O documento apresenta os resultados preliminares de uma pesquisa sobre curadoria digital de conteúdo para educação a distância com cinco grupos de stakeholders. A pesquisa identificou divergências no conceito de curadoria e fragilidades no processo, como a falta de clareza sobre indicadores de qualidade e consideração do aluno. Também apontou a necessidade de um modelo de referência para a curadoria digital na EaD.
Trabalho Final realizado no âmbito da Unidade Curricular - Avaliação em Contextos de Elearning, referente à 7ª Edição do Mestrado em Pedagogia do Elearning, promovido pela Universidade Aberta, Portugal.
Avaliação pedagógica Digital em Contextos de ElearningElizabeth Batista
Atividade realizada no âmbito da Unidade Curricular Avaliação em Contextos de Elearning, no Mestrado em Pedagogia do Elearning na Universidade Aberta de Portugal.
Trabalho Final realizado no âmbito da Unidade Curricular - Avaliação em Contextos de Elearning, referente à 7ª Edição do Mestrado em Pedagogia do Elearning, promovido pela Universidade Aberta, Portugal.
Avaliação pedagógica Digital em Contextos de ElearningElizabeth Batista
Atividade realizada no âmbito da Unidade Curricular Avaliação em Contextos de Elearning, no Mestrado em Pedagogia do Elearning na Universidade Aberta de Portugal.
In: Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE 2002). São Leopoldo, 12-14 de novembro, 2002. Em português , 10 páginas.
Autores: Heloisa Vieira da Rocha, Joice Lee Otsuka
Avaliação Formativa em Ambientes de EaD - TransparênciasTelEduc
In: Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE 2002). São Leopoldo, 12-14 de novembro, 2002. Em português , 10 páginas.
Autores: Heloisa Vieira da Rocha, Joice Lee Otsuka
A atuação do designer de interação na aproximação social entre aluno e profe...Silvia Ferreira
Artigo apresentado no "Interaction South America", em dezembro de 2011.
Artigo derivado do Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Design de Interação (IEC - PUC Minas)
Delinear a avaliação pedagógica num contexto onlineNelson Soares
Universidade Aberta | MPEL7
UC 12090 - ACE - Avaliação em Contextos de Elearning
Professor Responsável: Doutora Lúcia Amante
Autores: Ana Freire, Ana Vasconcelos, Diana Morais, Nelson Soares e Rossana Marinho
07 de julho de 2014
Uma discussão sobre a necessidade de revisão de conceitos e concepções sedimentados, na busca de alternativas que se ajustem aos pressupostos teóricos de aprender e ensinar a distância.
Convida o leitor para a reflexão sobre as novas dimensões da avaliação na educação a distância, com destaque para a importância das metodologias ativas e os pressupostos andragógicos no processo de revisão de conceitos, políticas e procedimentos que se aproximem das particularidades da
educação a distância.
A Sala de Aula como um espaço de oportunidade num tempo pós pandémicoLuis Borges Gouveia
Vivemos uma época de uso e exploração acelerada do digital em todos os setores da atividade humana. A pandemia e as suas circunstâncias serviram para ancorar o que de mais profundo o digital pode oferecer: a rutura das noções tradicionais de tempo e espaço.
O contexto atual é de transição, confrontando velhas práticas com as suas limitações e encontrando novos caminhos de aplicação. Isso leva a um ambiente aberto e fértil para inúmeras inovaçõescom capacidade de transformar práticas antigas.
A sala de aula não é exceção e tanto podem agora novas práticas baseadas em plataformas digitais serem transportadas para esse espaço físico e coletivo onde se ensina e se aprende em conjunto, como se pode valorizar mais, as oportunidades de colaboração e atenção conjunta proporcionadas por estarmos a um mesmo tempo, num mesmo espaço.
Nesse cenário, existem desafios e necessidades suficientes para manter o mundo centrado na atividade humana e nas pessoas, discutindo o papel da escola, da sala de aula e dos professores, num contexto de um mundo em transformação (digital e não só).
Sharing ongoing research from *TRS group on ICT for teaching and learningLuis Borges Gouveia
Gouveia, L. (2021). Sharing ongoing research from *TRS group on ICT for teaching and learning. *TRS –Technology, Networks and Society. International Scientific and Methodological Seminar on Innovative Technologies. Nur-Sultan, Kazakhstan. 19th March.
