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Equipe:
     Alana Hellen
     Juliene wenia
     Leandro Ferreira
     Liliana Freitas
     Natan Dias
1.    Interdependência;
     • O discurso deve ter suas partes interligadas
2.    Proporcionalidade;
     • Fazer uma proporção entre o tempo e o tamanho do texto
3.    Elucidação.
     • Esclarecimento das idéias.
1.   Introdução
2.   Preparação
3.   Assunto Central
4.   Conclusão
A INTRODUÇÃO
A introdução é a primeira parte do discurso,
 o ponto de partida que prepara o ânimo do
 ouvinte.

1. Objetivos a
       serem atingidos
 Conquistar a:
   •Benevolência
   •Docilidade
   •Atenção
   O comportamento do próprio orador;
          A forma como o orador se veste, a
          postura, nem humilde em excesso nem
          arrogante, a elegância dos gestos, o
          timbre de voz, a inteligência, o
          vocabulário adequado, a emoção, a
          bondade, a retidão, o prestigio, a
          sinceridade, a simpatia e a humildade
          natural são atributos próprios do
          orador na conquista da benevolência.




   O tratamento dedicado ao adversário;
    • O reconhecimento das qualidades do adversário que
      enfrenta no momento.

   A partir do orador;
   A promessa de brevidade;            S Presidente da Academia Paulista,
                                         r.
                                   senhores acadêmicos, meus queridos amigos.
                                        Breves palavras direi, para não vos
                                   aborrecer, porque nem em muitas eu
                                   conseguiria expressar o meu agradecimento
                                   sincero, desvanecido e profundo, pelo
                                   honrosíssimo convite que me dirigistes,
                                   permitindo-me assim apreciar de perto o
                                   encanto da vossa presença, e receber os
                                   ensinamentos      preciosos    da     vossa
                                   conveniência...
                                                                       J
                                                                       oão de Barros
                                                           Palavras ao Brasil, pag. 129




   O conhecimento da matéria a ser tratada;

       1.c. Formas de conquistar a
                atenção
Demonstrar a utilidade e relevância do assunto;
1.    Pedir desculpas ao auditório;
     a. Problemas físicos ou de saúde
     b. Falta de preparo ou de conhecimento sobre a
        matéria.

2.    Contar piadas:
     a. A piada não tem graça
     b. A piada é engraçada.
3. Começar com palavras vazias, desprovidas
   de objetividade;
Ex: bem, bom, aí então etc.

4.   Fazer perguntas ao auditório.

5. Firmar posição sobre assuntos polêmicos;
Ex: divórcio, aborto, pena de morte, política,
   eutanásia.

6. Usar chavões ou frases vulgares;
Ex: “O sol nasceu para todos.”
    “A união faz a força.”
    “Quem entra na chuva é para se molhar.”
1.    Aproveitar as circunstancias
     a. Circunstancia de lugar;
                     “Crist o. D e que out ro luga no Br a e
                                                   r,          sil
             for a dele, fazer ecoa est e nome – o único
                                       r
             que nos pode sa a – e que t em um
                                     lv r
             pa icular direit o de cida
                rt                          dania na hi st ori a do
             homem e da huma         nida de – melhor do que
             do a o dest e imenso penha
                   lt                         sco feit o de a ar,
                                                                lt
             ent re ma vilha na ur a cri a s por ele, o
                         ra      s t      is,    da
             Verbo de Deus, bem no cora ã do Ri o de
                                                 ç o
             J neiro.[ ...] ”
              a


                                    D iscurs de J
                                            os   oão Paulo II no B il,
                                                                  ras




     b. Circunstancia de tempo;
                                                               pag. 55




                “ Nesta época que atravessamos, de tã o
           marcado utilitarismo, assoberbados pela luta
           de todos os dia quando tempo não nos
                             s,
           sobra para repousar e poder voltar atrás,
           evocando as horas felizes de nossa
           juventude, a sessão de hoje representa, sem
           duvida, um momento de pausa, permitindo-
           nos volver os olhos do espírito para a nossa
           gloriosafaculdade...”


