O documento discute estratégias de manejo da adubação no milho safrinha devido às diferenças regionais no Brasil. Recomenda-se aplicar 30 kg/ha de nitrogênio na semeadura e adubar com cobertura, considerando a produtividade esperada. Também é importante avaliar os teores de fósforo, potássio e enxofre no solo para recomendar fertilizantes adequados ao sistema de cultivo milho-soja.
Pensando em nutrição mineral e adubação do milho, é de extrema importância entendermos alguns conceitos básicos, como adubação e correção do solo. Adubar é manter no solo os teores de nutrientes exigidos pela cultura. já corrigir, está relacionado com a MANUTENÇÃO e o manejo do solo.
conceitos como macronutirentes e micronutrientes também são bastante importantes.
Os macronutrientes são os minerais que as plantas necessitam em uma quantidade elevada, sendo representados por: Nitrogênio (N), Potássio (K), Fósforo (P), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e o Enxofre (S).
em contrapartida, os micronutrientes são exigidos em pequenas quantidades, porém tão importantes para a cultura quanto os macronutrientes. São eles: Boro (B), Manganês (Mn), Zinco (Zn) e Molibdênio (Mn).
O milho é uma cultura totalmente exigente em adubação com altos teores de macronutrientes primários, com isso se faz necessário ficar atento aos detalhes como histórico da área, época de plantio, e escolha do híbrido. Em resumo, recomenda-se, na semeadura, aplicar Nitrogênio, Fósforo e Potássio. sendo necessária a adubação potássica e nitrogenada em cobertura. o posicionamento de micronutrientes é recomendado sempre que necessário.
O milho é uma cultura totalmente exigente em adubação com altos teores de macronutrientes primários, com isso se faz necessário ficar atento aos detalhes como histórico da área, época de plantio, e escolha do híbrido. Em resumo, recomenda-se, na semeadura, aplicar Nitrogênio, Fósforo e Potássio. sendo necessária a adubação potássica e nitrogenada em cobertura. o posicionamento de micronutrientes é recomendado sempre que necessário.
O amendoim forrageiro (Arachis hypogaea) é uma planta herbácea anual, da família Fabaceae, que produz o amendoim comestível. É cultivada em diversos países, principalmente no Brasil, Estados Unidos, Índia e China. O amendoim forrageiro é uma das principais forrageiras para a alimentação de gado, pois é fácil de cultivar e oferece um alto teor de proteína e energia. Além disso, é importante para a fertilidade do solo e para a recuperação dos solos degradados.
O tema sobre "Preparo do Solo e Aplicação" ressalta sobre a importância de se estudar o solo que será utilizado antes da introdução de qualquer cultura - neste caso será priorizado a soja. Antes de tudo é necessário fazer análise do solo e posteriormente trabalhar e corrigir seus déficits, como os problemas biológicos, físicos e químicos; a compactação e adensamento; problemas com Ph, fertilidade e muitos outros. Nesta apresentação iremos ver os problemas do solo e a forma de corrigi-los e o uso de implementos agrícolas visando ótimos resultados.
Pensando em nutrição mineral e adubação do milho, é de extrema importância entendermos alguns conceitos básicos, como adubação e correção do solo. Adubar é manter no solo os teores de nutrientes exigidos pela cultura. já corrigir, está relacionado com a MANUTENÇÃO e o manejo do solo.
conceitos como macronutirentes e micronutrientes também são bastante importantes.
Os macronutrientes são os minerais que as plantas necessitam em uma quantidade elevada, sendo representados por: Nitrogênio (N), Potássio (K), Fósforo (P), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e o Enxofre (S).
em contrapartida, os micronutrientes são exigidos em pequenas quantidades, porém tão importantes para a cultura quanto os macronutrientes. São eles: Boro (B), Manganês (Mn), Zinco (Zn) e Molibdênio (Mn).
