O documento descreve a filosofia de Aristóteles, que estabeleceu uma enciclopédia do saber grego antigo e diferenciou os tipos de ciência de acordo com seus objetos e finalidades, incluindo a lógica como instrumento do conhecimento.
O básico da História da Filosofia em slides. Espero que gostem e que as informações sejam as mais verdadeiras possíveis. As referências encontram-se ao final da apresentação.
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Contato do meu grande amigo Prof. Juliano Batista: santosjbs@yahoo.com.br que desenvolveu os slides para quaisquer dúvidas e esclarecimentos.
Sócrates é considerado o marco divisório da história da filosofia grega. Ele abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em entender a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano, dos valores e do conhecimento.
Platão foi filósofo e matemático, fundador da “Academia de Atenas”, primeira instituição de ensino superior do ocidente, tendo como objetivo as investigações filosóficas e preparar as pessoas para uma atuação na política baseada na verdade e na justiça.
Aristóteles foi aluno de Platão e tutor de Alexandre, o Grande. Ele defendeu a ideia de que é possível fazer ciência sobre o real e concreto, por meio de definições e conceitos que permanecem inalterados.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
ex-isto
existencialismo | psicologia | filosofia
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2020
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Sócrates é considerado o marco divisório da história da filosofia grega. Ele abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em entender a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano, dos valores e do conhecimento.
Platão foi filósofo e matemático, fundador da “Academia de Atenas”, primeira instituição de ensino superior do ocidente, tendo como objetivo as investigações filosóficas e preparar as pessoas para uma atuação na política baseada na verdade e na justiça.
Aristóteles foi aluno de Platão e tutor de Alexandre, o Grande. Ele defendeu a ideia de que é possível fazer ciência sobre o real e concreto, por meio de definições e conceitos que permanecem inalterados.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
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2020
Aquí tenéis una pequeña presentación sobre los temas principales sobre el estoicismo, espero que os sea claro, sencillo y conciso. Si tenéis alguna duda o veis algún error no dudéis en decírmelo. Gracias, no olvidéis darme vuestra opinión. Saludos
Esta apresentação traz em termos gerais as configurações que desenvolveram o pensamento Aristotélico e de como este pensamento influencia o mundo até os dias atuais
Raciocínio Indutivo e Dedutivo: Explorando as Fundamentais Formas de Pensamento Lógico
Introdução
O raciocínio indutivo e dedutivo são duas formas fundamentais de pensamento lógico que nos permitem tirar conclusões e fazer inferências com base em evidências e premissas. Ambas as abordagens têm uma longa história e são amplamente utilizadas em várias disciplinas, como filosofia, ciência, matemática e até mesmo no nosso pensamento cotidiano. Neste texto, exploraremos essas duas formas de raciocínio em detalhes, discutindo suas características, diferenças e exemplos de aplicação.
Raciocínio Dedutivo
Começaremos nossa exploração pelo raciocínio dedutivo, que se baseia na aplicação de regras lógicas para inferir conclusões a partir de premissas previamente estabelecidas. O raciocínio dedutivo é considerado uma forma de pensamento mais formal e estruturado, uma vez que parte de premissas gerais e chega a conclusões específicas. A forma clássica de raciocínio dedutivo é conhecida como silogismo, desenvolvida por Aristóteles.
Um silogismo consiste em duas premissas e uma conclusão, que é derivada logicamente das premissas. Por exemplo:
Premissa 1: Todos os seres humanos são mortais.
Premissa 2: Sócrates é um ser humano.
Conclusão: Portanto, Sócrates é mortal.
Nesse exemplo, a conclusão é uma inferência necessária e inevitável com base nas premissas fornecidas. O raciocínio dedutivo é caracterizado por sua validade lógica: se as premissas forem verdadeiras, a conclusão também será necessariamente verdadeira.
Além dos silogismos, o raciocínio dedutivo também pode ser expresso em outras formas, como a dedução matemática. Nesse contexto, os axiomas e teoremas são usados como premissas para chegar a conclusões específicas. A matemática é um campo em que o raciocínio dedutivo é amplamente aplicado, pois oferece uma estrutura lógica precisa.
