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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Curso de Biomedicina
Neisseria gonorrhoeae
Disciplina: Bacteriologia
Professoras: DiPaula Madeira, Janaína Vasconcelos e Karla
Ribeiro
Equipe: Aline C., Ana M., Denison L., Jéssyca L., Juliana M.,
Layssa M., Luana C., Lucas V., Mariele G., Valdenice P.,
Wiliane N. e Wiliam O.
Casos Clínicos
Paciente do sexo masculino, 29 anos, solteiro. O paciente
procurou atendimento pois apresentava secreção uretral
purulenta, abundante pela manhã, há 4 dias tendo também,
febre baixa nesse período. Descreveu episódio semelhante no
passado além de relatar frequentes relações sexuais com
parceiros diferentes.O exame dos órgãos genitais não
evidenciou anormalidades. A bacterioscopia da secreção
uretral demonstrou diplococos gram negativos intracelulares.
Paciente do sexo feminino de 24 anos de idade, casada
relatou que há 15 dias apresenta secreção vaginal purulenta
acompanhada de sangramento vaginal, além disso informa
que seu marido também tem apresentado corrimento uretral
e ardência ao urinar a 10 dias. O exame físico evidenciou
sinais de edema no colo uterino e o canal vaginal inflamado.
Foi realizada a bacterioscopia da secreção da paciente a
qual evidenciou a presença de diplococos gram negativos.
Taxonomia
➔ FIlo - Proteobacteria
➔ Classe - Beta Proteobacteria
➔ Ordem - Neisseriales
➔ Família - Neisseriaceae
➔ Gênero - Neisseria
➔ Espécie - N. gonorrhoeae
Características
● Diplococos Gram negativos, com lados adjacentes achatados semelhante a
um rim ou feijão e não possui cápsula;
● As espécies do gênero Neisseria, com exceção da N. gonorrhoeae e N.
meningitidis, não são patogênicas e fazem parte da microbiota;
● São aeróbios;
● Catalase positivo;
● Oxidase positivo;
● Temperatura de crescimento entre 35 e 37º C;
● Infectam a mucosa genital, anal e da orofaringe e ocasionalmente a
conjuntiva do recém nascido;
Neisseria gonorrhoeae
Fonte: Autralia Medical Association (AMA)
Fatores de virulência
● Fímbrias ou pili do tipo 4 - facilitam a aderência ao epitélio;
● Proteínas de membrana externa - sofre mutação frequente;
● Porinas: A e B - envolvidas na endocitose do gonococo;
● Proteases de IgA - clivam IgA;
● Lipooligossacarídeo (LOS) - associado a inflamação;
Fonte: Trabulsi et al.
PATOGÊNESE
● Infecções locais em: Trato genito urinário;
● Pode acometer mucosas orofaríngea e retal;
● Raros casos: infecções sistêmicas;
● Período de incubação: entre 2-5 dias, podendo chegar a 10;
● Infecções locais genitais mais comuns: uretrite aguda com corrimento
purulento (vaginal e peniano) e dor ao urinar.
● Pode ocorrer cura espontânea da infecção;
● Algumas pessoas podem se tornar assintomáticas.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
● Sintomas mais bem caracterizados em homens;
● Em mulheres pode ser dificultada por co-infecções com Chlamydia
trachomatis e Trichomonas vaginalis.
● Mulheres podem apresentar: infecção subclínica ou assintomáticas, com
diagnóstico e tratamento dificultados por ela não saber que está infectada.
● Outras infecções locais que podem ocorrer: faringite gonocócica, infecção
causada por contato orofaringial, conjuntivite gonocócica, podendo levar a
dor e inchaço nos olhos com secreção de pus e até cegueira quando não
tratado.
Infecção gonocócica Disseminada (IGD)
● Em casos raros (0,5%-3%);
● Infecção generalizada;
● Causa: bacteremia gonocócica;
● Sintomas: febre, poliartralgias e lesões cutâneas, podendo haver
complicações com: endocardite, a meningite, a osteomielite.
