SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Baixar para ler offline
03/09/2011
1
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
O DIREITO E SOCIEDADE NA ANTIGUIDADE OCIDENTAL
 O Direito na Grécia Antiga
Rosinete Cavalcante da costa
Mestre em Direito: Relações Privadas e Constituição
Professora da Faculdade Batista de Vitória-ES (Fabavi)
Professora da Faculdade Nacional (FINAC)
Advogada e Consultora Jurídica
Copyright © 2008. Reprodução e distribuição autorizadas desde que mantido o
“copyright”. É vedado o uso comercial sem prévia autorização por escrito da autora.
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
• Somente no meio do século VII a. C.,
estabeleceram os gregos suas primeiras leis
codificadas oficiais;
• Os gregos tinham clara a distinção entre lei
substantiva (o próprio fim que a administração da
justiça busca; determina a conduta e as relações
com respeito aos assuntos litigados) e lei
processual (trata dos meios e dos instrumentos
pelos quais o fim deve ser atingido, regulando a
conduta e as relações dos tribunais e dos litigantes
com respeito à litigação em si).
03/09/2011 2
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 1. AS PRIMEIRAS LEIS ESCRITAS
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
• As fontes das leis escritas são encontradas em inserções em pedra,
madeiras e bronze, mas não chegaram até nós como os escritos da
filosofia, literatura e história porque estes foram constantemente
citados, copiados, o que não ocorreu com as leis gregas;
• Os gregos não elaboram tratados sobre o direito, limitando-se
apenas à tarefa de legislar como forma de solução de
controvérsias;
• Havia árbitros públicos (visava reduzir a carga dos dikastas: o
árbitro era designado pelo magistrado e tinha como principal
característica a emissão de um julgamento correspondente à
moderna arbitragem, mas que deu origem à jurisdição, tal como
em Roma) e;
• Árbitros privados (meio alternativo mais simples e mais rápido,
realizado fora do tribunal, para se resolver um litígio, em que as
próprias partes escolhiam os árbitros entre pessoas de sua
confiança. Buscava-se a equidade).
03/09/2011 3
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2. O DIREITO GREGO E SUAS FONTES
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
• Não diferenciavam o direito civil do penal ou o direito público do privado,
havia uma forma de mover uma ação: ação pública (graphé) – por
cidadãos que se considerassem prejudicados pelo Estado – e ação privada
(diké) – um debate judiciário entre dois litigantes, reivindicando um direito
ou apresentando uma defesa, adstrito às partes (exemplos: assassinato,
propriedade, assalto, violência sexual, roubo, etc.);
• Cabia à pessoa lesada ou a seu representante legal intentar a ação, fazer
a citação, tomar a palavra na audiência, sem auxílio do advogado;
• Não havia, também juízes e promotores, apenas dois litigantes dirigindo-se
a centenas de jurados (cidadãos comuns, os heliastas, sorteados
anualmente), com julgamentos completados em um ou dois dias;
• Os juízes dos demos tinham a responsabilidade da investigação preliminar,
facilitando a vida dos cidadãos no campo.
03/09/2011 4
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2. O DIREITO GREGO E SUAS FONTES
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
• 2.1.1. Instituições políticas de governo da cidade:
- Assembléia do Povo (ekklêsia): composta por todos os
cidadãos acima de 20 anos e de posse de seus direitos
políticos; se reuniam na praça pública (ágora) ou no grande
teatro de Dionísio (quarto século), que delibera, decide, elege
e julga. Constituía-se no órgão de maior autoridade;
- Conselho dos Quinhentos (boulê): composto de 500 cidadãos (50
para dada tribo), com idade acima de 30 anos e escolhidos
por sorteio a partir de candidatura prévia. Eram submetidos a
exame moral prévio pelos conselheiros antigos. O papel do
Conselho, devido à sua dedicação total à atividade pública,
era o de auxiliar da Assembléia. Assim, examinava, preparava
as leis e as controlava;
03/09/2011 5
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2.1. AS INSTITUIÇÕES
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
- Estrategos (501 a. C.): em número de 10 eleitos pela Assembléia, eram
eleitos e reeleitos indefinidamente. Tinham que ser cidadãos natos,
casados legitimamente (não eram elegíveis os solteiros) e possuir uma
propriedade financeira na Ática que assegurassem alguma renda. Sua
atividade principal era administrar a guerra, distribuir os impostos e
dirigir a polícia de Atenas e a defesa nacional.
- Magistrados: eram sorteados dentre os candidatos eleitos (não poderiam
ser reeleitos). Havia vários tipos de magistraturas, quase sempre
agrupadas em colegiado, sendo o grupo mais importante o dos arcontes.
- Arconte rei (basileu): tinha funções religiosas e presidia os tribunais do
Areópago. Seis arcontes, denominados tesmótetas (thesmothétai) eram os
presidentes de tribunais e, a partir do quarto século a. C., passaram a
revisar e coordenar anualmente as leis. Resumindo, instruíam os processos,
ocupavam-se dos cultos e exerciam as funções municipais.
03/09/2011 6
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2.1.1. Instituições políticas de governo da cidade
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
- Os tribunais
(organizados
em justiça
criminal – o
Areópago e os
Efetas – e
justiça civil –
os árbitros, os
heliastas e os
juízes dos
tribunais
marítimos);
03/09/2011 7
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2.1.2. Instituições relativas à administração da justiça
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
• 5.1. Papel dos legisladores: Retirar o poder
das mãos da aristocracia com leis escritas.
• 5.2. Zaleuco de Locros (650 a.C):
- Atribuí-se-lhe o primeiro código escrito de
leis;
- Primeiro legislador a fixar penas
determinadas para cada tipo de crime.
03/09/2011 8
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2.2. LEGISLADORES FAMOSOS
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
- Dracon era um eupátrida;
- Ficou conhecido por sua severidade;
- Fornece a Atenas seu primeiro código de leis;
- Responsável pela introdução do princípio do direito
penal: a distinção entre os diversos tipos de homicídio:
a) Voluntário: julgados pelo Areópago;
b) homicídio involuntário e em legítima defesa: julgados
pelo Tribunal dos Éfetas – composto de 4 tribunais de
51 pessoas com mais de 50 anos e designadas por
sorteio.
• O Areópago enviava a esses tribunais os casos de
homicídio involuntário ou desculpável.
03/09/2011 9
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2.2.1. Drácon (620 a.C)
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
• Reproduziu o direito antigo, ditado por uma religião
implacável que via em todo erro uma ofensa às
divindades e em toda ofensa às divindades um crime
odioso;
• Quase todos os crimes eram passíveis de pena de morte
(O roubo era punido com a morte, porque o roubo era
um atentado à religião da propriedade);
• Possuía dureza e a rigidez da velha lei não escrita;
• Estabelecia uma demarcação bem profunda entre as
classes;
• Reconheceu uma existência legal aos cidadãos e indicou
o caminho da responsabilidade individual.
03/09/2011 10
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2.2.1. Drácon (620 a.C)
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
• Eliminação de hipotecas e libertação dos escravos por dívidas;
