As infecções neonatais são uma causa significativa de mortalidade e morbidade neonatal, sendo os principais fatores de risco a ruptura prematura de membranas, parto pré-termo e colonização materna. O sistema imunológico do recém-nascido é imaturo, tornando-o mais suscetível a infecções, principalmente os prematuros. É importante implementar medidas de prevenção como higiene das mãos, isolamento e uso correto de equipamentos para reduzir o risco de infecções hospitalares.
O documento descreve as principais células e moléculas do sistema imune, incluindo granulócitos, linfócitos, macrófagos e imunoglobulinas. Ele também discute as subclasses de imunoglobulina G e suas propriedades, como fixação do complemento e ligação a receptores de células.
A toxoplasmose é uma infecção comum causada pelo protozoário Toxoplasma gondii que pode infectar humanos através do consumo de carne crua ou contato com fezes de gatos. A infecção na gestação pode transmitir-se ao feto e causar danos neurológicos ou oculares. O diagnóstico é feito por exames sorológicos e a prevenção inclui boas práticas alimentares e de higiene.
Este documento descreve a rotura prematura de membranas, definindo-a como a solução de continuidade espontânea da membrana corionamniótica antes das 37 semanas de gestação. Apresenta suas taxas de incidência, etiologia, fatores de risco, diagnóstico, complicações fetais e maternas e conduta clínica recomendada.
O documento discute profilaxia de infecções neonatais, definindo profilaxia como medidas para evitar doenças. Ele descreve regras básicas para prevenção de infecções como limpeza regular e lavagem de mãos, e agentes infecciosos comuns como Staphylococcus. Também discute o papel da equipe multidisciplinar na prevenção de infecções neonatais.
O documento discute as vias de infecção durante a gravidez, incluindo transmissão transplacentária e amniótica. Também descreve métodos para diagnosticar infecções fetais, como ultrassonografia e cordocentese. Várias infecções específicas são discutidas, como sífilis, hepatites, estreptococos do grupo B, citomegalovírus e rubéola.
“Contrair uma doença em qualquer fase da vida requer cuidados especiais com o paciente. Se a doença for identificada na gravidez, os cuidados devem ser redobrados. Embora seja necessário estar atento a qualquer tipo de sintoma que a mulher possa apresentar durante os nove meses de gestação, determinadas doenças na gravidez exigem uma atenção ainda maior.”
O documento discute o HIV em crianças, incluindo sua transmissão vertical, manejo de crianças nascidas de mães infectadas, cuidados imediatos, vacinação, tratamento, profilaxia e referências.
A toxoplasmose é uma doença parasitária encontrada principalmente nos países tropicais. Sua infecção não apresenta sintomas na grande maioria dos casos, porém está associada a grande morbidade durante a gestação. A melhor estratégia é a prevenção primária e o correto diagnóstico é fundamental.
Material de 10 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento descreve as principais células e moléculas do sistema imune, incluindo granulócitos, linfócitos, macrófagos e imunoglobulinas. Ele também discute as subclasses de imunoglobulina G e suas propriedades, como fixação do complemento e ligação a receptores de células.
A toxoplasmose é uma infecção comum causada pelo protozoário Toxoplasma gondii que pode infectar humanos através do consumo de carne crua ou contato com fezes de gatos. A infecção na gestação pode transmitir-se ao feto e causar danos neurológicos ou oculares. O diagnóstico é feito por exames sorológicos e a prevenção inclui boas práticas alimentares e de higiene.
Este documento descreve a rotura prematura de membranas, definindo-a como a solução de continuidade espontânea da membrana corionamniótica antes das 37 semanas de gestação. Apresenta suas taxas de incidência, etiologia, fatores de risco, diagnóstico, complicações fetais e maternas e conduta clínica recomendada.
O documento discute profilaxia de infecções neonatais, definindo profilaxia como medidas para evitar doenças. Ele descreve regras básicas para prevenção de infecções como limpeza regular e lavagem de mãos, e agentes infecciosos comuns como Staphylococcus. Também discute o papel da equipe multidisciplinar na prevenção de infecções neonatais.
