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Com base no conto “Os três crivos”, do livro Ulas da Vida, pelo Espírito Irmão
X.
Conta-nos assim o autor espiritual:
Certa feita, um homem esbaforido achegou-se a Sócrates e sussurrou-lhe aos
ouvidos:
- Escuta, na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer-
te, em particular...
- Espera!... Ajuntou o sábio prudente. Já passaste o que me vais dizer pelos três
crivos?
-Três crivos?! – perguntou o visitante, espantado.
- Sim, meu caro amigo, três crivos. Observemos se tua confidência passou por
eles.
O primeiro, é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza, quanto àquilo que
pretendes comunicar?
- Bem, ponderou o interlocutor, assegurar mesmo, não posso... Mas ouvi dizer
e... então...
- Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda
que não seja real o que julgas saber, será pelo menos bom o que me queres
contar?
Hesitando, o homem replicou:
- Isso não!... Muito pelo contrário...
- Ah! – tornou o sábio – então recorramos ao terceiro crivo: o da utilidade, e
notemos o proveito do que tanto te aflige.
- Útil?!... Aduziu o visitante ainda agitado.
– Útil não é...
- Bem, rematou o filósofo num sorriso, se o que tens a confiar não é verdadeiro,
nem bom e nem útil, esqueçamos o problema e não te preocupes com ele, já que
nada valem casos sem edificações para nós...
Aí está a lição de Sócrates, em questões de maledicência...
Maledicência: é algo que entra pelos olhos, se aloja na mente e sai pela boca.
Maledicência é falar mal de uma pessoa ausente, referindo-se a alguma falta que
tenha sido praticada ou dita por alguém que não está presente quando se fala do
ocorrido. É o mesmo que "falar pelas costas".
O hábito da maledicência é bastante arraigado em nosso sociedade, chega a
constituir exceção a criatura que jamais tece comentários maldosos sobre seus
semelhantes. Mesmo amigos, não raro, se permitem criticar os ausentes. Quase
todas as criaturas possuem fissuras morais. Seria sinal de pouca inteligência não
perceber essa realidade. Não é possível ver o bem onde ele não existe. Também
não é conveniente ser incapaz de perceber vícios e mazelas que realmente
existam. Mas há uma considerável distância entre identificar um problema e
divulgá-lo. Encontrar prazer em denegrir o próximo constitui indício de grande
mesquinharia. Esse gênero de comentário é ainda mais condenável por ser feito
de forma traiçoeira. Frequentemente quem critica não tem coragem de fazê-lo
frente a frente.
É uma grande covardia sorrir e demonstrar apreço por alguém e criticá-lo pelas
costas. Antes de tecer um comentário, é preciso ter certeza de que ele traduz
uma verdade. Sendo verdadeiro um fato, torna-se necessário verificar se há
alguma utilidade em divulgá-lo. A única justificativa para apontar as mazelas
alheias é a prevenção de um mal relevante. Se o problema apresentado por uma
criatura apenas a ela prejudica, o silêncio é a única atitude digna. Assim, antes
de abrir a boca para denegrir a reputação de alguém, certifique-se da veracidade
dos fatos. Sendo verídica a ocorrência, analise qual o seu móvel. Reflita se seu
agir visa a evitar um mal considerável, ou é apenas prazer de maldizer. Na
segunda hipótese, é melhor calar-se. É relevante também indagar se você tem
coragem de comentar a ocorrência na frente da pessoa criticada. Se o fizer, dará
oportunidade para defesa.
Certamente a pessoa, objeto do comentário, possui a própria versão dos fatos.
Por todas essas razões, e outras tantas, jamais seja covarde. A covardia é uma
característica muito baixa e lamentável. O fraco sempre escolhe vítimas que não
podem oferecer defesa. Agride de preferência as pessoas frágeis. Quando não
tem coragem para atacar diretamente, utiliza subterfúgios. Enlameia a honra
alheia, faz calúnias, espalha insinuações maldosas aos quatro ventos. A criatura
que é alvo do ataque de um covarde geralmente nem sabe o que lhe aconteceu.
As fisionomias outrora benevolentes tornam-se sisudas. Raramente alguém lhe
esclarece a razão do ocorrido. Assim, ele é julgado e condenado sem
possibilidade de defesa. Pense nos prejuízos que suas palavras podem causar na
vida dos outros. Imagine se fosse você a vítima do comentário ferino.
