Este documento discute metodologias de pesquisa sociológica. Apresenta estratégias de investigação como intensiva, extensiva e investigação-ação. Detalha etapas de investigação e modos de produção de informação através de documentação e observação. Por fim, discute novos campos de pesquisa sociológica como sociologia antropológica, política e da família.
Características poéticas de Ricardo ReisDina Baptista
As Principais características temáticas e estilísticas de Ricardo Reis - Heterónimo de Fernando Pessoa: Trabalho de Grupo desenvolvido no âmbito da disciplina de Português 12ºE/2009-2010 (Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra)
Trabalho sobre Fernando Pessoa, que inclui biografia de Pessoa ortónimo, os seus heterónimos: Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro, um conceito de fingimento poético/artístico, análise dos poemas "Autopsicografia" e "Isto".
Este trabalho teve nota 19 em 20.
Breve apresentação acerca do poema "Orfeu Rebelde", de Miguel Torga. O trabalho foi elaborado por três alunos do 12º ano, da Escola Secundária Santa Maria.
Características poéticas de Ricardo ReisDina Baptista
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Trabalho sobre Fernando Pessoa, que inclui biografia de Pessoa ortónimo, os seus heterónimos: Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro, um conceito de fingimento poético/artístico, análise dos poemas "Autopsicografia" e "Isto".
Este trabalho teve nota 19 em 20.
Breve apresentação acerca do poema "Orfeu Rebelde", de Miguel Torga. O trabalho foi elaborado por três alunos do 12º ano, da Escola Secundária Santa Maria.
O arquivo apresenta algumas aulas de MIC para os estudantes interessados em aperfeiçoar o ramo da investigação científica. Lembre-se conhecimento é poder
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
A Arqueologia Bíblica é um ramo da Arqueologia e das ciências históricas que visa resgatar o passado, nos dando compreensão sobre os fatos, lugares, e pessoas que viveram em determinado tempo. O intuito deste livro é introduzir o leitor no estudo da Bíblia para que possamos ter certeza que o livro mais lido e mais vendido do mundo, não é um conto religioso, mas se trata de um importante livro de registro de eventos históricos que de fato aconteceram, por mais que nela contenha históricas fantásticas, a Bíblia não pode ser desprezada. Da mesma forma que a vida moderna com o advento das novas tecnologias seria considerada absurdo para os povos antigos, que possivelmente não acreditariam no que estaria por vir.
Pessoas, lugares e histórias contadas na Bíblia não são lendas e mitos, os estudos arqueológicos têm demonstrado de forma espantosa que a Bíblia além de ser a Palavra de Deus, é um fiel registro de eventos milenares que ocorreram no Oriente Médio. Este livro, pelo seu volume, é apenas um mero rascunho para iniciar o leitor nas provas arqueológicas da veracidade historiográfica da Bíblia.
Ao publicar esta obra, estou compartilhando uma convicção pessoal, na qual acumulei conhecimentos por mais de 30 anos investigando as histórias bíblicas para poder ter certeza que minha fé é baseada em fatos reais e não em mitos e superstições. Confesso que não tenho resposta para tudo, mas ao longo destes anos, a arqueologia foi uma ciência muito importante para fundamentar e robustecer minhas crenças na Bíblia.
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
1. Escola Secundária de São João da Talha
2015/2016 Metodologia da
Investigação
Sociológica
Trabalhorealizadopor:
InêsDias
Mariana Paiva
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1.1 Estratégias de investigação
Quando se resolve realizar uma actividade, a primeira etapa é decidir o modo como
iremos cumpri-las.
Temosde decidirqual é otemaouoproblema,colocarumaquestãoaomesmo,e definir
osobjectivosaalcançar,seleccionarosrecursose osinstrumentos necessários,canalizartarefas,
distribuirtarefasbeloselementosdogrupo,partilharas informaçõesrecolhidas,analisá-las,tirar
conclusões, apesentar e fazer um relatório.