• Atrai, também, artífices estrangeiros com a promessa de
concessão de cidadania;
• Cria um código de leis (alterando o
código de Drácon);
• Promove uma reforma institucional,
econômica (reorganizando a agricultura,
incentivando a cultura da oliveira e da
vinha e exportação do azeite) e social
(obrigação dos pais a ensinarem um
ofício a seus filhos, os quais, caso
contrário, ficariam desobrigados de
ampará-los na velhice;
03/09/2011 11
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2.2.2. Sólon (594-593 a.C)
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
• Os irmãos repartirão o patrimônio (direito ainda não
conferido à mulher, mesmo que filha única, a herança fica
com o agnado mais próximo que detém a sucessão, mas dar
à filha única o gozo do patrimônio forçando o herdeiro a
desposá-la);
• Introduziu o testamento (antes os bens não pertenciam ao
indivíduo, mas sim à família), o homem passa a poder dispor
de sua fortuna e escolher seu legatário, mas o filho foi
conservado como herdeiro necessário;
• Proibiu o pai de vender a filha [a religião primitiva o
permitia, a não ser que ela tivesse cometido um delito grave;
• Permitir à mulher que retome seu dote;
03/09/2011 12
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2.2.2. Sólon (594-593 a.C)
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
• As leis são as mesmas para todos;
• Garantiu a liberdade individual;
• O direito de demandar em justiça um crime é concedido a
todo cidadão, e não mais somente à família da vítima;
• Estabeleceu um imposto progressivo sobre os rendimentos;
• Acaba com a divisão da sociedade em classes societárias;
• Os poderes do governo foram divididos em quatro corpos
políticos: o Arcontado, o Bulé, a Eclésia e o Aerópago. Para
o primeiro, só podiam ser eleitos os cidadãos da primeira
classe, isto é, os mais ricos; o Bulé, era um conselho de 400
cidadãos, eleitos entre os membros das primeiras três
classes, a Eclésia, ou assembléia do povo , pertenciam vinte
mil cidadãos, incluindo-se os que nada possuíam.
• O Aerópago manteve a estrutura anterior.
03/09/2011 13
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2.2.2. Sólon (594-593 a.C)
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
• É eleito por vontade do
povo;
• Considerado o pai da
democracia grega - Os
gregos chamavam a palavra
governo de Kratía, e demo –
povo, por isso seu governo
era chamado de democracia
(governo do povo);
• Atuando como legislador,
realizou verdadeira
reforma instaurando nova
Constituição.
03/09/2011 14
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2.2.3. Clístenes
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
 Redivisão social em 10 tribos;
 Bulé ampliada (500 membros);
 10 Arcontes – um por tribo;
 Eclésia: 6 mil membros, com mais poder;
 Ostracismo – afastamento da cidade (10 anos);
Estabilidade social e progresso.
- Mulheres, Metecos (estrangeiros) e escravos: sem
direitos;
- Cidadãos: Homens, adultos, filhos de pai e mãe
atenienses, nascidos em Atenas.
03/09/2011 15
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2.2.3. Clístenes
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
• Legendário legislador militar espartano;
Fundador da maior parte das instituições
políticas e militares de Esparta, porém
provavelmente pode ter sido mais uma
figura lendária da cidade-estado
erguida pelos dóricos no Peloponeso;
• Segundo Heródoto, ele pertencia a uma
das duas estirpes que se revezavam no
poder e se inspirou nas instituições de
Creta para criar as de Esparta.
03/09/2011 16
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2.2.4. Licurgo de Esparta – (~ 720 – 680 a.C)
• Segundo Xenofonte, ele implantou as instituições logo após a
invasão da Lacônia pelos dóricos. Já Plutarco afirmou ter sido ele o
introdutor dos poemas de Homero em Esparta.
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
- Déspota esclarecido cujo período coincide
com importante fase de desenvolvimento
econômico de Atenas (são desta fase as
famosas moedas de prata com a imagem
da coruja, símbolo da deusa protetora da
cidade);
- Administrou com justiça e acerto,
respeitando as leis de Sólon e procurando
melhorar as condições dos menos
favorecidos;
- A ele se atribui a iniciativa de determinar
a compilação das obras de Homero;
- Quando morreu, sucederam-lhe os filhos Hiparco e Hípias: aquele foi
morto numa conjuração e este foi obrigado a fugir, por força de uma
sublevação de nobres atenienses (510 a.C.).
03/09/2011 17
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 2.3. Tiranos – Pisístrato (546-510 a.C)
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
03/09/2011 18
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 Leitura e Filmes recomendados
• Filme: A ODISSÉIA (The Odyssey, EUA 1997). Direção: Andrei Konchalovsky. Elenco: Isabella
Rosselini, Armand Assante, Eric Roberts, Greta Scacchi, Geraldine Chaplin, Christopher Lee, Irene
Papas. 150 min, Alpha Filmes.
• OS 300 (EUA, 2006). Baseado em episódio real das Guerras Médicas (480 a.C.), contado
por Heródoto e adaptado para os quadrinhos por Frank Miller. Direção: Zack Snyder. Produção:
Mark Canton, Bernie Goldmann e outros. Elenco: Gerard Butler (Leônidas), Rodrigo Santoro
(Xerxes), David Wenham (Dilios), Vincent Regan (capitão), Lena Headey (Gorgo). Duração: 117
min. Em cores.
• ALEXANDER (EUA, 2004). Baseado na aventurosa vida de Alexandre, "o Grande". Diretor: Oliver
Stone. Elenco: Colin Farrell (Alexandre), Angelina Jolie (Olímpia), Val Kilmer (Felipe II), Anthony
Hopkins (Ptolomeu idoso) e outros.
• ALEXANDRE, O GRANDE (Reino Unido, 2005). Versão "teen" da juventude de Alexandre, "o
Grande". Direção: Jalal Merhi. Produção: Ilya Salkind, Jeffrey Taylor e outros. Elenco: Sam
Heughan (Alexandre), Hala Sedki (Olímpia), John Moulder-Brown (Felipe II), Christopher Cazenove
(Aristóteles) e outros. Duração: 90 min.
• TRÓIA (EUA, 2004). Adaptação do Ciclo Troiano inspirada na Ilíada de Homero e nos
poetas cíclicos. Direção: Wolfgang Petersen. Elenco: Brad Pitt (Aquiles), Eric Bana (Heitor),
Orlando Bloom (Páris), Diane Kruger (Helena) e outros.
• Minisséria para TV: HELENA DE TRÓIA. Direção: John Kent Harrison. Produção: Fuel Entertainment.
Elenco: Sienna Guillory (Helena), Matthew Marsden (Páris), Rufus Sewell (Agamêmnon), John Rhys-
Davies (Príamo), Maryam d'Abo (Hécuba), James Callis (Menelau), Daniel Lapaine (Hector).
Duração: 175 min.
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
03/09/2011 19
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
 Referências:
• CASTRO, Flávia Lages de. História do Direito Geral e
Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006. p. 65-
75.
• WOLKMER, Antonio Carlos. Fundamentos de História
do Direito. 3. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. p.
37-64
• LOPES, José Reinaldo de. O Direito na História: Lições
Introdutórias. 2. ed. São Paulo: Max Limond, 2002. p.
29-41.
O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
03/09/2011 20
Profa. Rosinete Cavalcante da Costa
www.mestremidia.com.br
A todos obrigada por terem assistido
a aula sobre:
“O Direito e Sociedade da Antiguidade
Ocidental: O Direito na Grécia Antiga”,
da Disciplina de História do Direito.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Questões de História do Direito
Questões de História do DireitoQuestões de História do Direito
Questões de História do DireitoAdvogadassqn
 
