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1º Seminário de
Gestão Ambiental
Enchentes e controle de inundações
Poços de Caldas 30 de Março de 2016
Engenharia e Profissão
Roteiro Educacional, Gestão Ambiental com
ênfase em controle de enchentes e inundações
Gestão Ambiental
O que é GestãoAmbiental
Métodos e Objetivos
Importância para as Empresas
Enchentes e inundações
Controle de Inundações
Cidades Modelos de desenvolvimento sustentável
Oque é Gestão Ambiental ?
Gestão ambiental é um sistema de administração empresarial que dá ênfase na sustentabilidade. Desta
forma, a gestão ambiental visa o uso de práticas e métodos administrativos que reduzir ao máximo o
impacto ambiental das atividades econômicas nos recursos da natureza.
Uma das ferramentas de gerenciamento ambiental utilizadas é a chamada utilização dos três “R”, que se
trata de aplicar o conceito da Redução, Reutilização e Reciclagem. Portanto, resguardando a iniciativa de
Reduzir a utilização de matéria-prima, a reutilização de peças, aproveitando-as sempre que necessário e a
reciclagem de tudo o que for possível, não só no sentido de peças, mas também com a reciclagem de ideias
voltadas para o cuidado com o meio ambiente.
Métodos e objetivos principais da gestão ambiental:
 Uso de recursos naturais de forma racional.
Nos atuais padrões de produção e consumo, surge a cultura do desperdício, que
ultrapassa as camadas de alta renda e paradoxalmente atinge as camadas
menos favorecidas. Cabe-nos refletir sobre a origem e a hegemonia de uma
cultura pautada pelo desperdício.
Tanto a proteção ambiental, em face da crescente demanda, como a
potencialização de novas possibilidades de oferta ambiental, adquirem
importância extraordinária.Uma abordagem básica relacionada às
preocupações ambientais constitui-se na utilização positiva do meio ambiente
no processo de desenvolvimento. Trata-se da valorização de recursos que ainda
não haviam sido incorporados à atividade econômica.
 Aplicação de métodos que visem a
manutenção da biodiversidade.
A destinação correta dos resíduos deve ser tratada com
bastante atenção, pois a rigorosa fiscalização exige cuidados
minuciosos com os resíduos durante todo o processo, desde sua
correta classificação, tratamento, coleta, transporte, até a sua
destinação final.
Dar o correto destino aos resíduos líquidos pode evitar sanções
administrativas civis e penais para o gerador do resíduo, como
também para o transportador.
 Adoção de sistemas de
reciclagem de resíduos sólidos.
• Coleta seletiva é realidade em menos de 10% dos municípios brasileiros e apenas
13% do lixo recolhido vai para reciclagem. Aterros sanitários para dar destino
correto aos resíduos sólidos têm custo elevado de implantação
• As cidades brasileiras produzem cerca de 150 mil toneladas de lixo por dia, 17% delas
destinadas aos lixões. Pouco menos da metade têm destinação adequada, em aterros
onde há captação do chorume e queima do gás metano produzido. Em 2008,
somente 405 municípios – 7% do total – faziam coleta seletiva. Apenas 13% do lixo
coletado vai para reciclagem.
• – Temos uma baixa reciclagem e uma péssima destinação final dos resíduos – resume
Silvano Silvério da Costa, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do
Ministério do Meio Ambiente.
 Utilização sustentável de recursos naturais.
A expressão desenvolvimento sustentável conheceu a sua
popularidade a partir do início dos anos 1990 e refere-se ao uso dos recursos
naturais de forma a não esgotá-los, mantendo ou renovando os ciclos de
reposição.
• Recursos renováveis são aqueles elementos que são repostos ou que podem
ser reaproveitados ou revitalizados após o seu uso. Exemplos: ar, água, solos,
vegetações. Todos esses exemplos são de elementos que se renovam
naturalmente ou através da ação humana
• Recursos não renováveis são aqueles em que não possibilidade de renovação
em um período de curto ou médio prazo. Exemplo: petróleo, minérios, entre
outros.
Outro ponto importante é a redução do consumo. Estudos apontam que se toda a população do
planeta seguisse os padrões norte-americanos de consumo, a humanidade precisaria de mais dois
planetas e meio! Por isso, não é possível pensar em desenvolvimento sustentável sem considerar a
redução dos excessos consumistas, bem como a realização de uma distribuição de riquezas, que
minimizem casos de desigualdade no acesso às riquezas produzidas pela natureza.
ATENÇÃO AO DETALHE
 Tratamento e reutilização da água e outros
recursos naturais dentro do processo produtivo
O planeta Terra é formado por 70% de água (doce
e salgada), que corresponde à 1,35 bilhões de
km³. Desse volume, 97,22% é de água salgada
(água do mar), 2,15% estão em geleiras e apenas
0,63% é de água doce (rios, lagos e aqüíferos), este
último correspondendo a toda a água disponível
para abastecimento público.
Desta pequena fração, apenas 3% apresentam-se
na forma de água superficial, de aproveitamento
mais fácil, e o restante é constituído de água
subterrânea.