O relatóriodeve incluirtodosospassos anteriores,acabandocompossíveisconclusões
do estudo que ajudem a resolver o problema.
Quando se inicia um processo de investigação existem sempre duas perguntas que
orientam os investigadores: Como fazer? E quem vamos incluir?
A primeiraperguntavaiajudaradecidiraestratégiade investigação,ousejanoconjunto
de procedimentosque orientam a pesquisa científica, incluindo a seleção de técnicas, o seu
controlo e a integração dos resultados obtidos.
A outra questão vai definir o público-alvo, com isto queremos dizer o conjunto de
indivíduos sobre os quais assenta a investigação.
3. 3
O filósofofrancêsGastonBachelardresumiuoprocessocientíficoemalgumaspalavras,
tais como: o conquistado sobre os preconceitos, o construído pela razão e o verificado nos
factos.
Para que a pesquisacientíficaavance,é necessárioquestionarasaparentesevidências,
submetê-las a verificações específicas e tirar conclusões, embora provisórias, pois estão
constantementeasereminterrogadas.Podemosassimafirmarque oconhecimentonuncaestá
acabado pois está sempre a ser posto à prova.
Numa primeira fase, o cientista deverá fazer a rutura com os preconceitos e as falsas
evidências que a realidade social tão próxima dos indivíduos proporciona, sendo este um ato
indispensável para o avanço da conquista científica.
De seguida, o cientista deve conceber um modelo de análise que constituirá o quadro
teórico de referência, ou seja, é o momento da construção.
Por fim, para que a investigação seja científica, todos os factos são submetidos à
verificação ou experimentação.
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1.1.1. Principais estratégias de investigação
Existem diversas estratégias de investigação mas as mais utilizadas são a intensiva, a
extensiva e a investigação-ação.
Estratégia de investigação Intensiva
Esta estratégia é utilizada quando se estuda um fenómeno em profundidade.
Com isto, deve-se obter o maior número de informações, através de análises e
observações de várias situações reais, obtidas através do público-alvo.
Aqui não se dá uma grande importância ao número de indivíduos ou de factos que
estamos a estudar, mas sim a profundidade e a singularidade das informações, com isto é
necessário uma proximidade entre o investigador e o fenómeno ou o público-alvo.
Temos assim uma investigação de natureza intensiva.
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Estratégia de investigação extensiva
Neste tipo de investigação, é utilizada em estudos que analisam grupos de dimensão
muito grande, tem de se formar e aplicar um inquérito por questionário a uma amostra
representativa do universo, devido à sua grande dimensão que não permite o contacto direto
com toda a população do universodo estudo,permitindo a generalização das suas conclusões
ao mesmo.Para alémdisto,recorre-se preferencialmente atécnicasquantitativas ousejauma
natureza extensiva.
Estratégias de investigação-ação
Neste tipo de investigação,o investigador é simultaneamente Actor, pois envolve-se
diretamente com o grupo que vai analisar, aplicando diretamente os conhecimentos
produzidos. Para além disto, podem utilizar-se tanto as técnicas quantitativas como as
qualitativas.
6. 6
1.1.2 Definição do público-alvo da investigação
A totalidade dos indivíduos que constituem o público-alvo chama-se universo.
Quando o universo é formado por um número reduzido denomina-se como uma
amostra, ou seja, um subconjunto do universo.
Paraobterumaamostrarepresentativado universotemosduasetapas,ade determinar
as pessoas que iram contruir, e o medir-lhes a representatividade.
Esta amostra tem de representar as características do universo o mais fielmente, para
istoacontecertambémexiste duasetapas,ométodoaleatórioouprobabilista, e ométododas
quotas.
O método probabilista significa que vai ser retirado ao acaso uma amostra que vai
representar todo o universo.
O meto das quotas pretende construir uma amostra para ser o modelo do universo,
tendo em importância a estrutura do mesmo.
