da
especificação do desenho. ....................................................113
FIGURA 65 -Esquema do equipamento de medição de retitude................114
FIGURA 65 -Planeza: especificação no desenho e interpretação..............114
FIGURA 66 -Planeza..................................................................................115
FIGURA 67 -Circularidade: a) especificação no desenho; b)
interpretação..........................................................................116
FIGURA 68 -Cilindricidade: a) especificação no desenho; b)
interpretação..........................................................................117
FIGURA 69 -Esquema do equipamento de medição de
cilindricidade..........................................................................117
FIGURA 70 -Forma de uma linha qualquer: a) especificação no
desenho; b) interpretação......................................................118
FIGURA 71 -Forma de uma superfície qualquer: a) especificação
no desenho; b) interpretação.................................................119
FIGURA 72 -Paralelismo: a) especificação no desenho; b)
interpretação..........................................................................119
FIGURA 73 -Esquema de medição de paralelismo....................................120
FIGURA 74 -Perpendicularidade entre duas retas .....................................121
FIGURA 75 -Perpendicularismo entre duas retas: a) especificação
do desenho; b) interpretação.................................................121
FIGURA 76 -Perpendicularismo entre um plano e uma reta. .....................122
FIGURA 77 -Perpendicularismo entre um plano e uma reta: a)
especificação do desenho; b) interpretação. .........................122
FIGURA 78 -Perpendicularismo entre dois planos.....................................123
FIGURA 79 -Perpendicularismo entre dois planos: a)
especificação do desenho; b) interpretação. .........................123
FIGURA 80 -Inclinação de uma linha em relação a uma reta de
referência: a) especificação do desenho; b)
interpretação..........................................................................124
FIGURA 81 -Inclinação de uma superfície em relação a uma reta
de base: a) especificação do desenho; b)
interpretação..........................................................................125
vi
FIGURA 82 -Inclinação de uma superfície em relação a um plano
de referência: a) especificação do desenho; b)
interpretação..........................................................................125
FIGURA 83 -Inclinação de posição do ponto. ............................................126
FIGURA 84 -Tolerância de posição da reta................................................127
FIGURA 85 -Posição da reta: a) especificação do desenho; b)
interpretação..........................................................................127
FIGURA 86 -Posição de um plano: a) especificação do desenho;
b) interpretação......................................................................128
FIGURA 87 -Concentricidade.....................................................................129
FIGURA 88 -Concentricidade: a) especificação do desenho; b)
interpretação..........................................................................129
FIGURA 89 -Coaxialidade: a) especificação do desenho; b)
interpretação..........................................................................130
FIGURA 90 -Simetria: a) especificação do desenho; b)
interpretação..........................................................................131
FIGURA 91 -Tolerância de batimento radial...............................................132
FIGURA 92 -Batimento radial: a) especificação do desenho; b)
interpretação..........................................................................133
FIGURA 93 -Batimento axial. .....................................................................134
FIGURA 93 -Batimento axial: a) especificação do desenho; b)
interpretação..........................................................................134
ÍNDICE DE TABELAS.
TABELA 1- Qualidade de trabalho segundo a ABNT. ..............................53
TABELA 2 - Ajustes em mecânica grosseira.segundo a ABNT.................65
TABELA 3 - Ajustes em mecânica corrente.segundo a ABNT. .................66
TABELA 4 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT. ............67
TABELA 5 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT.
Continuação...........................................................................68
TABELA 6 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT
(continuação).........................................................................68
TABELA 7 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT
(continuação).........................................................................69
TABELA 8 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H6).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................70
TABELA 9 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H7).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................71
TABELA 10 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (H8).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................72
TABELA 11 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (H9).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................73
TABELA 12 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (H10).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................74
TABELA 13 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (H11).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................75
TABELA 14 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (H12).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................76
TABELA 15 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (H13).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................77
TABELA 16 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h5).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................78
TABELA 17 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h6).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................79
TABELA 18 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h8).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................80
TABELA 19 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h9).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................81
TABELA 20 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h9).
Tolerância em milésimos de milímetros (m).
Continuação...........................................................................82
TABELA 21 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h10).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................83
TABELA 22 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h11).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................84
TABELA 23 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h12).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................85
viii
TABELA 24 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h13).
Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................86
TABELA 25- Classes de rugosidade. .........................................................97
TABELA 26- Comprimento da amostragem (Cut off)..................................98
TABELA 27- Classificação de acabamentos superficiais. ..........................99
TABELA 28- Símbolos sem indicação......................................................105
TABELA 29- Símbolos com indicação da característica principal
da rugosidade Ra. ...............................................................105
TABELA 30- Símbolos com indicações complementares.........................106
TABELA 31- Símbolos para indicações simplificadas. .............................106
TABELA 32- Símbolos para direção das estrias.......................................108
TABELA 33- Símbolos para características toleradas..............................111
TABELA 34- Símbolos para indicação de referência e
modificadores. .....................................................................112
1 SISTEMAS DE UNIDADES.
1.1 Introdução.
Na Bíblia, no livro de Gênesis, lê-se que o Criador mandou Noé
construir uma arca com dimensões muito específicas, medidas em côvados.
O côvado era uma medida-padrão da região onde morava Noé, e é
equivalente a três palmos, aproximadamente, 66cm (figura 1).
FIGURA 1 - Côvado.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 1, pág. 2.
Há cerca de 4000 anos, os egípcios usavam, como padrão de medida
de comprimento, o cúbito: distância do cotovelo à ponta do dedo médio
(figura 2).
FIGURA 2 - Cúbito.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 1, pág. 2.
Como as pessoas têm tamanhos diferentes, o cúbito variava de uma
pessoa para outra, ocasionando as maiores confusões nos resultados nas
2
medidas. Para serem úteis, era necessário que os padrões fossem iguais
para todos.
Diante desse problema, os egípcios resolveram criar um padrão
único: o cúbito-padrão. Em lugar do próprio corpo, eles passaram a utilizar
barras de pedra com o mesmo comprimento.
Com o tempo, essas barras passaram a ser de madeira para facilitar
seu transporte mas o desgaste ocorria naturalmente. Foram gravados,
então, comprimentos equivalentes a um cúbito-padrão nas paredes dos
principais templos para que as pessoas pudessem conferir sua barra ou até
mesmo fazer uma nova.
1.2 Classificação.
1.2.1 Sistema Inglês.
Antes da instituição do Sistema Métrico Decimal as unidades de
medida eram definidas de maneira arbitrária, variando de um país para
outro, dificultando as transações comerciais e o intercâmbio científico entre
eles.
Como as unidades de medição primitivas eram baseadas em partes
do corpo humano ficava fácil chegar-se a uma medida que podia ser
verificada por qualquer pessoa. Foi assim que surgiram medidas-padrão
como polegada, palmo pés, jardas, passo e braça, todas representadas na
figura 3.
3
FIGURA 3 - Unidades primitivas de medições.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 1, pág. 1.
Essas unidades de comprimentos eram quase sempre derivadas das
partes do corpo do rei de cada país. Até hoje, estas unidades são usadas
nos Estados Unidos, embora definidas de uma maneira menos individual,
mas através de padrões restritos às dimensões do meio em que vivem e não
mais às variáveis desses indivíduos.
1.2.1.1 Sistema FPS.
Este sistema é baseado em medidas onde as unidades básicas são:
a)Comprimento: Foot (pé) = F.
b)Força: Pound (libra-força) = P.
c) Tempo: Second (segundo) = S.
4
As unidades derivadas são:
a)Velocidade:
 
  









s
ft
s
ft
t
S
v
b)Aceleração:
 
  








 2
s
ft
s
s
ft
t
v
a
c) Massa:
 
   slug
ft
.slb
s
ft
lb
a
F
ma.mF
2
2







1.2.1.2 Sistema IPS:
Este sistema é baseado em medidas onde as unidades básicas são:
a)Comprimento: inch (polegada) = I.
b)Força: Pound (libra-força) = P.
c) Tempo: Second (segundo) = S.
As unidades derivadas são:
a)Velocidade:
 
  









s
in
s
in
t
S
v
b)Aceleração:
 
  








 2
s
in
s
s
in
t
v
a
c) Massa:
 
   massa-libra
in
.slb
s
in
lb
a
F
ma.mF
2
2







5
1.2.2 Sistema Métrico.
Na França, no século XVII, surgiu um movimento no sentido de
estabelecer uma unidade natural, isto é, que pudesse ser encontrada na
natureza, e assim ser facilmente copiada, constituindo um padrão de
medida. Outra exigência é de que seus submúltiplos deveriam ser
estabelecidos segundo o sistema decimal, que já havia sido inventado
quatro séculos antes de Cristo na Índia. Em 8 de maio de 1790 um projeto
apresentado por Talleyrand transformou-se em lei e o metro foi então
definido como sendo igual à décima milionésima parte de um quarto do
meridiano terrestre.
Com o passar do tempo os avanços tecnológicos permitiram uma
maior exatidão na confecção do metro-padrão utilizado atualmente.
1.2.2.1 Sistema CGS.
Este sistema é baseado em medidas onde as unidades básicas são:
a) Comprimento: centímetro = cm.
b) Massa: grama = gr.
c) Tempo: segundo = s.
As unidades derivadas são:
a)Velocidade:
 
  









s
cm
s
cm
t
S
v
b)Aceleração:
 
  








 2
s
cm
s
s
cm
t
v
a
c) Força:
 dyna
s
cm
.gra.mF 2





1.2.2.2 Sistema MKS (Sistema Internacional).
Este sistema é baseado em medidas onde as unidades básicas são:
6
a) Comprimento: metro = m.
b) Massa: quilograma = kg.
c) Tempo: segundo = s.
As unidades derivadas são:
a) Velocidade:
 
  









s
m
s
m
t
S
v
b) Aceleração:
 
  








 2
s
m
s
s
m
t
v
a
c) Força:
 N
s
m
.kga.mF 2







1.2.2.3 Sistema MKS (Sistema Técnico).
Este sistema é baseado em medidas onde as unidades básicas são:
a) Comprimento: metro = m.
b) Força: quilograma-força = kgf.
c) Tempo: segundo = s.
As unidades derivadas são:
a)Velocidade:
 
  









s
m
s
m
t
S
v
b)Aceleração:
 
  








 2
s
m
s
s
m
t
v
a
7
c) Massa:
 
     kg
s
m
s
m.kg
s
m
kgf
a
F
ma.mF
2
2
2






1.3 Relação entre o Sistema Inglês e o Sistema Internacional.
1ft = 12” = 0,3048m = 304,8mm.
1jarda = 3”.
1lb = 4,4483N = 0,453592kg.
1” = 0,0254m = 25,4mm.
1kgf = 9,81N.
1.4 Conversão de unidades.
A polegada divide-se em frações de denominadores iguais a: 2, 4, 8,
16, 32, 64 e 128. Os numeradores devem ser números ímpares. Quando
isso não acontecer, deve-se simplificar a fração.
1.4.1 Polegada fracionária em milímetro.
Multiplicar a fração por 25,4 e resolvê-la.
Exemplo:
mm525,9
8
76,2
8
25,43.
8
3
"

1.4.2 Milímetro em polegada fracionária.
Divide-se o valor em milímetro por 25,4 e multiplica-se por 128. O
resultado divide-se por 128. Ao final, simplifica-se.
Exemplo:
"
2
1
128
64
128
128.5,0
128
128.
25,4
12,7
12,7mm 







8
1.4.3 Polegada milimesimal em polegada fracionária.
Multiplica-se a medida expressa em milésimos por uma das divisões
da polegada (2, 4, 8, 16, 32, 64 e 128), que passa a ser o denominador da
fração resultante.
Exemplo:
  "
8
1
128
16
128
128.125,0
"125,0 
1.4.4 Polegada fracionária em polegada milimesimal.
Resolve-se a fração.
Exemplo:
"625,0
8
5
8
5
"

1.5 Exercícios
1. Dadas as medidas em polegadas, pede-se para expressá-las em
milímetros (mm):
a) 0,120” = b) 0,175” = c) 0,393” =
d) 0,325” = e) 0,600” = f) 0,850” =
g) 1” = h) 1,200” = i) 1,650” =
j) 5/16” = k) 1/4” = l) 1/2" =
m) 1/4” = n) 7/8” = o) 1.1/4” =
p) 1.3/4” = q) 2” = r) 2.3/8” =
2. Dadas as medidas em milímetros (mm), pede-se para expressá-las
em polegadas milesimais:
a) 10,31875mm = b) 3,96875mm = c) 17,4625mm =
d) 5,55625mm = e) 14,2875mm = f) 3,571875mm =
3. Dadas as medidas em pés (‘), pede-se para expressá-las em
milímetros (mm):
a) 15’ = b) 7.1/2’ =
c) 12’= d) 18’=
9
4. Dadas as medidas em milímetros, pede-se expressá-las em
polegadas fracionárias:
a) 1,5875mm = b) 19,05mm = c) 25,00mm =
d) 31,750mm = e) 127,00mm = f) 9,9219mm =
g) 4,3656mm = h) 10,319mm = i) 14,684mm =
j) 18,256mm = k) 88,900mm = l) 133,350mm =
2 METROLOGIA.
2.1 Instrumentos de Medição.
Com o desenvolvimento das ciências, necessitava-se aprimorar os
instrumentos de medição de forma que estes pudessem fornecer maior
resolução, exatidão e precisão.
Entende-se por resolução a menor dimensão que pode ser medida
pelo instrumento. Já a exatidão está relacionada à aproximação que existe
entre o valor medido e o valor real. E a precisão está relacionada à
capacidade de repetibilidade das medições feitas.
2.1.1 Régua Graduada.
As réguas graduadas são utilizadas em medições grosseiras, pois sua
resolução é, normalmente, de 0,5mm (no Sistema Métrico) e de 1/32” (no
Sistema Inglês).
FIGURA 4 - Régua graduada.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 3, pág. 1.
De modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom
acabamento, bordas retas e bem definidas, e faces polidas. As réguas de
manuseio constante devem ser de aço inoxidável ou de metais tratados
termicamente.
É necessário que os traços da escala sejam gravados, bem definidos,
uniformes, eqüidistantes e finos. A retitude e o erro máximo admissível das
divisões obedecem a normas internacionais.
A leitura das medidas é feita pela simples multiplicação da resolução
do instrumento pelo número de espaços que a peça ocupa. Abaixo,
encontra-se uma figura onde se pode entender melhor como funciona a
leitura das medidas no sistema inglês.
11
FIGURA 5 - Leitura na régua graduada.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 3, pág. 5.
2.1.2 Paquímetro.
O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões
lineares internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em
uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.
O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um
mínimo de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou
vernier. Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala
fixa.
As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento
geralmente é feito de aço inoxidável.
O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer
medir é pequena. Os instrumentos mais utilizados apresentam uma
resolução de 0,005mm, 0,02mm, 0,001” e 1”/128.
A figura abaixo apresenta as partes de um paquímetro.
12
FIGURA 6 - Partes de um paquímetro: 1) Orelha fixa, 2) Orelha móvel, 3)
Nônio, 4) Parafusos par travamento, 5) Cursor, 6) Escala fixa,
7) Bico fixo, 8) Encosto fixo, 9) Encosto móvel, 10) Bico móvel,
11) Nônio, 12) Impulsor, 13) Escala fixa, 14) Haste de
profundidade.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 4, pág. 1.
Existem vários tipos de paquímetros, e cada tipo pode ter as mais
diversas configurações, de acordo com sua aplicação. Essas configurações
podem ser, por exemplo, quanto ao formato e o modo de indicação da
medida. Os principais paquímetros são:
a)Paquímetro universal; é o tipo mais utilizado, pois nele encontram-
se maneiras diversas de medições.
13
FIGURA 7 - Paquímetro universal.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 4, pág. 2.
b)Paquímetro de profundidade: utilizado para medições de
profundidade em canais ou rasgos perfilados.
FIGURA 8 - Paquímetro de profundidade.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 4, pág. 3.
14
c) Paquímetro Duplo: utilizado, principalmente para medir
características encontradas em rodas dentadas (engrenagens), tais como as
dimensões do dente.
FIGURA 9 - Paquímetro duplo.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 4, pág. 4.
O valor da resolução de um paquímetro deve estar indicado no
próprio instrumento, no entanto, se não estiver, é muito simples de calculá-
lo. Basta dividir o valor mínimo existente na escala fixa pelo número de
divisões existentes na escala do nônio. Veja os exemplos abaixo:
Exemplo 1:
Valor mínimo na escala fixa: VMEF = 1mm.
Número de divisões no nônio: NDN = 10.
Resolução: VMEF/NDN = 1/10 = 0,1mm.
Exemplo 2:
Valor mínimo na escala fixa: VMEF = 1mm.
Número de divisões no nônio: NDN = 20.
Resolução: VMEF/NDN = 1/20 = 0,05mm.
15
Exemplo 3:
Valor mínimo na escala fixa: VMEF = 1/16”.
Número de divisões no nônio: NDN = 8.
Resolução: VMEF/NDN = (1/16)/8 = 1/128”
A leitura de uma medida no paquímetro é relativamente simples,
basta somar: o número de divisões completas da escala fixa até o “zero” do
nônio (NDEF) multiplicado pela resolução da escala fixa (REF), e somar com
o número correspondente ao traço coincidente do nônio com a escala fixa
(NDN) multiplicado pela resolução do nônio (RN), que é a mesma do
instrumento.
Leitura=(NDEF).(REF)+(NDN).(RN)
OBS.: Se o traço do “zero” do nônio coincidir com algum traço
da escala fixa, o valor correspondente ao traço da escala fixa será o
valor da leitura.
Para um melhor entendimento, são fornecidos dois exemplos abaixo,
um no sistema métrico e outro no sistema inglês.
Exemplo no sistema métrico:
Número de divisões da escala fixa até o “zero” do nônio (NDEF): 1.
Resolução da escala fixa (REF): 1mm.
Número de divisões do nônio até o encontro dos traços (NDN): 3.
16
Resolução do nônio (RN): 0,1mm.
Leitura=(NDEF).(REF)+(NDN).(RN)
Leitura=(1).(1mm)+(3).(0,1mm)=1mm+0,3mm=1,3mm
Exemplo no sistema inglês.
Número de divisões da escala fixa até o “zero” do nônio (NDEF): 1.
Resolução da escala fixa (REF): 1/16”.
Número de divisões do nônio até o encontro dos traços (NDN): 6.
Resolução do nônio (RN): 1/128”.
Leitura = (NDEF).(REF) + (NDN).(RN)
Leitura = (1).(1/16”) + (6).(1/128”) = 1/16” + 6/128”
Leitura =7/64”
17
Exercícios.
Fazer as leituras dos paquímetros nos sistemas Métrico e Inglês. Para
cada exercício indicar: dados, fórmula de leitura e resultado final com
unidade.
18
19
20
2.1.3 Micrômetro.
Jean Louis Palmer apresentou, pela primeira vez, um micrômetro para
requerer sua patente. O instrumento permitia a leitura de centésimos de
milímetro, de maneira simples.
Com o decorrer do tempo, o micrômetro foi aperfeiçoado e possibilitou
medições mais rigorosas e exatas do que o paquímetro. De modo geral, o
instrumento é conhecido como micrômetro. Na França, entretanto, em
homenagem ao seu inventor, o micrômetro é denominado palmer.
FIGURA 10 -Micrômetro de Palmer
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 1.
O princípio de funcionamento do micrômetro assemelha-se ao do
sistema parafuso e porca. Assim, há uma porca fixa e um parafuso móvel
que, se der uma volta completa, provocará um descolamento igual ao seu
passo.
21
FIGURA 11 -Princípio de funcionamento de um micrômetro.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 2.
Desse modo, dividindo-se a “cabeça” do parafuso, pode-se avaliar
frações menores que uma volta e, com isso, medir comprimentos menores
do que o passo do parafuso.
FIGURA 12 -Divisões na cabeça do parafuso.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 2.
Na figura abaixo são apresentadas as partes de um micrômetro.
22
FIGURA 13 -Partes de um micrômetro.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 2.
a) Arco: é constituído de aço especial ou fundido, tratado
termicamente para eliminar as tensões internas.
b) Isolante térmico: fixado ao arco, evita sua dilatação isolando a
transmissão de calor das mãos para o instrumento.
c) Fuso micrométrico: construído de aço especial temperado e
retificado para garantir exatidão do passo da rosca.
d) Faces de medição: tocam a peça a ser medida e, para isso,
apresentam-se rigorosamente planos e paralelos. Em alguns instrumentos,
os contatos são de metal duro, de alta resistência ao desgaste.
e) Porca de ajuste: permite o ajuste da folga do fuso micrométrico,
quando isso é necessário.
f) Tambor: é onde se localiza a escala centensimal. Ele gira ligado ao
fuso micrométrico. Portanto, a cada volta, seu deslocamento é igual ao
passo do fuso micrométrico.
g) Catraca: assegura uma pressão de medição constante.
h) Trava: permite imobilizar o fuso numa medida pré-determinada.
23
Os micrômetros são classificados por três parâmetros: capacidade de
medição, resolução e aplicação.
A capacidade de medição dos micrômetros varia, normalmente, de 25
em 25mm (ou de 1 em 1").
As resoluções encontradas normalmente são: 0,01mm; 0,001mm;
0,001” e 0,0001”. No micrômetro de 0 a 25mm ou de 0 a 1”, quando as faces
dos contatos estão juntas, a borda do tambor coincide com o traço zero da
bainha. A linha longitudinal, gravada na bainha, coincide com o zero da
escala do tambor.
FIGURA 14 -.Resolução de um micrômetro.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 3.
Já quanto às aplicações, os micrômetros podem ser das mais
diversas construções e finalidades, tais como:
24
a) De profundidade: medição de rasgos e furos.
FIGURA 15 -Micrômetro de profundidade.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 4.
b) Com arco profundo: medição de dadas distâncias das bordas.
FIGURA 16 -Micrômetro com arco profundo.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 4.
25
c)Com discos nas hastes: medição de engrenagens.
FIGURA 17 -Micrômetro com discos nas hastes.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 4.
d) Com pontas perfiladas: medição de roscas.
FIGURA 18 -Micrômetro com pontas perfiladas.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 5.
26
e) Com pontas arredondadas: medição de paredes de tubos.
FIGURA 19 -Micrômetro com pontas arredondadas.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 5.
f) Com batente em “V”: medição de ferramentas com 3, 5 ou 7
faces de corte.
FIGURA 20 -Micrômetro com batentes em “V”.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 5.
27
OBS.: os micrômetros internos de três pontas tem uma capacidade de
medição menor do que os demais, devido à sua forma de construção (curso
limitado pelo cone).
Para calcular a resolução de um micrômetro basta seguir o
procedimento: a cada volta completa do tambor, o fuso micrométrico avança
uma medida (passo). Para se obter a resolução divide-se o passo do
parafuso micrométrico (PPM) pelo número de divisões do tambor (NDT).
Exemplo: PPM=0,5mm e NDT=50 divisões. Então, RI=0,01mm. Isto quer
dizer que, se o tambor for movido em um traço, o fuso terá deslocamento de
0,01mm.
FIGURA 21 -Resolução de micrômetro no sistema métrico.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 9, pág. 1.
Para que um micrômetro tenha maior resolução é necessário
acrescentar um nônio. Este nônio é fixo, pois a única escala que se desloca
é o tambor.
Para o cálculo da resolução de um micrômetro com nônio têm-se que
dividir a resolução do tambor (RT) pelo número de divisões do nônio (NDN).
Exemplo: PPM=0,5mm, NDT=50 divisões e NDN=10 divisões.
28
0,001mm
10
0,01
NDN
RT
RI
0,01mm
50
0,5
NDT
PPM
RT