Casos de Estudo e Estudos de Caso. Práticas e Operacionalização: como resolve...Luis Borges Gouveia
Gouveia, L. (2020). Casos de Estudo e Estudos de Caso. Práticas e Operacionalização: como resolver um caso de estudo. ESTIEM - European Students of Industrial Engineering and Management. TIMES Local Qualification–EGI, 16 de dezembro. EGI. Universidade de Aveiro.
Contribuições para o uso da MVR - Matriz de Valor e Relevância - Indicadores ...Luis Borges Gouveia
Barros, V. e Gouveia, L. (2020). Contribuições para o uso da MVR - Matriz de Valor e Relevância - Indicadores de Projeto & ODS no Brasil e em Portugal. 10 de Dezembro. INOVAGAIA. Vila Nova de Gaia, Portugal.
Evento anual do programa de doutoramento em Ciência da Informação, especialidade Sistemas, Tecnologias e Gestão da Informação, da Universidade Fernando Pessoa
In: Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE 2002). São Leopoldo, 12-14 de novembro, 2002. Em português , 10 páginas.
Autores: Heloisa Vieira da Rocha, Joice Lee Otsuka
Avaliação Formativa em Ambientes de EaD - TransparênciasTelEduc
In: Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE 2002). São Leopoldo, 12-14 de novembro, 2002. Em português , 10 páginas.
Autores: Heloisa Vieira da Rocha, Joice Lee Otsuka
A atuação do designer de interação na aproximação social entre aluno e profe...Silvia Ferreira
Artigo apresentado no "Interaction South America", em dezembro de 2011.
Artigo derivado do Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Design de Interação (IEC - PUC Minas)
Delinear a avaliação pedagógica num contexto onlineNelson Soares
Universidade Aberta | MPEL7
UC 12090 - ACE - Avaliação em Contextos de Elearning
Professor Responsável: Doutora Lúcia Amante
Autores: Ana Freire, Ana Vasconcelos, Diana Morais, Nelson Soares e Rossana Marinho
07 de julho de 2014
Uma discussão sobre a necessidade de revisão de conceitos e concepções sedimentados, na busca de alternativas que se ajustem aos pressupostos teóricos de aprender e ensinar a distância.
Convida o leitor para a reflexão sobre as novas dimensões da avaliação na educação a distância, com destaque para a importância das metodologias ativas e os pressupostos andragógicos no processo de revisão de conceitos, políticas e procedimentos que se aproximem das particularidades da
educação a distância.
A Sala de Aula como um espaço de oportunidade num tempo pós pandémicoLuis Borges Gouveia
Vivemos uma época de uso e exploração acelerada do digital em todos os setores da atividade humana. A pandemia e as suas circunstâncias serviram para ancorar o que de mais profundo o digital pode oferecer: a rutura das noções tradicionais de tempo e espaço.
O contexto atual é de transição, confrontando velhas práticas com as suas limitações e encontrando novos caminhos de aplicação. Isso leva a um ambiente aberto e fértil para inúmeras inovaçõescom capacidade de transformar práticas antigas.
A sala de aula não é exceção e tanto podem agora novas práticas baseadas em plataformas digitais serem transportadas para esse espaço físico e coletivo onde se ensina e se aprende em conjunto, como se pode valorizar mais, as oportunidades de colaboração e atenção conjunta proporcionadas por estarmos a um mesmo tempo, num mesmo espaço.
Nesse cenário, existem desafios e necessidades suficientes para manter o mundo centrado na atividade humana e nas pessoas, discutindo o papel da escola, da sala de aula e dos professores, num contexto de um mundo em transformação (digital e não só).
Sharing ongoing research from *TRS group on ICT for teaching and learningLuis Borges Gouveia
Gouveia, L. (2021). Sharing ongoing research from *TRS group on ICT for teaching and learning. *TRS –Technology, Networks and Society. International Scientific and Methodological Seminar on Innovative Technologies. Nur-Sultan, Kazakhstan. 19th March.
Casos de Estudo e Estudos de Caso. Práticas e Operacionalização: como resolve...Luis Borges Gouveia
Gouveia, L. (2020). Casos de Estudo e Estudos de Caso. Práticas e Operacionalização: como resolver um caso de estudo. ESTIEM - European Students of Industrial Engineering and Management. TIMES Local Qualification–EGI, 16 de dezembro. EGI. Universidade de Aveiro.
Contribuições para o uso da MVR - Matriz de Valor e Relevância - Indicadores ...Luis Borges Gouveia
Barros, V. e Gouveia, L. (2020). Contribuições para o uso da MVR - Matriz de Valor e Relevância - Indicadores de Projeto & ODS no Brasil e em Portugal. 10 de Dezembro. INOVAGAIA. Vila Nova de Gaia, Portugal.