O documento discute as vias de infecção durante a gravidez, incluindo transmissão transplacentária e amniótica. Também descreve métodos para diagnosticar infecções fetais, como ultrassonografia e cordocentese. Várias infecções específicas são discutidas, como sífilis, hepatites, estreptococos do grupo B, citomegalovírus e rubéola.
“Contrair uma doença em qualquer fase da vida requer cuidados especiais com o paciente. Se a doença for identificada na gravidez, os cuidados devem ser redobrados. Embora seja necessário estar atento a qualquer tipo de sintoma que a mulher possa apresentar durante os nove meses de gestação, determinadas doenças na gravidez exigem uma atenção ainda maior.”
O documento discute o HIV em crianças, incluindo sua transmissão vertical, manejo de crianças nascidas de mães infectadas, cuidados imediatos, vacinação, tratamento, profilaxia e referências.
A toxoplasmose é uma doença parasitária encontrada principalmente nos países tropicais. Sua infecção não apresenta sintomas na grande maioria dos casos, porém está associada a grande morbidade durante a gestação. A melhor estratégia é a prevenção primária e o correto diagnóstico é fundamental.
Material de 10 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute conceitos básicos sobre imunização, incluindo tipos de agentes imunizantes, composição de vacinas, contraindicações, vias de administração e calendários vacinais.
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdfarymurilo123
Este documento fornece um resumo histórico da imunização e do Programa Nacional de Imunizações no Brasil. Descreve como Edward Jenner desenvolveu a primeira vacina contra a varíola em 1796 e como o PNI foi instituído em 1973 para controlar doenças como tuberculose, difteria e poliomielite. Também discute os tipos de imunidade, bases imunológicas e estratégias de vacinação utilizadas pelo programa.
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdfarymurilo123
O documento fornece um resumo histórico da imunização, descrevendo os principais marcos desde a Grécia Antiga até a descoberta da vacina por Edward Jenner no século 18. Também descreve a estrutura do Programa Nacional de Imunizações no Brasil e em São Paulo, assim como as estratégias, tipos de imunidade e bases imunológicas por trás da imunização.
1) O documento fornece recomendações para a assistência no parto de recém-nascidos de mães com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus Monkeypox.
2) É recomendado que a equipe se prepare com antecedência, use equipamentos de proteção e minimize o contato com a mãe infectada durante o parto e estabilização do bebê.
3) O procedimento de reanimação deve ser realizado de forma a proteger o recém-nascido, a equipe e evitar a disseminação do vírus.
O documento fornece informações sobre conceitos básicos de imunização, incluindo tipos de agentes imunizantes, composição de vacinas, contraindicações, vias de administração e calendários vacinais.
O documento discute o Programa Nacional de Imunização (PNI) no Brasil, criado em 1973 para normatizar a imunização em nível nacional e contribuir para o controle de doenças infecto-contagiosas como a poliomielite e o sarampo. Também aborda os tipos de imunidade, vacinas, contraindicações, eventos adversos e orientações sobre a aplicação de vacinas.
Porque alguns pacientes ficam em Isolamento, nos hospitais ou em domicílio?PCare Fisioterapia
O documento discute as precauções de contato e isolamento de pacientes no ambiente hospitalar. Explica que o isolamento tem como objetivo proteger pacientes suscetíveis a doenças infecciosas, evitando a transmissão de microrganismos. Detalha os diferentes tipos de isolamento, como total, respiratório e reverso, e quais doenças requerem cada tipo.
O antibiótico, se bem indicado, salva vidas mas seu uso inapropriado traz consequências graves ao recém-nascido em curto e longo prazo.
Material de 13 de agosto de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
1. O documento apresenta recomendações para os cuidados com recém-nascidos e aleitamento materno de mães com Monkeypox.
2. Recomenda-se isolar o recém-nascido da mãe infectada após o parto e realizar testes para detecção do vírus, mantendo o isolamento caso positivo.