Guia de estudo Democracia
Guia de estudo DemocraciaGuia de estudo Democracia
Guia de estudo DemocraciaEscoladocs
 
História das Instituições Jurídicas - Direito no Brasil Colônial
História das Instituições Jurídicas - Direito no Brasil ColônialHistória das Instituições Jurídicas - Direito no Brasil Colônial
História das Instituições Jurídicas - Direito no Brasil ColônialJordano Santos Cerqueira
 
Palestra xlii econtro nacional - 2015 luiz egon
Palestra   xlii econtro nacional - 2015 luiz egonPalestra   xlii econtro nacional - 2015 luiz egon
Palestra xlii econtro nacional - 2015 luiz egonIRIB
 
Democracia (Democracy)
Democracia (Democracy)Democracia (Democracy)
Democracia (Democracy)Maria Teixiera
 
Direito internacional público luis fernando kuyven - 1º semestre 2013
Direito internacional público   luis fernando kuyven - 1º semestre 2013Direito internacional público   luis fernando kuyven - 1º semestre 2013
Direito internacional público luis fernando kuyven - 1º semestre 2013Fábio Peres
 
Direito na grécia antig aabril2020ok n1
Direito na grécia antig aabril2020ok n1Direito na grécia antig aabril2020ok n1
Direito na grécia antig aabril2020ok n1ArthurSilva272154
 
O mundo helénico no século V a. C. - Democracia
O  mundo helénico no século V a. C. - DemocraciaO  mundo helénico no século V a. C. - Democracia
O mundo helénico no século V a. C. - DemocraciaCarlos Pinheiro
 
Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke
Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke
Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke Fernanda Costa
 
O modelo ateniense a democracia
O modelo ateniense  a democraciaO modelo ateniense  a democracia
O modelo ateniense a democraciaCarla Teixeira
 
O modelo ateniense a democracia
O modelo ateniense  a democraciaO modelo ateniense  a democracia
O modelo ateniense a democraciaCarla Teixeira
 
Oab 2011 direito_internacional_leonardo_aula_25-05-11_parte1_finalizado_ead
Oab 2011 direito_internacional_leonardo_aula_25-05-11_parte1_finalizado_eadOab 2011 direito_internacional_leonardo_aula_25-05-11_parte1_finalizado_ead
Oab 2011 direito_internacional_leonardo_aula_25-05-11_parte1_finalizado_eadEsdras Arthur Lopes Pessoa
 
Fontes e Princípios do Direito Civil - Aula 001
Fontes e Princípios do Direito Civil - Aula 001Fontes e Princípios do Direito Civil - Aula 001
Fontes e Princípios do Direito Civil - Aula 001Tércio De Santana
 
GRÉCIA DEMOCRACIA ATENIENSE E PERÍODO CLÁSSICO
GRÉCIA DEMOCRACIA ATENIENSE E PERÍODO CLÁSSICOGRÉCIA DEMOCRACIA ATENIENSE E PERÍODO CLÁSSICO
GRÉCIA DEMOCRACIA ATENIENSE E PERÍODO CLÁSSICOJorge Miklos
 

Mais procurados (20)

História do direito português
História do direito portuguêsHistória do direito português
História do direito português
 
Questões de História do Direito
Questões de História do DireitoQuestões de História do Direito
Questões de História do Direito
 
Resumo direito no brasil colonial
Resumo direito no brasil colonialResumo direito no brasil colonial
Resumo direito no brasil colonial
 