Evento anual do programa de doutoramento em Ciência da Informação, especialidade Sistemas, Tecnologias e Gestão da Informação, da Universidade Fernando Pessoa
Livro de Resumos do seminário anual do doutoramento em Ciência da Informação, especialidade Sistemas, Tecnologias e Gestão da Informação. 10 e 17 de Julho de 2020
Universidade Fernando Pessoa
O Digital e um espaço de oportunidades num oceano de desafiosLuis Borges Gouveia
A Transformação Digital num mundo pós pandemia
5 de Junho de 2020
Mestrado de Gestão e o de Comunicação e de Marketing
IPG – Instituto Politécnico da Guarda, Guarda
CULTURA DIGITAL DEFINIÇÃO E DIMENSÕES CONSTITUTIVAS: uma proposta para mapear...Luis Borges Gouveia
Discussão: Como diferenciar cultura digital e literacia digital e como os membros de uma organização percebem a cultura digital em si mesmos, tendo em vista a realização de projetos colaborativos, utilizando para isso ferramentas digitais?
Vivemos um tempo digital. Aprender, trabalhar e até viver está cada vez mais influenciado pela nossa capacidade de o fazer, aproveitando as oportunidades que computadores e redes nos proporcionam para o fazer mais rápido, mais barato e com mais eficiência. A Internet enquanto infraestrutura que proporciona a troca mais fácil, rápida e barata de dados, veio permitir o desenvolvimento de aplicações e novas formas de interação entre pessoas e organizações e a uma escala global.
Mudou o mundo e mudou a forma como nós nos vemos enquanto pessoas, comunidades e organizações e afeta também a nossa perceção local, nacional, regional e global. Mas e cada um de nós? Como nos preparamos a nós e às próximas gerações para estes desafios? A plataforma digital designada por Sistema Esfera Digital proporciona um importante suporte para entrar nestes novos tempos, facilitando a gestão da informação no contexto da educação inclusiva
Vivemos um tempo digital. Aprender, trabalhar e até viver está cada vez mais influenciado pela nossa capacidade de o fazer, aproveitando as oportunidades que computadores e redes nos proporcionam para o fazer mais rápido, mais barato e com mais eficiência. A Internet enquanto infraestrutura que proporciona a troca mais fácil, rápida e barata de dados, veio permitir o desenvolvimento de aplicações e novas formas de interação entre pessoas e organizações e a uma escala global.
Mudou o mundo e mudou a forma como nós nos vemos enquanto pessoas, comunidades e organizações e afeta também a nossa perceção local, nacional, regional e global. Mas e cada um de nós? Como nos preparamos a nós e às próximas gerações para estes desafios? Mais recentemente temos sido colocados perante desafios novos que mudam as prioridades e incentivam a uma rápida adoção do digital, das plataformas digitais e da mediação digital – estamos perante uma mudança de paradigma?
Emerging alternatives to leadership and governance in a digital ecosystemLuis Borges Gouveia
The last decade brings us a quite global, complex and complete digital ecosystem, the so called VUCA world were volatility, uncertainty, complexity and ambiguity is a common setting for any organization. Digital data and information, appliances, information artifacts and any sort of products and applications emerge, more connective due to its digital nature. Even considering different contexts, almost any economic sector, social or work setting was affected by a common digital base. Thus, whatever perspective that we can take on, this digital base made some sort of impact both in the way we work, and organize ourselves. It also alters the ways we interact and support human relationships both as individuals and as organizations.
It is expected that such a digital ecosystem enhances and transforms hard skills related with information and communication technologies and the same with information based skills. Not so clear, the same happens to soft skills and the need to address new challenges in how we deal with human activity. In particular, concerning leadership and governance, there is a need to discuss emerging alternatives in a digital ecosystem.
O lugar da leitura como espaço de convergência entre o real e o digitalLuis Borges Gouveia
O digital e o modo como este se apropriou do espaço de leitura é atualmente aceite por todos. De facto, lê-se (e escreve-se) cada vez mais, mas em sequências curtas e de forma não estruturada. Neste contexto, a biblioteca enquanto oferta de espaço de leitura deve ser reinventada de modo a aprofundar os tempos e os ritmos de leitura que proporcionem um portal para o encontro do leitor consigo próprio e lhe permita a expansão das narrativas pelo seu próprio intelecto e pensamento (â imagem de um ouvinte e observador, daquilo que o rodeia).