A leitura de uma medida em um micrômetro será feita da seguinte
maneira:
Leitura = (NDEF) . (REF) + (NDT) . (RT) + (NTC) . (RN)
Onde:
NDEF é o número de divisões completas visíveis na escala fixa.
REF é a resolução da escala fixa.
NDT é o número de divisões completas do tambor até o encontro
com a linha horizontal da escala fixa.
RT é a resolução do tambor.
NTC é o número correspondente ao traço coincidente do nônio
com o tambor.
RN é a resolução do nônio.
Exemplo:
Leitura na escala fixa: (NDEF).(REF) = 12 . 0,5mm = 6mm.
Leitura no tambor: (NDT) . (RT) = 4 . 0,001mm = 0,04mm.
29
Leitura no nônio; (NDN) . (RN) = 3 . 0,001mm = 0,003mm
Total: 6,043mm.
No sistema inglês o micrômetro apresenta, gravado na bainha, o
comprimento de uma polegada dividido em 40 partes iguais. Desse modo,
cada resolução da escala fixa (REF) pode ser calculada da seguinte forma:
0,025"
40
1"
REF 
Se o tambor contiver 25 divisões, sua resolução será:
0,001"
25
0,025"
25
REF
RT 
Se este micrômetro tiver um nônio com 10 divisões, sua resolução
será:
0,0001"
10
0,001"
10
RT
RN 
30
FIGURA 22 -Resolução de micrômetro no sistema inglês.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 10, pág. 1.
Exemplo:
Leitura na escala fixa: (NDEF).(REF) = 17 . 0,025” = 60,425”.
Leitura no tambor: (NDT) . (RT) = 11 . 0,001” = 0,011”
31
Leitura no nônio; (NDN) . (RN) = 6 . 0,001” = 0,0006”
Total: 0,4366”
Exercícios:
Resolver os exercícios de leitura de um micrômetro nos sistemas
métrico e inglês. Para cada exercício indicar: dados, fórmula de leitura e
resultado final com unidade.
32
33
2.1.4 Relógio Comparador.
O relógio comparador é um instrumento de medição por comparação,
dotado de uma escala e um ponteiro, ligados por mecanismos diversos a
uma ponta de contato.
O comparador centesimal é um instrumento comum de medição por
comparação. As diferenças percebidas nele pela ponta de contato são
amplificadas mecanicamente e irão movimentar o ponteiro rotativo diante da
escala.
FIGURA 23 - Mecanismo de amplificação por engrenagens de um relógio
comparador.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 15, pág. 4.
Nos relógios comparadores mais utilizados, uma volta completa do
ponteiro corresponde a um deslocamento de 1mm da ponta de contato.
Como o mostrador contém 100 divisões, cada divisão equivale a 0,01mm.
34
FIGURA 24 -Resolução de um relógio comparador
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 15, pág. 4.
Quando a ponta de contato sofre um deslocamento e o ponteiro gira
no sentido horário, significa que a diferença medida é positiva, ou seja, a
peça apresenta maior dimensão do que a estabelecida. Se o ponteiro girar
no sentido anti-horário, a diferença será negativa, ou seja, a peça apresenta
menor dimensão do que a estabelecida.
Existem vários modelos de relógios comparadores. Os mais utilizados
possuem resolução de 0,01mm. O curso do relógio também varia de acordo
com o modelo, porém os mais comuns são de 1mm, 10mm, 0,250" e 1".
FIGURA 25 -Verificação de superfícies planas.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 15, pág. 4.
35
Caso ocorra que um curso implique mais de uma volta, os relógios
comparadores possuem, além do ponteiro normal, outro menor, denominado
contador de voltas do ponteiro principal.
Alguns relógios trazem limitadores de tolerância. Esses limitadores
são móveis, podendo ser ajustados nos valores máximo e mínimo permitidos
para a peça que será medida.
Abaixo, encontram-se alguns exemplos de medições realizadas com
relógio comparador:
Sentido de rotação do ponteiro:
horário (+).
Número de voltas completas do ponteiro
principal:
1volta = 1mm.
Medição realizada no ponteiro principal:
0,55mm.
Leitura: 1+0,55 = 1,55mm
Sentido de rotação do ponteiro:
anti-horário (-).
Número de voltas completas do ponteiro
principal:
3voltas = -3mm.
Medição realizada no ponteiro principal:
-0,78mm.
Leitura: -3+(-0,78) = -3,78mm
Sentido de rotação do ponteiro:
anti-horário (-).
Número de voltas completas do ponteiro
principal:
2voltas = -0,2”.
Medição realizada no ponteiro principal:
-0,084”.
Leitura: -0,2+(-0,084) = -0,284”
36
Abaixo, encontram-se alguns exercícios de medições com relógio
comparador:
37
2.1.5 Goniômetro.
O goniômetro é um instrumento de medição ou de verificação de
medidas angulares. O modelo mais simples, também é conhecido como
transferidor de grau, e é utilizado em medidas angulares que não necessitam
extremo rigor. Sua menor divisão é de 1º (um grau).
FIGURA 26 -Goniômetro simples.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 16, pág. 2.
Há diversos modelos de goniômetro. A seguir, encontra-se um tipo
bastante usado, onde sua resolução encontra-se na casa dos 5’. Esta
subdivisão de 1° deve-se ao nônio existente no instrumento.
38
FIGURA 27 -Goniômetro mais preciso.
FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 16, pág. 2.
A resolução do nônio é dada pela fórmula geral: divide-se a menor
divisão do disco graduado (MDDG) pelo número de divisões do nônio (NDN):
'5
12
'60
12
1
NDN
MDDG
RN 

Os graus inteiros são lidos na graduação do disco até o zero do nônio
(escala fixa) tanto no sentido horário (SH) como no sentido anti-horário
(SAH). A leitura dos minutos é feita a partir do zero do nônio (escala móvel)
obedecendo o mesmo sentido da leitura dos graus inteiros.
Abaixo têm alguns exemplos de medições no goniômetro.
39
Leitura na escala fixa: 9°.
Leitura no nônio: 15’.
Leitura da medida: 9°15’.
Leitura na escala fixa: 50°.
Leitura no nônio: 15’.
Leitura da medida: 50°15’.
Abaixo, encontram-se alguns exercícios de medições com
goniômetro:
2.1.6 Traçador de altura.
Este instrumento baseia-se no mesmo princípio do paquímetro,
apresentando a escala fixa com cursor na vertical. É empregado na traçagem de
peças para facilitar o processo de fabricação e, com o auxílio de acessórios, no
controle dimensional.
FIGURA 28 -Traçador de alturas.
FONTE: www.neboluz.com.br, 12/03/2012.
41
2.2 Erros de medidas.
2.2.1 Introdução.
O estudo dos erros é necessário para a avaliação dos processos de
medidas. O fato de se estudar a questão de erros não significa que esperamos
fazer todas as medições com um extremo grau de exatidão.
Exatidão: é o grau de proximidade (concordância) entre o valor lido e valor
verdadeiro.
Erro: é a medida da diferença entre o valor medido e o valor verdadeiro.
Um estudo dos erros é importante, seja para se descobrirem meios de
reduzi-los, seja como uma maneira de avaliar a confiabilidade do resultado final.
Uma grandeza é medida em termos de um padrão, o qual por si só não é perfeito.
Além disso, os erros podem ocorrer, e ocorrem, mesmo, num processo de
comparação.
2.2.2 Classificação de erros.
2.2.2.1 Erros grosseiros.
Esta classe de erros cobre, na maior parte, os enganos nas leituras e nos
registros de dados cometidos pelo observador.
Como exemplo, podemos citar tais como a leitura errada de uma escala, a
transposição de algarismos no registro do resultado. O observador pode, por
exemplo, ler 28,3mm e registrar 23,8mm.
Duas coisas podem ser feitas para se evitar este tipo de erro:
- a primeira é a atenção, ou seja, termos um grande cuidado na leitura e no
registro desta para a planilha.
- a segunda é a realização de duas, três ou mais determinações da
grandeza desejada, de preferência em posições inteiramente diferentes, para
evitar que se releia com o mesmo erro.
Por exemplo: ao medir a espessura de uma chapa, deve-se realizar mais
de uma medição (3mm; 3,02mm; 2,95mm).
42
Portanto, se as leituras se mostrarem em grande desacordo à situação
pode ser investigada e a má leitura eliminada.
Por exemplo: fazendo as mesmas medidas na chapa acima e
encontrarmos como primeira medida 3,00mm; a segunda medida 3,02mm; a
terceira medida 2,95mm; a quarta medida 5,90mm; e a quinta medida 3,00mm.
Nestas cinco medições houve uma grande diferença de medida em relação
às demais, portanto, podemos fazer uma nova medição para confirmar as
medidas anteriores e chegarmos à conclusão de que na quarta medição houve
algum erro e, portanto, podemos eliminar esta medição.
Na verdade, a vantagem de se tomar pelo menos três leituras não está no
uso de um valor médio, mas na confiança adquirida, quando os valores
concordam, de não se ter cometido erros grosseiros.
2.2.2.2 Erros sistemáticos.
Os erros sistemáticos são aqueles erros que podem ser atribuídos a(ao):
2.2.2.2.1 Instrumento de medição.
Todos os instrumentos e padrões possuem inexatidões de alguma espécie.
Conforme é garantido pelo fabricante, há sempre uma tolerância proveniente da
calibração e inexatidões adicionais que podem advir no decurso do tempo e com
o uso. Por exemplo: podemos citar, o desgaste das garras de um paquímetro.
O erro devido ao instrumento pode ser também atribuído a sua indevida
utilização (manuseio). Por exemplo: às orelhas de um paquímetro utilizado como
riscador e depois utilizarmos este mesmo paquímetro para medirmos o diâmetro
de um furo.
2.2.2.2.2 Ambiente.
Este tipo de erro está diretamente relacionado com o ambiente físico onde
será realizada a tarefa de medição, ou seja, as condições externas, aquelas
relacionadas a região em volta da área da medição e que possa influir na
medição. Por exemplo, o mesmo paquímetro que foi fabricado para realizar
medidas entre 0ºC e 40ºC, e por encargos estamos realizando a medida em uma
sala com 50ºC, houve variação no material do paquímetro e conseqüentemente
um erro de medida.
43
2.2.2.2.3 Observação.
É aquele erro cometido por várias pessoas que usando a mesma
aparelhagem, para um mesmo conjunto de medições, não duplicam
necessariamente os mesmos resultados, ou seja, não conseguem achar os
mesmos resultados.
2.2.2.3 Erros aleatórios.
São aqueles erros atribuídos a uma razão, ou melhor, a um conjunto de
razões para a variação dos erros, mas nós não sabemos ou não somos capazes
de determiná-las.
O evento físico que estivemos medindo é afetado por muitos
acontecimentos que ocorrem no universo, e nós estamos prevenidos apenas
contra os mais óbvios; os restantes são agrupados e denominados aleatórios ou
residuais. Por exemplo, um soldado que esta fazendo um exercício de localização
com bússola, se ele estiver perto de algum campo magnético a bússola irá
mostrar uma localização do norte errada para ele, se ele não souber que está
próximo a um campo magnético irá cair em erro de localização.
2.3 Tolerâncias e ajustes.
2.3.1 Introdução.
A cada dia que passa é necessário maior quantidade de um determinado
produto. Na produção em série desse produto não é possível obter-se peças de
mesmas dimensões, e sim com dimensões aproximadas onde o erro admissível
deve estar entre limites pré-fixados. O valor admissível do erro na forma ou na
dimensão de uma peça é função das seguintes variáveis:
a) Intercambiabilidade: é a possibilidade de se efetuar a montagem de um
conjunto sem a necessidade de um ajuste, ou seja, tomando uma peça qualquer
ao acaso, tem-se a certeza que a mesma desempenhará satisfatóriamente a sua
função.
44
b) Função: sendo a peça um elemento de um conjunto, a função que a
mesma desempenha pode ser crítica ou não e, portanto, sua fabricação requer
maior ou menor precisão.
c) Produção: sendo a fabricação em série e de grande produção, as
tolerâncias admissíveis maiores, visando o barateamento das peças.
d) Máquina-operatriz: neste caso o erro admissível dependerá das
características de projeto da máquina.
2.3.2 Definições segundo a ABNT – TB35.
A base de estudo de tolerâncias e ajustes é a combinação de eixos e furos.
A) Eixo: toda a peça com medidas externas. Sua representação é feita por
letras minúsculas.
B) Furo: toda a peça com medidas internas. Sua representação é feita por
letras maiúsculas.
C) Dimensão Nominal (D): é a dimensão básica que fixa a origem dos
afastamentos, sendo também a dimensão usada no projeto, para cálculo de
resistência e no desenho.
FIGURA 29 -Representação da dimensão nominal de um eixo.
FONTE: AITA, 2008.
D) Dimensão Efetiva: é a dimensão real obtida através da medição da
peça.
E) Dimensão Limite (Dmáx, Dmín): são os valores máximo e mínimo
admissíveis para a dimensão efetiva. Se a peça fabricada não atender esses
valores deverá ser refugada.
45
F) Tolerância (t): é a variação permissível nas dimensões da peça. É dada
pela diferença Dmáx – Dmín.
G) Linha Zero (LZ): é alinha que fixa a dimensão nominal e serve de
origem dos afastamentos, ou seja, é a linha que passa pela dimensão nominal.
FIGURA 30 -Linha zero indicada nos três tipos de acoplamentos possíveis.
FONTE: AITA, 2008.
H) Afastamentos.
São desvios aceitáveis das dimensões nominais, para mais ou para menos,
que permitem a execução da peça sem prejuízo para seu funcionamento e
intercambiabilidade.
Os afastamentos podem ser indicados no desenho como mostra a figura a
seguir:
46
FIGURA 31 -Representação dos afastamentos em desenho técnico.
FONTE: AITA, 2008.
Afastamento superior: é o afastamento de maior valor em relação á
dimensão nominal da peça.
Afastamento inferior: é o afastamento de menor valor em relação à
dimensão nominal da peça.
Obs: O afastamento superior e o afastamento inferior indicam o limite
máximo e o limite mínimo o qual a peça deverá ter. Estes afastamentos poderão
ser, ambos positivos, ambos negativos, ou uma variação entre positivo e negativo.
2.3.2 Tolerância dimensional.
É a diferença entre duas medidas limites admissíveis, ou seja, é a variação
entre a dimensão máxima e a dimensão mínima admissíveis para uma peça.
FIGURA 32 -Representação de tolerância.
FONTE: AITA, 2008.
47
2.3.3 Ajustes.
Quando peças são montadas para formar um conjunto, elas são montadas
com a finalidade de exercer uma função específica neste conjunto e, mais
propriamente falando de eixos e mancais (furos), estes quando acoplados devem
ser montados seguindo certos critérios de ajustes entre si.
2.3.3.1 Tipos de ajustes
2.3.3.1.1 Ajuste com folga.
Ajuste conseguido em acoplamento de peças em que existe jogo. Falando
diretamente sobre eixos e furos, se o eixo se encaixa no furo de modo a deslizar
ou girar livremente, temos um ajuste com folga.
Portanto, diz-se que o ajuste é com folga, quando o afastamento superior
do eixo é menor ou igual ao afastamento inferior do furo.
FIGURA 33 -Ajuste com folga.
FONTE: AITA, 2008.
Exemplo:
Furo:
superior)oafastament(m30
inferior)to(afastamenm065 


Eixo:
)superioroafastament(m0
)inferioroafastament(m19-65 

Furo:
)superioroafastament(030,0
)infeiroroafastament(000,065 
48
Eixo:
superior)oafastament(0,000
)inferiorto(afastamen0,019-65
Furo: dimensão máxima  65,030mm.
dimensão mínima  65,000mm.
Eixo: dimensão máxima  65,000mm.
dimensão mínima  64,981mm.
Analisando-se, os diâmetros do eixo e do mancal (furo) verifica-se que
ambos têm a mesma dimensão nominal: 65mm. O afastamento inferior do furo é
0,000mm; a dimensão mínima do furo é, portanto, 65,000mm; o afastamento
superior do eixo é 0,000mm, portanto, a dimensão máxima do eixo é 65,000mm.
Desta forma verifica-se que a dimensão máxima do eixo (65,000 mm) é no
máximo igual à dimensão mínima do furo (65,000 mm); o que caracteriza com
certeza um ajuste com folga.
Furo: dimensão máxima  65,030mm.
dimensão mínima  65,000mm.
 máximo do eixo   mínimo do furo = folga.
Eixo: dimensão máxima  65,000mm.
dimensão mínima  64,981mm.
2.3.3.1.2 Ajuste prensado ou com interferência.
Ajuste no qual, após o acoplamento das peças, existe pressão ou
interferência entre elas, ou seja, quando um eixo se encaixa num mancal com
certo esforço, de modo a ficar fixo, diz se que ocorreu um ajuste prensado ou com
interferência.
49
Portanto, diz-se que o ajuste é prensado ou com interferência quando o
afastamento superior do mancal (furo) é menor ou igual ao afastamento inferior do
eixo.
FIGURA 34 -Ajuste com interferência.
FONTE: AITA, 2008.
Exemplo:
Furo:
superior)oafastament(m30
inferior)to(afastamenm065 


Eixo:
)superioroafastament(m51
)inferioroafastament(m3265 



Furo:
)superioroafastament(030,0
)infeiroroafastament(000,065 
Eixo:
superior)oafastament(0,051
)inferiorto(afastamen0,03265 

Furo: dimensão máxima  65,030mm.
dimensão mínima  65,000mm.
Eixo: dimensão máxima  65,051mm.
dimensão mínima  65,032mm.
Analisando-se, os diâmetros do eixo e do mancal (furo) verifica-se que
ambos têm a mesma dimensão nominal: 65mm. O afastamento superior do furo é
0,030mm; a dimensão máxima do furo é, portanto, 65,030mm; o afastamento
inferior do eixo é 0,032mm, portanto, a dimensão mínima do eixo é 65,032mm.
50
Desta forma verifica-se que a dimensão mínima do eixo (65,032mm) é
maior que à dimensão máxima do furo (65,030mm); o que caracteriza com
certeza um ajuste com interferência.
Furo: dimensão máxima  65,030mm.
dimensão mínima  65,000mm.
 mínimo do eixo >  máximo do furo = apertado.
Eixo: dimensão máxima  65,051mm.
dimensão mínima  65,032mm.
2.3.3.1.3 Ajuste indeterminado ou incerto.
Ajuste no qual, segundo a posição das medidas reais e das medidas de
acoplamento, pode haver jogo ou interferência, ou seja, situação intermediária em
que o eixo pode se acoplar ao furo com folga e/ou com interferência, diz se que é
um ajuste indeterminado ou incerto.
FIGURA 35 -Ajuste incerto.
FONTE: AITA, 2008.
Para que o ajuste seja indeterminado ou incerto será necessário que, o
afastamento superior do eixo seja maior que o afastamento inferior do furo, e o
afastamento superior do furo seja maior que o afastamento inferior do eixo, ou
seja, que a dimensão máxima do eixo seja maior que a dimensão mínima do furo
e, a dimensão máxima do furo seja maior que a dimensão mínima do eixo.
51
Exemplo:
Furo:
superior)oafastament(m30
inferior)to(afastamenm065 


Eixo:
)superioroafastament(m21
)inferioroafastament(m265 



Furo:
)superioroafastament(030,0
)infeiroroafastament(000,065 
Eixo:
superior)oafastament(0,021
)inferiorto(afastamen0,00265 

