Este documento apresenta o projeto curricular para uma turma de crianças de 3 anos no Centro Social Paroquial de Carnide para o ano letivo de 2011-2012. O projeto se baseia no tema geral do projeto educativo da instituição "De Mãos Dadas com o Mundo" e se concentrará em áreas como formação pessoal e social, expressão e comunicação, e conhecimento do mundo. O objetivo é dar uma resposta adequada às necessidades educativas das crianças e promover valores, regras de convivência, e o desenvolvimento de habilidades.
http://www.youtube.com/use/SimoneHelenDrumond
http://simonehelendrumond.blogspot.comhttp://simonehelendrumond.ning.com
http://grupoescoteirojoaooscalino.ning.com
(Reunião aos sábados de 14h às 17h30 na ESCOLA ESTADUAL TIRADENTES - Próximo ao Corpo de Bombeiros ou Colégio da Policía Militar - no bairro de Petropólis 8808-2372/8813-9525 - Ônibus 601 / 612)
http://www.slideshare.net.upload/SimoneHelenDrumond
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(Reunião aos sábados de 14h às 17h30 na ESCOLA ESTADUAL TIRADENTES - Próximo ao Corpo de Bombeiros ou Colégio da Policía Militar - no bairro de Petropólis 8808-2372/8813-9525 - Ônibus 601 / 612)
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Este relatório tem o objetivo de investigar o cotidiano escolar da EEB Getúlio Vargas – Florianópolis através de sua estrutura física, seu entorno escolar e de seus alunos, os quais levam para a sala de aula experiências singulares vividas em seu cotidiano. Nesta investigação buscamos identificar a cultura da escola e a cultura escolar, examinando o ambiente da escola e interrogando seus alunos. Posteriormente, ao observar as práticas pedagógicas da Professora de História do sexto ano do ensino fundamental na mesma escola, podemos identificar a interação entre professores e alunos, o currículo da escola em ação, o conteúdo escolar, o planejamento da professora, suas habilidades de ensino e os processos avaliativos. Desse modo, investigando os diferentes tipos de cultura e observando as relações de ensino e aprendizagem entre professores e alunos, buscamos compreender o saber-fazer professor, que entre outras, está condicionado a adaptar seu conteúdo com a realidade social encontrada nas instituições de ensino
Relatório de Estágio Supervisionado IV em Matemática Vyeyra Santos
O presente relatório foi realizado pelo aluno Francisco Vieira dos Santos como requisito para finalizar a disciplina de Estágio do Curso de Licenciatura Plena em Matemática da Universidade Federal do Piauí - UFPI
Atividades com crianças deficientes na Escola Municipal Presidente Tancredo Neves nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental I na cidade de Jutaí Amazonas, na calha do Alto Solimões.
Este relatório tem o objetivo de investigar o cotidiano escolar da EEB Getúlio Vargas – Florianópolis através de sua estrutura física, seu entorno escolar e de seus alunos, os quais levam para a sala de aula experiências singulares vividas em seu cotidiano. Nesta investigação buscamos identificar a cultura da escola e a cultura escolar, examinando o ambiente da escola e interrogando seus alunos. Posteriormente, ao observar as práticas pedagógicas da Professora de História do sexto ano do ensino fundamental na mesma escola, podemos identificar a interação entre professores e alunos, o currículo da escola em ação, o conteúdo escolar, o planejamento da professora, suas habilidades de ensino e os processos avaliativos. Desse modo, investigando os diferentes tipos de cultura e observando as relações de ensino e aprendizagem entre professores e alunos, buscamos compreender o saber-fazer professor, que entre outras, está condicionado a adaptar seu conteúdo com a realidade social encontrada nas instituições de ensino
Relatório de Estágio Supervisionado IV em Matemática Vyeyra Santos
O presente relatório foi realizado pelo aluno Francisco Vieira dos Santos como requisito para finalizar a disciplina de Estágio do Curso de Licenciatura Plena em Matemática da Universidade Federal do Piauí - UFPI
Atividades com crianças deficientes na Escola Municipal Presidente Tancredo Neves nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental I na cidade de Jutaí Amazonas, na calha do Alto Solimões.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