                                            Gabriel de Rezende F ilho,




     c. Circunstancia de pessoa.
                        João Mendes Júnior, Mestre do Processo, pag. 2




2.    Aludir á ocasião
                 “Estamos aqui presentes, Governo,
            Forças Armadas, e uma vasta assembléia
            de povo para saudar-te pendão da
            Pátria![...]”



                                                       Jânio quadros,
                  Alocução à Bandeira – Famosos discursos Brasileiros,
                                                             Pag. 181
3.        Fazer uma citação
     a.    De trechos de livros conhecidos, sendo os clássicos
           aqueles mais indicados;

     b. De um pensamento, máxima ou provérbio;

     c.    De uma passagem histórica, real ou imaginada;

     d. De uma afirmação de autoridade no assunto;

     e.    De uma frase escrita                    ou                          pronunciada   por
           personalidade
           respeitada pelo auditório.
                                         Errosnautilização das citações

                                        Não fazer um numero excessivo de citações;

                                        Não colocar uma citação que não guarde a
                                        interdependênciacomo restante do discurso;

                                        Não citar fatos ou frases de autores vivos,
                                        com reputação duvidosaou conceito polemico.
4.   Dar uma informação que cause impacto no
     auditório;
5.   Definir um termo, uma idéia, uma filosofia ou
     uma situação;
6.   O orador deve se comportar de maneira
     admirável;
7.   Elogiar o auditório;
8.   Demonstrar conhecimento da matéria tratada;
9.   Demonstrara neutralidade sobre assuntos
     polêmicos.

              3. O vocativo

     4. Quando não fazer a introdução
A PREPARAÇÃO
1.   A proposição;
2.   A narração;
3.   A divisão.


          1. A Proposição
                      “ ... o fim desta conferencia é tão-
                 somente de ordem filosófica e social,
                 destinando-se a premunir-vos, e aos
                 meus compatriotas em geral, contra
                 aquilo que eu chamo – A tirania da
                 imprensa.
                      Tirania da imprensa! Sim, tirania da
                 imprensa...”


                                                  Carlos de Laet,
                                  Discursos e Conferências,pag. 26
 Unidade;
 Clareza;
 Brevidade;
 Fecundidade;
 Interesse;
 Retidão.
1.c. Quando dispensar a proposição?
“... Antigamente, antes do uso das trombetas, o sinal de combate
      era dado por um homem que empunhava um archote. Esse anunciador,
      emissário de Arés, era tido como pessoa sagrada. Caminhava à frente das
      tropas e, quando as forças se defrontavam, estacando, adiantava-se e, entre
      os dois exércitos, levantando alto o archote, brandia-o, arremessava-o ao
      chão, aceso e fumegante, retirando-se sereno como um sacerdote á
      conclusão do rito.
              Logo estrugia a grita, estrondavam os gládios nos escudos e os
      inimigos emaranhavam-se furiosamente. Por mais, porém, que se
      encarniçasse a luta,ninguém ousava ferir o anunciador.
              De tal respeito saiu o provérbio alusivo às derrotas totais, que
      aparece em Heródoto, „nem mesmo escapou o porta-facho‟, para significar
      que todo o exército perecera.
              Esse archote dos antigos é hoje a bandeira, e cada povo,
      levantando-a no altar da pátria, tem-na como lume perene que ilumina a
      vida e fulgura em glorias nacionais. Quem a empunhava deve gua       rdá-la
      honrando-a e defendendo-a até a última gota de sangue, porque, como o
      porta-facho dos antigos helenos, é um eleito, se não como emissário de
      um deus, como representante de uma religião, de cuja insígnia é o
      depositário...”                                              Coelho Neto,
                                                               Falando, pag. 195




2.a.Qualidades da narração
 Clareza;
 Concisão;
 Verossimilhança;
 Correção.
2.c. Fontes da narração

