SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Os Movimentos de Independência
Recusa da independência das colónias Após a 2ª Grande Guerra, as potências europeias concederam a independência às suas colónias. Salazar não o fez. Vamos ver os argumentos  e as consequências dessa política. 		A ONU, logo após a sua criação em 1945, consagrou o direito dos povos à autodeterminação e à independência.  Isto em 1955 foi reforçado, na conferência de Bandung, onde 29 países do Terceiro Mundo condenaram o colonialismo e manifestaram o apoio aos movimentos de libertação.
Como consequência destas tomadas de posição, as potências coloniais europeias, concederam,  pouco a pouco, a independência ás suas coloniais, mas, Portugal teve uma atitude diferente. 		Salazar entendia que as colónias portuguesas faziam parte complementar de Portugal. Em 1951 as colónias eram consideradas províncias ultramarinas e não precisavam de se tornar independentes. Esta posição política era propagandeada pelo regime que considerava Portugal um país pluricontinental e multicultural.
Guerra Colonial Perante a política rígida de Salazar, formaram-se nas colónias portuguesas movimentos independentistas como: na Angola, MPLA (1956); na Guiné, o PAIGC (1960); em Moçambique, a FRELIMO (1962). Em 1961, deram-se as primeiras revoltas em Angola, 1963 na Guiné e em 1964, Moçambique. 		Assim, Portugal foi obrigado a enviar tropas para África e entre 1961 e 1974 forma mobilizados mais de 900 000 portugueses, que se juntaram às tropas recrutadas. 		Esta guerra que durou cerca de 13 anos provocou nas tropas portuguesas inúmeros mortos, feridos e deficientes. De igual modo, as despesas da guerra foram elevadas, limitando assim o desenvolvimento do país.
A política colonial portuguesa levou ao isolamento do país a nível internacional. Os organismos internacionais condenaram a posição de Portugal e muitos Estados afro-asiáticos cortaram relações diplomáticas com o nosso país. Mesmo assim, Salazar continuou  a defender a sua política colonialista.
O Marcelismo
Marcello Caetano no poder 		Em 1968, Salazar foi vítima de uma hemorragia cerebral e ficou incapacitado para governar o país. Assim, foi substituído por Marcello Caetano, nomeado pelo Presidente da República Américo Tomás. 		Marcello Caetano, na chefia do governo, procurou liberalizar o regime: concedeu alguma liberdade de expressão, permitiu o regresso de exilados políticos e, em 1969, admitiu a entrada de deputados liberais  na Assembleia Geral. Estes deputados , que constituíam  a “Ala Liberal”, apresentaram numerosos projectos de lei, procurando alterar o regime, mas estas propostas encontraram constante oposição por parte dos deputados conservadores que dominavam a Assembleia Nacional.
A obra de Marcello Caetano 		A política seguida por Marcello Caetano não alterou substancialmente a situação política. As instituições repressivas mudaram de nome, como por exemplo, a PIDE que passou a chamar-se DGS (Direcção-Geral de Segurança), a Censura passou a Exame Prévio, entre outras. Por outro lado, os cidadãos continuaram privados de liberdade e de outros direitos fundamentais e os partidos políticos continuaram a ser proibidos.
		No decorrer da sua governação, Marcello Caetano procurou desenvolver o país: ● No plano económico: Portugal abriu-se às multinacionais e aos capitais  estrangeiros; a indústria  desenvolveu-se, expandiram-se os bancos e as seguradoras; a economia cresceu mas passou a ser controlada por um reduzido número de grupos financeiros. ● No domínio social: alargou a assistência do Estado aos  funcionários públicos e aos rurais e empreendeu uma importante reforma do ensino.
		No que respeita à política colonial, nada mudou – as tropas portuguesas continuaram a combater em Angola, Guiné e Moçambique, enquanto o Governo recusava qualquer negociação  tendente à resolução do problema. 		A política de Marcello Caetano não deu os resultados esperados – não liberalizou o regime, nem pôs termo à guerra colonial.
Trabalho elaborado por:  Diana Pereira 					     Diogo Baldaia                              Helena Magalhães                                                9ºB

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A questão colonial e o 25 de abril
A questão colonial e o 25 de abrilA questão colonial e o 25 de abril
A questão colonial e o 25 de abrilCarlos Vieira
 
Portugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democraciaPortugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democraciaTeresa Maia
 
As opções totalitárias - IA
As opções totalitárias - IAAs opções totalitárias - IA
As opções totalitárias - IACarlos Vieira
 
Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.home
 
Mundo comunista
Mundo comunistaMundo comunista
Mundo comunistahome
 
Guerra Colonial Portuguesa
Guerra Colonial PortuguesaGuerra Colonial Portuguesa
Guerra Colonial PortuguesaJorge Almeida
 
Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9
 Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9  Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9
Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9 nanasimao
 
Resumos de História 12ºano - Preparação para exame
Resumos de História 12ºano - Preparação para exameResumos de História 12ºano - Preparação para exame
Resumos de História 12ºano - Preparação para exameMaria Rebelo
 
1 globalização
1 globalização1 globalização
1 globalizaçãomanuela3016
 
Salazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoSalazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoJorge Almeida
 
12º o reforço da globalização
12º o reforço da globalização12º o reforço da globalização
12º o reforço da globalizaçãoIlda Bicacro
 
Geografia A 11 ano - Transportes
Geografia A 11 ano - TransportesGeografia A 11 ano - Transportes
Geografia A 11 ano - TransportesRaffaella Ergün
 
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da DemocraciaPortugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democraciahome
 
Rede urbana rel_cidade-campo
Rede urbana rel_cidade-campoRede urbana rel_cidade-campo
Rede urbana rel_cidade-campoIlda Bicacro
 
Portugal após o 25 de abril
Portugal após o 25 de abrilPortugal após o 25 de abril
Portugal após o 25 de abrilmaria40
 

Mais procurados (20)

A questão colonial e o 25 de abril
A questão colonial e o 25 de abrilA questão colonial e o 25 de abril
A questão colonial e o 25 de abril
 
Guerra Colonial
Guerra ColonialGuerra Colonial
Guerra Colonial
 
Portugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democraciaPortugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democracia
 
As opções totalitárias - IA
As opções totalitárias - IAAs opções totalitárias - IA
As opções totalitárias - IA
 
O Estado Novo
O Estado NovoO Estado Novo
O Estado Novo
 
Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.
 
Mundo comunista
Mundo comunistaMundo comunista
Mundo comunista
 
Globalização t2
Globalização t2Globalização t2
Globalização t2
 
Guerra Colonial Portuguesa
Guerra Colonial PortuguesaGuerra Colonial Portuguesa
Guerra Colonial Portuguesa
 
Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9
 Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9  Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9
Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9
 
Resumos de História 12ºano - Preparação para exame
Resumos de História 12ºano - Preparação para exameResumos de História 12ºano - Preparação para exame
Resumos de História 12ºano - Preparação para exame
 
1 globalização
1 globalização1 globalização
1 globalização
 
Estado Novo 1
Estado Novo 1Estado Novo 1
Estado Novo 1
 
Salazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoSalazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado Novo
 
12º o reforço da globalização
12º o reforço da globalização12º o reforço da globalização
12º o reforço da globalização
 
Geografia A 11 ano - Transportes
Geografia A 11 ano - TransportesGeografia A 11 ano - Transportes
Geografia A 11 ano - Transportes
 
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da DemocraciaPortugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
 
Foi há 36 anos: a revolução do 25 de Abril de 1974
Foi há 36 anos: a revolução do 25 de Abril de 1974Foi há 36 anos: a revolução do 25 de Abril de 1974
Foi há 36 anos: a revolução do 25 de Abril de 1974
 
Rede urbana rel_cidade-campo
Rede urbana rel_cidade-campoRede urbana rel_cidade-campo
Rede urbana rel_cidade-campo
 
Portugal após o 25 de abril
Portugal após o 25 de abrilPortugal após o 25 de abril
Portugal após o 25 de abril
 

Destaque

Guerra Colonial
Guerra ColonialGuerra Colonial
Guerra ColonialJoão Lima
 
A guerra colonial
A guerra colonialA guerra colonial
A guerra colonialmaria40
 
Os movimentos de libertacao
Os movimentos de  libertacaoOs movimentos de  libertacao
Os movimentos de libertacaoDeaaSouza
 
A guerra colonial portuguesa
A guerra colonial portuguesaA guerra colonial portuguesa
A guerra colonial portuguesaDavide Santos
 