Furo: dimensão máxima  65,030mm.
dimensão mínima  65,000mm.
Eixo: dimensão máxima  65,021mm.
dimensão mínima  65,002mm.
Analisando-se o acoplamento representado acima, tem-se que o
afastamento superior do eixo, +21m (vinte e um micrometro) é maior que o
afastamento inferior do furo, 0m (zero micrometro) e o afastamento superior do
furo, +30m (trinta micrometro) é maior que o afastamento inferior do eixo, +2m
(dois micrometro). Logo, o acoplamento é dito indeterminado ou incerto.
Analisando-se de outra forma, pode-se verificar que a dimensão máxima
do furo (60,030mm) é maior que as dimensões do eixo, caracterizando um
acoplamento com folga. Já a dimensão mínima do furo (65,000mm) é menor que
as dimensões do eixo, caracterizando um acoplamento com interferência.
Logo, portanto, este acoplamento é dito incerto ou indeterminado.
Furo: dimensão máxima  65,030mm.
dimensão mínima  65,000mm.
 máximo do eixo   mínimo do furo = interferência.
52
 mínimo do eixo   máximo do furo = folga.
Eixo: dimensão máxima  65,021mm.
dimensão mínima  65,002mm.
2.3.4 Ajustes ISO-ABNT.
O sistema de ajustes e tolerâncias não foi estabelecido aleatoriamente.
Estes ajustes e tolerâncias foram estabelecidos a partir de regras e princípios, de
modo a tornar mais econômica e viável a produção de peças mecânicas.
A International Standartization Organization (ISO) estabeleceu um sistema
padronizado para ajustes e tolerâncias dimensionais e, foi adotado por todos
aqueles países signatários do sistema métrico de medidas, dentre eles o Brasil.
Assim sendo, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) em acordo
com a ISO elaborou a NBR 6158 que é a norma brasileira que rege sobre este
assunto.
Este sistema padronizado para ajustes e tolerâncias dimensionais é
aplicável para peças com até 3150mm (3,1m) de diâmetro.
Estes ajustes e tolerâncias determinados pela ISO/ABNT determinam a
precisão da peça, ou seja, a qualidade de trabalho das máquinas e equipamentos
e, conseqüentemente a qualidade e a precisão da peça produzida.
A ABNT estabeleceu 18 tipos de qualidades de trabalho, sendo estas
identificadas pelas letras IT seguidas de números.
Cada qualidade de trabalho corresponde a um padrão de tolerância
dimensional.
53
TABELA 1- Qualidade de trabalho segundo a ABNT.
FONTE: AITA, 2008.
QUALIDADE EIXO FURO
IT01
Utilizadas em mecânica extra-precisa.
Ex: calibradores.
IT0
IT1
IT2
IT3
IT4
Utilizadas em mecânica corrente.
Ex: principalmente para ajustes de peças.
IT5
IT6
IT7
IT8
IT9
IT10
IT11
IT12
Utilizada em mecânica grosseira.
Ex: maiores tolerâncias dimensionais, sem grande precisão.
IT13
IT14
IT15
IT16
54
OBS:
- A letra I vem de ISO e a letra T vem de tolerância.
- Os números 01; 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15; 16,
referem-se às 18 qualidades de trabalho.
- A tolerância IT01 corresponde ao menor valor de tolerância, ou seja, uma
precisão dimensional mais fina.
- A tolerância IT16 corresponde ao maior valor de tolerância, ou seja, uma
precisão dimensional mais grosseira.
As qualidades de trabalho entre IT01 a IT3 no caso de eixos e, IT01 a IT04
para furos são classificadas como mecânica de precisão. Exemplos de peças
fabricadas com esta qualidade de trabalho são os calibradores, calibradores para
verificação de furos e calibradores para verificação de eixos e, peças que
requeiram necessidade de precisão especial.
As qualidades de trabalho entre IT5 e IT7, podem ser também empregadas
na fabricação de calibradores só que estes deverão ser empregados na
verificação de peças que não requeiram muita precisão.
As qualidades de trabalho entre IT5 e IT9 são empregadas na grande
maioria das construções mecânicas.
As qualidades de trabalho entre IT7 e IT8 são empregadas na construção
de peças mecânicas que necessitam de média precisão dimensional.
Barras trefiladas são fabricadas com qualidade de trabalho IT9 e IT11,
sendo mais comum encontrar no mercado de trabalho as barras fabricadas com a
qualidade IT11.
Pinos e eixos de pequenas dimensões utilizados na industria
automobilística são fabricados com qualidade de trabalho IT8, pois a utilização
destes simplificam a produção devido à eliminação de várias operações.
As qualidades de trabalho entre IT12 e IT16 são empregadas para a
fabricação de peças fundidas, soldadas ou barras laminadas.
55
2.3.4.1 Representação dos campos de tolerância ISO/ABNT.
Em desenhos técnicos complexos fica muito difícil a visualização dos
limites máximos e mínimos utilizados, o que pode com certeza induzir a um erro
de fabricação das peças devido a difícil visualização destes.
FIGURA 36 -Representação em desenho técnico de tolerâncias.
FONTE: AITA, 2008.
Para facilitar então a visualização destes e evitar-se ao máximo erros de
leituras nos desenhos técnicos, o sistema ISO/ABNT adota o seguinte
procedimento:
FIGURA 37 -Sistema ISO/ABNT para representação de tolerâncias.
FONTE: AITA, 2008.
56
A especificação escrita no conjunto eixo-mancal acima deve ser
interpretada da seguinte forma:
- diâmetro nominal do eixo: 65mm,
- tolerância do eixo: g6.
O numero 6 indica a qualidade de trabalho, que no caso corresponde à
mecânica corrente (IT6).
A letra g (g minúsculo) indica o campo de tolerância, ou seja, o conjunto de
valores aceitáveis para a peça pronta, valores estes entre a dimensão mínima à
dimensão máxima aceitáveis para o eixo.
- diâmetro nominal do furo: 65mm,
- tolerância do furo: H7.
O numero 7 indica a qualidade de trabalho, que no caso corresponde à
mecânica corrente (IT7).
A letra H (H maiúsculo) indica o campo de tolerância, ou seja, o conjunto
de valores aceitáveis para a peça pronta, valores estes entre a dimensão mínima
à dimensão máxima aceitáveis para o mancal (furo).
O sistema ISO estabelece 28 campos de tolerâncias identificados por
letras, cada letra está associada a um determinado campo de tolerância.
Os campos de tolerância para eixos são representados por letras
minúsculas que vão de “a até z” e, por alguns campos especiais como, cd; ef; fg;
za; zb; zc.
Os campos de tolerância para mancais (furos) são representados pelas
mesmas letras só que maiúsculas.
Assim sendo, as tolerâncias dos eixos referem-se a medidas externas e,
conseqüentemente as tolerâncias para mancais referem-se a medidas internas.
Eixos e mancais geralmente se encontram acoplados, por meio de ajustes,
no desenho técnico este acoplamento é indicado pela dimensão nominal comum
aos dois, seguida dos símbolos correspondentes a este ajuste.
57
FIGURA 38 - Sistema ISO/ABNT para representação de tolerâncias simplificado.
FONTE: AITA, 2008.
2.3.4.2 Sistemas furo-base e eixo-base.
Ainda que pelo sistema ISO/ABNT seja possível efetuar-se acoplamentos
livremente entre eixos e furos é, no entanto, conveniente a utilização de somente
um sistema, ou utiliza-se o sistema furo-base ou o sistema eixo-base, pois dessa
forma, consegue-se uma padronização para o projeto.
Algumas ponderações a respeito dos sistemas furo-base e eixo-base:
- No sistema furo-base, a linha zero é o limite inferior da tolerância do furo.
- No sistema eixo-base, o limite superior da tolerância do eixo é também a
linha zero.
- A letra H (maiúscula) representa o sistema furo-base, onde os eixos
podem variar de “a” a “z”.
- A letra h (minúscula) representa o sistema eixo-base, onde os furos
podem variar de “A” a “Z”.
- No sistema furo-base, a dimensão mínima do furo é sempre igual à
medida nominal, sendo o ajuste conseguido pela variação das dimensões do eixo.
- No sistema eixo-base, a dimensão máxima do eixo é sempre igual à
medida nominal e, portanto, os ajustes necessários são conseguidos através da
variação dos furos.
2.3.4.2.1Sistema furo-base.
Os acoplamentos abaixo representam partes de máquinas com vários
mancais (furos), onde serão acoplados alguns eixos.
58
Todos os mancais têm a mesma dimensão nominal e a mesma tolerância
H7.
As tolerâncias dos eixos variam: f7, k6, p6.
A linha zero representada serve para indicar a dimensão nominal e fixar a
origem dos afastamentos.
FIGURA 39 - Representação de tolerâncias nos três tipos de ajustes para o
sistema furo-base.
FONTE: AITA, 2008.
Acoplamento 1: o eixo e o mancal podem deslizar um no outro,
representando um ajuste com folga.
Acoplamento 2: representa um ajuste incerto.
Acoplamento 3: representa um ajuste com interferência.
Nessas três classes de ajustes, pode-se observar que as dimensões dos
furos permanecem constantes, o que varia são os valores de tolerâncias dos
eixos, assim sendo, conclui-se que o ajuste ocorre no sistema furo-base.
Ajustes furo-base mais recomendados pela ABNT:
H5, H6, H7, H8 e H11.
59
2.3.4.2.2Sistema eixo-base.
Os acoplamentos abaixo representam partes de máquinas com vários
mancais (furos), onde serão acoplados alguns eixos.
Pode-se observar que todos os eixos têm a mesma dimensão nominal e a
mesma tolerância h7.
As tolerâncias dos furos variam F7, K7, P7.
A linha zero representada serve para indicar a dimensão nominal e fixar a
origem dos afastamentos.
FIGURA 40 - Representação de tolerâncias nos três tipos de ajustes para o
sistema eixo-base.
FONTE: AITA, 2008.
Acoplamento 1: o eixo e o mancal podem deslizar um no outro,
representando um ajuste com folga.
Acoplamento 2: representa um ajuste incerto.
Acoplamento 3: representa um ajuste com interferência.
Nessas três classes de ajustes, pode-se observar que as dimensões dos
eixos permanecem constantes, o que varia são os valores de tolerâncias dos
furos, assim sendo, concluir-se que o ajuste ocorre no sistema eixo-base.
Ajustes eixo-base mais recomendados pela ABNT:
h5, h6, h7, h8 e h11.
Entre os dois sistemas de ajuste, o que tem maior aceitação é o sistema
furo-base. Isto é devido ao fato, de que uma vez fixada a tolerância do furo, fica
60
mais fácil obter o ajuste recomendado variando apenas as tolerâncias dos eixos,
pois sabe-se pela experiência, que é muito mais fácil fabricar uma peça usinada
externamente que fabricar uma peça usinada internamente.
2.3.4.3 Interpretação das tolerâncias no sistema ISO/ABNT.
Quando a tolerância dimensional é indicada no sistema ISO/ABNT, os
valores dos afastamentos não são representados diretamente no projeto e,
portanto, será necessária a utilização de tabelas apropriadas para a determinação
dos mesmos.
Quando se trabalha com as tabelas de ajustes tolerâncias a medida
adotada no sistema ISO/ABNT é o micrometro, também chamado de mícron.
O micrometro equivale a milionésima parte do metro, ou seja, se dividirmos
o metro por um milhão de partes iguais, cada parte vale um mícron.
O símbolo que representa o micrometro e a letra grega  (mi), seguida da
letra m, portanto, um mícron vale um milésimo do mm (milímetro): 1 m =
0,001mm.
Sendo assim, os valores dos afastamentos encontrados nas tabelas devem
ser divididos por 1000 (mil).
Exemplo de como usar as tabelas: Seja o ajuste representado na figura
abaixo, determinar os parâmetros do eixo e do furo e determinar o tipo de ajuste.
Furo   40 H7:
- Diâmetro nominal do furo: 40mm.
- Afastamento superior do furo: +25m = +0,025mm.
- Afastamento inferior do furo: 0m = 0,000mm.
61
- Dimensão máxima do furo: 40,025mm.
- Dimensão mínima do furo: 40,000mm.
Eixo   40 g6:
- Diâmetro nominal do eixo: 40mm.
- Afastamento superior do eixo: -9m = -0,009mm.
- Afastamento inferior do eixo: -25m = -0,025mm.
- Dimensão máxima do eixo: 39,991mm.
- Dimensão mínima do eixo: 39,975mm.
Comparando-se dimensão máxima do eixo com a dimensão mínima do
furo, constata-se que o furo será sempre maior que o eixo independentemente
das dimensões analisadas, sendo assim, pode-se concluir com clareza que o
ajuste que ocorre entre este eixo e este furo é um ajuste com folga.
2.3.5 Exemplos de ajustes.
2.3.5.1 Montagem de virabrequim e biela.
H7/r6  Ajuste para montagem da cabeça da biela com a bronzina, este
ajuste deve ser com interferência para evitar que a bronzina se movimente em
relação ao furo da biela.
F7/h6  Ajuste utilizado para o assentamento do virabrequim nos seus
mancais de apoio. Este ajuste é um ajuste deslizante, podendo ser mais ou
menos preciso dependendo das condições de lubrificação e rotação do sistema.
H7/j6  Ajuste para assentamento da bronzina nos mancais, ajuste
indeterminado tendendo à folga devido a grande precisão de localização e
assentamento da bronzina no mancal, para evitar-se seu desgaste prematuro
devido a forças excêntricas.
62
FIGURA 41 - Representação de ajustes na montagem de um sistema biela-
virabrequim.
FONTE: AITA, 2008.
Os colos do virabrequim são usinados na tolerância h6 para facilitar a
fabricação e diminuição dos custos de ferramental.
2.3.5.2 Luva rígida.
H7/k6  eixo e furo da luva.
H7/ h6  ajuste indeterminado devido à grande precisão necessária para
localização, além da necessidade de se minimizar a folga entre as peças, a fim de
não sobrecarregar o ajuste da chaveta com cargas alternativas e com choque.
H7/j6  Ajuste para pino e luva, este é um ajuste indeterminado, também
devido a precisão necessária e a impossibilidade de haver folga excessiva entre o
pino e o furo que poderia provocar o seu cisalhamento.
63
K7/h6  É também um ajuste indeterminado em sistema eixo-base, é
adotado este tipo de sistema devido à construção dos eixos de motores elétricos,
todos fabricados nesse sistema.
FIGURA 42 - Representação de ajustes na montagem de uma luva rígida em um
eixo.
FONTE: AITA, 2008.
2.3.5.3 Cabeça de biela e bronzina.
H7/j6  ajuste indeterminado tendendo à folga – necessário devido à
grande precisão de localização, a fim de evitar desgaste prematuro da bronzina.
H7/h6  ajuste indeterminado tendendo à folga – necessário devido à
grande precisão de localização, a fim de evitar desgaste prematuro da bronzina.
64
FIGURA 43 - Representação de ajustes na montagem de uma cabeça de biela e
um bronzina.
FONTE: AITA, 2008.
2.3.5.4 Pistão e haste.
H6/k5  ajuste indeterminado tendendo à folga – ajuste de grande precisã,
com qualidades mais finas que os anteriores, devido à necessidade de se evitar
erros de excentricidade nos movimentos do pistão.
Alojamento do anel na ranhura do pistão  a ranhura do pistão é fabricada
com tolerância H7, sendo que o jogo lateral será variável de acordo com as
ordens de colocação do anel e sua aplicação.
65
FIGURA 44 - Representação de ajustes na montagem de pistão e uma haste.
FONTE: AITA, 2008.
2.3.6 Algumas aplicações industriais importantes utilizadas.
TABELA 2 - Ajustes em mecânica grosseira.segundo a ABNT.
FONTE: AITA, 2008.
MECÂNICA GROSSEIRA
Sistema
Furo-base
Sistema
Eixo-base
Tipo de ajuste Aplicações
H1 / a12 A12 / h11 Peças móveis com
grande tolerância e
muito jogo.
-
H11 / c11 C11 / h11
Peças móveis com
grande tolerância e
jogo.
Rolamentos em máquinas agrícolas.
Varão de acionamento de freio de
automóveis.
Eixos interruptores giratórios limitadores
de curso.
H11 / a11
H10 / d10
H10 / d9
D9 / h11
D10 / h10
D10 / h9
Peças móveis, ajustes
livres correspondentes
a pequena precisão.
Assento giratório
folgado.
Peças de freio ferroviário.
Órgãos de máquinas com deslizamento
sem lubrificação.
Aros de êmbolos.
H11 / h11 H11 / h11
Fácil montagem.
Grande tolerância com
pequeno jogo.
Peças de máquinas agrícolas com eixos
de pino de trava; parafusadas.
Espaçadores de distância.
66
TABELA 3 - Ajustes em mecânica corrente.segundo a ABNT.
FONTE: AITA, 2008.
MECÂNICA CORRENTE
Sistema
Furo-base
Sistema
Eixo-base
Tipo de ajuste Aplicações
H8 / e9
H9 / e8
E8 / h9
E9 / h8
F8 / h9
Peças móveis com jogo,
desde perceptíveis até
amplo. Utilizados em
condições pouco
severas, permitindo
funcionamento sem
lubrificação.
Virabrequins; bielas; eixos apoiados
em três rolamentos; rolamentos em
bombas centrífugas e de engrenagens;
eixos de ventiladores; cruzetas.
H9 / d10 D10 / h9
Peças móveis com jogo
muito amplo.
Suportes para eixos grandes (árvores
de transmissão) de acionamento em
guias, suportes para transmissão,
polias loucas, suportes em máquinas
agrícolas.
H8 / e7 E8 / h7 Precisão média para
peças móveis que giram
ou deslizam em mancal
de deslizamento.
Ajustes para máquinas ferramentas;
ajustes para alavancas; ajustes para
varões.
H8 / f8 F8 / h8
Precisão bastante
grande. Ajustes de
rotação de órgãos que
se efetuam em baixas
condições de velocidade
e pressão, porém não
necessitam de
usinagem cuidadosa.
Assento de árvores de comando de
válvulas, eixos de bomba de óleo;
ajuste dos porta-escovas nos motores
elétricos.
H8 / h8
H8 / h9
H8 / h8
Peças que devem ser
montadas sem esforço e
deslizar em funciona-
mento. Casos em que é
preciso boa precisão de
rotação.
Retentores em transmissão; polias
fixas e inteiriças; manivelas,
engrenagens, acoplamentos que
deslizam sobre seus eixos.
67
TABELA 4 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT.
FONTE: AITA, 2008.
MECÂNICA DE PRECISÃO
Sistema
Furo-base
Sistema
Eixo-base
Tipo de ajuste Aplicações
H7 / d9 D9 /h7 Peças móveis com
grande jogo. Assento
giratório folgado.
Furos rosqueados em suportes; eixos
sobre suportes múltiplos em
máquinas operatrizes.
H7 / f7 F7 / h7
Peças móveis com jogo
apreciável. Assento gira-
tório. Provocam jogos de
funcionamento pouco
importantes.
Suporte de furos em afiadoras;
engrenagens corrediças em caixas
de câmbio; rolamentos de bielas;
acoplamentos com discos
deslocáveis; peças giratórias ou
deslizantes em rolamentos ou
mancal, correspondentes a uma
rotação de menos de 600rpm e
pressão de serviço menor que
40kgf/cm
2
; fusos com ressaltos
divisores.
H7 / g6
H6 / f6
H6 / g5
G7 / h6
G6 / h6
G6 / h5
Ajuste de peças móveis
sem jogo. Assento
giratório justo. Ajuste de
grande precisão para
peças móveis entre si
que exigem guias
precisas e somente
deslizamento preferencial
à rotação.
Peças deslizantes de máquinas
ferramentas; anéis exteriores de
rolamentos e esferas; ajuste para
rolamentos de cilindros secadores;
acoplamento de discos deslocáveis
ou desacopláveis; encaixe de
centragem de tubulações e válvulas.
H7 / h6
H6 / h5
H7 / h6
H6 / h5
Assento deslizante em
peças lubrificadas, com
deslizamento à mão.
Eixos de contra ponto; fixação por
chavetas; montagem de acessórios
em torre de torno revólver; mancais
de furadeiras; colunas-guia de
furadeiras radiais; montagem de
rolamentos de esferas e rolos; fresas
em mandris, cabeçote broqueador.
68
TABELA 5 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT. Continuação.
FONTE: AITA, 2008.
MECÂNICA DE PRECISÃO
Sistema
Furo-base
Sistema
Eixo-base
Tipo de ajuste Aplicações
H7 / j6
H6 / j5
H6 / k5
J7 / h6
J6 / h5
K6 / h5
Assento forçado leve.
Podem ser montados ou
desmontados à mão ou
com martelo de madeira.
Não são suficientes para
transmitir esforço, sendo
necessário fixação das
peças. Empregados
também para os casos
em que há necessidade
de grande precisão de
giro, com carga leve com
direção indeterminada.
Peças de máquinas operatrizes
desmontadas com freqüência e com
fixação contra o giro como mancais ,
capaz externas de rolamentos de
esferas, buchas em engrenagens de
câmbio; ajustes em máquinas
elétricas (rolamentos, polias,
alojamentos de chapas do extrator);
rolamentos em virabrequins; pinhões
em pontas de eixo; discos,
engrenagens, cubos, etc, que devem
deslocar-se facilmente por uma
chaveta.
H7 / k6 K7 / h6
Assento forçado médio
montados ou
desmontados com
martelo. Não permite
rotação ou deslocamento.
Engrenagens em fusos de torno; anel
interior de rolamento de esferas;
discos de excêntricos; polias fixas e
volantes em eixos; manivelas para
pequenos esforços.
TABELA 6 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT (continuação).
FONTE: AITA, 2008.
MECÂNICA DE PRECISÃO
Sistema
Furo-base
Sistema
Eixo-base
Tipo de ajuste Aplicações
H8 / m7
H7 / m6
H6 / m5
M8 / h7
M7 / h6
M6 / h5
Assentos forçados com
aperto. Montagem e
desmontagem com martelo,
sem estragar o ajuste.
Em máquinas ferramentas, engrenagens
que se montam e desmontam com
freqüência, mas que não devem ter jogo
apreciável; polias de correias; pinhões e
engrenagens com assento prensado ou
forçado com lingüetas para 200 rpm.
H7 / n6 N7 / h6
Montado e desmontado
com grande esforço.
Assento forçado duro.
Anéis externos em centros; mancais de
bronze no cubo; anéis sobre eixos com
interferência; pinhões em eixos motores;
induzidos em dínamos.
69
TABELA 7 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT (continuação).
FONTE: AITA, 2008.
MECÂNICA DE PRECISÃO
Sistema
Furo-base
Sistema
Eixo-base
Tipo de ajuste Aplicações
H7 / p6
H6 / p5
P7 / h6
P6 / h5
Ajustes com grandes
interferências, para
peças onde deve-se
garantir que não haja
giro relativo entre uma
peça e outra. Montagem
e desmonta-gem
somente com prensa a
frio, ou com esquen-
tamento de uma das
peças no óleo quente.
Não podem ser
desmontadas sem
prejudicar a fixação.
Cubos induzidos em eixos de motores
elétricos; motores sobre eixos até 50
mm de diâmetro; montagem de polias
e engrenagens de grande diâmetro;
rolamento para trens de laminação;
mancais de bronze em cubos (com
trabalho forçado); coroas de bronze
em rodas de parafuso sem fim; coroas
de bronze para engrenagens;
acoplamento em pontas de eixo
sujeitas a severas condições de
trabalho.
H7 / s6
H8 / u7
H8 / x7
S7 / h6
U8 / h7
X8 / h7
Ajustes com prensagem
a quente com prensa,
com desmontagem
impossível sem
prejudicar a super-fície.
Possível transmitir
esforços pelo ajuste.
Ajustes para máquinas elétricas com
furos acima de 335 mm de diâmetro;
anéis coletores com furos acima de 50
mm.
H7 / h9 H7 / h9
Ajustes deslizantes para
peças que se soltam
com facilidade.
Pinhões e engrenagens com n 200
rpm, presos com chavetas de cunha ;
acoplamentos e polias de freios
montados sobre eixos trefilados e frio;
aplicação em trens de laminação.
H7 / r6 R7 / h6
Ajustes prensados. Acoplamento elétrico e rígido para n
200 rpm com chaveta; mancais de aço;
mancais de bronze inteiriços em carter
e cubos.
E8 / h9 E9 / h8
Ajustes deslizantes. Engrenagens deslocáveis sobre eixos;
ajuste giratório de rolamentos presos
com anéis; ajustes de rolamentos em
carter de engrenagens , lubrificados
com graxa grossa.
70
2.3.7 Tabelas.
Tabelas ABNT para ajustes recomendados (reprodução parcial).
TABELA 8 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H6). Tolerância em
milésimos de milímetros (m).
FONTE: AITA, 2008.
 Nominal
(mm)
Furo Eixos
Acima Até H6 u5 t5 s5 r5 p5 n5 m5 k5 k6 j5 j6 h5 g5
1,6 3
+7
0
+23
+18
- +20
+15
+17
+12
+14
+9
+11
+6
+7
+2
- -
+4
-1
+6
-1
0
-5
-3
-8
3 6
+8
0
+28
+23
-
+24
+19
+20
+15
+17
+12
+13
+8
+9
+4
- -
+4
-1
+7
-1
0
-5
-4
-9
6 10
+9
0
+34
+28
-
+29
+23
+25
+19
+21
+15
+16
+10
+12
+6
+7
+1
+10
+1
+4
-2
+7
-2
0
-6
-5
-11
10 14 +11
0
+41
+33
-
+36
+28
+31
+23
+26
+18
+20
+12
+15
+7
+9
+1
+12
+1
+5
-3
+8
-3
0
-8
-6
-1414 18
18 24
+13
0
+50
+41
-
+44
+35
+37
+28
+31
+22
+24
+15
+17
+8
+11
+2
+15
+2
+5
-4
+9
-4
0
-9
-7
-16
24 30 -
+50
+41
30 40
+16
0
-
+59
+48 +54
+43
+45
+34
+37
+26
+28
+17
+20
+9
+13
+2
+18
+2
+6
-5
+11
-5
0
-11
-9
-20
40 50
+65
+54
50 65
+19
0
-
+79
+66
+66
+53
+54
+41 +45
+32
+33
+20
+24
+11
+15
+2
+21
+2
+6
-7
+12
-7
0
-13
-10
-23
65 80 -
+72
+59
+56
+43
80 100
+22
0
- -
+86
+71
+66
+51 +52
+37
+38
+23
+28
+13
+18
+3
+25
+3
+6
-9
+13
-9
0
-15
-12
-27
100 120 -
+69
+54
120 140
+25
0
- - -
+81
+63
+61
+43
+45
+27
+33
+15
+21
+3
+28
+3
+7
-11
+14
-11
0
-18
-14
-32
140 160
+83
+65
160 180
+86
+68
180 200
+29
0
- - -
+97
+77
+70
+50
+51
+31
+37
+17
+24
+4
+33
+4
+7
-13
+16
-13
0
-20
-15
-35
200 225
+100
+80
225 250
+104
+84
250 280
+32
0
- - -
+117
+94 +79
+56
+57
+34
+43
+20
+27
+4
+36
+4
+7
-16
+16
-16
0
-23
-17
-40
280 315
+121
+98
315 355
+36
0
- - -
+133
+108 +87
+62
+62
+37
+46
+21
+29
+4
+40
+4
+7
-18
+18
-18
0
-25
-18
-43
355 400
+139
+114
400 450
+40
0
- - -
+153
+126 +95
+68
+67
+40
+50
+23
+32
+5
+45
+5
+7
-20
+20
-20
0
-27
-20
-47
450 500
+159
+132
71
TABELA 9 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H7). Tolerância em
milésimos de milímetros (m).
FONTE: AITA, 2008.
 Nominal
(mm) Furo Eixos
Acima Até H7 za6 z6 x6 u6 t6 s6 r6 p6 n6 m6 k6 j6 h6 g6 r6 r7
1,6 3
+9
0
+ 39
+ 32
+35
+28
+29
+22
+25
+18
-
+22
+15
+19
+12
+16
+9
+13
+6
+8
+2
-
+6
-1
0
-7
-3
-10
-7
-14
-7
-16
3 6
+12
0
+ 50
+ 42
+43
+35
+36
+28
+31
+23
-
+27
+19
+23
+15
+20
+12
+16
+8
+12
+4
-
+7
-1
0
-8
-4
-12
-10
-18
-10
-22
6 10
+15
0
+61
+52
+51
+42
+43
+34
+37
+28
-
+32
+23
+28
+19
+24
+15
+19
+10
+15
+6
+10
+1
+7
-2
0
-9
-5
-14
-13
-22
-13
-28
10 14
+18
0
+ 75
+64
+61
+50
+51
+40 +44
+33 -
+39
+28
+34
+23
+29
+18
+23
+12
+18
+7
+12
+1
+8
-3
0
-11
-6
-17
-16
-27
-16
-34
14 18
+88
+77
+71
+60
+56
+45
18 24
+22
0
-
+86
+73
+67
+54
+54
+41
-
+48
+35
+41
+28
+35
+22
+28
+15
+21
+8
+15
+2
+9
-4
0
-13
-7
-20
-20
-33
-20
-41
24 30
+101
+88
+77
+64
+61
+48
+54
+41
30 40
+25
0
-
+128
+112
+96
+80
+76
+60
+64
+48 +59
+43
+50
+34
+42
+26
+33
+17
+25
+9
+18
+2
+11
-5
0
-16
-9
-25
-25
-41
-25
-50
40 50 -
+113
+97
+86
+70
+70
+54
50 65
+30
0
- -
+141
+122
+106
+87
+85
+66
+72
+53
+60
+41 +51
+32
+39
+20
+30
+11
+21
+2
+12
-7
0
-19
-10
-29
-30
-49
-30
-60
65 80 -
+121
+102
+94
+75
+78
+59
+62
+43
80 100
+35
0
- - -
+146
+124
+113
+91
+93
+71
+73
+51 +59
+37
+45
+23
+35
+13
+25
+3
+13
-9
0
-22
-12
-34
-36
-58
-36
-71
100 120
+166
+144
+126
+104
+101
+79
+76
+54
120 140
+40
0 - - -
+195
+170
+147
+122
+117
+92
+88
+63
+68
+43
+52
+27
+40
+15
+28
+3
+14
-11
0
-25
-14
-39
-43
-68
-43
-83
140 160
-
+159
+134
+125
+100
+90
+65
160 180
+171
+146
+133
+108
+93
+68
180 200
+46
0 - - - -
+195
+166
+151
+122
+106
+77
+79
+50
+60
+31
+46
+17
+33
+4
+16
-13
0
-29
-15
-44
-50
-79
-50
-96
200 225
-
+159
+130
+109
+80
225 250
+169
+140
+113
+84
250 280
+52
0
- - - - -
+190
+158
+126
+94 +88
+56
+66
+34
+52
+20
+36
+4
+16
-16
0
-32
-17
-49
-56
-88
-56
-108
280 315
+202
+170
+130
+98
315 355
+57
0
- - - - -
+226
+190
+144
+108 +98
+62
+73
+37
+57
+21
+40
+4
+18
-18
0
-36
-18
-54
-62
-98
-62
-119
355 400
+244
+208
+150
+114
400 450
+63
0
- - - - -
+272
+232
+166
+126 +108
+68
+80
+40
+63
+23
+45
+5
+20
-20
0
-40
-20
-60
-68
-
10
8
-68
-131
450 500
+292
+252
+172
+132
72
TABELA 10 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H8). Tolerância em
milésimos de milímetros (m).
FONTE: AITA, 2008.
 Nominal
(mm) Furo Eixos
Acima Até H8 zc8 zb8 za8 z8 x8 u8 t8 s8 h8 h9 f7 f8 e8 d9 c9 b9
1,6 3 +14
0
+64
+50
+54
+40 -
+42
+28
+36
+22 - -
+29
+15
0
-14
0
-25
-7
-16
-7
-21
-14
-28
-20
-45
-60
-85
-140
-165
3 6 +18
0
+87
+69
+71
+53 -
+53
+35
+46
+28 - -
+37
+19
0
-18
0
-30
-10
-22
-10
-28
-20
-38
-30
-60
-70
-100
-140
-170
6 10 +22
0
+119
+97
+92
+70
+74
+52
+64
+42
+56
+34 - -
+45
+23
0
-22
0
-36
-13
-28
-13
-35
-25
-47
-40
-76
-80
-116
-150
-186
10 14 +27
0
+157
+130
+117
+90
+91
+64
+77
+50
+67
+40
- -
+55
+28
0
-27
0
-43
-16
-34
-16
-43
-32
-59
-50
-93
-95
-138
-150
-193
14 18
+177
+150
+135
+108
+104
+77
+87
+60
+72
+45
18 24 +33
0
+221
+188
+169
+136
+131
+98
+106
+73
+87
+54
-
-
+68
+35
0
-33
0
-52
-20
-41
-20
-53
-40
-73
-65
-117
-110
-162
-160
-212
24 30
+251
+218
+193
+160
+151
+118
+121
+88
+97
+64
+81
+48
30 40 +39
0
-
+239
+200
+187
+148
+151
+112
+119
+80
+99
+60 -
+82
+43
0
-39
0
-62
-25
-50
-25
-64
-50
-89
-80
-142
-120
-182
-170
-232
40 50
+281
+242
+219
+180
+175
+136
+136
+97
+109
+70
-130
-192
-180
-242
50 65 +46
0
-
+346
+300
+272
+226
+218
+172
+168
+122
+133
+87
-
+99
+53
0
-46
0
-74
-30
-60
-30
-76
-60
-106
-100
-174
-140
-214
-190
-264
65 80 -
+320
+274
+256
+210
+192
+146
+148
+102
-
+105
+59
-150
-224
-200
-274
80 100 +54
0
- - +389
+335
+312
+258
+232
+178
+178
+124
-
+125
+71
0
-54
0
-87
-36
-71
-36
-90
-72
-126
-120
-207
-170
-257
-220
-307
100 120 -
+364
+310
+264
+210
+198
+144
+158
+104
+133
+79
-180
-267
-240
-327
120 140
+63
0
- - -
+428
+365
+311
+248
+233
+170
+185
+122
+155
+92 0
-63
0
-100
-43
-83
-43
-106
-85
-148
-145
-245
-200
-300
-260
-360
140 160
+478
+415
+343
+280
+253
+190
+197
+134
+163
+100
-210
-310
-280
-380
160 180 -
+373
+310
+273
+210
+209
+146
+171
+108
-230
-330
-310
-410
180 200
+72
0
- - - -
+422
+350
+308
+236
+232
+166
+194
+122 0
-72
0
-115
-50
-96
-50
-122
-100
-172
-170
-285
-240
-355
-340
-455
200 225
+457
+385
+330
+258
+252
+180
+202
+130
-260
-375
-380
-495
225 250
+497
+425
+356
+284
+268
+196
+212
+140
-280
-395
-420
-535
250 280 +81
0
- - - -
+556
+475
+396
+315
+299
+218
+239
+158
0
-81
0
-130
-56
-108
-56
-137
-110
-191
-190
-320
-300
-430
-480
-610
280 315
+606
+525
+431
+350
+321
+240
+251
+170
-330
-460
-540
-670
315 355 +89
0
- - - -
+679
+590
+479
+390
+357
+268
+279
+190
0
-89
0
-140
-62
-119
-62
-151
-125
-214
-210
-350
-360
-500
-600
-740
355 400 -
+524
+435
+383
+294
+297
+208
-400
-540
-680
-820
400 450 +97
0
- - - - -
+587
+490
+427
+330
+329
+232
0
-97
0
-155
-68
-131
-68
-165
-135
-232
-230
-385
-440
-595
-760
-915
450 500
+637
+540
+457
+360
+349
+252
-480
-635
-840
-995
73
TABELA 11 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H9). Tolerância em
milésimos de milímetros (m).
FONTE: AITA, 2008.
 Nominal
(mm) Furo Eixos
Acima Até H9 zc9 zb9 za9 z9 x9 u9 t9 h8 h9 h11 f8 e9 d10 c10 c11 b10
1,6 3 + 25
0
+ 75
+ 50
+ 65
+40
- +53
+28
+ 47
+22
- - 0
-14
0
-25
0
-60
- 7
- 21
-14
-39
-20
-60
-60
-100
-60
-120
-140
-180
3 6 + 30
0
+ 99
+ 69
+ 83
+ 53
- +65
+35
+58
+28
- - 0
-18
0
- 30
0
- 75
- 10
-28
-20
-50
-30
-78
-70
-118
-70
-145
-140
-188
6 10 +36
0
+133
+97
+106
+ 70
- +78
+42
+70
+34
- - 0
-22
0
- 36
0
-90
- 13
- 35
-25
-61
-40
-98
-80
-138
-80
-170
-150
-208
10 14 + 43
0
+173
+130
+133
+ 90
- +93
+50
+83
+40 - -
0
-27
0
- 43
0
-110
-16
-43
-32
-75
-50
-120
-95
-165
-95
-205
-150
-220
14 18
+193
+150
+151
+108
- +103
+60
+86
+ 45
18 24 + 52
0
+240
+188
+188
+136
+l50
+ 98
+125
+ 73
+106
+54
-
-
0
-33
0
- 52
0
-130
-20
-53
-40
-92
-65
-149
-110
-194
-110
-240
-160
-244
24 30
+270
+218
+212
+160
+170
+118
+140
+88
+116
+64
+100
+ 48
30 40 + 62
0
+336
+274
+262
+200
+210
+148
+174
+112
+142
+ 80
+122
+60 -
0
-39
0
- 62
0
-160
-25
-64
-50
-112
-80
-180
-120
-220
-120
-280
-170
-270
40 50
+387
+325
+304
+242
+242
+180
+198
+116
+159
+ 97
+132
+ 70
-130
-230
-130
-290
-180
-280
50 65 + 74
0
+479
+405
+374
+300
+300
+226
+246
+172
+196
+122
+161
+ 87 -
0
-46
0
- 74
0
-190
-30
-76
-60
-134
-100
-220
-140
-260
-140
-330
-190
-310
65 80 -
+434
+360
+348
+274
+284
+210
+220
+146
+176
+102
-150
-270
-150
-340
-200
-320
80 100 +87
0
-
+532
+445
+422
+335
+345
+258
+265
+178
+211
+124 -
0
-54
0
-87
0
-220
-36
-90
-72
-159
-120
-260
-170
-310
-170
-390
-220
-360
100 120 -
+487
+400
+397
+310
+297
+210
+231
+144
-180
-320
-180
-400
-240
-380
120 140
+100
0
- -
+570
+470
+465
+365
+348
+248
+270
+170
-
O
-63
O
-100
0
-250
-43
-106
-85
-185
-145
-305
-200
-360
-200
-450
-260
-420
140 160
+635
+535
+515
+415
+380
+280
+290
+190
-210
-370
-210
-460
-280
-440
160 180
- +565
+465
+410
+310
+310
+210
-230
-390
-230
-480
-310
-470
180 200
+115
0
- - -
+635
+520
+465
+350
+351
+236
-
O
-72
O
-115
O
-290
-50
-122
-100
-215
-170
-355
-240
-425
-240
-530
-340
-525
200 225
+690
+575
+500
+385
+373
+258
+295
+180
-260
-445
-260
-550
-380
-565
225 250 -
+540
+425
+399
+284
+311
+
196
-280
-465
-280
-570
-420
-605
250 280 +130
0
- - - -
+605
+475
+445
+315
+
348
+218
O
-81
0
-130
O
-320
-56
-137
-110
-240
-190
-400
-300
-510
-300
-620
-480
-690
280 315
+655
+525
+480
+350
+370
+240
-330
-540
-330
-650
-540
-750
315 355 +140
0
- - - -
+730
+590
+530
+390
+408
+268
O
-89
O
-140
O
-360
-62
-151
-125
-265
-210
-440
-360
-590
-360
-720
-600
-830
355 400
+800
+660
+575
+435
+434
+294
-400
-630
-400
-760
-680
-910
400 450 +155
0
- - - -
+895
+740
+645
+490
+485
+330
O
-97
0
-155
O
-400
-68
-165
-135
-290
-230
-480
-440
-690
-440
-840
-760
-
1010
450 500
+975
+820
+695
+540
+515
+360
-480
-730
-480
-880
-840
-
1090
74
TABELA 12 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H10). Tolerância em
milésimos de milímetros (m).
FONTE: AITA, 2008.
 Nominal (mm) Furo Eixo
Acima Até H10 zc10 zb10 za10 z10 x10 u10
1,6 3 +40
0
+90
+50
- -
+68
+28
- -
3 6 +48
0
+117
+69
- -
+83
+35
- -
6 10 +58
0
+155
+97
+128
+70
-
+100
+42
- -
10 14 +70
0
+200
+130
+160
+90
-
+120
+50
-
-
14 18
+220
+150
+178
+108
-
+130
+60
+115
+45
18 24 +84
0
+272
+188
+220
+136
-
+157
+73
+138
+54 -
24 30
+302
+218
+244
+160
-
+172
+88
+148
+64
30 40 +100
0
+374
+274
+300
+200
-
+212
+112
+180
+80
-
40 50
+425
325
+342
+242
+280
+180
+236
+136
+197
+97
+170
+70
50 65 +120
0
+525
+405
+420
+300
+346
+226
+292
+172
+242
+122
+207
+87
65 80
+600
+480
+480
+360
+394
+274
+339
+210
+266
+146
+222
+102
80 100 +140
0
+725
+585
+585
+445
+475
+335
+398
+258
+318
+178
+264
+124
100 120
+830
+690
+665
+525
+540
+400
+450
+310
+350
+210
+284
+144
120 140
+160
0
+960
+800
+780
+620
+630
+470
+525
+365
+408
+248
+330
+170
140 160
-
+860
+700
+695
+535
+575
+415
+440
+280
+350
+190
160 180
+940
+780
+760
+600
+625
+465
+470
+310
+370
+210
180 200
+185
0
-
+1065
+880
+855
+670
+705
+520
+535
+350
+421
+236
200 225
-
+925
+740
+760
+575
+570
+385
+443
+258
225 250
+1005
+820
+825
+640
+610
+425
+469
+284
250 280 +210
0
- -
+1130
+920
+920
+710
+685
+475
+525
+315
280 315
+1200
+1000
+1000
+790
+735
+525
+560
+350
315 355 +230
0
- -
+1380
+1150
+1130
+900
+820
+590
+620
+390
355 400 -
+1230
+1000
+890
+660
+665
+435
400 450 +250
0
- - -
+1350
+1000
+990
+740
+740
+490
450 500
+1500
+1250
+1070
+820
+790
+540
75
TABELA 13 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H11). Tolerância em
milésimos de milímetros (m).
FONTE: AITA, 2008.