% Água no planeta 1,35Bilhões de Km³
água salgada "mar" 97,22% Geleiras 2,15% água superficial 3%
Em termos globais, a água disponível é muito superior ao total consumido
pela população. No entanto, a distribuição é extremamente desigual e não
está de acordo, na maioria dos casos, com a população e as necessidades
para a indústria e a agricultura.
Além da má distribuição e das perdas deve ser considerada a crescente
degradação dos recursos hídricos, resultado da ação antrópica, tornando
parte da água imprópria para diversos usos.
As projeções da ONU indicam que, se esta tendência continuar em 2050
mais de 45% da população mundial estará vivendo em países que não
poderão garantir a cota diária mínima de 50 litros de água por pessoa, para
as suas necessidades básicas.
USO DE ÁGUA POR SETORES
AGRICULTURA INDUSTRIA DOMÉSTICO
• O reaproveitamento ou reuso da água é o
processo pelo qual a água, tratada ou não,
é reutilizada para o mesmo ou outro fim.
Essa reutilização pode ser direta ou
indireta.
• O reuso direto de águas ocorre quando os
efluentes, depois de tratados, são
encaminhados diretamente de seu ponto
de descarga até o local do reuso, não
sendo descarregados no meio ambiente.
• A reciclagem de água é o reuso interno da
água, antes de sua descarga em um
sistema geral de tratamento ou outro
local de disposição. Essas tendem, assim,
como fonte suplementar de
abastecimento do uso original.
 Criação de produtos que provoquem o
mínimo possível de impacto ambiental.
• Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos).
• Não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto.
• Usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água.
• Buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que
respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos.
• Usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando
prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta.
• Comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia.
• Economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas.
• Evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados.
 Importância Para as Empresas
A adoção de gestão ambiental é importante para uma empresa por diversos
motivos. Em primeiro lugar porque ela associa sua imagem ao da preservação
ambiental, melhorando no mercado as imagens das marcas de seus produtos.
Empresas que adotam este sistema conseguem reduzir seus custos, evitando
desperdícios e reutilizando materiais que antes eram descartados. Empresas com
gestão ambiental melhoram suas relações comerciais com outras empresas que
também seguem estes princípios.
 Conceito de Gestão Ambiental
A gestão ambiental está voltada principalmente para estudos que dizem respeito à
qualidade de vida, preservação e conservação ao meio ambiente e seus recursos
naturais, que estão afetados pela poluição do ar e dos rios, onde a água está cada dia
mais escassa, e as pessoas não tem uma área preservada para passear com seus filhos
em meios aos grandes centros, as árvores foram cortadas para que haja mais espaço
para o transito de veículos, que contribuem para a poluição . Tais problemas deveriam
ser adequadamente gerenciados pelos agentes do processo de gestão ambiental, em
seu conjunto , de forma a encontrar solução que viessem de encontro com a
manutenção e / ou aumento deste mesmo nível de qualidade de vida
Uma das principais causas do meio ambiente estar poluído é o grande aumento de
indústrias instaladas em meio às cidades, e muitas não se preocupam em conservar o
meio ambiente, muitas vezes despejando seus resíduos em rios próximos ou exalando
fumaças poluentes, prejudicando o bem estar das pessoas .
 Importância do Planejamento Urbano na Gestão Ambiental
Um planejamento urbano bem desenvolvido dentro de uma cidade, é muito
importante para uma gestão ambiental adequada, pois ele valoriza a
conservação ambiental e aumenta a qualidade de vida das pessoas garantindo a
sobrevivência das pessoas em meio as grandes cidades.
Devido ao grande numero de pessoas concentradas em um mesmo lugar, faz
com que o desperdício dos recursos naturais aumente, porque o ser humano
não é acostumado a pensar nos outros e no futuro de seus filhos,as pessoas não
pensam que se destruir hoje, amanha fará falta, a água não será potável, o ar
não será puro.
Planejamento é uma forma de aprendizado. É por meio do exercício de planejar
que se aprende sobre as demandas e necessidades externas e sobre a
capacidade de resposta da administração municipal.
 Enchentes e inundações
O problema das inundações em áreas urbanas existe em muitas cidades
brasileiras e suas causas são tão variadas como assoreamento do leito dos rios,
impermeabilização das áreas de infiltração na bacia de drenagem ou fatores
climáticos. O homem por sua vez procura combater os efeitos de uma cheia nos
rios, construindo represas, diques, desviando o curso natural dos rios, etc.
Mesmo com todo esse esforço, as inundações continuam acontecendo,
causando prejuízos de vários tipos.
O melhor meio para se evitar grandes transtornos por ocasião de uma
inundação é regulamentar o uso do solo, limitando a ocupação de áreas
inundáveis a usos que não impeçam o armazenamento natural da água pelo
solo e que sofram pequenos danos em caso de inundação. Esse zoneamento
pode ser utilizado para promover usos produtivos e menos sujeitos a danos,
permitindo a manutenção de áreas de uso social, como áreas livres no centro
das cidades, reflorestamento, e certos tipos de uso recreacional.
Inundações de áreas ribeirinhas: os rios
geralmente possuem dois leitos, o leito menor
onde a água escoa na maioria do tempo e o leito
maior, que é inundado em média a cada 2 anos.
