2. Leucorreia/Corrimento vaginal
• Definição
• Os corrimentos vaginais produzidos por uma
ITS consistem, por definição, numa mudança de
cor, de cheiro e/ou um aumento do volume da
secreção vaginal, resultante de uma infecção
vaginal ou cervical. Podem ser acompanhados
de prurido, de tumefacção dos órgãos genitais,
de disúria ou de dores abdominais ou dorsais
baixas (ver também doença inflamatória
pélvica).
3. Leucorreia/Corrimento vaginal
• Importância. Os corrimentos vaginais são
provavelmente um dos sintomas
ginecológicos mais frequentes. Além do
incómodo que causa à doente, o
corrimento vaginal pode indicar a
presença de uma ITS ou de um outro
problema susceptível de graves
consequências (por exemplo uma doença
inflamatória pélvica).
4. Leucorreia As Sindromes e seus agentes
etiológicos
• Sindrome
• Uretrite: homem
• Epididimite
• Cervicite mucopurulenta
• Vulvovaginite
• Vaginose bacteriana
• DIP
• Úlcera genital
• Vegetações venéreas
• SIDA
• Hepatite viral
• Sarna
• Pediculose do púbis
• Agentes etiológicos
• NG, CT, UU, TV, HSV
• NG, CT
• NG, CT
• C. albicans, T. vaginalis
• Gardnerella vaginalis e outras
• NG, CT, VB associadas
• T P, H. ducreyi, CT, HSV 2 e 1, CG
• HPV
• HIV 1 e 2
• HBV
• Sarcoptes scabiei
• Phthirus pubis
5. Leucorreia As Sindromes e seus agentes
etiológicos
• Infeccão do colo uterino/Cervicite
• NG e CT
– Assintomáticas em > 60% dos casos infectados;
– Não procuram cuidados médicos;
– Maior risco de complicações – DIP;
– Do ponto de vista epidemiológico são fonte da
infecção;
– Importância do tratamento de todas as mulheres
parceiras de homens com uretrites - cor. Uretral;
– Se sintomática produz Cervicite Mucopurulenta.
6. CERVICITE MUCOPURULENTA
• Corresponde à Uretrite no homem;
• Além da CT e NG outras infecções não gono podem
estar presentes; HSV e TV podem produzir sinais de
CMP;
• A principal complicação é a DIP;
• O diagnóstico pode ser difícil, porque os sinais
clínicos são pouco sensíveis e não específicos e a
sensibilidade e especificidade do labo é baixa;
• Por estas razões e porque as consequências de 1
CMP não tratada podem ser severas, os clínicos
devem manter um alto indíce de suspeita e tratar;
usar algoritmo;
7. CERVICITE MUCOPURULENTA
• Incidência e Prevalência: a gonorreia e
as infecções por clamídia têm uma
prevalência variável. Como no caso da
uretrite nos homens, é frequente observar-
se uma infecção concomitante por
N.gonorrhoeae e C.trachomatis (metade
dos casos, de acordo com diversos
estudos).
8. CERVICITE MUCOPURULENTA
• Sintomas:
– Secre vag aumentada; sangra inter mens;
sangra pos coito; mtas xs assintomática
• Outros factores de risco:
– Contraceptivos e gravidez estão associados a
ectopia cervical e este facto pode aumentar o
risco de CMP;
• Período incubação:
– 1 a 3 semanas;
13. Leucorreia/VulvoVaginite
• Agentes: Trichomonas vaginalis e Candida albicans;
• TV é transmitido sexualmente;
• CA não é habitual/ transmitida sexualmente; outros
factores para Candidíase;
14. Leucorreia inespecífica
Leucorreia – exame com espéculo; o
exame directo revelou Trichonomas
vaginalis.
Exame a fresco com Nall (soro fisioló-
gico de uma leucorreia – Trichomonas
vaginalis – notar os 5 flagelos, sendo um
a cauda do parasita.
Leucorreia – exame com es-péculo – aspecto
de vaginite por Candida albicans – pare-des
da vagina e vulva infla-madas, com
corrimento es-pesso e branco.
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18. Leucorreia/Vaginose bacteriana
• Agentes: Gardnerella vaginalis, Mobilincus sp, Mycoplasma
hominis e outros anaeróbicos
• Causam a deplecção de Lactobacillus sp;
• Não se conhece a causa para estas modificações e não há
certezas sobre a transmissão sexual;
• O parceiro sexual não necessita de ser tratado;
• Associada com actividade sexual e com marcadores
epidemiológicos das ITS;
• Pouca ou nenhuma resposta inflamatória e leucócitos não são
habitualmente encontrados nas secreções vaginais (vaginose);
• “Clue cells”