Movimentos Separatistas
Movimentos SeparatistasMovimentos Separatistas
Movimentos Separatistasrossetto10
 
Independência da áfrica
Independência da áfricaIndependência da áfrica
Independência da áfricaMatheus Cruz
 
Descolonização
DescolonizaçãoDescolonização
DescolonizaçãoMaria Gomes
 
A Guerra Fria
A Guerra FriaA Guerra Fria
A Guerra Friacattonia
 
12º ano lh1 2ºt 2º p
12º ano lh1 2ºt 2º p12º ano lh1 2ºt 2º p
12º ano lh1 2ºt 2º pAna Cristina F
 
O mundo saido da guerra
O mundo saido da guerraO mundo saido da guerra
O mundo saido da guerraceufaias
 
Guerra Colonial Portuguesa
Guerra Colonial PortuguesaGuerra Colonial Portuguesa
Guerra Colonial PortuguesaAnaRSC
 
Mfa apresentação
Mfa apresentaçãoMfa apresentação
Mfa apresentaçãolukinhaszika
 
Independência das colónias portuguesas em áfrica ricardo
Independência das colónias portuguesas em áfrica ricardoIndependência das colónias portuguesas em áfrica ricardo
Independência das colónias portuguesas em áfrica ricardoDaniel Quintas
 

Destaque (20)

Guerra Colonial
Guerra ColonialGuerra Colonial
Guerra Colonial
 
A guerra colonial
A guerra colonialA guerra colonial
A guerra colonial
 
Os movimentos de libertacao
Os movimentos de  libertacaoOs movimentos de  libertacao
Os movimentos de libertacao
 
Guerra colonial
Guerra colonialGuerra colonial
Guerra colonial
 
A guerra colonial portuguesa
A guerra colonial portuguesaA guerra colonial portuguesa
A guerra colonial portuguesa
 
Movimentos Separatistas
Movimentos SeparatistasMovimentos Separatistas
Movimentos Separatistas
 
Independência da áfrica
Independência da áfricaIndependência da áfrica
Independência da áfrica
 
Descolonização
DescolonizaçãoDescolonização
Descolonização
 
Terceiro Mundo
Terceiro MundoTerceiro Mundo
Terceiro Mundo
 
Modulo 8 e 9 historia A 12ºano
Modulo 8 e 9 historia A 12ºanoModulo 8 e 9 historia A 12ºano
Modulo 8 e 9 historia A 12ºano
 
A Guerra Fria
A Guerra FriaA Guerra Fria
A Guerra Fria
 
12º ano lh1 2ºt 2º p
12º ano lh1 2ºt 2º p12º ano lh1 2ºt 2º p
12º ano lh1 2ºt 2º p
 
O mundo saido da guerra
O mundo saido da guerraO mundo saido da guerra
O mundo saido da guerra
 
Guerra Colonial Portuguesa
Guerra Colonial PortuguesaGuerra Colonial Portuguesa
Guerra Colonial Portuguesa
 
Mfa apresentação
Mfa apresentaçãoMfa apresentação
Mfa apresentação
 
Independência das colónias portuguesas em áfrica ricardo
Independência das colónias portuguesas em áfrica ricardoIndependência das colónias portuguesas em áfrica ricardo
Independência das colónias portuguesas em áfrica ricardo
 
Portugal democrático
Portugal democráticoPortugal democrático
Portugal democrático
 
General Spínola
General SpínolaGeneral Spínola
General Spínola
 
Relevo novo
Relevo novo Relevo novo
Relevo novo
 
O 25 De Abril
O 25 De AbrilO 25 De Abril
O 25 De Abril
 

Semelhante a Movimentos de Independência e Guerra Colonial

Salazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoSalazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoArmin Caldas
 
portugal - do autoritarismo à democracia
portugal - do autoritarismo à democracia portugal - do autoritarismo à democracia
portugal - do autoritarismo à democracia Vanessa Jorge
 
Teste de história
Teste de históriaTeste de história
Teste de históriaAna Martins
 
Luta contra o regime e revolução 25 abril de 1974
Luta contra o regime e revolução 25 abril de 1974Luta contra o regime e revolução 25 abril de 1974
Luta contra o regime e revolução 25 abril de 1974fatiper
 