O impacto devido a inundação ocorre quando a
população ocupa o leito maior do rio, ficando
sujeita a inundação;
Inundações devido à urbanização: as enchentes
aumentam a sua freqüência e magnitude devido
a ocupação do solo com superfícies
impermeáveis e rede de condutos de
escoamentos. O desenvolvimento urbano pode
também produzir obstruções ao escoamento
como aterros e pontes, drenagens inadequadas
e obstruções ao escoamento junto a condutos e
assoreamentos;
Estas enchentes ocorrem, principalmente, pelo processo natural no qual o rio ocupa o seu leito maior, de
acordo com os eventos chuvosos extremos, em média com tempo de retorno superior a dois anos.
Os principais impactos sobre a população são:
• prejuízos de perdas materiais e humanas
• interrupção da atividade econômica das
áreas inundadas
• contaminação por doenças de veiculação
hídrica como leptospirose, cólera, entre
outros
• contaminação da água pela inundação de
depósitos de material tóxico, estações de
tratamentos entre outros
 Controle de inundações
A Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) atua na definição de normas e
instrumentos para a gestão sustentável das águas no meio urbano, com base no conceito de
desenvolvimento urbano de baixo impacto. Esse conceito busca a preservação do ciclo hidrológico
natural, a partir da redução do escoamento superficial adicional gerado pelas alterações da superfície do
solo (decorrentes do desenvolvimento urbano), e da indução à infiltração da água no solo e conservação e
reuso da água em edificações urbanas. Desse modo, privilegiamos o planejamento e formas de uso e
ocupação que contemplem o controle da erosão, permeabilidade do solo, reservação, infiltração e
utilização das águas pluviais nos próprios lotes, com formas de pavimentação permeável.
É importante compreender que as enchentes dos rios são fenômenos naturais, que ocorrem com
frequência variável e muitas vezes inesperada. Em muitas situações, o leito maior do rio é ocupado
(principalmente em locais onde as enchentes demoram a acontecer novamente), fazendo com que a
enchente do rio se transforme em inundação, com perdas humanas e patrimoniais. A enchente é um
fenômeno natural, ao passo que a inundação é o resultado da ocupação de áreas que pertencem ao rio e
desrespeito aos ciclos naturais dos ambientes aquáticos, mesmo que a inundação se dê de forma pouco
frequente e esporádica
 A conscientização é o melhor remédio
• Quando o lixo é colocado no lugar certo, ele não causa prejuízo para o ser
humano, nem para a natureza
O planeta vem sofrendo sérios problemas pelo acúmulo de lixo que produzimos
e pela sua destinação incorreta. Parte do problema de enchentes, por exemplo,
poderia ser evitada se as pessoas não jogassem lixo nas ruas, lagos, rios e
córregos.
Quando o lixo é colocado no lugar certo, ele não causa prejuízo para o ser
humano, nem para a natureza. E quando a Prefeitura realiza obras de combate
às enchentes e a população colabora com a destinação correta do lixo, o
resultado é uma convivência saudável e digna para todos os moradores da
cidade.
Destacamos três ações importantes para acabar com as enchentes na cidade:
• Obras de drenagem
Para combater as enchentes, a Prefeitura de São Bernardo está executando em
toda a cidade o Programa Drenar. Com o tamanho de dois campos de futebol, ele
terá capacidade para armazenar cerca de 190 milhões de litros de água.
• Limpeza Urbana
A Prefeitura implantou na cidade o Sistema Integrado de Manejo e Gestão de
Resíduos Sólidos, que engloba a implantação da coleta seletiva porta a porta em
100% do município, já concluída. A coleta seletiva ajuda a reduzir o volume de lixo
que é enviado para descarte em aterro sanitário, além contribuir para a geração de
renda dos trabalhadores que atuam nas duas cooperativas de reciclagem da cidade.
O descarte dos resíduos recicláveis também pode ser feito em um dos 200 Pontos
de Entrega Voluntária (PEVs) espalhados pela cidade. Já os resíduos de construção e
demolição de pequenas reformas em prédios ou residências podem ser descartados
em um dos nove ecopontos em funcionamento. As papeleiras públicas também são
de grande importância no combate às enchentes, já que o lixo jogado nas ruas é
facilmente levado para os bueiros e podem causar entupimento, principalmente na
época de chuvas.
No total foram instaladas, nos últimos anos, oito mil papeleiras nas principais vias e
áreas públicas próximas a praças, parques, pontos de ônibus, escolas, hospitais,
pronto socorros, em locais de grande concentração e tráfego de pedestres.
Infelizmente, todos os meses cerca de 100 papeleiras são repostas por conta de
vandalismo.
• Mudança de atitude – Nada dessas ações surtirão efeito se a população não fizer sua parte para
ter uma cidade mais limpa e sustentável. Para isso, é preciso que todos colaborem com a
mudança de pequenas atitudes, mas que fará grande diferença como não jogar lixo nas ruas,
conservar as papeleiras públicas em bom estado, recolher as fezes do seu animal de estimação e
aderir à coleta seletiva. Os moradores ainda podem e devem ajudar na fiscalização do serviço de
limpeza pública
 Cidades Modelos de desenvolvimento sustentável
Em 2001, a prefeitura de Barcelona iniciou o programa “Prefeitura mais
sustentável”, com o objetivo de incorporar práticas para reduzir o impacto das
atividades municipais e incorporar aos contratos públicos especificações
ambientais no marco da Agenda 21.