Guia de estudo O modelo ateniense 1314
Guia de estudo O modelo ateniense 1314Guia de estudo O modelo ateniense 1314
Guia de estudo O modelo ateniense 1314
 
Civil civil
Civil civilCivil civil
Civil civil
 
Guia de estudo Democracia
Guia de estudo DemocraciaGuia de estudo Democracia
Guia de estudo Democracia
 
O modelo ateniense
O modelo atenienseO modelo ateniense
O modelo ateniense
 
História das Instituições Jurídicas - Direito no Brasil Colônial
História das Instituições Jurídicas - Direito no Brasil ColônialHistória das Instituições Jurídicas - Direito no Brasil Colônial
História das Instituições Jurídicas - Direito no Brasil Colônial
 
Palestra xlii econtro nacional - 2015 luiz egon
Palestra   xlii econtro nacional - 2015 luiz egonPalestra   xlii econtro nacional - 2015 luiz egon
Palestra xlii econtro nacional - 2015 luiz egon
 
Slide sobre direito grego
Slide sobre direito gregoSlide sobre direito grego
Slide sobre direito grego
 
Democracia (Democracy)
Democracia (Democracy)Democracia (Democracy)
Democracia (Democracy)
 
Direito internacional público luis fernando kuyven - 1º semestre 2013
Direito internacional público   luis fernando kuyven - 1º semestre 2013Direito internacional público   luis fernando kuyven - 1º semestre 2013
Direito internacional público luis fernando kuyven - 1º semestre 2013
 
Direito na grécia antig aabril2020ok n1
Direito na grécia antig aabril2020ok n1Direito na grécia antig aabril2020ok n1
Direito na grécia antig aabril2020ok n1
 
O mundo helénico no século V a. C. - Democracia
O  mundo helénico no século V a. C. - DemocraciaO  mundo helénico no século V a. C. - Democracia
O mundo helénico no século V a. C. - Democracia
 
Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke
Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke
Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke
 
O modelo ateniense a democracia
O modelo ateniense  a democraciaO modelo ateniense  a democracia
O modelo ateniense a democracia
 
O modelo ateniense a democracia
O modelo ateniense  a democraciaO modelo ateniense  a democracia
O modelo ateniense a democracia
 
Oab 2011 direito_internacional_leonardo_aula_25-05-11_parte1_finalizado_ead
Oab 2011 direito_internacional_leonardo_aula_25-05-11_parte1_finalizado_eadOab 2011 direito_internacional_leonardo_aula_25-05-11_parte1_finalizado_ead
Oab 2011 direito_internacional_leonardo_aula_25-05-11_parte1_finalizado_ead
 
Fontes e Princípios do Direito Civil - Aula 001
Fontes e Princípios do Direito Civil - Aula 001Fontes e Princípios do Direito Civil - Aula 001
Fontes e Princípios do Direito Civil - Aula 001
 
GRÉCIA DEMOCRACIA ATENIENSE E PERÍODO CLÁSSICO
GRÉCIA DEMOCRACIA ATENIENSE E PERÍODO CLÁSSICOGRÉCIA DEMOCRACIA ATENIENSE E PERÍODO CLÁSSICO
GRÉCIA DEMOCRACIA ATENIENSE E PERÍODO CLÁSSICO
 

Semelhante a O direito_na_grecia_antiga

Fundamentos Históricos do Direito
Fundamentos Históricos do DireitoFundamentos Históricos do Direito
Fundamentos Históricos do DireitoPitágoras
 
2017216 155629 direito+na+grécia
2017216 155629 direito+na+grécia2017216 155629 direito+na+grécia
2017216 155629 direito+na+gréciaNetosaimon Silva
 
2017216 155629 direito+na+grécia
2017216 155629 direito+na+grécia2017216 155629 direito+na+grécia
2017216 155629 direito+na+gréciaNetosaimon Silva
 
Democracia em Atenas
Democracia em AtenasDemocracia em Atenas
Democracia em Atenashome
 
Direitoromano 140711073654-phpapp01
Direitoromano 140711073654-phpapp01Direitoromano 140711073654-phpapp01
Direitoromano 140711073654-phpapp01ArthurSilva272154
 
C:\Users\Ana\Desktop\O GóTico
C:\Users\Ana\Desktop\O GóTicoC:\Users\Ana\Desktop\O GóTico
C:\Users\Ana\Desktop\O GóTicoAna Rosendo
 
Constituição federal 1891
Constituição federal 1891Constituição federal 1891
Constituição federal 1891Ilana Fernandes
 
Aula 02 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_fo ntes_e_antecedentes_do...
Aula 02 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_fo ntes_e_antecedentes_do...Aula 02 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_fo ntes_e_antecedentes_do...
Aula 02 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_fo ntes_e_antecedentes_do...Leandro Santos da Silva
 
DIREITO CANONICO ROMANO CATÓLICO PARTE I - ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ...
DIREITO CANONICO ROMANO CATÓLICO PARTE I - ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ...DIREITO CANONICO ROMANO CATÓLICO PARTE I - ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ...
DIREITO CANONICO ROMANO CATÓLICO PARTE I - ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ...Antonio Inácio Ferraz
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ
 
Historia do Direito Direito Arcaico.pdf
Historia do Direito Direito Arcaico.pdfHistoria do Direito Direito Arcaico.pdf
Historia do Direito Direito Arcaico.pdfRAFAELMESQUITA57
 
Ordenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileiras
Ordenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileirasOrdenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileiras
Ordenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileirasFabricio Bezerra
 
Resumointrodução e povos primitivos
Resumointrodução e povos primitivosResumointrodução e povos primitivos
Resumointrodução e povos primitivosArthurSilva272154
 
A demografia ateniense
A demografia atenienseA demografia ateniense
A demografia ateniensenita2000
 

Semelhante a O direito_na_grecia_antiga (20)

Fundamentos Históricos do Direito
Fundamentos Históricos do DireitoFundamentos Históricos do Direito
Fundamentos Históricos do Direito
 
2017216 155629 direito+na+grécia
2017216 155629 direito+na+grécia2017216 155629 direito+na+grécia
2017216 155629 direito+na+grécia
 