7. 7
1.2 Etapas de investigação
Numaciênciasocial,ainvestigaçãoé feitaatravésde umconjuntode etapasoupassos,
e na Sociologia não é exceção.
A investigação sociológica inicia-se com a definição do problema que se pretende
investigar,sendo este mesmopassoa Etapa 1, onde se formulaa perguntade partida, tendoo
cuidado de respeitar as qualidades de clareza, de exequibilidade e de pertinência.
Após o problema estar definido, devemos tentar compreendê-lo ou explicá-lo,
iniciando-se assimaEtapa 2, onde se procura selecionartextos,fazercomparaçõesentre esses
textos e entre os textos e as entrevistas. Para essas entrevistas, é necessário ter uma
determinadapreparação,poisvão-se encontrarcomperitose é tambémmuitopertinenteque
se adote uma atitude de escuta e de abertura e que se descodifique os discursos.
Para se iniciar a Etapa 3, torna-se importante pesquisar a literatura e estudos sobre o
fenómeno e fazer entrevistas para desenvolver a problemática, sendo assim possível fazer o
balançodas leiturase das entrevistas,estabelecerumquadroteóricoe explicaraproblemática
retida.
Depoisde oconhecimentoestaradquirido,inicia-seaEtapa4, ou seja,aconstrução das
hipótesesde trabalhoe omodelo,onde é necessárioasrelaçõesentre osconceitos,sendoque
para construiressesconceitosé precisoasdimensõese osindicadores,e aindaasrelaçõesentre
as hipóteses.
Se seguida procede-se à seleção e aplicação dos instrumentos de observação, que
consiste na Etapa 5, onde se delimita o campo de observação, concebe-se o instrumentode
observação, testa-se esse instrumento e procede-se à recolha das informações.
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Quandoa informaçãoestiverobtida,dá-se inícioàEtapa 6, que consiste naanálise das
informações,onde se descreve e preparaosdadospara a análise,mede-seasrelaçõesentre as
variáveis, compara-se os resultados esperados com os resultados observados e procura-se o
significado das diferenças.
Por fim,chega-se àsconclusõesque podemounãocorroborare validasashipótesesde
trabalho,sendoestaaEtapa7, onde se recapitulaoprocedimentoe se apresentaosresultados,
pondo em evidência os novos conhecimentos e as consequências práticas.
9. 9
1.3 Modos de produção da informação em
Sociologia
Pode serutilizadodoisprocessosparaobter informaçãosobreosfenómenosemestudo,
essa informação é obtida através da documentação já existente sobre o problema,ou a partir
da observação dos fenómenos a estudar.
1.3.1 Documentação
Um documento é todo o objeto, escrito ou não, que vai permitir retirar informações
sobre um fenómeno.
Quandoum investigadordecide,começarumainvestigaçãodevesempre procuraruma
documentação, para todas as informações já conhecidas sobre esse problema.
Depois de ter todos os documentos, cabe ao investigador analisa-los para tentas
conseguir obter alguma conclusão. Para isso o investigador tem de fazer uma análise de
conteúdo.
1.3.2 Observação
A observação contem várias etapas, em que o modelo de análise vai ser confrontado
com dados observáveis.
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A observação participante/ observaçãodireta
Na observaçãoparticipante,oinvestigadorenvolve-se diretamente como grupo social
que estuda,participandonasuavidacoletiva,oque lhe permite observare registarcomrigore
precisão os comportamentos e os fenómenos que ocorrem na vida do grupo.
A observação não participante /observação indireta
A observação não participante corresponde à recolha de informação do investigador,
sem o mesmo estar envolvido ou inserido no grupo. Há diversas técnicas de observação,mas
apenasvamosreferirduasdelas,nomeadamente a entrevista e o inquérito por questionário.
A entrevista é um processo de recolha de informações que decorre através da
comunicação verbal, como por exemplo, os diálogos individuais ou de grupo.