O milho é uma cultura totalmente exigente em adubação com altos teores de macronutrientes primários, com isso se faz necessário ficar atento aos detalhes como histórico da área, época de plantio, e escolha do híbrido. Em resumo, recomenda-se, na semeadura, aplicar Nitrogênio, Fósforo e Potássio. sendo necessária a adubação potássica e nitrogenada em cobertura. o posicionamento de micronutrientes é recomendado sempre que necessário.
O milho é uma cultura totalmente exigente em adubação com altos teores de macronutrientes primários, com isso se faz necessário ficar atento aos detalhes como histórico da área, época de plantio, e escolha do híbrido. Em resumo, recomenda-se, na semeadura, aplicar Nitrogênio, Fósforo e Potássio. sendo necessária a adubação potássica e nitrogenada em cobertura. o posicionamento de micronutrientes é recomendado sempre que necessário.
O amendoim forrageiro (Arachis hypogaea) é uma planta herbácea anual, da família Fabaceae, que produz o amendoim comestível. É cultivada em diversos países, principalmente no Brasil, Estados Unidos, Índia e China. O amendoim forrageiro é uma das principais forrageiras para a alimentação de gado, pois é fácil de cultivar e oferece um alto teor de proteína e energia. Além disso, é importante para a fertilidade do solo e para a recuperação dos solos degradados.
O tema sobre "Preparo do Solo e Aplicação" ressalta sobre a importância de se estudar o solo que será utilizado antes da introdução de qualquer cultura - neste caso será priorizado a soja. Antes de tudo é necessário fazer análise do solo e posteriormente trabalhar e corrigir seus déficits, como os problemas biológicos, físicos e químicos; a compactação e adensamento; problemas com Ph, fertilidade e muitos outros. Nesta apresentação iremos ver os problemas do solo e a forma de corrigi-los e o uso de implementos agrícolas visando ótimos resultados.
O pesquisador do IAC, Aildson Pereira Duarte, teve o artigo da sua pesquisa sobre a evolução dos sistemas de cultivo de milho no Brasil publicado na revista Informações Agronômicas, na edição de dezembro de 2015.
Os fungos são responsáveis por diversas doenças no milho, nessa apresentação as doenças fúngicas em destaque são podridões do colmo e raiz, podridão das espigas, grãos ardidos e helmintospirose. O colmo assume grande importância durante todo o seu desenvolvimento, além de ser responsável pelo transporte de água e nutrientes, sustentação das folhas e órgãos reprodutivos. Além disso, funciona como órgão de reserva. Relação fonte-dreno, é um conceito muito importante que precisamos conhecer para entender sobre as podridões do colmo. As podridões de colmo destacam-se, no mundo, entre as mais importantes doenças que atacam a cultura do milho por causarem reduções na produção e na qualidade de grãos e forragens. Já a podridão das espigas provoca infecção nas espigas resultando em redução do potencial produtivo, e na qualidade do grão, implicando na baixa qualidade nutricional e na palatabilidade do grão. Nesse trabalho falamos sobre a importância de cada doença para a cultura, descrevemos os agentes etiológicos envolvido em cada doença, falamos também sobre os sintomas e identificação, além de dar ênfase ao manejo, que deve ser feito em relação a doença, sendo eles químico, biológico, cultural e uso de híbridos.
Galera, este é um material, em .ptt, muito bom sobre as principais doenças ocorrentes naq cultura do tomate. Tras, ainda, abordagens em função da etiologia do patógeno, aspectos de ataque, sintomatologia e métodos de controle.
Espero que ajude-os! Valeu!
O Tratamento de Sementes (TS) é o uso de produtos químicos/ biológicos nas sementes com o intuito de promover o controle de doenças/pragas subterrâneas e iniciais da cultura, e também promover um melhor desenvolvimento da plântula. Dentre alguns de seus benefícios podemos destacar: minimizar a exposição a fungos, minimizar a exposição a insetos, melhorar o arranque inicial e aproveitamento de água e nutrientes. Os inseticidas utilizados no TS irá atuar no controle das pragas subterrâneas e insetos da fase inicial do desenvolvimento da cultura ( 25 a 30 dias), os fungicidas irá proteger as sementes e plântulas de patógenos e os inoculantes atuarão na fixação biológica de nitrogênio, produção de auxinas e citocininas; solubilização de fosfatos e controle de patógenos, por exemplo.