Raciocínio Indutivo
Em contraste com o raciocínio dedutivo, o raciocínio indutivo é baseado na generalização a partir de evidências particulares para chegar a conclusões gerais. É uma forma de pensamento mais flexível, mas também mais sujeita a erros, pois as conclusões obtidas por meio do raciocínio indutivo não são necessariamente verdadeiras.
No raciocínio indutivo, partimos de observações específicas e tiramos conclusões mais amplas com base nessas observações. Por exemplo:
Observação 1: Cada corvo que eu já vi é preto.
Observação 2: Cada corvo na minha cidade é preto.
Conclusão: Todos os corvos são pretos.
Nesse exemplo, embora todas as observações apontem para a conclusão de que todos os corvos são pretos, isso não significa que a conclusão seja universalmente verdadeira. Pode haver corvos de outras cores em outros lugares que não foram observados. Portanto, o raciocínio indutivo está sujeito a incertezas e é um processo probabilístico.
O raciocínio indutivo é amplamente utilizado nas ciências empíricas, como a biologia e a psicologia, onde os cientistas observam padrões em dados específicos para formular.
Platão e a Justa Desigualdade
A filosofia platônica em seus principais aspectos, como o mundo das Ideias, a psicologia, a existência de Deus, o domínio da opinião, a moral e a política.
Platão partiu do mundo das experiências cotidianas.
É esse mundo, físico e sensível, que o impele a filosofar, a buscar um fundamento radical para nossa realidade.
As ideias de Platão foram uma resposta pessoal à provocação de seu tempo.
O filósofo resumiu seu pensamento de maneira imaginativa e atraente na Alegoria da caverna, um dos textos mais populares da história das ideias.
No começo, podemos definir a teoria das Ideias dizendo que o mundo sensível é apenas uma cópia do mundo ideal, e que o objeto da ciência é o mundo real das Ideias. O mundo inteligível é estudado na dialética, e o mundo sensível é o domínio da opinião ( DOXA).
A cidade de Atenas, no período de Platão era uma cidade – Estado com muitas desigualdades sociais. Seu regime político era a DEMOCRACIA DIRETA e ESCRAVISTA o direito a cidadania era dada ao homem livre nascido na cidade, ou seja, segundo os historiadores uma parcela de 10 % da população local.
Considerado um dos maiores filósofos da atualidade, Sartre sempre era chamado para dirimir diversas questões do dia a dia da vida em sociedade, sendo considerado um filósofo atuante (não de gabinete).
Temas como liberdade, consciência e existencialismo são o foco de sua filosofia.
Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
Filosofia Iluminista tem como foco principal a valorização da razão, da igualdade, da liberdade e da justiça.
Pode ser dividia em enciclopedismo e contratualismo.
Os filósofos enciclopedistas buscavam democratizar o conhecimento, tendo em vista a ideia de igualdade jurídica, que deveria ser obtida desde o nascimento.
Os filósofos contratualistas - Hobbes, Locke e Montesquieu viam no contrato social uma saída para o chamado "estado de natureza", onde não havia segurança. Por outro lado, Rousseau, via no contrato social uma forma de corrupção humana, pois considerava que o homem nascia bom no estado de natureza, mas a vida em sociedade o corrompia.
Último período da filosofia grega, é também o mais longo.
O foco das discussões filosóficas sai da vida pública (política), uma vez que a Pólis grega entra em decadência por conta do Império Romano que se expandia, e passa a ser a vida privada, pautando-se na busca pela felicidade.
É um período composto por 4 correntes: cinismo, ceticismo, epicurismo e estoicismo. Todas elas buscam a melhor maneira do homem encontrar a felicidade e a paz espiritual.
O período socrático é o segundo período da filosofia grega, no qual os filósofos se preocupavam com grandes temáticas, como moral, política, ética, cidadania, em decorrência do surgimento das Pólis Gregas, tendo Atenas como grande centro político.
Os principais filósofos foram Sócrates e Platão, além dos chamados sofistas.
A filosofia pré socrática, também conhecida como período cosmológico, diz respeito ao primeiro período da filosofia grega, quando o homem "rompe" com o saber mitológico e passa a buscar um saber racional.
Os principais filósofos pré socráticos foram Tales de Mileto, Pitágoras, Anaximandro, Heráclito e Parmênides.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
1. •Tem como principal filósofo Aristóteles.
•Produziu uma enciclopédia de todo saber que foi produzido e acumulado pelos gregos ao longo dos anos. -> FILOSOFIA.
