O documento discute critérios para avaliar a qualidade de recursos educacionais digitais, incluindo autoria, atualização, conteúdo, acessibilidade, funcionalidade, navegabilidade, design e carga cognitiva. Vários princípios da teoria da carga cognitiva são explicados para reduzir a sobrecarga e melhorar a aprendizagem.
Tecnologias da informação e da comunicação na educação Katia Tavares
Apresentação para promover a discussão sobre o uso das novas tecnologias da informação e da comunicação na educação e implicações para a formação do professor.
O tema tratado como resultado de pesquisa e referências sobrE os Recursos Educacionais Abertos idenficou os diferentes tipos de conexão, a fundamentação pelo conectivismo e levantou um questionamento importante:
O que as redes abertas permitem para qualificar a educação?
Também foi discutida a necessidade de gerar inovação social, não-rival, não-excludente. Levantaram, enquanto pesquisadores do tema, que a abertura está no sujeito (docente e estudantes) que usam os REA. Esta abertura é muito mais humana que tecnológica. Podemos fazer de um vídeo ou de uma enciclopédia virtual muitos desdobramenhtos e co-criações derivadas de seus conceitos complexos exibidos com a hípertextualidade midáitca presente hoje nos softwares, recursos e REA existentes.
O Grupo Alpha continua esta discussão e pesquisando entre os professores as variáveis responsáveis pelos desafios em relação à produção de REA para suas aulas; modalidade de uso; metodologias e estratégias; avaliação etc.
Esta apresentação foi tema de discussão do Grupo Alpha de Pesquisa coordenado cientificamente pela Profa. Dra Stela C Bertholo Piconez da Faculdade de Educação da USP.
Os membros de pesquisa analisaram o ecossistema existente em alguns projetos e concluiram sobre:
1. a necessidade de se concordar com a existência de diferentes modelos de educação;
2.a necessidade se ter uma nova concepção de aprendizagem. Transformações de estratégias, papel, avaliação etc;
3. Admitir que as oportunidades de aprendizagem e os conhecimentos podem ser construídos em espaços muito mais amplos que as estruturas curriculares atuais;
4.Admitir que somos inteligentes não por nossas próprias cabeças mas porque fazemos parte das redes sociais e tecnológicas;
5. Assumir que o conhecimento é social e que enfatiza a criatividade em conjunto para que os estudantes possam enfrentar direções e posições bastante complexas de aprendizagem que não podem se concretizar com os modelos atuais.
Apresentação feita no 25.° CIAED Congresso Internacional ABED de Educação a Distância. Mesa Redonda "Panorama da Pesquisa em Tecnologias e Educação a Distância em Portugal".
Internet na educação: novas tecnologias e velha pedagogia?Katia Tavares
Apresentação sobre o uso das novas tecnologias na educação realizada em sessão de formação continuada dos professores da Escola Modelar Cambaúba, no Rio de Janeiro, em 16 de novembro de 2010.
Recursos Educativos Abertos: 101 toolkit para educadores e pesquisadoresAna Loureiro
III Simpósio Internacional e VI Nacional de Tecnologias Digitais na Educação – VI – SNTDE 2021, promovido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Tecnologias Digitais na Educação – GEP - TDE da Universidade Federal do Maranhão - UFMA.
5 a 15 de Outubro de 2021
https://doity.com.br/sntde2021
Tecnologias da informação e da comunicação na educação Katia Tavares
Apresentação para promover a discussão sobre o uso das novas tecnologias da informação e da comunicação na educação e implicações para a formação do professor.
O tema tratado como resultado de pesquisa e referências sobrE os Recursos Educacionais Abertos idenficou os diferentes tipos de conexão, a fundamentação pelo conectivismo e levantou um questionamento importante:
O que as redes abertas permitem para qualificar a educação?
Também foi discutida a necessidade de gerar inovação social, não-rival, não-excludente. Levantaram, enquanto pesquisadores do tema, que a abertura está no sujeito (docente e estudantes) que usam os REA. Esta abertura é muito mais humana que tecnológica. Podemos fazer de um vídeo ou de uma enciclopédia virtual muitos desdobramenhtos e co-criações derivadas de seus conceitos complexos exibidos com a hípertextualidade midáitca presente hoje nos softwares, recursos e REA existentes.
O Grupo Alpha continua esta discussão e pesquisando entre os professores as variáveis responsáveis pelos desafios em relação à produção de REA para suas aulas; modalidade de uso; metodologias e estratégias; avaliação etc.