P. Curricular de Turma 2011 / 12
1. Centro Social Paroquial de Carnide
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ÍNDICE
1. Introdução
CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE CARNIDE
1.1. Objetivos Gerais
1.2. Objetivos Específicos
2. Caracterização da Faixa Etária
PROJETO CURRICULAR DE TURMA
3. Caracterização da Equipa Educativa
2011 / 2012 3.1. Horários
4. Enquadramento das Rotinas
Sala de 3 anos
5. Planificação das Atividades
5.1. Fundamentação Teórica
6. Opções Curriculares / Referências Pedagógicas
Reunião de Pais – 27 de outubro de 2011 Plano Anual de Atividades 2011 / 12
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Projeto Curricular de Turma 2011 / 12
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2. Centro Social Paroquial de Carnide
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1. INTRODUÇÃO É com base nesta abordagem que desenvolverei o Projeto Curricular de Turma
ao longo dos próximos três anos letivos fundamentado nos seguintes conteúdos:
O tema geral do Projeto Educativo da Instituição intitula-se
“De Mãos Dadas com o Mundo”, tem um período de a) Área de Formação Pessoal e Social
vigência e continuidade de três anos letivos. A Família;
A Escola;
O tema acima mencionado irá ser trabalhado no Projeto
Educação para os Valores;
Curricular de Turma para 2011 / 12, com um grupo
Educação para a Sexualidade;
homogéneo de crianças de três anos de idade.
Educação Multicultural;
A criança constrói o seu mundo e conhecimento a partir das relações interpessoais Regras de Convivência.
que estabelece e vivências proporcionadas pelos diferentes contextos em que está
b) Área de Expressão e Comunicação
inserida: família, escola, meio ambiente.
Sendo a escola um complemento natural da ação da família, cabe-lhes Domínio da Linguagem e Abordagem à Escrita:
assumirem o compromisso de “darem as mãos” na construção de uma relação
Enriquecimento do Vocabulário;
mais sólida, com o objetivo comum de melhorar a qualidade da educação nos
Construção de Frases de Vários Tipos (afirmativa, negativa,
valores, nas regras, no exercício da cidadania, nas emoções, na intencionalidade
interrogativa, exclamativa);
do processo educativo.
Introdução ao Código Escrito;
Para além do meio social o desafio de “dar as mãos” deve ser alargado ao meio
Iniciação à Leitura;
físico, como modo de promover coletivamente uma identidade e consciência
Registos Escritos / Desenho.
própria no desenvolvimento pleno da criança.
Quanto mais ricas e diversificadas forem as experiências, maior será a Domínio da Matemática:
sistematização que a criança fará dos conhecimentos adquiridos no seu processo
As Cores;
de estruturação do pensamento.
As Formas Geométricas;
O tema privilegia de forma abrangente temáticas no âmbito das áreas de
Noções Espaço-Temporais;
conteúdo referidas nas Orientações Curriculares e nas três vertentes acima
Noção de Número;
mencionadas.
Resolução de Problemas.
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c) Área do Conhecimento do Mundo 1.2. Objetivos Específicos
Educação Ambiental;
a) Área de Formação Pessoal e Social
O Corpo Humano;
Educação para a Saúde; Assimilar normas e valores culturais da comunidade escolar e local;
A Descoberta de Si, dos Outros, das Instituições e do Meio Natural. Estimular a participação ativa do grupo;
Conhecer e respeitar normas e modos de comportamento social da
1.1. Objetivos Gerais família;
Valorizar o papel da família na sociedade;
Dar resposta adequada às necessidades educativas da criança e do Potenciar o desenvolvimento de condutas de hábitos e atitudes pro-
grupo; sociais;
Estar disponíveis e escutar a criança e o grupo; Promover a interiorização de regras de convivência;
Criar situações que despertem curiosidade e desenvolvam a capacidade Promover o respeito por culturas e modos de ser diferentes;
de agir e pensar; Fomentar a autoestima individual;
Respeitar o ritmo de desenvolvimento individual; Promover a interação social;
Proporcionar experiências enriquecedoras nas várias áreas: motor, Estimular a participação do grupo na dinâmica Institucional;
social, linguístico e cognitivo; Promover a consciência individual e coletiva.
