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Etica e educacao

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Escola e sociedade. Pedagogia da esperança. Ética. Ética e moral. Compromisso ético. Ética e educação. Educação ética para um convívio ético na sociedade. O lugar da ética na educação num mundo globalizado. O lugar da ética no trabalho de um educador.

Escola e sociedade. Pedagogia da esperança. Ética. Ética e moral. Compromisso ético. Ética e educação. Educação ética para um convívio ético na sociedade. O lugar da ética na educação num mundo globalizado. O lugar da ética no trabalho de um educador.

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Etica e educacao

  1. 1. P R O F . E S P . : S U S A N N E M E S S I A S D E F A R I A S ÉTICA DA EDUCAÇÃO
  2. 2. Ementa: Escola e sociedade. Pedagogia da esperança. Ética. Ética e moral. Compromisso ético. Ética e educação. Educação ética para um convívio ético na sociedade. O lugar da ética na educação num mundo globalizado. O lugar da ética no trabalho de um educador.
  3. 3. ORIGEM DA PALAVRA A palavra Ética é originada do grego ethos, (modo de ser, caráter) através do latim mos (ou no plural mores) (costumes, de onde se derivou a palavra moral.) Em Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo - sociedade.
  4. 4. CONCEITO A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, uma certa tradição cultural etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político...
  5. 5. POR QUE A ÉTICA É NECESSÁRIA E IMPORTANTE? A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc, a humanidade já teria se despedaçado até à auto-destruição. Também é verdade que a ética não garante o progresso moral da humanidade.
  6. 6. INTRODUÇÃO  Se a educação inclui a ética como uma condição para que ela se construa de acordo com a sua tarefa primordial, antes de tudo, buscaremos compreender o que se entende por educar e de que tarefa se trata aqui. Para explicitar o conceito de educação que assumimos ao relacioná-la com a ética, começaremos por contextualizar a existência humana, razão da emergência do fenômeno educativo e das exigências éticas.
  7. 7. ÉTICA E EDUCAÇÃO  A educação é uma socialização das novas gerações de uma sociedade e, enquanto tal, conserva os valores dominantes (a moral) naquela sociedade. A educação é também uma possibilidade e um impulso à transformação: desenvolvimento das potencialidades dos educandos.  Toda educação é uma ação interativa: se faz mediante informações, comunicação, diálogo entre seres humanos. Em toda educação há um outro em relação. Em toda educação, por tudo isso, a ética está implicada. Uma educação pode ser eficiente enquanto processo formativo e ao mesmo tempo, eticamente má, como foi a educação nazista, por exemplo.
  8. 8. ÉTICA A meta deste estudo é buscar uma aproximação entre a educação e a ética. Falar e fazer educação implica pensar e agir eticamente, de acordo com a afirmação de Baptista (2005, p. 9). Na grande obra da construção humana, a educação entra como uma tarefa indispensável, atuando em um mundo e sobre seres marcados por diversidades incontáveis.
  9. 9. ÉTICA E MORAL Antes de avançarmos na busca da aproximação entre educação e ética no campo educativo, faz-se necessário clarificar a compreensão dos termos ética e moral. Muitas vezes, eles são empregados como sinônimos, o que não vem a ser algo impreciso de todo. Originalmente, ambos os termos se referem às mesmas coisas, ou seja, costumes, modos de ser e de agir. Todavia, diferenciá-las encaminha o entendimento para os seus significados específicos, embora não haja sempre um consenso entre os autores a respeito desta questão. Vasquez (1978) e Imbert (2002) coincidem a este respeito. Para eles, ética se refere a uma postura reflexiva sobre as questões dos valores e princípios axiológicos; enquanto a moral se refere à expressão normativa resultante deste esclarecimento.
  10. 10. O que é moral?  A palavra moral tem origem no latim – morus – significando os usos e costumes.  Moral é o conjunto das normas para o agir específico ou concreto. A moral está contida nos códigos, que tendem a regulamentar o agir das pessoas.  Instrumento fundamental para a instauração de um viver em conjunto.
