SlideShare uma empresa Scribd logo
Escola Secundária de São João da Talha
2015/2016 Metodologia da
Investigação
Sociológica
Trabalhorealizadopor:
InêsDias
Mariana Paiva
2
1.1 Estratégias de investigação
Quando se resolve realizar uma actividade, a primeira etapa é decidir o modo como
iremos cumpri-las.
Temosde decidirqual é otemaouoproblema,colocarumaquestãoaomesmo,e definir
osobjectivosaalcançar,seleccionarosrecursose osinstrumentos necessários,canalizartarefas,
distribuirtarefasbeloselementosdogrupo,partilharas informaçõesrecolhidas,analisá-las,tirar
conclusões, apesentar e fazer um relatório.
O relatóriodeve incluirtodosospassos anteriores,acabandocompossíveisconclusões
do estudo que ajudem a resolver o problema.
Quando se inicia um processo de investigação existem sempre duas perguntas que
orientam os investigadores: Como fazer? E quem vamos incluir?
A primeiraperguntavaiajudaradecidiraestratégiade investigação,ousejanoconjunto
de procedimentosque orientam a pesquisa científica, incluindo a seleção de técnicas, o seu
controlo e a integração dos resultados obtidos.
A outra questão vai definir o público-alvo, com isto queremos dizer o conjunto de
indivíduos sobre os quais assenta a investigação.
3
O filósofofrancêsGastonBachelardresumiuoprocessocientíficoemalgumaspalavras,
tais como: o conquistado sobre os preconceitos, o construído pela razão e o verificado nos
factos.
Para que a pesquisacientíficaavance,é necessárioquestionarasaparentesevidências,
submetê-las a verificações específicas e tirar conclusões, embora provisórias, pois estão
constantementeasereminterrogadas.Podemosassimafirmarque oconhecimentonuncaestá
acabado pois está sempre a ser posto à prova.
Numa primeira fase, o cientista deverá fazer a rutura com os preconceitos e as falsas
evidências que a realidade social tão próxima dos indivíduos proporciona, sendo este um ato
indispensável para o avanço da conquista científica.
De seguida, o cientista deve conceber um modelo de análise que constituirá o quadro
teórico de referência, ou seja, é o momento da construção.
Por fim, para que a investigação seja científica, todos os factos são submetidos à
verificação ou experimentação.
4
1.1.1. Principais estratégias de investigação
Existem diversas estratégias de investigação mas as mais utilizadas são a intensiva, a
extensiva e a investigação-ação.
Estratégia de investigação Intensiva
Esta estratégia é utilizada quando se estuda um fenómeno em profundidade.
Com isto, deve-se obter o maior número de informações, através de análises e
observações de várias situações reais, obtidas através do público-alvo.
Aqui não se dá uma grande importância ao número de indivíduos ou de factos que
estamos a estudar, mas sim a profundidade e a singularidade das informações, com isto é
necessário uma proximidade entre o investigador e o fenómeno ou o público-alvo.
Temos assim uma investigação de natureza intensiva.
5
Estratégia de investigação extensiva
Neste tipo de investigação, é utilizada em estudos que analisam grupos de dimensão
muito grande, tem de se formar e aplicar um inquérito por questionário a uma amostra
representativa do universo, devido à sua grande dimensão que não permite o contacto direto
com toda a população do universodo estudo,permitindo a generalização das suas conclusões
ao mesmo.Para alémdisto,recorre-se preferencialmente atécnicasquantitativas ousejauma
natureza extensiva.
Estratégias de investigação-ação
Neste tipo de investigação,o investigador é simultaneamente Actor, pois envolve-se
diretamente com o grupo que vai analisar, aplicando diretamente os conhecimentos
produzidos. Para além disto, podem utilizar-se tanto as técnicas quantitativas como as
qualitativas.
6
1.1.2 Definição do público-alvo da investigação
A totalidade dos indivíduos que constituem o público-alvo chama-se universo.
Quando o universo é formado por um número reduzido denomina-se como uma
amostra, ou seja, um subconjunto do universo.
Paraobterumaamostrarepresentativado universotemosduasetapas,ade determinar
as pessoas que iram contruir, e o medir-lhes a representatividade.
Esta amostra tem de representar as características do universo o mais fielmente, para
istoacontecertambémexiste duasetapas,ométodoaleatórioouprobabilista, e ométododas
quotas.
O método probabilista significa que vai ser retirado ao acaso uma amostra que vai
representar todo o universo.
O meto das quotas pretende construir uma amostra para ser o modelo do universo,
tendo em importância a estrutura do mesmo.
7
1.2 Etapas de investigação
Numaciênciasocial,ainvestigaçãoé feitaatravésde umconjuntode etapasoupassos,
e na Sociologia não é exceção.
A investigação sociológica inicia-se com a definição do problema que se pretende
investigar,sendo este mesmopassoa Etapa 1, onde se formulaa perguntade partida, tendoo
cuidado de respeitar as qualidades de clareza, de exequibilidade e de pertinência.
Após o problema estar definido, devemos tentar compreendê-lo ou explicá-lo,
iniciando-se assimaEtapa 2, onde se procura selecionartextos,fazercomparaçõesentre esses
textos e entre os textos e as entrevistas. Para essas entrevistas, é necessário ter uma
determinadapreparação,poisvão-se encontrarcomperitose é tambémmuitopertinenteque
se adote uma atitude de escuta e de abertura e que se descodifique os discursos.
Para se iniciar a Etapa 3, torna-se importante pesquisar a literatura e estudos sobre o
fenómeno e fazer entrevistas para desenvolver a problemática, sendo assim possível fazer o
balançodas leiturase das entrevistas,estabelecerumquadroteóricoe explicaraproblemática
retida.
Depoisde oconhecimentoestaradquirido,inicia-seaEtapa4, ou seja,aconstrução das
hipótesesde trabalhoe omodelo,onde é necessárioasrelaçõesentre osconceitos,sendoque
para construiressesconceitosé precisoasdimensõese osindicadores,e aindaasrelaçõesentre
as hipóteses.
Se seguida procede-se à seleção e aplicação dos instrumentos de observação, que
