Este documento discute a importância do exame cardiológico inicial em pediatria para a detecção precoce de cardiopatias congênitas. O autor descreve os principais achados clínicos e exames subsidiários que podem identificar as cardiopatias mais comuns, como comunicações interatriais e interventriculares, persistência do canal arterial, estenoses valvares e tetralogia de Fallot. Ele enfatiza que mais de 90% das cardiopatias significativas podem ser detectadas no exame físico, eletrocardiogra
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas, incluindo comunicações interatriais, comunicações interventriculares e persistência do canal arterial. Essas condições causam shunts de sangue que podem levar a insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar se não tratadas. O documento fornece detalhes sobre os sinais e sintomas, exames e tratamentos para cada uma dessas cardiopatias.
O documento discute a conduta clínica na criança em sofrimento hipóxico devido a cardiopatias congênitas. Primeiro, destaca a importância de realizar exames como gasometria arterial, raio-x e ecocardiograma para identificar a causa da cianose. Em seguida, discute medidas gerais como determinar se a cianose é estável ou aguda, e tratamentos como manutenção da patência do canal arterial com prostaglandinas em recém-nascidos. Por fim, aborda complicações e medidas preventivas como sangria para redu
Quando suspeitar cardiopatia congenita rngisa_legal
O documento discute quando suspeitar de cardiopatia congênita no recém-nascido. Os principais achados clínicos que levantam a suspeita são sopro cardíaco, cianose, taquipnéia e arritmia. Embora um sopro rude não necessariamente signifique uma cardiopatia grave, é importante realizar exames complementares para estabelecer o diagnóstico, mesmo em bebês assintomáticos ou sem sopro, devido ao risco de evolução para insuficiência cardíaca.
Cc no RN: do pediatra à avaliação do cardiologistagisa_legal
1) O estudo avaliou 358 recém-nascidos encaminhados para avaliação cardiológica devido a sintomas sugestivos de cardiopatia congênita.
2) A principal razão para encaminhamento foi ausculta de sopro, encontrado em 72% dos casos, sendo que 15% destes tinham cardiopatia.
3) Cianose e insuficiência cardíaca, apesar de menos comuns como motivo de encaminhamento, estavam associadas a alta probabilidade de diagnóstico de cardiopatia.
[1] O documento discute a importância do diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas críticas em recém-nascidos através da oximetria de pulso, que mede a saturação de oxigênio.
[2] Cardiopatias críticas podem passar despercebidas clinicamente nas primeiras 48 horas e levar a choque ou óbito.
[3] A oximetria de pulso mostrou alta sensibilidade e especificidade para detecção precoce destas cardiopatias, reduzindo a
Senning paliativo no tto de cc com hp gravegisa_legal
Este estudo relata os resultados de uma cirurgia paliativa chamada Senning para tratar cardiopatias congênitas complexas com hipertensão pulmonar grave. A cirurgia redirecionou o fluxo sanguíneo para melhorar a oxigenação e qualidade de vida dos pacientes, que não podiam receber tratamento cirúrgico definitivo. Após um ano, os pacientes mostraram melhoria significativa na saturação de oxigênio e redução da policitemia.
1) A hipertensão pulmonar associada à doença cardíaca esquerda (HP-DCE) é a forma mais comum de hipertensão pulmonar encontrada na prática clínica.
2) A fisiopatologia da HP-DCE permanece mal compreendida e seu tratamento permanece indefinido.
3) Um passo importante para o estudo futuro da HP-DCE será a padronização das definições e critérios diagnóstico.
1) O artigo discute a importância da correlação clínico-radiográfica no diagnóstico de cardiopatias congênitas em face dos avanços da ecocardiografia.
2) A radiografia de tórax ainda pode fornecer informações funcionais úteis, como o tipo de vascularidade pulmonar, que reflete a dinâmica cardiovascular.
3) A análise conjunta dos achados clínicos, radiográficos e ecocardiográficos é fundamental para o diagnóstico e conduta corretos.
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas, incluindo comunicações interatriais, comunicações interventriculares e persistência do canal arterial. Essas condições causam shunts de sangue que podem levar a insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar se não tratadas. O documento fornece detalhes sobre os sinais e sintomas, exames e tratamentos para cada uma dessas cardiopatias.
O documento discute a conduta clínica na criança em sofrimento hipóxico devido a cardiopatias congênitas. Primeiro, destaca a importância de realizar exames como gasometria arterial, raio-x e ecocardiograma para identificar a causa da cianose. Em seguida, discute medidas gerais como determinar se a cianose é estável ou aguda, e tratamentos como manutenção da patência do canal arterial com prostaglandinas em recém-nascidos. Por fim, aborda complicações e medidas preventivas como sangria para redu
Quando suspeitar cardiopatia congenita rngisa_legal
O documento discute quando suspeitar de cardiopatia congênita no recém-nascido. Os principais achados clínicos que levantam a suspeita são sopro cardíaco, cianose, taquipnéia e arritmia. Embora um sopro rude não necessariamente signifique uma cardiopatia grave, é importante realizar exames complementares para estabelecer o diagnóstico, mesmo em bebês assintomáticos ou sem sopro, devido ao risco de evolução para insuficiência cardíaca.
Cc no RN: do pediatra à avaliação do cardiologistagisa_legal
1) O estudo avaliou 358 recém-nascidos encaminhados para avaliação cardiológica devido a sintomas sugestivos de cardiopatia congênita.
2) A principal razão para encaminhamento foi ausculta de sopro, encontrado em 72% dos casos, sendo que 15% destes tinham cardiopatia.
3) Cianose e insuficiência cardíaca, apesar de menos comuns como motivo de encaminhamento, estavam associadas a alta probabilidade de diagnóstico de cardiopatia.
[1] O documento discute a importância do diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas críticas em recém-nascidos através da oximetria de pulso, que mede a saturação de oxigênio.
[2] Cardiopatias críticas podem passar despercebidas clinicamente nas primeiras 48 horas e levar a choque ou óbito.