Nominal
(mm)
Furo Eixos
Acima Até H11 zc11 zb11 za11 z11 x11 h9 h11 d9 d11 c11 b11 b12 a11
1,6 3 +60
0
+110
+50
- - - -
0
-25
0
-60
-20
-45
-20
-80
-60
-120
-140
-200
-140
-230
-270
-330
3 6 +75
0
+144
+69
- - - -
0
-30
0
-75
-30
-60
-30
-105
-70
-145
-140
-215
-140
-260
-270
-345
6 10 +90
0
+187
+97
+160
+70
- - -
0
-36
0
-90
-40
-76
-40
-130
-80
-170
-150
-240
-150
-300
-280
-370
10 14 +110
0
+240
+130
+200
+90
- - -
0
-43
0
-110
-50
-93
-50
-160
-95
-205
-150
-260
-150
-330
-290
-400
14 18
+260
+150
+218
+108
18 24 +130
0
+318
+188
+266
+136
- -
-
0
-52
0
-130
-65
-117
-65
-195
-110
-240
-160
-290
-160
-370
-300
-430
24 30
+348
+218
+290
+160
-
+218
+88
30 40 +160
0
+434
+274
+360
+200
-
+272
+112 -
0
-62
0
-160
-80
-142
-80
-240
-120
-280
-170
-330
-170
-420
-310
-470
40 50
+485
+325
+402
+242
-
+296
+136
-130
-290
-160
-340
-180
-430
-320
-480
50 65 +190
0
+595
+405
+490
+300
-
+362
+172
+312
+122
0
-74
0
-190
-100
-174
-100
-290
-140
-330
-190
-380
-190
-490
-340
-530
65 80
+670
+480
+550
+360
-
+400
+210
+336
+146
-150
-340
-200
-390
-200
-500
-360
-550
80 100 +220
0
+805
+585
+665
+445
-
+478
+258
+398
+178
0
-87
0
-220
-120
-207
-120
-340
-170
-390
-220
-440
-220
-570
-380
-600
100 120
+910
+690
+745
+525
+620
+400
+530
+310
+430
+210
-180
-400
-240
-460
-240
-590
-410
-630
120 140
+250
0
+1050
+800
+870
+620
+720
+470
+615
+365
+498
+248 0
-100
0
-250
-145
-245
-145
-395
-200
-450
-260
-510
-260
-660
-460
-710
140 160
+1150
+900
+950
+700
+785
+535
+665
+415
+530
+280
-210
-460
-280
-530
-280
-680
-520
-770
160 180
+1250
+1000
+1030
+780
+850
+600
+715
+465
+560
+310
-230
-480
-310
-560
-310
-710
-580
-830
180 200
+290
0
+1440
+1150
+1170
+880
+960
+670
+810
+520
+640
+350 0
-115
0
-290
-170
-285
-170
-460
-240
-530
-340
-630
-340
-800
-660
-950
200 225
+1540
+1250
+1250
+960
+1030
+740
+865
+575
+675
+385
-260
-550
-380
-670
-380
-840
-740
-1030
225 250
+1640
+1350
+1340
+1050
+1110
+820
+930
+640
+715
+425
-280
-570
-420
710
-420
-880
-820
-1110
250 280 +320
0
+1870
+1550
+1520
+1200
+1240
+920
+1030
+710
+795
+475
0
-130
0
-320
-190
-320
-190
-510
-300
-620
-480
-800
-480
-1000
-920
-1240
280 315
+2020
+1700
+1620
+1300
+1320
+1000
+1110
+790
+845
+525
-330
-650
-540
-860
-540
-1060
-1050
-1370
315 355 +360
0
+2260
+1900
+1860
+1500
+1510
+1150
+1260
+900
+950
+590
0
-140
0
-360
-210
-350
-210
-570
-360
-720
-600
-960
-600
-1170
-1200
-1560
355 400
+2460
+2100
+2110
+1650
+1660
+1300
+1360
+1000
+1020
+660
-400
-760
-680
-1040
-680
-1250
-1350
-1710
400 450 +400
0
+2750
+2350
+2250
+1850
+1850
+1450
+1500
+1100
+1140
+740
0
-155
0
-400
-230
-385
-230
-630
-440
-840
-760
-1160
-760
-1390
-1500
-1900
450 500
+3000
+2600
+2450
+2050
+2000
+1600
+1650
+1250
+1220
+820
-480
-880
840
-1240
-840
-1470
-1650
-2050
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação
Metrologia e instrumentação

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tabela roscas
Tabela roscasTabela roscas
Tabela roscas
jcjaneiro
 
Simbologia de soldagem (aws)
Simbologia de soldagem (aws)Simbologia de soldagem (aws)
Simbologia de soldagem (aws)
iversen cabidelli
 
Manual chapa
Manual chapaManual chapa
Manual chapa
Hudson Luiz Pissini
 
Alinhamento de-eixos
Alinhamento de-eixosAlinhamento de-eixos
Alinhamento de-eixos
David Raquita
 
Catálogo de Acoplamentos PTI Falk
Catálogo de Acoplamentos PTI FalkCatálogo de Acoplamentos PTI Falk
Catálogo de Acoplamentos PTI Falk
Celso LS
 
Aula26 (1)
Aula26 (1)Aula26 (1)
Aula26 (1)
rafaielmaia
 
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMAPOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
ordenaelbass
 
Simbologia hidraulica e pneumatica
Simbologia hidraulica e pneumaticaSimbologia hidraulica e pneumatica
Simbologia hidraulica e pneumatica
Cris Cazco
 
Nbr 7165 sb 121 simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviario
Nbr 7165 sb 121   simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviarioNbr 7165 sb 121   simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviario
Nbr 7165 sb 121 simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviario
Bmarques Bruno
 
Abnt nbr iso 4287 rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...
Abnt nbr iso 4287    rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...Abnt nbr iso 4287    rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...
Abnt nbr iso 4287 rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...
Robsoncn
 
Lista de exercicios elementos de máquinas
Lista de exercicios elementos de máquinasLista de exercicios elementos de máquinas
Lista de exercicios elementos de máquinas
Júlio César Droszczak
 
Tabelas para ajustes de eixos e furos
Tabelas para ajustes de eixos e furosTabelas para ajustes de eixos e furos
Tabelas para ajustes de eixos e furos
alexcavichiolli
 
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
Sérgio Faria
 
Apostila resistência materiais
Apostila resistência materiaisApostila resistência materiais
Apostila resistência materiais
Moacir Junges
 
20.representação de rugosidade
20.representação de rugosidade20.representação de rugosidade
20.representação de rugosidade
Edvaldo Viana
 
DESENHO TECNICO CORTE
DESENHO TECNICO CORTEDESENHO TECNICO CORTE
DESENHO TECNICO CORTE
ordenaelbass
 
Mecânica - Processo Soldagem 01
Mecânica - Processo Soldagem 01Mecânica - Processo Soldagem 01
Mecânica - Processo Soldagem 01
Jean Brito
 
106207431 apostila-de-desenho-vol-1
106207431 apostila-de-desenho-vol-1106207431 apostila-de-desenho-vol-1
106207431 apostila-de-desenho-vol-1
Vicente De Paulo Alves
 
Aço de qualidade estrutural naval astm a 131
Aço de qualidade estrutural  naval astm a 131Aço de qualidade estrutural  naval astm a 131
Aço de qualidade estrutural naval astm a 131
Vicente Palazzo De Marino
 
A 3 calculo de dobras
A 3 calculo de dobrasA 3 calculo de dobras
A 3 calculo de dobras
João Paulo sousa
 

Mais procurados (20)

Tabela roscas
Tabela roscasTabela roscas
Tabela roscas
 
Simbologia de soldagem (aws)
Simbologia de soldagem (aws)Simbologia de soldagem (aws)
Simbologia de soldagem (aws)
 
Manual chapa
Manual chapaManual chapa
Manual chapa
 
Alinhamento de-eixos
Alinhamento de-eixosAlinhamento de-eixos
Alinhamento de-eixos
 
Catálogo de Acoplamentos PTI Falk
Catálogo de Acoplamentos PTI FalkCatálogo de Acoplamentos PTI Falk
Catálogo de Acoplamentos PTI Falk
 
Aula26 (1)
Aula26 (1)Aula26 (1)
Aula26 (1)
 
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMAPOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
 
Simbologia hidraulica e pneumatica
Simbologia hidraulica e pneumaticaSimbologia hidraulica e pneumatica
Simbologia hidraulica e pneumatica
 
Nbr 7165 sb 121 simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviario
Nbr 7165 sb 121   simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviarioNbr 7165 sb 121   simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviario
Nbr 7165 sb 121 simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviario
 
Abnt nbr iso 4287 rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...
Abnt nbr iso 4287    rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...Abnt nbr iso 4287    rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...
Abnt nbr iso 4287 rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...
 
Lista de exercicios elementos de máquinas
Lista de exercicios elementos de máquinasLista de exercicios elementos de máquinas
Lista de exercicios elementos de máquinas
 
Tabelas para ajustes de eixos e furos
Tabelas para ajustes de eixos e furosTabelas para ajustes de eixos e furos
Tabelas para ajustes de eixos e furos
 
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
 
Apostila resistência materiais
Apostila resistência materiaisApostila resistência materiais
Apostila resistência materiais
 
20.representação de rugosidade
20.representação de rugosidade20.representação de rugosidade
20.representação de rugosidade
 
DESENHO TECNICO CORTE
DESENHO TECNICO CORTEDESENHO TECNICO CORTE
DESENHO TECNICO CORTE
 
Mecânica - Processo Soldagem 01
Mecânica - Processo Soldagem 01Mecânica - Processo Soldagem 01
Mecânica - Processo Soldagem 01
 
106207431 apostila-de-desenho-vol-1
106207431 apostila-de-desenho-vol-1106207431 apostila-de-desenho-vol-1
106207431 apostila-de-desenho-vol-1
 
Aço de qualidade estrutural naval astm a 131
Aço de qualidade estrutural  naval astm a 131Aço de qualidade estrutural  naval astm a 131
Aço de qualidade estrutural naval astm a 131
 
A 3 calculo de dobras
A 3 calculo de dobrasA 3 calculo de dobras
A 3 calculo de dobras
 

Destaque

Tolerancia dimensional
Tolerancia dimensionalTolerancia dimensional
Tolerancia dimensional
Wilson R. V. Míccoli
 
Nbr6158
Nbr6158Nbr6158
Capitulo 11
Capitulo 11Capitulo 11
Capitulo 11
Adrian Perez
 
Telecurso 2000 metrologia
Telecurso 2000   metrologiaTelecurso 2000   metrologia
Telecurso 2000 metrologia
Wilson R. V. Míccoli
 
Aula28
Aula28Aula28
Aula28
Aula28Aula28
07 usinagem
07   usinagem07   usinagem
07 usinagem
Luiza Emanuelle
 
Tolerância dimensional
Tolerância dimensionalTolerância dimensional
Tolerância dimensional
Alexandre Rodrigues
 
Tolerancia dimensional
Tolerancia dimensionalTolerancia dimensional
Tolerancia dimensional
josenogueira121
 
16.goniômetro
16.goniômetro16.goniômetro
16.goniômetro
Edvaldo Viana
 
Apostila metrologia completa
Apostila metrologia completaApostila metrologia completa
Apostila metrologia completa
Lucas Bastos da Costa
 
Tolerancia dimensional
Tolerancia dimensionalTolerancia dimensional
Tolerancia dimensional
Walter V. Valenzuela
 
Gabarito ..
Gabarito ..Gabarito ..
Formulariodel egel ime
Formulariodel egel imeFormulariodel egel ime
Formulariodel egel ime
cualquierbaba
 
Metrologia
Metrologia Metrologia
Guia aco
Guia acoGuia aco
Guia aco
Solange Ferrari
 
exercicios_metrologia
 exercicios_metrologia exercicios_metrologia
exercicios_metrologia
Marco Rocha
 
Abnt tolerancias geometricas
Abnt tolerancias geometricasAbnt tolerancias geometricas
Abnt tolerancias geometricas
Evandro Tadeu Pasini
 
Apostila desenhotecnico_yuri
 Apostila desenhotecnico_yuri Apostila desenhotecnico_yuri
Apostila desenhotecnico_yuri
Juliano Mazute
 
Manual serviço c 100 biz - 00 x6b-gce-761 cabecote
Manual serviço c 100 biz - 00 x6b-gce-761 cabecoteManual serviço c 100 biz - 00 x6b-gce-761 cabecote
Manual serviço c 100 biz - 00 x6b-gce-761 cabecote
Thiago Huari
 

Destaque (20)

Tolerancia dimensional
Tolerancia dimensionalTolerancia dimensional
Tolerancia dimensional
 
Nbr6158
Nbr6158Nbr6158
Nbr6158
 
Capitulo 11
Capitulo 11Capitulo 11
Capitulo 11
 
Telecurso 2000 metrologia
Telecurso 2000   metrologiaTelecurso 2000   metrologia
Telecurso 2000 metrologia
 
Aula28
Aula28Aula28
Aula28
 
Aula28
Aula28Aula28
Aula28
 
07 usinagem
07   usinagem07   usinagem
07 usinagem
 
Tolerância dimensional
Tolerância dimensionalTolerância dimensional
Tolerância dimensional
 
Tolerancia dimensional
Tolerancia dimensionalTolerancia dimensional
Tolerancia dimensional
 
16.goniômetro
16.goniômetro16.goniômetro
16.goniômetro
 
Apostila metrologia completa
Apostila metrologia completaApostila metrologia completa
Apostila metrologia completa
 
Tolerancia dimensional
Tolerancia dimensionalTolerancia dimensional
Tolerancia dimensional
 
Gabarito ..
Gabarito ..Gabarito ..
Gabarito ..
 