consiste na Etapa 5, onde se delimita o campo de observação, concebe-se o instrumentode
observação, testa-se esse instrumento e procede-se à recolha das informações.
8
Quandoa informaçãoestiverobtida,dá-se inícioàEtapa 6, que consiste naanálise das
informações,onde se descreve e preparaosdadospara a análise,mede-seasrelaçõesentre as
variáveis, compara-se os resultados esperados com os resultados observados e procura-se o
significado das diferenças.
Por fim,chega-se àsconclusõesque podemounãocorroborare validasashipótesesde
trabalho,sendoestaaEtapa7, onde se recapitulaoprocedimentoe se apresentaosresultados,
pondo em evidência os novos conhecimentos e as consequências práticas.
9
1.3 Modos de produção da informação em
Sociologia
Pode serutilizadodoisprocessosparaobter informaçãosobreosfenómenosemestudo,
essa informação é obtida através da documentação já existente sobre o problema,ou a partir
da observação dos fenómenos a estudar.
1.3.1 Documentação
Um documento é todo o objeto, escrito ou não, que vai permitir retirar informações
sobre um fenómeno.
Quandoum investigadordecide,começarumainvestigaçãodevesempre procuraruma
documentação, para todas as informações já conhecidas sobre esse problema.
Depois de ter todos os documentos, cabe ao investigador analisa-los para tentas
conseguir obter alguma conclusão. Para isso o investigador tem de fazer uma análise de
conteúdo.
1.3.2 Observação
A observação contem várias etapas, em que o modelo de análise vai ser confrontado
com dados observáveis.
10
A observação participante/ observaçãodireta
Na observaçãoparticipante,oinvestigadorenvolve-se diretamente como grupo social
que estuda,participandonasuavidacoletiva,oque lhe permite observare registarcomrigore
precisão os comportamentos e os fenómenos que ocorrem na vida do grupo.
A observação não participante /observação indireta
A observação não participante corresponde à recolha de informação do investigador,
sem o mesmo estar envolvido ou inserido no grupo. Há diversas técnicas de observação,mas
apenasvamosreferirduasdelas,nomeadamente a entrevista e o inquérito por questionário.
A entrevista é um processo de recolha de informações que decorre através da
comunicação verbal, como por exemplo, os diálogos individuais ou de grupo.
Estas informaçõesserãoavaliadasde acordo com“oseugrau de pertinência,validade e
fiabilidade com os objetivos da recolha das informações”. De acordo com alguns autores, a
entrevista pode contribuir para uma reinterpretação dos dados da observação participante,
visto que na observação o investigador pode contaminas as bservações efectuadas cin a sua
formade pensar,nãosendosuficientemente objectivoe imparcial,podendoassimoobservador
confrontar a sua perceção dos factos com a dos entrevistados.
As entrevistas podem ser classificadas em estutruradas ou não estruturadas:
Entrevistas estruturadas
As entrevistas são consideradas estruturadas se obedecerem a um esquema rígido,
previamente fixado e cujas respostas são fechadas, ou seja, o entrevistador não tem a
possibilidade de desenvolver a resposta dada, podendo apenas pronunciar-se positiva ou
negativamente sobre as questões postas.
11
Entrevistas não estruturadas
Nasentrevistasnãoestruturadas,aconduçãoporparte doentrevistadoré maisfléxivel,
podendo este orientá-la com a sequência e as questões que julgar mais convenientes e cujas
suas respostas são abertas, ou seja, o entrevistado tem toda a possiblidade de exprimir e
justificar livremente a sua opinião.
Neste tipo de entrevistas é preciso definir previamente os objectivos da entrevista,
inventariarosgrandestemasaabordar e de cuja análise se poderãoencontrarasrespostasaos
objectivose inventariarumconjuntode questõesdemodoqueainformaçãoque oentrevistado
nos oferece diga respeito aos objectivos da investigação.
Noato da aplicaçãoda entrevistaé aindausual e necessárioiniciar-seaconversacomo
entrevistadoexpondo-lheasrazõesdaentrevisa,pedir-lhe apossibilidade de gravara conversa
oude tirar notasnomomento,nãoinfluenciaroentrevistadocomasnossasopiniõese,porfim,
agradecer a colaboração que nos foi dada.
Contrariamente à entrevista, o inquérito por questionário é um procedimento que
apresenta um conjunto predeterminado de perguntas à população ou a uma amostra
representativa dessa população.
12
1.4 Novos campos de investigação
Sociologias especializadas
A sociologiaestudaosfactossociais,masexistem diferentesmaneirasde estudooude graude
aprofundamento.
Em quantoa sociologiavai abortaressesfactosemtermosgerais,que temcomoobjetoos
conceitosfundamentais,sociografiaemgrupo,organizaçãoe estruturasocial,mudançasocial
e osmétodose técnicasde investigação;associologias especializadasvãoajudaremestudos
maisespecíficos.
Estas sociologiasespecializadastemcomoobjetode estudoosfactossociaiscomoa sociologia
da família,sociologiapolitica,sociologiadotrabalho,ect.
Apenasvamosretrataralgumassociologiasespecializadasde seguida.
Sociologia Antropológica ou Antropossociologia
Estuda as relaçõesentre gruposnaturaise tiposde civilizações.
Tendocomo exemploosgruposétnicos.
13
Sociologia Política
Sociologiapolíticaé oramo da sociologiaque reflete sobre opoder,oEstadoe o dever
político.É o estudodasbasessociaisda política.A Sociologiaajudaaentenderapolítica emsi,
tal comoos seusmovimentospolíticos.
Temoscomo exemploaparticipaçãoemcasos eleitorais.
Sociologiada Família
A famíliaenquantogrupode convivênciacomumentemodifica-se emdiversosaspetosao
longodo tempo.Igualmente,seupapel navidade cada um de seusintegrantesse modifica
conforme seudesenvolvimento físico,psicológicoe intelectual.Dessaformaa Sociologiada
famíliaencontraumamplocampo para suas observaçõese estudos,umavezque depara-se
com tantas variáveis.
Um exemplodesseestudosãoospapéisconjugais.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Características poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo ReisCaracterísticas poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo Reis
Dina Baptista
 