[3] A oximetria de pulso mostrou alta sensibilidade e especificidade para detecção precoce destas cardiopatias, reduzindo a
Senning paliativo no tto de cc com hp gravegisa_legal
Este estudo relata os resultados de uma cirurgia paliativa chamada Senning para tratar cardiopatias congênitas complexas com hipertensão pulmonar grave. A cirurgia redirecionou o fluxo sanguíneo para melhorar a oxigenação e qualidade de vida dos pacientes, que não podiam receber tratamento cirúrgico definitivo. Após um ano, os pacientes mostraram melhoria significativa na saturação de oxigênio e redução da policitemia.
1) A hipertensão pulmonar associada à doença cardíaca esquerda (HP-DCE) é a forma mais comum de hipertensão pulmonar encontrada na prática clínica.
2) A fisiopatologia da HP-DCE permanece mal compreendida e seu tratamento permanece indefinido.
3) Um passo importante para o estudo futuro da HP-DCE será a padronização das definições e critérios diagnóstico.
1) O artigo discute a importância da correlação clínico-radiográfica no diagnóstico de cardiopatias congênitas em face dos avanços da ecocardiografia.
2) A radiografia de tórax ainda pode fornecer informações funcionais úteis, como o tipo de vascularidade pulmonar, que reflete a dinâmica cardiovascular.
3) A análise conjunta dos achados clínicos, radiográficos e ecocardiográficos é fundamental para o diagnóstico e conduta corretos.
Cirurgias paliativas em cardiopatias congênitasgisa_legal
Este documento discute procedimentos cirúrgicos paliativos em cardiopatias congênitas, incluindo quando são indicados e as técnicas envolvidas. Aborda "shunts" sistêmico-pulmonares para aumentar o fluxo sanguíneo pulmonar, bandagem da artéria pulmonar para diminuir o fluxo, e cirurgia de Glenn para reduzir a carga ventricular. Detalha os tipos de "shunts", suas indicações, benefícios e riscos para diferentes defeitos cardíacos.
Definição e classificação da hipertensão pulmonar 2015gisa_legal
O documento discute a definição e classificação da hipertensão pulmonar. Apresenta a definição de hipertensão pulmonar e discute a evolução da classificação ao longo dos anos, dividindo os pacientes em 5 grupos: hipertensão arterial pulmonar, hipertensão pulmonar causada por doença cardíaca esquerda, hipertensão pulmonar causada por doença pulmonar ou hipóxia, hipertensão pulmonar tromboembólica crônica e hipertensão pulmonar de mecanism
1) O documento discute a investigação hemodinâmica da hipertensão pulmonar, com foco no cateterismo cardíaco direito.
2) O cateterismo cardíaco direito é o padrão ouro para diagnóstico e avaliação da gravidade da hipertensão pulmonar.
3) Os parâmetros hemodinâmicos invasivos obtidos no cateterismo, como pressões arteriais pulmonares e capilares, são úteis para diagnóstico, prognóstico e acompanhamento de pacientes.
1) O documento discute a hipertensão arterial pulmonar idiopática (HAPI), que é o protótipo da hipertensão arterial pulmonar e faz parte da classificação internacional de hipertensão pulmonar.
2) A HAPI é definida após extensa investigação para excluir outras causas e é caracterizada por pressão arterial pulmonar elevada, resistência vascular pulmonar aumentada e alterações histopatológicas nas artérias pulmonares.
3) A patobiologia da HAPI envolve disfunção endotelial, inflamação, mut
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfangisa_legal
Este estudo avaliou 21 crianças com síndrome de Marfan clinicamente e por meio de ecocardiograma serial durante um ano. A maioria das crianças apresentou ectasia ânulo-aórtica, enquanto prolapso da válvula mitral ocorreu em aproximadamente metade dos casos. O uso de betabloqueadores reduziu a frequência cardíaca, mas não impediu o crescimento da raiz aórtica. Permaneceram assintomáticas durante o estudo.
Este artigo discute a avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos em crianças. O pediatra geral é o primeiro a detectar um sopro e deve saber diferenciar entre sopros inocentes e patológicos. Recém-nascidos e crianças pequenas com sopros devem ser avaliadas por um cardiologista. Condições como antecedentes familiares de cardiopatia e doenças genéticas aumentam o risco e necessitam de acompanhamento cardiovascular.
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciagisa_legal
1) O documento discute métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. 2) Ponto importante é a avaliação da cianose, pulsos periféricos, ruídos cardíacos e achados no raio-x de tórax. 3) O diagnóstico diferencial é feito considerando a presença de cianose isolada ou associada a insuficiência cardíaca congestiva.
O documento revisa a avaliação cardiovascular do recém-nascido, enfatizando a importância do exame clínico e da ecocardiografia no diagnóstico de cardiopatias congênitas. As cardiopatias congênitas representam uma importante causa de morbimortalidade neonatal, sendo necessário diagnóstico precoce para conduta imediata em casos como persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e outras patologias dependentes do canal arterial. O exame físico minucioso é fundamental para o diagnóstico diferencial com outras doen
Persistent pulmonary hypertension of the newborn 2012 jpedgisa_legal
Este artigo revisa os recentes avanços no entendimento da fisiopatologia e tratamento da hipertensão pulmonar persistente neonatal (HPPN). Discute os mecanismos fisiológicos que regulam o tônus vascular pulmonar e as alterações durante a transição fetal-neonatal. Revisa as evidências atuais sobre os fatores de risco e mecanismos fisiopatológicos da HPPN, além de abordar o tratamento geral e específico, incluindo o uso de óxido nítrico e outros vasod
O documento discute as técnicas de imagem utilizadas no diagnóstico da hipertensão pulmonar, incluindo cintilografia de ventilação/perfusão, angio-TC e angiografia por ressonância magnética. Enquanto as diretrizes recomendam cintilografia, outras técnicas como angio-TC e angiografia por RM podem fornecer informações adicionais sobre os vasos pulmonares. Um diagnóstico preciso depende da combinação das técnicas de imagem disponíveis e da experi
1. O documento descreve os mecanismos fisiológicos e fisiopatológicos que determinam os sons cardíacos normais e anormais durante a ausculta cardíaca.
2. Revisa as fases do ciclo cardíaco, princípios básicos de ondas sonoras, características da percepção sonora humana e o papel do estetoscópio para auxiliar na ausculta.