•Para ele, portanto, a filosofia não é o saber específico sobre alguma coisa, mas sim uma forma de conhecer todas as coisas.
•Estabeleceu uma diferença entre a totalidade desses conhecimentos, distribuindo-os em escala.
Período Sistemático – IV a III a. C
2. Cada saber, no campo que lhe é próprio, possui um objeto e procedimentos específicos -> a escala vai do mais simples para o mais complexo.
Cada campo do saber é uma ciência, em grego, epistéme.
Conhecer as leis gerais do pensamento = analítica.(Mais tarde a palavra analítica passou a ser chamada de lógica).
Assim, Aristóteles é o criador da lógica como instrumento do conhecimento em qualquer campo do saber.
ATENÇÃO!!! A lógica não é uma ciência mas sim um instrumento!
3. Hilemorfismo Teleológico
•Considerado um dos primeiros biólogos que existiu, diferente de Platão, achava que o sensível e o inteligível caminhavam juntos.
•Para ele, todas as coisas estariam constituídas de 2 princípios inseparáveis:
•Matéria (hylé): o princípio dos seres, mas que é determinável pela forma.
•Forma (morphé): o princípio determinado em si mesmo, mas que é determinante em relação à matéria.
4. •Tudo que existe, compõe-se de matéria e forma. A forma é que faz com que as coisas sejam o que são, enquanto a matéria constitui o substrato que permanece.
•Nos processos de mudança, a forma muda; a matéria permanece.
5. •Rejeitou a teoria de Platão, segundo a qual, os dados transmitidos pelos sentidos não passam de distorções, sombras ou ilusões da verdadeira realidade existente no mundo das ideias.
•Para ele, a observação da realidade por nossos sentidos leva-nos à constatação da existência real de inúmeros seres individuais, concretos, mutáveis.
6. Potência e Ato
•Buscou analisar a realidade que muda.
•Assim, devemos diferenciar: o ato – manifestação atual do ser; potência – as possibilidades do ser, aquilo que ainda não é mas pode vir a ser.
•Ato – Forma / Potência - Matéria
7. Método Dedutivo
•Assim, a ciência deveria partir da realidade sensorial – empírica – para buscar nela as estruturas essenciais de cada ser.
•A finalidade da ciência deve ser a compreensão do universal, visando o estabelecimento de definições essenciais que possam ser utilizadas de modo generalizado.
8. •A dedução representa para o autor o processo intelectual básico de aquisição do conhecimento.
•Observação sistemática das diferentes frutas às quais damos o nome de maçã.
•Assim, o conceito maçã pode ter sentido universal, já que reúne em si a estrutura essencial aplicável ao conjunto das várias maçãs existentes no mundo.
9. As relações do ser
•Tudo no mundo possui:
•1 – Essência e acidente
•2 – Ato e potência
•3 – Necessidade e contingência
•Assim, todas as coisas tem: causa formal, causa material, causa eficiente e causa final.
10. A filosofia como um grande sistema de conhecimento
•Busca de um conhecimento que abarque toda realidade.
•Esquematizar através de “departamentos” específicos de conhecimento, formando um conjunto completo e fechado capaz de produzir saber.
•“Corpos Aristotelicum”
•Conhecimento dividido
em 3 esferas.
11. Aristóteles diferencia as ciências que formam a filosofia conforme seus objetos e finalidades.
ciências preocupadas com a prática em si.
ciências preocupadas exclusivamente com o conhecimento.
12. •1- Ciências produtivas: estudam as práticas e técnicas. Finalidade: produção de alguma coisa, objeto ou obra.
•Poética (obra: Tratado da Poética) mimesis = imitação da natureza.
•Retórica (obra: Tratado da Retórica) cartase = reviver os sentimentos por meio da arte para que possamos nos purificar deles. É a arte do discurso e da tragédia grega. Ao sentir o que é representado, aprende-se sobre os sentimentos e cria-se a possibilidade de amadurecimento do ser humano.
13. •2 – Ciências Práticas: a finalidade da ação está na realização do agente, ou seja, a finalidade da ação está nela mesma.
•EX: Ética, moral e política.
•Ética: estudo da virtude -> o que ela é e como nos educar. É encontrada no meio justo (meson).