       3. A DIVISÃO
            “O vestibular tem sido objeto de estudos não
     só de psicólogos como Flugel, na Inglaterra, e
     Dunlop, nos Estados Unidos, como também de
     filósofos, sociólogos e antropologistas, dos quais se
     salientam Spencer, Sombart, e Selenka.
            Compreende-se que provoque tanto interesse,
     pois através dele é que se colhem as primeiras
     impressões do Convívio social, e é ele que constitui
     a primeira restrição ao recém-nascido.
            Mais fácil é formar juízo, num lance de
     olhos, do vestuário de alguém do que lhe
     caracterizar as regiões descobertas.
            Atribuem-se ao vestuário três objetivos: de
     decoração, de relato e de proteção, sendo aquele a
     principal finalidade...”
                                                Raul Briquet,
                                    Palestras e conferências,
                                                     pag. 172
 Natural;
 Breve;
 Completa;
 De poucas partes.


3.b. Cuidados especiais com a divisão
Tornar as partes distintas;
Dar clareza a seqüência;
Sair do mesmo assunto

3.c. Quando não fazer a divisão?
O assunto central
1.   A confirmação;
2.   A refutação.


           1. A confirmação
1.a.local dos elementos
1.b. Como confirmar
“... Retórica ou eloqüência? Eloqüência é o privilegio divino




  A definição;
                                       da palavra na sua expressão mais fina, mais natural, mais bela. É a
                                       evidencia alada, a inspiração resplandecente, a convicção eletrizada, a



                                       verdade em erupção, em cachoeira, ou em oceano, com as
                                       transparências da onda, as surpresas do vento, os reflexos do céu e
                                       os descortinos do horizonte. Como espírito do S       enhor se librava
                                       sobre as águas, a sensação da iminência de um poder invisível paira
                                       sobre a tribuna ocupada por um verdadeiro orador. Abriu ele a boca!




 A enumeração das partes;
                                       J ninguém se engana com a corrente do fluido imponderável e
                                        á
                                       maravilhoso, que se apodera das almas. É a espontaneidade, a
                                       sinceridade, a liberdade em ação.
                                                 Daí vai uma distancia incomensurável à retórica, o esforço da
                                       arte por suprir a eloqüência nos que não a têm, a sua singeleza, a sua
                                       abundancia, a sua luminosidade, a sua energia triunfal. Todos os
                                       grandes oradores se viram chamar retóricos pelos rivais impotentes




 A Comparação e a oposição;
                                       da sua superioridade. De Atenas à Grã-Bretanha, de Roma à França, à
                                       Itália, à Hungria, à Alemanha, a eloqüência tem vibrado e dardejado
                                       nos lábios dos maiores homens de governo, os construtores da
                                       nacionalidades, os unificadores de impérios, os salvadores de
                                       constituições, os condutores de repúblicas e democracias, sem
                                       desmerece jamais a eles a valia de estadistas...”
                                                                                                        Ruy Barbosa,
                                                                       Discursos no Instituto dos Advogados do Brasil,




 As Causas e efeitos;
                                                                                                              pag. 23




 As circunstâncias.
    •   O QUÊ?
    •   QUEM?                         Trata de um conjunto de técnicas que servem para comunicar, por meio das
                           palavras e dos gestos, as informações do orador ao publico, com o objetivo de comover,
                           convencer ou deleitar.
                                      Praticamente todas as pessoas, independentemente da sua formação ou atividade



        ONDE?
                           profissional, podem estudar e desenvolver a Expressão Verbal.


    •                                 São diversas as formas à disposição para o estudo e o treinamento da Expressão
                           Verbal. Além das oportunidades criadas naturalmente durante a vida, contam ainda com os
                           livros didáticos que tratam do assunto e as escolas destinadas a este fim.
                                      A Expressão Verbal bem desenvolvida aumenta a confiança e a segurança, além



        PORQUE?
                           de ser um extraordinário auxiliar do ser humano para progredir profissionalmente e


    •
                           socialmente; sem contar que todo o conhecimento e experiência adquiridos dependerão na
                           maioria das vezes dessa arte, para serem externados.
                                      Além das experiências pessoais, dos livros e das escolas, ele deverá contar com o
                           auxilio da fonoaudióloga, da gramática, da historia, da arte, das demais matérias e



        COM QUE AJUDA?
                           principalmente da autodeterminação.