Infecção Anorretal
● A maioria é assintomática;
● Alguns apresentam proctite aguda (inflamação anal)
● Sintomas: dor, corrimento purulento e sangramento retal.
Gonorreia na gravidez
● Maioria não se associa com um risco para a mãe (pois suas manifestações
clínicas não se alteram);
● Durante gravidez ou parto: complicações para o feto podem ser graves.
● O feto pode ser infectado durante a passagem pelo canal vaginal; sintomas:
conjuntivite neonatal, cegueira e infecção generalizada, com risco aumentado de
aborto espontâneo.
• Obedecendo ao fluxograma recomendado pelo Programa Nacional de
“Doenças” Sexualmente Transmissíveis e AIDS do Ministério da Saúde:
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
COLETA
Nos seguintes casos:
a) em pacientes do sexo masculino:
• cultivo da secreção uretral-> após exame bacterioscópico negativo,
persistindo a suspeita clínica, ou suspeita de resistência ao tratamento
• amostras da orofaringe e do canal anal, quando houver indicação;
b) em pacientes do sexo feminino:
• cultivo da secreção endocervical (rotina)
• cultivo de amostra da orofaringe e do canal anal (anamnese ou com sinais
clínicos)
c) na oftalmia gonocócica (recém-nascidos ou adultos);
d) cultura de sangue (infecção disseminada)
e) no seguimento de tratamento.
1. CULTURA em meio
Thayer Martin modificado
(TMm): padrão-ouro
2. Colônias de
Neisseria
3. Com uma das colônias,
realizar coloração de
GRAM
4.Bacterioscopia 5. Realizar Prova da Catalase
6. Realizar prova da Oxidase
➔ Utilizar fitas:
➔tetrametil - p – fenilenodiamina (segundo
Kovacs)
➔dimetil - p – fenilenodiamina (segundo
Gordon e Mcleod)
Atenção! A utilização de alças ou fios metálicos,
tais como níquel-cromo e platina, podem
provocar reações falso-positivas.
Retire colônia suspeita e esfregue-a sobre a fita
- Diagnóstico presuntivo: FIM -
7. Repicar em meio de ágar chocolate
Com crescimento de 18 horas.
E Incubação entre 35,5 e 36,5ºC por 24, 48
e
72 horas, sem atmosfera de CO2.
8. A partir da colônia isolada e purificada, faça a
prova bioquímica de fermentação de açúcares:
-Diagnóstico da espécie Neisseria gonorrhoae: FIM-
Outros métodos confirmatórios?
• Existem vários métodos disponíveis no mercado como:
• Quad Ferm+TM, Minitek e Bactek;
• Imunológicos baseados na reação com a proteína I do Gonococo
como Gonogen, Gonogen II, PHADEBACT MONOCLONAL GC e o
MINITEK – TM.
• MAS importados e custam caro.
TESTES RÁPIDOS EXISTEM
• Técnicas de ELISA
• Sondas Genéticas
• PCR
• Imunofluorescência com anticorpos monoclonais
• MAS não substituem a identificação bacteriológica!
Sucesso da cultura do gonococo depende de:
• semeadura imediata no meio de transporte ou meio de TMm (Thayer Martin
modificado);
• atmosfera de CO (em torno de 3% a 7%),
• teor de umidade (em cerca de 90%);
• incubação à temperatura de 35,5° a 36,5°C;
• e meio de cultura adequado;
• amostras devidamente identificadas e registradas.
Existem também provas de resistência à antibióticos
como:
• A pesquisa de ß-lactamase ou penicilinase.
• Com 3 métodos disponíveis:
• 1. método acidométrico
• 2. método iodométrico
• 3. método da cefalosporina cromogênica
-> Método indicado como padrão de trabalho pelo PNDST/AIDS do Ministério da Saúde.