7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
Vítor Santos
 
305626475 sociologia-12 (1)
305626475 sociologia-12 (1)305626475 sociologia-12 (1)
305626475 sociologia-12 (1)
RenataArteiro1
 
Poemas de Alberto Caeiro
Poemas de Alberto CaeiroPoemas de Alberto Caeiro
Poemas de Alberto Caeiro
Leonardo C. Arinelli
 
Métodos e técnicas de investigação da sociologia
Métodos e técnicas de investigação da sociologia Métodos e técnicas de investigação da sociologia
Métodos e técnicas de investigação da sociologia
turma12d
 
Metodologias de investigação em sociologia
Metodologias de investigação em sociologiaMetodologias de investigação em sociologia
Metodologias de investigação em sociologia
turma12c
 
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/PoéticoFernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Alexandra Canané
 
8 01 nascimento e afirmação de um novo quadro geopolítico
8 01 nascimento e afirmação de um novo quadro geopolítico8 01 nascimento e afirmação de um novo quadro geopolítico
8 01 nascimento e afirmação de um novo quadro geopolítico
Vítor Santos
 
Orfeu rebelde
Orfeu rebeldeOrfeu rebelde
Orfeu rebelde
Inês Oliveira
 
Socialização e cultura - SOCIOLOGIA 12º ANO
Socialização e cultura - SOCIOLOGIA 12º ANOSocialização e cultura - SOCIOLOGIA 12º ANO
Socialização e cultura - SOCIOLOGIA 12º ANO
Drew Mello
 
As características da rede urbana
As características da rede urbanaAs características da rede urbana
As características da rede urbana
Ilda Bicacro
 
Karl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoKarl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoFilipaFonseca
 
Métodos e Técnicas de Investigação
Métodos e Técnicas de InvestigaçãoMétodos e Técnicas de Investigação
Métodos e Técnicas de InvestigaçãoAntónio Silvano
 
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
Vítor Santos
 
Processos Mentais 1 - A Percepção
Processos Mentais 1 - A PercepçãoProcessos Mentais 1 - A Percepção
Processos Mentais 1 - A PercepçãoJorge Barbosa
 
Conhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - KuhnConhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - KuhnJorge Barbosa
 
7 01 as transformações das primeiras décadas do século xx blogue
7 01 as transformações das primeiras décadas do século xx blogue7 01 as transformações das primeiras décadas do século xx blogue
7 01 as transformações das primeiras décadas do século xx blogue
Vítor Santos
 

Mais procurados (20)

Características poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo ReisCaracterísticas poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo Reis
 
7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
7 01 parte_1_as_transformações_das_primeiras_décadas_do_século_xx
 
Ricardo Reis
Ricardo ReisRicardo Reis
Ricardo Reis
 
305626475 sociologia-12 (1)
305626475 sociologia-12 (1)305626475 sociologia-12 (1)
305626475 sociologia-12 (1)
 
Poemas de Alberto Caeiro
Poemas de Alberto CaeiroPoemas de Alberto Caeiro
Poemas de Alberto Caeiro
 
Métodos e técnicas de investigação da sociologia
Métodos e técnicas de investigação da sociologia Métodos e técnicas de investigação da sociologia
Métodos e técnicas de investigação da sociologia
 
Metodologias de investigação em sociologia
Metodologias de investigação em sociologiaMetodologias de investigação em sociologia
Metodologias de investigação em sociologia
 
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/PoéticoFernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
 
8 01 nascimento e afirmação de um novo quadro geopolítico
8 01 nascimento e afirmação de um novo quadro geopolítico8 01 nascimento e afirmação de um novo quadro geopolítico
8 01 nascimento e afirmação de um novo quadro geopolítico
 
Orfeu rebelde
Orfeu rebeldeOrfeu rebelde
Orfeu rebelde
 
Socialização e cultura - SOCIOLOGIA 12º ANO
Socialização e cultura - SOCIOLOGIA 12º ANOSocialização e cultura - SOCIOLOGIA 12º ANO
Socialização e cultura - SOCIOLOGIA 12º ANO
 
As características da rede urbana
As características da rede urbanaAs características da rede urbana
As características da rede urbana
 
Karl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoKarl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º ano
 
Impressões e ideias
Impressões e ideiasImpressões e ideias
Impressões e ideias
 
Conflitos Regionais
Conflitos RegionaisConflitos Regionais
Conflitos Regionais
 
Métodos e Técnicas de Investigação
Métodos e Técnicas de InvestigaçãoMétodos e Técnicas de Investigação
Métodos e Técnicas de Investigação
 