2017216 155629 direito+na+grécia
2017216 155629 direito+na+grécia2017216 155629 direito+na+grécia
2017216 155629 direito+na+grécia
 
Grécia ANTIGA - História do Direito
Grécia ANTIGA - História do DireitoGrécia ANTIGA - História do Direito
Grécia ANTIGA - História do Direito
 
Democracia em Atenas
Democracia em AtenasDemocracia em Atenas
Democracia em Atenas
 
Direito grécia
Direito gréciaDireito grécia
Direito grécia
 
Direitoromano 140711073654-phpapp01
Direitoromano 140711073654-phpapp01Direitoromano 140711073654-phpapp01
Direitoromano 140711073654-phpapp01
 
C:\Users\Ana\Desktop\O GóTico
C:\Users\Ana\Desktop\O GóTicoC:\Users\Ana\Desktop\O GóTico
C:\Users\Ana\Desktop\O GóTico
 
Escolas penais
Escolas penaisEscolas penais
Escolas penais
 
Constituição federal 1891
Constituição federal 1891Constituição federal 1891
Constituição federal 1891
 
Aula 02 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_fo ntes_e_antecedentes_do...
Aula 02 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_fo ntes_e_antecedentes_do...Aula 02 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_fo ntes_e_antecedentes_do...
Aula 02 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_fo ntes_e_antecedentes_do...
 
DIREITO CANONICO ROMANO CATÓLICO PARTE I - ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ...
DIREITO CANONICO ROMANO CATÓLICO PARTE I - ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ...DIREITO CANONICO ROMANO CATÓLICO PARTE I - ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ...
DIREITO CANONICO ROMANO CATÓLICO PARTE I - ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ...
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
 
Direito civil
Direito civil Direito civil
Direito civil
 
slideDIREITOROMANO.pdf
slideDIREITOROMANO.pdfslideDIREITOROMANO.pdf
slideDIREITOROMANO.pdf
 
Historia do Direito Direito Arcaico.pdf
Historia do Direito Direito Arcaico.pdfHistoria do Direito Direito Arcaico.pdf
Historia do Direito Direito Arcaico.pdf
 
Ordenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileiras
Ordenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileirasOrdenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileiras
Ordenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileiras
 
O direito na história
O direito na história O direito na história
O direito na história
 
Resumointrodução e povos primitivos
Resumointrodução e povos primitivosResumointrodução e povos primitivos
Resumointrodução e povos primitivos
 
A demografia ateniense
A demografia atenienseA demografia ateniense
A demografia ateniense
 

Mais de Jane Cesca

Apostila i-historia-do-direito-romano
Apostila i-historia-do-direito-romanoApostila i-historia-do-direito-romano
Apostila i-historia-do-direito-romanoJane Cesca
 
Apostila i-historia-do-direito-romano
Apostila i-historia-do-direito-romanoApostila i-historia-do-direito-romano
Apostila i-historia-do-direito-romanoJane Cesca
 
Apostila juizados especiais_civeis
Apostila juizados especiais_civeisApostila juizados especiais_civeis
Apostila juizados especiais_civeisJane Cesca
 
Controle da adm publica
Controle da adm publicaControle da adm publica
Controle da adm publicaJane Cesca
 
Arbitragem e Direito Empresarial
Arbitragem e Direito EmpresarialArbitragem e Direito Empresarial
Arbitragem e Direito EmpresarialJane Cesca
 
Alfa con 4 -hardware
Alfa con 4 -hardwareAlfa con 4 -hardware
Alfa con 4 -hardwareJane Cesca
 
Alfa con 3 -sistemas-operacionais-caracteristicas
Alfa con 3 -sistemas-operacionais-caracteristicasAlfa con 3 -sistemas-operacionais-caracteristicas
Alfa con 3 -sistemas-operacionais-caracteristicasJane Cesca
 
Alfa con 2 -software
Alfa con 2 -softwareAlfa con 2 -software
Alfa con 2 -softwareJane Cesca
 
Alfa con 1 -introducao-a-informatica
Alfa con 1 -introducao-a-informaticaAlfa con 1 -introducao-a-informatica
Alfa con 1 -introducao-a-informaticaJane Cesca
 
Apostila i-historia-do-direito-romano
Apostila i-historia-do-direito-romanoApostila i-historia-do-direito-romano
Apostila i-historia-do-direito-romanoJane Cesca
 
Br ef-englishlive-guia-pratico-modal-verbs
Br ef-englishlive-guia-pratico-modal-verbsBr ef-englishlive-guia-pratico-modal-verbs
Br ef-englishlive-guia-pratico-modal-verbsJane Cesca
 
Cartilha arbitragem 2016 boas praticas
Cartilha arbitragem 2016  boas praticasCartilha arbitragem 2016  boas praticas
Cartilha arbitragem 2016 boas praticasJane Cesca
 
Lei arbitragem +alteraçoe scomentarios
Lei arbitragem +alteraçoe scomentariosLei arbitragem +alteraçoe scomentarios
Lei arbitragem +alteraçoe scomentariosJane Cesca
 
Cam ccbc recomenda_financiamento
Cam ccbc recomenda_financiamentoCam ccbc recomenda_financiamento
Cam ccbc recomenda_financiamentoJane Cesca
 
Arbitragem e metodo_sga_oab29set2009
Arbitragem e metodo_sga_oab29set2009Arbitragem e metodo_sga_oab29set2009
Arbitragem e metodo_sga_oab29set2009Jane Cesca
 
D. civil vol. 3 -2014 - Tartuce, Flavio
D. civil   vol. 3 -2014 - Tartuce, FlavioD. civil   vol. 3 -2014 - Tartuce, Flavio
D. civil vol. 3 -2014 - Tartuce, FlavioJane Cesca
 
Pricncipios do dir falimentar
Pricncipios do dir falimentarPricncipios do dir falimentar
Pricncipios do dir falimentarJane Cesca
 
19 contratos bancários warrant conhecimento de depósito e de transporte
19 contratos bancários warrant conhecimento de depósito e de transporte19 contratos bancários warrant conhecimento de depósito e de transporte
19 contratos bancários warrant conhecimento de depósito e de transporteJane Cesca
 