O preparo do solo visa a melhoria das condições físicas e químicas para garantir a brotação, o crescimento radicular e o estabelecimento da cultura, sendo que a alta produtividade e longevidade estão relacionadas com o sucesso no preparo do solo. As práticas que visam a correção do solo como calagem, gessagem e fosfatagem, que propiciarão boas condições para o crescimento radicular, o controle de plantas daninhas, as operações de sulcação-adubação, o preparo da muda, entre outros, colaboram para o sucesso do plantio.
O pesquisador do IAC, Aildson Pereira Duarte, teve o artigo da sua pesquisa sobre a evolução dos sistemas de cultivo de milho no Brasil publicado na revista Informações Agronômicas, na edição de dezembro de 2015.
Os fungos são responsáveis por diversas doenças no milho, nessa apresentação as doenças fúngicas em destaque são podridões do colmo e raiz, podridão das espigas, grãos ardidos e helmintospirose. O colmo assume grande importância durante todo o seu desenvolvimento, além de ser responsável pelo transporte de água e nutrientes, sustentação das folhas e órgãos reprodutivos. Além disso, funciona como órgão de reserva. Relação fonte-dreno, é um conceito muito importante que precisamos conhecer para entender sobre as podridões do colmo. As podridões de colmo destacam-se, no mundo, entre as mais importantes doenças que atacam a cultura do milho por causarem reduções na produção e na qualidade de grãos e forragens. Já a podridão das espigas provoca infecção nas espigas resultando em redução do potencial produtivo, e na qualidade do grão, implicando na baixa qualidade nutricional e na palatabilidade do grão. Nesse trabalho falamos sobre a importância de cada doença para a cultura, descrevemos os agentes etiológicos envolvido em cada doença, falamos também sobre os sintomas e identificação, além de dar ênfase ao manejo, que deve ser feito em relação a doença, sendo eles químico, biológico, cultural e uso de híbridos.
Galera, este é um material, em .ptt, muito bom sobre as principais doenças ocorrentes naq cultura do tomate. Tras, ainda, abordagens em função da etiologia do patógeno, aspectos de ataque, sintomatologia e métodos de controle.
Espero que ajude-os! Valeu!
O Tratamento de Sementes (TS) é o uso de produtos químicos/ biológicos nas sementes com o intuito de promover o controle de doenças/pragas subterrâneas e iniciais da cultura, e também promover um melhor desenvolvimento da plântula. Dentre alguns de seus benefícios podemos destacar: minimizar a exposição a fungos, minimizar a exposição a insetos, melhorar o arranque inicial e aproveitamento de água e nutrientes. Os inseticidas utilizados no TS irá atuar no controle das pragas subterrâneas e insetos da fase inicial do desenvolvimento da cultura ( 25 a 30 dias), os fungicidas irá proteger as sementes e plântulas de patógenos e os inoculantes atuarão na fixação biológica de nitrogênio, produção de auxinas e citocininas; solubilização de fosfatos e controle de patógenos, por exemplo.
O preparo do solo visa a melhoria das condições físicas e químicas para garantir a brotação, o crescimento radicular e o estabelecimento da cultura, sendo que a alta produtividade e longevidade estão relacionadas com o sucesso no preparo do solo. As práticas que visam a correção do solo como calagem, gessagem e fosfatagem, que propiciarão boas condições para o crescimento radicular, o controle de plantas daninhas, as operações de sulcação-adubação, o preparo da muda, entre outros, colaboram para o sucesso do plantio.
Problemas de nutrição e de doenças de plantas na agricultura moderna: Palestr...João Siqueira da Mata
O glifosato é de uso quase universal na agricultura moderna. Assim sendo, para produzir com segurança é preciso conhecer seu mecanismo de ação e possíveis efeitos colaterais negativos.
Eliminar e combater Cupins através de Iscas é Eficiente e Definitivo! Extermina sua Colônia, não precisa de furos para injeção de veneno e não gera residuos químicos.