  11. 11. O que é moral?  Condição necessária para a sobrevivência da espécie humana.  Base para a construção de um mundo político.
  12. 12. COMPROMISSO ÉTICO Na busca de uma aproximação entre a educação e a ética, servimo-nos mais uma vez dos argumentos de Imbert, que defenderá a ideia de um necessário engajamento ético efetivo na prática educativa. Estes argumentos ultrapassam a afirmação da possibilidade de uma aproximação entre a educação e a ética e colocam-na como necessidade ao afirmar que o engajamento ético leva-nos a enfrentar a questão do sujeito; o reconhecimento de sua essencial singularidade... (2002, p. 66). Assim como Baptista (2005), Imbert (2002) inicia seu questionamento sobre a ética no campo educativo pela distinção entre ética e moral .
  13. 13. ESCOLA E SOCIEDADE A busca de uma aproximação entre a educação e a ética se depara com dificuldades e situações paradoxais de toda ordem, explicitadas nos questionamentos que se apresentam logo a seguir. Não obstante estas condições que representam tantas dificuldades, é preciso pôr-se a caminho na busca desta aproximação. Desde logo, tem-se claro que esta junção se fará de forma lenta e imperfeita, num contínuo e constante processo de construção. Seria de todo desejável podermos afirmar que não é possível haver educação sem ética. Entretanto, a realidade é marcada por uma imperfectibilidade inerente a toda condição humana.
  14. 14. EDUCAÇÃO ÉTICA PARA UM CONVÍVIO ÉTICO NA SOCIEDADE Etimologicamente a palavra ética vem do grego ethos, que quer dizer o modo de ser, o caráter. Os romanos traduziram o ethos grego para o latim “mos”, que quer dizer costume, de onde vem a palavra moral. Ambas indicam um tipo de comportamento propriamente humano que não é natural, o homem não nasce com ele como se fosse um instinto, mas é “adquirido ou conquistado por hábito” (Vázquez, 2003).
  15. 15. O LUGAR DA ÉTICA NA EDUCAÇÃO NUM MUNDO GLOBALIZADO Vive-se hoje na era da informação, sendo que diariamente se é bombardeado por diversas informações, que estão disponíveis em toda parte e que atingem todas as classes sociais. Dentre os principais veículos tem-se a internet, jornais, rádio, revistas e TVs. As informações transitam com tal rapidez e abrangência, que causam incertezas quanto ao futuro, principalmente àqueles que possuem dificuldades em se adaptar ao cenário globalizado. Esse acesso imediato às informações fez com que o mundo se tornasse pequeno, mediante a um conhecimento tão diversificado. Mas este modelo de globalização gerado pela evolução das comunicações e tecnologias requer de todo indivíduo um preparo, principalmente dos profissionais da educação, já que a qualificação é um quesito necessário para sobrevivência neste século
  16. 16. O LUGAR DA ÉTICA NO TRABALHO DE UM EDUCADOR Existem algumas reflexões que são necessárias sobre o papel social do professor para com a sociedade e os caminhos para que ele exerça a profissão com qualidade. Para que ocorra essa qualidade no trabalho, exigem-se mudanças no relacionamento do professor com seus alunos e nas ações didáticas adotadas para a socialização do conhecimento, socialização esta necessária para uma sociedade equilibrada em todos os aspectos
  17. 17. SENTIDO E ALCANCE DA EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA SOCIAL Do ponto de vista etimológico, a palavra latina educare é a raiz do vocábulo educação, e significa o ato de alimentar ou criar. Nesse sentido, educação pode ser compreendida apenas como instrução ou mera aquisição de informações (alimentar o outro com informações), sem uma reflexão crítica do conhecimento acumulado. Em uma segunda acepção, educação significa a formação integral do ser humano (educere) sendo, assim, o processo que indicaria o pleno desenvolvimento das potencialidades do homem
  18. 18. Como ter, na educação, um instrumento que venha a ser uma ferramenta, mesmo que imperfeita, de formação desta realidade ética, se ela só existe enquanto serve a uma sociedade que lhe impõe sua maneira de ser e de funcionar? Por outra, como buscar uma educação impregnada de valores éticos em um mundo que não contempla a ética como um valor imprescindível? Como um profissional da educação poderá pretender realizar a sua tarefa cotidiana como educador se ele precisa responder às exigências de uma sociedade que lhe impõe padrões de comportamento que em pouco ou nada contemplam uma postura ética fundamental? Como buscar pelo menos uma aproximação entre a educação e a ética na prática cotidiana deste profissional da educação? Na contrapartida de todas essas indagações, cabe perguntar se não é mesmo possível haver educação sem ética?