    •
                                      Munido de uma bibliografia, deverá adquirir os livros mais importantes sobre a
                           Expressão Verbal e matérias afins: montar sua própria biblioteca e estabelecer um período
                           de treinamento, que deverá ser seguido com rigorosa disciplina para atingir seus objetivos.
                           Deverá escolher entre as diversas escolas aquela que apresenta meios mais compatíveis com
                           seus interesses: o nível dos freqüentadores, a fama da instituição, as referencias, a qualidade



        COMO?
                           dos professores, os equipamentos auxiliadores de ensino, a duração, o preço etc.


    •                                 Evidentemente as atividades do interessado deverão permitir que esse estudo seja
                           iniciado. De maneira geral, sempre haverá oportunidade para iniciar imediatamente. Se não
                           puder fazer a matricula numa escola, por causa de viagens marcadas ou falta de dinheiro
                           para pagar o curso, pelo menos poderá comprara um exemplar dos livros da bibliografia e



        QUANDO?
                           iniciar sua leitura, mesmo que esteja viajando.


    •
 Testemunhos humanos;
 Testemunhos divinos.



1.e. Ordem dos argumentos
Todos os argumentos são bons;
Todos os argumentos são fracos;
Os argumentos possuem qualidades
diferentes.                     S mulher sempre deu a impressão de
                                 ua
                         traí-lo , suas roupas chamativas inspiravam os
                         homens, a sua beleza era um convite à
                         infelicidade, suas risadas debochadas eram
                         um sinal do adultério, nã se importava em
                                                     o
                         ridicularizar o ma      rido, seus passeios
                         inexplicáveis eram a confirmação do
                         abandono do lar,daprocura dosprazeres.
1.g. Uso de ilustrações

            Cuidados com as ilustrações
            Seu número deve ser    limitado;
            Devem-se evitar   ilustrações prontas ou
           conhecidas;
            As ilustrações que falam do próprio orador
           ou das pessoas a ele ligadas tiram a força do
           discurso e debilitam sua objetividade;
   É o segmento que serve para defender a confirmação.



2.a. O momento da refutação

2.b. Como refutar
A negação dos fatos apresentados pelo adversário;
Defender a teoria destruindo a argumentação
contraria;
     •Doutrinas;
        •Depoimentos;
            •Documentos;
                •Exemplos ou semelhanças.
   Todos os argumentos ao mesmo tempo;
                  Quando    forem tão fracos que de uma só vez possam
                  ser derrotados;
                  Quando forem tão fortes que seria inútil tentar
                  vencê-los um a um, havendo melhor chance de
                  enfrentá-los conjuntamente, de maneira tumultuada,
                  desordenadamente;
                  Quando os motivos que estabelecem a linha de
                  argumentação contraria sejam tão bons que se torna
                  difícil destrocá-los, e, atacando-os simultaneamente,
                  existirá a chance de medir forças, demonstrando uma
                  coragem mais saliente que a do adversário.




   Todos os argumentos ao mesmo tempo;

   O argumento mais fraco no final.
A CONCLUSÃO
1.a. A recapitulação;
1.b. O epílogo.