Formulariodel egel ime
Formulariodel egel imeFormulariodel egel ime
Formulariodel egel ime
 
Metrologia
Metrologia Metrologia
Metrologia
 
Guia aco
Guia acoGuia aco
Guia aco
 
exercicios_metrologia
 exercicios_metrologia exercicios_metrologia
exercicios_metrologia
 
Abnt tolerancias geometricas
Abnt tolerancias geometricasAbnt tolerancias geometricas
Abnt tolerancias geometricas
 
Apostila desenhotecnico_yuri
 Apostila desenhotecnico_yuri Apostila desenhotecnico_yuri
Apostila desenhotecnico_yuri
 
Manual serviço c 100 biz - 00 x6b-gce-761 cabecote
Manual serviço c 100 biz - 00 x6b-gce-761 cabecoteManual serviço c 100 biz - 00 x6b-gce-761 cabecote
Manual serviço c 100 biz - 00 x6b-gce-761 cabecote
 

Semelhante a Metrologia e instrumentação

Aços
AçosAços
Aços
Cleber1965
 
Lajes 02-critérios de projeto
Lajes 02-critérios de projetoLajes 02-critérios de projeto
Lajes 02-critérios de projeto
Anderson Ricardo Cunha
 
Apostila conformacao dos_metais_fund_e_aplicacao
Apostila conformacao dos_metais_fund_e_aplicacaoApostila conformacao dos_metais_fund_e_aplicacao
Apostila conformacao dos_metais_fund_e_aplicacao
Tadeu Granato
 
Estágio César Mohr 24/07/13
Estágio César Mohr 24/07/13Estágio César Mohr 24/07/13
Estágio César Mohr 24/07/13
César Mohr
 
Dt 6-especificação de motores de alta tensão
Dt 6-especificação de motores de alta tensãoDt 6-especificação de motores de alta tensão
Dt 6-especificação de motores de alta tensão
Cleuber Martins
 
96847460 apostila-desenho-tecnico
96847460 apostila-desenho-tecnico96847460 apostila-desenho-tecnico
96847460 apostila-desenho-tecnico
Antônio Henrique Cardoso Do Nascimento
 
Fundações 03-critérios de projeto
Fundações 03-critérios de projetoFundações 03-critérios de projeto
Fundações 03-critérios de projeto
Anderson Ricardo Cunha
 
07catalogo acos gerdau
07catalogo acos gerdau07catalogo acos gerdau
07catalogo acos gerdau
dcsslideshare
 
Curso de simulink 2 0
Curso de simulink 2 0Curso de simulink 2 0
Curso de simulink 2 0
Stefania Oliveira
 
Formação de mecânicos - mecânica, hidráulica e elétrica
Formação de mecânicos - mecânica, hidráulica e elétricaFormação de mecânicos - mecânica, hidráulica e elétrica
Formação de mecânicos - mecânica, hidráulica e elétrica
Marcos Alexandre de Jesus
 
Topografia básica
Topografia básicaTopografia básica
Topografia básica
Bowman Guimaraes
 
Projeto de instalaces eltricas
Projeto de instalaces eltricasProjeto de instalaces eltricas
Projeto de instalaces eltricas
Cristiano Dias
 
Trabalho de redes
Trabalho de redesTrabalho de redes
Trabalho de redes
vascomcgalvao
 
Apostila completa eletricidade
Apostila completa eletricidadeApostila completa eletricidade
Apostila completa eletricidade
Herbert Castro de Oliveira
 
Apostiladeeletricidadeindustrial
ApostiladeeletricidadeindustrialApostiladeeletricidadeindustrial
Apostiladeeletricidadeindustrial
Mário Bassoli
 
Mecanica aplicada-apostila
Mecanica aplicada-apostilaMecanica aplicada-apostila
Mecanica aplicada-apostila
Maitsudá Matos
 
Mecanica aplicada-apostila 2
Mecanica aplicada-apostila 2Mecanica aplicada-apostila 2
Mecanica aplicada-apostila 2
cristianorodcastro
 
M O T O R D C
M O T O R  D CM O T O R  D C
M O T O R D C
samuelob
 
Sebenta ccii -v1
Sebenta ccii -v1Sebenta ccii -v1
Sebenta ccii -v1
msguimas
 
Manual Correção fator de Potência
Manual Correção fator de PotênciaManual Correção fator de Potência
Manual Correção fator de Potência
Cleuber Martins
 

Semelhante a Metrologia e instrumentação (20)

Aços
AçosAços
Aços
 
Lajes 02-critérios de projeto
Lajes 02-critérios de projetoLajes 02-critérios de projeto
Lajes 02-critérios de projeto
 
Apostila conformacao dos_metais_fund_e_aplicacao
Apostila conformacao dos_metais_fund_e_aplicacaoApostila conformacao dos_metais_fund_e_aplicacao
Apostila conformacao dos_metais_fund_e_aplicacao
 
Estágio César Mohr 24/07/13
Estágio César Mohr 24/07/13Estágio César Mohr 24/07/13
Estágio César Mohr 24/07/13
 
Dt 6-especificação de motores de alta tensão
Dt 6-especificação de motores de alta tensãoDt 6-especificação de motores de alta tensão
Dt 6-especificação de motores de alta tensão
 
96847460 apostila-desenho-tecnico
96847460 apostila-desenho-tecnico96847460 apostila-desenho-tecnico
96847460 apostila-desenho-tecnico
 
Fundações 03-critérios de projeto
Fundações 03-critérios de projetoFundações 03-critérios de projeto
Fundações 03-critérios de projeto
 
07catalogo acos gerdau
07catalogo acos gerdau07catalogo acos gerdau
07catalogo acos gerdau
 
Curso de simulink 2 0
Curso de simulink 2 0Curso de simulink 2 0
Curso de simulink 2 0
 
Formação de mecânicos - mecânica, hidráulica e elétrica
Formação de mecânicos - mecânica, hidráulica e elétricaFormação de mecânicos - mecânica, hidráulica e elétrica
Formação de mecânicos - mecânica, hidráulica e elétrica
 
Topografia básica
Topografia básicaTopografia básica
Topografia básica
 
Projeto de instalaces eltricas
Projeto de instalaces eltricasProjeto de instalaces eltricas
Projeto de instalaces eltricas
 
Trabalho de redes
Trabalho de redesTrabalho de redes
Trabalho de redes
 
Apostila completa eletricidade
Apostila completa eletricidadeApostila completa eletricidade
Apostila completa eletricidade
 
Apostiladeeletricidadeindustrial
ApostiladeeletricidadeindustrialApostiladeeletricidadeindustrial
Apostiladeeletricidadeindustrial
 
Mecanica aplicada-apostila
Mecanica aplicada-apostilaMecanica aplicada-apostila
Mecanica aplicada-apostila
 
Mecanica aplicada-apostila 2
Mecanica aplicada-apostila 2Mecanica aplicada-apostila 2
Mecanica aplicada-apostila 2
 
M O T O R D C
M O T O R  D CM O T O R  D C
M O T O R D C
 
Sebenta ccii -v1
Sebenta ccii -v1Sebenta ccii -v1
Sebenta ccii -v1
 
Manual Correção fator de Potência
Manual Correção fator de PotênciaManual Correção fator de Potência
Manual Correção fator de Potência
 

Último

AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
Consultoria Acadêmica
 
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptxWorkshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
marcosmpereira
 
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
carlos silva Rotersan
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
Consultoria Acadêmica
 
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
Vilson Stollmeier
 

Último (7)

AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
 
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
 
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptxWorkshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
 