  19. 19. Direitos ÉTICA Deveres
  20. 20. Ética na Escola
  21. 21. “Toda educação é uma ação interativa: faz-se mediante informações, comunicação, diálogo entre seres humanos. Em toda educação há um outro em relação. Em toda a educação, por tudo isso, a ética está implicada.”
  22. 22. “Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência; aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola.”
  23. 23.  A escola é co-responsável na formação do indivíduo: reforça os valores necessários para a boa formação ética e moral. Educa a vontade para que os alunos desenvolvam virtudes.
  24. 24. ESCOLA X ÉTICA  A escola é um ambiente propício para o exercício e aprendizado da ética. Através dela, professores, alunos e funcionários podem obter resultados positivos no processo educacional, melhorando o ambiente de trabalho e aprendizado.  Em suma, se todos agirem de forma ética na escola todos sairão ganhando, pois os resultados serão positivos.
  25. 25. OS PROFESSORES  Os professores desempenham papéis fundamentais no que se refere à ética na escola.  As crianças e jovens aprendem mais com exemplos do que com palavras.  O professor que age de forma ética com alunos, professores e funcionários escolares passam aos alunos um importante modelo de comportamento ético.
  26. 26. Valores a serem trabalhados  Respeito mútuo;  Dignidade;  Justiça;  Diálogo;  Solidariedade;  Igualdade;  Convívio democrático;  Preservação meio ambiente.
  27. 27. Exemplos de atitudes éticas dos professores:  Ensinar aos alunos o que é ética e sua importância nos diversos níveis como, por exemplo, ambiente de trabalho, família, escola, grupo de amigos e etc.  Esclarecer e cumprir com clareza aos alunos os métodos de ensino e avaliações.  Ouvir e respeitar as opiniões dos alunos.  Buscar a qualidade no processo educacional.  Cumprir prazos na entrega de documentações, diários, avaliações, notas e etc.
  28. 28. ESCOLA X ÉTICA  A escola é um ambiente propício para o exercício e aprendizado da ética. Através dela, professores, alunos e funcionários podem obter resultados positivos no processo educacional, melhorando o ambiente de trabalho e aprendizado.  Em suma, se todos agirem de forma ética na escola todos sairão ganhando, pois os resultados serão positivos.
  29. 29. OS ALUNOS  As crianças e jovens estão no processo de aprendizagem e, portanto, a ética deve ser ensinada e cobrada.  Sabemos que muito do comportamento ético do aluno tem como origem a família, principalmente os pais.  Porém, cabe à escola trabalhar a ética no ambiente escolar para que resulte em melhor qualidade de ensino
  30. 30. Exemplos de atitudes éticas dos alunos:  Respeitar o trabalho dos professores e funcionários da escola. Respeitar também o direito de aprender dos outros alunos. Na prática, isso significa não conversar, brincar ou atrapalhar de qualquer forma os momentos em que o professor está explicando ou tirando dúvidas de outros colegas.  Não colar em avaliações ou elaboração de trabalhos escolares.  Não usar trabalhos prontos, disponíveis na Internet, para entregar aos professores.  Não praticar bullying.
