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O que se espera do professor universitário hoje?
Fonte: www.professorboaratti.com.br
1- Introdução
A atuação do professor universitário no contexto atual marcado por profundas mudanças em
todos os níveis sociais, passa por um período de “revisão”. A tecnologia contribuiu para a
ampliação de infinitas possibilidades na comunicação humana. A forma de se produzir e
compartilhar conhecimento mudou, logo, os agentes que estão na “linha de frente” desse
processo, precisam rever e se readequarem para que não se prejudiquem ficando “obsoletos”.
Um dos debates que estão ocorrendo sobre essa questão da influência da tecnologia na
Educação, diz respeito ao modo pelo qual os professores fazem uso dessas novas ferramentas
afim de auxiliá-los nos processos pedagógicos. Porém, o presente artigo pretende abordar algo
mais simples e anterior a isso: o que se espera, ou seja, quais seriam as habilidades desejáveis
dos professores universitários atualmente.
No âmbito da experiência do autor do presente texto enquanto coordenador pedagógico, o
objetivo é levantar um debate extremamente pertinente, pois, em função das deficiências em
relação à formação dos docentes no ensino superior, essa questão é muito pouco explorada,
logo, é preciso, urgentemente, debater essa questão e no âmbito institucional, é preciso criar
meios para que os docentes se capacitem para que possam desenvolver melhor a didática em
sala de aula, mas não somente isso. É esse o ponto que o presente artigo deseja contribuir:
apresentar quais são as habilidades básicas, mas não apenas para a atuação em sala de aula, e
sim, o que se deseja da atuação dos docentes a partir de uma visão mais ampla, partindo do
pressuposto que o professor pode e deve contribuir para muito além da sala de aula.
2- Conjunto de habilidades necessárias para a atuação docente:
Antes de qualquer coisa, essas habilidades estão interligadas, ou seja, uma não funciona sem a
outra e nesse sentido o docente deve colocá-las em prática integralmente, caso contrário, terá
problemas, pois elas realmente são necessárias para a atuação no âmbito do ensino superior,
pois são BÁSICAS!
Nesse sentido, segue abaixo:
1- Assiduidade
A primeira postura que se espera de um professor, antes de qualquer coisa, é que ele vá à
faculdade. Isso é o mínimo, pois, ausências sem justificativas, principalmente no início do
semestre, já repercute muito negativamente junto aos discentes. Evitar gerar problemas no
início é fundamental para que o semestre flua tranquilamente.
2- Cumprimento do horário da aula
No momento do planejamento, o professor já deve levar em conta, obviamente, o seu tempo
de aula. O problema é que certos professores iniciam a aula com um certo atraso com a desculpa
de esperar os alunos. Mas e os presentes? Não são valorizados por já estarem ali? Lembrando
que o professor é um mediador em sala, nesse sentido, ele deve reconhecer esforços dos alunos,
mesmo que seja obrigação deles, como por exemplo, chegar no horário. Mas mesmo sendo
obrigação, o professor deve valorizar esses alunos, no mínimo, iniciando a aula dentro do
horário. Com certeza eles criarão um vínculo, a partir dali, baseado em credibilidade e respeito.
E os outros alunos que, muitas vezes, já chegam atrasados com certa frequência pois se
acostumaram com o professor iniciar a aula após o horário, deverão mudar esse hábito, pois
caso contrário perderão conteúdo.
O professor deve manter a postura rígida em certas questões, essa é uma delas. Iniciar e
terminar a aula dentro do horário previsto é algo que não deve ser negociado. Essa é uma forma
de valorizar o momento em sala de aula, valorizar a presença tanto do aluno quanto do
professor.
Já do ponto de vista institucional, todo gestor acadêmico deve lembrar os docentes sobre a
importância do cumprimento dos horários. Em certos casos, os gestores devem criar
mecanismos mais eficientes na tentativa de evitar problemas mais graves gerados a partir da
falta do cumprimento dos horários. O ideal é que o gestor já no momento da seleção perceba
se o professor possui perfil de respeitar horários (e regras de uma forma geral). Muitas vezes,
no momento da entrevista ou até mesmo na aula-teste, o docente se entrega facilmente. Basta
analisar se o mesmo não entra em contradições. Para mais detalhes sobre a seleção de docentes,
dedicarei um artigo específico sobre esse tema. Em resumo: tudo o que foi exposto é apenas
para frisar a importância dessa questão, em que todos devem estar cientes da responsabilidade
de se criar vínculos baseados no respeito mútuo. Não há outra forma de se relacionar
sadiamente com os alunos e vice versa se não houver respeito, o qual, é o elemento mais básico
para a Educação entendida como construção dialógica do conhecimento.
