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ATENÇÃO AO
RECÉM-NASCIDO
OFTALMIA NEONATAL
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OFTALMIA NEONATAL
A oftalmia neonatal é uma importante doença ocular
em neonatos, sendo considerada uma condição
potencialmente séria, tanto pelos efeitos locais,
quanto pelo risco de disseminação sistêmica. (1)
(1) Passos, 2011
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OFTALMIA NEONATAL
Objetivos dessa apresentação:
• Definição e classificação das oftalmias neonatais
• Diagnóstico
• Tratamento
• Profilaxia no recém-nascido
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OFTALMIA NEONATAL
Introdução
• A oftalmia neonatal, também chamada de conjuntivite neonatal, é a inflamação da
conjuntiva no primeiro mês de vida.
• Pode ser causada por um agente infeccioso (bactéria ou vírus), transmitido durante o
trabalho de parto, ou por substância irritativa (conjuntivite química).
• Apesar de não haver dados oficiais sobre a prevalência da oftalmia neonatal no Brasil,
dois relatos extraoficiais de Recife revelam acometimento de 0,7 e de 3,0% dos recém-
nascidos.(1)
• Em outros países a incidência pode variar de 1% a 24%.(2)
(2) Lambert, 2017
(1) Passos, 2011
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OFTALMIA NEONATAL
Diagnóstico
• O diagnóstico da oftalmia neonatal é feito através dos sinais clínicos. Os
principais são: edema palpebral, secreção e vermelhidão (hiperemia)
conjuntival.
• Detalhes do pré-natal e do parto podem auxiliar no diagnóstico.
• O isolamento do agente etiológico pode ser importante para a
determinação do tratamento.
• Principal diagnóstico diferencial: obstrução do canal lacrimal.
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OFTALMIA NEONATAL
Conjuntivite química
• Principal agente causador: Nitrato de prata 1%.
• Início dos sintomas: 1- 2 dias após a administração.
• Sintomas: hiperemia conjuntival leve.
• Tratamento: Por se tratar de um processo autolimitado, a maioria dos
casos não precisa de tratamento específico. Lágrimas artificiais podem ser
utilizadas. (3)
(3) Kansky, 2012.
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OFTALMIA NEONATAL
Conjuntivite bacteriana (gonocócica ou não gonocócica)
• Principais agentes causadores: Neisseria gonorrhoeae e Clamydia trachomatis.
• Durante o parto vaginal, em mães com infecção por algum desses agentes, o risco
de transmissão para o recém-nascido varia entre 30 a 50%. (4)
• O tratamento sistêmico é indicado pelo alto risco de complicações.(5)
• Importante: a mãe e o(s) parceiro(s) também deve(m) ser tratado(s) e
submetido(s) a exame genital e exames sorológicos para outros tipos de DST.
(4) BRASIL, 2006.
(5) Ophthalmology AAO. Pediatric Ophthalmology and Strabismus 2016-2017.
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OFTALMIA NEONATAL
Conjuntivite bacteriana gonocócica
Neisseria gonorrhoeae
• Início dos sintomas: 24-48h após o parto.
• Sintomas: edema de pálpebra importante, secreção
purulenta em grande quantidade (Figura 1) e hiperemia
conjuntival. Pode causar lesões oculares graves,
inclusive perfuração. A infecção sistêmica pode causar
sepse, meningite e artrite.
• Tratamento: Ceftriaxone intramuscular.(4)
Fig. 1: Conjuntivite neonatal com secreção
purulenta
Fonte: Kansky JJ BB. Oftalmologia Clínica:
Uma abordagem sistêmica
(4) BRASIL, 2006
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OFTALMIA NEONATAL
Conjuntivite bacteriana não gonocócica
Clamydia trachomatis
• Início dos sintomas: 5-14 dias após o parto.
• Sintomas: edema de pálpebra, hiperemia conjuntival
e secreção leve a moderada (figura 2). A infecção
sistêmica pode causar pneumonia, otite e rinite.
• Tratamento: Eritromicina oral.(6)
(6) Yanoff, 2009.
Fonte: Arquivo pessoal
Fig. 2: Conjuntivite com hiperemia
conjuntival e secreção moderada.
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OFTALMIA NEONATAL
Conjuntivite viral
• Causa rara de conjuntivite neonatal.
• Principal agente causador: Vírus Herpes Simples (HSV-2).
• Início dos sintomas: 5-14 dias após o parto.
• Sintomas: vesículas palpebrais e hiperemia conjuntival. Alterações
sistêmicas como septicemia, meningite e pneumonia podem estar
associadas.
• Tratamento: antiviral tópico ou sistêmico. (6)
(6) Yanoff, 2009.
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OFTALMIA NEONATAL
Profilaxia do recém-nascido
• A profilaxia ocular da oftalmia neonatal deve ser feita rotineiramente na 1ª hora
após o nascimento, independente do tipo de parto.