2. Características da conclusão
 a.Brevidade;
 b.Variedade;
 c. Clareza;
 d.Arte.
1.   Levantar uma reflexão;
2.   Fazer uma citação;
3.   Apelar para a ação;
4.   Provocar o arrebatamento;
5.   Aludir à ocasião;
6.   Elogiar o auditório;
7.   Contar um fato histórico;
8.   Aproveitar um fato bem-humorado;
9.   Utilizar uma circunstancia.
   Não use mais emoção do que aquela que o auditório está preparado para
    sentir;
   Mesmo que a platéia demonstre muito interesse, resista à tentação e pare
    de falar quando já tiver encerrado sua mensagem;
   Ao terminar não fique aguardando que cessem os aplausos, deixe a tribuna
    enquanto estão aplaudindo;
   Planeje sua saída da tribuna com antecedência, sabendo antes se irá voltar
    para a mesa de honra, se irá sentar-se na platéia, se irá continuar em pé na
    frente do auditório;
   Mesmo que não tenha gostado da apresentação, não conte ou demonstre
    esse fato ao auditório, muito menos peça desculpas. Saia da tribuna como
    se tivesse proferido o melhor discurso da vida;
   Nunca encerre com palavras indecisas ou frases fracas; termine com vigor:
    se for um final triste, baixe o volume da voz para demonstrar o sentimento
    de tristeza; se for alegre ou empolgante, eleve a intensidade para
                           demonstrar esta mensagem, e faça isso
                                           principalmente na última frase.
O caminho da sabedoria
é não ter medo de errar!
                       Autor: Paulo Coelho




Agradecemos a todos!

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Preparação de um discurso oratória