“Entendendo a função dos adjuvantes” é um estudo realizado pela pesquisadora Fernanda de Oliveira B. Costa, juntamente com André Luis Conde, e apresentado no VII Simpósio Internacional de Tecnologia de Aplicação, em 2015. Em um cenário que mostra o crescimento mundial no uso de defensivos agrícolas identifica-se uma nova oportunidade de atuação das substâncias chamadas adjuvantes. O trabalho destaca a atuação destas formulações em três fenômenos distintos: formação da gota e deriva, umectação e espalhamento e mecanismos de ativação.
Muito bom para alunos da área de nutrição de plantas, espero que seja de bom proveito, tanto para estudando de engenharia agronômica como técnicos agrícolas, tenho certeza que irão aprender muito.
Como em toda cultura, um bom plantio do Girassol será determinado por uma série de fatores. Esta apresentação dá enfoque ao processo de preparo do solo e plantio desta espécie em segunda safra (safrinha) na região do Cerrado. A adubação é abordada revendo um pouco as funções de cada nutriente na planta e trazendo as adubações recomendadas na literatura e a adquirida em contato com um produtor rural. Alguns artigos citados abordam a questão da compactação do solo e da exportação e absorção de nutrientes. O Boro, micronutriente limitante destaque na cultura do Girassol, também é estudado. Por último, são trazidas alguns híbridos que estão no mercado atual.
Material de Aula usando coletânea de materiais disponíveis na internet, para download, permitindo fazer uma colagem referente ao assunto a ser discutido.
Integração lavoura-pecuária: saiba como aumentar a produtividade de maneira sustentável. Sistema recupera pastagens degradadas e garante economia ao produtor rural. Manual Integração Lavoura-Pecuária desenvolvido pelo MAPA.
http://canalrural.ruralbr.com.br/noticia/2011/12/integracao-lavoura-pecuaria-saiba-como-aumentar-a-produtividade-de-maneira-sustentavel-3610284.html
O jornal Correio Popular publicou, em 23 de julho, matéria sobre a expectativa da finalização do processo jurídico da usina de compostagem em Campinas. O IAC é um dos parceiros do projeto.
Jornal de Jundiaí Regional, quarta-feira,17 de julho de 2019.
Publicou sobre os novos laboratórios inaugurados do IAC em Jundiaí, o programa IAC de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual da Agricultura (Quepia), se consolida como referência na área. Os experimentos que vão ser desenvolvidos visam garantir a proteção do trabalhador rural a exposição de defensivo agrícolas.
Revista Globo Rural, edição junho de 2019.
O pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), Fernando Alves Azevedo respondeu a duvida da leitora enviada via Facebook.
Foram levantadas informações sobre 98 unidades produtoras de cana-de-açúcar para mapear a distribuição de chuvas, o objetivo é incentivar o uso da irrigação dos canaviais brasileiros, além de gerar conhecimento sobre a técnica adotada para aumentar a produção. O pesquisador Marcos Landell é coordenador do programa Cana do IAC e Rubens Braga Jr. é consultor do projeto.
Revista Canavieiros, edição junho de 2019 informa sobre volumes de chuva em junho a agosto de 2019 e menciona a estação meteorológica automática no Centro de Cana em Ribeirão Preto.
A revista Plasticultura edição Março e Abril de 2019.
Produziu uma reportagem que especialistas explicam a técnica de aeroponia para cultivo de batata-semente. O pesquisador do IAC (Instituto Agronômico), Tiago Factor detalhou as pesquisas que pretende viabilizar a produção comercia da hortaliça.
Revista da Fruta, edição junho de 2019.
Nova técnica de cultivo de maracujá-amarela desenvolvida por pesquisadores, para viabilizar a produção em áreas onde ocorre doenças que atinge espécie.
O site do jornal, Diário da Região, noticiou em 4 de junho, sobre a palestra organizada pela UNESP que discute as novas formas de captação de água na região na cidade de Rio Preto (SP). O pesquisador do Instituto Agronômico, Afonso Peche filho.
https://mx-b.iac.sp.gov.br/service/home/~/?auth=co&loc=pt_BR&id=11627&part=2
Revista da Fruta, edição junho de 2019.