A Câmara Municipal de Barcelona utilizou uma metodologia avançada para
concursos e licitações para encontrar a solução mais inovadora e
energeticamente eficiente para a compra, instalação, ativação e gestão dos
produtos e procedimentos públicos. Essa mudança de postura do poder público
como consumidor vem provocando maior engajamento também por parte da
população em geral para aquisição de produtos sustentáveis.
O Compromisso Cidadão com a Sustentabilidade da Agenda 21 de Barcelona
prevê a gestão ambiental da Câmara Municipal. A Agenda 21 tem uma
importante dimensão social e de participação cidadã na cidade, com a
assinatura e envolvimento de mais de 600 organizações, além do corpo
governamental consultivo, o Conselho da Agenda 21.
Um documento de especificações para contratos municipais estabelece, por exemplo,
que pelo menos 5% dos alimentos de todas as creches públicas tenham certificado de
agricultura orgânica. Quatro delas já alcançam 25-30% e uma foi submetida a um teste
piloto para chegar a 50%.
A Catalunha é a primeira comunidade autônoma da Espanha a concordar com a política e
promover recomendações para localização, publicidade e conteúdo dos alimentos de
máquinas de venda automática em ambientes com crianças e adolescentes, para
melhorar os hábitos alimentares deste público.
Desde 2002, a prefeitura exige que todos os seus fornecedores adotem boas práticas
sociais e ambientais. Como a cidade possui grande número de fontes de água, a empresa
responsável pela limpeza dessas fontes foi escolhida por manter uma alternativa
tecnológica que não depende da retirada total de água - o que reduziu em 65% o
consumo anual do recurso, o gasto com energia e a produção de resíduos
Outra iniciativa pioneira na Espanha foi a incorporação de cláusulas ambientais e éticas
em contratos para licitações de estacionamentos e vestuários para manutenção de
jardins.
Barcelona também é signatária desde 1994 da Carta de Aalborg
 Objetivos
• Contribuir ativamente à redução de emissões de CO2;
• Consumir menos água e reduzir a produção de resíduos;
• Evitar a compra de produtos impactantes, social, econômica e ambientalmente;
• Fomentar uma economia sustentável;
• Desenvolver uma cultura organizativa socialmente responsável e ambientalmente correta;
• Inserir os objetivos da Prefeitura nas empresas, nas entidades e na sociedade civil;
 Resultados
A cidade dispõe de certificações ambientais e trabalha com empresas
certificadas pelas normativas atuais, de acordo com os requerimentos
municipais, estatais e europeus vigentes em gestão ambiental, segurança e
saúde;
Para efeitos de controle, existe um conjunto de 21 indicadores quantitativos
que são publicados em uma base regular para acompanhamento e avaliação.
Atualmente:
Todas as roupas das equipes de jardinagem possuem um selo de qualidade;
100% do papel utilizado também possui certificação;
O contexto favorável e a forte divulgação em mídia de massa facilitam a
mobilização dos fornecedores do setor, principalmente sobre os processos
energéticos;
Redução em 65% do consumo anual de água;
Foi estabelecido o Plano de Segurança e Melhoramento de Energia em Edifícios
Municipais (PEMEEM), que planeja reduzir o consumo de energia dos serviços
municipais em 20% entre 2008 e 2020;
Pelo menos 5% dos alimentos de todas as creches públicas possuem certificado de
agricultura orgânica (quatro delas alcançam um percentual entre 25 e 30%);
No contrato para limpeza de ruas e coleta de resíduos os critérios adotados foram: uma
coleta mais frequente, veículos ecológicos, separação de resíduos orgânicos e secos,
contentores acessíveis a todos os usuários, além de outras medidas técnicas de
diminuição de uso de recursos.
Instituições envolvidas
• Prefeitura de Barcelona
• Câmara Municipal de Barcelona
 CONCLUSÃO
Dentro do planejamento urbano de uma cidade são colocados alguns aspectos como
delimitar qual é a área urbana do município, ai sim procurar quais as ações devem ser
exercidas dentro dessa área, para então planejar sua infra-estrutura para que não
ocorram problemas futuros, esse conjunto técnico é um sistema de administração
empresarial que dá ênfase na sustentabilidade. Desta forma, a gestão
ambiental visa o uso de práticas e métodos administrativos que reduzir ao
máximo o impacto ambiental das atividades econômicas nos recursos da
natureza.
Então a importância do planejamento ambiental ocorrer de forma harmônica,
prevendo mudanças e proteção ao ecossistema, tendo um papel de integrador
entre a ecologia e a sociedade, observando as necessidades e interesses e
estabelecendo estratégias que podem ser analisadas em grupos e não
isoladamente, aproveitando-se melhor do espaço físico e recursos ambientais.