Esta apresentação foi tema de discussão do Grupo Alpha de Pesquisa coordenado cientificamente pela Profa. Dra Stela C Bertholo Piconez da Faculdade de Educação da USP.
Os membros de pesquisa analisaram o ecossistema existente em alguns projetos e concluiram sobre:
1. a necessidade de se concordar com a existência de diferentes modelos de educação;
2.a necessidade se ter uma nova concepção de aprendizagem. Transformações de estratégias, papel, avaliação etc;
3. Admitir que as oportunidades de aprendizagem e os conhecimentos podem ser construídos em espaços muito mais amplos que as estruturas curriculares atuais;
4.Admitir que somos inteligentes não por nossas próprias cabeças mas porque fazemos parte das redes sociais e tecnológicas;
5. Assumir que o conhecimento é social e que enfatiza a criatividade em conjunto para que os estudantes possam enfrentar direções e posições bastante complexas de aprendizagem que não podem se concretizar com os modelos atuais.
Apresentação feita no 25.° CIAED Congresso Internacional ABED de Educação a Distância. Mesa Redonda "Panorama da Pesquisa em Tecnologias e Educação a Distância em Portugal".
Internet na educação: novas tecnologias e velha pedagogia?Katia Tavares
Apresentação sobre o uso das novas tecnologias na educação realizada em sessão de formação continuada dos professores da Escola Modelar Cambaúba, no Rio de Janeiro, em 16 de novembro de 2010.
Recursos Educativos Abertos: 101 toolkit para educadores e pesquisadoresAna Loureiro
III Simpósio Internacional e VI Nacional de Tecnologias Digitais na Educação – VI – SNTDE 2021, promovido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Tecnologias Digitais na Educação – GEP - TDE da Universidade Federal do Maranhão - UFMA.
5 a 15 de Outubro de 2021
https://doity.com.br/sntde2021
Exame de qualificação da linha de pesquisa "Informação e Tecnologia", do Departamento de Ciência da Informação, da Universidade Estadual Paulista.
Laura Akie Saito Inafuko
Profa. Dra. Silvana A. B. G. Vidotti
Biblioteconomia
UNESP – FFC – Campus Marília
PIBIC/CNPq
XXXI Turma de Biblioteconomia - 2007~2010
Apresentação sobre as questões de privacidade e de que forma se podem mitigar riscos em contextos educativos, as questões dos diretitos de autor e formas de partilha de recursos abertos. Questões de consentimento e medidas técnicas de mitigação de riscos.
Infografia com indicadores de 15 situações de utilização de recursos em contexto educativo. Incluído indicador comparativo com três níveis entre 15 países europeus.
Without being exhaustive, the following table offers a wide range of tools and technologies that can be used by students and teachers to make teaching and learning more interactive.
These lesson plans include a set of sequentially organised tasks and use digital tools appropriate for the potential development of 21st century skills.
The content and activities included challenge students to use ICT tools for learning, communication, collaboration and knowledge construction. The lesson plan design is inspired by the pedagogical model proposed in the Future Classroom Toolkit (FCT) http://fcl.eun.org/toolkit. The lessons can be adapted for use in a single school, or for collaboration with schools from the same or from different countries. The final product could be a digital artefact (website, audio, blog, video) in a foreign language related to one of the themes.
Assessment is formative, conducted through feedback triggered by the teacher on products created and reflections recorded by students.
Apresentação realizada no âmbito do I congresso de leitura digital, sobre recursos educativos digitais abertos e estrutura de repositório.
info:http://lerebooks.wordpress.com/2014/10/30/apresentacoes-do-i-congresso-de-leitura-digital-paineis/
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
Notas qualidade e design multimedia
1. Notas Qualidade e Design Multimédia
A utilização dos recursos educativos digitais ou de Objectos de aprendizagem, tem como
porta de entrada tipicamente um portal temático. Nesse enquadramento tanto o portal
como o próprio Recurso em si deverá formar um todo com critérios de qualidade que se
encontram já definidos na literatura.
Existe uma experiência relativamente a este assunto em outros países, nomeadamente em
Inglaterra (TEEM), França (RIP), Portugal (SACAUSEF), Estados Unidos (WEB-MAC).
De acordo com a literatura, existem critérios para que um determinado recurso seja
reconhecido um Recurso Educativo Digital de qualidade.