3. No caso da mãe estar sintomática, recomenda-se extrair o leite e descartá-lo, incentivando a expressão das mamas para manutenção da lactação até o fim do isol
O documento resume as principais doenças infecciosas transmitidas por via aérea ou contato direto, incluindo infecções causadas por bactérias como estafilococos, meningococos e difteria, e vírus como sarampo, rubéola, catapora e influenza. Detalha sintomas, formas de transmissão e métodos de prevenção e tratamento dessas doenças.
O documento discute as consequências da infecção por rubéola durante a gestação, incluindo aborto espontâneo, óbito fetal e a síndrome da rubéola congênita. A vacinação contra rubéola é a melhor estratégia para prevenir a síndrome da rubéola congênita. O documento fornece diretrizes sobre o diagnóstico e manejo da rubéola na gestação.
O documento fornece informações sobre a varíola dos macacos, incluindo sua transmissão, sintomas, diagnóstico, tratamento, vacinação, medidas de precaução e isolamento de pacientes. É geralmente uma doença autolimitada transmitida principalmente por contato direto e que requer isolamento do paciente até a cura completa das lesões na pele.
O documento discute princípios do uso racional de antimicrobianos, incluindo a importância de realizar antibioticoterapia empírica apropriada com base nas características clínicas e epidemiológicas do paciente. Também aborda perspectivas históricas da antibioticoterapia e questões a serem respondidas antes de iniciar o tratamento com antibióticos.
O documento discute a imunologia das infecções parasitárias, destacando a importância do diagnóstico laboratorial para identificar a etiologia da infecção e avaliar a resposta ao tratamento. Aborda os métodos diretos e indiretos de diagnóstico e como a compreensão dos mecanismos imunológicos envolvidos na relação parasito-hospedeiro pode contribuir para o desenvolvimento de imunoensaios e vacinas.
O documento discute infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), incluindo sintomas, agentes causais, tratamentos e doença inflamatória pélvica (DIP). As ISTs podem causar úlceras, corrimentos, verrugas ou DIP e são transmitidas principalmente por contato sexual. A clamídia e a gonorréia são as principais causas de cervicite e DIP. O tratamento depende do agente causal, mas antibióticos são frequentemente usados.
O documento discute programas de saúde para tuberculose e hanseníase. Ele fornece detalhes sobre causas, sintomas, diagnóstico e tratamento da tuberculose, além de descrever o Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Também aborda a etiologia, transmissão e manifestações clínicas da hanseníase no âmbito do Programa de Controle da Hanseníase.
O documento discute o histórico e os tipos de vacinas. Começa com os pioneiros da vacinação como Jenner e Pasteur e descreve os tipos de imunidade ativa e passiva. Também discute as características e requisitos para vacinas eficazes, como segurança, indução de anticorpos e memória imunológica de longo prazo.
Apresentação SLIDES DE - Staphylococcus.pptxIngridEvelyn4
O documento descreve a morfologia, condições de cultivo, fatores de virulência e manifestações clínicas do Staphylococcus. O Staphylococcus é uma bactéria arredondada, Gram-positiva que forma agrupamentos semelhantes a "cachos de uva" e é encontrada comumente na pele e nasais humanas. Ele pode causar uma variedade de infecções, desde infecções de pele leves até infecções sistêmicas potencialmente fatais, devido à produção de toxinas.
Conceito Básico em vacinação.
-Caracterização e categorização de vacinas
-Métodos de aplicação
-Controle de endemías
-Descarte e correta utilização de agulhas
O documento discute conceitos básicos sobre imunização, incluindo tipos de agentes imunizantes, composição de vacinas, contraindicações, vias de administração e calendários vacinais.