3- Conhecimento Didático
Numa lista sobre o que se espera de um docente, impossível não citar a Didática. O problema é
que a maioria dos docentes no ensino superior não tiveram formação para ministrar aulas. Essa
é uma realidade, e esse é um problema sério que a instituição deve reconhecer e criar formas
de amenizar, por meio de cursos, palestrar e outras formas permanentes de capacitação didática
para os docentes. A qualidade no ensino deve ser manter sempre como prioridade máxima
numa organização que se propõe a trabalhar com educação, em qualquer nível. Sendo assim, o
professor deve não apenas estudar como forma de ampliar seus conhecimentos em termos de
conteúdo a ser “passado” para os alunos, mas deve estar também ciente que deve buscar
formas de se qualificar, permanentemente, para a prática da docência.
É muito comum professores dizerem que dão aula por “sacerdócio“ ou algo do tipo. Mas e a
formação? E as habilidades específicas para o exercício daquela atividade específica? Ministrar
aulas exige certos conhecimentos e certas habilidades que exigem muita dedicação para que o
docente enxergue a docência para além do “sacerdócio”. Hoje, o professor que pensa dessa
forma, está fadado a desaparecer por completo, pois a instituição precisa de professores
extremamente capacitados e que realmente vestem a camisa da instituição e da atividade
docência. Sobre isso me deterei mais adiante.
4- Postura
O professor é uma referência para os seus alunos, ou pelo menos deveria ser. Mas para que isso
ocorra, é preciso uma boa atuação, a qual, atualmente não se resume somente dentro da sala
de aula. O docente deve buscar manter uma certa postura também fora de sala, para que os
alunos percebam que a aula não é um “teatro”, e que o professor apenas encarna um
personagem, pois na realidade, ele é outra pessoa fora de sala.
Já presenciei professores que dão aulas excelentes, com uma postura extremante pautada pelo
equilíbrio durante a aula, porém, na sala dos professores, o docente se transforma. Fofocas,
piadas, palavreado chulo, etc. Ou seja, ele é professor somente dentro de sala, fora dele, é um
“ogro”? Penso que não precisa ser assim, pois na verdade, isso é insustentável a curto prazo. O
aluno percebe a contradição entre dois personagens diferentes facilmente, pelos corredores,
eventos estra classe ou qualquer tipo de contato com o docente fora de sala de aula. É aquela
velha história: um dia a máscara cai. E a melhor forma de se evitar isso é manter sempre a calma
e o equilíbrio e construir uma relação cordial baseada no diálogo saudável com os alunos.
5- Autoridade
Tem-se dito que nos últimos tempos que o professor perdeu autoridade dentro de sala de aula.
Mas antes de refletirmos sobre isso, devemos buscar entender o que é autoridade e de que
forma ela deve ser trabalhada dentro de sala de aula.
Autoridade é resultado de uma relação hierárquica, em que há um comando central e os
comandados. A autoridade concentra o poder de decisão, porém, para que os comandados
obedeçam, já é outra história.
Os comandados devem, de alguma forma, se reconhecerem nas regras que regem a relação
entre ambas as partes. E a melhor forma para isso, é por meio de uma relação dialógica
permanente. A busca pelo entendimento mútuo é o meio pelo qual ambos vão se fazer
entender, colocando suas necessidades e posicionamentos.
Se a autoridade não for construída com base numa relação de respeito mútuo, corre-se o risco
dela se descambar para o autoritarismo, ou seja, os comandados devem seguir as regras custe
o que custar. A imposição da vontade de um sobre o outro é a definição mais ampla de
VIOLÊNCIA.