A maledicência visa sempre diminuir a imagem de outra pessoa e chamar
atenção para quem faz tal declaração. A maledicência é um hábito muito comum
e está enraizado em nosso cotidiano. Chega a ser “normal” falar mal das pessoas
sob a desculpa de se estar apenas comentando. Porém, quando isso se torna uma
prática extensiva, passando a ser uma característica marcante de nossa
personalidade, aí começamos a sofrer uma série de consequências negativas das
quais poderíamos nos livrar facilmente se fôssemos mais brandos e
compreensivos com os outros. Afinal, por que será que temos tanta necessidade
de dar nossa opinião sobre as pessoas, mesmo quando ninguém está interessado
nela? Talvez seja porque focar nossa atenção na podridão alheia nos faça nos
sentir melhor com nós mesmos.
Porém, isso é apenas uma ilusão, pois, na maioria das vezes, o que mais
enxergamos de errado nas pessoas é justamente aquilo que mais precisamos
trabalhar em nossas personalidades. Ou seja, uma pessoa que vive analisando a
arrogância de outros, com certeza é arrogante em suas observações. Outra que
viva condenando alguém por ser libertino, está morrendo de vontade de fazer o
mesmo, sem ser julgado. Por fim, uma pessoa que precise o tempo todo
desmerecer o colega, pode estar tentando ser mais amado, já que se sente em
desvantagem em relação a ele. Assim, as consequências de quem é maledicente
são: Ser mal visto na sociedade; Ser evitado pelas pessoas; Deixar de ser
confiável; Ser inconveniente; Não conseguir mais ver o lado bom das pessoas;
Torna-se ingrato; Deixar de olhar seus próprios defeitos; Não se responsabilizar
pelos próprios erros; Perder amigos antes fieis.
Encontramos um precioso texto de Huberto Rohden que trata da velha questão
da maledicência.
“Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva
tendência de falar mal dos outros”. Qual a razão última dessa mania de
maledicência? É um complexo de inferioridade unido a um desejo de
superioridade. Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o
nosso valor próprio. A imensa maioria dos homens não está em condições de
medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo
desvalor dos outros. Esses homens julgam necessário apagar luzes alheias a fim
de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz. São como vaga-lumes
que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas
lanternas fosfóreas é muito fraca.
Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos
outros para poder brilhar. Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir
o seu valor pelo desvalor dos outros. A palavra é instrumento valioso para o
intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada
devidamente. Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para
construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras. Fala-se muito por
falar, para “matar tempo”. A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete
da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta. Semelhantes a
gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.
Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento
humano.
Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel. Há aqueles
que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado
processo de reajuste. Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar
ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo
vidas. Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias
fraquezas. Evitemos a censura. A maledicência começa na palavra do reproche
inoportuno. Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o
responsável ausente. Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz,
faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se
compraz. Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da
misericórdia divina. Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, “a boca fala
do que está cheio o coração”.
Atentos a essas advertências e exortações, tratemos então de exercer severo
controle da língua, utilizando os sagrados recursos de expressão que a bondade
de Deus nos há concedido, com a mesma dignidade e pureza com que Jesus,
conversando, nos legou essa maravilha, que é a Doutrina Cristã. “Antes de
falardes, aconselha um sábio mestre espiritual, tende o cuidado de examinar se
aquilo que ides dizer satisfaz a estes três requisitos: ser verdadeiro, agradável e
animador; do contrário, deixai-vos ficar calados.”
Infelizmente, não aprendemos ainda a virtude do silêncio e, o que é pior,
experimentamos um prazer imenso em falar desnecessariamente e em demasia,
descambando, muitas vezes, para a maledicência, sem sequer nos apercebermos
disso.
Basta que duas ou mais pessoas se reúnam em conversação livre, para que,
instantes depois, já estejam a falar mal dos outros. Aos cristãos não é novidade a
ideia de se combater a maledicência porque ela não se coaduna com os deveres
sagrados da caridade e o apóstolo Tiago já alertava aos seus companheiros sobre
o veneno mortífero da língua indisciplinada, concitando-os: “Irmãos, não faleis
mal uns dos outros.” Hábito realmente infeliz que derrama a inferioridade moral
da criatura que o realiza sempre que surge a oportunidade. É um ácido que
consome as pessoas e suas relações instalando a desconfiança entre os
indivíduos e grupos; edificando um clima de cinismo nos ambientes onde se
desenvolva, resultando no uso da falsidade e da hipocrisia, pela insegurança que
gera nas expectativas que as pessoas depositam umas nas outras.