  31. 31. POR QUE SE FALA TANTO EM ÉTICA HOJE NO BRASIL? Não só no Brasil se fala muito em ética hoje. Mas temos motivos de sobra para nos preocuparmos com a ética no Brasil. O fato é que em nosso país assistimos a umadegradação moral acelerada, principalmente na política.
  32. 32. ÉTICA E JUSTIÇA SOCIAL A moral tradicional do liberalismo econômico e político acostumou-nos a pensar que o campo da ética é o campo exclusivo das vontades e do livre arbítrio de cada indivíduo. Nessa tradição, também, a organização do sistema econômico-político- jurídico seria uma coisa "neutra", "natural", e não uma construção consciente e deliberada dos homens em sociedade. Por isso acostumamo-nos a julgar que não seja parte de minha responsabilidade ética a situação do desempregado, do faminto, do que migrou por causa da seca, do que não teve êxito na escola etc., só porque esses males não foram produzidos por mim diretamente.
  33. 33. A ÉTICA DA MALANDRAGEM O Brasil vive uma grande crise moral e ética que atinge toda sociedade, perpassa as instituições, e se reflete no ânimo e no funcionamento da Nação como um todo. Nunca, em toda a nossa História, a vida humana foi tão aviltada, o respeito às normas de convivência social foi tão negligenciado, os valores morais e éticos foram tão desconsiderados. Finalmente, e infelizmente, a velha teoria do levar vantagem em tudo, que se popularizou na década de 70, através de um comercial de cigarros protagonizado pelo ex-jogador Gérson, concretizou-se como referência padrão de uma grande parcela de nossa sociedade, atingindo indistintamente ricos e pobres. Enfim, substituímos a verdadeira ética por uma espécie de ética da malandragem.
  34. 34. Uma educação sem ética deixa de ser educação? Precisamos conviver com a existência de mais perguntas do que respostas e certezas e com as contradições inerentes a uma realidade complexa e paradoxal. Mesmo assim, é preciso encontrar e alimentar razões suficientes para acreditar que esta aproximação é possível, que o mundo é transformável e a esperança de uma realidade orientada por valores éticos pode ser construída. Experiências de socialização aconteceram durante décadas ao longo do século XX. Todavia, tudo acabou em um liberalismo renovado – neoliberalismo – que afirma os valores do capitalismo excludente e avassalador em todas as partes do mundo.
  35. 35. • PEDAGOGIA DA ESPERANÇA Para pensar a busca de se aproximar educação com ética, considerando-se o fato de que ela sempre se coloca como um fenômeno social, é a proposta de educação de Paulo Freire que se apresenta essencialmente como uma ação transformadora e libertadora. Segundo Freire (2001), a educação se expressará como uma pedagogia do oprimido, isto é, como uma prática da liberdade e da esperança. A educação, segundo Freire (1985), se constituirá na construção do ser mais de todos os seres humanos. Em um contexto de mundo, onde somente os donos de tudo têm vez e voz, é preciso que seja recuperada a dignidade de cada ser humano. A massa populacional é reduzida à sua condição de ser menos, silenciosa, submissa e excluída de tudo.
  36. 36. Teoria usada hoje na educação Para Paulo Freire, educar é um ato político, por isso ele trouxe para a educação pós-moderna o desafio e reiventar uma práxis pedagógica, política e epistemológica profundamente democrática. A preocupação fundamental dele era com as relações entre professor, aluno e consciência crítica. No seu livro "A importância do ato de ler", ele nos lembra que a leitura do mundo precede a leitura da palavra e nos dá seu próprio exemplo como prova disso, pois aprendeu a ler em casa rodeado de árvores e animais. A leitura de mundo, ou melhor do seu mundo, foi fundamental para a compreensão da importância do ato de ler e escrever ou de rescrever, transformando-se numa prática consciente.
  37. 37. Só assim alguém poderá exercer a sua liberdade e a sua dignidade humana. Este processo de libertação não se dará de forma espontânea e mágica. Um ser humano que vive numa condição de opressão e, por conseguinte, de indignidade, jamais despertará em uma bela manhã, iluminado pela consciência de sua realidade opressiva e disposto a mudar a sua condição.