Finalmente indica-se que é indispensável que se tomem providências contra o
crescimento desordenado das cidades, que haja um planejamento coerente
com o desenvolvimento das cidades e da população, pois ao contrário podem
surgir cada vez mais problemas, e cada vez a solução estará mais longe.
Referências
• BARBIERI, J.C. Gestão Ambiental empresarial: conceitos ,modelos e instrumentos.
E.ed atual e ampliada . São Paulo: Saraiva, 2007.
• VILLAÇA, F. Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil. In O
Processo deUrbanização no Brasil: falas e façanhas. São Paulo: Editora Universidade
de São Paulo, p.171, 1999.
• TACHIZAWA,T. Gestão Ambiental e responsabilidade social corporativa: Estrategias de
Negócios Focadas na Realidade Brasileira. 5.ed atual e ampliada. São Paulo: Editora
Atlas , 2008.
• http://ec.europa.eu/environment/europeangreencapital/wp-content/uploads/...
• http://www.smart-spp.eu/fileadmin/template/projects/smart_spp/files/Case...
• http://cms.iclei-europe.org/fileadmin/template/projects/smart_spp/files/...
• http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/5BCOMP~1.PDF
• http://w110.bcn.cat/portal/site/MediAmbient/menuitem.37ea1e76b6660e13e9c...
• http://www.portaldoarquiteto.com/blog/outros/2318
• http://ec.europa.eu/environment/gpp/pdf/GPP_Good_Practices_Brochure.pdf

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  • 5. Métodos e objetivos principais da gestão ambiental:  Uso de recursos naturais de forma racional. Nos atuais padrões de produção e consumo, surge a cultura do desperdício, que ultrapassa as camadas de alta renda e paradoxalmente atinge as camadas menos favorecidas. Cabe-nos refletir sobre a origem e a hegemonia de uma cultura pautada pelo desperdício. Tanto a proteção ambiental, em face da crescente demanda, como a potencialização de novas possibilidades de oferta ambiental, adquirem importância extraordinária.Uma abordagem básica relacionada às preocupações ambientais constitui-se na utilização positiva do meio ambiente no processo de desenvolvimento. Trata-se da valorização de recursos que ainda não haviam sido incorporados à atividade econômica.
  • 6.  Aplicação de métodos que visem a manutenção da biodiversidade. A destinação correta dos resíduos deve ser tratada com bastante atenção, pois a rigorosa fiscalização exige cuidados minuciosos com os resíduos durante todo o processo, desde sua correta classificação, tratamento, coleta, transporte, até a sua destinação final. Dar o correto destino aos resíduos líquidos pode evitar sanções administrativas civis e penais para o gerador do resíduo, como também para o transportador.
  • 7.  Adoção de sistemas de reciclagem de resíduos sólidos. • Coleta seletiva é realidade em menos de 10% dos municípios brasileiros e apenas 13% do lixo recolhido vai para reciclagem. Aterros sanitários para dar destino correto aos resíduos sólidos têm custo elevado de implantação • As cidades brasileiras produzem cerca de 150 mil toneladas de lixo por dia, 17% delas destinadas aos lixões. Pouco menos da metade têm destinação adequada, em aterros onde há captação do chorume e queima do gás metano produzido. Em 2008, somente 405 municípios – 7% do total – faziam coleta seletiva. Apenas 13% do lixo coletado vai para reciclagem. • – Temos uma baixa reciclagem e uma péssima destinação final dos resíduos – resume Silvano Silvério da Costa, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente.
  • 8.  Utilização sustentável de recursos naturais. A expressão desenvolvimento sustentável conheceu a sua popularidade a partir do início dos anos 1990 e refere-se ao uso dos recursos naturais de forma a não esgotá-los, mantendo ou renovando os ciclos de reposição. • Recursos renováveis são aqueles elementos que são repostos ou que podem ser reaproveitados ou revitalizados após o seu uso. Exemplos: ar, água, solos, vegetações. Todos esses exemplos são de elementos que se renovam naturalmente ou através da ação humana • Recursos não renováveis são aqueles em que não possibilidade de renovação em um período de curto ou médio prazo. Exemplo: petróleo, minérios, entre outros.
  • 9. Outro ponto importante é a redução do consumo. Estudos apontam que se toda a população do planeta seguisse os padrões norte-americanos de consumo, a humanidade precisaria de mais dois planetas e meio! Por isso, não é possível pensar em desenvolvimento sustentável sem considerar a redução dos excessos consumistas, bem como a realização de uma distribuição de riquezas, que minimizem casos de desigualdade no acesso às riquezas produzidas pela natureza. ATENÇÃO AO DETALHE
  • 10.  Tratamento e reutilização da água e outros recursos naturais dentro do processo produtivo O planeta Terra é formado por 70% de água (doce e salgada), que corresponde à 1,35 bilhões de km³. Desse volume, 97,22% é de água salgada (água do mar), 2,15% estão em geleiras e apenas 0,63% é de água doce (rios, lagos e aqüíferos), este último correspondendo a toda a água disponível para abastecimento público. Desta pequena fração, apenas 3% apresentam-se na forma de água superficial, de aproveitamento mais fácil, e o restante é constituído de água subterrânea.