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdfarymurilo123
Este documento fornece um resumo histórico da imunização e do Programa Nacional de Imunizações no Brasil. Descreve como Edward Jenner desenvolveu a primeira vacina contra a varíola em 1796 e como o PNI foi instituído em 1973 para controlar doenças como tuberculose, difteria e poliomielite. Também discute os tipos de imunidade, bases imunológicas e estratégias de vacinação utilizadas pelo programa.
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdfarymurilo123
O documento fornece um resumo histórico da imunização, descrevendo os principais marcos desde a Grécia Antiga até a descoberta da vacina por Edward Jenner no século 18. Também descreve a estrutura do Programa Nacional de Imunizações no Brasil e em São Paulo, assim como as estratégias, tipos de imunidade e bases imunológicas por trás da imunização.
1) O documento fornece recomendações para a assistência no parto de recém-nascidos de mães com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus Monkeypox.
2) É recomendado que a equipe se prepare com antecedência, use equipamentos de proteção e minimize o contato com a mãe infectada durante o parto e estabilização do bebê.
3) O procedimento de reanimação deve ser realizado de forma a proteger o recém-nascido, a equipe e evitar a disseminação do vírus.
O documento fornece informações sobre conceitos básicos de imunização, incluindo tipos de agentes imunizantes, composição de vacinas, contraindicações, vias de administração e calendários vacinais.
O documento discute o Programa Nacional de Imunização (PNI) no Brasil, criado em 1973 para normatizar a imunização em nível nacional e contribuir para o controle de doenças infecto-contagiosas como a poliomielite e o sarampo. Também aborda os tipos de imunidade, vacinas, contraindicações, eventos adversos e orientações sobre a aplicação de vacinas.
Porque alguns pacientes ficam em Isolamento, nos hospitais ou em domicílio?PCare Fisioterapia
O documento discute as precauções de contato e isolamento de pacientes no ambiente hospitalar. Explica que o isolamento tem como objetivo proteger pacientes suscetíveis a doenças infecciosas, evitando a transmissão de microrganismos. Detalha os diferentes tipos de isolamento, como total, respiratório e reverso, e quais doenças requerem cada tipo.
O antibiótico, se bem indicado, salva vidas mas seu uso inapropriado traz consequências graves ao recém-nascido em curto e longo prazo.
Material de 13 de agosto de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
1. O documento apresenta recomendações para os cuidados com recém-nascidos e aleitamento materno de mães com Monkeypox.
2. Recomenda-se isolar o recém-nascido da mãe infectada após o parto e realizar testes para detecção do vírus, mantendo o isolamento caso positivo.
3. No caso da mãe estar sintomática, recomenda-se extrair o leite e descartá-lo, incentivando a expressão das mamas para manutenção da lactação até o fim do isol
O documento resume as principais doenças infecciosas transmitidas por via aérea ou contato direto, incluindo infecções causadas por bactérias como estafilococos, meningococos e difteria, e vírus como sarampo, rubéola, catapora e influenza. Detalha sintomas, formas de transmissão e métodos de prevenção e tratamento dessas doenças.
O documento discute as consequências da infecção por rubéola durante a gestação, incluindo aborto espontâneo, óbito fetal e a síndrome da rubéola congênita. A vacinação contra rubéola é a melhor estratégia para prevenir a síndrome da rubéola congênita. O documento fornece diretrizes sobre o diagnóstico e manejo da rubéola na gestação.
O documento fornece informações sobre a varíola dos macacos, incluindo sua transmissão, sintomas, diagnóstico, tratamento, vacinação, medidas de precaução e isolamento de pacientes. É geralmente uma doença autolimitada transmitida principalmente por contato direto e que requer isolamento do paciente até a cura completa das lesões na pele.
O documento discute princípios do uso racional de antimicrobianos, incluindo a importância de realizar antibioticoterapia empírica apropriada com base nas características clínicas e epidemiológicas do paciente. Também aborda perspectivas históricas da antibioticoterapia e questões a serem respondidas antes de iniciar o tratamento com antibióticos.