  38. 38. Contribuições de Paulo Freire para Educação Para Paulo Freire, educar é um ato político, por isso ele trouxe para a educação pós-moderna o desafio e reinventar uma práxis pedagógica, política e epistemológica profundamente democrática. A preocupação fundamental dele era com as relações entre professor, aluno e consciência crítica. Segundo Freire tudo que vivenciamos em nossos primeiros contatos com o mundo deveria fazer parte do universo escolar de todas as pessoas e de todos os grupos, expressando assim a realidade de cada um através da sua linguagem, pois educar significa assumir um compromisso com o outro, para que este possa ser sujeito da sua história e do seu processo de aprendizagem.
  39. 39. Freire não criou nenhum método, nem teoria, pois estes termos dão ideia de algo pronto para ser seguido, tudo que ele não queria, na verdade ele lançou o desafio de reinventar uma práxis pedagógica dialógica para libertar da opressão a nossa sociedade. Para ele é impossível qualquer ação humana se comunicação dialógica, mas não qualquer dialogo e sim uma comunicação "horizontal" por se tratar de sujeitos sociais que compartilham a experiência de transformarem o mundo e se autotransformarem.
  40. 40. Teoria defendida Para Paulo Freire, as questões e problemas principais da educação não são questões pedagógicas, ao contrário, são questões políticas. Para ele, a educação e o sistema de ensino não modifica a sociedade, mas a sociedade é que pode mudar o sistema instrucional. O sistema educacional pode ter um papel de destaque numa revolução cultural. Ele chama de revolução a consciente participação do povo. Logo, a pedagogia crítica, como uma constante, contribui para revelar a ideologia esquecida na consciência das pessoas.
  41. 41. A proposta de Paulo Freire, em termos educacionais, é uma proposta antiautoritária, onde professores e alunos ensinam e aprendem juntos, engajados num diálogo permanente. Esse processo não deve estar presente apenas na sala de aula, mas em um círculo cultural constante. Segundo o discurso de Paulo Freire, referente à prática educativo-crítica: “A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blábláblá e a prática, ativismo”. e “...ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.” (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia)
  42. 42. Paulo Freire era aberto a debates e reuniões e uma das suas principais virtudes era ouvir críticas e, principalmente, auto-criticar-se permanentemente. Com isso modificava, revia e alterava conceitos. Como ele mesmo dizia: “cada vez mais incerto de suas certezas”. Suas propostas foram feitas para serem recriadas, conforme o cotidiano, o imaginário, os interesses e os valores, conforme as condições de vida de seu praticante, sejam educandos ou educadores.
  43. 43. CÓDIGO DE ÉTICA Um código de ética é um acordo explícito entre os membros de um grupo social: uma categoria profissional, um partido político, uma associação civil etc. Seu objetivo é explicitar como aquele grupo social, que o constitui, pensa e define sua própria identidade política e social; e como aquele grupo social se compromete a realizar seus objetivos particulares de um modo compatível com os princípios universais da ética.
  44. 44.  Afinal, que papel cumpre a educação em um mundo simultaneamente atravessado pelo desenvolvimento tecnico avassalador e pelo crescimento vertiginoso da fome e da miséria?  Que significa educar em um tempo em que a violência (política, ética, religiosa, esportiva) atinge escala planetaria, tornando tênues as fronteiras entre civilização e barbárie?
  45. 45.  Ser cidadão é poder apropriar-se dos bens socialmente produzidos, é atualizar “todas as possibilidades de realização humana abertas pela vida social em cada contexto historicamente determinado” (Coutinho, 1994, p.2). Tal possibilidade de apropriação deixa de existir se no seio da sociedade se instala a competição exacerbada, expressa pelo que aqui no Brasil se conhece por “lei de Gérson”:
  46. 46.  A ética é a morada do bem, diziam os primeiros filósofos gregos no século VI a.C. Ética vem do grego ethos que significa modo de ser ou caráter. Para eles, o ethos representava o lugar que abrigava os indivíduos-cidadãos, aqueles responsáveis pelos destinos da pólis (cidade).