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
 
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
 
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
 

Metrologia e instrumentação

  • 1. UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. CTISM – COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA. CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA - SUBSEQUENTE. Metrologia e Instrumentação A. Prof. Eng. Mec. Mauro Menegas. Ms. Eng. de Produção. 2013
  • 2. Índice ÍNDICE DE FIGURAS....................................................................................iv ÍNDICE DE TABELAS..................................................................................vii 1 SISTEMAS DE UNIDADES. .......................................................................1 1.1 Introdução. ...........................................................................................1 1.2 Classificação........................................................................................2 1.2.1Sistema Inglês. ........................................................................... 2 1.2.1.1 Sistema FPS. ..................................................................3 1.2.1.2 Sistema IPS: ...................................................................4 1.2.2Sistema Métrico. ......................................................................... 5 1.2.2.1 Sistema CGS. .................................................................5 1.2.2.2 Sistema MKS (Sistema Internacional).............................5 1.2.2.3 Sistema MKS (Sistema Técnico).....................................6 1.3 Relação entre o Sistema Inglês e o Sistema Internacional. .................7 1.4 Conversão de unidades. ......................................................................7 1.4.1Polegada fracionária em milímetro. ............................................ 7 1.4.2Milímetro em polegada fracionária.............................................. 7 1.4.3Polegada milimesimal em polegada fracionária.......................... 8 1.4.4Polegada fracionária em polegada milimesimal.......................... 8 1.5 Exercícios.............................................................................................8 2 METROLOGIA..........................................................................................10 2.1 Instrumentos de Medição...................................................................10 2.1.1Régua Graduada. ..................................................................... 10 2.1.2Paquímetro. .............................................................................. 11 2.1.3Micrômetro................................................................................ 20 2.1.4Relógio Comparador................................................................. 33 2.1.5Goniômetro. .............................................................................. 37 2.1.6Traçador de altura..................................................................... 40 2.2 Erros de medidas. ..............................................................................41 2.2.1Introdução................................................................................. 41 2.2.2Classificação de erros............................................................... 41 2.2.2.1 Erros grosseiros. ...........................................................41 2.2.2.2 Erros sistemáticos.........................................................42 2.2.2.2.1 Instrumento de medição. ................................42 2.2.2.2.2 Ambiente. .......................................................42 2.2.2.2.3 Observação. ...................................................43 2.2.2.3 Erros aleatórios. ............................................................43 2.3 Tolerâncias e ajustes. ........................................................................43 2.3.1Introdução................................................................................. 43 2.3.2Definições segundo a ABNT – TB35. ....................................... 44 2.3.2Tolerância dimensional. ............................................................ 46 2.3.3Ajustes...................................................................................... 47 2.3.3.1 Tipos de ajustes ............................................................47 2.3.3.1.1 Ajuste com folga. ....................................... 47 2.3.3.1.2 Ajuste prensado ou com interferência........ 48 2.3.3.1.3 Ajuste indeterminado ou incerto................. 50
  • 3. ii 2.3.4Ajustes ISO-ABNT. ................................................................... 52 2.3.4.1 Representação dos campos de tolerância ISO/ABNT. ....................................................................55 2.3.4.2 Sistemas furo-base e eixo-base....................................57 2.3.4.2.1 Sistema furo-base...................................... 57 2.3.4.2.2 Sistema eixo-base. .................................... 59 2.3.4.3 Interpretação das tolerâncias no sistema ISO/ABNT. ....................................................................60 2.3.5Exemplos de ajustes................................................................. 61 2.3.5.1 Montagem de virabrequim e biela. ................................61 2.3.5.2 Luva rígida. ...................................................................62 2.3.5.3 Cabeça de biela e bronzina...........................................63 2.3.5.4 Pistão e haste. ..............................................................64 2.3.6Algumas aplicações industriais importantes utilizadas. ............ 65 2.3.7Tabelas..................................................................................... 70 2.3.8Exercícios. ................................................................................ 87 3 RUGOSIDADE..........................................................................................88 3.1 Introdução. .........................................................................................88 3.2 Conceitos. ..........................................................................................88 3.2.1Rugosidade............................................................................... 88 3.2.2Superfície geométrica............................................................... 89 3.2.3Superfície real........................................................................... 89 3.2.4Superfície efetiva. ..................................................................... 90 3.2.5Perfil geométrico....................................................................... 90 3.2.6Perfil real................................................................................... 91 3.2.7Perfil efetivo. ............................................................................. 91 3.2.8Perfil de rugosidade.................................................................. 92 3.3 Composição de superfície..................................................................92 3.4 Critérios para avaliar a rugosidade. ...................................................94 3.4.1Comprimento de amostragem (Cutt off).................................... 94 3.5 Sistema de medição da rugosidade superficial. .................................94 3.5.1Sistema M................................................................................. 94 3.6 Parâmetros de rugosidade.................................................................95 3.6.1Rugosidade média (Ra). ........................................................... 95 3.6.2Rugosidade máxima (Ry). ........................................................ 99 3.6.3Rugosidade total (Rt).............................................................. 101 3.6.4Rugosidade média (Rz). ......................................................... 102 3.6.5Rugosidade média do terceiro pico e vale (R3z). ................... 103 3.7 Representação de rugosidade. ........................................................104 3.7.1Introdução............................................................................... 104 3.7.2Indicações do estado de superfície no símbolo. ..................... 106 3.7.3Indicação em desenhos. ......................................................... 107 3.8 Aparelho de medir rugosidade: Rugosímetro...................................109 4 TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS...........................................................111 4.1 Introdução. .......................................................................................111 4.2 Tolerância de forma. ........................................................................112 4.2.1Retitude. ................................................................................. 112 4.2.2Planeza................................................................................... 114 4.2.3Circularidade........................................................................... 116
  • 4. iii 4.2.4Cilindricidade. ......................................................................... 116 4.2.5Forma de uma linha qualquer. ................................................ 118 4.2.6Forma de uma superfície qualquer. ........................................ 118 4.3 Tolerância de orientação..................................................................119 4.3.1Tolerância de posição............................................................. 119 4.3.1.1 Paralelismo. ................................................................119 4.3.1.2 Perpendicularidade. ....................................................120 4.3.1.3 Inclinação....................................................................123 4.3.1.3.1 Tolerância de inclinação de uma linha em relação a uma reta de referência. ....................................................124 4.3.1.3.2 Tolerância de inclinação de uma superfície em relação a uma reta de base..............................................................124 4.3.1.3.3 Tolerância de inclinação de uma superfície em relação a um plano de referência. ....................................................125 4.4 Tolerância de posição. .....................................................................126 4.4.1Posição de um elemento. ....................................................... 126 4.4.1.1 Tolerância de posição do ponto. .................................126 4.4.1.2 Tolerância de posição da reta. ....................................127 4.4.1.3 Tolerância de posição de um plano.............................128 4.4.2Concentricidade...................................................................... 128 4.4.3Coaxialidade. .......................................................................... 130 4.4.4Simetria................................................................................... 130 4.5 Tolerância de batimento...................................................................131 4.5.1Batimento radial...................................................................... 132 4.5.2Batimento axial. ...................................................................... 133 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................135
  • 5. ÍNDICE DE FIGURAS. FIGURA 1 - Côvado. .....................................................................................1 FIGURA 2 - Cúbito. .......................................................................................1 FIGURA 3 - Unidades primitivas de medições. .............................................3 FIGURA 4 - Régua graduada......................................................................10 FIGURA 5 - Leitura na régua graduada.......................................................11 FIGURA 7 - Paquímetro universal...............................................................13 FIGURA 8 - Paquímetro de profundidade. ..................................................13 FIGURA 9 - Paquímetro duplo. ...................................................................14 FIGURA 10 -Micrômetro de Palmer..............................................................20 FIGURA 11 -Princípio de funcionamento de um micrômetro........................21 FIGURA 12 -Divisões na cabeça do parafuso..............................................21 FIGURA 13 -Partes de um micrômetro.........................................................22 FIGURA 14 -.Resolução de um micrômetro.................................................23 FIGURA 15 -Micrômetro de profundidade....................................................24 FIGURA 16 -Micrômetro com arco profundo................................................24 FIGURA 17 -Micrômetro com discos nas hastes..........................................25 FIGURA 18 -Micrômetro com pontas perfiladas...........................................25 FIGURA 19 -Micrômetro com pontas arredondadas. ...................................26 FIGURA 20 -Micrômetro com batentes em “V”.............................................26 FIGURA 21 -Resolução de micrômetro no sistema métrico.........................27 FIGURA 22 -Resolução de micrômetro no sistema inglês. ..........................30 FIGURA 24 -Resolução de um relógio comparador .....................................34 FIGURA 25 -Verificação de superfícies planas. ...........................................34 FIGURA 26 -Goniômetro simples.................................................................37 FIGURA 27 -Goniômetro mais preciso.........................................................38 FIGURA 28 -Traçador de alturas..................................................................40 FIGURA 29 -Representação da dimensão nominal de um eixo. ..................44 FIGURA 30 -Linha zero indicada nos três tipos de acoplamentos possíveis..................................................................................45 FIGURA 31 -Representação dos afastamentos em desenho técnico. ....................................................................................46 FIGURA 32 -Representação de tolerância...................................................46 FIGURA 33 -Ajuste com folga. .....................................................................47 FIGURA 34 -Ajuste com interferência. .........................................................49 FIGURA 35 -Ajuste incerto...........................................................................50 FIGURA 36 -Representação em desenho técnico de tolerâncias. ...............55 FIGURA 37 -Sistema ISO/ABNT para representação de tolerâncias. ..............................................................................55 FIGURA 45 -Superfície geométrica..............................................................89 FIGURA 46 -Superfície real..........................................................................90 FIGURA 47 -Superfície efetiva. ....................................................................90 FIGURA 48 -Perfil geométrico......................................................................91 FIGURA 49 -Perfil real..................................................................................91 FIGURA 50 -Perfil efetivo.............................................................................92 FIGURA 51 -Perfil de rugosidade.................................................................92
  • 6. v FIGURA 52 -Elementos que compõem a superfície.....................................93 FIGURA 53 -Comprimentos para avaliação de rugosidade..........................94 FIGURA 54 -Linha média. ............................................................................95 FIGURA 55 -Rugosidade média...................................................................95 FIGURA 56 -Rugosidade Ry definida pela rugosidade parcial...................100 FIGURA 57 -Rugosidade Rt. Distância entre pico mais alto e vale mais profundo........................................................................101 FIGURA 58 -Rugosidade parcial Zi para definir Rz....................................102 FIGURA 59 -Rugosidade média do terceiro pico e vale R3z......................103 FIGURA 60 -Indicação do estado de superfície no símbolo.......................107 FIGURA 61 -Indicação do estado de superfície em desenho técnico. ..................................................................................107 FIGURA 62 -Rugosímetro. .........................................................................109 FIGURA 63 -Retitude. ................................................................................113 FIGURA 64 -Retitude: a) especificação do desenho, com a simbologia de tolerância; b) interpretação da especificação do desenho. ....................................................113 FIGURA 65 -Esquema do equipamento de medição de retitude................114 FIGURA 65 -Planeza: especificação no desenho e interpretação..............114 FIGURA 66 -Planeza..................................................................................115 FIGURA 67 -Circularidade: a) especificação no desenho; b) interpretação..........................................................................116 FIGURA 68 -Cilindricidade: a) especificação no desenho; b) interpretação..........................................................................117 FIGURA 69 -Esquema do equipamento de medição de cilindricidade..........................................................................117 FIGURA 70 -Forma de uma linha qualquer: a) especificação no desenho; b) interpretação......................................................118 FIGURA 71 -Forma de uma superfície qualquer: a) especificação no desenho; b) interpretação.................................................119 FIGURA 72 -Paralelismo: a) especificação no desenho; b) interpretação..........................................................................119 FIGURA 73 -Esquema de medição de paralelismo....................................120 FIGURA 74 -Perpendicularidade entre duas retas .....................................121 FIGURA 75 -Perpendicularismo entre duas retas: a) especificação do desenho; b) interpretação.................................................121 FIGURA 76 -Perpendicularismo entre um plano e uma reta. .....................122 FIGURA 77 -Perpendicularismo entre um plano e uma reta: a) especificação do desenho; b) interpretação. .........................122 FIGURA 78 -Perpendicularismo entre dois planos.....................................123 FIGURA 79 -Perpendicularismo entre dois planos: a) especificação do desenho; b) interpretação. .........................123 FIGURA 80 -Inclinação de uma linha em relação a uma reta de referência: a) especificação do desenho; b) interpretação..........................................................................124 FIGURA 81 -Inclinação de uma superfície em relação a uma reta de base: a) especificação do desenho; b) interpretação..........................................................................125
  • 7. vi FIGURA 82 -Inclinação de uma superfície em relação a um plano de referência: a) especificação do desenho; b) interpretação..........................................................................125 FIGURA 83 -Inclinação de posição do ponto. ............................................126 FIGURA 84 -Tolerância de posição da reta................................................127 FIGURA 85 -Posição da reta: a) especificação do desenho; b) interpretação..........................................................................127 FIGURA 86 -Posição de um plano: a) especificação do desenho; b) interpretação......................................................................128 FIGURA 87 -Concentricidade.....................................................................129 FIGURA 88 -Concentricidade: a) especificação do desenho; b) interpretação..........................................................................129 FIGURA 89 -Coaxialidade: a) especificação do desenho; b) interpretação..........................................................................130 FIGURA 90 -Simetria: a) especificação do desenho; b) interpretação..........................................................................131 FIGURA 91 -Tolerância de batimento radial...............................................132 FIGURA 92 -Batimento radial: a) especificação do desenho; b) interpretação..........................................................................133 FIGURA 93 -Batimento axial. .....................................................................134 FIGURA 93 -Batimento axial: a) especificação do desenho; b) interpretação..........................................................................134
  • 8. ÍNDICE DE TABELAS. TABELA 1- Qualidade de trabalho segundo a ABNT. ..............................53 TABELA 2 - Ajustes em mecânica grosseira.segundo a ABNT.................65 TABELA 3 - Ajustes em mecânica corrente.segundo a ABNT. .................66 TABELA 4 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT. ............67 TABELA 5 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT. Continuação...........................................................................68 TABELA 6 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT (continuação).........................................................................68 TABELA 7 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT (continuação).........................................................................69 TABELA 8 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H6). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................70 TABELA 9 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H7). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................71 TABELA 10 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (H8). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................72 TABELA 11 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (H9). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................73 TABELA 12 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (H10). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................74 TABELA 13 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (H11). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................75 TABELA 14 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (H12). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................76 TABELA 15 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (H13). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................77 TABELA 16 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h5). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................78 TABELA 17 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h6). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................79 TABELA 18 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h8). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................80 TABELA 19 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h9). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................81 TABELA 20 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h9). Tolerância em milésimos de milímetros (m). Continuação...........................................................................82 TABELA 21 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h10). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................83 TABELA 22 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h11). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................84 TABELA 23 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h12). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................85
  • 9. viii TABELA 24 -Ajustes recomendados - sistema furo-base (h13). Tolerância em milésimos de milímetros (m). .......................86 TABELA 25- Classes de rugosidade. .........................................................97 TABELA 26- Comprimento da amostragem (Cut off)..................................98 TABELA 27- Classificação de acabamentos superficiais. ..........................99 TABELA 28- Símbolos sem indicação......................................................105 TABELA 29- Símbolos com indicação da característica principal da rugosidade Ra. ...............................................................105 TABELA 30- Símbolos com indicações complementares.........................106 TABELA 31- Símbolos para indicações simplificadas. .............................106 TABELA 32- Símbolos para direção das estrias.......................................108 TABELA 33- Símbolos para características toleradas..............................111 TABELA 34- Símbolos para indicação de referência e modificadores. .....................................................................112
  • 10. 1 SISTEMAS DE UNIDADES. 1.1 Introdução. Na Bíblia, no livro de Gênesis, lê-se que o Criador mandou Noé construir uma arca com dimensões muito específicas, medidas em côvados. O côvado era uma medida-padrão da região onde morava Noé, e é equivalente a três palmos, aproximadamente, 66cm (figura 1). FIGURA 1 - Côvado. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 1, pág. 2. Há cerca de 4000 anos, os egípcios usavam, como padrão de medida de comprimento, o cúbito: distância do cotovelo à ponta do dedo médio (figura 2). FIGURA 2 - Cúbito. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 1, pág. 2. Como as pessoas têm tamanhos diferentes, o cúbito variava de uma pessoa para outra, ocasionando as maiores confusões nos resultados nas
  • 11. 2 medidas. Para serem úteis, era necessário que os padrões fossem iguais para todos. Diante desse problema, os egípcios resolveram criar um padrão único: o cúbito-padrão. Em lugar do próprio corpo, eles passaram a utilizar barras de pedra com o mesmo comprimento. Com o tempo, essas barras passaram a ser de madeira para facilitar seu transporte mas o desgaste ocorria naturalmente. Foram gravados, então, comprimentos equivalentes a um cúbito-padrão nas paredes dos principais templos para que as pessoas pudessem conferir sua barra ou até mesmo fazer uma nova. 1.2 Classificação. 1.2.1 Sistema Inglês. Antes da instituição do Sistema Métrico Decimal as unidades de medida eram definidas de maneira arbitrária, variando de um país para outro, dificultando as transações comerciais e o intercâmbio científico entre eles. Como as unidades de medição primitivas eram baseadas em partes do corpo humano ficava fácil chegar-se a uma medida que podia ser verificada por qualquer pessoa. Foi assim que surgiram medidas-padrão como polegada, palmo pés, jardas, passo e braça, todas representadas na figura 3.
  • 12. 3 FIGURA 3 - Unidades primitivas de medições. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 1, pág. 1. Essas unidades de comprimentos eram quase sempre derivadas das partes do corpo do rei de cada país. Até hoje, estas unidades são usadas nos Estados Unidos, embora definidas de uma maneira menos individual, mas através de padrões restritos às dimensões do meio em que vivem e não mais às variáveis desses indivíduos. 1.2.1.1 Sistema FPS. Este sistema é baseado em medidas onde as unidades básicas são: a)Comprimento: Foot (pé) = F. b)Força: Pound (libra-força) = P. c) Tempo: Second (segundo) = S.
  • 13. 4 As unidades derivadas são: a)Velocidade:               s ft s ft t S v b)Aceleração:               2 s ft s s ft t v a c) Massa:      slug ft .slb s ft lb a F ma.mF 2 2        1.2.1.2 Sistema IPS: Este sistema é baseado em medidas onde as unidades básicas são: a)Comprimento: inch (polegada) = I. b)Força: Pound (libra-força) = P. c) Tempo: Second (segundo) = S. As unidades derivadas são: a)Velocidade:               s in s in t S v b)Aceleração:               2 s in s s in t v a c) Massa:      massa-libra in .slb s in lb a F ma.mF 2 2       
  • 14. 5 1.2.2 Sistema Métrico. Na França, no século XVII, surgiu um movimento no sentido de estabelecer uma unidade natural, isto é, que pudesse ser encontrada na natureza, e assim ser facilmente copiada, constituindo um padrão de medida. Outra exigência é de que seus submúltiplos deveriam ser estabelecidos segundo o sistema decimal, que já havia sido inventado quatro séculos antes de Cristo na Índia. Em 8 de maio de 1790 um projeto apresentado por Talleyrand transformou-se em lei e o metro foi então definido como sendo igual à décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre. Com o passar do tempo os avanços tecnológicos permitiram uma maior exatidão na confecção do metro-padrão utilizado atualmente. 1.2.2.1 Sistema CGS. Este sistema é baseado em medidas onde as unidades básicas são: a) Comprimento: centímetro = cm. b) Massa: grama = gr. c) Tempo: segundo = s. As unidades derivadas são: a)Velocidade:               s cm s cm t S v b)Aceleração:               2 s cm s s cm t v a c) Força:  dyna s cm .gra.mF 2      1.2.2.2 Sistema MKS (Sistema Internacional). Este sistema é baseado em medidas onde as unidades básicas são:
  • 15. 6 a) Comprimento: metro = m. b) Massa: quilograma = kg. c) Tempo: segundo = s. As unidades derivadas são: a) Velocidade:               s m s m t S v b) Aceleração:               2 s m s s m t v a c) Força:  N s m .kga.mF 2        1.2.2.3 Sistema MKS (Sistema Técnico). Este sistema é baseado em medidas onde as unidades básicas são: a) Comprimento: metro = m. b) Força: quilograma-força = kgf. c) Tempo: segundo = s. As unidades derivadas são: a)Velocidade:               s m s m t S v b)Aceleração:               2 s m s s m t v a
  • 16. 7 c) Massa:        kg s m s m.kg s m kgf a F ma.mF 2 2 2       1.3 Relação entre o Sistema Inglês e o Sistema Internacional. 1ft = 12” = 0,3048m = 304,8mm. 1jarda = 3”. 1lb = 4,4483N = 0,453592kg. 1” = 0,0254m = 25,4mm. 1kgf = 9,81N. 1.4 Conversão de unidades. A polegada divide-se em frações de denominadores iguais a: 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 128. Os numeradores devem ser números ímpares. Quando isso não acontecer, deve-se simplificar a fração. 1.4.1 Polegada fracionária em milímetro. Multiplicar a fração por 25,4 e resolvê-la. Exemplo: mm525,9 8 76,2 8 25,43. 8 3 "  1.4.2 Milímetro em polegada fracionária. Divide-se o valor em milímetro por 25,4 e multiplica-se por 128. O resultado divide-se por 128. Ao final, simplifica-se. Exemplo: " 2 1 128 64 128 128.5,0 128 128. 25,4 12,7 12,7mm        
  • 17. 8 1.4.3 Polegada milimesimal em polegada fracionária. Multiplica-se a medida expressa em milésimos por uma das divisões da polegada (2, 4, 8, 16, 32, 64 e 128), que passa a ser o denominador da fração resultante. Exemplo:   " 8 1 128 16 128 128.125,0 "125,0  1.4.4 Polegada fracionária em polegada milimesimal. Resolve-se a fração. Exemplo: "625,0 8 5 8 5 "  1.5 Exercícios 1. Dadas as medidas em polegadas, pede-se para expressá-las em milímetros (mm): a) 0,120” = b) 0,175” = c) 0,393” = d) 0,325” = e) 0,600” = f) 0,850” = g) 1” = h) 1,200” = i) 1,650” = j) 5/16” = k) 1/4” = l) 1/2" = m) 1/4” = n) 7/8” = o) 1.1/4” = p) 1.3/4” = q) 2” = r) 2.3/8” = 2. Dadas as medidas em milímetros (mm), pede-se para expressá-las em polegadas milesimais: a) 10,31875mm = b) 3,96875mm = c) 17,4625mm = d) 5,55625mm = e) 14,2875mm = f) 3,571875mm = 3. Dadas as medidas em pés (‘), pede-se para expressá-las em milímetros (mm): a) 15’ = b) 7.1/2’ = c) 12’= d) 18’=
  • 18. 9 4. Dadas as medidas em milímetros, pede-se expressá-las em polegadas fracionárias: a) 1,5875mm = b) 19,05mm = c) 25,00mm = d) 31,750mm = e) 127,00mm = f) 9,9219mm = g) 4,3656mm = h) 10,319mm = i) 14,684mm = j) 18,256mm = k) 88,900mm = l) 133,350mm =