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
 
Processos Mentais 1 - A Percepção
Processos Mentais 1 - A PercepçãoProcessos Mentais 1 - A Percepção
Processos Mentais 1 - A Percepção
 
Conhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - KuhnConhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - Kuhn
 
7 01 as transformações das primeiras décadas do século xx blogue
7 01 as transformações das primeiras décadas do século xx blogue7 01 as transformações das primeiras décadas do século xx blogue
7 01 as transformações das primeiras décadas do século xx blogue
 

Destaque

A metodologia nas ciências sociais
A metodologia nas ciências sociaisA metodologia nas ciências sociais
A metodologia nas ciências sociais
Arare Carvalho Júnior
 
Metodos e tecnicas em ciencias sociais
Metodos e tecnicas  em ciencias sociaisMetodos e tecnicas  em ciencias sociais
Metodos e tecnicas em ciencias sociaisLucio Braga
 
Estratégias de elaboração de questões e grupo focal
Estratégias de elaboração de questões e grupo focalEstratégias de elaboração de questões e grupo focal
Estratégias de elaboração de questões e grupo focalFernando Antonio
 
Max Weber, Sociologia Compreensiva e Legado Weberiano
Max Weber, Sociologia Compreensiva e Legado WeberianoMax Weber, Sociologia Compreensiva e Legado Weberiano
Max Weber, Sociologia Compreensiva e Legado WeberianoLuiz1123
 
Obstáculos Epistemológicos
Obstáculos EpistemológicosObstáculos Epistemológicos
Obstáculos EpistemológicosAntónio Silvano
 
Metodologia de Investigação Científica
Metodologia de Investigação CientíficaMetodologia de Investigação Científica
Metodologia de Investigação Científica
Fernando Vianeke Agostinho
 
Obstáculos epistemológicos
Obstáculos epistemológicosObstáculos epistemológicos
Obstáculos epistemológicosluciagonzalez1989
 
Metodologias de investigação
Metodologias de investigaçãoMetodologias de investigação
Metodologias de investigaçãoLuis Pedro
 
Sociologia positivismo, marxismo e sociologia compreensiva
Sociologia   positivismo, marxismo e sociologia compreensivaSociologia   positivismo, marxismo e sociologia compreensiva
Sociologia positivismo, marxismo e sociologia compreensivaDaniele Rubim
 
Método Qualitativo/ Analise de Dados
Método Qualitativo/ Analise de DadosMétodo Qualitativo/ Analise de Dados
Método Qualitativo/ Analise de DadosNatalia Pina
 
METODOS DE INVESTIGACION EN LA PSICOLOGIA SOCIAL
METODOS DE INVESTIGACION EN LA PSICOLOGIA SOCIALMETODOS DE INVESTIGACION EN LA PSICOLOGIA SOCIAL
METODOS DE INVESTIGACION EN LA PSICOLOGIA SOCIAL
franklinguzman2015
 
Aula 01 - Métodos de Análise de Dados
Aula 01 - Métodos de Análise de DadosAula 01 - Métodos de Análise de Dados
Aula 01 - Métodos de Análise de Dados
Henrique Morais
 

Destaque (13)

A metodologia nas ciências sociais
A metodologia nas ciências sociaisA metodologia nas ciências sociais
A metodologia nas ciências sociais
 
Metodos e tecnicas em ciencias sociais
Metodos e tecnicas  em ciencias sociaisMetodos e tecnicas  em ciencias sociais
Metodos e tecnicas em ciencias sociais
 
Estratégias de elaboração de questões e grupo focal
Estratégias de elaboração de questões e grupo focalEstratégias de elaboração de questões e grupo focal
Estratégias de elaboração de questões e grupo focal
 
Grupo focal
Grupo focalGrupo focal
Grupo focal
 
Max Weber, Sociologia Compreensiva e Legado Weberiano
Max Weber, Sociologia Compreensiva e Legado WeberianoMax Weber, Sociologia Compreensiva e Legado Weberiano
Max Weber, Sociologia Compreensiva e Legado Weberiano
 
Obstáculos Epistemológicos
Obstáculos EpistemológicosObstáculos Epistemológicos
Obstáculos Epistemológicos
 
Metodologia de Investigação Científica
Metodologia de Investigação CientíficaMetodologia de Investigação Científica
Metodologia de Investigação Científica
 
Obstáculos epistemológicos
Obstáculos epistemológicosObstáculos epistemológicos
Obstáculos epistemológicos
 
Metodologias de investigação
Metodologias de investigaçãoMetodologias de investigação
Metodologias de investigação
 
Sociologia positivismo, marxismo e sociologia compreensiva
Sociologia   positivismo, marxismo e sociologia compreensivaSociologia   positivismo, marxismo e sociologia compreensiva
Sociologia positivismo, marxismo e sociologia compreensiva
 
Método Qualitativo/ Analise de Dados
Método Qualitativo/ Analise de DadosMétodo Qualitativo/ Analise de Dados
Método Qualitativo/ Analise de Dados
 
METODOS DE INVESTIGACION EN LA PSICOLOGIA SOCIAL
METODOS DE INVESTIGACION EN LA PSICOLOGIA SOCIALMETODOS DE INVESTIGACION EN LA PSICOLOGIA SOCIAL
METODOS DE INVESTIGACION EN LA PSICOLOGIA SOCIAL
 
Aula 01 - Métodos de Análise de Dados
Aula 01 - Métodos de Análise de DadosAula 01 - Métodos de Análise de Dados
Aula 01 - Métodos de Análise de Dados
 