Epidemiologia
- a gonorréria se relaciona à baixas condições economicas (áreas urbanas)
- é um importante problema de saúde mundial
- houve aumento da frequência e diversificação de infecções
- aumento da prevalência entre homossexuais
mulheres de 15 -19 anos
(40% sem sintomatologia)
homens de 20 -24 anos
(10% sem sintomatologia)
crianças: oftalmia neonatal
Tratamento
● O tratamento da doença é realizado com a prescrição de
antibióticos;
● Os medicamentos comumente usados são: Ofloxacino,
Amoxicilina, Tianfenicol,Cloridrato de Ciprofloxacino,
Ceftriaxona,Cefotaxima, Doxiciclina,Eritromicina,Azitromicina e
Ampicilina;
● A bactéria costuma ser eliminada dentro de alguns dias ou
semanas;
● Novos medicamentos em vários estágios de desenvolvimento:
solitromicina, zoliflodacina e gepotidacin.
Resistência
● Devido ao uso indiscriminado de antibióticos nos últimos anos, estudos
constataram que a bactéria Neisseria Gonorrheae tem criado resistência aos
tratamentos convencionais de gonorréia.
● O programa mundial de vigilância antimicrobiana gonocócica da OMS (WHO
GASP, em inglês) monitora as tendências da gonorreia resistente aos
medicamentos. Os dados do WHO GASP de 2009 a 2014 encontram resistência
generalizada à ciprofloxacina[97%] azitromicina [81%]; e o surgimento de
resistência ao atual tratamento de último recurso: cefalosporinas de espectro
prolongado.
Profilaxia
● Não há vacina efetiva;
● Limitar a disseminação;
● Uso de preservativos;
● Aplicação de nitrato de prata ou pomada oftálmica de
eritromicina nos olhos de recém-nascidos.
Questionamento...
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Neisseria gonorrhoeae

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ Curso de Biomedicina Neisseria gonorrhoeae Disciplina: Bacteriologia Professoras: DiPaula Madeira, Janaína Vasconcelos e Karla Ribeiro Equipe: Aline C., Ana M., Denison L., Jéssyca L., Juliana M., Layssa M., Luana C., Lucas V., Mariele G., Valdenice P., Wiliane N. e Wiliam O.
  • 2. Casos Clínicos Paciente do sexo masculino, 29 anos, solteiro. O paciente procurou atendimento pois apresentava secreção uretral purulenta, abundante pela manhã, há 4 dias tendo também, febre baixa nesse período. Descreveu episódio semelhante no passado além de relatar frequentes relações sexuais com parceiros diferentes.O exame dos órgãos genitais não evidenciou anormalidades. A bacterioscopia da secreção uretral demonstrou diplococos gram negativos intracelulares.
  • 3. Paciente do sexo feminino de 24 anos de idade, casada relatou que há 15 dias apresenta secreção vaginal purulenta acompanhada de sangramento vaginal, além disso informa que seu marido também tem apresentado corrimento uretral e ardência ao urinar a 10 dias. O exame físico evidenciou sinais de edema no colo uterino e o canal vaginal inflamado. Foi realizada a bacterioscopia da secreção da paciente a qual evidenciou a presença de diplococos gram negativos.