  • 19. 2 METROLOGIA. 2.1 Instrumentos de Medição. Com o desenvolvimento das ciências, necessitava-se aprimorar os instrumentos de medição de forma que estes pudessem fornecer maior resolução, exatidão e precisão. Entende-se por resolução a menor dimensão que pode ser medida pelo instrumento. Já a exatidão está relacionada à aproximação que existe entre o valor medido e o valor real. E a precisão está relacionada à capacidade de repetibilidade das medições feitas. 2.1.1 Régua Graduada. As réguas graduadas são utilizadas em medições grosseiras, pois sua resolução é, normalmente, de 0,5mm (no Sistema Métrico) e de 1/32” (no Sistema Inglês). FIGURA 4 - Régua graduada. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 3, pág. 1. De modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas e bem definidas, e faces polidas. As réguas de manuseio constante devem ser de aço inoxidável ou de metais tratados termicamente. É necessário que os traços da escala sejam gravados, bem definidos, uniformes, eqüidistantes e finos. A retitude e o erro máximo admissível das divisões obedecem a normas internacionais. A leitura das medidas é feita pela simples multiplicação da resolução do instrumento pelo número de espaços que a peça ocupa. Abaixo, encontra-se uma figura onde se pode entender melhor como funciona a leitura das medidas no sistema inglês.
  • 20. 11 FIGURA 5 - Leitura na régua graduada. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 3, pág. 5. 2.1.2 Paquímetro. O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala fixa. As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente é feito de aço inoxidável. O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é pequena. Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução de 0,005mm, 0,02mm, 0,001” e 1”/128. A figura abaixo apresenta as partes de um paquímetro.
  • 21. 12 FIGURA 6 - Partes de um paquímetro: 1) Orelha fixa, 2) Orelha móvel, 3) Nônio, 4) Parafusos par travamento, 5) Cursor, 6) Escala fixa, 7) Bico fixo, 8) Encosto fixo, 9) Encosto móvel, 10) Bico móvel, 11) Nônio, 12) Impulsor, 13) Escala fixa, 14) Haste de profundidade. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 4, pág. 1. Existem vários tipos de paquímetros, e cada tipo pode ter as mais diversas configurações, de acordo com sua aplicação. Essas configurações podem ser, por exemplo, quanto ao formato e o modo de indicação da medida. Os principais paquímetros são: a)Paquímetro universal; é o tipo mais utilizado, pois nele encontram- se maneiras diversas de medições.
  • 22. 13 FIGURA 7 - Paquímetro universal. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 4, pág. 2. b)Paquímetro de profundidade: utilizado para medições de profundidade em canais ou rasgos perfilados. FIGURA 8 - Paquímetro de profundidade. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 4, pág. 3.
  • 23. 14 c) Paquímetro Duplo: utilizado, principalmente para medir características encontradas em rodas dentadas (engrenagens), tais como as dimensões do dente. FIGURA 9 - Paquímetro duplo. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 4, pág. 4. O valor da resolução de um paquímetro deve estar indicado no próprio instrumento, no entanto, se não estiver, é muito simples de calculá- lo. Basta dividir o valor mínimo existente na escala fixa pelo número de divisões existentes na escala do nônio. Veja os exemplos abaixo: Exemplo 1: Valor mínimo na escala fixa: VMEF = 1mm. Número de divisões no nônio: NDN = 10. Resolução: VMEF/NDN = 1/10 = 0,1mm. Exemplo 2: Valor mínimo na escala fixa: VMEF = 1mm. Número de divisões no nônio: NDN = 20. Resolução: VMEF/NDN = 1/20 = 0,05mm.
  • 24. 15 Exemplo 3: Valor mínimo na escala fixa: VMEF = 1/16”. Número de divisões no nônio: NDN = 8. Resolução: VMEF/NDN = (1/16)/8 = 1/128” A leitura de uma medida no paquímetro é relativamente simples, basta somar: o número de divisões completas da escala fixa até o “zero” do nônio (NDEF) multiplicado pela resolução da escala fixa (REF), e somar com o número correspondente ao traço coincidente do nônio com a escala fixa (NDN) multiplicado pela resolução do nônio (RN), que é a mesma do instrumento. Leitura=(NDEF).(REF)+(NDN).(RN) OBS.: Se o traço do “zero” do nônio coincidir com algum traço da escala fixa, o valor correspondente ao traço da escala fixa será o valor da leitura. Para um melhor entendimento, são fornecidos dois exemplos abaixo, um no sistema métrico e outro no sistema inglês. Exemplo no sistema métrico: Número de divisões da escala fixa até o “zero” do nônio (NDEF): 1. Resolução da escala fixa (REF): 1mm. Número de divisões do nônio até o encontro dos traços (NDN): 3.
  • 25. 16 Resolução do nônio (RN): 0,1mm. Leitura=(NDEF).(REF)+(NDN).(RN) Leitura=(1).(1mm)+(3).(0,1mm)=1mm+0,3mm=1,3mm Exemplo no sistema inglês. Número de divisões da escala fixa até o “zero” do nônio (NDEF): 1. Resolução da escala fixa (REF): 1/16”. Número de divisões do nônio até o encontro dos traços (NDN): 6. Resolução do nônio (RN): 1/128”. Leitura = (NDEF).(REF) + (NDN).(RN) Leitura = (1).(1/16”) + (6).(1/128”) = 1/16” + 6/128” Leitura =7/64”
  • 26. 17 Exercícios. Fazer as leituras dos paquímetros nos sistemas Métrico e Inglês. Para cada exercício indicar: dados, fórmula de leitura e resultado final com unidade.
  • 27. 18
  • 28. 19
  • 29. 20 2.1.3 Micrômetro. Jean Louis Palmer apresentou, pela primeira vez, um micrômetro para requerer sua patente. O instrumento permitia a leitura de centésimos de milímetro, de maneira simples. Com o decorrer do tempo, o micrômetro foi aperfeiçoado e possibilitou medições mais rigorosas e exatas do que o paquímetro. De modo geral, o instrumento é conhecido como micrômetro. Na França, entretanto, em homenagem ao seu inventor, o micrômetro é denominado palmer. FIGURA 10 -Micrômetro de Palmer FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 1. O princípio de funcionamento do micrômetro assemelha-se ao do sistema parafuso e porca. Assim, há uma porca fixa e um parafuso móvel que, se der uma volta completa, provocará um descolamento igual ao seu passo.
  • 30. 21 FIGURA 11 -Princípio de funcionamento de um micrômetro. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 2. Desse modo, dividindo-se a “cabeça” do parafuso, pode-se avaliar frações menores que uma volta e, com isso, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso. FIGURA 12 -Divisões na cabeça do parafuso. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 2. Na figura abaixo são apresentadas as partes de um micrômetro.
  • 31. 22 FIGURA 13 -Partes de um micrômetro. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 2. a) Arco: é constituído de aço especial ou fundido, tratado termicamente para eliminar as tensões internas. b) Isolante térmico: fixado ao arco, evita sua dilatação isolando a transmissão de calor das mãos para o instrumento. c) Fuso micrométrico: construído de aço especial temperado e retificado para garantir exatidão do passo da rosca. d) Faces de medição: tocam a peça a ser medida e, para isso, apresentam-se rigorosamente planos e paralelos. Em alguns instrumentos, os contatos são de metal duro, de alta resistência ao desgaste. e) Porca de ajuste: permite o ajuste da folga do fuso micrométrico, quando isso é necessário. f) Tambor: é onde se localiza a escala centensimal. Ele gira ligado ao fuso micrométrico. Portanto, a cada volta, seu deslocamento é igual ao passo do fuso micrométrico. g) Catraca: assegura uma pressão de medição constante. h) Trava: permite imobilizar o fuso numa medida pré-determinada.
  • 32. 23 Os micrômetros são classificados por três parâmetros: capacidade de medição, resolução e aplicação. A capacidade de medição dos micrômetros varia, normalmente, de 25 em 25mm (ou de 1 em 1"). As resoluções encontradas normalmente são: 0,01mm; 0,001mm; 0,001” e 0,0001”. No micrômetro de 0 a 25mm ou de 0 a 1”, quando as faces dos contatos estão juntas, a borda do tambor coincide com o traço zero da bainha. A linha longitudinal, gravada na bainha, coincide com o zero da escala do tambor. FIGURA 14 -.Resolução de um micrômetro. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 3. Já quanto às aplicações, os micrômetros podem ser das mais diversas construções e finalidades, tais como:
  • 33. 24 a) De profundidade: medição de rasgos e furos. FIGURA 15 -Micrômetro de profundidade. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 4. b) Com arco profundo: medição de dadas distâncias das bordas. FIGURA 16 -Micrômetro com arco profundo. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 4.
  • 34. 25 c)Com discos nas hastes: medição de engrenagens. FIGURA 17 -Micrômetro com discos nas hastes. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 4. d) Com pontas perfiladas: medição de roscas. FIGURA 18 -Micrômetro com pontas perfiladas. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 5.
  • 35. 26 e) Com pontas arredondadas: medição de paredes de tubos. FIGURA 19 -Micrômetro com pontas arredondadas. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 5. f) Com batente em “V”: medição de ferramentas com 3, 5 ou 7 faces de corte. FIGURA 20 -Micrômetro com batentes em “V”. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 8, pág. 5.
  • 36. 27 OBS.: os micrômetros internos de três pontas tem uma capacidade de medição menor do que os demais, devido à sua forma de construção (curso limitado pelo cone). Para calcular a resolução de um micrômetro basta seguir o procedimento: a cada volta completa do tambor, o fuso micrométrico avança uma medida (passo). Para se obter a resolução divide-se o passo do parafuso micrométrico (PPM) pelo número de divisões do tambor (NDT). Exemplo: PPM=0,5mm e NDT=50 divisões. Então, RI=0,01mm. Isto quer dizer que, se o tambor for movido em um traço, o fuso terá deslocamento de 0,01mm. FIGURA 21 -Resolução de micrômetro no sistema métrico. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 9, pág. 1. Para que um micrômetro tenha maior resolução é necessário acrescentar um nônio. Este nônio é fixo, pois a única escala que se desloca é o tambor. Para o cálculo da resolução de um micrômetro com nônio têm-se que dividir a resolução do tambor (RT) pelo número de divisões do nônio (NDN). Exemplo: PPM=0,5mm, NDT=50 divisões e NDN=10 divisões.
  • 37. 28 0,001mm 10 0,01 NDN RT RI 0,01mm 50 0,5 NDT PPM RT   A leitura de uma medida em um micrômetro será feita da seguinte maneira: Leitura = (NDEF) . (REF) + (NDT) . (RT) + (NTC) . (RN) Onde: NDEF é o número de divisões completas visíveis na escala fixa. REF é a resolução da escala fixa. NDT é o número de divisões completas do tambor até o encontro com a linha horizontal da escala fixa. RT é a resolução do tambor. NTC é o número correspondente ao traço coincidente do nônio com o tambor. RN é a resolução do nônio. Exemplo: Leitura na escala fixa: (NDEF).(REF) = 12 . 0,5mm = 6mm. Leitura no tambor: (NDT) . (RT) = 4 . 0,001mm = 0,04mm.
  • 38. 29 Leitura no nônio; (NDN) . (RN) = 3 . 0,001mm = 0,003mm Total: 6,043mm. No sistema inglês o micrômetro apresenta, gravado na bainha, o comprimento de uma polegada dividido em 40 partes iguais. Desse modo, cada resolução da escala fixa (REF) pode ser calculada da seguinte forma: 0,025" 40 1" REF  Se o tambor contiver 25 divisões, sua resolução será: 0,001" 25 0,025" 25 REF RT  Se este micrômetro tiver um nônio com 10 divisões, sua resolução será: 0,0001" 10 0,001" 10 RT RN 
  • 39. 30 FIGURA 22 -Resolução de micrômetro no sistema inglês. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 10, pág. 1. Exemplo: Leitura na escala fixa: (NDEF).(REF) = 17 . 0,025” = 60,425”. Leitura no tambor: (NDT) . (RT) = 11 . 0,001” = 0,011”
  • 40. 31 Leitura no nônio; (NDN) . (RN) = 6 . 0,001” = 0,0006” Total: 0,4366” Exercícios: Resolver os exercícios de leitura de um micrômetro nos sistemas métrico e inglês. Para cada exercício indicar: dados, fórmula de leitura e resultado final com unidade.
  • 41. 32
  • 42. 33 2.1.4 Relógio Comparador. O relógio comparador é um instrumento de medição por comparação, dotado de uma escala e um ponteiro, ligados por mecanismos diversos a uma ponta de contato. O comparador centesimal é um instrumento comum de medição por comparação. As diferenças percebidas nele pela ponta de contato são amplificadas mecanicamente e irão movimentar o ponteiro rotativo diante da escala. FIGURA 23 - Mecanismo de amplificação por engrenagens de um relógio comparador. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 15, pág. 4. Nos relógios comparadores mais utilizados, uma volta completa do ponteiro corresponde a um deslocamento de 1mm da ponta de contato. Como o mostrador contém 100 divisões, cada divisão equivale a 0,01mm.
  • 43. 34 FIGURA 24 -Resolução de um relógio comparador FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 15, pág. 4. Quando a ponta de contato sofre um deslocamento e o ponteiro gira no sentido horário, significa que a diferença medida é positiva, ou seja, a peça apresenta maior dimensão do que a estabelecida. Se o ponteiro girar no sentido anti-horário, a diferença será negativa, ou seja, a peça apresenta menor dimensão do que a estabelecida. Existem vários modelos de relógios comparadores. Os mais utilizados possuem resolução de 0,01mm. O curso do relógio também varia de acordo com o modelo, porém os mais comuns são de 1mm, 10mm, 0,250" e 1". FIGURA 25 -Verificação de superfícies planas. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 15, pág. 4.
  • 44. 35 Caso ocorra que um curso implique mais de uma volta, os relógios comparadores possuem, além do ponteiro normal, outro menor, denominado contador de voltas do ponteiro principal. Alguns relógios trazem limitadores de tolerância. Esses limitadores são móveis, podendo ser ajustados nos valores máximo e mínimo permitidos para a peça que será medida. Abaixo, encontram-se alguns exemplos de medições realizadas com relógio comparador: Sentido de rotação do ponteiro: horário (+). Número de voltas completas do ponteiro principal: 1volta = 1mm. Medição realizada no ponteiro principal: 0,55mm. Leitura: 1+0,55 = 1,55mm Sentido de rotação do ponteiro: anti-horário (-). Número de voltas completas do ponteiro principal: 3voltas = -3mm. Medição realizada no ponteiro principal: -0,78mm. Leitura: -3+(-0,78) = -3,78mm Sentido de rotação do ponteiro: anti-horário (-). Número de voltas completas do ponteiro principal: 2voltas = -0,2”. Medição realizada no ponteiro principal: -0,084”. Leitura: -0,2+(-0,084) = -0,284”
  • 45. 36 Abaixo, encontram-se alguns exercícios de medições com relógio comparador:
  • 46. 37 2.1.5 Goniômetro. O goniômetro é um instrumento de medição ou de verificação de medidas angulares. O modelo mais simples, também é conhecido como transferidor de grau, e é utilizado em medidas angulares que não necessitam extremo rigor. Sua menor divisão é de 1º (um grau). FIGURA 26 -Goniômetro simples. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 16, pág. 2. Há diversos modelos de goniômetro. A seguir, encontra-se um tipo bastante usado, onde sua resolução encontra-se na casa dos 5’. Esta subdivisão de 1° deve-se ao nônio existente no instrumento.
  • 47. 38 FIGURA 27 -Goniômetro mais preciso. FONTE: TELECURSO 2000, METROLOGIA Aula 16, pág. 2. A resolução do nônio é dada pela fórmula geral: divide-se a menor divisão do disco graduado (MDDG) pelo número de divisões do nônio (NDN): '5 12 '60 12 1 NDN MDDG RN   Os graus inteiros são lidos na graduação do disco até o zero do nônio (escala fixa) tanto no sentido horário (SH) como no sentido anti-horário (SAH). A leitura dos minutos é feita a partir do zero do nônio (escala móvel) obedecendo o mesmo sentido da leitura dos graus inteiros. Abaixo têm alguns exemplos de medições no goniômetro.
  • 48. 39 Leitura na escala fixa: 9°. Leitura no nônio: 15’. Leitura da medida: 9°15’. Leitura na escala fixa: 50°. Leitura no nônio: 15’. Leitura da medida: 50°15’. Abaixo, encontram-se alguns exercícios de medições com goniômetro:
  • 49. 2.1.6 Traçador de altura. Este instrumento baseia-se no mesmo princípio do paquímetro, apresentando a escala fixa com cursor na vertical. É empregado na traçagem de peças para facilitar o processo de fabricação e, com o auxílio de acessórios, no controle dimensional. FIGURA 28 -Traçador de alturas. FONTE: www.neboluz.com.br, 12/03/2012.
  • 50. 41 2.2 Erros de medidas. 2.2.1 Introdução. O estudo dos erros é necessário para a avaliação dos processos de medidas. O fato de se estudar a questão de erros não significa que esperamos fazer todas as medições com um extremo grau de exatidão. Exatidão: é o grau de proximidade (concordância) entre o valor lido e valor verdadeiro. Erro: é a medida da diferença entre o valor medido e o valor verdadeiro. Um estudo dos erros é importante, seja para se descobrirem meios de reduzi-los, seja como uma maneira de avaliar a confiabilidade do resultado final. Uma grandeza é medida em termos de um padrão, o qual por si só não é perfeito. Além disso, os erros podem ocorrer, e ocorrem, mesmo, num processo de comparação. 2.2.2 Classificação de erros. 2.2.2.1 Erros grosseiros. Esta classe de erros cobre, na maior parte, os enganos nas leituras e nos registros de dados cometidos pelo observador. Como exemplo, podemos citar tais como a leitura errada de uma escala, a transposição de algarismos no registro do resultado. O observador pode, por exemplo, ler 28,3mm e registrar 23,8mm. Duas coisas podem ser feitas para se evitar este tipo de erro: - a primeira é a atenção, ou seja, termos um grande cuidado na leitura e no registro desta para a planilha. - a segunda é a realização de duas, três ou mais determinações da grandeza desejada, de preferência em posições inteiramente diferentes, para evitar que se releia com o mesmo erro. Por exemplo: ao medir a espessura de uma chapa, deve-se realizar mais de uma medição (3mm; 3,02mm; 2,95mm).
  • 51. 42 Portanto, se as leituras se mostrarem em grande desacordo à situação pode ser investigada e a má leitura eliminada. Por exemplo: fazendo as mesmas medidas na chapa acima e encontrarmos como primeira medida 3,00mm; a segunda medida 3,02mm; a terceira medida 2,95mm; a quarta medida 5,90mm; e a quinta medida 3,00mm. Nestas cinco medições houve uma grande diferença de medida em relação às demais, portanto, podemos fazer uma nova medição para confirmar as medidas anteriores e chegarmos à conclusão de que na quarta medição houve algum erro e, portanto, podemos eliminar esta medição. Na verdade, a vantagem de se tomar pelo menos três leituras não está no uso de um valor médio, mas na confiança adquirida, quando os valores concordam, de não se ter cometido erros grosseiros. 2.2.2.2 Erros sistemáticos. Os erros sistemáticos são aqueles erros que podem ser atribuídos a(ao): 2.2.2.2.1 Instrumento de medição. Todos os instrumentos e padrões possuem inexatidões de alguma espécie. Conforme é garantido pelo fabricante, há sempre uma tolerância proveniente da calibração e inexatidões adicionais que podem advir no decurso do tempo e com o uso. Por exemplo: podemos citar, o desgaste das garras de um paquímetro. O erro devido ao instrumento pode ser também atribuído a sua indevida utilização (manuseio). Por exemplo: às orelhas de um paquímetro utilizado como riscador e depois utilizarmos este mesmo paquímetro para medirmos o diâmetro de um furo. 2.2.2.2.2 Ambiente. Este tipo de erro está diretamente relacionado com o ambiente físico onde será realizada a tarefa de medição, ou seja, as condições externas, aquelas relacionadas a região em volta da área da medição e que possa influir na medição. Por exemplo, o mesmo paquímetro que foi fabricado para realizar medidas entre 0ºC e 40ºC, e por encargos estamos realizando a medida em uma sala com 50ºC, houve variação no material do paquímetro e conseqüentemente um erro de medida.
  • 52. 43 2.2.2.2.3 Observação. É aquele erro cometido por várias pessoas que usando a mesma aparelhagem, para um mesmo conjunto de medições, não duplicam necessariamente os mesmos resultados, ou seja, não conseguem achar os mesmos resultados. 2.2.2.3 Erros aleatórios. São aqueles erros atribuídos a uma razão, ou melhor, a um conjunto de razões para a variação dos erros, mas nós não sabemos ou não somos capazes de determiná-las. O evento físico que estivemos medindo é afetado por muitos acontecimentos que ocorrem no universo, e nós estamos prevenidos apenas contra os mais óbvios; os restantes são agrupados e denominados aleatórios ou residuais. Por exemplo, um soldado que esta fazendo um exercício de localização com bússola, se ele estiver perto de algum campo magnético a bússola irá mostrar uma localização do norte errada para ele, se ele não souber que está próximo a um campo magnético irá cair em erro de localização. 2.3 Tolerâncias e ajustes. 2.3.1 Introdução. A cada dia que passa é necessário maior quantidade de um determinado produto. Na produção em série desse produto não é possível obter-se peças de mesmas dimensões, e sim com dimensões aproximadas onde o erro admissível deve estar entre limites pré-fixados. O valor admissível do erro na forma ou na dimensão de uma peça é função das seguintes variáveis: a) Intercambiabilidade: é a possibilidade de se efetuar a montagem de um conjunto sem a necessidade de um ajuste, ou seja, tomando uma peça qualquer ao acaso, tem-se a certeza que a mesma desempenhará satisfatóriamente a sua função.
  • 53. 44 b) Função: sendo a peça um elemento de um conjunto, a função que a mesma desempenha pode ser crítica ou não e, portanto, sua fabricação requer maior ou menor precisão. c) Produção: sendo a fabricação em série e de grande produção, as tolerâncias admissíveis maiores, visando o barateamento das peças. d) Máquina-operatriz: neste caso o erro admissível dependerá das características de projeto da máquina. 2.3.2 Definições segundo a ABNT – TB35. A base de estudo de tolerâncias e ajustes é a combinação de eixos e furos. A) Eixo: toda a peça com medidas externas. Sua representação é feita por letras minúsculas. B) Furo: toda a peça com medidas internas. Sua representação é feita por letras maiúsculas. C) Dimensão Nominal (D): é a dimensão básica que fixa a origem dos afastamentos, sendo também a dimensão usada no projeto, para cálculo de resistência e no desenho. FIGURA 29 -Representação da dimensão nominal de um eixo. FONTE: AITA, 2008. D) Dimensão Efetiva: é a dimensão real obtida através da medição da peça. E) Dimensão Limite (Dmáx, Dmín): são os valores máximo e mínimo admissíveis para a dimensão efetiva. Se a peça fabricada não atender esses valores deverá ser refugada.
  • 54. 45 F) Tolerância (t): é a variação permissível nas dimensões da peça. É dada pela diferença Dmáx – Dmín. G) Linha Zero (LZ): é alinha que fixa a dimensão nominal e serve de origem dos afastamentos, ou seja, é a linha que passa pela dimensão nominal. FIGURA 30 -Linha zero indicada nos três tipos de acoplamentos possíveis. FONTE: AITA, 2008. H) Afastamentos. São desvios aceitáveis das dimensões nominais, para mais ou para menos, que permitem a execução da peça sem prejuízo para seu funcionamento e intercambiabilidade. Os afastamentos podem ser indicados no desenho como mostra a figura a seguir:
  • 55. 46 FIGURA 31 -Representação dos afastamentos em desenho técnico. FONTE: AITA, 2008. Afastamento superior: é o afastamento de maior valor em relação á dimensão nominal da peça. Afastamento inferior: é o afastamento de menor valor em relação à dimensão nominal da peça. Obs: O afastamento superior e o afastamento inferior indicam o limite máximo e o limite mínimo o qual a peça deverá ter. Estes afastamentos poderão ser, ambos positivos, ambos negativos, ou uma variação entre positivo e negativo. 2.3.2 Tolerância dimensional. É a diferença entre duas medidas limites admissíveis, ou seja, é a variação entre a dimensão máxima e a dimensão mínima admissíveis para uma peça. FIGURA 32 -Representação de tolerância. FONTE: AITA, 2008.
  • 56. 47 2.3.3 Ajustes. Quando peças são montadas para formar um conjunto, elas são montadas com a finalidade de exercer uma função específica neste conjunto e, mais propriamente falando de eixos e mancais (furos), estes quando acoplados devem ser montados seguindo certos critérios de ajustes entre si. 2.3.3.1 Tipos de ajustes 2.3.3.1.1 Ajuste com folga. Ajuste conseguido em acoplamento de peças em que existe jogo. Falando diretamente sobre eixos e furos, se o eixo se encaixa no furo de modo a deslizar ou girar livremente, temos um ajuste com folga. Portanto, diz-se que o ajuste é com folga, quando o afastamento superior do eixo é menor ou igual ao afastamento inferior do furo. FIGURA 33 -Ajuste com folga. FONTE: AITA, 2008. Exemplo: Furo: superior)oafastament(m30 inferior)to(afastamenm065    Eixo: )superioroafastament(m0 )inferioroafastament(m19-65   Furo: )superioroafastament(030,0 )infeiroroafastament(000,065 
  • 57. 48 Eixo: superior)oafastament(0,000 )inferiorto(afastamen0,019-65 Furo: dimensão máxima  65,030mm. dimensão mínima  65,000mm. Eixo: dimensão máxima  65,000mm. dimensão mínima  64,981mm. Analisando-se, os diâmetros do eixo e do mancal (furo) verifica-se que ambos têm a mesma dimensão nominal: 65mm. O afastamento inferior do furo é 0,000mm; a dimensão mínima do furo é, portanto, 65,000mm; o afastamento superior do eixo é 0,000mm, portanto, a dimensão máxima do eixo é 65,000mm. Desta forma verifica-se que a dimensão máxima do eixo (65,000 mm) é no máximo igual à dimensão mínima do furo (65,000 mm); o que caracteriza com certeza um ajuste com folga. Furo: dimensão máxima  65,030mm. dimensão mínima  65,000mm.  máximo do eixo   mínimo do furo = folga. Eixo: dimensão máxima  65,000mm. dimensão mínima  64,981mm. 2.3.3.1.2 Ajuste prensado ou com interferência. Ajuste no qual, após o acoplamento das peças, existe pressão ou interferência entre elas, ou seja, quando um eixo se encaixa num mancal com certo esforço, de modo a ficar fixo, diz se que ocorreu um ajuste prensado ou com interferência.
  • 58. 49 Portanto, diz-se que o ajuste é prensado ou com interferência quando o afastamento superior do mancal (furo) é menor ou igual ao afastamento inferior do eixo. FIGURA 34 -Ajuste com interferência. FONTE: AITA, 2008. Exemplo: Furo: superior)oafastament(m30 inferior)to(afastamenm065    Eixo: )superioroafastament(m51 )inferioroafastament(m3265     Furo: )superioroafastament(030,0 )infeiroroafastament(000,065  Eixo: superior)oafastament(0,051 )inferiorto(afastamen0,03265   Furo: dimensão máxima  65,030mm. dimensão mínima  65,000mm. Eixo: dimensão máxima  65,051mm. dimensão mínima  65,032mm. Analisando-se, os diâmetros do eixo e do mancal (furo) verifica-se que ambos têm a mesma dimensão nominal: 65mm. O afastamento superior do furo é 0,030mm; a dimensão máxima do furo é, portanto, 65,030mm; o afastamento inferior do eixo é 0,032mm, portanto, a dimensão mínima do eixo é 65,032mm.
  • 59. 50 Desta forma verifica-se que a dimensão mínima do eixo (65,032mm) é maior que à dimensão máxima do furo (65,030mm); o que caracteriza com certeza um ajuste com interferência. Furo: dimensão máxima  65,030mm. dimensão mínima  65,000mm.  mínimo do eixo >  máximo do furo = apertado. Eixo: dimensão máxima  65,051mm. dimensão mínima  65,032mm. 2.3.3.1.3 Ajuste indeterminado ou incerto. Ajuste no qual, segundo a posição das medidas reais e das medidas de acoplamento, pode haver jogo ou interferência, ou seja, situação intermediária em que o eixo pode se acoplar ao furo com folga e/ou com interferência, diz se que é um ajuste indeterminado ou incerto. FIGURA 35 -Ajuste incerto. FONTE: AITA, 2008. Para que o ajuste seja indeterminado ou incerto será necessário que, o afastamento superior do eixo seja maior que o afastamento inferior do furo, e o afastamento superior do furo seja maior que o afastamento inferior do eixo, ou seja, que a dimensão máxima do eixo seja maior que a dimensão mínima do furo e, a dimensão máxima do furo seja maior que a dimensão mínima do eixo.
  • 60. 51 Exemplo: Furo: superior)oafastament(m30 inferior)to(afastamenm065    Eixo: )superioroafastament(m21 )inferioroafastament(m265     Furo: )superioroafastament(030,0 )infeiroroafastament(000,065  Eixo: superior)oafastament(0,021 )inferiorto(afastamen0,00265   Furo: dimensão máxima  65,030mm. dimensão mínima  65,000mm. Eixo: dimensão máxima  65,021mm. dimensão mínima  65,002mm. Analisando-se o acoplamento representado acima, tem-se que o afastamento superior do eixo, +21m (vinte e um micrometro) é maior que o afastamento inferior do furo, 0m (zero micrometro) e o afastamento superior do furo, +30m (trinta micrometro) é maior que o afastamento inferior do eixo, +2m (dois micrometro). Logo, o acoplamento é dito indeterminado ou incerto. Analisando-se de outra forma, pode-se verificar que a dimensão máxima do furo (60,030mm) é maior que as dimensões do eixo, caracterizando um acoplamento com folga. Já a dimensão mínima do furo (65,000mm) é menor que as dimensões do eixo, caracterizando um acoplamento com interferência. Logo, portanto, este acoplamento é dito incerto ou indeterminado. Furo: dimensão máxima  65,030mm. dimensão mínima  65,000mm.  máximo do eixo   mínimo do furo = interferência.
  • 61. 52  mínimo do eixo   máximo do furo = folga. Eixo: dimensão máxima  65,021mm. dimensão mínima  65,002mm. 2.3.4 Ajustes ISO-ABNT. O sistema de ajustes e tolerâncias não foi estabelecido aleatoriamente. Estes ajustes e tolerâncias foram estabelecidos a partir de regras e princípios, de modo a tornar mais econômica e viável a produção de peças mecânicas. A International Standartization Organization (ISO) estabeleceu um sistema padronizado para ajustes e tolerâncias dimensionais e, foi adotado por todos aqueles países signatários do sistema métrico de medidas, dentre eles o Brasil. Assim sendo, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) em acordo com a ISO elaborou a NBR 6158 que é a norma brasileira que rege sobre este assunto. Este sistema padronizado para ajustes e tolerâncias dimensionais é aplicável para peças com até 3150mm (3,1m) de diâmetro. Estes ajustes e tolerâncias determinados pela ISO/ABNT determinam a precisão da peça, ou seja, a qualidade de trabalho das máquinas e equipamentos e, conseqüentemente a qualidade e a precisão da peça produzida. A ABNT estabeleceu 18 tipos de qualidades de trabalho, sendo estas identificadas pelas letras IT seguidas de números. Cada qualidade de trabalho corresponde a um padrão de tolerância dimensional.
  • 62. 53 TABELA 1- Qualidade de trabalho segundo a ABNT. FONTE: AITA, 2008. QUALIDADE EIXO FURO IT01 Utilizadas em mecânica extra-precisa. Ex: calibradores. IT0 IT1 IT2 IT3 IT4 Utilizadas em mecânica corrente. Ex: principalmente para ajustes de peças. IT5 IT6 IT7 IT8 IT9 IT10 IT11 IT12 Utilizada em mecânica grosseira. Ex: maiores tolerâncias dimensionais, sem grande precisão. IT13 IT14 IT15 IT16
  • 63. 54 OBS: - A letra I vem de ISO e a letra T vem de tolerância. - Os números 01; 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15; 16, referem-se às 18 qualidades de trabalho. - A tolerância IT01 corresponde ao menor valor de tolerância, ou seja, uma precisão dimensional mais fina. - A tolerância IT16 corresponde ao maior valor de tolerância, ou seja, uma precisão dimensional mais grosseira. As qualidades de trabalho entre IT01 a IT3 no caso de eixos e, IT01 a IT04 para furos são classificadas como mecânica de precisão. Exemplos de peças fabricadas com esta qualidade de trabalho são os calibradores, calibradores para verificação de furos e calibradores para verificação de eixos e, peças que requeiram necessidade de precisão especial. As qualidades de trabalho entre IT5 e IT7, podem ser também empregadas na fabricação de calibradores só que estes deverão ser empregados na verificação de peças que não requeiram muita precisão. As qualidades de trabalho entre IT5 e IT9 são empregadas na grande maioria das construções mecânicas. As qualidades de trabalho entre IT7 e IT8 são empregadas na construção de peças mecânicas que necessitam de média precisão dimensional. Barras trefiladas são fabricadas com qualidade de trabalho IT9 e IT11, sendo mais comum encontrar no mercado de trabalho as barras fabricadas com a qualidade IT11. Pinos e eixos de pequenas dimensões utilizados na industria automobilística são fabricados com qualidade de trabalho IT8, pois a utilização destes simplificam a produção devido à eliminação de várias operações. As qualidades de trabalho entre IT12 e IT16 são empregadas para a fabricação de peças fundidas, soldadas ou barras laminadas.