Promover a adaptação e integração;
Criar um vínculo afetivo e emocional com a criança e respetiva família;
b) Área de Expressão e Comunicação
Apelar à participação da família na organização do contexto
institucional; Domínio da Linguagem e Abordagem à Escrita:
Fomentar um clima e ambiente de confiança, securizante e estável;
Adquirir vocabulário novo;
Proporcionar condições físicas de segurança;
Proporcionar a leitura de histórias, poemas, lengalengas, adivinhas;
Promover o bem-estar físico e emocional;
Promover o interesse e gosto pela leitura;
Dispor de equipamentos e materiais adaptados e organizados, para
Fomentar jogos de palavras;
facilitar o desenvolvimento e promover aprendizagens diversificadas;
Propiciar registos escritos com regularidade;
Valorizar e fomentar o trabalho da equipa educativa.
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Estimular o diálogo / comunicação individual e em grupo; Estabelecer relações com Instituições de caráter educativo;
Valorizar e estimular a escrita como meio de informação e comunicação. Fomentar as normas básicas de higiene;
Promover as normas básicas de saúde e segurança pessoal;
Domínio da Matemática: Adquirir e aplicar as normas básicas de condutas de alimentação
saudável;
Estimular a coordenação visual-motora através de grafismos, tracejados,
Identificar / nomear diferentes partes do corpo humano;
ponteados;
Proporcionar o conhecimento de efemérides ao longo do ano letivo.
Descrever propriedades de objetos;
Desenvolver as relações de classificação e seriação;
Desenvolver a noção de número; 2. Caracterização da Faixa Etária
Iniciar a criança no conceito de número e nos seus símbolos gráficos;
Desenvolver a noção de quantidade; A faixa etária da criança de três anos de idade encontra-se diretamente
Introduzir noções espaciais: em cima de / em baixo de, próximo de / relacionada com a fase do pré-escolar.
distante de, à frente de / atrás de, ao lado de; Nesta fase, no seu processo de crescimento e aprendizagem continua a fazer uso
Introduzir noções de tempo: ontem / hoje / amanhã, manhã / tarde / da sua capacidade simbólica, mas a dependência das sensações é atenuada.
noite, dia / semana / mês / ano; A criança desta faixa etária caracteriza-se pelo egocentrismo, ou seja, permanece
Desenvolver a discriminação visual de formas; tamanhos e cores; a dificuldade em se colocar no lugar do outro e pensa que tudo existe por causa
Identificar e nomear as principais figuras geométricas; dela, para ela, por ela.
Fomentar a expressão pictográfica das principais figuras geométricas; Toda criança acredita que tudo acontece porque ela existe. Só quando ela
Identificar / Nomear cores primárias; aprender a conviver com outras pessoas é que apreende as regras da convivência
Descobrir combinações de cores. e deixa de ser egocêntrica.
A sua atenção fixa-se apenas num só tema de cada vez, manifesta alguma
c) Área do Conhecimento do Mundo incapacidade em perceber as relações causa e efeito e revela alguma
instabilidade emocional devido ao facto da sua estrutura psicológica não
Estimular a curiosidade; acompanhar a grande quantidade de estímulos do meio ambiente.
Estimular atitudes e comportamentos ecológicos; No entanto verificam-se progressos significativos a nível linguístico e das suas
Reconhecer as transformações da Natureza; estruturas cognitivas.
Fomentar regras de respeito e preservação pelo meio ambiente;
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É a partir desta fase que a criança inicia o processo de socialização. É pelas experiências e vivências corporais que a criança apreende as relações
Apesar do seu egocentrismo, a interação com os pares surge de modo espaço-temporais, constrói noções matemáticas, princípios lógicos e sistematiza as
espontâneo, imita e copia os comportamentos que observa, interessa-se mais suas aprendizagens.
pela presença do outro, alarga o seu leque de amigos, sente-se mais integrado no Verifica-se que as capacidades de memorização e interiorização aumentam
grupo e deste modo o conceito de amizade vai-se desenvolvendo. significativamente.
Ocorre igualmente um desenvolvimento da consciência de si: refere-se a si
O desenvolvimento motor nesta faixa etária caracteriza-se por uma necessidade
própria como "eu”.
de exploração sensorial e motora.
O desenvolvimento da linguagem é “explosivo”. A criança evolui no sentido da
É capaz de realizar atividades motoras mais complexas, a coordenação motora e
expressão e comunicação, verbaliza os seus sentimentos, desejos e intenções para
destreza manual evoluem, movimentam-se mais agilmente e o senso de
se fazer compreender.
equilíbrio progride.