Nova técnica de cultivo de maracujá-amarela desenvolvida por pesquisadores, para viabilizar a produção em áreas onde ocorre doenças que atinge espécie.
Revista Globo Rural, edição junho de 2019.
O pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), Fernando Alves Azevedo respondeu a duvida da leitora enviada via Facebook.
O site do jornal, Diário da Região, noticiou em 4 de junho.
Sobre a palestra organizada pela UNESP que discute as novas formas de captação de água na região na cidade de Rio Preto (SP). O pesquisador do Instituto Agronômico, Afonso Peche filho.
A Revista Canavieiros, edição de maio de 2019, informa sobre volumes de chuva em junho a agosto de 2019 e menciona a estação meteorológica automática no Centro de Cana em Ribeirão Preto.
A Revista Canavieiros, edição de maio de 2019,entrevistou Gustavo Junqueira, Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A entrevista cita o Instituto Agronômico (IAC).
A Revista Canavieiros, edição de maio de 2019, noticiou sobre os desafios para cultivar amendoim e as alternativas para driblar a erosão no solo que tem ocorrido com frequência. O texto cita o Instituto Agronômico (IAC), de Ribeirão Preto que conduz várias pesquisas sobre o assunto.
Para ter raiz profunda é preciso também aprofundar o conhecimentoAgricultura Sao Paulo
Revista Canavieros, edição de abril de 2019.
O pesquisador do IAC, Helío do Prado, diz que semente a nutrição para garantir não é suficiente para garantir um bom desenvolvimento radicular vistoso.
As tecnologias do negócio cana-de-açúcar gerando os melhores resultados Agricultura Sao Paulo
Revista Canavieros, edição de abril de 2019
Para melhorar o rendimento do plantio de cana- de-açucar, a matéria explica as novas técnicas para combater as pragas. O instituto Agronômico (IAC), ajudou a desenvolver as tecnologias de irrigação dos canaviais brasileiros.
Revista Canavieros, edição de abril de 2019
O IAC-Centro Cana-Riberão Preto, é a unidade responsável por acompanhar o volume da pluviosidade das respectivas messes.
____________________________________________________
A importância do manejo dos insumos e agua: desafios na produtividade de MPBAgricultura Sao Paulo
Publicado na revista Coplacana na edição março e abril.
Sobre os desafios da produtividade da cana-de-açúcar MPB, atrelado ao manejo de água. O pesquisador Mauro Alexandre Xavier do Instituto Agronomico (IAC), orienta os produtores.
Nematoides são responsaveis por perdas de até 30% dos canaviaisAgricultura Sao Paulo
Publicado na revista Coplacana na edição março/abril.
A pesquisadora Leila Luci Dinmarco-Miranda do Instituto Agronômico (IAC), fala sobre as perdas da biomassa dos canaviais, chamada de nematoides.
Nematoides são responsaveis por perdas de até 30% dos canaviais
Artigo Adubação do Milho safrinha - Revista A granja
1. ADUBAÇÃO
Cada milho com
o manejo que MERECE
Visto as particularidades das muitas regiões produtoras de milho safrinha
no país, principalmente em relação à disponibilidade de água no solo e
dos métodos de aplicação dos fertilizantes, são distintas as estratégias de
manejo da adubação
Aildson Pereira Duarte, Programa Milho e Sorgo IAC/APTA, Instituto Agronômico, Campinas/SP, aildson@apta.sp.gov.br
O
cultivo do milho na segunda de hectares e a produtividade média O emprego de insumos e práticas
safra sob sequeiro, em suces- dobrou para aproximadamente cinco culturais típicos de sistemas de alta
são de culturas, denominado toneladas por hectare, devido, prin- tecnologia é crescente no milho sa-
milho safrinha, expandiu rapidamen- cipalmente, à consolidação do siste- frinha, embora ainda predomine mé-
te no Brasil nas duas últimas déca- ma plantio direto, à antecipação da dio investimento em tecnologia. A adu-
das. Neste período, a área evoluiu de época de semeadura e ao lançamento bação tem acompanhado esta tendên-
inexpressiva para mais de 7 milhões de híbridos adaptados. cia, mas é necessário melhorá-la para
Fotos: Leandro M. Mittmann
38 | MARÇO 2013
2. suplantar os níveis atuais de produti- pequenas propriedades, adubação no rando pouco volume de solo, é ne-
vidade na cultura. Neste artigo, se- sulco de semeadura e diversos espa- cessário o fornecimento de N na se-
rão apresentadas as principais pecu- çamentos entre linhas (de 45 a 90 cen- meadura para suprir esta grande de-
liaridades e os pontos que requerem tímetros). Nos chapadões do Centro- manda inicial do nutriente.