A avaliação destes recursos é no entanto variável dependendo do Recurso Educativo em
análise.
No caso de utilização destes recursos em bibliotecas digitais deverá ter-se em conta a
Micronavegação, que analisa todos os aspectos relativos à navegação interna nos próprios
conteúdos (Clauson, 1999), assim como a Macro navegação, esta relacionada com a
ligação do sítio ao exterior, e a visibilidade do mesmo relativamente á Web.
De entre os critérios (Alexandre & Tate, 2000) podemos destacar a :
Autoria : Parâmetro que permite identificar o responsável do portal, criando-se assim um
sentido de credibilidade ao sítio , tendo para isso que se incluir como informação adicional:
Uma descrição do autor e da organização a que pertence, informação sobre o currículo
académico e profissional.
Incluir inclusão do correio, uma declaração de princípios e intenções com a finalidade do
portal.
Algum tipo de logótipo que represente a instituição.
Actualização : Este critério tem como referência a actualidade dos conteúdos avaliados
que existem no portal assim como a actualização dos mesmos. Deverá neste caso ser
valorizado indicadores tais como, A indicação da ultima data de actualização do portal, a
indicação explicita da data de actualização dos conteúdos, a presença de informação
actualizada,a não existência de quebras de ligações Web .
2. Conteúdos : Este critério, integra um conjunto de requisitos específicos dos conteúdos e
dependente deste. Middleton, 1999; Zellouf, 2000 consideram os seguintes indicadores.
Abrangência: Amplitude e nível de profundidade com que os conteúdos são abordados.
Precisão, rigor e exactidão, os conteúdos devem de ser rigorosos , claros legíveis,
correctamente formulados e devem de conter referências bibliográficas de acordo com o
texto ou tema apresentado.
Pertinência: Este critério encontra-se relacionado com a utilidade e validade dos
conteúdos contidos no portal.
Objectividade: Deverá comprovar qual o nível de dependência ou de ausência de qualquer
indicação de carácter comercial, religioso ou politico. Tem de se conhecer a perspectiva da
autoria dos conteúdos face à proliferação de técnicas de marketing embebido nas páginas
através dos vários operadores de Internet.
Relativamente ao critério de acessibilidade, critério que obriga a que o portal tenha a
capacidade de navegado por pessoas com algum grau deficiência, nomeadamente
incapcidade física, a nível auditivo e visual .
Os indicadores de acordo com (Lawrence, 1999, Pinto e tal, 2004) são os seguintes:
Desenho compatível com os diferentes navegadores de Internet e diferentes resoluções de
ecran.
Verificação da existência de distorções da visibilidades das páginas do sítio web, utilizando
navegadores de mercado que tenham expressão em quantitativa de utilização.
Cumprimento da norma WAI (Web Accebility Initiative) . Este critério passou a ser
obrigatório a partir de 2007 de acordo com a lei sobre sítios públicos.
Interactividade de utilização, nomeadamente a possibilidade de gravar, exportar e
imprimir dados.
Existência de ajuda para o utilizador do portal.
Presença de outras Línguas dos conteúdos do portal.
3. Funcionalidade: Este critério pretende medir a forma como um utilizador pode localizar
num portal de conteúdos a informação de seu interesse, de forma rápida. De acordo com
(Alexandre & Tate 1999) deve de ser criada:
Estrutura lógica de conteúdos, organizada através de uma forma de tabela de conteúdos,
menu hierárquico, ou outra organização para que o utilizador tenha a percepção de quais
os conteúdos mais relevantes existentes.
A pertinência e a adequação dos títulos existentes de forma organizada de forma a
proporcionar coerência e homogeneidade.
Existência de um mapa hierárquico com todas as ligações activas.
A existência de um sistema de pesquisa de conteúdos apropriados.
Existência de ferramentas de personalização.
Navegabilidade
Refere-se à facilidade com que o utilizador navega nas páginas que compõem o portal de
forma à localização da informação e orientação do utilizador.Deve-se valorizar os
seguintes indicadores(Holmes, 2002)
Presença de menu de conteúdo de forma sempre visível, e ser possível sempre o mesmo
lugar e em cada página que compõe o portal.
Presença de botões de navegação que permita ao utilizador utilizar o portal de forma
lógica.
Simplecidade no uso dos percursos de navegação e de fácil acesso às ferramentas.