O seu discurso é cada vez mais fluente, a construção de frases demonstra uma
A diversificação da forma como utiliza e sente o seu corpo permite-lhe desfrutar
maior complexidade na sua estrutura, o vocabulário aumenta
de situações de aprendizagem e facilita a progressiva interiorização do esquema
significativamente, utiliza com alguma frequência formas e tempos verbais, assim
corporal.
como sequências temporais (ontem, amanhã), mas nem sempre corretamente.
A articulação e prenunciação ainda não são totalmente percetíveis.
3. Caracterização da Equipa Educativa
O encontro consigo mesmo marca uma nova etapa, deixa de se referir a si pelo
nome e passa a usar o pronome pessoal “eu”. O grupo de crianças de dois anos de idade está sob a responsabilidade de uma
Revela grande curiosidade por aquilo que a rodeia, quer saber o “porquê” e o equipa educativa constituída por uma Educadora de Infância e duas Ajudantes
“como” das coisas. de Ação Educativa.
A Educadora exerce a profissão na Instituição desde janeiro de 1991 (vinte anos) e
A nível cognitivo as suas competências desenvolvem-se particularmente.
tem como funções “organizar e aplicar os meios educativos adequados em
A criança raciocina e adianta explicações baseadas na intuição, isto é, naquilo
ordem ao desenvolvimento integral da criança, nomeadamente
que lhe parece. Nem sempre aceita o ponto de vista do outro, vê as coisas a
psicomotor, afetivo, intelectual, social e moral; acompanha a evolução
partir da sua própria perspetiva e assume que todos pensam como ela.
A observação e manipulação dos objetos, permitem-lhe verbalizar as ações da criança e estabelece contactos com os pais no sentido de se obter uma
realizadas e manifestar o seu processo de reflexão das operações efetuadas. ação educativa integrada.” (BTE, 1ª Série, nº 26, 15/07/2006).
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Completou o curso de Educador de Infância em junho de 1990, na Escola
3.1. Horários
Superior de Educação de Lisboa, com o diploma de Bacharelato em Educação
Pré-escolar.
Entre 2002 / 2004, concluiu o curso de Qualificação para Exercício de Outras
Horários 1ª 2ª 3ª 4ª
Funções Educativas, na Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich,
Quinzena Quinzena Quinzena Quinzena
com o grau de Licenciatura. 8h
A Ajudante de Ação Educativa 1 exerce a profissão na Instituição desde fevereiro às Educadora Educadora
16h
de 2001.
8h 30m
Concluiu o 8º ano de escolaridade em 1995, na EB 2,3 n.º 2 de Telheiras. às Educadora
A Ajudante de Ação Educativa 2, exerce a profissão na Instituição desde setembro 16h 30m
de 2002. 9h
às Educadora
Tem incompleto o 4º ano do curso de Educação de Infância, da Escola Superior de 17h
Educação e Ciências. 9h A. A. A. A. A. A.
As Ajudantes de Ação Educativa têm como funções “participar nas atividades às Educativa 1 Educativa 2 Educativa 1
17h 30m
socioeducativas; ajuda nas tarefas de alimentação, cuidados com a
9h 30 A. A.
criança; vigia as crianças durante o repouso e na sala de aula; assiste as às A. A.
Educativa 1 Educativa 2
18h
crianças nos transportes, nos recreios, nos passeios e visitas de estudo.”
10h A. A. A. A.
(BTE, 1ª Série, nº 26, 15/07/2006). às Educativa 2 Educativa 1
19h
10h 30m
às A. A.
Educativa 2
19h 30m
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5. Planificação das Atividades Deste modo as atividades planeadas para o ano letivo 2011 / 12 têm caráter
flexível, terão em linha de conta o tema do Projeto Educativo “De Mãos Dadas
A planificação é uma ferramenta de suporte e reflexão do educador para com o Mundo”, as características da faixa etária, as necessidades individuais e
orientação da sua prática pedagógica e organização do ambiente educativo e coletivas do grupo, as datas das efemérides previstas na calendarização anual e
deve ser entendida como um instrumento de intencionalidade educativa que as atividades Sociopedagógicas do Plano Anual.