Essa deformidade do espírito consegue alastrar-se aceleradamente porque o
assunto em pauta, nas falas maledicentes, é cercado de incertezas que se faz o
“impossível” para deixar-se no ar, a fim de que seus autores não se
comprometam e consigam manchar o nome daquele que é o alvo do comentário
infeliz, pelos motivos mais ignóbeis que possamos imaginar.
Assim é que o maledicente lança as suspeitas sobre a conduta dos outros, fala
deles como se alguém lhe tivesse outorgado o direito de julgar a vida do
próximo, estabelecendo um puritanismo medíocre que mal camufla recalques
interiores. É tão estranha a conduta maledicente, que nos faz recordar o adágio
que diz “quem desdenha quer comprar”, o que equivale dizer que o alvo do
maledicente parece ser item de sua cobiça,
Sem querer fazer extensa caracterização da maledicência, podemos dizer que ela
pode ser graduada do comentário menos digno até as armações bem urdidas por
quem usa da mentira, mesmo que isso gere sofrimento nas vidas que atinge.
Parece-nos que para nós espíritas, que procuramos nossa identificação com o
Mestre Jesus, através da nossa transformação moral, é importante identificarmos
a raiz desse flagelo, a fim de que venhamos vencê-lo. Aliás, cabe aqui uma
lembrança: o espírita nunca deve fazer fofoca, sua fala deve ser sempre “um
comentário construtivo” para o bem geral. Reconheçamos, sem hipocrisia, que
embora sejamos espíritas não somos ainda uma flor de perfeição. Desse modo,
verificamos que a maledicência está, sem sombra de dúvida, radicada na
inferioridade evolutiva do ser que a produz, precisando ser combatida através do
autoconhecimento e da renovação interior, caso queiramos galgar passos
positivos em nossa evolução.
Tal intento somente pode acontecer pelo exercício insistente da caridade, que
neste caso, pode ser efetuada pelo uso da indulgência em relação aos outros. São
os Espíritos Superiores que nos recomendam: “(...)sede severos para convosco,
indulgentes para com as fraquezas dos outros; é ainda uma prática da santa
caridade que bem poucas pessoas observam (...).” Eles nos apontam assim, o
caminho da austeridade em relação a nós mesmos, na disciplinada melhora
moral e no trabalho redentor, de tal forma que venhamos a olhar com bondade
as imperfeições, as atitudes menos dignas de nossos irmãos; porque crer-nos
superiores aos outros, investidos do direito de os julgarmos e lhes endereçarmos
normas de conduta, seria indício de orgulho e total insensatez, pois bem
sabemos que todos possuímos más tendências a vencer.
Irmãos, não podemos ser tão infelizes ao ponto de não aproveitarmos a luz que a
Doutrina Espírita nos traz, precisamos abandonar os comportamentos farisaicos
que nutrimos por esses séculos a fora, substituindo-os por atitudes mais
evangelizadas, mais coerentes com a nossa proposta de fé raciocinada, de modo
que possamos ser realmente cristãos, fraternos, justos e solidários uns com os
outros, evitando-se a satisfação mórbida de cuidar da vida alheia, quando mal
damos bom rumo à nossa. É indispensável, nesse exercício de banir o hábito de
falar mal dos outros, que nos espiritizemos por dentro, negando-nos a fazer
“análises” das ações de nossos companheiros de jornada ou propondo regras
comportamentais com base em nossa maneira obliqua de ver o mundo. Somos
convidados sim, a contribuir com o progresso geral, mas não salvando os outros
através da violência de nosso verbo menos são.
A contribuição que a vida nos pede, por já sabermos das verdades espirituais,
consiste em darmos o exemplo digno dos que são felizes porque conhecem Jesus
através do Espiritismo e “(...) aproveitam os salutares ensinamentos dos
Espíritos do Senhor! (...)”. Portanto, antes de continuar falando mal das pessoas,
segure a língua e maneire suas observações. Veja qual é a utilidade real de falar
a respeito dos erros ou más escolhas dos outros. Se quiser usar seus exemplos
para corrigir seus maus hábitos, faça-o, mas em silêncio. Até porque, do mesmo
jeito como lhe ofende e incomoda que outros fiquem lhe julgando pelas costas,
proceder de igual forma com alguém só dará abertura para que as pessoas sejam
críticas e impiedosas com você no futuro.
