1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA - DCET
CAMPUS II – ALAGOINHAS
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
DOCENTE: CLÁUDIA REGINA
DISCENTE: NADJA APARECIDA
Colégio: Estadual Polivalente de Alagoinhas - Ano letivo: 2010
Curso: Formação Geral
Componente Curricular: Biologia
Série / Turma / Turno: 9M2 (2º Ano)
Regente: Celúcia Acássia
Estagiária: Nadja Aparecida
Orientadora: Profª Claudia Regina
Data: 13 de maio de 2010
Plano de Aula Semanal 01
Tempo previsto: 100 minutos (02 aulas)
Técnica pedagógica: Exposição oral
Tema: “Introdução ao estudo dos seres vivos e Sistemática Filogenética”
Objetivo Geral:
Mostrar aos alunos a importância e o significado da classificação dos seres
vivos, além da importância da padronização dos nomes das diferentes espécies.
Conteúdos Conceituais:
Conhecimento da importância do sistema de classificação.
Conceito dos termos: sistemática, taxonomia, biodiversidade, relações
filogenéticas, anagênese e cladogênese.
2. Conhecimento das metas da sistemática.
Conhecimento da padronização dos nomes das diferentes espécies.
Objetivos Procedimentais:
Observação e descrição da importância do sistema de classificação.
Observação, cópia e leitura de um pequeno esquema sobre o assunto estudado.
Construção de um mapa conceitual.
Objetivos Atitudinais:
Reconhecimento da importância de Lineu para a classificação dos seres vivos.
Valorização de um sistema de classificação para padronização dos nomes das
espécies.
Procedimentos metodológicos com seqüência didática.
História Contada (anexo 1)
“Macete” (anexo 2)
Mapa conceitual (anexo 3)
Exercício (anexo 4)
Seqüência Didática:
Iniciarei a aula com a minha apresentação e com a exposição oralmente e na escrita das
formas avaliativas que serão utilizadas na unidade. Informarei que estarei ali para
esclarecer as dúvidas e que sempre que tiverem podem fazer perguntas, caso não saiba
respondê-las que trarei as respectivas respostas na próxima aula.
Em seguida contarei uma breve história (anexo) acerca da importância da padronização
da nomenclatura para instigar os alunos e assim iniciarei uma breve introdução
3. oralmente e escrita ao estudo dos seres vivos abordando a importância dos pensadores
da época.
Abordarei as regras de nomenclatura exemplificando, inclusive darei um “macete”( )
para uma fácil fixação.
Farei uma breve introdução oralmente e escrita ao estudo dos seres vivos abordando a
importância dos pensadores da época.
Abordarei as regras de nomenclatura exemplificando.
Juntos construiremos um mapa conceitual a cerca do que foi estudado.
E por fim solicitarei a resolução de um exercício (anexo) para ser corrigido na próxima
aula.
Recursos:
Quadro, apagador e piloto.
Avaliação:
Através da participação dos alunos e sua interação em sala de aula.
Referências:
LOPES, S., Biologia – volume único / Sônia Lopes, Sérgio Rosso. – 1. Ed – São Paulo:
Saraiva, 2005.
Observações:
Os alunos apresentaram-se um pouco dispersos na aula sendo um pouco difícil manter a
atenção destes, até porque neste dia os alunos tiveram todos os horários anteriores
vagos, ficando para assistir a minha aula somente porque a regente prometeu que seria a
estagiária que daria as notas da I Unidade.
4. Porém percebi que alguns alunos foram bastante participativos, embora a euforia para
saber as notas prevalecesse.
Quanto a turma pude observar que eles gostam que não escreva muito conteúdo no
quadro, mas no entanto mesmo sabendo que tem o conteúdo no livro preferem ter um
pequeno esquema mais simplificado no caderno e por isso gostaram do mapa
conceitual.
Gostaram do “macete” a cerca da classificação.