pressupõe promover um conjunto de aprendizagens significativas e diversificadas. Ainda de acordo com as Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar,
Baseado nas Orientações Curriculares (1997, p. 26), “Planear o processo educativo as atividades propostas terão em linha de conta, o desenvolvimento global da
de acordo com o que o educador sabe do grupo e de cada criança, do seu criança nas três grandes Áreas de Conteúdo, isto é, Área de Formação Pessoal e
contexto familiar e social é condição para que a educação pré-escolar Social, Área de Expressão e Comunicação e Área do Conhecimento do Mundo.
proporcione um ambiente estimulante (…)”. Mediante a unidade temática para este ano letivo a planificação será
Face a este fundamento, a equipa pedagógica optou pela planificação mensal desenvolvida e trabalhada em dois períodos semestrais:
das atividades para o seu Projeto Curricular de Turma, porque o agente
educativo pode através deste instrumento, adequar e enquadrar melhor a sua 1º Período: de setembro a janeiro com abordagem às temáticas: a
prática pedagógica, as atividades e aprendizagens às necessidades, interesses e Família, a Escola, as Cores.
ritmo do grupo e de cada criança. 2º Período: de fevereiro a junho com abordagem às temáticas: a
Esta opção deve-se igualmente ao facto de a planificação mensal prever e Descoberta de Si, dos Outros, das Instituições e Meio Natural, o
contemplar a realização de atividades dirigidas e espontâneas, bem como as Corpo Humano.
rotinas.
Com base no argumento mencionado nas Orientações Curriculares (1997, p.26)
de que “O planeamento realizado com a participação das crianças, permite ao 5.1. Fundamentação Teórica
grupo beneficiar da sua diversidade, das capacidades e competências de cada
A criança é um ser ativo em constante e progressivo desenvolvimento biológico,
criança, num processo de partilha facilitador da aprendizagem e do
psicológico e social.
desenvolvimento de todas e de cada uma.”, a equipa pedagógica conclui que
Cada vez mais curiosas e observadoras as crianças questionam, expressam a sua
planear anualmente não é compatível com o que defende o documento acima
opinião, procuram respostas, informações e soluções para entenderem melhor o
mencionado, porque limita a liberdade de ação do educador bem como a
mundo envolvente.
participação direta do grupo.
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A construção da sua personalidade e aquisição de conhecimentos Outro elemento não menos importante no processo natural de evolução da
práticos estão intimamente relacionados com os diversos contextos em que está criança, são as relações que estabelece com o meio envolvente e a forma como
inserida e o entendimento e compreensão que procuram, são realizáveis através o explora, compreende e valoriza.
das interações que estabelecem aos mais variados níveis. “(…) é através das relações com os outros que se vai construindo a identidade
“É nos contextos sociais em que vive, nas relações e interações com os outros, que pessoal e se vai tomando posição perante o mundo social e físico.” OCEPE, 1997,
a criança vai interiormente construindo referências (…)” OCEPE, 1997, p. 51. p. 21.
A possibilidade de desfrutar do meio natural constitui em experiências
A família é o primeiro agente mediador no processo de desenvolvimento da imprescindíveis para o desenvolvimento da sua consciência ambiental.
criança, que faculta as ferramentas e instrumentos base para a construção da A criança que explora, descobre e interpreta age sobre o Mundo!
sua identidade.
A família proporciona múltiplas e exclusivas aprendizagens estruturantes da
personalidade da criança, que são fundamentais para a aquisição de outros 6. Opções Curriculares / Referências Pedagógicas
saberes mais formais.
O Decreto-Lei n.º 241/2001 de 30 de agosto, define o Perfil de Desempenho
Depois da família a escola é o agente mais importante de socialização da Profissional de Educador de Infância.
criança, ou seja, representa a primeira experiência de relações mais amplas e Com base neste documento o educador é um profissional responsável pela:
constantes fora do círculo familiar, a primeira relação com o grupo de colegas e
com figuras de adultos diferentes da família. 1. Conceção e desenvolvimento do Currículo;
As relações interpessoais efetivadas ao longo do seu processo de formação 2. Integração do Currículo integrado no âmbito das várias áreas
enquanto sujeito e cidadão, o estímulo, a diversidade, o significado e inovação de desenvolvimento;
das experiências e vivências ocorridas neste espaço educativo, permitirão à 3. Organização do ambiente educativo;
criança desenvolver as suas competências fundamentais de aprendizagem. 4. Planificação, organização e avaliação de atividades;
A escola continuará a integrar e ampliar o efeito educativo dos pais. 5. Avaliação formativa da criança;
A Lei-Quadro considera a Educação Pré-Escolar como “(…) complementar da 6. Promoção e incentivo da relação e ação educativa com as
ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação” crianças e parceiros educativos (famílias / comunidade).