3. Tem como objetivo auxiliar estudantes de medicina a compreenderem melhor os achados da ausculta cardíaca
O documento discute a avaliação hemodinâmica da hipertensão pulmonar. A avaliação hemodinâmica é essencial para o diagnóstico, prognóstico e tratamento da hipertensão pulmonar. Parâmetros como pressão arterial pulmonar, débito cardíaco e resistência vascular pulmonar são medidas. O teste de vasorreatividade é realizado para identificar pacientes que podem se beneficiar do tratamento com bloqueadores de cálcio. A resposta positiva ao teste está associada a melhor prognóstico.
O documento descreve as atividades e objetivos da fisioterapia em terapia intensiva e unidade coronariana. O fisioterapeuta realiza mobilização precoce, exercícios respiratórios e circulatórios para prevenir complicações, e acompanha o paciente desde a UTI até a alta hospitalar e reabilitação. O documento também detalha procedimentos como cateterismo, angioplastia e o papel da fisioterapia no pós-operatório de cirurgia cardíaca.
1) O documento discute os diversos métodos de imagem que podem ser utilizados para avaliar a circulação pulmonar, desde técnicas amplamente disponíveis como a radiografia de tórax até métodos mais complexos como a tomografia de impedância elétrica.
2) A radiografia de tórax é o exame inicial mais importante na avaliação da hipertensão pulmonar, podendo mostrar aumento do calibre das artérias pulmonares.
3) A ecocardiografia é o método não invasivo mais sensível para estimar a press
O documento discute o uso de stents para tratar estenose da artéria pulmonar e seus ramos. Ele revisa os tipos de lesões que podem ser tratadas com intervenção, as indicações para o uso de stents e aspectos técnicos do procedimento. Os resultados da técnica de implante de stents na circulação pulmonar são comparados entre a literatura e a experiência de um serviço cardiológico no Rio Grande do Sul.
O documento descreve a experiência de três anos de transplante cardíaco em 11 crianças no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP. As taxas de sobrevida foram de 91% no período, com as principais complicações sendo rejeição aguda, hipertensão arterial e infecções. O transplante cardíaco mostrou-se uma opção promissora para melhorar a qualidade e expectativa de vida dessas crianças.
Erros diag na avaliação inicial de cardiopatia em criançasgisa_legal
O documento analisa os erros diagnósticos na avaliação inicial de crianças com suspeita de cardiopatia. Os resultados mostraram que o erro diagnóstico ocorreu em 6,7% dos casos, sendo a maioria com diagnóstico inicial de cardiopatia não confirmado pelos exames. O exame clínico é um recurso excelente, mas nem sempre definitivo, requerendo exames complementares em alguns casos.
Quando suspeitar cardiopatia congenita rngisa_legal
1) O documento discute os principais sinais clínicos que podem indicar a presença de cardiopatia congênita em recém-nascidos, incluindo sopros cardíacos, cianose, taquipnéia e arritmias.
2) É destacada a importância de se suspeitar de cardiopatia mesmo na ausência de sopros, já que alguns defeitos podem não apresentar este sinal.
3) Recém-nascidos aparentemente assintomáticos com certas cardiopatias podem evoluir rapidamente para insuf
1) O documento discute a avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos em crianças, que é um problema comum enfrentado por pediatras.
2) É importante que pediatras saibam realizar exame físico cardiovascular completo e obter história médica detalhada para distinguir sopros inocentes de cardiopatias.
3) Condições como antecedentes familiares de cardiopatia, infecções e medicamentos na gestação podem elevar o risco de malformações cardíacas mesmo na ausência de sopros.
[1] O documento discute a abordagem da criança com sopro cardíaco, enfatizando a importância da identificação precoce do ruído e da diferenciação entre sopros inocentes e patológicos.
[2] Os tipos mais comuns de sopro inocente são o sopro vibratório de Still, o sopro sistólico no foco pulmonar e o sopro sistólico supraclavicular. Já os sopros patológicos requerem análise de detalhes como localização, intensidade e outros ruídos associados
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciagisa_legal
Este documento discute os métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo a história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. Ele descreve as etapas da avaliação inicial, como investigar a presença de cianose e insuficiência cardíaca, e fornece detalhes sobre a ausculta cardíaca e pulsos periféricos para orientar o diagnóstico diferencial entre diferentes tipos de cardiopatia.
Cirurgias paliativas em cardiopatias congênitasgisa_legal
Este documento discute procedimentos cirúrgicos paliativos em cardiopatias congênitas, incluindo quando são indicados e as técnicas envolvidas. Aborda "shunts" sistêmico-pulmonares para aumentar o fluxo sanguíneo pulmonar, bandagem da artéria pulmonar para diminuir o fluxo, e cirurgia de Glenn para reduzir a carga ventricular. Detalha os tipos de "shunts", suas indicações, benefícios e riscos para diferentes defeitos cardíacos.
Definição e classificação da hipertensão pulmonar 2015gisa_legal
O documento discute a definição e classificação da hipertensão pulmonar. Apresenta a definição de hipertensão pulmonar e discute a evolução da classificação ao longo dos anos, dividindo os pacientes em 5 grupos: hipertensão arterial pulmonar, hipertensão pulmonar causada por doença cardíaca esquerda, hipertensão pulmonar causada por doença pulmonar ou hipóxia, hipertensão pulmonar tromboembólica crônica e hipertensão pulmonar de mecanism
1) O documento discute a investigação hemodinâmica da hipertensão pulmonar, com foco no cateterismo cardíaco direito.
2) O cateterismo cardíaco direito é o padrão ouro para diagnóstico e avaliação da gravidade da hipertensão pulmonar.
3) Os parâmetros hemodinâmicos invasivos obtidos no cateterismo, como pressões arteriais pulmonares e capilares, são úteis para diagnóstico, prognóstico e acompanhamento de pacientes.
1) O documento discute a hipertensão arterial pulmonar idiopática (HAPI), que é o protótipo da hipertensão arterial pulmonar e faz parte da classificação internacional de hipertensão pulmonar.
2) A HAPI é definida após extensa investigação para excluir outras causas e é caracterizada por pressão arterial pulmonar elevada, resistência vascular pulmonar aumentada e alterações histopatológicas nas artérias pulmonares.