18 duplicata e cheque aspectos gerais
18 duplicata e cheque   aspectos gerais18 duplicata e cheque   aspectos gerais
18 duplicata e cheque aspectos geraisJane Cesca
 

Mais de Jane Cesca (20)

Apostila i-historia-do-direito-romano
Apostila i-historia-do-direito-romanoApostila i-historia-do-direito-romano
Apostila i-historia-do-direito-romano
 
Apostila i-historia-do-direito-romano
Apostila i-historia-do-direito-romanoApostila i-historia-do-direito-romano
Apostila i-historia-do-direito-romano
 
Apostila juizados especiais_civeis
Apostila juizados especiais_civeisApostila juizados especiais_civeis
Apostila juizados especiais_civeis
 
Controle da adm publica
Controle da adm publicaControle da adm publica
Controle da adm publica
 
Arbitragem e Direito Empresarial
Arbitragem e Direito EmpresarialArbitragem e Direito Empresarial
Arbitragem e Direito Empresarial
 
Hermeneutica
HermeneuticaHermeneutica
Hermeneutica
 
Alfa con 4 -hardware
Alfa con 4 -hardwareAlfa con 4 -hardware
Alfa con 4 -hardware
 
Alfa con 3 -sistemas-operacionais-caracteristicas
Alfa con 3 -sistemas-operacionais-caracteristicasAlfa con 3 -sistemas-operacionais-caracteristicas
Alfa con 3 -sistemas-operacionais-caracteristicas
 
Alfa con 2 -software
Alfa con 2 -softwareAlfa con 2 -software
Alfa con 2 -software
 
Alfa con 1 -introducao-a-informatica
Alfa con 1 -introducao-a-informaticaAlfa con 1 -introducao-a-informatica
Alfa con 1 -introducao-a-informatica
 
Apostila i-historia-do-direito-romano
Apostila i-historia-do-direito-romanoApostila i-historia-do-direito-romano
Apostila i-historia-do-direito-romano
 
Br ef-englishlive-guia-pratico-modal-verbs
Br ef-englishlive-guia-pratico-modal-verbsBr ef-englishlive-guia-pratico-modal-verbs
Br ef-englishlive-guia-pratico-modal-verbs
 
Cartilha arbitragem 2016 boas praticas
Cartilha arbitragem 2016  boas praticasCartilha arbitragem 2016  boas praticas
Cartilha arbitragem 2016 boas praticas
 
Lei arbitragem +alteraçoe scomentarios
Lei arbitragem +alteraçoe scomentariosLei arbitragem +alteraçoe scomentarios
Lei arbitragem +alteraçoe scomentarios
 
Cam ccbc recomenda_financiamento
Cam ccbc recomenda_financiamentoCam ccbc recomenda_financiamento
Cam ccbc recomenda_financiamento
 
Arbitragem e metodo_sga_oab29set2009
Arbitragem e metodo_sga_oab29set2009Arbitragem e metodo_sga_oab29set2009
Arbitragem e metodo_sga_oab29set2009
 
D. civil vol. 3 -2014 - Tartuce, Flavio
D. civil   vol. 3 -2014 - Tartuce, FlavioD. civil   vol. 3 -2014 - Tartuce, Flavio
D. civil vol. 3 -2014 - Tartuce, Flavio
 
Pricncipios do dir falimentar
Pricncipios do dir falimentarPricncipios do dir falimentar
Pricncipios do dir falimentar
 
19 contratos bancários warrant conhecimento de depósito e de transporte
19 contratos bancários warrant conhecimento de depósito e de transporte19 contratos bancários warrant conhecimento de depósito e de transporte
19 contratos bancários warrant conhecimento de depósito e de transporte
 
18 duplicata e cheque aspectos gerais
18 duplicata e cheque   aspectos gerais18 duplicata e cheque   aspectos gerais
18 duplicata e cheque aspectos gerais
 

