Este documento discute métodos e técnicas de avaliação no design de interação, incluindo avaliações analíticas e empíricas. Ele também aborda o planejamento de avaliações no processo iterativo de design, com avaliações formativas e somativas. Finalmente, destaca os benefícios das avaliações para desenvolvedores, clientes e usuários.
6. AVALIAÇÕES NO PROCESSO ITERATIVO
Levantamento de requisitos
Observação , entrevista e análise
Avaliações formativas
(ocorrem em cada ciclo de sprint)
Avaliações somativas
(ocorrem no final do ciclo, ou mesmo depois)
7. AVALIAÇÕES NO PROCESSO ITERATIVO
Como?
No que diz respeito à aplicação, os métodos de avaliação de usabilidade podem ser
empíricos ou analíticos
Empíricos:
• Requer a participação de usuários durante a coleta de dados,
que, posteriormente, serão analisados pelo especialista, a fim
de identificar os problemas da interface.
• É realizado em ambientes controlados, no qual os avaliadores
gravam toda a interação em vídeo para posterior análise.
Durante a realização do teste, um dos avaliadores vai
anotando os incidentes ocorridos durante a interação, além
dos comentários do usuário em relação à interface.
• Logo após o teste, os usuários respondem a um questionário
com perguntas relacionadas à satisfação em relação ao
produto e, também, perguntas com sugestões de melhorias.
8. AVALIAÇÕES NO PROCESSO ITERATIVO
Como?
No que diz respeito à aplicação, os métodos de avaliação de usabilidade podem ser
empíricos ou analíticos
Analíticos:
• Também conhecidos como métodos de inspeção, ou de prognóstico,
caracterizam-se pelo fato do usuário não participar diretamente das avaliações.
• Requer a presença de um especialista, que explorará a interface, a fim de encontrar
problemas de usabilidade.
• Além da identificação dos problemas, os avaliadores fazem sugestões de correção.
• Tem como resultado um relatório formal dos problemas identificados
e as sugestões de melhorias.
10. BENEFÍCIOS (?)
Desenvolvedor Cliente Usuário
Diminuição de custos e tempo de Mais segurança no produto, a partir das Facilidade de uso e de aprendizado.
desenvolvimento. evidências oriundas dos testes e da
prototipação, com a confiança que o
A equipe se concentra em problemas produto foi desenhado para suprir suas
reais necessidades.
Satisfação do cliente. Melhora a produtividade do trabalho Usuário pode trabalhar de maneira
de seus usuários utilizando os produtos mais produtiva com uma ferramenta
desenvolvidos, que tendem a ser mais mais adequada às suas necessidades.
rápidos e requerem menos esforço de
uso.
Melhoria em credibilidade no mercado. Diminui o risco de ter que trocar de Menos tempo “perdido” lendo manuais
produto por não atender às suas ou helps e consultando o suporte, com
necessidades mais tempo sendo produtivo.
Melhora a gerência de riscos: Melhoria radical de chances de sucesso Menos stress.
alternativas de desenho são testadas e no mercado.
melhoradas muito antes que a
codificação prossiga.
Maiores vendas: produto tem melhor
aceitação já que são mais indutivos de
se usar, mais rápidos e mais efetivos.
12. REQUISITOS – Entrevista semi-estruturada
Conceito:
•É mais uma conversa com o entrevistado;
•Possui um roteiro flexível e adaptável;
•Permite aprofundar questões e adaptá-las ao
entrevistado ou ao contexto;
13. REQUISITOS – Entrevista semi-estruturada
Utilização:
O roteiro serve para:
•Possibilitar a coleta de dados qualitativos confiáveis;
•Permitir compreender, de forma mais profunda, tópicos
de interesse para o desenvolvimento de questões semi-
estruturadas relevantes e significantes;
14. REQUISITOS – Entrevista semi-estruturada
Utilização:
O entrevistador deve ser perspicaz para captar
informações fora do roteiro e, talvez identificar novos
caminhos durante a conversa.
15. REQUISITOS – Entrevista semi-estruturada
Vantagens:
•Maior percepção de mudanças ou diferenças individuais;
•Maior adaptação da entrevista ao entrevistado;
•Flexibilidade na gestão do tempo;
•Mais diversificação na abordagem dos tópicos;
•Maior individualização da comunicação.
16. REQUISITOS – Entrevista semi-estruturada
Desvantagens:
•Requer mais tempo;
•Requer mais habilidade do entrevistador;
•Deve ser usado com poucos usuários;
•Demora mais;
17. REQUISITOS – Entrevista semi-estruturada
Orientações:
•Linguagem acessível;
•Respeitar os papéis de entrevistador e entrevistado, não
os invertendo;
•Não divagar demais com o usuário.
19. REQUISITOS
REQUISITOS SOBRE... COLETA DE DADOS SOBRE...
Ambiente/contexto Iluminação
Ruído
Nível de stress
Conforto durante o uso
Qualidade do acesso (barreiras, desvios, etc)
Reclamações e elogios dos usuários
As tarefas Mapear o fluxo de atividades (chegada, compra, bomboniere, validação ticket, entrada
na sala, acomodação)
Mapear os problemas observados
Mapear os problemas relatados pelos usuários
Os usuários Idade: A = 14-20, B = 21-30, C = 31-40, D = 41-50 (Não precisa perguntar)
Sexo: M e F (fazer um gráfico entre idade e sexo)
Escolaridade
Habilidades no uso do computador: de 1 a 5 (perguntar)
Frequência no cinema: 15 dias, 30 dias, 45 dias, 60 dias, 75 dias, 90 dias, mais de 90
Questões emocionais / demandas / necessidades / desejos
Limitações fisicas
O negócio Objetivos;
Potencialidades;
Estratégia.
22. BIBLIOGRAFIA
The user is Always Right: A practical Guide to Creating and Using Personas for the Web.
The Persona Lifecicle: Keeping People in mind Throughout Product Desing
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RJ: Elsevier, Campus, 2007.
PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
PUPO, Deise Talarico; MELO, Amanda Meincke; PÉREZ FERRÉS, Sofia. Acessibilidade: discurso e prática no cotidiano das bibliotecas.
Campinas: UNICAMP/Biblioteca Central Cesar Lattes, 2006.
PRATES, Raquel Oliveira. Introdução à Interação Humano- Computador. Qualidade de Interação. 2006. Disponível em
<http://homepages.dcc.ufmg.br/~rprates/ihc/aula3_qualidade_de_uso.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2009.
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TORRES, Elisabeth Fátima; MAZZONI, Alberto Angel; ALVES, João Bosco da Mota. A acessibilidade à informação no espaço digital.
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Acesso em: 10 jun. 2009.