3) A patobiologia da HAPI envolve disfunção endotelial, inflamação, mut
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfangisa_legal
Este estudo avaliou 21 crianças com síndrome de Marfan clinicamente e por meio de ecocardiograma serial durante um ano. A maioria das crianças apresentou ectasia ânulo-aórtica, enquanto prolapso da válvula mitral ocorreu em aproximadamente metade dos casos. O uso de betabloqueadores reduziu a frequência cardíaca, mas não impediu o crescimento da raiz aórtica. Permaneceram assintomáticas durante o estudo.
Este artigo discute a avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos em crianças. O pediatra geral é o primeiro a detectar um sopro e deve saber diferenciar entre sopros inocentes e patológicos. Recém-nascidos e crianças pequenas com sopros devem ser avaliadas por um cardiologista. Condições como antecedentes familiares de cardiopatia e doenças genéticas aumentam o risco e necessitam de acompanhamento cardiovascular.
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciagisa_legal
1) O documento discute métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. 2) Ponto importante é a avaliação da cianose, pulsos periféricos, ruídos cardíacos e achados no raio-x de tórax. 3) O diagnóstico diferencial é feito considerando a presença de cianose isolada ou associada a insuficiência cardíaca congestiva.
O documento revisa a avaliação cardiovascular do recém-nascido, enfatizando a importância do exame clínico e da ecocardiografia no diagnóstico de cardiopatias congênitas. As cardiopatias congênitas representam uma importante causa de morbimortalidade neonatal, sendo necessário diagnóstico precoce para conduta imediata em casos como persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e outras patologias dependentes do canal arterial. O exame físico minucioso é fundamental para o diagnóstico diferencial com outras doen
Persistent pulmonary hypertension of the newborn 2012 jpedgisa_legal
Este artigo revisa os recentes avanços no entendimento da fisiopatologia e tratamento da hipertensão pulmonar persistente neonatal (HPPN). Discute os mecanismos fisiológicos que regulam o tônus vascular pulmonar e as alterações durante a transição fetal-neonatal. Revisa as evidências atuais sobre os fatores de risco e mecanismos fisiopatológicos da HPPN, além de abordar o tratamento geral e específico, incluindo o uso de óxido nítrico e outros vasod
O documento discute as técnicas de imagem utilizadas no diagnóstico da hipertensão pulmonar, incluindo cintilografia de ventilação/perfusão, angio-TC e angiografia por ressonância magnética. Enquanto as diretrizes recomendam cintilografia, outras técnicas como angio-TC e angiografia por RM podem fornecer informações adicionais sobre os vasos pulmonares. Um diagnóstico preciso depende da combinação das técnicas de imagem disponíveis e da experi
1. O documento descreve os mecanismos fisiológicos e fisiopatológicos que determinam os sons cardíacos normais e anormais durante a ausculta cardíaca.
2. Revisa as fases do ciclo cardíaco, princípios básicos de ondas sonoras, características da percepção sonora humana e o papel do estetoscópio para auxiliar na ausculta.
3. Tem como objetivo auxiliar estudantes de medicina a compreenderem melhor os achados da ausculta cardíaca
O documento discute a avaliação hemodinâmica da hipertensão pulmonar. A avaliação hemodinâmica é essencial para o diagnóstico, prognóstico e tratamento da hipertensão pulmonar. Parâmetros como pressão arterial pulmonar, débito cardíaco e resistência vascular pulmonar são medidas. O teste de vasorreatividade é realizado para identificar pacientes que podem se beneficiar do tratamento com bloqueadores de cálcio. A resposta positiva ao teste está associada a melhor prognóstico.
O documento descreve as atividades e objetivos da fisioterapia em terapia intensiva e unidade coronariana. O fisioterapeuta realiza mobilização precoce, exercícios respiratórios e circulatórios para prevenir complicações, e acompanha o paciente desde a UTI até a alta hospitalar e reabilitação. O documento também detalha procedimentos como cateterismo, angioplastia e o papel da fisioterapia no pós-operatório de cirurgia cardíaca.
1) O documento discute os diversos métodos de imagem que podem ser utilizados para avaliar a circulação pulmonar, desde técnicas amplamente disponíveis como a radiografia de tórax até métodos mais complexos como a tomografia de impedância elétrica.
2) A radiografia de tórax é o exame inicial mais importante na avaliação da hipertensão pulmonar, podendo mostrar aumento do calibre das artérias pulmonares.
3) A ecocardiografia é o método não invasivo mais sensível para estimar a press
O documento discute o uso de stents para tratar estenose da artéria pulmonar e seus ramos. Ele revisa os tipos de lesões que podem ser tratadas com intervenção, as indicações para o uso de stents e aspectos técnicos do procedimento. Os resultados da técnica de implante de stents na circulação pulmonar são comparados entre a literatura e a experiência de um serviço cardiológico no Rio Grande do Sul.
O documento descreve a experiência de três anos de transplante cardíaco em 11 crianças no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP. As taxas de sobrevida foram de 91% no período, com as principais complicações sendo rejeição aguda, hipertensão arterial e infecções. O transplante cardíaco mostrou-se uma opção promissora para melhorar a qualidade e expectativa de vida dessas crianças.
Erros diag na avaliação inicial de cardiopatia em criançasgisa_legal
O documento analisa os erros diagnósticos na avaliação inicial de crianças com suspeita de cardiopatia. Os resultados mostraram que o erro diagnóstico ocorreu em 6,7% dos casos, sendo a maioria com diagnóstico inicial de cardiopatia não confirmado pelos exames. O exame clínico é um recurso excelente, mas nem sempre definitivo, requerendo exames complementares em alguns casos.
Quando suspeitar cardiopatia congenita rngisa_legal
1) O documento discute os principais sinais clínicos que podem indicar a presença de cardiopatia congênita em recém-nascidos, incluindo sopros cardíacos, cianose, taquipnéia e arritmias.
2) É destacada a importância de se suspeitar de cardiopatia mesmo na ausência de sopros, já que alguns defeitos podem não apresentar este sinal.
3) Recém-nascidos aparentemente assintomáticos com certas cardiopatias podem evoluir rapidamente para insuf
1) O documento discute a avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos em crianças, que é um problema comum enfrentado por pediatras.
2) É importante que pediatras saibam realizar exame físico cardiovascular completo e obter história médica detalhada para distinguir sopros inocentes de cardiopatias.