• Há diferenças quanto à orientação dessa profilaxia entre os diversos países.
• No Brasil, as Diretrizes da Saúde Ocular na infância, edição de 2013, orientam o uso
de povidona a 2,5% como profilaxia. (7)
• o Manual de Controle das DSTs, de 2016, orientam aplicação única de Nitrato de
prata a 1% (Método de Crede), Eritromicina a 0,5% (colírio) ou Tetraciclina a 1%
(colírio). (4)
(4) BRASIL, 2006.
(7) BRASIL, 2013.
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OFTALMIA NEONATAL
Profilaxia do recém-nascido
É importante atentar para o fato de que o Argirol, comumente usado na
prática clínica de algumas maternidades brasileiras – pelo baixo custo e
pela maior disponibilidade – tem, comprovadamente, menor eficácia do
que o Nitrato de prata. (8)
(8) Thompson, 1937.
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OFTALMIA NEONATAL
Considerações finais
• A oftalmia neonatal é uma entidade comum nas maternidades e nos consultórios e os
profissionais de saúde devem estar atentos para sua identificação.
• Além dos sinais oculares, sinais de comprometimento sistêmico no recém-nascido devem
sempre ser investigados.
• O aconselhamento, a avaliação e o tratamento dos pais devem ser realizados se a
oftalmia neonatal de origem infecciosa for diagnosticada.
• O tratamento precoce e realizado de forma correta é importante para evitar
complicações.
• A principal forma de prevenção é o acompanhamento pré-natal adequado para
rastreamento e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis.
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OFTALMIA NEONATAL
1. Passos AF AF. Neonatal conjunctivitis with emphasis on its prevention. Rev Bras Oftalmol. 2011
2. Lambert SR LC. Taylor & Hoyt´s Pediatric Ophthalmology and Strabismus. 5ª edição, 2017.
3. Kansky JJ BB. Oftalmologia Clínica: Uma abordagem sistêmica. 7ª edição, 2012.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis. 4ª edição, 2006.
5. Ophthalmology AAO. Pediatric Ophthalmology and Strabismus 2016-2017
6. Yanoff M, Duker JS. Ophthalmology. 3ª edição, 2009.
7. BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância: detecção e intervenção precoce para prevenção de deficiências visuais /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
8. Thompson R, Isaacs ML, Khorazo D, A laboratory study of some antiseptics with reference to ocular application, American Journal of Ophthalmology,
1937, Vol 20, Num 11, 1087-1098.
Referências Bibliográficas
ATENÇÃO AO
RECÉM-NASCIDO
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Material de 08 de maio de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
OFTALMIA NEONATAL

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Oftalmia neonatal

  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br OFTALMIA NEONATAL A oftalmia neonatal é uma importante doença ocular em neonatos, sendo considerada uma condição potencialmente séria, tanto pelos efeitos locais, quanto pelo risco de disseminação sistêmica. (1) (1) Passos, 2011
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br OFTALMIA NEONATAL Objetivos dessa apresentação: • Definição e classificação das oftalmias neonatais • Diagnóstico • Tratamento • Profilaxia no recém-nascido
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br OFTALMIA NEONATAL Introdução • A oftalmia neonatal, também chamada de conjuntivite neonatal, é a inflamação da conjuntiva no primeiro mês de vida. • Pode ser causada por um agente infeccioso (bactéria ou vírus), transmitido durante o trabalho de parto, ou por substância irritativa (conjuntivite química). • Apesar de não haver dados oficiais sobre a prevalência da oftalmia neonatal no Brasil, dois relatos extraoficiais de Recife revelam acometimento de 0,7 e de 3,0% dos recém- nascidos.(1) • Em outros países a incidência pode variar de 1% a 24%.(2) (2) Lambert, 2017 (1) Passos, 2011
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br OFTALMIA NEONATAL Diagnóstico • O diagnóstico da oftalmia neonatal é feito através dos sinais clínicos. Os principais são: edema palpebral, secreção e vermelhidão (hiperemia) conjuntival. • Detalhes do pré-natal e do parto podem auxiliar no diagnóstico. • O isolamento do agente etiológico pode ser importante para a determinação do tratamento. • Principal diagnóstico diferencial: obstrução do canal lacrimal.
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br OFTALMIA NEONATAL Conjuntivite química • Principal agente causador: Nitrato de prata 1%. • Início dos sintomas: 1- 2 dias após a administração. • Sintomas: hiperemia conjuntival leve. • Tratamento: Por se tratar de um processo autolimitado, a maioria dos casos não precisa de tratamento específico. Lágrimas artificiais podem ser utilizadas. (3) (3) Kansky, 2012.