Esta proposta de valor para a biblioteca tem potencial para reinventar a biblioteca física e para estender as funcionalidades da biblioteca digital para além da gestão do catálogo e do acesso aos textos, com os naturais benefícios de lidar com o excesso de informação e disrupção das restrições de tempo e espaço (importantes, mas vistos aqui apenas como parte do real potencial).
A apresentação partilha uma breve contribuição para um relacionamento entre leitura, o livro a biblioteca (digital ou não) tendo por base um confessado estatuto de amante de livros e da leitura.
(P3 - Modelos pedagógicos de EaD adequados ao Ensino Superior)
1ª Convenção de Ensino a Distância, Desafios do EaD no Ensino Superior
IPP – Porto, 6 de Maio de 2019
Luis Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
Universidade Fernando Pessoa
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
Curadoria Digital de Conteúdo para Educação a Distância
1. Curadoria Digital
de Conteúdo
para Educação a
Distância:
Qualidade, atualização e competências
docentes
Prof. Mestre Daiana Garibaldi Rocha (UFP)
Prof. Doutor Luis Borges Gouveia (UFP)
2. INTRODUÇÃO
CONTEXTO:
Com o crescimento da EaD no Brasil, com destaque para o ano de 2019, em que pela primeira vez o número de
alunos nela foi maior do que o na modalidade presencial, o movimento para entender como funciona e quais são os
desafios da curadoria digital de conteúdo se tornou constante.
PROBLEMÁTICA:
Como as IES ainda estão construindo suas áreas de curadoria digital de conteúdo e há poucos documentos
regulatórios que contribuem para essa estruturação, ao receberem conteúdos de empresas de soluções
educacionais acabam tendo dificuldades de avaliar esses conteúdos e de organizá-los de maneira didática nas trilhas
de aprendizagem dentro dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs).
OBJETIVOS:
Realizar um questionário exploratório para levantar a percepção de cinco stakeholders sobre o conceito e as
características da curadoria digital de conteúdo no meio educacional.
Apresentar os resultados desse levantamento junto aos stakeholders, o qual buscou identificar fragilidades de
entendimento do conceito de curadoria digital, bem como as principais características, atividades e preocupações
na visão desses profissionais.
3. CURADORIA DIGITAL DE CONTEÚDO
DEFINIÇÕES DE REFERÊNCIA:
Abbot (2008), que define curadoria digital como o conjunto de atividades que fazem parte do gerenciamento de
dados, do planejamento a criação, passando pela digitalização (para materiais analógicos) ou criação (para os já
gerados em meio eletrônico), garantindo a disponibilidade da informação/conteúdo, assim como sua constante
atualização.
As ações de curadoria, segundo Bassani e Wilbert (2017, p. 90), podem “[...] a partir de uma estratégia pedagógica
que envolve a autoria sob a perspectiva da curadoria digital” garantir critérios de avaliação que um conteúdo que
preza pela qualidade possa ter.
Segundo Bhaskar (2016, p. 91), “curadoria é sobre a seleção, mas também sobre organizar, refinar, simplificar e
contextualizar”.
Relacionando com a área de educação, a curadoria digital seria um novo papel dos professores, que precisam estar
preparados para realizar curadoria em conteúdos para a EaD. Para o ambiente acadêmico on-line não basta apenas
selecionar e organizar, é necessário também contextualizar como e por que devemos selecionar e organizar o
conteúdo de maneira x ou y.
4. METODOLOGIA
APLICAÇÃO E PERÍODO:
A aplicação do questionário ocorreu durante 15 dias no mês de outubro do ano de 2019. A aplicação foi realizada de
maneira on-line com o auxílio da ferramenta do Google Forms. Foram elaboradas nove perguntas aos cinco
stakeholders, sendo que quatro eram transversais. Ao todo houve 28 respondentes de três regiões brasileiras (Sul,
Sudeste e Nordeste).
STAKEHOLDERS
Stakeholders Respondentes
Bibliotecária 4
Gestor de Instituição de Ensino Superior 9
Avaliador do Ministério da Educação (MEC) 5
Gestor da empresa de soluções educacionais 2
Professores conteudistas / curadores 8
TOTAL 28
5. QUESTIONÁRIO
PERGUNTAS E SUAS ABORDAGENS:
• O que significa curadoria de conteúdo para EaD?
• Considerando os indicadores 1.5 e 1.18 do instrumento de avaliação do MEC na modalidade EaD você consegue
identificar quando o conteúdo avaliado passou por um processo de curadoria? Quais as características desses
conteúdos?