  • 1. Equipe: Alana Hellen Juliene wenia Leandro Ferreira Liliana Freitas Natan Dias
  • 2.
  • 3. 1. Interdependência; • O discurso deve ter suas partes interligadas 2. Proporcionalidade; • Fazer uma proporção entre o tempo e o tamanho do texto 3. Elucidação. • Esclarecimento das idéias.
  • 4. 1. Introdução 2. Preparação 3. Assunto Central 4. Conclusão
  • 6. A introdução é a primeira parte do discurso, o ponto de partida que prepara o ânimo do ouvinte. 1. Objetivos a serem atingidos Conquistar a: •Benevolência •Docilidade •Atenção
  • 7. O comportamento do próprio orador; A forma como o orador se veste, a postura, nem humilde em excesso nem arrogante, a elegância dos gestos, o timbre de voz, a inteligência, o vocabulário adequado, a emoção, a bondade, a retidão, o prestigio, a sinceridade, a simpatia e a humildade natural são atributos próprios do orador na conquista da benevolência.  O tratamento dedicado ao adversário; • O reconhecimento das qualidades do adversário que enfrenta no momento.  A partir do orador;
  • 8. A promessa de brevidade; S Presidente da Academia Paulista, r. senhores acadêmicos, meus queridos amigos. Breves palavras direi, para não vos aborrecer, porque nem em muitas eu conseguiria expressar o meu agradecimento sincero, desvanecido e profundo, pelo honrosíssimo convite que me dirigistes, permitindo-me assim apreciar de perto o encanto da vossa presença, e receber os ensinamentos preciosos da vossa conveniência... J oão de Barros Palavras ao Brasil, pag. 129  O conhecimento da matéria a ser tratada; 1.c. Formas de conquistar a atenção Demonstrar a utilidade e relevância do assunto;
  • 9.
  • 10. 1. Pedir desculpas ao auditório; a. Problemas físicos ou de saúde b. Falta de preparo ou de conhecimento sobre a matéria. 2. Contar piadas: a. A piada não tem graça b. A piada é engraçada.
  • 11. 3. Começar com palavras vazias, desprovidas de objetividade; Ex: bem, bom, aí então etc. 4. Fazer perguntas ao auditório. 5. Firmar posição sobre assuntos polêmicos; Ex: divórcio, aborto, pena de morte, política, eutanásia. 6. Usar chavões ou frases vulgares; Ex: “O sol nasceu para todos.” “A união faz a força.” “Quem entra na chuva é para se molhar.”
  • 12. 1. Aproveitar as circunstancias a. Circunstancia de lugar; “Crist o. D e que out ro luga no Br a e r, sil for a dele, fazer ecoa est e nome – o único r que nos pode sa a – e que t em um lv r pa icular direit o de cida rt dania na hi st ori a do homem e da huma nida de – melhor do que do a o dest e imenso penha lt sco feit o de a ar, lt ent re ma vilha na ur a cri a s por ele, o ra s t is, da Verbo de Deus, bem no cora ã do Ri o de ç o J neiro.[ ...] ” a D iscurs de J os oão Paulo II no B il, ras b. Circunstancia de tempo; pag. 55 “ Nesta época que atravessamos, de tã o marcado utilitarismo, assoberbados pela luta de todos os dia quando tempo não nos s, sobra para repousar e poder voltar atrás, evocando as horas felizes de nossa juventude, a sessão de hoje representa, sem duvida, um momento de pausa, permitindo- nos volver os olhos do espírito para a nossa gloriosafaculdade...” Gabriel de Rezende F ilho, c. Circunstancia de pessoa. João Mendes Júnior, Mestre do Processo, pag. 2 2. Aludir á ocasião “Estamos aqui presentes, Governo, Forças Armadas, e uma vasta assembléia de povo para saudar-te pendão da Pátria![...]” Jânio quadros, Alocução à Bandeira – Famosos discursos Brasileiros, Pag. 181
  • 13. 3. Fazer uma citação a. De trechos de livros conhecidos, sendo os clássicos aqueles mais indicados; b. De um pensamento, máxima ou provérbio; c. De uma passagem histórica, real ou imaginada; d. De uma afirmação de autoridade no assunto; e. De uma frase escrita ou pronunciada por personalidade respeitada pelo auditório. Errosnautilização das citações Não fazer um numero excessivo de citações; Não colocar uma citação que não guarde a interdependênciacomo restante do discurso; Não citar fatos ou frases de autores vivos, com reputação duvidosaou conceito polemico.
  • 14. 4. Dar uma informação que cause impacto no auditório; 5. Definir um termo, uma idéia, uma filosofia ou uma situação; 6. O orador deve se comportar de maneira admirável; 7. Elogiar o auditório; 8. Demonstrar conhecimento da matéria tratada; 9. Demonstrara neutralidade sobre assuntos polêmicos. 3. O vocativo 4. Quando não fazer a introdução
  • 16. 1. A proposição; 2. A narração; 3. A divisão. 1. A Proposição “ ... o fim desta conferencia é tão- somente de ordem filosófica e social, destinando-se a premunir-vos, e aos meus compatriotas em geral, contra aquilo que eu chamo – A tirania da imprensa. Tirania da imprensa! Sim, tirania da imprensa...” Carlos de Laet, Discursos e Conferências,pag. 26