14 estadonovo
14 estadonovo14 estadonovo
14 estadonovoR C
 
Portugal a partir de 1950. o anticolonialismo no após guerra
Portugal a partir de 1950. o anticolonialismo no após guerraPortugal a partir de 1950. o anticolonialismo no após guerra
Portugal a partir de 1950. o anticolonialismo no após guerraPaula Gomes Pereira Gomes
 
1335289995 1 -estado_novo
1335289995 1 -estado_novo1335289995 1 -estado_novo
1335289995 1 -estado_novoPelo Siro
 
Portugal:Do autoritarismo à democracia
Portugal:Do autoritarismo à democraciaPortugal:Do autoritarismo à democracia
Portugal:Do autoritarismo à democraciaJoão Costa
 
9 ano 9_3_portugal da primeira república à ditadura militar
9 ano 9_3_portugal da primeira república à ditadura militar9 ano 9_3_portugal da primeira república à ditadura militar
9 ano 9_3_portugal da primeira república à ditadura militarVítor Santos
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdfVítor Santos
 
Do autoritarismo à democracia
Do autoritarismo à democraciaDo autoritarismo à democracia
Do autoritarismo à democraciacattonia
 

Semelhante a Movimentos de Independência e Guerra Colonial (20)

Salazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoSalazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado Novo
 
Do salazarismo ao 25 de abril
Do salazarismo ao 25 de abrilDo salazarismo ao 25 de abril
Do salazarismo ao 25 de abril
 
portugal - do autoritarismo à democracia
portugal - do autoritarismo à democracia portugal - do autoritarismo à democracia
portugal - do autoritarismo à democracia
 
Teste de história
Teste de históriaTeste de história
Teste de história
 
O estado novo
O estado novoO estado novo
O estado novo
 
1159
11591159
1159
 
Mihaela e bernardo
Mihaela e bernardoMihaela e bernardo
Mihaela e bernardo
 
Luta contra o regime e revolução 25 abril de 1974
Luta contra o regime e revolução 25 abril de 1974Luta contra o regime e revolução 25 abril de 1974
Luta contra o regime e revolução 25 abril de 1974
 
14 estadonovo
14 estadonovo14 estadonovo
14 estadonovo
 
Estado Novo
Estado NovoEstado Novo
Estado Novo
 
Portugal a partir de 1950. o anticolonialismo no após guerra
Portugal a partir de 1950. o anticolonialismo no após guerraPortugal a partir de 1950. o anticolonialismo no após guerra
Portugal a partir de 1950. o anticolonialismo no após guerra
 
1335289995 1 -estado_novo
1335289995 1 -estado_novo1335289995 1 -estado_novo
1335289995 1 -estado_novo
 
25 De A Bril
25 De A Bril25 De A Bril
25 De A Bril
 
O Estado novo
O Estado novoO Estado novo
O Estado novo
 
Portugal:Do autoritarismo à democracia
Portugal:Do autoritarismo à democraciaPortugal:Do autoritarismo à democracia
Portugal:Do autoritarismo à democracia
 
Estado Novo
Estado NovoEstado Novo
Estado Novo
 
9 ano 9_3_portugal da primeira república à ditadura militar
9 ano 9_3_portugal da primeira república à ditadura militar9 ano 9_3_portugal da primeira república à ditadura militar
9 ano 9_3_portugal da primeira república à ditadura militar
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
 
Sara e jessica
Sara e jessicaSara e jessica
Sara e jessica
 
Do autoritarismo à democracia
Do autoritarismo à democraciaDo autoritarismo à democracia
Do autoritarismo à democracia
 

Mais de maria40

Novas fontes de energia e indústrias
Novas fontes de energia e indústriasNovas fontes de energia e indústrias
Novas fontes de energia e indústriasmaria40
 
O atraso na agricultura
O atraso na agriculturaO atraso na agricultura
O atraso na agriculturamaria40
 
O mundo industrializado no
O mundo industrializado noO mundo industrializado no
O mundo industrializado nomaria40
 
O mundo industrializado no século xix
O mundo industrializado no século xixO mundo industrializado no século xix
O mundo industrializado no século xixmaria40
 
O triunfo do cientismo
O triunfo do cientismoO triunfo do cientismo
O triunfo do cientismomaria40
 