Estas informaçõesserãoavaliadasde acordo com“oseugrau de pertinência,validade e
fiabilidade com os objetivos da recolha das informações”. De acordo com alguns autores, a
entrevista pode contribuir para uma reinterpretação dos dados da observação participante,
visto que na observação o investigador pode contaminas as bservações efectuadas cin a sua
formade pensar,nãosendosuficientemente objectivoe imparcial,podendoassimoobservador
confrontar a sua perceção dos factos com a dos entrevistados.
As entrevistas podem ser classificadas em estutruradas ou não estruturadas:
Entrevistas estruturadas
As entrevistas são consideradas estruturadas se obedecerem a um esquema rígido,
previamente fixado e cujas respostas são fechadas, ou seja, o entrevistador não tem a
possibilidade de desenvolver a resposta dada, podendo apenas pronunciar-se positiva ou
negativamente sobre as questões postas.
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Entrevistas não estruturadas
Nasentrevistasnãoestruturadas,aconduçãoporparte doentrevistadoré maisfléxivel,
podendo este orientá-la com a sequência e as questões que julgar mais convenientes e cujas
suas respostas são abertas, ou seja, o entrevistado tem toda a possiblidade de exprimir e
justificar livremente a sua opinião.
Neste tipo de entrevistas é preciso definir previamente os objectivos da entrevista,
inventariarosgrandestemasaabordar e de cuja análise se poderãoencontrarasrespostasaos
objectivose inventariarumconjuntode questõesdemodoqueainformaçãoque oentrevistado
nos oferece diga respeito aos objectivos da investigação.
Noato da aplicaçãoda entrevistaé aindausual e necessárioiniciar-seaconversacomo
entrevistadoexpondo-lheasrazõesdaentrevisa,pedir-lhe apossibilidade de gravara conversa
oude tirar notasnomomento,nãoinfluenciaroentrevistadocomasnossasopiniõese,porfim,
agradecer a colaboração que nos foi dada.
Contrariamente à entrevista, o inquérito por questionário é um procedimento que
apresenta um conjunto predeterminado de perguntas à população ou a uma amostra
representativa dessa população.
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1.4 Novos campos de investigação
Sociologias especializadas
A sociologiaestudaosfactossociais,masexistem diferentesmaneirasde estudooude graude
aprofundamento.
Em quantoa sociologiavai abortaressesfactosemtermosgerais,que temcomoobjetoos
conceitosfundamentais,sociografiaemgrupo,organizaçãoe estruturasocial,mudançasocial
e osmétodose técnicasde investigação;associologias especializadasvãoajudaremestudos
maisespecíficos.
Estas sociologiasespecializadastemcomoobjetode estudoosfactossociaiscomoa sociologia
da família,sociologiapolitica,sociologiadotrabalho,ect.
Apenasvamosretrataralgumassociologiasespecializadasde seguida.
Sociologia Antropológica ou Antropossociologia
Estuda as relaçõesentre gruposnaturaise tiposde civilizações.
Tendocomo exemploosgruposétnicos.
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Sociologia Política
Sociologiapolíticaé oramo da sociologiaque reflete sobre opoder,oEstadoe o dever
político.É o estudodasbasessociaisda política.A Sociologiaajudaaentenderapolítica emsi,
tal comoos seusmovimentospolíticos.
Temoscomo exemploaparticipaçãoemcasos eleitorais.
Sociologiada Família
A famíliaenquantogrupode convivênciacomumentemodifica-se emdiversosaspetosao
longodo tempo.Igualmente,seupapel navidade cada um de seusintegrantesse modifica
conforme seudesenvolvimento físico,psicológicoe intelectual.Dessaformaa Sociologiada
famíliaencontraumamplocampo para suas observaçõese estudos,umavezque depara-se
com tantas variáveis.
Um exemplodesseestudosãoospapéisconjugais.