  • 17.  Unidade;  Clareza;  Brevidade;  Fecundidade;  Interesse;  Retidão.
  • 18. 1.c. Quando dispensar a proposição?
  • 19. “... Antigamente, antes do uso das trombetas, o sinal de combate era dado por um homem que empunhava um archote. Esse anunciador, emissário de Arés, era tido como pessoa sagrada. Caminhava à frente das tropas e, quando as forças se defrontavam, estacando, adiantava-se e, entre os dois exércitos, levantando alto o archote, brandia-o, arremessava-o ao chão, aceso e fumegante, retirando-se sereno como um sacerdote á conclusão do rito. Logo estrugia a grita, estrondavam os gládios nos escudos e os inimigos emaranhavam-se furiosamente. Por mais, porém, que se encarniçasse a luta,ninguém ousava ferir o anunciador. De tal respeito saiu o provérbio alusivo às derrotas totais, que aparece em Heródoto, „nem mesmo escapou o porta-facho‟, para significar que todo o exército perecera. Esse archote dos antigos é hoje a bandeira, e cada povo, levantando-a no altar da pátria, tem-na como lume perene que ilumina a vida e fulgura em glorias nacionais. Quem a empunhava deve gua rdá-la honrando-a e defendendo-a até a última gota de sangue, porque, como o porta-facho dos antigos helenos, é um eleito, se não como emissário de um deus, como representante de uma religião, de cuja insígnia é o depositário...” Coelho Neto, Falando, pag. 195 2.a.Qualidades da narração Clareza; Concisão; Verossimilhança; Correção.
  • 20. 2.c. Fontes da narração 3. A DIVISÃO “O vestibular tem sido objeto de estudos não só de psicólogos como Flugel, na Inglaterra, e Dunlop, nos Estados Unidos, como também de filósofos, sociólogos e antropologistas, dos quais se salientam Spencer, Sombart, e Selenka. Compreende-se que provoque tanto interesse, pois através dele é que se colhem as primeiras impressões do Convívio social, e é ele que constitui a primeira restrição ao recém-nascido. Mais fácil é formar juízo, num lance de olhos, do vestuário de alguém do que lhe caracterizar as regiões descobertas. Atribuem-se ao vestuário três objetivos: de decoração, de relato e de proteção, sendo aquele a principal finalidade...” Raul Briquet, Palestras e conferências, pag. 172
  • 21.  Natural;  Breve;  Completa;  De poucas partes. 3.b. Cuidados especiais com a divisão Tornar as partes distintas; Dar clareza a seqüência; Sair do mesmo assunto 3.c. Quando não fazer a divisão?
  • 23. 1. A confirmação; 2. A refutação. 1. A confirmação 1.a.local dos elementos 1.b. Como confirmar
  • 24. “... Retórica ou eloqüência? Eloqüência é o privilegio divino A definição; da palavra na sua expressão mais fina, mais natural, mais bela. É a evidencia alada, a inspiração resplandecente, a convicção eletrizada, a  verdade em erupção, em cachoeira, ou em oceano, com as transparências da onda, as surpresas do vento, os reflexos do céu e os descortinos do horizonte. Como espírito do S enhor se librava sobre as águas, a sensação da iminência de um poder invisível paira sobre a tribuna ocupada por um verdadeiro orador. Abriu ele a boca!  A enumeração das partes; J ninguém se engana com a corrente do fluido imponderável e á maravilhoso, que se apodera das almas. É a espontaneidade, a sinceridade, a liberdade em ação. Daí vai uma distancia incomensurável à retórica, o esforço da arte por suprir a eloqüência nos que não a têm, a sua singeleza, a sua abundancia, a sua luminosidade, a sua energia triunfal. Todos os grandes oradores se viram chamar retóricos pelos rivais impotentes  A Comparação e a oposição; da sua superioridade. De Atenas à Grã-Bretanha, de Roma à França, à Itália, à Hungria, à Alemanha, a eloqüência tem vibrado e dardejado nos lábios dos maiores homens de governo, os construtores da nacionalidades, os unificadores de impérios, os salvadores de constituições, os condutores de repúblicas e democracias, sem desmerece jamais a eles a valia de estadistas...” Ruy Barbosa, Discursos no Instituto dos Advogados do Brasil,  As Causas e efeitos; pag. 23  As circunstâncias. • O QUÊ? • QUEM? Trata de um conjunto de técnicas que servem para comunicar, por meio das palavras e dos gestos, as informações do orador ao publico, com o objetivo de comover, convencer ou deleitar. Praticamente todas as pessoas, independentemente da sua formação ou atividade ONDE? profissional, podem estudar e desenvolver a Expressão Verbal. • São diversas as formas à disposição para o estudo e o treinamento da Expressão Verbal. Além das oportunidades criadas naturalmente durante a vida, contam ainda com os livros