O direito_na_grecia_antiga

  • 1. 03/09/2011 1 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br O DIREITO E SOCIEDADE NA ANTIGUIDADE OCIDENTAL  O Direito na Grécia Antiga Rosinete Cavalcante da costa Mestre em Direito: Relações Privadas e Constituição Professora da Faculdade Batista de Vitória-ES (Fabavi) Professora da Faculdade Nacional (FINAC) Advogada e Consultora Jurídica Copyright © 2008. Reprodução e distribuição autorizadas desde que mantido o “copyright”. É vedado o uso comercial sem prévia autorização por escrito da autora.
  • 2. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA • Somente no meio do século VII a. C., estabeleceram os gregos suas primeiras leis codificadas oficiais; • Os gregos tinham clara a distinção entre lei substantiva (o próprio fim que a administração da justiça busca; determina a conduta e as relações com respeito aos assuntos litigados) e lei processual (trata dos meios e dos instrumentos pelos quais o fim deve ser atingido, regulando a conduta e as relações dos tribunais e dos litigantes com respeito à litigação em si). 03/09/2011 2 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  1. AS PRIMEIRAS LEIS ESCRITAS
  • 3. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA • As fontes das leis escritas são encontradas em inserções em pedra, madeiras e bronze, mas não chegaram até nós como os escritos da filosofia, literatura e história porque estes foram constantemente citados, copiados, o que não ocorreu com as leis gregas; • Os gregos não elaboram tratados sobre o direito, limitando-se apenas à tarefa de legislar como forma de solução de controvérsias; • Havia árbitros públicos (visava reduzir a carga dos dikastas: o árbitro era designado pelo magistrado e tinha como principal característica a emissão de um julgamento correspondente à moderna arbitragem, mas que deu origem à jurisdição, tal como em Roma) e; • Árbitros privados (meio alternativo mais simples e mais rápido, realizado fora do tribunal, para se resolver um litígio, em que as próprias partes escolhiam os árbitros entre pessoas de sua confiança. Buscava-se a equidade). 03/09/2011 3 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2. O DIREITO GREGO E SUAS FONTES
  • 4. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA • Não diferenciavam o direito civil do penal ou o direito público do privado, havia uma forma de mover uma ação: ação pública (graphé) – por cidadãos que se considerassem prejudicados pelo Estado – e ação privada (diké) – um debate judiciário entre dois litigantes, reivindicando um direito ou apresentando uma defesa, adstrito às partes (exemplos: assassinato, propriedade, assalto, violência sexual, roubo, etc.); • Cabia à pessoa lesada ou a seu representante legal intentar a ação, fazer a citação, tomar a palavra na audiência, sem auxílio do advogado; • Não havia, também juízes e promotores, apenas dois litigantes dirigindo-se a centenas de jurados (cidadãos comuns, os heliastas, sorteados anualmente), com julgamentos completados em um ou dois dias; • Os juízes dos demos tinham a responsabilidade da investigação preliminar, facilitando a vida dos cidadãos no campo. 03/09/2011 4 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2. O DIREITO GREGO E SUAS FONTES
  • 5. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA • 2.1.1. Instituições políticas de governo da cidade: - Assembléia do Povo (ekklêsia): composta por todos os cidadãos acima de 20 anos e de posse de seus direitos políticos; se reuniam na praça pública (ágora) ou no grande teatro de Dionísio (quarto século), que delibera, decide, elege e julga. Constituía-se no órgão de maior autoridade; - Conselho dos Quinhentos (boulê): composto de 500 cidadãos (50 para dada tribo), com idade acima de 30 anos e escolhidos por sorteio a partir de candidatura prévia. Eram submetidos a exame moral prévio pelos conselheiros antigos. O papel do Conselho, devido à sua dedicação total à atividade pública, era o de auxiliar da Assembléia. Assim, examinava, preparava as leis e as controlava; 03/09/2011 5 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2.1. AS INSTITUIÇÕES
  • 6. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA - Estrategos (501 a. C.): em número de 10 eleitos pela Assembléia, eram eleitos e reeleitos indefinidamente. Tinham que ser cidadãos natos, casados legitimamente (não eram elegíveis os solteiros) e possuir uma propriedade financeira na Ática que assegurassem alguma renda. Sua atividade principal era administrar a guerra, distribuir os impostos e dirigir a polícia de Atenas e a defesa nacional. - Magistrados: eram sorteados dentre os candidatos eleitos (não poderiam ser reeleitos). Havia vários tipos de magistraturas, quase sempre agrupadas em colegiado, sendo o grupo mais importante o dos arcontes. - Arconte rei (basileu): tinha funções religiosas e presidia os tribunais do Areópago. Seis arcontes, denominados tesmótetas (thesmothétai) eram os presidentes de tribunais e, a partir do quarto século a. C., passaram a revisar e coordenar anualmente as leis. Resumindo, instruíam os processos, ocupavam-se dos cultos e exerciam as funções municipais. 03/09/2011 6 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2.1.1. Instituições políticas de governo da cidade
  • 7. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA - Os tribunais (organizados em justiça criminal – o Areópago e os Efetas – e justiça civil – os árbitros, os heliastas e os juízes dos tribunais marítimos); 03/09/2011 7 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2.1.2. Instituições relativas à administração da justiça
  • 8. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA • 5.1. Papel dos legisladores: Retirar o poder das mãos da aristocracia com leis escritas. • 5.2. Zaleuco de Locros (650 a.C): - Atribuí-se-lhe o primeiro código escrito de leis; - Primeiro legislador a fixar penas determinadas para cada tipo de crime. 03/09/2011 8 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2.2. LEGISLADORES FAMOSOS
  • 9. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA - Dracon era um eupátrida; - Ficou conhecido por sua severidade; - Fornece a Atenas seu primeiro código de leis; - Responsável pela introdução do princípio do direito penal: a distinção entre os diversos tipos de homicídio: a) Voluntário: julgados pelo Areópago; b) homicídio involuntário e em legítima defesa: julgados pelo Tribunal dos Éfetas – composto de 4 tribunais de 51 pessoas com mais de 50 anos e designadas por sorteio. • O Areópago enviava a esses tribunais os casos de homicídio involuntário ou desculpável. 03/09/2011 9 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2.2.1. Drácon (620 a.C)
  • 10. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA • Reproduziu o direito antigo, ditado por uma religião implacável que via em todo erro uma ofensa às divindades e em toda ofensa às divindades um crime odioso; • Quase todos os crimes eram passíveis de pena de morte (O roubo era punido com a morte, porque o roubo era um atentado à religião da propriedade); • Possuía dureza e a rigidez da velha lei não escrita; • Estabelecia uma demarcação bem profunda entre as classes; • Reconheceu uma existência legal aos cidadãos e indicou o caminho da responsabilidade individual. 03/09/2011 10 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2.2.1. Drácon (620 a.C)