Toda relação de poder envolve um certo grau de violência, e o professor, quanto autoridade
dentro de sala de aula, exerce uma relação de poder permanente com os alunos. A questão é
transformar essa relação de poder para que possa ser interessante do ponto de vista
pedagógico. Ou ao menos até que ponto isso é possível e a forma como isso é feito, podemos
trabalhar num artigo específico em outro momento.
Mas a questão é que o professor deve exercer a sua autoridade de maneira equilibrada,
utilizando-se dessa prerrogativa para fins pedagógicos, não mero exercício de poder.
6- Professor participativo
O professor participativo é aquele em que não resume a sua atuação docente somente no
âmbito da aula. Atualmente, a instituição e a comunidade exigem do professor muito além
daquilo do que ele está acostumado a oferecer, ou seja, aulas.
A docência não se resume às aulas. O professor participa de uma ampla gama de questões que
envolvem vários contextos e necessidades institucionais e da própria comunidade na qual ele
está inserido.
Seguem abaixo alguns exemplos que demonstram que o exercício “clássico” da docência deve
ser repensada:
- Avaliações Externas (Comissões MEC/INEP) – o professor deve estar capacitado para participar
das comissões de avaliação enviadas pelo Ministério da Educação, seja para fins de autorização,
reconhecimento, ou renovação de reconhecimento. O professor deve saber qual o significado
dessas comissões, o que eles avaliam na instituição e no curso e outras questões pertinentes
que serão abordadas com mais detalhes em momentos posteriores.
- Participação em frentes que atuam junto à comunidade – isso é muito comum aos cursos de
saúde, os quais, oferecem serviços gratuitos à comunidade carente. Esse é um dos critérios pelos
quais o MEC se baseia para avaliar e pontuar os cursos: o engajamento da instituição nos
problemas sociais. Logo, a atuação do professor nessa questão é fundamental, mas para isso,
ele precisa ampliar o seu olhar para além da sala de aula.
Conclusão: conforme foi dito, o que se espera do profissional docente do ensino superior é
basicamente responsabilidade e compromisso com os seus alunos e instituições. Se o docente
em início de carreira cumprir com os requisitos elencados aqui, sem dúvida que ele obterá
destaque no seu local de atuação, tanto por parte dos alunos, quanto da Instituição.

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O que se espera do professor universitário hoje

  • 1. O que se espera do professor universitário hoje? Fonte: www.professorboaratti.com.br 1- Introdução A atuação do professor universitário no contexto atual marcado por profundas mudanças em todos os níveis sociais, passa por um período de “revisão”. A tecnologia contribuiu para a ampliação de infinitas possibilidades na comunicação humana. A forma de se produzir e compartilhar conhecimento mudou, logo, os agentes que estão na “linha de frente” desse processo, precisam rever e se readequarem para que não se prejudiquem ficando “obsoletos”. Um dos debates que estão ocorrendo sobre essa questão da influência da tecnologia na Educação, diz respeito ao modo pelo qual os professores fazem uso dessas novas ferramentas afim de auxiliá-los nos processos pedagógicos. Porém, o presente artigo pretende abordar algo mais simples e anterior a isso: o que se espera, ou seja, quais seriam as habilidades desejáveis dos professores universitários atualmente. No âmbito da experiência do autor do presente texto enquanto coordenador pedagógico, o objetivo é levantar um debate extremamente pertinente, pois, em função das deficiências em relação à formação dos docentes no ensino superior, essa questão é muito pouco explorada, logo, é preciso, urgentemente, debater essa questão e no âmbito institucional, é preciso criar meios para que os docentes se capacitem para que possam desenvolver melhor a didática em sala de aula, mas não somente isso. É esse o ponto que o presente artigo deseja contribuir: apresentar quais são as habilidades básicas, mas não apenas para a atuação em sala de aula, e sim, o que se deseja da atuação dos docentes a partir de uma visão mais ampla, partindo do pressuposto que o professor pode e deve contribuir para muito além da sala de aula. 2- Conjunto de habilidades necessárias para a atuação docente: Antes de qualquer