Muita Paz!
Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados de O Livro dos
Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

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Não fales mal de ninguém

  • 1.
  • 2. Com base no conto “Os três crivos”, do livro Ulas da Vida, pelo Espírito Irmão X. Conta-nos assim o autor espiritual: Certa feita, um homem esbaforido achegou-se a Sócrates e sussurrou-lhe aos ouvidos: - Escuta, na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer- te, em particular... - Espera!... Ajuntou o sábio prudente. Já passaste o que me vais dizer pelos três crivos? -Três crivos?! – perguntou o visitante, espantado. - Sim, meu caro amigo, três crivos. Observemos se tua confidência passou por eles.
  • 3. O primeiro, é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza, quanto àquilo que pretendes comunicar? - Bem, ponderou o interlocutor, assegurar mesmo, não posso... Mas ouvi dizer e... então... - Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julgas saber, será pelo menos bom o que me queres contar? Hesitando, o homem replicou: - Isso não!... Muito pelo contrário... - Ah! – tornou o sábio – então recorramos ao terceiro crivo: o da utilidade, e notemos o proveito do que tanto te aflige.
  • 4. - Útil?!... Aduziu o visitante ainda agitado. – Útil não é... - Bem, rematou o filósofo num sorriso, se o que tens a confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema e não te preocupes com ele, já que nada valem casos sem edificações para nós... Aí está a lição de Sócrates, em questões de maledicência... Maledicência: é algo que entra pelos olhos, se aloja na mente e sai pela boca. Maledicência é falar mal de uma pessoa ausente, referindo-se a alguma falta que tenha sido praticada ou dita por alguém que não está presente quando se fala do ocorrido. É o mesmo que "falar pelas costas".
  • 5. O hábito da maledicência é bastante arraigado em nosso sociedade, chega a constituir exceção a criatura que jamais tece comentários maldosos sobre seus semelhantes. Mesmo amigos, não raro, se permitem criticar os ausentes. Quase todas as criaturas possuem fissuras morais. Seria sinal de pouca inteligência não perceber essa realidade. Não é possível ver o bem onde ele não existe. Também não é conveniente ser incapaz de perceber vícios e mazelas que realmente existam. Mas há uma considerável distância entre identificar um problema e divulgá-lo. Encontrar prazer em denegrir o próximo constitui indício de grande mesquinharia. Esse gênero de comentário é ainda mais condenável por ser feito de forma traiçoeira. Frequentemente quem critica não tem coragem de fazê-lo frente a frente.
  • 6. É uma grande covardia sorrir e demonstrar apreço por alguém e criticá-lo pelas costas. Antes de tecer um comentário, é preciso ter certeza de que ele traduz uma verdade. Sendo verdadeiro um fato, torna-se necessário verificar se há alguma utilidade em divulgá-lo. A única justificativa para apontar as mazelas alheias é a prevenção de um mal relevante. Se o problema apresentado por uma criatura apenas a ela prejudica, o silêncio é a única atitude digna. Assim, antes de abrir a boca para denegrir a reputação de alguém, certifique-se da veracidade dos fatos. Sendo verídica a ocorrência, analise qual o seu móvel. Reflita se seu agir visa a evitar um mal considerável, ou é apenas prazer de maldizer. Na segunda hipótese, é melhor calar-se. É relevante também indagar se você tem coragem de comentar a ocorrência na frente da pessoa criticada. Se o fizer, dará oportunidade para defesa.
  • 7. Certamente a pessoa, objeto do comentário, possui a própria versão dos fatos. Por todas essas razões, e outras tantas, jamais seja covarde. A covardia é uma característica muito baixa e lamentável. O fraco sempre escolhe vítimas que não podem oferecer defesa. Agride de preferência as pessoas frágeis. Quando não tem coragem para atacar diretamente, utiliza subterfúgios. Enlameia a honra alheia, faz calúnias, espalha insinuações maldosas aos quatro ventos. A criatura que é alvo do ataque de um covarde geralmente nem sabe o que lhe aconteceu. As fisionomias outrora benevolentes tornam-se sisudas. Raramente alguém lhe esclarece a razão do ocorrido. Assim, ele é julgado e condenado sem possibilidade de defesa. Pense nos prejuízos que suas palavras podem causar na vida dos outros. Imagine se fosse você a vítima do comentário ferino.