maior atenção no manejo da aduba- Oeste e do Mapito as temperaturas O milho safrinha se beneficia do
ção do milho safrinha. são mais elevadas e ocorre deficiên- nitrogênio presente nos restos cultu-
A diversidade de ambientes de pro- cia hídrica no final do desenvolvimen- rais da soja, mas não se conhece bem
dução do milho safrinha, principal- to da cultura (inverno seco), predo- quanto do nutriente fica disponível
mente quanto à disponibilidade de minando grandes propriedades, espa- para este cereal, o que dificulta o cál-
água no solo e dos métodos de apli- çamento reduzido (45 e 50 centíme- culo do crédito de nitrogênio na adu-
cação dos fertilizantes, condicionam tros) e aplicação de todo adubo a lan- bação nitrogenada do milho. Existem
diferentes estratégias de manejo da ço para facilitar a parte operacional. variações na própria eficiência do
adubação ao cereal. As regiões pro- Importância do nitrogênio — O processo simbiótico e na proporção
dutoras de milho safrinha podem ser nitrogênio (N) é o nutriente requeri- de grãos na massa total da parte aé-
divididas nas seguintes: cultivo tra- do e exportado em maior quantidade rea da soja, bem como nas condições
dicional, desde o início da década de pelo milho (figuras 1 e 2). Como para a mineralização da matéria or-
1990 em substituição ao trigo (Para- aproximadamente 1,5% do grão é gânica e liberação do N no solo. Es-
ná, sudoeste de São Paulo e parte do composto por nitrogênio, são expor- tima-se que ficam para o milho em
Mato Grosso do Sul); chapadões do tados 15 quilos de N por tonelada de sucessão cerca de 20 kg de N para
Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e milho, que corresponde a 75 kg/hec- cada tonelada de soja, ou seja, 60 kg/
Mato Grosso do Sul), ocupando áre- tare de N quando se produz 5 tonela- ha de N quando se produz três tone-
as que ficavam ociosas após a co- das/ha de grãos. A maior parte do ni- ladas/ha de soja, o que não é sufici-
lheita da soja; e a nova fronteira agrí- trogênio (60% a 70%) é acumulada ente para suprir a exportação deste
cola do Mapito (Maranhão, Piauí e na planta antes do florescimento e o nutriente na maioria das lavouras de
Tocantins). potencial produtivo máximo é defini- milho safrinha.
A região de cultivo tradicional é do nos estádios iniciais (figura 3). Quanto e quando aplicar nitro-
de baixa altitude, baixas temperatu- Como o sistema radicular é pouco de- gênio — Em condições tropicais não
ras e risco de geadas, predominando senvolvido em plantas jovens, explo- é possível prever a resposta das cul-
A GRANJA | 39
3. ADUBAÇÃO
turas ao nitrogênio a
partir da análise de Quando se emprega pouco
solo. A recomenda- nitrogênio e a produtividade
ção de adubação é do milho é elevada, pode
haver resposta da soja
feita considerando-se cultivada em sucessão à
o histórico de cultu- adubação nitrogenada
ras na área - que no
caso do milho safri-
nha é quase sempre a soja -, a de-
manda de nutrientes pelas plantas, a
estimada a partir da produtividade e
os resultados de experimentos de res-
posta da cultura aos fertilizantes.