Revolução agricola e revolução industrial
Revolução agricola e revolução industrialRevolução agricola e revolução industrial
Revolução agricola e revolução industrialmaria40
 
Revolução demográfica
Revolução demográficaRevolução demográfica
Revolução demográficamaria40
 
Revolução demográfica
Revolução demográficaRevolução demográfica
Revolução demográficamaria40
 
Revolução demográfica
Revolução demográficaRevolução demográfica
Revolução demográficamaria40
 
Sociedade portuguesa no século xix
Sociedade portuguesa no século xixSociedade portuguesa no século xix
Sociedade portuguesa no século xixmaria40
 
Tentativas de modernização
Tentativas de modernizaçãoTentativas de modernização
Tentativas de modernizaçãomaria40
 
Expansão da revolução industrial
Expansão da revolução industrialExpansão da revolução industrial
Expansão da revolução industrialmaria40
 
Sociedade portuguesa no século XIX
Sociedade portuguesa no século XIXSociedade portuguesa no século XIX
Sociedade portuguesa no século XIXmaria40
 
O atraso da agricultura
O atraso da agriculturaO atraso da agricultura
O atraso da agriculturamaria40
 
Novos modelos culturais no seculo xix
Novos modelos culturais no seculo xixNovos modelos culturais no seculo xix
Novos modelos culturais no seculo xixmaria40
 
Novas fontes de energia e industria
Novas fontes de energia e industriaNovas fontes de energia e industria
Novas fontes de energia e industriamaria40
 
Mundo industrializado no século xix
Mundo industrializado no século xixMundo industrializado no século xix
Mundo industrializado no século xixmaria40
 
Liberalismo económico powerpoint
Liberalismo económico powerpointLiberalismo económico powerpoint
Liberalismo económico powerpointmaria40
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismomaria40
 
Expansão da revolução industrial
Expansão da revolução industrialExpansão da revolução industrial
Expansão da revolução industrialmaria40
 

Mais de maria40 (20)

Novas fontes de energia e indústrias
Novas fontes de energia e indústriasNovas fontes de energia e indústrias
Novas fontes de energia e indústrias
 
O atraso na agricultura
O atraso na agriculturaO atraso na agricultura
O atraso na agricultura
 
O mundo industrializado no
O mundo industrializado noO mundo industrializado no
O mundo industrializado no
 
O mundo industrializado no século xix
O mundo industrializado no século xixO mundo industrializado no século xix
O mundo industrializado no século xix
 
O triunfo do cientismo
O triunfo do cientismoO triunfo do cientismo
O triunfo do cientismo
 
Revolução agricola e revolução industrial
Revolução agricola e revolução industrialRevolução agricola e revolução industrial
Revolução agricola e revolução industrial
 
Revolução demográfica
Revolução demográficaRevolução demográfica
Revolução demográfica
 
Revolução demográfica
Revolução demográficaRevolução demográfica
Revolução demográfica
 
Revolução demográfica
Revolução demográficaRevolução demográfica
Revolução demográfica
 
Sociedade portuguesa no século xix
Sociedade portuguesa no século xixSociedade portuguesa no século xix
Sociedade portuguesa no século xix
 
Tentativas de modernização
Tentativas de modernizaçãoTentativas de modernização
Tentativas de modernização
 
Expansão da revolução industrial
Expansão da revolução industrialExpansão da revolução industrial
Expansão da revolução industrial
 
Sociedade portuguesa no século XIX
Sociedade portuguesa no século XIXSociedade portuguesa no século XIX
Sociedade portuguesa no século XIX
 
O atraso da agricultura
O atraso da agriculturaO atraso da agricultura
O atraso da agricultura
 
Novos modelos culturais no seculo xix
Novos modelos culturais no seculo xixNovos modelos culturais no seculo xix
Novos modelos culturais no seculo xix
 
Novas fontes de energia e industria
Novas fontes de energia e industriaNovas fontes de energia e industria
Novas fontes de energia e industria
 
Mundo industrializado no século xix
Mundo industrializado no século xixMundo industrializado no século xix
Mundo industrializado no século xix
 
Liberalismo económico powerpoint
Liberalismo económico powerpointLiberalismo económico powerpoint
Liberalismo económico powerpoint
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
Expansão da revolução industrial
Expansão da revolução industrialExpansão da revolução industrial
Expansão da revolução industrial
 