3) Condições como antecedentes familiares de cardiopatia, infecções e medicamentos na gestação podem elevar o risco de malformações cardíacas mesmo na ausência de sopros.
[1] O documento discute a abordagem da criança com sopro cardíaco, enfatizando a importância da identificação precoce do ruído e da diferenciação entre sopros inocentes e patológicos.
[2] Os tipos mais comuns de sopro inocente são o sopro vibratório de Still, o sopro sistólico no foco pulmonar e o sopro sistólico supraclavicular. Já os sopros patológicos requerem análise de detalhes como localização, intensidade e outros ruídos associados
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciagisa_legal
Este documento discute os métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo a história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. Ele descreve as etapas da avaliação inicial, como investigar a presença de cianose e insuficiência cardíaca, e fornece detalhes sobre a ausculta cardíaca e pulsos periféricos para orientar o diagnóstico diferencial entre diferentes tipos de cardiopatia.
O documento discute a importância da ecocardiografia fetal para o diagnóstico prenatal de cardiopatias congênitas. Apresenta as indicações para ecocardiografia fetal de nível I, realizada pelo ultrassonografista obstétrico, e de nível II, realizada pelo cardiologista. Também descreve um projeto para treinar ultrassonografistas nos cortes cardíacos básicos para melhorar o rastreamento de anomalias cardíacas fetais.
O documento discute a importância da avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos na infância pelo pediatra geral, que geralmente é o primeiro a detectar este achado. É essencial que o pediatra saiba diferenciar sopros inocentes de possíveis cardiopatias para direcionar corretamente os casos. A anamnese e exame físico detalhado do sistema cardiovascular são fundamentais neste processo.
O documento resume os principais aspectos da avaliação cardiovascular do recém-nascido, incluindo a fisiologia cardiovascular neonatal, sinais e sintomas de cardiopatias congênitas e a importância do diagnóstico precoce por meio da ecocardiografia.
Dc sbp 2018 avaliac crianc com_soprocardiacogisa_legal
Este documento discute a avaliação da criança com sopros cardíacos. O exame clínico detalhado com anamnese e exame físico são fundamentais para distinguir sopros inocentes de sopros patológicos. Características como localização, intensidade e qualidade do som ajudam no diagnóstico. Ecocardiograma pode ser solicitado para confirmar a ausência de anormalidades estruturais.
1) O documento apresenta um resumo sobre semiologia cardíaca, focando na anamnese e exame físico do coração.
2) Descreve os principais itens da anamnese cardíaca como identificação, queixa principal, história familiar e de doença atual.
3) Também aborda os principais sintomas examinados no exame físico como dor torácica, dispneia e palpitações, realizando uma análise detalhada de cada um.
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t togisa_legal
Este documento descreve um estudo de 22 crianças com anomalias do arco aórtico tratadas em um hospital entre 1985-2000. Os sintomas mais comuns foram respiratórios como chiado e pneumonia. O diagnóstico foi geralmente tardio após 1 ano de idade. O exame mais útil foi o esofagograma. A correção cirúrgica melhorou os sintomas, embora alguns persistiram por até 6 meses.
O documento discute a Persistência do Canal Arterial (PCA), que ocorre quando o canal arterial permanece aberto após o nascimento. Isso pode causar problemas respiratórios em recém-nascidos prematuros. O diagnóstico é feito por ecocardiografia e o tratamento inclui medicamentos ou cirurgia para fechar o canal arterial. A PCA é mais comum quanto mais prematuro for o bebê.
O documento descreve a insuficiência respiratória aguda (IRpA) em crianças, incluindo suas definições, classificações, causas, sinais e sintomas, exames complementares, monitorização e tratamento. Em particular, o documento destaca três pontos:
1) A população pediátrica é particularmente suscetível à IRpA devido a fatores anatômicos e fisiológicos como tamanho da língua, desenvolvimento pulmonar e muscular respiratório.
2) A taquipneia é
O documento discute a persistência do canal arterial em recém-nascidos prematuros. Ele observa que o canal arterial permanece aberto por mais tempo em prematuros e que o ecocardiograma é importante para diagnosticar e quantificar a persistência do canal. Complicações como hemorragia pulmonar e enterite necrotizante podem estar associadas à persistência do canal arterial.
O documento discute a importância contínua do exame clínico no diagnóstico de cardiopatias pediátricas, apesar dos avanços tecnológicos. O exame clínico pode fornecer informações valiosas sobre a cardiopatia, especialmente nos níveis primário e secundário de atendimento, onde os recursos de imagem nem sempre estão disponíveis. Mesmo nos centros terciários, o histórico clínico e o exame físico fornecem informações úteis para o diagnóstico.
Este documento resume as principais causas de dor torácica em crianças e adolescentes, incluindo causas não cardíacas como costocondrite e afecções musculoesqueléticas, e causas cardíacas menos comuns como cardiopatias congênitas e miocardiopatias. O documento também fornece orientações sobre quando encaminhar pacientes pediátricos com dor torácica para avaliação cardiológica.
O documento discute a avaliação e acompanhamento de gestantes com cardiopatia congênita. Divide as cardiopatias em três grupos de risco: baixo, moderado e alto. Para o grupo de baixo risco, acompanhamento menos frequente é suficiente. Para o grupo de moderado risco, acompanhamento mensal é necessário. Para o grupo de alto risco, hospitalização precoce e parto antecipado podem ser necessários.
O documento descreve as principais cardiopatias congênitas cianogênicas e acianogênicas com hiperfluxo pulmonar, incluindo suas características anatômicas, fisiopatológicas, clínicas, exames complementares e tratamento. As cardiopatias descritas são comunicação interatrial, comunicação interventricular, persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e transposição das grandes artérias. Detalha os achados para cada cardiopatia de acordo com o tamanho do defeito e presença de
1) O documento discute as principais emergências médicas encontradas em adultos com cardiopatias congênitas, incluindo arritmias, síncopes, complicações hipoxêmicas e endocardite infecciosa.
2) As cardiopatias mais comuns nesses pacientes são a Tetralogia de Fallot, a Transposição das Grandes Artérias e a Coarctação da Aorta. Essas condições requerem vigilância contínua devido ao risco de sequelas e complicações tardias.