Desenho
Neste caso valorizam-se as várias questões relacionadas com o aspecto físico e a
ergonomia, que fazem com que o portal possa ser um recurso digital agradável à vista e
fácil de ler.
Neste aspecto os indicadores referidos são:
4. Desenho de Web funcional e atractivo, adequada combinação de cores, formas e imagens,
que facilitam a leitura dos conteúdos, Desenho da informação textual de forma a ter uma
leitura fácil .
Homogeneidade de estilo e formato em todas as páginas do conteúdo.
Avaliação de qualidade de recursos electrónicos com fins pedagógicos existem vários
métodos de análise, existe o método misto em que o especialista tem um peso de 80% e o
utilizador de 20% na relação de avaliação do recurso educativo digital. Um outro método
(CTLO, 2005) é o da utilização de investigação acção, com a análise dos Objectos de
Aprendizagens através de questionários após a aplicação e consequente melhoria de
acordo com o feedback recebido dos alunos.
De acordo com Costa,F. , existe um outro critério de avaliação dos conteúdos On-Line e
que tem a ver com a aprendizagem dos alunos . Neste critério um dos métodos de
verificação da qualidade do conteúdo, tem a ver não só com as questões de ordem
técnica, mas sim como foi concebido do ponto de vista do currículo, tendo em conta o
contexto escolar os níveis de escolaridade.
De entre estes critérios destacam-se:
As tarefas propostas que promovem de forma interactiva, a actividade intelectual no
aluno, em especial, o raciocínio, a reflexão critica e a criatividade.
Se o recurso engloba tarefas que promovam as actividades colectivas de aprendizagem em
termos de comunicação e da construção do conhecimento.
Se o recurso apresenta relativamente à avaliação, dispositivos de auto-avaliação e auto-
regulação da aprendizagem.
A forma como é concebido o recurso educativo ou o Objecto de aprendizagem deverá
também reger-se por critérios que têm a ver com a carga cognitiva que os mesmos
representam, devido ao seu design.
Teoria da Carga Cognitiva
5. Uma dos aspectos a ter em conta na selecção dos REDs ou O.A. é a carga cognitiva
potencial que o mesmo pode ter no aprendente.
Partindo do princípio que existe toda a informação necessária e que a mesma se
encontra disponibilizada de uma forma transparente, seja através de livrarias digitais ou
portais educativos ou através de outra qualquer estrutura, é necessário ter em
consideração o grau de carga cognitiva presente no REDs ou O.A. escolhido e em que
contexto o mesmo será aplicado em sala de aula.
Segundo Sweller (2005), em alguns ambientes, existem factores que podem distrair o
aprendente e causar um impacto negativo no processo de aprendizagem, resultando
numa sobrecarga cognitiva. Sendo a carga cognitiva um factor presente na iteração entre
Homem e computador (HCI), torna-se importante ter o conhecimento básico da sua
existência de modo a se escolher um recurso que apresente uma carga reduzida e que
possa maximizar o processamento da transferência do que se pretende ensinar.
A Teoria da Carga Cognitiva defende que a elaboração de materiais didácticos, com
especial enfoque aqueles que utilizam multimédia, deve seguir alguns princípios de
Desenho e concepção de modo a diminuir a sobrecarga cognitiva do aprendente. De
acordo com Mayer (2002) foram definidos os seguintes Princípios:
Princípio de Representação Múltipla: os aprendentes aprendem melhor quando se
combinam texto e imagens, do que se utilizarem apenas texto.
Princípio de Proximidade Espacial: esse princípio diz respeito à proximidade de texto e
imagens, quando texto e imagens correspondentes ou relacionadas se encontram
próximas em vez de afastadas, existe uma melhor aprendizagem.
Princípio da Não Divisão ou da Proximidade Temporal: nesse princípio a apresentação
de texto e imagens é realizada simultaneamente em vez de forma sequencial. Este facto
uma vez que a apresentação de um texto e de uma animação no mesmo espaço do ecrã
divide a atenção do aprendente.
Princípio das Diferenças individuais: sabe-se que aprendentes com maior nível de
conhecimento, sobre um determinado assunto e com grau maior de orientação espacial
possuem maiores condições de organizar e processar seu próprio conhecimento ao
interagir com o assunto relacionado.
6. Princípio da Coerência: refere-se à exclusão de palavras, imagens ou sons não
relevantes para o assunto. Quanto mais simples e objectiva for à apresentação do
conteúdo, mais livre ficará a memória de trabalho para processar um número maior de
conhecimentos.