  • 11. % Água no planeta 1,35Bilhões de Km³ água salgada "mar" 97,22% Geleiras 2,15% água superficial 3%
  • 12. Em termos globais, a água disponível é muito superior ao total consumido pela população. No entanto, a distribuição é extremamente desigual e não está de acordo, na maioria dos casos, com a população e as necessidades para a indústria e a agricultura. Além da má distribuição e das perdas deve ser considerada a crescente degradação dos recursos hídricos, resultado da ação antrópica, tornando parte da água imprópria para diversos usos. As projeções da ONU indicam que, se esta tendência continuar em 2050 mais de 45% da população mundial estará vivendo em países que não poderão garantir a cota diária mínima de 50 litros de água por pessoa, para as suas necessidades básicas.
  • 13. USO DE ÁGUA POR SETORES AGRICULTURA INDUSTRIA DOMÉSTICO
  • 14. • O reaproveitamento ou reuso da água é o processo pelo qual a água, tratada ou não, é reutilizada para o mesmo ou outro fim. Essa reutilização pode ser direta ou indireta. • O reuso direto de águas ocorre quando os efluentes, depois de tratados, são encaminhados diretamente de seu ponto de descarga até o local do reuso, não sendo descarregados no meio ambiente. • A reciclagem de água é o reuso interno da água, antes de sua descarga em um sistema geral de tratamento ou outro local de disposição. Essas tendem, assim, como fonte suplementar de abastecimento do uso original.
  • 15.
  • 16.  Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental. • Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos). • Não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto. • Usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água. • Buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos. • Usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta. • Comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia. • Economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas. • Evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados.
  • 17.  Importância Para as Empresas A adoção de gestão ambiental é importante para uma empresa por diversos motivos. Em primeiro lugar porque ela associa sua imagem ao da preservação ambiental, melhorando no mercado as imagens das marcas de seus produtos. Empresas que adotam este sistema conseguem reduzir seus custos, evitando desperdícios e reutilizando materiais que antes eram descartados. Empresas com gestão ambiental melhoram suas relações comerciais com outras empresas que também seguem estes princípios.
  • 18.  Conceito de Gestão Ambiental A gestão ambiental está voltada principalmente para estudos que dizem respeito à qualidade de vida, preservação e conservação ao meio ambiente e seus recursos naturais, que estão afetados pela poluição do ar e dos rios, onde a água está cada dia mais escassa, e as pessoas não tem uma área preservada para passear com seus filhos em meios aos grandes centros, as árvores foram cortadas para que haja mais espaço para o transito de veículos, que contribuem para a poluição . Tais problemas deveriam ser adequadamente gerenciados pelos agentes do processo de gestão ambiental, em seu conjunto , de forma a encontrar solução que viessem de encontro com a manutenção e / ou aumento deste mesmo nível de qualidade de vida Uma das principais causas do meio ambiente estar poluído é o grande aumento de indústrias instaladas em meio às cidades, e muitas não se preocupam em conservar o meio ambiente, muitas vezes despejando seus resíduos em rios próximos ou exalando fumaças poluentes, prejudicando o bem estar das pessoas .
  • 19.  Importância do Planejamento Urbano na Gestão Ambiental Um planejamento urbano bem desenvolvido dentro de uma cidade, é muito importante para uma gestão ambiental adequada, pois ele valoriza a conservação ambiental e aumenta a qualidade de vida das pessoas garantindo a sobrevivência das pessoas em meio as grandes cidades. Devido ao grande numero de pessoas concentradas em um mesmo lugar, faz com que o desperdício dos recursos naturais aumente, porque o ser humano não é acostumado a pensar nos outros e no futuro de seus filhos,as pessoas não pensam que se destruir hoje, amanha fará falta, a água não será potável, o ar não será puro. Planejamento é uma forma de aprendizado. É por meio do exercício de planejar que se aprende sobre as demandas e necessidades externas e sobre a capacidade de resposta da administração municipal.
  • 20.  Enchentes e inundações O problema das inundações em áreas urbanas existe em muitas cidades brasileiras e suas causas são tão variadas como assoreamento do leito dos rios, impermeabilização das áreas de infiltração na bacia de drenagem ou fatores climáticos. O homem por sua vez procura combater os efeitos de uma cheia nos rios, construindo represas, diques, desviando o curso natural dos rios, etc. Mesmo com todo esse esforço, as inundações continuam acontecendo, causando prejuízos de vários tipos. O melhor meio para se evitar grandes transtornos por ocasião de uma inundação é regulamentar o uso do solo, limitando a ocupação de áreas inundáveis a usos que não impeçam o armazenamento natural da água pelo solo e que sofram pequenos danos em caso de inundação. Esse zoneamento pode ser utilizado para promover usos produtivos e menos sujeitos a danos, permitindo a manutenção de áreas de uso social, como áreas livres no centro das cidades, reflorestamento, e certos tipos de uso recreacional.