  • 4. Taxonomia ➔ FIlo - Proteobacteria ➔ Classe - Beta Proteobacteria ➔ Ordem - Neisseriales ➔ Família - Neisseriaceae ➔ Gênero - Neisseria ➔ Espécie - N. gonorrhoeae
  • 5. Características ● Diplococos Gram negativos, com lados adjacentes achatados semelhante a um rim ou feijão e não possui cápsula; ● As espécies do gênero Neisseria, com exceção da N. gonorrhoeae e N. meningitidis, não são patogênicas e fazem parte da microbiota; ● São aeróbios; ● Catalase positivo; ● Oxidase positivo; ● Temperatura de crescimento entre 35 e 37º C; ● Infectam a mucosa genital, anal e da orofaringe e ocasionalmente a conjuntiva do recém nascido;
  • 6. Neisseria gonorrhoeae Fonte: Autralia Medical Association (AMA)
  • 7. Fatores de virulência ● Fímbrias ou pili do tipo 4 - facilitam a aderência ao epitélio; ● Proteínas de membrana externa - sofre mutação frequente; ● Porinas: A e B - envolvidas na endocitose do gonococo; ● Proteases de IgA - clivam IgA; ● Lipooligossacarídeo (LOS) - associado a inflamação;
  • 8. Fonte: Trabulsi et al. PATOGÊNESE
  • 9. ● Infecções locais em: Trato genito urinário; ● Pode acometer mucosas orofaríngea e retal; ● Raros casos: infecções sistêmicas; ● Período de incubação: entre 2-5 dias, podendo chegar a 10; ● Infecções locais genitais mais comuns: uretrite aguda com corrimento purulento (vaginal e peniano) e dor ao urinar. ● Pode ocorrer cura espontânea da infecção; ● Algumas pessoas podem se tornar assintomáticas. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
  • 10. ● Sintomas mais bem caracterizados em homens; ● Em mulheres pode ser dificultada por co-infecções com Chlamydia trachomatis e Trichomonas vaginalis. ● Mulheres podem apresentar: infecção subclínica ou assintomáticas, com diagnóstico e tratamento dificultados por ela não saber que está infectada. ● Outras infecções locais que podem ocorrer: faringite gonocócica, infecção causada por contato orofaringial, conjuntivite gonocócica, podendo levar a dor e inchaço nos olhos com secreção de pus e até cegueira quando não tratado.
  • 11. Infecção gonocócica Disseminada (IGD) ● Em casos raros (0,5%-3%); ● Infecção generalizada; ● Causa: bacteremia gonocócica; ● Sintomas: febre, poliartralgias e lesões cutâneas, podendo haver complicações com: endocardite, a meningite, a osteomielite. Infecção Anorretal ● A maioria é assintomática; ● Alguns apresentam proctite aguda (inflamação anal) ● Sintomas: dor, corrimento purulento e sangramento retal.
  • 12. Gonorreia na gravidez ● Maioria não se associa com um risco para a mãe (pois suas manifestações clínicas não se alteram); ● Durante gravidez ou parto: complicações para o feto podem ser graves. ● O feto pode ser infectado durante a passagem pelo canal vaginal; sintomas: conjuntivite neonatal, cegueira e infecção generalizada, com risco aumentado de aborto espontâneo.
  • 13. • Obedecendo ao fluxograma recomendado pelo Programa Nacional de “Doenças” Sexualmente Transmissíveis e AIDS do Ministério da Saúde: MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
  • 14. COLETA Nos seguintes casos: a) em pacientes do sexo masculino: • cultivo da secreção uretral-> após exame bacterioscópico negativo, persistindo a suspeita clínica, ou suspeita de resistência ao tratamento • amostras da orofaringe e do canal anal, quando houver indicação; b) em pacientes do sexo feminino: • cultivo da secreção endocervical (rotina) • cultivo de amostra da orofaringe e do canal anal (anamnese ou com sinais clínicos) c) na oftalmia gonocócica (recém-nascidos ou adultos); d) cultura de sangue (infecção disseminada) e) no seguimento de tratamento.