  • 11. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA • Eliminação de hipotecas e libertação dos escravos por dívidas; • Atrai, também, artífices estrangeiros com a promessa de concessão de cidadania; • Cria um código de leis (alterando o código de Drácon); • Promove uma reforma institucional, econômica (reorganizando a agricultura, incentivando a cultura da oliveira e da vinha e exportação do azeite) e social (obrigação dos pais a ensinarem um ofício a seus filhos, os quais, caso contrário, ficariam desobrigados de ampará-los na velhice; 03/09/2011 11 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2.2.2. Sólon (594-593 a.C)
  • 12. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA • Os irmãos repartirão o patrimônio (direito ainda não conferido à mulher, mesmo que filha única, a herança fica com o agnado mais próximo que detém a sucessão, mas dar à filha única o gozo do patrimônio forçando o herdeiro a desposá-la); • Introduziu o testamento (antes os bens não pertenciam ao indivíduo, mas sim à família), o homem passa a poder dispor de sua fortuna e escolher seu legatário, mas o filho foi conservado como herdeiro necessário; • Proibiu o pai de vender a filha [a religião primitiva o permitia, a não ser que ela tivesse cometido um delito grave; • Permitir à mulher que retome seu dote; 03/09/2011 12 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2.2.2. Sólon (594-593 a.C)
  • 13. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA • As leis são as mesmas para todos; • Garantiu a liberdade individual; • O direito de demandar em justiça um crime é concedido a todo cidadão, e não mais somente à família da vítima; • Estabeleceu um imposto progressivo sobre os rendimentos; • Acaba com a divisão da sociedade em classes societárias; • Os poderes do governo foram divididos em quatro corpos políticos: o Arcontado, o Bulé, a Eclésia e o Aerópago. Para o primeiro, só podiam ser eleitos os cidadãos da primeira classe, isto é, os mais ricos; o Bulé, era um conselho de 400 cidadãos, eleitos entre os membros das primeiras três classes, a Eclésia, ou assembléia do povo , pertenciam vinte mil cidadãos, incluindo-se os que nada possuíam. • O Aerópago manteve a estrutura anterior. 03/09/2011 13 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2.2.2. Sólon (594-593 a.C)
  • 14. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA • É eleito por vontade do povo; • Considerado o pai da democracia grega - Os gregos chamavam a palavra governo de Kratía, e demo – povo, por isso seu governo era chamado de democracia (governo do povo); • Atuando como legislador, realizou verdadeira reforma instaurando nova Constituição. 03/09/2011 14 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2.2.3. Clístenes
  • 15. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA  Redivisão social em 10 tribos;  Bulé ampliada (500 membros);  10 Arcontes – um por tribo;  Eclésia: 6 mil membros, com mais poder;  Ostracismo – afastamento da cidade (10 anos); Estabilidade social e progresso. - Mulheres, Metecos (estrangeiros) e escravos: sem direitos; - Cidadãos: Homens, adultos, filhos de pai e mãe atenienses, nascidos em Atenas. 03/09/2011 15 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2.2.3. Clístenes
  • 16. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA • Legendário legislador militar espartano; Fundador da maior parte das instituições políticas e militares de Esparta, porém provavelmente pode ter sido mais uma figura lendária da cidade-estado erguida pelos dóricos no Peloponeso; • Segundo Heródoto, ele pertencia a uma das duas estirpes que se revezavam no poder e se inspirou nas instituições de Creta para criar as de Esparta. 03/09/2011 16 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2.2.4. Licurgo de Esparta – (~ 720 – 680 a.C) • Segundo Xenofonte, ele implantou as instituições logo após a invasão da Lacônia pelos dóricos. Já Plutarco afirmou ter sido ele o introdutor dos poemas de Homero em Esparta.
  • 17. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA - Déspota esclarecido cujo período coincide com importante fase de desenvolvimento econômico de Atenas (são desta fase as famosas moedas de prata com a imagem da coruja, símbolo da deusa protetora da cidade); - Administrou com justiça e acerto, respeitando as leis de Sólon e procurando melhorar as condições dos menos favorecidos; - A ele se atribui a iniciativa de determinar a compilação das obras de Homero; - Quando morreu, sucederam-lhe os filhos Hiparco e Hípias: aquele foi morto numa conjuração e este foi obrigado a fugir, por força de uma sublevação de nobres atenienses (510 a.C.). 03/09/2011 17 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  2.3. Tiranos – Pisístrato (546-510 a.C)
  • 18. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA 03/09/2011 18 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  Leitura e Filmes recomendados • Filme: A ODISSÉIA (The Odyssey, EUA 1997). Direção: Andrei Konchalovsky. Elenco: Isabella Rosselini, Armand Assante, Eric Roberts, Greta Scacchi, Geraldine Chaplin, Christopher Lee, Irene Papas. 150 min, Alpha Filmes. • OS 300 (EUA, 2006). Baseado em episódio real das Guerras Médicas (480 a.C.), contado por Heródoto e adaptado para os quadrinhos por Frank Miller. Direção: Zack Snyder. Produção: Mark Canton, Bernie Goldmann e outros. Elenco: Gerard Butler (Leônidas), Rodrigo Santoro (Xerxes), David Wenham (Dilios), Vincent Regan (capitão), Lena Headey (Gorgo). Duração: 117 min. Em cores. • ALEXANDER (EUA, 2004). Baseado na aventurosa vida de Alexandre, "o Grande". Diretor: Oliver Stone. Elenco: Colin Farrell (Alexandre), Angelina Jolie (Olímpia), Val Kilmer (Felipe II), Anthony Hopkins (Ptolomeu idoso) e outros. • ALEXANDRE, O GRANDE (Reino Unido, 2005). Versão "teen" da juventude de Alexandre, "o Grande". Direção: Jalal Merhi. Produção: Ilya Salkind, Jeffrey Taylor e outros. Elenco: Sam Heughan (Alexandre), Hala Sedki (Olímpia), John Moulder-Brown (Felipe II), Christopher Cazenove (Aristóteles) e outros. Duração: 90 min. • TRÓIA (EUA, 2004). Adaptação do Ciclo Troiano inspirada na Ilíada de Homero e nos poetas cíclicos. Direção: Wolfgang Petersen. Elenco: Brad Pitt (Aquiles), Eric Bana (Heitor), Orlando Bloom (Páris), Diane Kruger (Helena) e outros. • Minisséria para TV: HELENA DE TRÓIA. Direção: John Kent Harrison. Produção: Fuel Entertainment. Elenco: Sienna Guillory (Helena), Matthew Marsden (Páris), Rufus Sewell (Agamêmnon), John Rhys- Davies (Príamo), Maryam d'Abo (Hécuba), James Callis (Menelau), Daniel Lapaine (Hector). Duração: 175 min.
  • 19. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA 03/09/2011 19 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br  Referências: • CASTRO, Flávia Lages de. História do Direito Geral e Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006. p. 65- 75. • WOLKMER, Antonio Carlos. Fundamentos de História do Direito. 3. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. p. 37-64 • LOPES, José Reinaldo de. O Direito na História: Lições Introdutórias. 2. ed. São Paulo: Max Limond, 2002. p. 29-41.
  • 20. O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA 03/09/2011 20 Profa. Rosinete Cavalcante da Costa www.mestremidia.com.br A todos obrigada por terem assistido a aula sobre: “O Direito e Sociedade da Antiguidade Ocidental: O Direito na Grécia Antiga”, da Disciplina de História do Direito.