  • 8. A maledicência visa sempre diminuir a imagem de outra pessoa e chamar atenção para quem faz tal declaração. A maledicência é um hábito muito comum e está enraizado em nosso cotidiano. Chega a ser “normal” falar mal das pessoas sob a desculpa de se estar apenas comentando. Porém, quando isso se torna uma prática extensiva, passando a ser uma característica marcante de nossa personalidade, aí começamos a sofrer uma série de consequências negativas das quais poderíamos nos livrar facilmente se fôssemos mais brandos e compreensivos com os outros. Afinal, por que será que temos tanta necessidade de dar nossa opinião sobre as pessoas, mesmo quando ninguém está interessado nela? Talvez seja porque focar nossa atenção na podridão alheia nos faça nos sentir melhor com nós mesmos.
  • 9. Porém, isso é apenas uma ilusão, pois, na maioria das vezes, o que mais enxergamos de errado nas pessoas é justamente aquilo que mais precisamos trabalhar em nossas personalidades. Ou seja, uma pessoa que vive analisando a arrogância de outros, com certeza é arrogante em suas observações. Outra que viva condenando alguém por ser libertino, está morrendo de vontade de fazer o mesmo, sem ser julgado. Por fim, uma pessoa que precise o tempo todo desmerecer o colega, pode estar tentando ser mais amado, já que se sente em desvantagem em relação a ele. Assim, as consequências de quem é maledicente são: Ser mal visto na sociedade; Ser evitado pelas pessoas; Deixar de ser confiável; Ser inconveniente; Não conseguir mais ver o lado bom das pessoas; Torna-se ingrato; Deixar de olhar seus próprios defeitos; Não se responsabilizar pelos próprios erros; Perder amigos antes fieis.
  • 10. Encontramos um precioso texto de Huberto Rohden que trata da velha questão da maledicência. “Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros”. Qual a razão última dessa mania de maledicência? É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade. Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio. A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros. Esses homens julgam necessário apagar luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz. São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.
  • 11. Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar. Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros. A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente. Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras. Fala-se muito por falar, para “matar tempo”. A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta. Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades. Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano.
  • 12. Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel. Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado processo de reajuste. Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas. Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas. Evitemos a censura. A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno. Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente. Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz. Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina. Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, “a boca fala do que está cheio o coração”.
  • 13. Atentos a essas advertências e exortações, tratemos então de exercer severo controle da língua, utilizando os sagrados recursos de expressão que a bondade de Deus nos há concedido, com a mesma dignidade e pureza com que Jesus, conversando, nos legou essa maravilha, que é a Doutrina Cristã. “Antes de falardes, aconselha um sábio mestre espiritual, tende o cuidado de examinar se aquilo que ides dizer satisfaz a estes três requisitos: ser verdadeiro, agradável e animador; do contrário, deixai-vos ficar calados.” Infelizmente, não aprendemos ainda a virtude do silêncio e, o que é pior, experimentamos um prazer imenso em falar desnecessariamente e em demasia, descambando, muitas vezes, para a maledicência, sem sequer nos apercebermos disso.
  • 14. Basta que duas ou mais pessoas se reúnam em conversação livre, para que, instantes depois, já estejam a falar mal dos outros. Aos cristãos não é novidade a ideia de se combater a maledicência porque ela não se coaduna com os deveres sagrados da caridade e o apóstolo Tiago já alertava aos seus companheiros sobre o veneno mortífero da língua indisciplinada, concitando-os: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros.” Hábito realmente infeliz que derrama a inferioridade moral da criatura que o realiza sempre que surge a oportunidade. É um ácido que consome as pessoas e suas relações instalando a desconfiança entre os indivíduos e grupos; edificando um clima de cinismo nos ambientes onde se desenvolva, resultando no uso da falsidade e da hipocrisia, pela insegurança que gera nas expectativas que as pessoas depositam umas nas outras.