Semelhante a Metodologias de investigação em sociologia

Métodos e técnicas de investigação
Métodos e técnicas de investigaçãoMétodos e técnicas de investigação
Métodos e técnicas de investigação
Leonor Alves
 
Métodos e técnicas de investigação - Jéssica
Métodos e técnicas de investigação - JéssicaMétodos e técnicas de investigação - Jéssica
Métodos e técnicas de investigação - Jéssica
turma12c1617
 
Métodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociais
Métodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociaisMétodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociais
Métodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociais
turma12d
 
Ppt0000003
Ppt0000003Ppt0000003
Ppt0000003
Leonor Alves
 
Métodos e técnicas em ciências sociais
Métodos e técnicas em ciências sociaisMétodos e técnicas em ciências sociais
Métodos e técnicas em ciências sociais
turma12c1617
 
Métodos e Técnicas de investigação em ciências sociais
Métodos e Técnicas de investigação em ciências sociaisMétodos e Técnicas de investigação em ciências sociais
Métodos e Técnicas de investigação em ciências sociais
turma12c1617
 
Métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais
Métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociaisMétodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais
Métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais
turma12c1617
 
Métodos de investigação das ciências sociais
Métodos de investigação  das ciências sociaisMétodos de investigação  das ciências sociais
Métodos de investigação das ciências sociais
flaviooshakur
 
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
Nicolau Chaud
 
Metodos e tecnicas de investigaçao em sociologia
Metodos e tecnicas de investigaçao em sociologiaMetodos e tecnicas de investigaçao em sociologia
Metodos e tecnicas de investigaçao em sociologia
Estifania Viegas
 
COMO ELABORAR UM PROJETO PESQUISA.pdf
COMO ELABORAR UM PROJETO PESQUISA.pdfCOMO ELABORAR UM PROJETO PESQUISA.pdf
COMO ELABORAR UM PROJETO PESQUISA.pdf
EricBoss7
 
Pesquisa através do estudo de caso
Pesquisa através do estudo de casoPesquisa através do estudo de caso
Pesquisa através do estudo de casoericasousa1
 
19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologiaJoao Balbi
 
19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologiaJoao Balbi
 
Metodologia de pesquisa qualitativa
Metodologia de pesquisa qualitativaMetodologia de pesquisa qualitativa
Metodologia de pesquisa qualitativa
adriano09
 
Pesquisa metodologia 1
Pesquisa metodologia 1Pesquisa metodologia 1
Pesquisa metodologia 1Moises Ribeiro
 
03 elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
03   elaboração de questionários na pesquisa quantitativa03   elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
03 elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
gisa_legal
 

Semelhante a Metodologias de investigação em sociologia (20)

Métodos e técnicas de investigação
Métodos e técnicas de investigaçãoMétodos e técnicas de investigação
Métodos e técnicas de investigação
 
Métodos e técnicas de investigação - Jéssica
Métodos e técnicas de investigação - JéssicaMétodos e técnicas de investigação - Jéssica
Métodos e técnicas de investigação - Jéssica
 
Métodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociais
Métodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociaisMétodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociais
Métodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociais
 
Ppt0000003
Ppt0000003Ppt0000003
Ppt0000003
 
Métodos e técnicas em ciências sociais
Métodos e técnicas em ciências sociaisMétodos e técnicas em ciências sociais
Métodos e técnicas em ciências sociais
 
Pesquisa
PesquisaPesquisa
Pesquisa
 
Métodos e Técnicas de investigação em ciências sociais
Métodos e Técnicas de investigação em ciências sociaisMétodos e Técnicas de investigação em ciências sociais
Métodos e Técnicas de investigação em ciências sociais
 
Métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais
Métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociaisMétodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais
Métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais
 
Métodos de investigação das ciências sociais
Métodos de investigação  das ciências sociaisMétodos de investigação  das ciências sociais
Métodos de investigação das ciências sociais
 
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
 
Metodos e tecnicas de investigaçao em sociologia
Metodos e tecnicas de investigaçao em sociologiaMetodos e tecnicas de investigaçao em sociologia
Metodos e tecnicas de investigaçao em sociologia
 
Etapas de pesquisa
Etapas de pesquisaEtapas de pesquisa
Etapas de pesquisa
 
COMO ELABORAR UM PROJETO PESQUISA.pdf
COMO ELABORAR UM PROJETO PESQUISA.pdfCOMO ELABORAR UM PROJETO PESQUISA.pdf
COMO ELABORAR UM PROJETO PESQUISA.pdf
 
Pesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativaPesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativa
 
Pesquisa através do estudo de caso
Pesquisa através do estudo de casoPesquisa através do estudo de caso
Pesquisa através do estudo de caso
 
19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia
 
19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia
 
Metodologia de pesquisa qualitativa
Metodologia de pesquisa qualitativaMetodologia de pesquisa qualitativa
Metodologia de pesquisa qualitativa
 
Pesquisa metodologia 1
Pesquisa metodologia 1Pesquisa metodologia 1
Pesquisa metodologia 1
 
03 elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
03   elaboração de questionários na pesquisa quantitativa03   elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
03 elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
 

Mais de turma12c

Familia
FamiliaFamilia
Familia
turma12c
 
Familia em Portugal
Familia em PortugalFamilia em Portugal
Familia em Portugal
turma12c
 
Instituiçoes sociais
Instituiçoes sociaisInstituiçoes sociais
Instituiçoes sociais
turma12c
 