didáticos que tratam do assunto e as escolas destinadas a este fim. A Expressão Verbal bem desenvolvida aumenta a confiança e a segurança, além PORQUE? de ser um extraordinário auxiliar do ser humano para progredir profissionalmente e • socialmente; sem contar que todo o conhecimento e experiência adquiridos dependerão na maioria das vezes dessa arte, para serem externados. Além das experiências pessoais, dos livros e das escolas, ele deverá contar com o auxilio da fonoaudióloga, da gramática, da historia, da arte, das demais matérias e COM QUE AJUDA? principalmente da autodeterminação. • Munido de uma bibliografia, deverá adquirir os livros mais importantes sobre a Expressão Verbal e matérias afins: montar sua própria biblioteca e estabelecer um período de treinamento, que deverá ser seguido com rigorosa disciplina para atingir seus objetivos. Deverá escolher entre as diversas escolas aquela que apresenta meios mais compatíveis com seus interesses: o nível dos freqüentadores, a fama da instituição, as referencias, a qualidade COMO? dos professores, os equipamentos auxiliadores de ensino, a duração, o preço etc. • Evidentemente as atividades do interessado deverão permitir que esse estudo seja iniciado. De maneira geral, sempre haverá oportunidade para iniciar imediatamente. Se não puder fazer a matricula numa escola, por causa de viagens marcadas ou falta de dinheiro para pagar o curso, pelo menos poderá comprara um exemplar dos livros da bibliografia e QUANDO? iniciar sua leitura, mesmo que esteja viajando. •
  • 25.  Testemunhos humanos;  Testemunhos divinos. 1.e. Ordem dos argumentos Todos os argumentos são bons; Todos os argumentos são fracos; Os argumentos possuem qualidades diferentes. S mulher sempre deu a impressão de ua traí-lo , suas roupas chamativas inspiravam os homens, a sua beleza era um convite à infelicidade, suas risadas debochadas eram um sinal do adultério, nã se importava em o ridicularizar o ma rido, seus passeios inexplicáveis eram a confirmação do abandono do lar,daprocura dosprazeres.
  • 26. 1.g. Uso de ilustrações Cuidados com as ilustrações  Seu número deve ser limitado;  Devem-se evitar ilustrações prontas ou conhecidas;  As ilustrações que falam do próprio orador ou das pessoas a ele ligadas tiram a força do discurso e debilitam sua objetividade;
  • 27. É o segmento que serve para defender a confirmação. 2.a. O momento da refutação 2.b. Como refutar A negação dos fatos apresentados pelo adversário; Defender a teoria destruindo a argumentação contraria; •Doutrinas; •Depoimentos; •Documentos; •Exemplos ou semelhanças.
  • 28. Todos os argumentos ao mesmo tempo; Quando forem tão fracos que de uma só vez possam ser derrotados; Quando forem tão fortes que seria inútil tentar vencê-los um a um, havendo melhor chance de enfrentá-los conjuntamente, de maneira tumultuada, desordenadamente; Quando os motivos que estabelecem a linha de argumentação contraria sejam tão bons que se torna difícil destrocá-los, e, atacando-os simultaneamente, existirá a chance de medir forças, demonstrando uma coragem mais saliente que a do adversário.  Todos os argumentos ao mesmo tempo;  O argumento mais fraco no final.
  • 30. 1.a. A recapitulação; 1.b. O epílogo. 2. Características da conclusão a.Brevidade; b.Variedade; c. Clareza; d.Arte.
  • 31. 1. Levantar uma reflexão; 2. Fazer uma citação; 3. Apelar para a ação; 4. Provocar o arrebatamento; 5. Aludir à ocasião; 6. Elogiar o auditório; 7. Contar um fato histórico; 8. Aproveitar um fato bem-humorado; 9. Utilizar uma circunstancia.
  • 32. Não use mais emoção do que aquela que o auditório está preparado para sentir;  Mesmo que a platéia demonstre muito interesse, resista à tentação e pare de falar quando já tiver encerrado sua mensagem;  Ao terminar não fique aguardando que cessem os aplausos, deixe a tribuna enquanto estão aplaudindo;  Planeje sua saída da tribuna com antecedência, sabendo antes se irá voltar para a mesa de honra, se irá sentar-se na platéia, se irá continuar em pé na frente do auditório;  Mesmo que não tenha gostado da apresentação, não conte ou demonstre esse fato ao auditório, muito menos peça desculpas. Saia da tribuna como se tivesse proferido o melhor discurso da vida;  Nunca encerre com palavras indecisas ou frases fracas; termine com vigor: se for um final triste, baixe o volume da voz para demonstrar o sentimento de tristeza; se for alegre ou empolgante, eleve a intensidade para demonstrar esta mensagem, e faça isso principalmente na última frase.
  • 33. O caminho da sabedoria é não ter medo de errar! Autor: Paulo Coelho Agradecemos a todos!