  • 15. Essa deformidade do espírito consegue alastrar-se aceleradamente porque o assunto em pauta, nas falas maledicentes, é cercado de incertezas que se faz o “impossível” para deixar-se no ar, a fim de que seus autores não se comprometam e consigam manchar o nome daquele que é o alvo do comentário infeliz, pelos motivos mais ignóbeis que possamos imaginar. Assim é que o maledicente lança as suspeitas sobre a conduta dos outros, fala deles como se alguém lhe tivesse outorgado o direito de julgar a vida do próximo, estabelecendo um puritanismo medíocre que mal camufla recalques interiores. É tão estranha a conduta maledicente, que nos faz recordar o adágio que diz “quem desdenha quer comprar”, o que equivale dizer que o alvo do maledicente parece ser item de sua cobiça,
  • 16. Sem querer fazer extensa caracterização da maledicência, podemos dizer que ela pode ser graduada do comentário menos digno até as armações bem urdidas por quem usa da mentira, mesmo que isso gere sofrimento nas vidas que atinge. Parece-nos que para nós espíritas, que procuramos nossa identificação com o Mestre Jesus, através da nossa transformação moral, é importante identificarmos a raiz desse flagelo, a fim de que venhamos vencê-lo. Aliás, cabe aqui uma lembrança: o espírita nunca deve fazer fofoca, sua fala deve ser sempre “um comentário construtivo” para o bem geral. Reconheçamos, sem hipocrisia, que embora sejamos espíritas não somos ainda uma flor de perfeição. Desse modo, verificamos que a maledicência está, sem sombra de dúvida, radicada na inferioridade evolutiva do ser que a produz, precisando ser combatida através do autoconhecimento e da renovação interior, caso queiramos galgar passos positivos em nossa evolução.
  • 17. Tal intento somente pode acontecer pelo exercício insistente da caridade, que neste caso, pode ser efetuada pelo uso da indulgência em relação aos outros. São os Espíritos Superiores que nos recomendam: “(...)sede severos para convosco, indulgentes para com as fraquezas dos outros; é ainda uma prática da santa caridade que bem poucas pessoas observam (...).” Eles nos apontam assim, o caminho da austeridade em relação a nós mesmos, na disciplinada melhora moral e no trabalho redentor, de tal forma que venhamos a olhar com bondade as imperfeições, as atitudes menos dignas de nossos irmãos; porque crer-nos superiores aos outros, investidos do direito de os julgarmos e lhes endereçarmos normas de conduta, seria indício de orgulho e total insensatez, pois bem sabemos que todos possuímos más tendências a vencer.
  • 18. Irmãos, não podemos ser tão infelizes ao ponto de não aproveitarmos a luz que a Doutrina Espírita nos traz, precisamos abandonar os comportamentos farisaicos que nutrimos por esses séculos a fora, substituindo-os por atitudes mais evangelizadas, mais coerentes com a nossa proposta de fé raciocinada, de modo que possamos ser realmente cristãos, fraternos, justos e solidários uns com os outros, evitando-se a satisfação mórbida de cuidar da vida alheia, quando mal damos bom rumo à nossa. É indispensável, nesse exercício de banir o hábito de falar mal dos outros, que nos espiritizemos por dentro, negando-nos a fazer “análises” das ações de nossos companheiros de jornada ou propondo regras comportamentais com base em nossa maneira obliqua de ver o mundo. Somos convidados sim, a contribuir com o progresso geral, mas não salvando os outros através da violência de nosso verbo menos são.
  • 19. A contribuição que a vida nos pede, por já sabermos das verdades espirituais, consiste em darmos o exemplo digno dos que são felizes porque conhecem Jesus através do Espiritismo e “(...) aproveitam os salutares ensinamentos dos Espíritos do Senhor! (...)”. Portanto, antes de continuar falando mal das pessoas, segure a língua e maneire suas observações. Veja qual é a utilidade real de falar a respeito dos erros ou más escolhas dos outros. Se quiser usar seus exemplos para corrigir seus maus hábitos, faça-o, mas em silêncio. Até porque, do mesmo jeito como lhe ofende e incomoda que outros fiquem lhe julgando pelas costas, proceder de igual forma com alguém só dará abertura para que as pessoas sejam críticas e impiedosas com você no futuro.
  • 20. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados de O Livro dos Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.