Elementos das instituições sociais
Elementos das instituições sociaisElementos das instituições sociais
Elementos das instituições sociais
turma12c
 
Instituíçón sócialité
Instituíçón sócialitéInstituíçón sócialité
Instituíçón sócialité
turma12c
 
Principais instituições sociais
Principais instituições sociaisPrincipais instituições sociais
Principais instituições sociais
turma12c
 
Elementos das principais instituições - Madalena e Alexandra
Elementos das principais instituições - Madalena e AlexandraElementos das principais instituições - Madalena e Alexandra
Elementos das principais instituições - Madalena e Alexandra
turma12c
 
Elementos das instituições sociais
Elementos das instituições sociaisElementos das instituições sociais
Elementos das instituições sociais
turma12c
 
Interação social – o grupo social (1)
Interação social – o grupo social (1)Interação social – o grupo social (1)
Interação social – o grupo social (1)
turma12c
 
Interação social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisInteração social e papéis sociais
Interação social e papéis sociais
turma12c
 
A sociologia em Portugal
A sociologia em PortugalA sociologia em Portugal
A sociologia em Portugal
turma12c
 
A Sociologia em Portugal
A Sociologia em PortugalA Sociologia em Portugal
A Sociologia em Portugal
turma12c
 
Sociologia em-portugal
Sociologia em-portugalSociologia em-portugal
Sociologia em-portugal
turma12c
 
A Sociologia em Portugal - Gonçalinho
A Sociologia em Portugal - GonçalinhoA Sociologia em Portugal - Gonçalinho
A Sociologia em Portugal - Gonçalinho
turma12c
 
A sociologia em Portugal
A sociologia em PortugalA sociologia em Portugal
A sociologia em Portugal
turma12c
 
O menino-e-o-mundo
O menino-e-o-mundoO menino-e-o-mundo
O menino-e-o-mundo
turma12c
 

Mais de turma12c (16)

Familia
FamiliaFamilia
Familia
 
Familia em Portugal
Familia em PortugalFamilia em Portugal
Familia em Portugal
 
Instituiçoes sociais
Instituiçoes sociaisInstituiçoes sociais
Instituiçoes sociais
 
Elementos das instituições sociais
Elementos das instituições sociaisElementos das instituições sociais
Elementos das instituições sociais
 
Instituíçón sócialité
Instituíçón sócialitéInstituíçón sócialité
Instituíçón sócialité
 
Principais instituições sociais
Principais instituições sociaisPrincipais instituições sociais
Principais instituições sociais
 
Elementos das principais instituições - Madalena e Alexandra
Elementos das principais instituições - Madalena e AlexandraElementos das principais instituições - Madalena e Alexandra
Elementos das principais instituições - Madalena e Alexandra
 
Elementos das instituições sociais
Elementos das instituições sociaisElementos das instituições sociais
Elementos das instituições sociais
 
Interação social – o grupo social (1)
Interação social – o grupo social (1)Interação social – o grupo social (1)
Interação social – o grupo social (1)
 
Interação social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisInteração social e papéis sociais
Interação social e papéis sociais
 
A sociologia em Portugal
A sociologia em PortugalA sociologia em Portugal
A sociologia em Portugal
 
A Sociologia em Portugal
A Sociologia em PortugalA Sociologia em Portugal
A Sociologia em Portugal
 
Sociologia em-portugal
Sociologia em-portugalSociologia em-portugal
Sociologia em-portugal
 
A Sociologia em Portugal - Gonçalinho
A Sociologia em Portugal - GonçalinhoA Sociologia em Portugal - Gonçalinho
A Sociologia em Portugal - Gonçalinho
 
A sociologia em Portugal
A sociologia em PortugalA sociologia em Portugal
A sociologia em Portugal
 
O menino-e-o-mundo
O menino-e-o-mundoO menino-e-o-mundo
O menino-e-o-mundo
 

Último

Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Comando Resgatai
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
LeandroTelesRocha2
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
Valéria Shoujofan
 
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio VicentinoHistória do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
ThayaneLopes10
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
mairaviani
 
Capitalismo a visão de John Locke........
Capitalismo a visão de John Locke........Capitalismo a visão de John Locke........
Capitalismo a visão de John Locke........
Lídia Pereira Silva Souza
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
LeandroTelesRocha2
 
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
goncalopecurto
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Centro Jacques Delors
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Editora
 
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdfManual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
LeandroTelesRocha2
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
AndriaNascimento27
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
IsabelPereira2010
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
Pereira801
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
CrislaineSouzaSantos
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 

Último (20)

Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio VicentinoHistória do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Capitalismo a visão de John Locke........
Capitalismo a visão de John Locke........Capitalismo a visão de John Locke........
Capitalismo a visão de John Locke........
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
 
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdfManual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 