  • 21. Inundações de áreas ribeirinhas: os rios geralmente possuem dois leitos, o leito menor onde a água escoa na maioria do tempo e o leito maior, que é inundado em média a cada 2 anos. O impacto devido a inundação ocorre quando a população ocupa o leito maior do rio, ficando sujeita a inundação; Inundações devido à urbanização: as enchentes aumentam a sua freqüência e magnitude devido a ocupação do solo com superfícies impermeáveis e rede de condutos de escoamentos. O desenvolvimento urbano pode também produzir obstruções ao escoamento como aterros e pontes, drenagens inadequadas e obstruções ao escoamento junto a condutos e assoreamentos; Estas enchentes ocorrem, principalmente, pelo processo natural no qual o rio ocupa o seu leito maior, de acordo com os eventos chuvosos extremos, em média com tempo de retorno superior a dois anos.
  • 22. Os principais impactos sobre a população são: • prejuízos de perdas materiais e humanas • interrupção da atividade econômica das áreas inundadas • contaminação por doenças de veiculação hídrica como leptospirose, cólera, entre outros • contaminação da água pela inundação de depósitos de material tóxico, estações de tratamentos entre outros
  • 23.  Controle de inundações A Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) atua na definição de normas e instrumentos para a gestão sustentável das águas no meio urbano, com base no conceito de desenvolvimento urbano de baixo impacto. Esse conceito busca a preservação do ciclo hidrológico natural, a partir da redução do escoamento superficial adicional gerado pelas alterações da superfície do solo (decorrentes do desenvolvimento urbano), e da indução à infiltração da água no solo e conservação e reuso da água em edificações urbanas. Desse modo, privilegiamos o planejamento e formas de uso e ocupação que contemplem o controle da erosão, permeabilidade do solo, reservação, infiltração e utilização das águas pluviais nos próprios lotes, com formas de pavimentação permeável. É importante compreender que as enchentes dos rios são fenômenos naturais, que ocorrem com frequência variável e muitas vezes inesperada. Em muitas situações, o leito maior do rio é ocupado (principalmente em locais onde as enchentes demoram a acontecer novamente), fazendo com que a enchente do rio se transforme em inundação, com perdas humanas e patrimoniais. A enchente é um fenômeno natural, ao passo que a inundação é o resultado da ocupação de áreas que pertencem ao rio e desrespeito aos ciclos naturais dos ambientes aquáticos, mesmo que a inundação se dê de forma pouco frequente e esporádica
  • 24.  A conscientização é o melhor remédio • Quando o lixo é colocado no lugar certo, ele não causa prejuízo para o ser humano, nem para a natureza O planeta vem sofrendo sérios problemas pelo acúmulo de lixo que produzimos e pela sua destinação incorreta. Parte do problema de enchentes, por exemplo, poderia ser evitada se as pessoas não jogassem lixo nas ruas, lagos, rios e córregos. Quando o lixo é colocado no lugar certo, ele não causa prejuízo para o ser humano, nem para a natureza. E quando a Prefeitura realiza obras de combate às enchentes e a população colabora com a destinação correta do lixo, o resultado é uma convivência saudável e digna para todos os moradores da cidade. Destacamos três ações importantes para acabar com as enchentes na cidade:
  • 25. • Obras de drenagem Para combater as enchentes, a Prefeitura de São Bernardo está executando em toda a cidade o Programa Drenar. Com o tamanho de dois campos de futebol, ele terá capacidade para armazenar cerca de 190 milhões de litros de água. • Limpeza Urbana A Prefeitura implantou na cidade o Sistema Integrado de Manejo e Gestão de Resíduos Sólidos, que engloba a implantação da coleta seletiva porta a porta em 100% do município, já concluída. A coleta seletiva ajuda a reduzir o volume de lixo que é enviado para descarte em aterro sanitário, além contribuir para a geração de renda dos trabalhadores que atuam nas duas cooperativas de reciclagem da cidade. O descarte dos resíduos recicláveis também pode ser feito em um dos 200 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) espalhados pela cidade. Já os resíduos de construção e demolição de pequenas reformas em prédios ou residências podem ser descartados em um dos nove ecopontos em funcionamento. As papeleiras públicas também são de grande importância no combate às enchentes, já que o lixo jogado nas ruas é facilmente levado para os bueiros e podem causar entupimento, principalmente na época de chuvas. No total foram instaladas, nos últimos anos, oito mil papeleiras nas principais vias e áreas públicas próximas a praças, parques, pontos de ônibus, escolas, hospitais, pronto socorros, em locais de grande concentração e tráfego de pedestres. Infelizmente, todos os meses cerca de 100 papeleiras são repostas por conta de vandalismo.
  • 26. • Mudança de atitude – Nada dessas ações surtirão efeito se a população não fizer sua parte para ter uma cidade mais limpa e sustentável. Para isso, é preciso que todos colaborem com a mudança de pequenas atitudes, mas que fará grande diferença como não jogar lixo nas ruas, conservar as papeleiras públicas em bom estado, recolher as fezes do seu animal de estimação e aderir à coleta seletiva. Os moradores ainda podem e devem ajudar na fiscalização do serviço de limpeza pública
  • 27.  Cidades Modelos de desenvolvimento sustentável Em 2001, a prefeitura de Barcelona iniciou o programa “Prefeitura mais sustentável”, com o objetivo de incorporar práticas para reduzir o impacto das atividades municipais e incorporar aos contratos públicos especificações ambientais no marco da Agenda 21. A Câmara Municipal de Barcelona utilizou uma metodologia avançada para concursos e licitações para encontrar a solução mais inovadora e energeticamente eficiente para a compra, instalação, ativação e gestão dos produtos e procedimentos públicos. Essa mudança de postura do poder público como consumidor vem provocando maior engajamento também por parte da população em geral para aquisição de produtos sustentáveis. O Compromisso Cidadão com a Sustentabilidade da Agenda 21 de Barcelona prevê a gestão ambiental da Câmara Municipal. A Agenda 21 tem uma importante dimensão social e de participação cidadã na cidade, com a assinatura e envolvimento de mais de 600 organizações, além do corpo governamental consultivo, o Conselho da Agenda 21.