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br OFTALMIA NEONATAL Conjuntivite bacteriana (gonocócica ou não gonocócica) • Principais agentes causadores: Neisseria gonorrhoeae e Clamydia trachomatis. • Durante o parto vaginal, em mães com infecção por algum desses agentes, o risco de transmissão para o recém-nascido varia entre 30 a 50%. (4) • O tratamento sistêmico é indicado pelo alto risco de complicações.(5) • Importante: a mãe e o(s) parceiro(s) também deve(m) ser tratado(s) e submetido(s) a exame genital e exames sorológicos para outros tipos de DST. (4) BRASIL, 2006. (5) Ophthalmology AAO. Pediatric Ophthalmology and Strabismus 2016-2017.
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br OFTALMIA NEONATAL Conjuntivite bacteriana gonocócica Neisseria gonorrhoeae • Início dos sintomas: 24-48h após o parto. • Sintomas: edema de pálpebra importante, secreção purulenta em grande quantidade (Figura 1) e hiperemia conjuntival. Pode causar lesões oculares graves, inclusive perfuração. A infecção sistêmica pode causar sepse, meningite e artrite. • Tratamento: Ceftriaxone intramuscular.(4) Fig. 1: Conjuntivite neonatal com secreção purulenta Fonte: Kansky JJ BB. Oftalmologia Clínica: Uma abordagem sistêmica (4) BRASIL, 2006
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br OFTALMIA NEONATAL Conjuntivite bacteriana não gonocócica Clamydia trachomatis • Início dos sintomas: 5-14 dias após o parto. • Sintomas: edema de pálpebra, hiperemia conjuntival e secreção leve a moderada (figura 2). A infecção sistêmica pode causar pneumonia, otite e rinite. • Tratamento: Eritromicina oral.(6) (6) Yanoff, 2009. Fonte: Arquivo pessoal Fig. 2: Conjuntivite com hiperemia conjuntival e secreção moderada.
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br OFTALMIA NEONATAL Conjuntivite viral • Causa rara de conjuntivite neonatal. • Principal agente causador: Vírus Herpes Simples (HSV-2). • Início dos sintomas: 5-14 dias após o parto. • Sintomas: vesículas palpebrais e hiperemia conjuntival. Alterações sistêmicas como septicemia, meningite e pneumonia podem estar associadas. • Tratamento: antiviral tópico ou sistêmico. (6) (6) Yanoff, 2009.
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br OFTALMIA NEONATAL Profilaxia do recém-nascido • A profilaxia ocular da oftalmia neonatal deve ser feita rotineiramente na 1ª hora após o nascimento, independente do tipo de parto. • Há diferenças quanto à orientação dessa profilaxia entre os diversos países. • No Brasil, as Diretrizes da Saúde Ocular na infância, edição de 2013, orientam o uso de povidona a 2,5% como profilaxia. (7) • o Manual de Controle das DSTs, de 2016, orientam aplicação única de Nitrato de prata a 1% (Método de Crede), Eritromicina a 0,5% (colírio) ou Tetraciclina a 1% (colírio). (4) (4) BRASIL, 2006. (7) BRASIL, 2013.
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br OFTALMIA NEONATAL Profilaxia do recém-nascido É importante atentar para o fato de que o Argirol, comumente usado na prática clínica de algumas maternidades brasileiras – pelo baixo custo e pela maior disponibilidade – tem, comprovadamente, menor eficácia do que o Nitrato de prata. (8) (8) Thompson, 1937.
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br OFTALMIA NEONATAL Considerações finais • A oftalmia neonatal é uma entidade comum nas maternidades e nos consultórios e os profissionais de saúde devem estar atentos para sua identificação. • Além dos sinais oculares, sinais de comprometimento sistêmico no recém-nascido devem sempre ser investigados. • O aconselhamento, a avaliação e o tratamento dos pais devem ser realizados se a oftalmia neonatal de origem infecciosa for diagnosticada. • O tratamento precoce e realizado de forma correta é importante para evitar complicações. • A principal forma de prevenção é o acompanhamento pré-natal adequado para rastreamento e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis.
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br OFTALMIA NEONATAL 1. Passos AF AF. Neonatal conjunctivitis with emphasis on its prevention. Rev Bras Oftalmol. 2011 2. Lambert SR LC. Taylor & Hoyt´s Pediatric Ophthalmology and Strabismus. 5ª edição, 2017. 3. Kansky JJ BB. Oftalmologia Clínica: Uma abordagem sistêmica. 7ª edição, 2012. 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis. 4ª edição, 2006. 5. Ophthalmology AAO. Pediatric Ophthalmology and Strabismus 2016-2017 6. Yanoff M, Duker JS. Ophthalmology. 3ª edição, 2009. 7. BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância: detecção e intervenção precoce para prevenção de deficiências visuais / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 8. Thompson R, Isaacs ML, Khorazo D, A laboratory study of some antiseptics with reference to ocular application, American Journal of Ophthalmology, 1937, Vol 20, Num 11, 1087-1098. Referências Bibliográficas
  • 15. ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 08 de maio de 2018 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção ao Recém-nascido OFTALMIA NEONATAL