• Quais requisitos são fundamentais para um processo de curadoria digital de conteúdo?
• Como a curadoria digital pode contribuir na produção e seleção de conteúdo na modalidade EaD?
• Existe diferença entre o professor conteudista e o curador de conteúdo EaD?
• Quais competências docentes são necessárias para realizar a curadoria de conteúdo EaD?
• Existe algum tipo de dificuldade enfrentada pela gestão quando ela precisa trabalhar na IES com curadoria de
conteúdo na modalidade EaD? Se a resposta for sim, descreva quais são as dificuldades.
6. CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRAGEM
PERFIL DOS STAKEHOLDERS:
Tempo de experiência na área da educação.
7; 25%
4; 14%
5; 18%
12; 43%
De 2 a 5 anos
De 6 a 10 ano
De 11 a 15 anos
Mais de 16 anos
Qualificação profissional dos stakeholders.
5; 18%
13; 46%
10; 36%
Especialista
Mestre
Doutor
7. O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS
CONCEITO DE CURADORIA:
Percebe-se, por meio das respostas, que ainda há confusão e divergências no sentido de quem realiza a
curadoria digital na educação. Entre as respostas, houve a menção de:
• professores,
• profissionais técnicos,
• tutores,
• especialistas ou
• aquele que seleciona materiais relevantes para a ação educacional.
Entretanto, para essa mesma pergunta, houve concordância entre os respondentes referente à
responsabilidade da ação de curadoria garantir a qualidade do conteúdo programático alinhado aos
objetivos de aprendizagem da unidade curricular e garantir conteúdos contextualizados e que facilitem
a aprendizagem.
8. O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS
CONCEITO DE CURADORIA:
Percebe-se, por meio das respostas, que ainda há confusão e divergências no sentido de quem realiza a
curadoria digital na educação. Entre as respostas, houve a menção de:
• professores,
• profissionais técnicos,
• tutores,
• especialistas ou
• aquele que seleciona materiais relevantes para a ação educacional.
Entretanto, para essa mesma pergunta, houve concordância entre os respondentes referente à
responsabilidade da ação de curadoria garantir a qualidade do conteúdo programático alinhado aos
objetivos de aprendizagem da unidade curricular e garantir conteúdos contextualizados e que facilitem
a aprendizagem.
9. O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS
STAKEHOLDERS AVALIADORES DO MEC:
Considerando os indicadores 1.5 e 1.18 do instrumento
de avaliação do MEC na modalidade EaD você consegue
identificar quando o conteúdo avaliado passou por um
processo de curadoria? Quais as características desses
conteúdos?
Os 60% que responderam que conseguiam identificar o
processo de curadoria foram questionados então sobre
quais eram as características desses conteúdos.
As respostas que mais se repetiram foram:
conteúdo atualizado e em coerência com o
desenvolvimento do perfil do aluno egresso,
contemplando metodologia inovadora e acessibilidade.
60%
40% Identifica processo de curadoria
digital
Não identifica processo de
curadoria digital
10. O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS
BIBLIOTECÁRIAS E GESTORES DE EMPRESAS DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS:
Ao serem questionados sobre quais requisitos são fundamentais para um processo de curadoria digital de
conteúdo, revelaram preocupações em comum, tais como:
• saber gerir os dados em plataformas digitais que facilitem a sua utilização e preservação;
• estabelecer rubricas para que os curadores mantenham um padrão de análise;
• tornar mais eficiente a gestão do conteúdo por meio de tags e do mapeamento dos objetivos de aprendizagem.
REFORÇAM QUE:
A curadoria digital pode contribuir com a produção e a seleção de conteúdo na modalidade EaD por meio da criação
e seleção de conteúdo de qualidade/confiáveis e, principalmente, da gestão de dados que pode oferecer velocidade
e qualidade na disponibilização de conteúdos por parte de IES.
11. O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS
STAKEHOLDERS PROFESSORES CONTEUDISTAS E/OU
DENOMINADOS CURADORES:
Existe diferença entre o professor conteudista e o
curador de conteúdo EaD?
A maioria dos respondentes entende que o curador de
conteúdo EaD é aquele que avalia o conteúdo já
escrito/criado pelo professor conteudista. Eles
entendem que o curador também se concretiza na figura
do professor, mas reforçam que o docente é mais
experiente e especialista no assunto. Também
caracterizam o curador como o profissional mais
próximo da IES que compreende a metodologia
institucional e se preocupa com a sinergia que o
conteúdo precisa ter entre qualidade e confiabilidade
autoral.