•Por exemplo, a virtude da coragem não é nem temer a tudo e também não é nunca temer: a virtude é a sabedoria da coragem na medida certa.
•Política: “O homem é um animal político” -> O homem só realiza sua natureza essencial no convívio e na relação política com seus pares na cidade.
14. •3 – Ciências Teóricas ou Contemplativas: estuda as coisas da natureza e divinas. Coisas que não dependem da ação do homem.
a)Ciência Natural: do mundo sensível.
•->FÍSICA/ASTRONOMIA: movimento dos corpos sensíveis.
•->VIDA/BIOLOGIA: movimento do ser vivo.
•-> PSICOLOGIA: movimento do ser racional, da alma humana.
15. b) Filosofia Primeira: ciência do ser.
•-> ARQUELOLOGIA: busca a causa primeira de qualquer ser.
•-> ONTOLOGIA: reflexão do ser; do que é real.
•-> TEOLOGIA: compreensão do Primeiro Ser, que é perfeito, denominado de Theos.
16. LÓGICA
•Não é uma ciência, mas um instrumento que todas as ciências tomam parte.
•Qualquer área do conhecimento pressupõe a lógica e a usa para produzir sentido.
•“Organom” -> Refutações Sofísticas, Tópicos, Primeiros Analíticos, Segundos Analíticos, Interpretação e Categorias.
17. •Refutações Sofísticas: reflexões sobre o sentido dos argumentos sofistas que, após um olhar crítico da lógica, não sobrevive.
•Tópicos: busca encontrar um método que faça uso da lógica nas discussões argumentativas.
•Primeiros Analíticos: teoria da dedução.
–Todo Homem é mortal;
–Aristóteles é Homem;
–Logo, Aristóteles é mortal
18. •Segundos Analíticos: uso do raciocínio para criar um método sistemático de conhecimento.
•Interpretação: análise de sentenças e frases, que são chamadas de proposições. Relação com a verdade ou a falsidade.
•Categorias: análise do termo ser e de suas inúmeras variações.
19. Teoria do Conhecimento
•Diferente de Platão, que faz uso da alegoria e da metáfora, Aristóteles escreve a obra Metafísica para, sistematicamente, demonstrar a experiência do conhecer.
•1- Sensação
•2- Memória
•3- Experiência
•4- Arte
•5- Teoria
20.
21. 1. (Uenp 2011) As discussões iniciais sobre Lógica foram organizadas por Aristóteles no texto conhecido como “Organon”, onde o filósofo sistematiza e problematiza algumas das afirmações que tinham sido feitas pelos pré-socráticos (Parmênides, Heráclito) e por Platão. Sobre a lógica aristotélica é incorreto afirmar:
•a) Aristóteles considera que a dialética não é um procedimento seguro para o pensamento, tendo em vista posições contrárias de debatedores, e a escolha de uma opinião contra a outra não garante chegar à essência da coisa investigada, por isso sugere a substituição da dialética pela lógica.
•b) Entre as principais diferenças que existem entre a lógica aristotélica e a dialética platônica estão: a primeira é um instrumento para o conhecer que antecede o exercício do pensamento e da linguagem; a segunda é um modo de conhecer e pressupõe a aplicação imediata do pensamento e da linguagem.
•c) A lógica aristotélica é um instrumento para trabalhar os contrários, e as contradições para superá- los e chegar ao conhecimento da essência das coisas e da realidade.
•d) A lógica aristotélica sistematiza alguns princípios e procedimentos que devem ser empregados nos raciocínios para a produção de conhecimentos universais e necessários.
•e) Contemporaneamente não se pode considerar a lógica aristotélica como plenamente formal, tendo em vista que Aristóteles não afasta por completo os conteúdos pensados, para ficar com formas vazias (como se faz na lógica puramente formal). Embora tenha avançado no sentido da lógica formal, se comparada com a dialética platônica, que dependia absolutamente do conteúdo dos juízos.
22. 2. (UFU 2012) Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão “ser segundo a potência e o ato”, indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato, chama o ser da potência até mesmo de não-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o ser-em-potência é não-ser-em-ato.
(REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349.)
A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potência de Aristóteles, assinale a alternativa correta.
•a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em- potência).
•b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber uma forma diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela forma).
•c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o movimento verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável e imóvel.
•d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência se encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto.