O documento discute candidemia e candidíase invasiva, incluindo sua epidemiologia, patogênese, fatores de risco, manifestações clínicas e tratamento. A candidemia é uma causa comum de sepse hospitalar e pode levar a complicações como endoftalmite e meningite. O tratamento envolve controle de fatores de risco e antifúngicos de amplo espectro.
Slide sobre a tetraciclinas e sulfonamidas apresentado por um grupo de graduandos do curso de Enfermagem da Faculdade Aliança - Maurício de Nassau. Lucas Fontes.
Aula apresentada por Claudia Vidal, chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente, chefe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e Preceptora RM - Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas / UFPE - Filiado à EBSERH, durante webinar sobre 'Resistência microbiana: estratégias para o uso racional de antimicrobianos', realizado pelo Proqualis em maio de 2018.
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Capacitação oferecida aos profissionais de laboratório (Biomédicos, Bioquímicos, Técnicos e Auxiliares de laboratório, principalmente aos 2 primeiros). Contendo fisiopatologia de líquidos corporais (LCR, Líquido Pleural, Líquido Ascítico/Peritoneal e Líquido Sinovial. Focado no diagnóstico laboratorial.
Histoplasmose é uma micose sistêmica causada por um pequeno fungo, Histoplasma capsulatum var. capsulatum , cujo habitat é o solo rico em excrementos de pássaros e morcegos. A incidência da histoplasmose é mundial. No Brasil, a doença incide em todas as regiões; porém, o estado do Rio de Janeiro é responsável pelo maior número de microepidemias descritas até hoje
Seminário de patologia abordando o tema Citomegalovírus. Dentre os tópicos abordados estão caracteristicas gerais, clínicas, manifestações gerais e orais, tratamento e recomendações.
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)Laped Ufrn
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) - Aula ministrada pela Profª Ana Karina da Costa Dantas para os membros da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal Brasil.
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Os vírus influenza são causas frequentes de doenças respiratórias agudas, com impacto significante para a saúde humana, para a economia e para a sociedade. A vacinação anual contra influenza é a melhor forma de prevenção.
Material de 18 de maio de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Apresentação feita pela equipe de graduandos à disciplina de Bacteriologia sobre Neisseria gonorrhoeae, apontando desde características até métodos de diagnósticos e possível sugestão de pesquisa.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. Visão Geral
• Candidemia ou candidíase
hematogênica, engloba um grande
espectro de situações clínicas;
• Uma das principais causas de sepse
tardia em pacientes hospitalares;
• Endoftalmite, meningite, endocardite
ou osteomielite por Cândida;
• É essencial que os clínicos trabalhem
na prevenção com pacientes críticos e
imunossuprimidos;
3. Epidemiologia
• No Brasil a taxa de incidência de
candidemaia em hospitais
terciários é considerada muito
alta, quando comparada com
Europa e EUA;
• Candida albicans, complexo
Candida parapsilosis, Candida
tropicalis, Candida glabrata,
Candida krusei, complexo
Candida guilliermondii e Candida
lusitaniae.
4. Patogênese
• A maioria dos casos é adquirida por
via endógena;
• Desequilíbrios na microbiota ou
lesão na mucosa gastrointestinal
podem facilitar a translocação do
patógeno.
• Também podem ser adquiridas por
via exógena:
• Contaminação em procedimentos
invasivos;
• Implante de próteses ou infusão de
soluções contaminadas;
5. Fatores de Risco
• Fatores que aumentam a colonização intestinal por
cândida;
• Uso de antibióticos;
• Corticosteroides;
• Ìleooclusão intestinal;
• Fatores que determinam atrofia ou lesão da mucosa
intestinal:
• Jejum prolongado;
• Nutrição parenteral;
• Hipotensão;
• Cirurgias de grande porte;
• Uso de cateter venoso;
• Mucosite secundária a quimioterapia ou radioterapia;
6. Diagnóstico
• Culturas de pele, escarros, boca,
vagina, urina e fezes não
necessariamente significam
infecção invasiva e progressiva.
• Deve-se buscar por lesões
características, e evidências
histológicas;
• Histopatologia e culturas fúngicas;
• Hemoculturas;
• Testes séricos de betaglicana;
• Painel T2Candida
8. Quadro clínico geral
• Deve-se sempre investigar candidíase hematogênica em pacientes
após longo período de internação e exposição aos fatores de risco de
candidemia;
• Caráter autolimitado e transitório na maioria dos hospedeiros não
Neutropênicos.