  • 15. 1. CULTURA em meio Thayer Martin modificado (TMm): padrão-ouro 2. Colônias de Neisseria 3. Com uma das colônias, realizar coloração de GRAM 4.Bacterioscopia 5. Realizar Prova da Catalase
  • 16. 6. Realizar prova da Oxidase ➔ Utilizar fitas: ➔tetrametil - p – fenilenodiamina (segundo Kovacs) ➔dimetil - p – fenilenodiamina (segundo Gordon e Mcleod) Atenção! A utilização de alças ou fios metálicos, tais como níquel-cromo e platina, podem provocar reações falso-positivas. Retire colônia suspeita e esfregue-a sobre a fita - Diagnóstico presuntivo: FIM -
  • 17. 7. Repicar em meio de ágar chocolate Com crescimento de 18 horas. E Incubação entre 35,5 e 36,5ºC por 24, 48 e 72 horas, sem atmosfera de CO2. 8. A partir da colônia isolada e purificada, faça a prova bioquímica de fermentação de açúcares: -Diagnóstico da espécie Neisseria gonorrhoae: FIM-
  • 18. Outros métodos confirmatórios? • Existem vários métodos disponíveis no mercado como: • Quad Ferm+TM, Minitek e Bactek; • Imunológicos baseados na reação com a proteína I do Gonococo como Gonogen, Gonogen II, PHADEBACT MONOCLONAL GC e o MINITEK – TM. • MAS importados e custam caro.
  • 19. TESTES RÁPIDOS EXISTEM • Técnicas de ELISA • Sondas Genéticas • PCR • Imunofluorescência com anticorpos monoclonais • MAS não substituem a identificação bacteriológica!
  • 20. Sucesso da cultura do gonococo depende de: • semeadura imediata no meio de transporte ou meio de TMm (Thayer Martin modificado); • atmosfera de CO (em torno de 3% a 7%), • teor de umidade (em cerca de 90%); • incubação à temperatura de 35,5° a 36,5°C; • e meio de cultura adequado; • amostras devidamente identificadas e registradas.
  • 21. Existem também provas de resistência à antibióticos como: • A pesquisa de ß-lactamase ou penicilinase. • Com 3 métodos disponíveis: • 1. método acidométrico • 2. método iodométrico • 3. método da cefalosporina cromogênica -> Método indicado como padrão de trabalho pelo PNDST/AIDS do Ministério da Saúde.
  • 22. Epidemiologia - a gonorréria se relaciona à baixas condições economicas (áreas urbanas) - é um importante problema de saúde mundial - houve aumento da frequência e diversificação de infecções - aumento da prevalência entre homossexuais mulheres de 15 -19 anos (40% sem sintomatologia) homens de 20 -24 anos (10% sem sintomatologia) crianças: oftalmia neonatal
  • 23. Tratamento ● O tratamento da doença é realizado com a prescrição de antibióticos; ● Os medicamentos comumente usados são: Ofloxacino, Amoxicilina, Tianfenicol,Cloridrato de Ciprofloxacino, Ceftriaxona,Cefotaxima, Doxiciclina,Eritromicina,Azitromicina e Ampicilina; ● A bactéria costuma ser eliminada dentro de alguns dias ou semanas; ● Novos medicamentos em vários estágios de desenvolvimento: solitromicina, zoliflodacina e gepotidacin.
  • 24. Resistência ● Devido ao uso indiscriminado de antibióticos nos últimos anos, estudos constataram que a bactéria Neisseria Gonorrheae tem criado resistência aos tratamentos convencionais de gonorréia. ● O programa mundial de vigilância antimicrobiana gonocócica da OMS (WHO GASP, em inglês) monitora as tendências da gonorreia resistente aos medicamentos. Os dados do WHO GASP de 2009 a 2014 encontram resistência generalizada à ciprofloxacina[97%] azitromicina [81%]; e o surgimento de resistência ao atual tratamento de último recurso: cefalosporinas de espectro prolongado.
  • 25.
  • 26. Profilaxia ● Não há vacina efetiva; ● Limitar a disseminação; ● Uso de preservativos; ● Aplicação de nitrato de prata ou pomada oftálmica de eritromicina nos olhos de recém-nascidos.
  • 27. Questionamento... É possível sintetizar antibiótico com maior eficácia em perfis de inflamação diferentes - no tecido e no soro - por meio da análise da expressão da proteína C?