coisa, essas habilidades estão interligadas, ou seja, uma não funciona sem a outra e nesse sentido o docente deve colocá-las em prática integralmente, caso contrário, terá problemas, pois elas realmente são necessárias para a atuação no âmbito do ensino superior, pois são BÁSICAS! Nesse sentido, segue abaixo: 1- Assiduidade A primeira postura que se espera de um professor, antes de qualquer coisa, é que ele vá à faculdade. Isso é o mínimo, pois, ausências sem justificativas, principalmente no início do semestre, já repercute muito negativamente junto aos discentes. Evitar gerar problemas no início é fundamental para que o semestre flua tranquilamente. 2- Cumprimento do horário da aula
  • 2. No momento do planejamento, o professor já deve levar em conta, obviamente, o seu tempo de aula. O problema é que certos professores iniciam a aula com um certo atraso com a desculpa de esperar os alunos. Mas e os presentes? Não são valorizados por já estarem ali? Lembrando que o professor é um mediador em sala, nesse sentido, ele deve reconhecer esforços dos alunos, mesmo que seja obrigação deles, como por exemplo, chegar no horário. Mas mesmo sendo obrigação, o professor deve valorizar esses alunos, no mínimo, iniciando a aula dentro do horário. Com certeza eles criarão um vínculo, a partir dali, baseado em credibilidade e respeito. E os outros alunos que, muitas vezes, já chegam atrasados com certa frequência pois se acostumaram com o professor iniciar a aula após o horário, deverão mudar esse hábito, pois caso contrário perderão conteúdo. O professor deve manter a postura rígida em certas questões, essa é uma delas. Iniciar e terminar a aula dentro do horário previsto é algo que não deve ser negociado. Essa é uma forma de valorizar o momento em sala de aula, valorizar a presença tanto do aluno quanto do professor. Já do ponto de vista institucional, todo gestor acadêmico deve lembrar os docentes sobre a importância do cumprimento dos horários. Em certos casos, os gestores devem criar mecanismos mais eficientes na tentativa de evitar problemas mais graves gerados a partir da falta do cumprimento dos horários. O ideal é que o gestor já no momento da seleção perceba se o professor possui perfil de respeitar horários (e regras de uma forma geral). Muitas vezes, no momento da entrevista ou até mesmo na aula-teste, o docente se entrega facilmente. Basta analisar se o mesmo não entra em contradições. Para mais detalhes sobre a seleção de docentes, dedicarei um artigo específico sobre esse tema. Em resumo: tudo o que foi exposto é apenas para frisar a importância dessa questão, em que todos devem estar cientes da responsabilidade de se criar vínculos baseados no respeito mútuo. Não há outra forma de se relacionar sadiamente com os alunos e vice versa se não houver respeito, o qual, é o elemento mais básico para a Educação entendida como construção dialógica do conhecimento. 3- Conhecimento Didático Numa lista sobre o que se espera de um docente, impossível não citar a Didática. O problema é que a maioria dos docentes no ensino superior não tiveram formação para ministrar aulas. Essa é uma realidade, e esse é um problema sério que a instituição deve reconhecer e criar formas de amenizar, por meio de cursos, palestrar e outras formas permanentes de capacitação didática para os docentes. A qualidade no ensino deve ser manter sempre como prioridade máxima numa organização que se propõe a trabalhar com educação, em qualquer nível. Sendo assim, o professor deve não apenas estudar como forma de ampliar seus conhecimentos em termos de conteúdo a ser “passado” para os alunos, mas deve estar também ciente que deve buscar formas de se qualificar, permanentemente, para a prática da docência. É muito comum professores dizerem que dão aula por “sacerdócio“ ou algo do tipo. Mas e a formação? E as habilidades específicas para o exercício daquela atividade específica? Ministrar aulas exige certos conhecimentos e certas habilidades que exigem muita dedicação para que o docente enxergue a docência para além do “sacerdócio”. Hoje, o professor que pensa dessa forma, está fadado a desaparecer por completo, pois a instituição precisa de professores extremamente capacitados e que realmente vestem a camisa da instituição e da atividade docência. Sobre isso me deterei mais adiante.