3) O texto fornece recomenda
Metastização pulmonar na apresentação de angiossarcomas cardíacosgisa_legal
Este caso clínico descreve um homem de 35 anos admitido com dor no peito e tosse produtiva. Inicialmente diagnosticado com pericardite, desenvolveu pneumonia durante o internamento. Após alta, exames revelaram derrame pleural persistente e nódulos pulmonares, sugerindo endocardite séptica com embolização pulmonar. Foi então diagnosticado com angiossarcoma cardíaco metastático, evoluindo rapidamente para insuficiência cardíaca e óbito.
1. O documento relata um caso de febre reumática com doença cardíaca reumática em um paciente acompanhado no Hospital Regional da Asa Sul em Brasília.
2. Apresenta também uma revisão sobre febre reumática, focando na cardiopatia reumática que é a principal causa de morbimortalidade da doença.
3. Aborda aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos da febre reumática e sua complicação cardíaca.
Semelhante a O exame cardiológico inicial em pediatria: seu papel na atenção primária (20)
Febre Amarela: Nota Informativa - Documento Cientifico elaborado pelo Departamento Cientifico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria -SBP - Fevereiro /2017
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN: - Relatório Atividades 2016Laped Ufrn
O documento descreve as atividades da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN em 2016, incluindo ensino (reuniões científicas quinzenais), pesquisa (sobre síndrome de West, fibrose cística e outras) e extensão (CineLAPED, Jornada de Infectopediatria e campanha beneficente).
Dislipidemia na Infância - Tema apresentado em Reunião Cientifica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal /RN
Um menino de 8 anos apresentou manchas em todo o corpo há 3 dias, após um resfriado de 4 dias. Ele também teve sangramento nasal na noite anterior. Ao exame, observou-se manchas que não desapareciam à vitropressão. Os principais diagnósticos diferenciais são doença infecciosa, doença dermatológica ou alergia. A hipótese diagnóstica principal é virose exantemática.
Herpes zoster acquired in utero - Case ReportLaped Ufrn
A 6-month-old infant presented with a fever and rash on the left chest and abdomen. The mother reported having chickenpox during weeks 20-24 of her pregnancy. Testing revealed the infant had herpes zoster, likely acquired intrauterine from the mother's chickenpox infection. Intrauterine varicella infection under age 2 is associated with early onset zoster due to reactivation of the latent virus. The infant was treated with antivirals and antibiotics, with resolution of symptoms.
Retinopatia da Prematuridade- Aula apresentada em Reunião Cientifica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Natal/RN - Brasil
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Planejamento 2016.1Laped Ufrn
O documento apresenta o planejamento da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN para o semestre 2016.1, incluindo os integrantes, as reuniões científicas quinzenais sobre neuropediatria, os projetos de pesquisa em diferentes áreas e as atividades de extensão planejadas como o CineLAPED e a I Jornada de Infectopediatria do RN.
Carta Convite (Modelo) - I Jornada de Infectopediatria do RN Laped Ufrn
Carta Convite (Modelo) - I Jornada de Infectopediatria do RN -Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) -Natal/RN - Brasil
Este caso clínico descreve um menino de 11 anos admitido no hospital com queixa de hematúria. Ele apresentou dor abdominal e febre nos últimos dias, evoluindo com retenção urinária e urina escura. Exames iniciais mostraram hematúria microscópica persistente com eritrócitos dismórficos. O paciente teve histórico prévio de hematúria investigada por outro serviço, mas sem diagnóstico definido.
Lesões Cutâneas do RN - Aula apresentada em Reunião Cientifica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Natal/RN - Brasil
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Relatório de Atividades - ...Laped Ufrn
O relatório descreve as atividades realizadas pela Liga Acadêmica de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAPED UFRN) no ano de 2015, incluindo reuniões administrativas e científicas, estágios clínicos, produção de textos didáticos e artigos científicos, participação em eventos nacionais e locais, realização de ações sociais e eventos científicos organizados pela LAPED UFRN.
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN na CIENTEC 2015: "Científica, Lúdica e...Laped Ufrn
O documento descreve as atividades realizadas pela Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN durante o evento CIENTEC 2015, incluindo uma sessão de cinema, estande com atividades lúdicas e assistenciais como avaliações de saúde, pintura e conversas sobre temas de saúde infantil.
Câncer na infância e adolescência: Tumores de SNCLaped Ufrn
Este documento resume os principais pontos sobre tumores de SNC na infância. São o segundo câncer mais frequente na infância e a principal causa de mortalidade entre 0-14 anos. Apresenta as classificações WHO e ICCC, com foco nos astrocitomas e medulloblastomas. Discorre sobre incidência, sintomas, diagnóstico, tratamento e abordagem psicológica. Por fim, apresenta um caso clínico ilustrativo de tumor de fossa posterior.
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialLaped Ufrn
Dor abdominal na infância requer abordagem cuidadosa incluindo anamnese detalhada, exame físico e raciocínio criterioso. Para diagnóstico de dor abdominal recorrente não são necessários exames sofisticados, mas crianças com sinais de alerta precisam de maiores investigações. Neste caso, após exclusão de outras causas, o diagnóstico foi porfiria aguda intermitente, doença genética rara que deve estar no diferencial diagnóstico de distúrbios gastrointestinais e neurol
PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES TIREOIDIANAS EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN NO H...Laped Ufrn
O estudo analisou 220 pacientes com Síndrome de Down e encontrou alterações na função tireoidiana em 19 pacientes (8,6%). A alteração mais comum foi hipotireoidismo primário (68,4%), seguida de hipotireoidismo congênito (21%) e hipertireoidismo (10%). A idade média dos pacientes era de 9,9 anos e a maioria eram do sexo masculino (68,5%).
O documento descreve um guia sobre exame físico em pediatria produzido pela Liga Acadêmica de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O guia inclui instruções sobre a abordagem da criança, antropometria, exame físico geral e segmentar, focando em cabeça, face, pescoço e tórax. É destacada a importância da conquista da confiança da criança e dos pais para realizar um exame físico bem-sucedido.
Regimento do Estágio no Pronto Socorro Infantil do Sandra Celeste - Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN - Natal/RN - Brasil .