Os primeiros experimentos em
rede sobre adubação do milho safri-
nha foram conduzidos pelo Instituto
Agronômico (IAC), na região paulis-
ta do Médio Paranapanema, no perí-
odo 1993 a 1995. Verificou-se que o
parcelamento do N com 10 kg/ha de
N na semeadura e o restante em co-
bertura, antiga adubação padrão, po- sio no sulco de semeadura (exemplos: com o regime hídrico regional e a pro-
deria ser aumentada para 30 kg/ha na fórmulas NPK 13-13-13, 16-16-16 e dutividade esperada.
semeadura. A aplicação de apenas 30 16-18-14+S), passou a ser ampla- Modos de aplicação — Um dos
kg/ha no sulco de semeadura era su- mente adotado nas regiões tradicio- pontos críticos da adubação de co-
ficiente para produzir de maneira eco- nais de milho safrinha para evitar as bertura é o modo de aplicação e o tipo
nômica até 4 t/ha de milho em grãos. incertezas de haver ou não umidade de fertilizante nitrogenado. Com a
O uso de 30 kg/ha na semeadura, no solo no momento em que deveria adoção do espaçamento reduzido, es-
juntamente com o fósforo e o potás- ser feita a cobertura, o que poderia pecialmente em Goiás e Mato Gros-
levar à deficiência nas so, é frequente a aplicação do nitro-
plantas pelo fato de não gênio a lanço na superfície do solo
Figura 1
fazê-la ou pela sua bai- sob sistema plantio direto. Nestas
xa eficiência. condições, a ureia pode ter grandes
Com o aumento da perdas de N por volatilização e reque-
produtividade e a ampli- rer o aumento da dose ou o uso de
ação da área de cultivo mistura com inibidores químicos
do milho safrinha, im- para minimizar as perdas. Embora a
plantou-se nova rede de ureia seja preferida devido a maior
experimentos em dife- Figura 2
rentes regiões produto-
ras, para atualizar as in-
formações sobre o ma-
nejo da adubação. Veri-
ficou-se, ao aplicar
aproximadamente 27 kg/
ha de N no sulco de se-
meadura, em sucessão a
soja e solos argilosos,
que a frequência de res-
posta ao N em cobertu-
ra é muito baixa até pro-
dutividades de 6 t/ha
(Figura 4). No entanto,
para suplantar este pa-
tamar produtivo é fun-
damental complementar
a adubação de semeadu-
ra com N em cobertura
em doses compatíveis
40 | MARÇO 2013
4. Adubação de sistema: P, K, S e
Produção de grãos de safrinha à época de aplicação de
micronutrientes — A análise perió-
N. Resultados de 13 ensaios (1993 a 1995). Valores entre
dica do solo é fundamental para a re-
parênteses se referem ao número de ensaios usados para
comendação de N, P, S e micronutri-
calcular a resposta média
entes nos fertilizantes. No planejamen-
to da adubação não se deve conside-
Dose de N N aplicado Rendimento de grãos rar apenas o milho, mas a sucessão
Semeadura Cobertura 1993-94 (8) 1995 (5) de culturas de milho e soja (adubação
— kg/ha de N — — kg/ha (grãos) — de sistema). Os teores de fósforo na
camada 0-20 centímetros do solo de-
30 10 20 3.110 4.470 vem ser médios ou altos para o culti-
30 30 0 3.080(ns) 4.570(ns) vo do milho safrinha. Em solos com
baixo teor de fósforo, o cultivo é qua-
se sempre antieconômico pela neces-
60 10 50 3.130 4.440
sidade de altas doses de fertilizantes
60 30 30 3.120(ns) 4.550(ns) fosfatados. O fósforo deve ser apli-
cado preferencialmente no sulco de
Fonte: Cantarella e Duarte, 1995 semeadura, podendo-se optar pela
aplicação a lanço nos solos de alta fer-
disponibilidade, menor preço e faci- fica longe das raízes do milho e não tilidade para reposição dos nutrientes
lidade de aplicação, o nitrato de amô- é aproveitado imediatamente. Nestas exportados nas colheitas.