OCEPE, 1997, p. 15.
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Cabe ao profissional de educação de infância, fomentar individualmente Segundo Vygotsky, o indivíduo que ficar limitado / condicionado à sua
e em grupo o desenvolvimento de crianças dos 0 aos 6 anos de idade, a nível condição biológica, não tem o mesmo tipo de desenvolvimento /
pessoal, afetivo, emocional, social e cívico. aprendizagens, que aquele que vivência experiências enriquecedoras
A ação do educador obedece a orientações curriculares e pedagógicas emanadas proporcionadas pelos diferentes ambientes.
pelo Ministério de Educação. Quanto mais expressivas forem as aprendizagens sociais, maior será a
No entanto, este facto por si só não é suficiente para promover a qualidade de construção do conhecimento.
aprendizagens / competências da criança ou do grupo. Neste modelo o educador tem como função orientar a criança na descoberta
É fundamental o educador ter um quadro de referências pedagógicas que das suas capacidades, através de atividades e estratégias que promovam
orientem a sua práxis. sapiência.
Através da construção do conhecimento que adquiri na formação academizante Nesta linha de pensamento e ação o Trabalho de Projeto funciona como
e com base em três modelos pedagógicos, tem sido possível articular a teoria com método de organização do ato educativo.
a prática. De acordo com a pedagogia de projeto a criança não está sozinha no processo
Deste modo, os modelos que constituem um instrumento de orientação de construção do saber, esta age em constante interação com os meios ao seu
pedagógica para mim são: redor.
A criança é vista como um ser em constante desenvolvimento, possuidora de
a. Modelo Socio-construtivista; vontade e decisões próprias e que adquire conhecimento em função das suas
b. Trabalho de Projeto; experiências e contactos que estabelece com o meio ambiente.
c. Movimento da Escola Moderna. O mais importante não é a origem do tema, mas a forma como é trabalhado,
ou seja, o processo educativo deverá ser criativo e envolver a participação
Acredito que mais do que os resultados no processo educativo, o importante é ativa do educador e da criança de forma a permitir aprendizagens
contribuir para a formação de cidadãos autónomos, responsáveis, solidários, justos, globalizadoras.
curiosos e participativos na sociedade, através de experiências de qualidade a Ao educador cabe-lhe o papel de desafiar, estimular e criar situações de
nível pessoal e coletivo. aprendizagem que permitam à criança pensar e agir de modo a resolver
No Modelo Socio-construtivista, a atividade do sujeito enquanto aprendiz é problemas / dificuldades.
determinante na construção do seu saber e nas relações / interações intra e O ponto de partida desta interação deve ser sempre o diálogo sobre o que
interpessoais, que estabelece. A criança é vista como um elemento ativo na sua cada um sabe, de modo a que as aprendizagens naveguem sobre as diferentes
própria aprendizagem. áreas de conteúdo.
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Para concluir, o Movimento da Escola Moderna O MEM considera seis áreas básicas de atividade: um espaço para a Biblioteca
complementa a minha práxis através dos seus: e Documentação; uma Oficina de Escrita e Reprodução; um espaço de
Laboratório de Ciências e Experiências; espaço de Carpintaria e Construções;
a. Princípios Pedagógicos; espaço para atividades de Expressão Plástica e finalmente jogos de “faz de
b. Pressupostos do Processo Educativo; conta”.
c. Instrumentos de Organização e Regulação Educativa. A minha visão de organização do ambiente educativo, é adaptada nesta
perspetiva e na abordagem que as Orientações Curriculares para a Educação
Os Princípios Pedagógicos enumerados nos Modelos Curriculares para a Educação Pré-Escolar fazem sobre “(…) áreas de atividades que se baseiam nas
de Infância definem “(…) escola como um espaço de iniciação às práticas de possibilidades oferecidas pelo espaço educativo, remetendo para diferentes
cooperação e solidariedade de vida democrática. Nela, os educandos deverão formas de articulação.” OCEPE, 1997, p.47.