Regimento do Estágio no Pronto Socorro Infantil do Sandra Celeste - Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN - Natal/RN- Brasil
O exame cardiológico inicial em pediatria: seu papel na atenção primária
1. 1 8 1Jornal de Pediatria - Vol. 71, Nº4, 1995O exame cardiológico inicial em pediatria ... - Zielinsky, P
O impressionante avanço tecnológico observado nos
dias de hoje em todas as áreas do conhecimento primário tem
na medicina uma de suas mais importantes
e úteis aplicações. Os diagnósticos são
infinitamente mais precisos e detalhados
com o auxílio de equipamentos cada vez
mais sofisticados, assim como os procedi-
mentos terapêuticos foram gradativamen-
te refinados. Obviamente, a espécie foi
beneficiada, e globalmente houve indiscutível melhora na
detecção e no manejo da maior parte das afecções do
homem1. Paralelamente ao aumento das opções materiais
oferecidas ao médico para exercer o seu trabalho, os custos
da assistência também mostraram incremento proporcional.
Este fato é particularmente relevante em países com dificul-
dades econômicas como o nosso, em que a racionalização da
equação custo-benefício deve ser a filosofia básica dos
administradores da saúde. Por isso, cada vez mais deve ser
enfatizada a lapidar importância da utilização de métodos
propedêuticos simples e econômicos para a identificação da
maior parte das doenças do nosso povo. Na área pediátrica,
e em particular na cardiologia pediátrica, o princípio é o
mesmo2. A maioria absoluta das cardiopatias mais freqüen-
tes pode ser detectada ou fortemente suspeitada a partir do
exame físico e de métodos subsidiários simples3. Por esta
razão, cabe ressaltar alguns pontos básicos, como discutire-
mos a seguir.
Em primeiro lugar deve ser enfatizado que é louvável a
iniciativa dos drs. Amaral, Granzotti e Nunes de publicar,
neste número do Jornal de Pediatria, sua experiência com a
avaliação cardiológica de 2.000 crianças na rede pública de
Ribeirão Preto. Eles demonstram cabalmente que o médico
atento diferencia o normal do patológico com pouca sofisti-
cação tecnológica e que esta ação traz benefícios para
população. Em seu trabalho, cujos dados foram coletados ao
longo de mais de 2 anos, foram identificadas cardiopatias
num número substancial de crianças, apesar da característi-
ca “benigna”, como por eles referido, dos pacientes encami-
nhados ao ambulatório. Concluem os autores que a demanda
de suspeitas de cardiopatias é alta e que o pediatra ainda
encontra dificuldade na separação do “joio do trigo”.
Seria interessante revisar alguns aspectos relativos à
apresentação clínica das principais cardiopatias, no escopo
do atendimento ambulatorial. Obviamente, os neonatos com
sofrimento cardiológico por hipóxia severa ou insuficiência
cardíaca de apresentação precoce, no berçá-
rio ou nos primeiros dias de vida, chamam
rapidamente a atenção do pediatra e são
prontamente encaminhados para hospitali-
zação cardiológica, o que os separa do grupo
de crianças que objetivamos comentar.
As cardiopatias com manifestações mais
tardias, após o primeiro mês de vida, são as que levam seus
portadores ao pediatra com algumas queixas específicas
referidas pela mãe, ou com achados clínicos que sugerem
sua presença, propiciando encaminhamento ao cardiologis-
ta.
O cansaço para mamar e o (conseqüente) inadequado
ganho ponderal são os sintomas mais freqüentes no lactente
com insuficiência cardíaca “crônica” por curto-circuito es-
querda-direita em nível ventricular (comunicação interven-
tricular [CIV] e defeito septal atrioventricular [DSAV]) ou
arterial (persistência do canal arterial [PCA]). Raramente a
comunicação interatrial (CIA) é sintomática nos primeiros
meses. Às vezes acompanha estas queixas o relato de infec-
ções respiratórias de repetição, favorecidas pelo hiperfluxo
pulmonar. O exame clínico é diagnóstico na comunicação
interventricular, ao ser escutado o característico sopro ho-
lossistólico de regurgitação, com epicentro em área de
ventrículo direito, muitas vezes acompanhado de um curto
rolar diastólico de baixas freqüências em área de ventrículo
esquerdo. Também é típico o sopro contínuo sisto-diastóli-
co, com crescendo um torno da segunda bulha em área
pulmonar, auscultado na persistência do canal arterial. Um
sopro de CIV acompanhado de uma ausculta de insuficiên-
cia mitral, com sopro sistólico de regurgitação na ponta,
irradiado para a axila, é quase patognomônico de defeito
septal atrioventricular. Quando é observado um sopro sistó-
lico ejetivo (começando após a 1ª bulha) em área pulmonar,
e a 2ª bulha tiver desdobramento amplo e invariável com a
respiração, o diagnóstico de CIA é quase sempre inequívo-
co, especialmente se for ouvido um curto rolar diastólico
“tricúspide” em área de ventrículo direito.
As lesões obstrutivas do ventrículo esquerdo (estenose
aórtica) ou do ventrículo direito (estenose pulmonar) mani-
festam-se ao exame clínico através de um sopro sistólico de
ejeção, rude, geralmente intenso, em forma “crescendo-
decrescendo”, precedido por estalido sistólico logo após a
primeira bulha, em área aórtica ou pulmonar, respectiva-
mente. No caso da estenose aórtica irradia-se para a fúrcula
Veja artigo relacionado
na página 209
* Doutor em Cardiologia; Chefe da Unidade de Cardiologia Fetal e da
Unidade de Pesquisa do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/
Fundação Universitária de Cardiologia; Professor-Adjunto do Departa-
mento de Pediatria e Puericultura da Univ. Federal do RGS (UFRGS).
O exame cardiológico inicial em pediatria:
seu papel na atenção primária
Initial cardiological examination in pediatrics: It’s role in primary attention
Paulo Zielinsky*
2. 1 8 2Jornal de Pediatria - Vol. 71, Nº4, 1995 O exame cardiológico inicial em pediatria ... - Zielinsky, P
e para o pescoço e, na estenose pulmonar, para ambas as
regiões laterais do tórax.
Como foi bem documentado no trabalho de Amaral,
Granzotti e Nunes, já citado, as queixas de cansaço e dor
torácica, embora possíveis na criança mais velha com lesões
obstrutivas, raramente é o que a leva à avaliação cardiológi-
ca, já que o sopro é o achado mais evidente.