Princípio da Redundância: nesse princípio, ressalta-se que o uso da animação e
narração, quando usadas simultaneamente no processo de ensino, potencia o
conhecimento, actuando de forma diferente de quando usadas separadamente.
Alguns dos problemas que alguns dos R.E.D. ou O.A., apresentam são a carga cognitiva
externa, que é a carga cognitiva relacionada com a criação do recurso, causada pela
sobreposição de texto e a narração do mesmo, existindo assim simultaneidade dos dois
canais, auditivo e visual o que segundo a teoria da carga cognitiva, causa uma
sobrecarga cognitiva. Existindo em simultâneo os dois canais de percepção (visão e
audição) ao mesmo tempo e com informações redundantes, interferindo negativamente
no processo de aprendizagem. Também se verificou a presença de sobrecarga, causada
pela narração contínua de actividades, ou seja, a narração não é interrompida quando é
seleccionada outra actividade, ficando a narração da actividade anterior como pano de
fundo de outra actividade, o que pode causar confusão no aprendente.
Em alguns recursos educativos digitais no entanto a carga cognitiva é intrínseca, ou
seja, relacionadas com o conteúdo apresentado, pois, em alguns casos, existe um
excesso de informações redundantes.
A carga cognitiva interna, acontece devido ao conteúdo em si. Neste caso poderá
ocorrer que o O.A. ou Recurso de aprendizagem não possa ser reduzido. Se for o caso
Mayer (2002) propõe que se deverá proceder à segmentação da apresentação.
Segundo Mayer (2002), a redução da carga em decorrente da utilização de dois canais
de percepção ocorre apenas quando a informação não é redundante, pois se isso
acontecer a carga cognitiva aumenta. Quando se faz o uso de dois canais de percepção
em simultâneo, por exemplo, uma imagem e a narração de um texto em simultâneo.
No plano da aprendizagem multimédia (aprendizagem a partir de palavras - escritas ou
narradas, e de imagens - estáticas ou dinâmicas) existe uma relação entre a aprendizagem
significativa e a carga cognitiva.
7. No contexto da investigação sobre a forma de reduzir a carga cognitiva, Mayer & Moreno
(2003), é apresentado um modelo mental de como funciona um sistema que permite a
aprendizagem. De acordo com estudo realizado existem três pressupostos (assumpções)
fundamentais:
Canal Duplo - Os seres humanos possuem sistemas (canais) separados para processarem
material verbal e material pictórico.
Capacidade limitada - Cada canal é limitado na quantidade de material que pode ser
processado de cada vez.
Processamento activo – A aprendizagem significativa envolve processos cognitivos
incluindo a construção de conexões entre as representações verbais e pictóricas.
Os autores do artigo em análise identificaram três tipos de exigências/necessidades
cognitivas a considerar no processo de aprendizagem utilizando recursos multimédia:
O Processamento essencial diz respeito aos processos cognitivos requeridos para dar sentido
ao material apresentado (seleccionar palavras e imagens, organizar palavras e imagens e
integrar palavras e imagens tendo em conta o conhecimento prévio), representado
esquematicamente na figura seguinte:
Fig. 2 – Representação do processamento essencial - Mayer & Moreno 2003
Processamento incidental (acessório) refere-se aos processos cognitivos que não são
requeridos para dar significado ao material apresentado mas são despoletados pelo design do
ambiente ou da tarefa de aprendizagem.
Retenção temporária de representações mentais na memória de trabalho (representações
suspensas, em transito...) processos cognitivos que mantém temporariamente as
representações mentais na memória de trabalho.
8. Estas questões da sobrecarga cognitiva levantadas pelos investigadores deveriam de ser tidas
em conta no design dos Objectos de aprendizagem e nos recursos educativos.
Fernando Rui Campos – vários autores, 16-01-2011
MAYER, Richard. Multimedia Learning. Cambridge: Cambridge University Press.
2001.
MAYER, R., Moremo, R.(2003) Nine Ways to Reduce Cognitive Load in Multimedia
Learning, Educational Phsychologist , 38, pag.43-52 .
SWELLER, John. (2003).Cognitive Load Theory: A Special Issue of educational
Psychologist”. LEA, Inc,
SWELLER, J.; MERRIENBOER, J. Cognitive Load Theory and Complex Learning:
Recent Developments and Future Directions. Educational Psychology Review, V.17,
N.2, June 2005.