O documento discute a imunologia das infecções parasitárias, destacando a importância do diagnóstico laboratorial para identificar a etiologia da infecção e avaliar a resposta ao tratamento. Aborda os métodos diretos e indiretos de diagnóstico e como a compreensão dos mecanismos imunológicos envolvidos na relação parasito-hospedeiro pode contribuir para o desenvolvimento de imunoensaios e vacinas.
O documento discute infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), incluindo sintomas, agentes causais, tratamentos e doença inflamatória pélvica (DIP). As ISTs podem causar úlceras, corrimentos, verrugas ou DIP e são transmitidas principalmente por contato sexual. A clamídia e a gonorréia são as principais causas de cervicite e DIP. O tratamento depende do agente causal, mas antibióticos são frequentemente usados.
O documento discute programas de saúde para tuberculose e hanseníase. Ele fornece detalhes sobre causas, sintomas, diagnóstico e tratamento da tuberculose, além de descrever o Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Também aborda a etiologia, transmissão e manifestações clínicas da hanseníase no âmbito do Programa de Controle da Hanseníase.
O documento discute o histórico e os tipos de vacinas. Começa com os pioneiros da vacinação como Jenner e Pasteur e descreve os tipos de imunidade ativa e passiva. Também discute as características e requisitos para vacinas eficazes, como segurança, indução de anticorpos e memória imunológica de longo prazo.
Apresentação SLIDES DE - Staphylococcus.pptxIngridEvelyn4
O documento descreve a morfologia, condições de cultivo, fatores de virulência e manifestações clínicas do Staphylococcus. O Staphylococcus é uma bactéria arredondada, Gram-positiva que forma agrupamentos semelhantes a "cachos de uva" e é encontrada comumente na pele e nasais humanas. Ele pode causar uma variedade de infecções, desde infecções de pele leves até infecções sistêmicas potencialmente fatais, devido à produção de toxinas.
Conceito Básico em vacinação.
-Caracterização e categorização de vacinas
-Métodos de aplicação
-Controle de endemías
-Descarte e correta utilização de agulhas
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
INFECÇÃO NEONATAL 2.pptx
1.
2. INTRODUÇÃO
As infecções no período neonatal são responsáveis por um índice bastante
significativo de mortalidade e morbidade neonatais, em torno de 15 a 45%, na maioria
dos países, podendo aumentar naqueles em que as assistências pré-natal e neonatal
sejam ineficientes
(TAMEZ, 2017).
3. Sistema imunológico do recém-nascido
• No recém-nascido, a defesa contra infecções depende de dois
mecanismos: os inespecíficos celulares e os imunológicos específicos
celulares.
• 1- Mecanismos inespecíficos celulares
Barreiras físicas (pele e mucosa)
Barreiras químicas (enzimas digestivas, ácidos graxos, bacteriostáticos da
pele)
Células fagocíticas
Sistema de complemento.
4. • Mecanismos imunológicos específicos celulares
• Esses mecanismos são adquiridos de maneira passiva através
da placenta e, em maior intensidade, a partir da 32a semana de
gestação, incluindo:
• Linfócitos T, que produzem a citocina (complexos proteicos responsáveis
pelo sistema imunológico)
• Linfócitos B, que produzem imunoglobulinas e lactoferrina proteica C
reativa, possibilitando resposta rápida e agressiva aos antígenos
bacterianos.
5. SISTEMA IMUNOLÓGICO E SUSCETIBILIDADE
• Barreiras naturais
• No período neonatal, a permeabilidade da pele é maior, e, quanto mais prematuro
for o recém-nascido, maior será a intensidade. Na UTI neonatal são realizados
procedimentos e intervenções que, muitas vezes, rompem a frágil barreira protetora
da pele, cuja integridade é afetada pelo uso de esparadrapo e fita adesiva, soluções
abrasivas, eletrodos cardíacos, que aumentam a probabilidade de infecção.