Metodologias de investigação em sociologia

  • 1. Escola Secundária de São João da Talha 2015/2016 Metodologia da Investigação Sociológica Trabalhorealizadopor: InêsDias Mariana Paiva
  • 2. 2 1.1 Estratégias de investigação Quando se resolve realizar uma actividade, a primeira etapa é decidir o modo como iremos cumpri-las. Temosde decidirqual é otemaouoproblema,colocarumaquestãoaomesmo,e definir osobjectivosaalcançar,seleccionarosrecursose osinstrumentos necessários,canalizartarefas, distribuirtarefasbeloselementosdogrupo,partilharas informaçõesrecolhidas,analisá-las,tirar conclusões, apesentar e fazer um relatório. O relatóriodeve incluirtodosospassos anteriores,acabandocompossíveisconclusões do estudo que ajudem a resolver o problema. Quando se inicia um processo de investigação existem sempre duas perguntas que orientam os investigadores: Como fazer? E quem vamos incluir? A primeiraperguntavaiajudaradecidiraestratégiade investigação,ousejanoconjunto de procedimentosque orientam a pesquisa científica, incluindo a seleção de técnicas, o seu controlo e a integração dos resultados obtidos. A outra questão vai definir o público-alvo, com isto queremos dizer o conjunto de indivíduos sobre os quais assenta a investigação.
  • 3. 3 O filósofofrancêsGastonBachelardresumiuoprocessocientíficoemalgumaspalavras, tais como: o conquistado sobre os preconceitos, o construído pela razão e o verificado nos factos. Para que a pesquisacientíficaavance,é necessárioquestionarasaparentesevidências, submetê-las a verificações específicas e tirar conclusões, embora provisórias, pois estão constantementeasereminterrogadas.Podemosassimafirmarque oconhecimentonuncaestá acabado pois está sempre a ser posto à prova. Numa primeira fase, o cientista deverá fazer a rutura com os preconceitos e as falsas evidências que a realidade social tão próxima dos indivíduos proporciona, sendo este um ato indispensável para o avanço da conquista científica. De seguida, o cientista deve conceber um modelo de análise que constituirá o quadro teórico de referência, ou seja, é o momento da construção. Por fim, para que a investigação seja científica, todos os factos são submetidos à verificação ou experimentação.
  • 4. 4 1.1.1. Principais estratégias de investigação Existem diversas estratégias de investigação mas as mais utilizadas são a intensiva, a extensiva e a investigação-ação. Estratégia de investigação Intensiva Esta estratégia é utilizada quando se estuda um fenómeno em profundidade. Com isto, deve-se obter o maior número de informações, através de análises e observações de várias situações reais, obtidas através do público-alvo. Aqui não se dá uma grande importância ao número de indivíduos ou de factos que estamos a estudar, mas sim a profundidade e a singularidade das informações, com isto é necessário uma proximidade entre o investigador e o fenómeno ou o público-alvo. Temos assim uma investigação de natureza intensiva.
  • 5. 5 Estratégia de investigação extensiva Neste tipo de investigação, é utilizada em estudos que analisam grupos de dimensão muito grande, tem de se formar e aplicar um inquérito por questionário a uma amostra representativa do universo, devido à sua grande dimensão que não permite o contacto direto com toda a população do universodo estudo,permitindo a generalização das suas conclusões ao mesmo.Para alémdisto,recorre-se preferencialmente atécnicasquantitativas ousejauma natureza extensiva. Estratégias de investigação-ação Neste tipo de investigação,o investigador é simultaneamente Actor, pois envolve-se diretamente com o grupo que vai analisar, aplicando diretamente os conhecimentos produzidos. Para além disto, podem utilizar-se tanto as técnicas quantitativas como as qualitativas.
  • 6. 6 1.1.2 Definição do público-alvo da investigação A totalidade dos indivíduos que constituem o público-alvo chama-se universo. Quando o universo é formado por um número reduzido denomina-se como uma amostra, ou seja, um subconjunto do universo. Paraobterumaamostrarepresentativado universotemosduasetapas,ade determinar as pessoas que iram contruir, e o medir-lhes a representatividade. Esta amostra tem de representar as características do universo o mais fielmente, para istoacontecertambémexiste duasetapas,ométodoaleatórioouprobabilista, e ométododas quotas. O método probabilista significa que vai ser retirado ao acaso uma amostra que vai representar todo o universo. O meto das quotas pretende construir uma amostra para ser o modelo do universo, tendo em importância a estrutura do mesmo.
  • 7. 7 1.2 Etapas de investigação Numaciênciasocial,ainvestigaçãoé feitaatravésde umconjuntode etapasoupassos, e na Sociologia não é exceção. A investigação sociológica inicia-se com a definição do problema que se pretende investigar,sendo este mesmopassoa Etapa 1, onde se formulaa perguntade partida, tendoo cuidado de respeitar as qualidades de clareza, de exequibilidade e de pertinência. Após o problema estar definido, devemos tentar compreendê-lo ou explicá-lo, iniciando-se assimaEtapa 2, onde se procura selecionartextos,fazercomparaçõesentre esses textos e entre os textos e as entrevistas. Para essas entrevistas, é necessário ter uma determinadapreparação,poisvão-se encontrarcomperitose é tambémmuitopertinenteque se adote uma atitude de escuta e de abertura e que se descodifique os discursos. Para se iniciar a Etapa 3, torna-se importante pesquisar a literatura e estudos sobre o fenómeno e fazer entrevistas para desenvolver a problemática, sendo assim possível fazer o balançodas leiturase das entrevistas,estabelecerumquadroteóricoe explicaraproblemática retida. Depoisde oconhecimentoestaradquirido,inicia-seaEtapa4, ou seja,aconstrução das hipótesesde trabalhoe omodelo,onde é necessárioasrelaçõesentre osconceitos,sendoque para construiressesconceitosé precisoasdimensõese osindicadores,e aindaasrelaçõesentre as hipóteses. Se seguida procede-se à seleção e aplicação dos instrumentos de observação, que consiste na Etapa 5, onde se delimita o campo de observação, concebe-se o instrumentode observação, testa-se esse instrumento e procede-se à recolha das informações.