• Não há dados clínicos suficientes para distinguir incialmente os casos
autolimitados dos casos que evoluirão para invasão e sepse;
• Em alguns pacientes as complicações viscerais aparecem semanas ou meses
após o episódio de candidemia;
9. Quadro clínico geral
• O padrão clínico mais frequente é
a febre não responsiva a
antibióticos em pacientes de
risco;
• A febre pode ter início insidioso,
ou;
• Pode apresentar-se subitamente
associada a:
• Calafrios;
• Mialgia;
• Taquicardia e hipotensão;
• Posteriormente os pacientes
evoluem para hipotermia e outras
evidências de sepse;
10. Candidemia
• As manifestações clínicas da infeção
são: Candidemia, Candidíase
disseminada aguda e Candidíase
disseminada crônica;
• Candidemia:
• Isolamento de Candida spp., na
corrente sanguínea, sem evidência
clínica de focos infecciosos em
vísceras;
• Geralmente causa febre;
• Na prática clínica são poucos os casos
em que há documentação do
envolvimento de diferentes órgãos
durante a ocorrência de candidemia.
11. Candidíase Invasiva | disseminada aguda
• Condidemia + infecção em outras vísceras;
• Afeta principalmente a pele e o globo
ocular;
• Pode ocorrer disseminação da infeção para
múltiplos órgãos;
• Pielonefrite;
• Endocardite;
• Envolvimento osteoarticular;
• Envolvimento do SNC;
• O aparecimento de lesões cutâneas pode
ser a primeira manifestação clínica da
doença invasiva;
12. Candidíase Invasiva | disseminada aguda
• Lesões da pele apresentam-se
como pápulas ou pequenos
nódulos com base eritematosa ou
purpúrica.
• Mais frequente em pacientes
neutropênicos com candidemia
por Candida tropicalis;
• Comprometimento ocular é
dividido em manifestações de
coriorretinite e endofalmite;
• Borramento visual;
• Escotomas
• Dor bulbar
• A identificação da lesão ocular é
fundamental para que o
tratamento seja prolongado.
13. Candidíase Invasiva | disseminada aguda
• Necropsia:
• Lesões fúngicas no sistema nervoso
central em 20%;
• A endocardide por cândida
ocorre geralmente como
complicação de pós-operatório
de troca valvar;
• O envolvimento osteoarticular é
raro;
14. Candidíase Invasiva | disseminada crônica
• Documentadas em pacientes com neutropenia;
• Predominantemente no Baço e no Fígado;
• A Febre alta é o sintoma mais importante, associada a:
• Anorexia;
• Perda de peso;
• Dor no hipocôndrio direito;
• Náusea e vômitos;
• Hepatoesplenomegalia em cerca de metade dos casos;
• A elevação dos níveis séricos de fosfatase alcalina, a qual pode se elevar até
10x é o principal achado na suspeita diagnóstica.
• Confirmação por meio de exames de imagem;
15.
16. Tratamento Geral
• Controle das condições predisponentes:
• Neutropenia;
• Imunossupressão;
• Uso de antibióticos de amplo espectro;
• Uso de cateteres intravenoso;
• Complicações viscerais: o tratamento deve ser prolongado;
• Pacientes com sepse são tratados com incialmente com antifúngicos de
amplo espectro;
• Há necessidade de remoção cirúrgica do foco infeccioso em caos de
osteomielite e endocardite.
17. Esquemas medicamentosos
• Medicamentos utilizados para infecções em que não tem se sabe especificamente o
agente etiológico ou se houver suspeita de C. glabrata, C. auris, ou C. krusei.
• Caspofungina, dose de ataque de 70 mg, IV, então 50 mg, IV, 1x/dia;
• Micafungina, 100 mg, IV, 1x/dia;
• Anidulafungina, dose de ataque 200 mg, IV, então 100 mg, IV, 1x/dia;
• Fluconazol especificamente para C. albicans ou C. parapsilosis com dose de ataque de
800 mg (12/kg) VO, ou IV uma vez, a seguir 400 mg (6 mg/kg) 1x/dia.
• Em caso de intolerância a outros antifúngicos pode se usar anfotericina B 3 a 5 mg/kg IV
1x/dia.
• Sendo mantido até 14 dias após hemocultura negativa.
18. Referências Bibliográficas
• Reinaldo, S. Infectologia - Bases Clínicas e Tratamento. Grupo GEN, 2017.
9788527732628. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732628/. Acesso em:
25 Nov 2020
• Candidíase (invasiva) - Doenças infecciosas - Manuais MSD edição para
profissionais (msdmanuals.com)
• Candidemia e Candidíase Invasiva | dos Sintomas ao Diagnóstico e Tratamento |
MedicinaNET
• Pappas PG, Kauffman CA, Andes DR, Clancy CJ, Marr KA, Ostrosky-Zeichner L,
Reboli AC, Schuster MG, Vazquez JA, Walsh TJ, Zaoutis TE, Sobel JD. Clinical
Practice Guideline for the Management of Candidiasis: 2016 Update by the
Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Feb 15;62(4):e1-50.
doi: 10.1093/cid/civ933. Epub 2015 Dec 16. PMID: 26679628; PMCID:
PMC4725385.