  47. 47.  Desse modo, enquanto é ética compete estudar os elementos teóricos que nos permitem entender entender a moralidade do sujeito, a moral diz respeito à esfera da conduta, do agir concreto de cada um. Pode-se resumir tais diferenças da seguinte forma: a ética revela-se como reflexão (teoria), já a moral diz respeito à ação (práxis).  O ethos grego corresponde ao latim mos (mores) , do qual deriva o termo moral. Ética e moral são palavras que significam, em sua origem, a mesma coisa, pois dizem respeito ao modo como os indivíduos devem agir em relação ao outro no espaço em que vivem.
  48. 48.  Entretanto, hoje podemos estabelecer uma diferença entre ambas, pois a ética se constitui como uma parte da filosofia que trata da moral em geral, ou da moralidade de cada ser humano, em particular. A ética é por muitas definida como a ciência da moral. Isso significa que a moral aparece atualmente como um objeto de reflexão da ética.  Desse modo, enquanto é ética compete estudar os elementos teóricos que nos permitem entender a moralidade do sujeito, a moral diz respeito à esfera da conduta, do agir concreto de cada um. Pode-se resumir tais diferenças da seguinte forma: a ética revela-se como reflexão (teoria), já a moral diz respeito à ação (práxis).
  49. 49.  A necessidade que impõe a cada ser humano o dever de respeitar os costumes e as normas da sociedade revela a importância que o ethos, ou aquilo que hoje chamamos de moral, assume em nossas vidas. Como o homem, em seu agir moral, é, ao mesmo tempo, produto da natureza e da cultura, o ethos (ou moral), segundo alguns pensadores gregos (Platão, Aristóteles, Epicuro), serviria para regular os apetites humanos e controlar as suas inclinações e instintos mediante o uso da razão (logos).
  50. 50.  A ética, com efeito, trata do comportamento do homem, da relação entre a sua vontade e a obrigação de seguir uma norma, do bem e do mal, do que é justo e injusto, da liberdade e da necessidade de respeitar o próximo.  A ética, enquanto campo de estudo e reflexão, revela que nossas ações têm efeitos na sociedade e que cada homem deve ser livre e responsável por suas atitudes. De fato, a responsabilidade se constitui como elemento essencial à vida moral do indivíduo. Aliás, o homem só pode ser moralmente responsável pelos atos cuja natureza conhece e cujas consequências ele é capaz de prever.
  51. 51. O que significa ser cidadão e como este pode exercer plenamente sua cidadania?  É comum se afirmar que ser cidadão significa possuir direito ao voto, à liberdade de expressão, à saúde, à educação, ao trabalho, à locomoção, à alimentação, à habitação, à justiça, à paz, a um meio- ambiente saudável, à felicidade, dentre outros.
  52. 52.  A cidadania é a condição social que confere a uma pessoa o usufruto de direitos que lhe permitem participar da vida política e social da comunidade no interior da qual está inserida. A esse indivíduo que pode vivenciar tais direitos chamamos de cidadão.  Ser cidadão, nessa perspectiva, é respeitar e participar das decisões coletivas a fim de melhorar sua vida e a da sua comunidade. O desrespeito a tais direitos por parte do Estado, de Instituições ou pessoas, gera exclusão, marginalização e violência.
  53. 53. REFERÊNCIAS BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 38 ed. São Paulo: Brasiliense, 1996. Ética e o profissional da Educação. Disponível em http://www.slideshare.net/gerisval/tica-e-o-profissional-da-educao. Acesso 06 de junho 2017. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. CANIVEZ, Patrice. Educar o cidadão? São Paulo: Papirus, 1991. VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. Brasiliense, 1993. Pessoa. Gerisval. Thums. Jorge. Ética na Escola – filosofia e valores na escola. Disponível em http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/etica_escola.htm. Acesso 06 de junho de 2017.

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