nio também tem sido utilizado por não condições, a eficiência do uso do fer- Deve-se evitar o parcelamento da
apresentar perdas de N quando apli- tilizante é reduzida e pode haver defi- adubação com potássio para a cultu-
cado na superfície sem enterrar. ciência nos estádios iniciais. ra do milho safrinha. Geralmente, as
Ao mesmo tempo, cresceu a adu- Quando se emprega pouco N e a quantidades recomendadas nesta épo-
bação exclusiva de nitrogênio, fósfo- produtividade do milho é elevada, ca são menores do que as do milho
ro e potássio na superfície, pois a se- pode haver resposta da soja cultiva- verão, reduzindo os riscos de injúri-
meadura é realizada com máquinas da em sucessão à adubação nitroge- as do sistema radicular devido ao efei-
sem mecanismo de adubação, visan- nada, pois aumenta a exportação dos to salino do potássio e do nitrogênio
do alto rendimento operacional. É pri- nutrientes e a imobilização de N e S aplicados no sulco de semeadura (a
orizada a adubação de cobertura e no solo para a decomposição dos res- soma de N e K 2O não deve ultrapas-
pouco ou nenhum fertilizante nitro- tos culturais do milho (palha com ele- sar 70-80 kg/ha). Como o potássio é
genado é aplicado imediatamente após vadas relações C/N e C/S). Equivo- o nutriente acumulado em maior
a semeadura. Geralmente, a aplica- cadamente, em vez de adubar adequa- quantidade nos estádios iniciais de de-
ção é feita em área total e, como as damente o milho, alguns agricultores senvolvimento das plantas de milho
raízes ainda são pequenas e não ocu- estão utilizando fertilizantes com ni- (figura 1), a sua aplicação a lanço de
pam a área da entrelinha, parte do N trogênio na cultura da soja. maneira isolada ou em fórmulas NPK
A GRANJA | 41
5. ADUBAÇÃO
Figura 3 aplicação do potássio na cultura da Figura 4
soja e reduzir as doses no milho safri-
nha.
No caso do enxofre (S), deve-se
priorizar sua suplementação quando o
teor de S-SO42- for inferior a 5 mg/
dm3. O enxofre pode ser suprido no
milho tanto na adubação de semeadu-
ra como em cobertura do milho, em
doses entre 20 a 40 kg/ha, ou apenas
na soja. Sugere-se amostrar também
a camada subsuperficial (20-40 cm e
40-60 cm), pois as análises realizadas
com amostras de solo da camada de
0-20 cm tendem a subestimar a dis-
ponibilidade de S no solo. É sabido que
o S geralmente não se acumula nas
camadas superficiais de solos que re-
cebem calcário e adubo fosfatado, por
causa da predominância de cargas
negativas devido aos maiores valores
como 20-00-20 deve ser feita o mais de pH e do deslocamento do sulfato entes, o teor adequado no solo não
cedo possível. Como frequentemente dos sítios de adsorção, provocado pelo assegura ausência de deficiência nas
não há umidade adequada no solo para P (ao contrário do S, o P diminui em plantas. Por isso, é fundamental a
que imediatamente parte do potássio profundidade). amostragem periódica de folhas nas
aplicado na superfície movimente e Teores baixos de micronutrientes culturas em sucessão, mesmo na au-
seja absorvido pelas raízes, o efeito no solo indicam a necessidade da sua sência de sintoma(s) visual(ais) de
desta adubação sobre a produtividade inclusão na adubação no solo e/ou via deficiência, visando conhecer o es-
da cultura pode ser pouco expressivo foliar. Porém, em função de inúme- tado nutricional das plantas e plane-
ou nulo. Uma das opções é priorizar a ras interações na absorção dos nutri- jar as próximas adubações.
Cresceu a adubação exclusiva de
nitrogênio, fósforo e potássio na
superfície, pois a semeadura é
realizada com máquinas sem
mecanismo de adubação, visando
ao alto rendimento operacional
42 | MARÇO 2013