5. Anexo 1
História da Nomenclatura
Era uma vez o surgimento de uma pandemia de “meningite bacteriana” então
pesquisadores do mundo todo tentaram descobrir uma cura para a doença que assolava a
população mundial. Logo muitos desses pesquisadores conseguiram muitos avanços em
suas pesquisas e muitos deles acreditavam que tinham encontrado a cura.
Então eles se comunicaram através de emails, fax, e marcaram uma convenção
para que cada um falasse um pouco sobre as suas pesquisas.
Tinha pesquisador de todos os países cada um se dirigiu a Suécia que foi o local
onde aconteceu a convenção. Só que como sempre Estados Unidos contratou um
intérprete que era poliglota para que pudesse ocorrer a comunicação entre eles, até
porque ninguém tinha revelado o teor da sua pesquisa, pois todos tinham o interesse de
patentear o medicamento que salvaria a humanidade e assim ficar rico.
Só que infelizmente o avião em que o intérprete ia para a Suécia ia caiu e ele
morreu.
Quando estes pesquisadores chegaram à convenção que ocorreu em 1735
ninguém entendia nada, pois todos falavam ao mesmo tempo, e cada um numa língua
diferente.
Então o que Liné fez ele disse que desta maneira não era possível haver
comunicação, pois cada um falava um idioma e assim resolveu criar uma nomenclatura
que pudesse ser entendida por todos em qualquer lugar do mundo. Mais qual língua
seria adequada? Tinha que ser uma língua que não sofresse modificações ao longo do
tempo a mais indicada seria o latim, pois é conhecida como uma língua morta e assim
foi aceita. Mas a modificação não ficava por aí ele afirmou que o nome da espécie que é
a menor unidade deveria ser escrito (gênero com a primeira letra maiúscula e o epíteto
específico com a inicial minúscula). E que os nomes de espécies deveria ser grafado em
itálico, negrito ou sublinhado, mas sempre em destaque do texto.
Dessa forma se estabeleceu um sistema de nomenclatura que padronizou a
classificação das espécies não importando a localidade de ensino.
6. Anexo 2
“Macete”
Dispõem de uma pequena dica de como lembrar as classificações dos seres
vivos.
Eu gosto de fazer ousadia com o filho (a) do rei (rainha).
7. Anexo 3 Sistema de Classificação
Artificiais Naturais baseiam-se em
relações evolutivas.
Taxonomia
Não se baseiam em
Função facilitar a comunicação
relações de
Conjunto de regras de entre as pessoas de toda
parentescos
nomenclatura. nacionalidade.
evolutivos.
Lineu em 1735
Escrito em itálico ou sublinhado.
Reino
Gênero 1º letra maiúscula.
Filo ou divisão
Epíteto específico 1º letra
Classe minúscula.
Ordem
As semelhantes ocupam a
mesma FAMÍLIA
Cuja semelhante ocupa o
mesmo GÊNERO
Espécie unidade
básica
8. Noções de Sistemática
Anagênese
Biodiversidade
Resultante de processos Caráter que surge ou se
evolutivos modifica ao longo do tempo
EX
Pode ocorrer
Recombinação Gênica
Seleção Natural
Cladogênese
Adaptação
Ruptura da coesão original em
população gerando 2ou + populações
Através de barreira
geográfica
9. Anexo 4
Atividade
1º) (Unicamp – SP) Leptodactyllus labyrinticus é um nome aparentemente complicado
para um anfíbio que ocorre em brejos do estado de São Paulo. Justifique o uso do nome
científico em vez de identificar o anfíbio com “rã pimenta”, como fazem os pescadores.
2º) Estabeleça a seqüência das categorias taxonômicas dos seres vivos.
3º) Segundo o sistema binomial de nomenclatura como devem ser escritos os termos
indicativos do gênero e do epíteto específico?
4º) Diferencie um sistema artificial de classificação de um sistema natural de
classificação, com base nos princípios que se baseiam.
5º) Comente a seguinte frase: o nome científico do cão doméstico é Canis familiaris, o
que significa que o nome do gênero é Canis e o da espécie é familiaris.