  • 3. 4- Postura O professor é uma referência para os seus alunos, ou pelo menos deveria ser. Mas para que isso ocorra, é preciso uma boa atuação, a qual, atualmente não se resume somente dentro da sala de aula. O docente deve buscar manter uma certa postura também fora de sala, para que os alunos percebam que a aula não é um “teatro”, e que o professor apenas encarna um personagem, pois na realidade, ele é outra pessoa fora de sala. Já presenciei professores que dão aulas excelentes, com uma postura extremante pautada pelo equilíbrio durante a aula, porém, na sala dos professores, o docente se transforma. Fofocas, piadas, palavreado chulo, etc. Ou seja, ele é professor somente dentro de sala, fora dele, é um “ogro”? Penso que não precisa ser assim, pois na verdade, isso é insustentável a curto prazo. O aluno percebe a contradição entre dois personagens diferentes facilmente, pelos corredores, eventos estra classe ou qualquer tipo de contato com o docente fora de sala de aula. É aquela velha história: um dia a máscara cai. E a melhor forma de se evitar isso é manter sempre a calma e o equilíbrio e construir uma relação cordial baseada no diálogo saudável com os alunos. 5- Autoridade Tem-se dito que nos últimos tempos que o professor perdeu autoridade dentro de sala de aula. Mas antes de refletirmos sobre isso, devemos buscar entender o que é autoridade e de que forma ela deve ser trabalhada dentro de sala de aula. Autoridade é resultado de uma relação hierárquica, em que há um comando central e os comandados. A autoridade concentra o poder de decisão, porém, para que os comandados obedeçam, já é outra história. Os comandados devem, de alguma forma, se reconhecerem nas regras que regem a relação entre ambas as partes. E a melhor forma para isso, é por meio de uma relação dialógica permanente. A busca pelo entendimento mútuo é o meio pelo qual ambos vão se fazer entender, colocando suas necessidades e posicionamentos. Se a autoridade não for construída com base numa relação de respeito mútuo, corre-se o risco dela se descambar para o autoritarismo, ou seja, os comandados devem seguir as regras custe o que custar. A imposição da vontade de um sobre o outro é a definição mais ampla de VIOLÊNCIA. Toda relação de poder envolve um certo grau de violência, e o professor, quanto autoridade dentro de sala de aula, exerce uma relação de poder permanente com os alunos. A questão é transformar essa relação de poder para que possa ser interessante do ponto de vista pedagógico. Ou ao menos até que ponto isso é possível e a forma como isso é feito, podemos trabalhar num artigo específico em outro momento. Mas a questão é que o professor deve exercer a sua autoridade de maneira equilibrada, utilizando-se dessa prerrogativa para fins pedagógicos, não mero exercício de poder.
  • 4. 6- Professor participativo O professor participativo é aquele em que não resume a sua atuação docente somente no âmbito da aula. Atualmente, a instituição e a comunidade exigem do professor muito além daquilo do que ele está acostumado a oferecer, ou seja, aulas. A docência não se resume às aulas. O professor participa de uma ampla gama de questões que envolvem vários contextos e necessidades institucionais e da própria comunidade na qual ele está inserido. Seguem abaixo alguns exemplos que demonstram que o exercício “clássico” da docência deve ser repensada: - Avaliações Externas (Comissões MEC/INEP) – o professor deve estar capacitado para participar das comissões de avaliação enviadas pelo Ministério da Educação, seja para fins de autorização, reconhecimento, ou renovação de reconhecimento. O professor deve saber qual o significado dessas comissões, o que eles avaliam na instituição e no curso e outras questões pertinentes que serão abordadas com mais detalhes em momentos posteriores. - Participação em frentes que atuam junto à comunidade – isso é muito comum aos cursos de saúde, os quais, oferecem serviços gratuitos à comunidade carente. Esse é um dos critérios pelos quais o MEC se baseia para avaliar e pontuar os cursos: o engajamento da instituição nos problemas sociais. Logo, a atuação do professor nessa questão é fundamental, mas para isso, ele precisa ampliar o seu olhar para além da sala de aula. Conclusão: conforme foi dito, o que se espera do profissional docente do ensino superior é basicamente responsabilidade e compromisso com os seus alunos e instituições. Se o docente em início de carreira cumprir com os requisitos elencados aqui, sem dúvida que ele obterá destaque no seu local de atuação, tanto por parte dos alunos, quanto da Instituição.