A cardiopatia congênita mais facilmente detectada em
qualquer faixa etária, cujo diagnóstico está literalmente ao
alcance dos dedos, é a coarctação da aorta. Embora a
detecção de uma coarctação aórtica possa decorrer da inves-
tigação de uma hipertensão arterial, é absolutamente inad-
missível que qualquer médico, em qualquer lugar e sob
qualquer pretexto, deixe de buscar a palpação dos pulsos nos
membros inferiores de qualquer criança com quem tenha
contato! Nunca será demais enfatizar esse fato que, infeliz-
mente, ainda é esquecido por muitos colegas, especialmente
entre aqueles que se vêem obrigados a atender um grande
número de crianças em pouco tempo.
A cardiopatia congênita cianótica de apresentação “am-
bulatorial” mais freqüente é, inegavelmente, a tetralogia de
Fallot. Embora a cianose estável ou mesmo as crises hipóxi-
cas possam ser os elementos desencadeadores da consulta,
habitualmente as crianças são encaminhadas por sopro, já
que muitas vezes ele precede a cianose. É um sopro sistólico
ejetivo e extenso, semelhante ao da estenose valvar pulmo-
nar, mas caracteristicamente sem ser precedido por estalido
sistólico. Geralmente há também o desaparecimento do
desdobramento fisiológico da 2ª bulha, que é então forte e
única em área pulmonar.
Como vimos, as cardiopatias citadas correspondem a
mais de 90% das doenças significantes na idade pediátrica,
com implicações muitas vezes cirúrgicas, e apresentam
sinais clínicos detectáveis sem o auxílio de equipamentos
sofisticados.
Merece comentário especial o sopro chamado correta-
mente de “inocente”. No trabalho de Amaral, Granzotti e
Nunes, 83% dos pacientes encaminhados por sopro foram
considerados como portadores de “sopro inocente”. Tão
importante como sua gênese, que os autores discutem, é a
presença de algumas características auscultórias, que per-
mitem seu reconhecimento, na imensa maioria dos casos4.
Assim, é um sopro sistólico geralmente suave, não rude, não
precedido por estalido sistólico, audível em ampla área do
tórax, curto e seguido de uma 2ª bulha com comportamento
normal, com dois componentes. Muitas vezes tem um tim-
bre musical ou vibratório, o que o torna inconfundível.
Quando disponível, o eletrocardiograma pode auxiliar a
identificar algumas entidades patológicas definidas. Assim,
quando a suspeita clínica for de defeito septal atrioventricu-
lar (especialmente numa criança com síndrome de Down),
um eixo para cima e para a esquerda (entre 0º e -90º) é
diagnóstico. Quando for observada a presença de sobrecarga
ventricular esquerda importante, a suspeita de miocardiopa-
tia hipertrófica deve ser feita. Os distúrbios do ritmo podem
ser identificados pelo traçado eletrocardiográfico, assim
como alguns fatores predisponentes (PR curto e síndrome de
Wolff-Parkinson-White).
O exame radiológico convencional do tórax deve ser de
domínio do clínico e, muitas vezes, é fundamental para a
construção da hipótese diagnóstica (aumento da circulação
pulmonar nas cardiopatias com curto-circuito esquerda-
direita, diminuição da circulação pulmonar na tetralogia de
Fallot e outras lesões obstrutivas do coração direito, conges-
tão venosa pulmonar nas lesões obstrutivas do coração
esquerdo no período neonatal, erosões costais na coarctação
aórtica, aumento global do volume cardíaco na miocardio-
patia dilatada, dilatação do tronco da artéria pulmonar e dos
ramos centrais na hipertensão pulmonar).
E o ecocardiograma? Embora a maioria dos serviços
ambulatoriais, mesmo na rede pública, hoje contem com
este magnífico método propedêutico, que dá o diagnóstico
definitivo em perto de 100% dos casos quando são utilizados
o sistema Doppler e o mapeamento de fluxos a cores,
indiscutivelmente é necessária a racionalização do seu uso.
Devem ser encaminhados para estudo ecocardiográfico
apenas as crianças já avaliadas pelo cardiologista pediátrico,
em que o método vai definir a repercussão hemodinâmica da
cardiopatia, o detalhamento anatômico necessário para o
planejamento cirúrgico ou a comparação com exames ante-
riores para a análise da sua história natural. Também tem
papel fundamental na definição da normalidade cardiovas-
cular dos casos suspeitos, em que o exame clínico, o eletro-
cardiograma e o estudo radiológico não foram suficiente-
mente elucidativos para uma conclusão final. A ecocardio-
grafia fetal, permitindo o diagnóstico cardiológico intra-
uterino, constitui-se no grande avanço da cardiologia pediá-
trica contemporânea.
Enfim, o âmago do problema levantado pelo belo traba-
lho dos drs. Amaral, Granzotti e Nunes concentra-se no
elevado índice de suspeita que deve mostrar o pediatra
envolvido com atenção primária. É da anamnese e do exame
clínico que vão surgir os questionamentos básicos que
poderão fazer amadurecer a hipótese de cardiopatia, que
deverá então ser esclarecida. O encaminhamento da criança
com possibilidade de ser portadora de afecção cardíaca para
o especialista deve ser baseado em critérios definidos, que
por sua vez também necessitarão ser seguidos pelo cardio-
logista pediátrico no seu planejamento semiológico.
Somente assim ampliam-se as chances de a criança com
cardiopatia atingir o objetivo de obter maior qualidade e
quantidade de vida, desde a concepção até a adolescência.
Referências bibliográficas
1. Hoffman J. Reflections on the past, present and future of
pediatric cardiology. Cardiol Young 1994; 4(3):208-23.
2. Tynan M. Pediatric cardiology: then and now. Cardiol Young
1991;1(1):3-10.
3. Castañeda AR, Jonas RA, Mayer Jr JE, Hanley FL (eds).
Cardiac surgery of the neonate and infant. Philadlphia: WB
Saunders Company, 1994.
4. Puloff JK. Normal or innocent murmurs. In: Purloff JK. The
clinicalrecognitionofcongenitalheartdisease.4ªed.Philadel-
phia: WB Saunders Company, 1994, p.9-20.