6. Resposta inflamatória incompleta
• Nos recém-nascidos, o quadro de hipertermia tem pouco valor
como indicativo de infecção. O recém-nascido geralmente
responde ao processo inflamatório com uma elevação nos
níveis de alfa- e betaglobulinas no plasma, com aumento da
proteína C reativa (PCR) e de formas imaturas de leucócitos.
7. Função fagocitária de neutrófilos diminuída
• A capacidade de migrar para o foco inflamatório fica comprometida
principalmente no recém-nascido enfermo e prematuro.
• Os neutrófilos, após fagocitarem a bactéria, desencadeiam a formação
de radicais tóxicos de oxigênio com a função de lesionar a bactéria.
• Nos recém-nascidos, os monócitos têm capacidade fagocitária
diminuída para os Streptococci do grupo B e atividade menor para
morte intracelular no caso do Staphylococcus aureus e
do Streptococcus do grupo B.
8. Opsoninas e fibronectina
• No recém-nascido, as opsoninas e a fibronectina atuam no
processo de fagocitose, mas mostram-se reduzidas,
principalmente nos prematuros. A desnutrição e a septicemia
diminuem sensivelmente o valor de fibronectina no soro.
9. ANTICORPOS
• Os anticorpos têm a função de reconhecer os antígenos bacterianos e neutralizar as
substâncias estranhas, permitindo que se tornem suscetíveis à fagocitose.
• IgG: A partir da 34° semana (maior risco de infecção RN <34 semanas)
• IgM: não atravessam a barreira placentária e participam da defesa contra as bactérias
gram-negativas. Essa imunoglobulina no sangue do cordão umbilical pode indicar
infecção fetal ou imunização ativa materna
• IgA: sintetizados intraútero e fornecidos pelo leite materno
10. INFECÇÕES NEONATAIS
O processo infeccioso pode instalar se no período pré, intra, e pós natal. Os microrganismos
responsáveis pela infecção neonatal têm variado ao longo dos anos, provavelmente devido
ao uso indiscriminado de antibióticos, que leva a resistência de certos tipos de bactérias aos
antibióticos disponíveis. Atualmente as bactérias mais frequentes são os Streptococcus beta-
hemoliticos e E. coli, são responsáveis por 70% das septicemias na população neonatal.
11. FATORES CONTRIBUINTES:
• Ruptura prematura de membrana antes de inicias o trabalho de parto.
• Ruptura prolongada da membrana (< 24h)
• Partos prolongados pois leva ao stress
• Partos pré termos
• Colonização materna com streptococos grupo B
• Hipertermia materna
• Asfixia perinatal
• Hospitalização prolongada
• Uso indiscriminado de antibióticos
• Ventilação prolongada
• Alteração da integridade da parede
Intestinal
• Baixo peso ao nascer
• Espaço inadequado entre os leitos
• Falta de material
• Falta de treinamento da equipe
assistencial
12. TRANSMISSÃO
A infecção é transmitida quando um hospedeiro suscetível entra em contato com o
microrganismo patogênico; esse ao se proliferar, ultrapassa as defesas do hospedeiro,
resultando em infecções.
• Transmissão placentária: citomegalovírus, sarampo, toxoplasmose, sífilis, rubéola,
hepatite B, herpes simples,
• Transmissão transmniótica: ruptura precoce das membranas amnióticas.
• Infecção hospitalar: adquire da mãe, do ambiente hospitalar, ou da equipe em contato
com ele.