  • 64. 55 2.3.4.1 Representação dos campos de tolerância ISO/ABNT. Em desenhos técnicos complexos fica muito difícil a visualização dos limites máximos e mínimos utilizados, o que pode com certeza induzir a um erro de fabricação das peças devido a difícil visualização destes. FIGURA 36 -Representação em desenho técnico de tolerâncias. FONTE: AITA, 2008. Para facilitar então a visualização destes e evitar-se ao máximo erros de leituras nos desenhos técnicos, o sistema ISO/ABNT adota o seguinte procedimento: FIGURA 37 -Sistema ISO/ABNT para representação de tolerâncias. FONTE: AITA, 2008.
  • 65. 56 A especificação escrita no conjunto eixo-mancal acima deve ser interpretada da seguinte forma: - diâmetro nominal do eixo: 65mm, - tolerância do eixo: g6. O numero 6 indica a qualidade de trabalho, que no caso corresponde à mecânica corrente (IT6). A letra g (g minúsculo) indica o campo de tolerância, ou seja, o conjunto de valores aceitáveis para a peça pronta, valores estes entre a dimensão mínima à dimensão máxima aceitáveis para o eixo. - diâmetro nominal do furo: 65mm, - tolerância do furo: H7. O numero 7 indica a qualidade de trabalho, que no caso corresponde à mecânica corrente (IT7). A letra H (H maiúsculo) indica o campo de tolerância, ou seja, o conjunto de valores aceitáveis para a peça pronta, valores estes entre a dimensão mínima à dimensão máxima aceitáveis para o mancal (furo). O sistema ISO estabelece 28 campos de tolerâncias identificados por letras, cada letra está associada a um determinado campo de tolerância. Os campos de tolerância para eixos são representados por letras minúsculas que vão de “a até z” e, por alguns campos especiais como, cd; ef; fg; za; zb; zc. Os campos de tolerância para mancais (furos) são representados pelas mesmas letras só que maiúsculas. Assim sendo, as tolerâncias dos eixos referem-se a medidas externas e, conseqüentemente as tolerâncias para mancais referem-se a medidas internas. Eixos e mancais geralmente se encontram acoplados, por meio de ajustes, no desenho técnico este acoplamento é indicado pela dimensão nominal comum aos dois, seguida dos símbolos correspondentes a este ajuste.
  • 66. 57 FIGURA 38 - Sistema ISO/ABNT para representação de tolerâncias simplificado. FONTE: AITA, 2008. 2.3.4.2 Sistemas furo-base e eixo-base. Ainda que pelo sistema ISO/ABNT seja possível efetuar-se acoplamentos livremente entre eixos e furos é, no entanto, conveniente a utilização de somente um sistema, ou utiliza-se o sistema furo-base ou o sistema eixo-base, pois dessa forma, consegue-se uma padronização para o projeto. Algumas ponderações a respeito dos sistemas furo-base e eixo-base: - No sistema furo-base, a linha zero é o limite inferior da tolerância do furo. - No sistema eixo-base, o limite superior da tolerância do eixo é também a linha zero. - A letra H (maiúscula) representa o sistema furo-base, onde os eixos podem variar de “a” a “z”. - A letra h (minúscula) representa o sistema eixo-base, onde os furos podem variar de “A” a “Z”. - No sistema furo-base, a dimensão mínima do furo é sempre igual à medida nominal, sendo o ajuste conseguido pela variação das dimensões do eixo. - No sistema eixo-base, a dimensão máxima do eixo é sempre igual à medida nominal e, portanto, os ajustes necessários são conseguidos através da variação dos furos. 2.3.4.2.1Sistema furo-base. Os acoplamentos abaixo representam partes de máquinas com vários mancais (furos), onde serão acoplados alguns eixos.
  • 67. 58 Todos os mancais têm a mesma dimensão nominal e a mesma tolerância H7. As tolerâncias dos eixos variam: f7, k6, p6. A linha zero representada serve para indicar a dimensão nominal e fixar a origem dos afastamentos. FIGURA 39 - Representação de tolerâncias nos três tipos de ajustes para o sistema furo-base. FONTE: AITA, 2008. Acoplamento 1: o eixo e o mancal podem deslizar um no outro, representando um ajuste com folga. Acoplamento 2: representa um ajuste incerto. Acoplamento 3: representa um ajuste com interferência. Nessas três classes de ajustes, pode-se observar que as dimensões dos furos permanecem constantes, o que varia são os valores de tolerâncias dos eixos, assim sendo, conclui-se que o ajuste ocorre no sistema furo-base. Ajustes furo-base mais recomendados pela ABNT: H5, H6, H7, H8 e H11.
  • 68. 59 2.3.4.2.2Sistema eixo-base. Os acoplamentos abaixo representam partes de máquinas com vários mancais (furos), onde serão acoplados alguns eixos. Pode-se observar que todos os eixos têm a mesma dimensão nominal e a mesma tolerância h7. As tolerâncias dos furos variam F7, K7, P7. A linha zero representada serve para indicar a dimensão nominal e fixar a origem dos afastamentos. FIGURA 40 - Representação de tolerâncias nos três tipos de ajustes para o sistema eixo-base. FONTE: AITA, 2008. Acoplamento 1: o eixo e o mancal podem deslizar um no outro, representando um ajuste com folga. Acoplamento 2: representa um ajuste incerto. Acoplamento 3: representa um ajuste com interferência. Nessas três classes de ajustes, pode-se observar que as dimensões dos eixos permanecem constantes, o que varia são os valores de tolerâncias dos furos, assim sendo, concluir-se que o ajuste ocorre no sistema eixo-base. Ajustes eixo-base mais recomendados pela ABNT: h5, h6, h7, h8 e h11. Entre os dois sistemas de ajuste, o que tem maior aceitação é o sistema furo-base. Isto é devido ao fato, de que uma vez fixada a tolerância do furo, fica
  • 69. 60 mais fácil obter o ajuste recomendado variando apenas as tolerâncias dos eixos, pois sabe-se pela experiência, que é muito mais fácil fabricar uma peça usinada externamente que fabricar uma peça usinada internamente. 2.3.4.3 Interpretação das tolerâncias no sistema ISO/ABNT. Quando a tolerância dimensional é indicada no sistema ISO/ABNT, os valores dos afastamentos não são representados diretamente no projeto e, portanto, será necessária a utilização de tabelas apropriadas para a determinação dos mesmos. Quando se trabalha com as tabelas de ajustes tolerâncias a medida adotada no sistema ISO/ABNT é o micrometro, também chamado de mícron. O micrometro equivale a milionésima parte do metro, ou seja, se dividirmos o metro por um milhão de partes iguais, cada parte vale um mícron. O símbolo que representa o micrometro e a letra grega  (mi), seguida da letra m, portanto, um mícron vale um milésimo do mm (milímetro): 1 m = 0,001mm. Sendo assim, os valores dos afastamentos encontrados nas tabelas devem ser divididos por 1000 (mil). Exemplo de como usar as tabelas: Seja o ajuste representado na figura abaixo, determinar os parâmetros do eixo e do furo e determinar o tipo de ajuste. Furo   40 H7: - Diâmetro nominal do furo: 40mm. - Afastamento superior do furo: +25m = +0,025mm. - Afastamento inferior do furo: 0m = 0,000mm.
  • 70. 61 - Dimensão máxima do furo: 40,025mm. - Dimensão mínima do furo: 40,000mm. Eixo   40 g6: - Diâmetro nominal do eixo: 40mm. - Afastamento superior do eixo: -9m = -0,009mm. - Afastamento inferior do eixo: -25m = -0,025mm. - Dimensão máxima do eixo: 39,991mm. - Dimensão mínima do eixo: 39,975mm. Comparando-se dimensão máxima do eixo com a dimensão mínima do furo, constata-se que o furo será sempre maior que o eixo independentemente das dimensões analisadas, sendo assim, pode-se concluir com clareza que o ajuste que ocorre entre este eixo e este furo é um ajuste com folga. 2.3.5 Exemplos de ajustes. 2.3.5.1 Montagem de virabrequim e biela. H7/r6  Ajuste para montagem da cabeça da biela com a bronzina, este ajuste deve ser com interferência para evitar que a bronzina se movimente em relação ao furo da biela. F7/h6  Ajuste utilizado para o assentamento do virabrequim nos seus mancais de apoio. Este ajuste é um ajuste deslizante, podendo ser mais ou menos preciso dependendo das condições de lubrificação e rotação do sistema. H7/j6  Ajuste para assentamento da bronzina nos mancais, ajuste indeterminado tendendo à folga devido a grande precisão de localização e assentamento da bronzina no mancal, para evitar-se seu desgaste prematuro devido a forças excêntricas.
  • 71. 62 FIGURA 41 - Representação de ajustes na montagem de um sistema biela- virabrequim. FONTE: AITA, 2008. Os colos do virabrequim são usinados na tolerância h6 para facilitar a fabricação e diminuição dos custos de ferramental. 2.3.5.2 Luva rígida. H7/k6  eixo e furo da luva. H7/ h6  ajuste indeterminado devido à grande precisão necessária para localização, além da necessidade de se minimizar a folga entre as peças, a fim de não sobrecarregar o ajuste da chaveta com cargas alternativas e com choque. H7/j6  Ajuste para pino e luva, este é um ajuste indeterminado, também devido a precisão necessária e a impossibilidade de haver folga excessiva entre o pino e o furo que poderia provocar o seu cisalhamento.
  • 72. 63 K7/h6  É também um ajuste indeterminado em sistema eixo-base, é adotado este tipo de sistema devido à construção dos eixos de motores elétricos, todos fabricados nesse sistema. FIGURA 42 - Representação de ajustes na montagem de uma luva rígida em um eixo. FONTE: AITA, 2008. 2.3.5.3 Cabeça de biela e bronzina. H7/j6  ajuste indeterminado tendendo à folga – necessário devido à grande precisão de localização, a fim de evitar desgaste prematuro da bronzina. H7/h6  ajuste indeterminado tendendo à folga – necessário devido à grande precisão de localização, a fim de evitar desgaste prematuro da bronzina.
  • 73. 64 FIGURA 43 - Representação de ajustes na montagem de uma cabeça de biela e um bronzina. FONTE: AITA, 2008. 2.3.5.4 Pistão e haste. H6/k5  ajuste indeterminado tendendo à folga – ajuste de grande precisã, com qualidades mais finas que os anteriores, devido à necessidade de se evitar erros de excentricidade nos movimentos do pistão. Alojamento do anel na ranhura do pistão  a ranhura do pistão é fabricada com tolerância H7, sendo que o jogo lateral será variável de acordo com as ordens de colocação do anel e sua aplicação.
  • 74. 65 FIGURA 44 - Representação de ajustes na montagem de pistão e uma haste. FONTE: AITA, 2008. 2.3.6 Algumas aplicações industriais importantes utilizadas. TABELA 2 - Ajustes em mecânica grosseira.segundo a ABNT. FONTE: AITA, 2008. MECÂNICA GROSSEIRA Sistema Furo-base Sistema Eixo-base Tipo de ajuste Aplicações H1 / a12 A12 / h11 Peças móveis com grande tolerância e muito jogo. - H11 / c11 C11 / h11 Peças móveis com grande tolerância e jogo. Rolamentos em máquinas agrícolas. Varão de acionamento de freio de automóveis. Eixos interruptores giratórios limitadores de curso. H11 / a11 H10 / d10 H10 / d9 D9 / h11 D10 / h10 D10 / h9 Peças móveis, ajustes livres correspondentes a pequena precisão. Assento giratório folgado. Peças de freio ferroviário. Órgãos de máquinas com deslizamento sem lubrificação. Aros de êmbolos. H11 / h11 H11 / h11 Fácil montagem. Grande tolerância com pequeno jogo. Peças de máquinas agrícolas com eixos de pino de trava; parafusadas. Espaçadores de distância.
  • 75. 66 TABELA 3 - Ajustes em mecânica corrente.segundo a ABNT. FONTE: AITA, 2008. MECÂNICA CORRENTE Sistema Furo-base Sistema Eixo-base Tipo de ajuste Aplicações H8 / e9 H9 / e8 E8 / h9 E9 / h8 F8 / h9 Peças móveis com jogo, desde perceptíveis até amplo. Utilizados em condições pouco severas, permitindo funcionamento sem lubrificação. Virabrequins; bielas; eixos apoiados em três rolamentos; rolamentos em bombas centrífugas e de engrenagens; eixos de ventiladores; cruzetas. H9 / d10 D10 / h9 Peças móveis com jogo muito amplo. Suportes para eixos grandes (árvores de transmissão) de acionamento em guias, suportes para transmissão, polias loucas, suportes em máquinas agrícolas. H8 / e7 E8 / h7 Precisão média para peças móveis que giram ou deslizam em mancal de deslizamento. Ajustes para máquinas ferramentas; ajustes para alavancas; ajustes para varões. H8 / f8 F8 / h8 Precisão bastante grande. Ajustes de rotação de órgãos que se efetuam em baixas condições de velocidade e pressão, porém não necessitam de usinagem cuidadosa. Assento de árvores de comando de válvulas, eixos de bomba de óleo; ajuste dos porta-escovas nos motores elétricos. H8 / h8 H8 / h9 H8 / h8 Peças que devem ser montadas sem esforço e deslizar em funciona- mento. Casos em que é preciso boa precisão de rotação. Retentores em transmissão; polias fixas e inteiriças; manivelas, engrenagens, acoplamentos que deslizam sobre seus eixos.
  • 76. 67 TABELA 4 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT. FONTE: AITA, 2008. MECÂNICA DE PRECISÃO Sistema Furo-base Sistema Eixo-base Tipo de ajuste Aplicações H7 / d9 D9 /h7 Peças móveis com grande jogo. Assento giratório folgado. Furos rosqueados em suportes; eixos sobre suportes múltiplos em máquinas operatrizes. H7 / f7 F7 / h7 Peças móveis com jogo apreciável. Assento gira- tório. Provocam jogos de funcionamento pouco importantes. Suporte de furos em afiadoras; engrenagens corrediças em caixas de câmbio; rolamentos de bielas; acoplamentos com discos deslocáveis; peças giratórias ou deslizantes em rolamentos ou mancal, correspondentes a uma rotação de menos de 600rpm e pressão de serviço menor que 40kgf/cm 2 ; fusos com ressaltos divisores. H7 / g6 H6 / f6 H6 / g5 G7 / h6 G6 / h6 G6 / h5 Ajuste de peças móveis sem jogo. Assento giratório justo. Ajuste de grande precisão para peças móveis entre si que exigem guias precisas e somente deslizamento preferencial à rotação. Peças deslizantes de máquinas ferramentas; anéis exteriores de rolamentos e esferas; ajuste para rolamentos de cilindros secadores; acoplamento de discos deslocáveis ou desacopláveis; encaixe de centragem de tubulações e válvulas. H7 / h6 H6 / h5 H7 / h6 H6 / h5 Assento deslizante em peças lubrificadas, com deslizamento à mão. Eixos de contra ponto; fixação por chavetas; montagem de acessórios em torre de torno revólver; mancais de furadeiras; colunas-guia de furadeiras radiais; montagem de rolamentos de esferas e rolos; fresas em mandris, cabeçote broqueador.
  • 77. 68 TABELA 5 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT. Continuação. FONTE: AITA, 2008. MECÂNICA DE PRECISÃO Sistema Furo-base Sistema Eixo-base Tipo de ajuste Aplicações H7 / j6 H6 / j5 H6 / k5 J7 / h6 J6 / h5 K6 / h5 Assento forçado leve. Podem ser montados ou desmontados à mão ou com martelo de madeira. Não são suficientes para transmitir esforço, sendo necessário fixação das peças. Empregados também para os casos em que há necessidade de grande precisão de giro, com carga leve com direção indeterminada. Peças de máquinas operatrizes desmontadas com freqüência e com fixação contra o giro como mancais , capaz externas de rolamentos de esferas, buchas em engrenagens de câmbio; ajustes em máquinas elétricas (rolamentos, polias, alojamentos de chapas do extrator); rolamentos em virabrequins; pinhões em pontas de eixo; discos, engrenagens, cubos, etc, que devem deslocar-se facilmente por uma chaveta. H7 / k6 K7 / h6 Assento forçado médio montados ou desmontados com martelo. Não permite rotação ou deslocamento. Engrenagens em fusos de torno; anel interior de rolamento de esferas; discos de excêntricos; polias fixas e volantes em eixos; manivelas para pequenos esforços. TABELA 6 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT (continuação). FONTE: AITA, 2008. MECÂNICA DE PRECISÃO Sistema Furo-base Sistema Eixo-base Tipo de ajuste Aplicações H8 / m7 H7 / m6 H6 / m5 M8 / h7 M7 / h6 M6 / h5 Assentos forçados com aperto. Montagem e desmontagem com martelo, sem estragar o ajuste. Em máquinas ferramentas, engrenagens que se montam e desmontam com freqüência, mas que não devem ter jogo apreciável; polias de correias; pinhões e engrenagens com assento prensado ou forçado com lingüetas para 200 rpm. H7 / n6 N7 / h6 Montado e desmontado com grande esforço. Assento forçado duro. Anéis externos em centros; mancais de bronze no cubo; anéis sobre eixos com interferência; pinhões em eixos motores; induzidos em dínamos.
  • 78. 69 TABELA 7 - Ajustes em mecânica de precisão segundo a ABNT (continuação). FONTE: AITA, 2008. MECÂNICA DE PRECISÃO Sistema Furo-base Sistema Eixo-base Tipo de ajuste Aplicações H7 / p6 H6 / p5 P7 / h6 P6 / h5 Ajustes com grandes interferências, para peças onde deve-se garantir que não haja giro relativo entre uma peça e outra. Montagem e desmonta-gem somente com prensa a frio, ou com esquen- tamento de uma das peças no óleo quente. Não podem ser desmontadas sem prejudicar a fixação. Cubos induzidos em eixos de motores elétricos; motores sobre eixos até 50 mm de diâmetro; montagem de polias e engrenagens de grande diâmetro; rolamento para trens de laminação; mancais de bronze em cubos (com trabalho forçado); coroas de bronze em rodas de parafuso sem fim; coroas de bronze para engrenagens; acoplamento em pontas de eixo sujeitas a severas condições de trabalho. H7 / s6 H8 / u7 H8 / x7 S7 / h6 U8 / h7 X8 / h7 Ajustes com prensagem a quente com prensa, com desmontagem impossível sem prejudicar a super-fície. Possível transmitir esforços pelo ajuste. Ajustes para máquinas elétricas com furos acima de 335 mm de diâmetro; anéis coletores com furos acima de 50 mm. H7 / h9 H7 / h9 Ajustes deslizantes para peças que se soltam com facilidade. Pinhões e engrenagens com n 200 rpm, presos com chavetas de cunha ; acoplamentos e polias de freios montados sobre eixos trefilados e frio; aplicação em trens de laminação. H7 / r6 R7 / h6 Ajustes prensados. Acoplamento elétrico e rígido para n 200 rpm com chaveta; mancais de aço; mancais de bronze inteiriços em carter e cubos. E8 / h9 E9 / h8 Ajustes deslizantes. Engrenagens deslocáveis sobre eixos; ajuste giratório de rolamentos presos com anéis; ajustes de rolamentos em carter de engrenagens , lubrificados com graxa grossa.
  • 79. 70 2.3.7 Tabelas. Tabelas ABNT para ajustes recomendados (reprodução parcial). TABELA 8 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H6). Tolerância em milésimos de milímetros (m). FONTE: AITA, 2008.  Nominal (mm) Furo Eixos Acima Até H6 u5 t5 s5 r5 p5 n5 m5 k5 k6 j5 j6 h5 g5 1,6 3 +7 0 +23 +18 - +20 +15 +17 +12 +14 +9 +11 +6 +7 +2 - - +4 -1 +6 -1 0 -5 -3 -8 3 6 +8 0 +28 +23 - +24 +19 +20 +15 +17 +12 +13 +8 +9 +4 - - +4 -1 +7 -1 0 -5 -4 -9 6 10 +9 0 +34 +28 - +29 +23 +25 +19 +21 +15 +16 +10 +12 +6 +7 +1 +10 +1 +4 -2 +7 -2 0 -6 -5 -11 10 14 +11 0 +41 +33 - +36 +28 +31 +23 +26 +18 +20 +12 +15 +7 +9 +1 +12 +1 +5 -3 +8 -3 0 -8 -6 -1414 18 18 24 +13 0 +50 +41 - +44 +35 +37 +28 +31 +22 +24 +15 +17 +8 +11 +2 +15 +2 +5 -4 +9 -4 0 -9 -7 -16 24 30 - +50 +41 30 40 +16 0 - +59 +48 +54 +43 +45 +34 +37 +26 +28 +17 +20 +9 +13 +2 +18 +2 +6 -5 +11 -5 0 -11 -9 -20 40 50 +65 +54 50 65 +19 0 - +79 +66 +66 +53 +54 +41 +45 +32 +33 +20 +24 +11 +15 +2 +21 +2 +6 -7 +12 -7 0 -13 -10 -23 65 80 - +72 +59 +56 +43 80 100 +22 0 - - +86 +71 +66 +51 +52 +37 +38 +23 +28 +13 +18 +3 +25 +3 +6 -9 +13 -9 0 -15 -12 -27 100 120 - +69 +54 120 140 +25 0 - - - +81 +63 +61 +43 +45 +27 +33 +15 +21 +3 +28 +3 +7 -11 +14 -11 0 -18 -14 -32 140 160 +83 +65 160 180 +86 +68 180 200 +29 0 - - - +97 +77 +70 +50 +51 +31 +37 +17 +24 +4 +33 +4 +7 -13 +16 -13 0 -20 -15 -35 200 225 +100 +80 225 250 +104 +84 250 280 +32 0 - - - +117 +94 +79 +56 +57 +34 +43 +20 +27 +4 +36 +4 +7 -16 +16 -16 0 -23 -17 -40 280 315 +121 +98 315 355 +36 0 - - - +133 +108 +87 +62 +62 +37 +46 +21 +29 +4 +40 +4 +7 -18 +18 -18 0 -25 -18 -43 355 400 +139 +114 400 450 +40 0 - - - +153 +126 +95 +68 +67 +40 +50 +23 +32 +5 +45 +5 +7 -20 +20 -20 0 -27 -20 -47 450 500 +159 +132
  • 80. 71 TABELA 9 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H7). Tolerância em milésimos de milímetros (m). FONTE: AITA, 2008.  Nominal (mm) Furo Eixos Acima Até H7 za6 z6 x6 u6 t6 s6 r6 p6 n6 m6 k6 j6 h6 g6 r6 r7 1,6 3 +9 0 + 39 + 32 +35 +28 +29 +22 +25 +18 - +22 +15 +19 +12 +16 +9 +13 +6 +8 +2 - +6 -1 0 -7 -3 -10 -7 -14 -7 -16 3 6 +12 0 + 50 + 42 +43 +35 +36 +28 +31 +23 - +27 +19 +23 +15 +20 +12 +16 +8 +12 +4 - +7 -1 0 -8 -4 -12 -10 -18 -10 -22 6 10 +15 0 +61 +52 +51 +42 +43 +34 +37 +28 - +32 +23 +28 +19 +24 +15 +19 +10 +15 +6 +10 +1 +7 -2 0 -9 -5 -14 -13 -22 -13 -28 10 14 +18 0 + 75 +64 +61 +50 +51 +40 +44 +33 - +39 +28 +34 +23 +29 +18 +23 +12 +18 +7 +12 +1 +8 -3 0 -11 -6 -17 -16 -27 -16 -34 14 18 +88 +77 +71 +60 +56 +45 18 24 +22 0 - +86 +73 +67 +54 +54 +41 - +48 +35 +41 +28 +35 +22 +28 +15 +21 +8 +15 +2 +9 -4 0 -13 -7 -20 -20 -33 -20 -41 24 30 +101 +88 +77 +64 +61 +48 +54 +41 30 40 +25 0 - +128 +112 +96 +80 +76 +60 +64 +48 +59 +43 +50 +34 +42 +26 +33 +17 +25 +9 +18 +2 +11 -5 0 -16 -9 -25 -25 -41 -25 -50 40 50 - +113 +97 +86 +70 +70 +54 50 65 +30 0 - - +141 +122 +106 +87 +85 +66 +72 +53 +60 +41 +51 +32 +39 +20 +30 +11 +21 +2 +12 -7 0 -19 -10 -29 -30 -49 -30 -60 65 80 - +121 +102 +94 +75 +78 +59 +62 +43 80 100 +35 0 - - - +146 +124 +113 +91 +93 +71 +73 +51 +59 +37 +45 +23 +35 +13 +25 +3 +13 -9 0 -22 -12 -34 -36 -58 -36 -71 100 120 +166 +144 +126 +104 +101 +79 +76 +54 120 140 +40 0 - - - +195 +170 +147 +122 +117 +92 +88 +63 +68 +43 +52 +27 +40 +15 +28 +3 +14 -11 0 -25 -14 -39 -43 -68 -43 -83 140 160 - +159 +134 +125 +100 +90 +65 160 180 +171 +146 +133 +108 +93 +68 180 200 +46 0 - - - - +195 +166 +151 +122 +106 +77 +79 +50 +60 +31 +46 +17 +33 +4 +16 -13 0 -29 -15 -44 -50 -79 -50 -96 200 225 - +159 +130 +109 +80 225 250 +169 +140 +113 +84 250 280 +52 0 - - - - - +190 +158 +126 +94 +88 +56 +66 +34 +52 +20 +36 +4 +16 -16 0 -32 -17 -49 -56 -88 -56 -108 280 315 +202 +170 +130 +98 315 355 +57 0 - - - - - +226 +190 +144 +108 +98 +62 +73 +37 +57 +21 +40 +4 +18 -18 0 -36 -18 -54 -62 -98 -62 -119 355 400 +244 +208 +150 +114 400 450 +63 0 - - - - - +272 +232 +166 +126 +108 +68 +80 +40 +63 +23 +45 +5 +20 -20 0 -40 -20 -60 -68 - 10 8 -68 -131 450 500 +292 +252 +172 +132
  • 81. 72 TABELA 10 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H8). Tolerância em milésimos de milímetros (m). FONTE: AITA, 2008.  Nominal (mm) Furo Eixos Acima Até H8 zc8 zb8 za8 z8 x8 u8 t8 s8 h8 h9 f7 f8 e8 d9 c9 b9 1,6 3 +14 0 +64 +50 +54 +40 - +42 +28 +36 +22 - - +29 +15 0 -14 0 -25 -7 -16 -7 -21 -14 -28 -20 -45 -60 -85 -140 -165 3 6 +18 0 +87 +69 +71 +53 - +53 +35 +46 +28 - - +37 +19 0 -18 0 -30 -10 -22 -10 -28 -20 -38 -30 -60 -70 -100 -140 -170 6 10 +22 0 +119 +97 +92 +70 +74 +52 +64 +42 +56 +34 - - +45 +23 0 -22 0 -36 -13 -28 -13 -35 -25 -47 -40 -76 -80 -116 -150 -186 10 14 +27 0 +157 +130 +117 +90 +91 +64 +77 +50 +67 +40 - - +55 +28 0 -27 0 -43 -16 -34 -16 -43 -32 -59 -50 -93 -95 -138 -150 -193 14 18 +177 +150 +135 +108 +104 +77 +87 +60 +72 +45 18 24 +33 0 +221 +188 +169 +136 +131 +98 +106 +73 +87 +54 - - +68 +35 0 -33 0 -52 -20 -41 -20 -53 -40 -73 -65 -117 -110 -162 -160 -212 24 30 +251 +218 +193 +160 +151 +118 +121 +88 +97 +64 +81 +48 30 40 +39 0 - +239 +200 +187 +148 +151 +112 +119 +80 +99 +60 - +82 +43 0 -39 0 -62 -25 -50 -25 -64 -50 -89 -80 -142 -120 -182 -170 -232 40 50 +281 +242 +219 +180 +175 +136 +136 +97 +109 +70 -130 -192 -180 -242 50 65 +46 0 - +346 +300 +272 +226 +218 +172 +168 +122 +133 +87 - +99 +53 0 -46 0 -74 -30 -60 -30 -76 -60 -106 -100 -174 -140 -214 -190 -264 65 80 - +320 +274 +256 +210 +192 +146 +148 +102 - +105 +59 -150 -224 -200 -274 80 100 +54 0 - - +389 +335 +312 +258 +232 +178 +178 +124 - +125 +71 0 -54 0 -87 -36 -71 -36 -90 -72 -126 -120 -207 -170 -257 -220 -307 100 120 - +364 +310 +264 +210 +198 +144 +158 +104 +133 +79 -180 -267 -240 -327 120 140 +63 0 - - - +428 +365 +311 +248 +233 +170 +185 +122 +155 +92 0 -63 0 -100 -43 -83 -43 -106 -85 -148 -145 -245 -200 -300 -260 -360 140 160 +478 +415 +343 +280 +253 +190 +197 +134 +163 +100 -210 -310 -280 -380 160 180 - +373 +310 +273 +210 +209 +146 +171 +108 -230 -330 -310 -410 180 200 +72 0 - - - - +422 +350 +308 +236 +232 +166 +194 +122 0 -72 0 -115 -50 -96 -50 -122 -100 -172 -170 -285 -240 -355 -340 -455 200 225 +457 +385 +330 +258 +252 +180 +202 +130 -260 -375 -380 -495 225 250 +497 +425 +356 +284 +268 +196 +212 +140 -280 -395 -420 -535 250 280 +81 0 - - - - +556 +475 +396 +315 +299 +218 +239 +158 0 -81 0 -130 -56 -108 -56 -137 -110 -191 -190 -320 -300 -430 -480 -610 280 315 +606 +525 +431 +350 +321 +240 +251 +170 -330 -460 -540 -670 315 355 +89 0 - - - - +679 +590 +479 +390 +357 +268 +279 +190 0 -89 0 -140 -62 -119 -62 -151 -125 -214 -210 -350 -360 -500 -600 -740 355 400 - +524 +435 +383 +294 +297 +208 -400 -540 -680 -820 400 450 +97 0 - - - - - +587 +490 +427 +330 +329 +232 0 -97 0 -155 -68 -131 -68 -165 -135 -232 -230 -385 -440 -595 -760 -915 450 500 +637 +540 +457 +360 +349 +252 -480 -635 -840 -995
  • 82. 73 TABELA 11 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H9). Tolerância em milésimos de milímetros (m). FONTE: AITA, 2008.  Nominal (mm) Furo Eixos Acima Até H9 zc9 zb9 za9 z9 x9 u9 t9 h8 h9 h11 f8 e9 d10 c10 c11 b10 1,6 3 + 25 0 + 75 + 50 + 65 +40 - +53 +28 + 47 +22 - - 0 -14 0 -25 0 -60 - 7 - 21 -14 -39 -20 -60 -60 -100 -60 -120 -140 -180 3 6 + 30 0 + 99 + 69 + 83 + 53 - +65 +35 +58 +28 - - 0 -18 0 - 30 0 - 75 - 10 -28 -20 -50 -30 -78 -70 -118 -70 -145 -140 -188 6 10 +36 0 +133 +97 +106 + 70 - +78 +42 +70 +34 - - 0 -22 0 - 36 0 -90 - 13 - 35 -25 -61 -40 -98 -80 -138 -80 -170 -150 -208 10 14 + 43 0 +173 +130 +133 + 90 - +93 +50 +83 +40 - - 0 -27 0 - 43 0 -110 -16 -43 -32 -75 -50 -120 -95 -165 -95 -205 -150 -220 14 18 +193 +150 +151 +108 - +103 +60 +86 + 45 18 24 + 52 0 +240 +188 +188 +136 +l50 + 98 +125 + 73 +106 +54 - - 0 -33 0 - 52 0 -130 -20 -53 -40 -92 -65 -149 -110 -194 -110 -240 -160 -244 24 30 +270 +218 +212 +160 +170 +118 +140 +88 +116 +64 +100 + 48 30 40 + 62 0 +336 +274 +262 +200 +210 +148 +174 +112 +142 + 80 +122 +60 - 0 -39 0 - 62 0 -160 -25 -64 -50 -112 -80 -180 -120 -220 -120 -280 -170 -270 40 50 +387 +325 +304 +242 +242 +180 +198 +116 +159 + 97 +132 + 70 -130 -230 -130 -290 -180 -280 50 65 + 74 0 +479 +405 +374 +300 +300 +226 +246 +172 +196 +122 +161 + 87 - 0 -46 0 - 74 0 -190 -30 -76 -60 -134 -100 -220 -140 -260 -140 -330 -190 -310 65 80 - +434 +360 +348 +274 +284 +210 +220 +146 +176 +102 -150 -270 -150 -340 -200 -320 80 100 +87 0 - +532 +445 +422 +335 +345 +258 +265 +178 +211 +124 - 0 -54 0 -87 0 -220 -36 -90 -72 -159 -120 -260 -170 -310 -170 -390 -220 -360 100 120 - +487 +400 +397 +310 +297 +210 +231 +144 -180 -320 -180 -400 -240 -380 120 140 +100 0 - - +570 +470 +465 +365 +348 +248 +270 +170 - O -63 O -100 0 -250 -43 -106 -85 -185 -145 -305 -200 -360 -200 -450 -260 -420 140 160 +635 +535 +515 +415 +380 +280 +290 +190 -210 -370 -210 -460 -280 -440 160 180 - +565 +465 +410 +310 +310 +210 -230 -390 -230 -480 -310 -470 180 200 +115 0 - - - +635 +520 +465 +350 +351 +236 - O -72 O -115 O -290 -50 -122 -100 -215 -170 -355 -240 -425 -240 -530 -340 -525 200 225 +690 +575 +500 +385 +373 +258 +295 +180 -260 -445 -260 -550 -380 -565 225 250 - +540 +425 +399 +284 +311 + 196 -280 -465 -280 -570 -420 -605 250 280 +130 0 - - - - +605 +475 +445 +315 + 348 +218 O -81 0 -130 O -320 -56 -137 -110 -240 -190 -400 -300 -510 -300 -620 -480 -690 280 315 +655 +525 +480 +350 +370 +240 -330 -540 -330 -650 -540 -750 315 355 +140 0 - - - - +730 +590 +530 +390 +408 +268 O -89 O -140 O -360 -62 -151 -125 -265 -210 -440 -360 -590 -360 -720 -600 -830 355 400 +800 +660 +575 +435 +434 +294 -400 -630 -400 -760 -680 -910 400 450 +155 0 - - - - +895 +740 +645 +490 +485 +330 O -97 0 -155 O -400 -68 -165 -135 -290 -230 -480 -440 -690 -440 -840 -760 - 1010 450 500 +975 +820 +695 +540 +515 +360 -480 -730 -480 -880 -840 - 1090
  • 83. 74 TABELA 12 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H10). Tolerância em milésimos de milímetros (m). FONTE: AITA, 2008.  Nominal (mm) Furo Eixo Acima Até H10 zc10 zb10 za10 z10 x10 u10 1,6 3 +40 0 +90 +50 - - +68 +28 - - 3 6 +48 0 +117 +69 - - +83 +35 - - 6 10 +58 0 +155 +97 +128 +70 - +100 +42 - - 10 14 +70 0 +200 +130 +160 +90 - +120 +50 - - 14 18 +220 +150 +178 +108 - +130 +60 +115 +45 18 24 +84 0 +272 +188 +220 +136 - +157 +73 +138 +54 - 24 30 +302 +218 +244 +160 - +172 +88 +148 +64 30 40 +100 0 +374 +274 +300 +200 - +212 +112 +180 +80 - 40 50 +425 325 +342 +242 +280 +180 +236 +136 +197 +97 +170 +70 50 65 +120 0 +525 +405 +420 +300 +346 +226 +292 +172 +242 +122 +207 +87 65 80 +600 +480 +480 +360 +394 +274 +339 +210 +266 +146 +222 +102 80 100 +140 0 +725 +585 +585 +445 +475 +335 +398 +258 +318 +178 +264 +124 100 120 +830 +690 +665 +525 +540 +400 +450 +310 +350 +210 +284 +144 120 140 +160 0 +960 +800 +780 +620 +630 +470 +525 +365 +408 +248 +330 +170 140 160 - +860 +700 +695 +535 +575 +415 +440 +280 +350 +190 160 180 +940 +780 +760 +600 +625 +465 +470 +310 +370 +210 180 200 +185 0 - +1065 +880 +855 +670 +705 +520 +535 +350 +421 +236 200 225 - +925 +740 +760 +575 +570 +385 +443 +258 225 250 +1005 +820 +825 +640 +610 +425 +469 +284 250 280 +210 0 - - +1130 +920 +920 +710 +685 +475 +525 +315 280 315 +1200 +1000 +1000 +790 +735 +525 +560 +350 315 355 +230 0 - - +1380 +1150 +1130 +900 +820 +590 +620 +390 355 400 - +1230 +1000 +890 +660 +665 +435 400 450 +250 0 - - - +1350 +1000 +990 +740 +740 +490 450 500 +1500 +1250 +1070 +820 +790 +540
  • 84. 75 TABELA 13 - Ajustes recomendados - sistema furo-base (H11). Tolerância em milésimos de milímetros (m). FONTE: AITA, 2008.  Nominal (mm) Furo Eixos Acima Até H11 zc11 zb11 za11 z11 x11 h9 h11 d9 d11 c11 b11 b12 a11 1,6 3 +60 0 +110 +50 - - - - 0 -25 0 -60 -20 -45 -20 -80 -60 -120 -140 -200 -140 -230 -270 -330 3 6 +75 0 +144 +69 - - - - 0 -30 0 -75 -30 -60 -30 -105 -70 -145 -140 -215 -140 -260 -270 -345 6 10 +90 0 +187 +97 +160 +70 - - - 0 -36 0 -90 -40 -76 -40 -130 -80 -170 -150 -240 -150 -300 -280 -370 10 14 +110 0 +240 +130 +200 +90 - - - 0 -43 0 -110 -50 -93 -50 -160 -95 -205 -150 -260 -150 -330 -290 -400 14 18 +260 +150 +218 +108 18 24 +130 0 +318 +188 +266 +136 - - - 0 -52 0 -130 -65 -117 -65 -195 -110 -240 -160 -290 -160 -370 -300 -430 24 30 +348 +218 +290 +160 - +218 +88 30 40 +160 0 +434 +274 +360 +200 - +272 +112 - 0 -62 0 -160 -80 -142 -80 -240 -120 -280 -170 -330 -170 -420 -310 -470 40 50 +485 +325 +402 +242 - +296 +136 -130 -290 -160 -340 -180 -430 -320 -480 50 65 +190 0 +595 +405 +490 +300 - +362 +172 +312 +122 0 -74 0 -190 -100 -174 -100 -290 -140 -330 -190 -380 -190 -490 -340 -530 65 80 +670 +480 +550 +360 - +400 +210 +336 +146 -150 -340 -200 -390 -200 -500 -360 -550 80 100 +220 0 +805 +585 +665 +445 - +478 +258 +398 +178 0 -87 0 -220 -120 -207 -120 -340 -170 -390 -220 -440 -220 -570 -380 -600 100 120 +910 +690 +745 +525 +620 +400 +530 +310 +430 +210 -180 -400 -240 -460 -240 -590 -410 -630 120 140 +250 0 +1050 +800 +870 +620 +720 +470 +615 +365 +498 +248 0 -100 0 -250 -145 -245 -145 -395 -200 -450 -260 -510 -260 -660 -460 -710 140 160 +1150 +900 +950 +700 +785 +535 +665 +415 +530 +280 -210 -460 -280 -530 -280 -680 -520 -770 160 180 +1250 +1000 +1030 +780 +850 +600 +715 +465 +560 +310 -230 -480 -310 -560 -310 -710 -580 -830 180 200 +290 0 +1440 +1150 +1170 +880 +960 +670 +810 +520 +640 +350 0 -115 0 -290 -170 -285 -170 -460 -240 -530 -340 -630 -340 -800 -660 -950 200 225 +1540 +1250 +1250 +960 +1030 +740 +865 +575 +675 +385 -260 -550 -380 -670 -380 -840 -740 -1030 225 250 +1640 +1350 +1340 +1050 +1110 +820 +930 +640 +715 +425 -280 -570 -420 710 -420 -880 -820 -1110 250 280 +320 0 +1870 +1550 +1520 +1200 +1240 +920 +1030 +710 +795 +475 0 -130 0 -320 -190 -320 -190 -510 -300 -620 -480 -800 -480 -1000 -920 -1240 280 315 +2020 +1700 +1620 +1300 +1320 +1000 +1110 +790 +845 +525 -330 -650 -540 -860 -540 -1060 -1050 -1370 315 355 +360 0 +2260 +1900 +1860 +1500 +1510 +1150 +1260 +900 +950 +590 0 -140 0 -360 -210 -350 -210 -570 -360 -720 -600 -960 -600 -1170 -1200 -1560 355 400 +2460 +2100 +2110 +1650 +1660 +1300 +1360 +1000 +1020 +660 -400 -760 -680 -1040 -680 -1250 -1350 -1710 400 450 +400 0 +2750 +2350 +2250 +1850 +1850 +1450 +1500 +1100 +1140 +740 0 -155 0 -400 -230 -385 -230 -630 -440 -840 -760 -1160 -760 -1390 -1500 -1900 450 500 +3000 +2600 +2450 +2050 +2000 +1600 +1650 +1250 +1220 +820 -480 -880 840 -1240 -840 -1470 -1650 -2050