  • 8. 8 Quandoa informaçãoestiverobtida,dá-se inícioàEtapa 6, que consiste naanálise das informações,onde se descreve e preparaosdadospara a análise,mede-seasrelaçõesentre as variáveis, compara-se os resultados esperados com os resultados observados e procura-se o significado das diferenças. Por fim,chega-se àsconclusõesque podemounãocorroborare validasashipótesesde trabalho,sendoestaaEtapa7, onde se recapitulaoprocedimentoe se apresentaosresultados, pondo em evidência os novos conhecimentos e as consequências práticas.
  • 9. 9 1.3 Modos de produção da informação em Sociologia Pode serutilizadodoisprocessosparaobter informaçãosobreosfenómenosemestudo, essa informação é obtida através da documentação já existente sobre o problema,ou a partir da observação dos fenómenos a estudar. 1.3.1 Documentação Um documento é todo o objeto, escrito ou não, que vai permitir retirar informações sobre um fenómeno. Quandoum investigadordecide,começarumainvestigaçãodevesempre procuraruma documentação, para todas as informações já conhecidas sobre esse problema. Depois de ter todos os documentos, cabe ao investigador analisa-los para tentas conseguir obter alguma conclusão. Para isso o investigador tem de fazer uma análise de conteúdo. 1.3.2 Observação A observação contem várias etapas, em que o modelo de análise vai ser confrontado com dados observáveis.
  • 10. 10 A observação participante/ observaçãodireta Na observaçãoparticipante,oinvestigadorenvolve-se diretamente como grupo social que estuda,participandonasuavidacoletiva,oque lhe permite observare registarcomrigore precisão os comportamentos e os fenómenos que ocorrem na vida do grupo. A observação não participante /observação indireta A observação não participante corresponde à recolha de informação do investigador, sem o mesmo estar envolvido ou inserido no grupo. Há diversas técnicas de observação,mas apenasvamosreferirduasdelas,nomeadamente a entrevista e o inquérito por questionário. A entrevista é um processo de recolha de informações que decorre através da comunicação verbal, como por exemplo, os diálogos individuais ou de grupo. Estas informaçõesserãoavaliadasde acordo com“oseugrau de pertinência,validade e fiabilidade com os objetivos da recolha das informações”. De acordo com alguns autores, a entrevista pode contribuir para uma reinterpretação dos dados da observação participante, visto que na observação o investigador pode contaminas as bservações efectuadas cin a sua formade pensar,nãosendosuficientemente objectivoe imparcial,podendoassimoobservador confrontar a sua perceção dos factos com a dos entrevistados. As entrevistas podem ser classificadas em estutruradas ou não estruturadas: Entrevistas estruturadas As entrevistas são consideradas estruturadas se obedecerem a um esquema rígido, previamente fixado e cujas respostas são fechadas, ou seja, o entrevistador não tem a possibilidade de desenvolver a resposta dada, podendo apenas pronunciar-se positiva ou negativamente sobre as questões postas.
  • 11. 11 Entrevistas não estruturadas Nasentrevistasnãoestruturadas,aconduçãoporparte doentrevistadoré maisfléxivel, podendo este orientá-la com a sequência e as questões que julgar mais convenientes e cujas suas respostas são abertas, ou seja, o entrevistado tem toda a possiblidade de exprimir e justificar livremente a sua opinião. Neste tipo de entrevistas é preciso definir previamente os objectivos da entrevista, inventariarosgrandestemasaabordar e de cuja análise se poderãoencontrarasrespostasaos objectivose inventariarumconjuntode questõesdemodoqueainformaçãoque oentrevistado nos oferece diga respeito aos objectivos da investigação. Noato da aplicaçãoda entrevistaé aindausual e necessárioiniciar-seaconversacomo entrevistadoexpondo-lheasrazõesdaentrevisa,pedir-lhe apossibilidade de gravara conversa oude tirar notasnomomento,nãoinfluenciaroentrevistadocomasnossasopiniõese,porfim, agradecer a colaboração que nos foi dada. Contrariamente à entrevista, o inquérito por questionário é um procedimento que apresenta um conjunto predeterminado de perguntas à população ou a uma amostra representativa dessa população.
  • 12. 12 1.4 Novos campos de investigação Sociologias especializadas A sociologiaestudaosfactossociais,masexistem diferentesmaneirasde estudooude graude aprofundamento. Em quantoa sociologiavai abortaressesfactosemtermosgerais,que temcomoobjetoos conceitosfundamentais,sociografiaemgrupo,organizaçãoe estruturasocial,mudançasocial e osmétodose técnicasde investigação;associologias especializadasvãoajudaremestudos maisespecíficos. Estas sociologiasespecializadastemcomoobjetode estudoosfactossociaiscomoa sociologia da família,sociologiapolitica,sociologiadotrabalho,ect. Apenasvamosretrataralgumassociologiasespecializadasde seguida. Sociologia Antropológica ou Antropossociologia Estuda as relaçõesentre gruposnaturaise tiposde civilizações. Tendocomo exemploosgruposétnicos.
  • 13. 13 Sociologia Política Sociologiapolíticaé oramo da sociologiaque reflete sobre opoder,oEstadoe o dever político.É o estudodasbasessociaisda política.A Sociologiaajudaaentenderapolítica emsi, tal comoos seusmovimentospolíticos. Temoscomo exemploaparticipaçãoemcasos eleitorais. Sociologiada Família A famíliaenquantogrupode convivênciacomumentemodifica-se emdiversosaspetosao longodo tempo.Igualmente,seupapel navidade cada um de seusintegrantesse modifica conforme seudesenvolvimento físico,psicológicoe intelectual.Dessaformaa Sociologiada famíliaencontraumamplocampo para suas observaçõese estudos,umavezque depara-se com tantas variáveis. Um exemplodesseestudosãoospapéisconjugais.