13. QUADRO CLÍNICO
• Sistema respiratório: retrações, gemido expiratório, cianose, taquipneia, apneia,
respiração irregular e aumento da necessidade de oxigênio
• Controle térmico: instabilidade térmica, sendo hipotermia a mais comum; hipertermia,
apesar de não ser comum, pode ocorrer
• Trato gastrintestinal: distensão abdominal, sangue oculto nas fezes, diarreia ou
diminuição das evacuações, vômitos, intolerância alimentar, resíduos gástricos biliosos,
descoloração da parede abdominal ou hiperemia
• Atividade do sistema nervoso central: irritabilidade, letargia, hipo- ou hipertonia,
tremores, convulsões, fontanelas cheias ou abauladas
14. QUADRO CLÍNICO
• Pele: pele mosqueada, petéquias ou púrpura, vesículas, pústulas
• Sistema circulatório: diminuição da perfusão periférica, mudança da
coloração da pele (mosqueada, cianose, palidez), edema generalizado,
hipotensão arterial (em decorrência do edema intersticial), acidose
metabólica (como consequência da má perfusão sanguínea), taquicardia
(para compensar a má perfusão decorrente da hipotensão)
• Outros: icterícia; distúrbios metabólicos.
15. DIAGNÓSTICO
Para facilitar o diagnóstico, foi criada uma escala de avaliação de septicemia
em neonatos. Essa escala está dividida em duas partes: os achados laboratoriais e os
achados clínicos.
Laboratoriais + clínicos= valor máximo de 55 pontos
Indicadores clínicos apenas= valor máximo de 35 pontos
• Exames bacteriológicos
• Radiografias de tórax
• Exame do líquido cefalorraquidiano
Obs.: Um escore total acima de 10
pontos é considerado indício de
sepse.
16.
17. TRATAMENTO
• Antibióticos e antivirais: a base de penicilina e aminoglossideos.
• Na sepse precoce, (<72h de nascidos) ou sepse tardia(<72h de nascido),os antibióticos
de escolha seriam ampicilina e cefalosporina de terceira geração.
• Se houver uma septicemia, é recomendado por 7 a 10 dias, e no caso de meningite de 14
a 21 dias, no caso de infecções fúngica sistêmica recomenda a utilização da anfotericina
B período de 4° – 6° semana
18. • Transfusões: imonoglubina, e concentrado de plaquetas
• Isolamento: infecções nasocomiais, ocorrem após internação conseqüência de uma
disseminação por meio de microorganismo patogênico: transmitido por três vias
principais: por meio de contato, gotículas e ar
• Precauções padronizadas
19. Todos os profissionais envolvidos nos cuidados de recém-nascidos de alto risco
têm a grande responsabilidade de prevenir a transmissão de infecção na UTI neonatal.
PROFILAXIA DE INFECÇÃO NEONATAL ADQUIRIDA DURANTE A
GRAVIDEZ
Um dos meios de controlar a infecção neonatal congênita é a realização de um
controle pré-natal adequado, com tratamento das gestantes que apresentem quadro
infeccioso agudo ou crônico.
MÉTODOS PROFILÁTICOS
20. PROFILAXIA DE INFECÇÕES HOSPITALARES ADQUIRIDAS (INFECÇÕES
NOSOCOMIAIS)
As infecções adquiridas no hospital são contraídas enquanto o paciente está
internado e apresentam incidência de 5 a 25% nas UTIs neonatais.