Último

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 

Último (20)

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 

Movimentos de Independência e Guerra Colonial

  • 1. Os Movimentos de Independência
  • 2. Recusa da independência das colónias Após a 2ª Grande Guerra, as potências europeias concederam a independência às suas colónias. Salazar não o fez. Vamos ver os argumentos e as consequências dessa política. A ONU, logo após a sua criação em 1945, consagrou o direito dos povos à autodeterminação e à independência. Isto em 1955 foi reforçado, na conferência de Bandung, onde 29 países do Terceiro Mundo condenaram o colonialismo e manifestaram o apoio aos movimentos de libertação.
  • 3. Como consequência destas tomadas de posição, as potências coloniais europeias, concederam, pouco a pouco, a independência ás suas coloniais, mas, Portugal teve uma atitude diferente. Salazar entendia que as colónias portuguesas faziam parte complementar de Portugal. Em 1951 as colónias eram consideradas províncias ultramarinas e não precisavam de se tornar independentes. Esta posição política era propagandeada pelo regime que considerava Portugal um país pluricontinental e multicultural.
  • 4. Guerra Colonial Perante a política rígida de Salazar, formaram-se nas colónias portuguesas movimentos independentistas como: na Angola, MPLA (1956); na Guiné, o PAIGC (1960); em Moçambique, a FRELIMO (1962). Em 1961, deram-se as primeiras revoltas em Angola, 1963 na Guiné e em 1964, Moçambique. Assim, Portugal foi obrigado a enviar tropas para África e entre 1961 e 1974 forma mobilizados mais de 900 000 portugueses, que se juntaram às tropas recrutadas. Esta guerra que durou cerca de 13 anos provocou nas tropas portuguesas inúmeros mortos, feridos e deficientes. De igual modo, as despesas da guerra foram elevadas, limitando assim o desenvolvimento do país.
  • 5. A política colonial portuguesa levou ao isolamento do país a nível internacional. Os organismos internacionais condenaram a posição de Portugal e muitos Estados afro-asiáticos cortaram relações diplomáticas com o nosso país. Mesmo assim, Salazar continuou a defender a sua política colonialista.
  • 7. Marcello Caetano no poder Em 1968, Salazar foi vítima de uma hemorragia cerebral e ficou incapacitado para governar o país. Assim, foi substituído por Marcello Caetano, nomeado pelo Presidente da República Américo Tomás. Marcello Caetano, na chefia do governo, procurou liberalizar o regime: concedeu alguma liberdade de expressão, permitiu o regresso de exilados políticos e, em 1969, admitiu a entrada de deputados liberais na Assembleia Geral. Estes deputados , que constituíam a “Ala Liberal”, apresentaram numerosos projectos de lei, procurando alterar o regime, mas estas propostas encontraram constante oposição por parte dos deputados conservadores que dominavam a Assembleia Nacional.
  • 8. A obra de Marcello Caetano A política seguida por Marcello Caetano não alterou substancialmente a situação política. As instituições repressivas mudaram de nome, como por exemplo, a PIDE que passou a chamar-se DGS (Direcção-Geral de Segurança), a Censura passou a Exame Prévio, entre outras. Por outro lado, os cidadãos continuaram privados de liberdade e de outros direitos fundamentais e os partidos políticos continuaram a ser proibidos.
  • 9. No decorrer da sua governação, Marcello Caetano procurou desenvolver o país: ● No plano económico: Portugal abriu-se às multinacionais e aos capitais estrangeiros; a indústria desenvolveu-se, expandiram-se os bancos e as seguradoras; a economia cresceu mas passou a ser controlada por um reduzido número de grupos financeiros. ● No domínio social: alargou a assistência do Estado aos funcionários públicos e aos rurais e empreendeu uma importante reforma do ensino.
  • 10. No que respeita à política colonial, nada mudou – as tropas portuguesas continuaram a combater em Angola, Guiné e Moçambique, enquanto o Governo recusava qualquer negociação tendente à resolução do problema. A política de Marcello Caetano não deu os resultados esperados – não liberalizou o regime, nem pôs termo à guerra colonial.
  • 11. Trabalho elaborado por: Diana Pereira Diogo Baldaia Helena Magalhães 9ºB