62%
38%
Existe diferença entre professor
conteudista e o curador de
conteúdo EaD
Não existe diferença entre professor
conteudista e o curador de
conteúdo EaD
12. O QUE DIZEM OS STAKEHOLDERS
PROFESSORES/CURADORES E GESTORES DE IES:
Quais competências docentes são necessárias para
realizar a curadoria de conteúdo EaD?
Os professores/curadores focaram em competências
mais direcionadas para o campo procedimental,
sinalizando:
• competências técnicas e
• capacidade de sintetização e de aplicabilidade do
conteúdo na vida profissional.
Já os gestores focaram em competências
conceituais/atitudinais voltadas para as
• habilidades digitais;
• experiência com EaD;
• experiência em trabalhar em equipe e
• conhecimento da metodologia da IES.
GESTORES DE IES:
Existe algum tipo de dificuldade enfrentada pela gestão
quando ela precisa trabalhar na IES com curadoria de
conteúdo na modalidade EaD? 100% disseram – SIM
As principais dificuldades foram:
• garantir a qualidade e o atendimento da legislação de
direitos autorais;
• realizar a curadoria alinhada à metodologia da
instituição;
• manter o conteúdo atualizado;
• lidar com a falta de conhecimento dos curadores
sobre a modalidade de ensino a distância;
• ter atrasos nas entregas por parte dos curadores;
• saber que tipo de catalogação e tecnologia utilizar;
• saber como personalizar conteúdos adquiridos de
empresas de soluções educacionais.
13. CONCLUSÕES
FRAGILIDADES:
Para Rosenbaum (2011, p.6), “a curadoria sempre foi o processo de discernimento da qualidade, mas em uma era de
abundância, a definição de qualidade precisa evoluir para atender seu público-alvo”.
Existe uma fragilidade do processo de curadoria digital no meio educacional, qual seja:
• os indicadores de qualidade não estão claros.
• o público-alvo – o aluno – não está sendo considerado na sua totalidade.
• o termo curadoria digital precisa ser melhor conceituado na área da educação.
• às bibliotecárias, enriqueceram o questionário de aspectos técnicos, mas que pouco estão inseridas na EaD
• gestores reforçam a emergência de parâmetros que possam ajudá-los a estruturar suas equipes e a garantir a
oferta de um conteúdo de qualidade.
OPORTUNIDADE/ALTERNATIVA DE RESOLUÇÃO:
Reforça-se assim a necessidade da criação de um modelo de referência de qualidade de curadoria digital para a
EaD, o qual contemple as principais etapas da curadoria digital de conteúdo, compartilhe métricas e técnicas de
como manter o conteúdo atualizado e, mais do que isso, contribua para o desenvolvimento dos docentes diante das
competências que eles precisam para se tornarem curadores de conteúdo digital.
14. REFERÊNCIAS
ABBOT, Daisy. What is digital curation? Edinburgh, UK: Digital Curation Centre, 2008. Disponível
em:<http://www.era.lib.ed.ac.uk/bitstream/1842/3362/3/Abbott%20What%20is%20digitl%20curation_%20_%20Di
gital%20Curation%20Centre.doc>. Acesso em: 29 dez. 2019.
BASSANI, Patricia B. Scherer; WILBERT, Berta T. Brusius. A curadoria digital on-line e o processo de formação do
professor-autor: experiências de autoria em/na rede. Interfaces Científicas. Aracaju, v. 6, n. 1, p. 93-106, out. 2017.
BHASKAR, Michael. Curation. The power of selection in a world of excess. London: Piatkus, 2016.
INEP − Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Instrumentos. Ministério da Educação.
Disponível em:
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instrumentos/2017/curso_autorizaca
o.pdf Acessado em: 31 dez. 2019.
ROSENBAUM, Steven. Curation Nation. How to win a worl where consurmers are creators. New York: Mc Graw Hill,
2011.
SEVERINO. Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.
15. SUGESTÕES EM COMPLEMENTO A ESTE ESTUDO
EMPÍRICO PRELIMINAR
daiana1502@terra.com.br
Contribua respondendo!
Gestor de IES - https://forms.gle/k5k1bvxj41UBws6GA
Professor Curador - https://forms.gle/icmeR4e5Q8L8en286
Bibliotecários - https://forms.gle/U83frejtgUGs2ayk7
OBRIGADA!