21. • Todos que entrem na área de cuidados dos pacientes na UTI neonatal devem lavar as
mãos e os antebraços com sabão antisséptico por 3 minutos, removendo primeiramente
anéis, pulseiras e relógio
• Antes e depois de manusear o paciente, lavar as mãos por aproximadamente 30
segundos
• Antes de qualquer procedimento como preparo de medicações, sondagens, alimentação
enteral, e antes de auxiliar em procedimentos médicos como cateterismo umbilical,
intubação endotraqueal
LAVAGEM DAS MÃOS
22. VISITAS/FUNCIONÁRIOS
• Limitar e controlar a circulação de visitas e de pessoal que não trabalhe na unidade
• Funcionários e visitas que se encontrem enfermos com algum quadro infeccioso não
deverão entrar na UTI neonatal nem prestar cuidados aos pacientes
• A visita de irmãos dos pacientes pode ser permitida quando > 3 anos de idade, com as
vacinações em dia, e sem sintomas de processo infeccioso
23. USO DE INDUMENTÁRIA
• Recomenda-se que os funcionários usem uniforme de uso restrito à unidade; se houver
necessidade de sair da unidade, devem vestir um avental apropriado por cima do uniforme
• Ao manusear o neonato no colo para procedimentos como alimentação ou conforto, deve-
se usar um avental individual para o cuidado de cada paciente
• O uso de máscara, gorro e avental esterilizado deverá ser mantido nos procedimentos
como cateterismo umbilical, dissecção de veia, cateter percutâneo periférico, instalação da
diálise peritoneal, exsanguinotransfusão
24. CURATIVOS/TÉCNICAS
• Fazer o curativo umbilical com a troca de fraldas
• Troca de curativos: cirúrgicos com técnica asséptica (12-14 hs)
• Troca de curativo de Broviac e trocarte da dialíse peritoneal somente se for necessário
• Utilizar técnica asséptica na aspiração da cânula endotraqueal, punções venosas,
sondagens e
qualquer outro procedimento
invasivo
25. AMBIENTE/MATERIAL
• Uso de material individual para cada paciente
• Desinfecção do piso e de superfícies da unidade e do equipamento do paciente, com
solução desinfetante no mínimo a cada 24 horas
• Preparo e esterilização das mamadeiras e chupetas
• Seguir as normas de isolamento dos recém-nascidos infectados
• Evitar comer ou beber dentro da UTI neonatal
26. TROCAS E DESINFECÇÃO DE EQUIPAMENTOS E APARELHO
• Troca dos circuitos de respirador e dos umidificadores (72hs)
• Troca do reanimador manual ou após a alta hospitalar (72hs)
• Incubadoras
• Troca do filtro da incubadora a cada 3 meses
• Troca dos frascos e conexões de aspiração endotraqueal (24 hs)
• Troca dos frascos de drenagem torácica (24 hs)
• Troca da sonda gástrica a cada 7 dias
• Troca de frasco e equipo de soro com nutrição parenteral (24 hs)
27. DESINFECÇÃO QUÍMICA
É realizado com o uso de soluções germicidas, como glutaraldeído a 2%,
compostos quaternários de amônia, fenol sintético, álcool a 70% e soluções de iodo a 0,5 a
1,0%.
ESTERILIZAÇÃO
• Métodos físicos
• Métodos químicos
• Métodos físico-químicos
28. O controle hidroeletrolítico e a prevenção da infecção neonatal devem ser
realizadas diariamente, visando melhora no quadro do paciente, propiciando meios para
tal e é indispensável dispor de uma equipe multiprofissional capacitada e treinada para
estar atenta a mudanças que podem interferir no cliente.
29. REFERÊNCIAS
• Araújo, Luciane de Almeida Enfermagem na prática materno-neonatal / Luciane de Almeida
Araújo, Adriana Teixeira Reis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
• Hansel, Donna E. Fundamentos de patologia / Donna E. Hansel, Renee Z. Dintzis ; [revisão
técnica João Lobato dos Santos; tradução Roxane Gomes dos Santos Jacobson]. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
• Manual de neonatologia / editores John P. Cloherty, Eric C. Eichenwald, Ann R. Stark. - 7. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015
• Ricci, Susan Scott. Enfermagem materno-neonatal e saúde da mulher / Susan Scott Ricci;
tradução Maiza Ritomy Ide. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
• ROCHA, Paulo Novis. Hiponatremia: conceitos básicos e abordagem prática. J. Bras.
Nefrol., São Paulo , v. 33, n. 2, p. 248-260, June 2011 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010128002011000200022&lng=en
&nrm=iso>. Acesso em: 03 Nov. 2017.
• Tamez, Raquel Nascimento, 1955. Enfermagem na UTI neonatal : assistência ao recém-nascido
de alto risco / Raquel Nascimento Tamez. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
• Tamez, Raquel Nascimento. Enfermagem na UTI neonatal: assistência ao recém-nascido de
alto risco / Raquel Nascimento Tamez. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.