criar com os seus educadores as condições materiais, afetivas e sociais para que, Ainda na ótica das Orientações Curriculares “Os espaços de educação pré-
em comum, possam organizar um ambiente institucional capaz de ajudar cada escolar podem ser diversos, mas o tipo de equipamento, os materiais existentes
um a apropriar-se dos conhecimentos, dos processos e dos valores morais e e a forma como estão dispostos condicionam, em grande medida, o que as
estéticos (…).” Niza, 2007, p. 127. crianças podem fazer e aprender. A organização e a utilização do espaço são
expressão das intenções educativas e da dinâmica do grupo, sendo
De acordo com a mesma publicação, os Pressupostos do Processo Educativo
indispensável que o educador se interrogue sobre a função e finalidades
consideram a “(…) necessidade de se manter, permanentemente, um clima de
educativas dos materiais de modo a planear e fundamentar as razões dessa
livre expressão das crianças reforçado pela valorização pública das suas
organização.” OCEPE, 1997, p. 37.
experiências de vida, das suas opiniões e ideias.” e “(…) permitir às crianças o
tempo lúdico da atividade exploratória das ideias, dos materiais ou dos Estas três vertentes enumeradas na edição Modelos Curriculares para a
documentos para que possa ocorrer a interrogação que suscite projetos de Educação de Infância, definem a metodologia por mim usada.
pesquisa, autopropostos ou provocados pelo educador (…).” Niza, 2007, p. 131. O MEM considera o educador como o dinamizador e promotor da
organização de todo o processo de educação, socialização da criança,
Segundo o MEM a organização do espaço educativo, é realizada através dos
valorização do pensamento lógico e das iniciativas à leitura e escrita.
Instrumentos de Organização e Regulação Educativa e “desenvolve-se a partir de
A qualidade da prática pedagógica e do processo educativo passa pelos
um conjunto de seis áreas de atividades, distribuídas à volta da sala (….).” Niza,
fundamentos pedagógicos dos modelos e pela envolvência e participação
2007, p. 131.
ativa das famílias neste procedimento.
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Projeto Curricular de Turma 2011 / 12
Paula Ganhão
12. Centro Social Paroquial de Carnide
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A minha experiência profissional tem procurado conciliar os
fundamentos destes três modelos curriculares, com os princípios,
fundamentos e indicações de intervenção educativa do educador,
emanadas pelas Orientações Curriculares para a Educação Pré-
Escolar.
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Paula Ganhão
13. Centro Social Paroquial de Carnide
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PLANO ANUAL DE ATIVIDADES 2011 / 12
CALENDARIZAÇÃO EFEMÉRIDE ATIVIDADE HORA
28º aniversário da Lanche convívio entre as
24 de outubro de 2011 16h
Instituição diversas valências
Atividade a planear com
11 de novembro S. Martinho
ATL dentro da temática
Lanche convívio com os
14 de dezembro Natal Pais / Encarregados de 16h
educação
Culinária
10h
21 de dezembro Natal Lanche convívio entre as
16h
diversas valências
10h
6 de janeiro de 2012 Dia de Reis Culinária
16h
17 de fevereiro Carnaval Baile convívio a confirmar
Projeto dinamizado Ópera baseada na obra
14 de março a confirmar
pela Foco Musical de Luis de Camões
Decoração do espaço
de 21 a 30 de março Primavera / Páscoa
exterior
Lanche convívio entre as
11 de abril Páscoa 16h
diversas valências
12 ou 19 de abril Projeto dinamizado
Ensemble de Metais a confirmar
(a confirmar data) pela Foco Musical
de 30 de maio a 2 de Feira de Expressões das 10h às 18h
Expressão Plástica
junho Artísticas de Carnide (a confirmar)
26 de maio
Piquenique no Parque
ou Festa de fim de ano
Municipal de Cabeço de dia todo
2 de junho letivo
Montachique
(a confirmar data)
Dia Mundial da
1 de junho A planear
Criança
Entrega dos diplomas
junho
Finalistas para os finalistas de JI e 15h
(data a confirmar)
ATL
de 18 a 29 de junho Colónia Balnear manhã
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