  • 28. Um documento de especificações para contratos municipais estabelece, por exemplo, que pelo menos 5% dos alimentos de todas as creches públicas tenham certificado de agricultura orgânica. Quatro delas já alcançam 25-30% e uma foi submetida a um teste piloto para chegar a 50%. A Catalunha é a primeira comunidade autônoma da Espanha a concordar com a política e promover recomendações para localização, publicidade e conteúdo dos alimentos de máquinas de venda automática em ambientes com crianças e adolescentes, para melhorar os hábitos alimentares deste público. Desde 2002, a prefeitura exige que todos os seus fornecedores adotem boas práticas sociais e ambientais. Como a cidade possui grande número de fontes de água, a empresa responsável pela limpeza dessas fontes foi escolhida por manter uma alternativa tecnológica que não depende da retirada total de água - o que reduziu em 65% o consumo anual do recurso, o gasto com energia e a produção de resíduos Outra iniciativa pioneira na Espanha foi a incorporação de cláusulas ambientais e éticas em contratos para licitações de estacionamentos e vestuários para manutenção de jardins. Barcelona também é signatária desde 1994 da Carta de Aalborg
  • 29.  Objetivos • Contribuir ativamente à redução de emissões de CO2; • Consumir menos água e reduzir a produção de resíduos; • Evitar a compra de produtos impactantes, social, econômica e ambientalmente; • Fomentar uma economia sustentável; • Desenvolver uma cultura organizativa socialmente responsável e ambientalmente correta; • Inserir os objetivos da Prefeitura nas empresas, nas entidades e na sociedade civil;
  • 30.  Resultados A cidade dispõe de certificações ambientais e trabalha com empresas certificadas pelas normativas atuais, de acordo com os requerimentos municipais, estatais e europeus vigentes em gestão ambiental, segurança e saúde; Para efeitos de controle, existe um conjunto de 21 indicadores quantitativos que são publicados em uma base regular para acompanhamento e avaliação. Atualmente: Todas as roupas das equipes de jardinagem possuem um selo de qualidade; 100% do papel utilizado também possui certificação; O contexto favorável e a forte divulgação em mídia de massa facilitam a mobilização dos fornecedores do setor, principalmente sobre os processos energéticos; Redução em 65% do consumo anual de água;
  • 31. Foi estabelecido o Plano de Segurança e Melhoramento de Energia em Edifícios Municipais (PEMEEM), que planeja reduzir o consumo de energia dos serviços municipais em 20% entre 2008 e 2020; Pelo menos 5% dos alimentos de todas as creches públicas possuem certificado de agricultura orgânica (quatro delas alcançam um percentual entre 25 e 30%); No contrato para limpeza de ruas e coleta de resíduos os critérios adotados foram: uma coleta mais frequente, veículos ecológicos, separação de resíduos orgânicos e secos, contentores acessíveis a todos os usuários, além de outras medidas técnicas de diminuição de uso de recursos. Instituições envolvidas • Prefeitura de Barcelona • Câmara Municipal de Barcelona
  • 32.  CONCLUSÃO Dentro do planejamento urbano de uma cidade são colocados alguns aspectos como delimitar qual é a área urbana do município, ai sim procurar quais as ações devem ser exercidas dentro dessa área, para então planejar sua infra-estrutura para que não ocorram problemas futuros, esse conjunto técnico é um sistema de administração empresarial que dá ênfase na sustentabilidade. Desta forma, a gestão ambiental visa o uso de práticas e métodos administrativos que reduzir ao máximo o impacto ambiental das atividades econômicas nos recursos da natureza. Então a importância do planejamento ambiental ocorrer de forma harmônica, prevendo mudanças e proteção ao ecossistema, tendo um papel de integrador entre a ecologia e a sociedade, observando as necessidades e interesses e estabelecendo estratégias que podem ser analisadas em grupos e não isoladamente, aproveitando-se melhor do espaço físico e recursos ambientais. Finalmente indica-se que é indispensável que se tomem providências contra o crescimento desordenado das cidades, que haja um planejamento coerente com o desenvolvimento das cidades e da população, pois ao contrário podem surgir cada vez mais problemas, e cada vez a solução estará mais longe.
  • 33. Referências • BARBIERI, J.C. Gestão Ambiental empresarial: conceitos ,modelos e instrumentos. E.ed atual e ampliada . São Paulo: Saraiva, 2007. • VILLAÇA, F. Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil. In O Processo deUrbanização no Brasil: falas e façanhas. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, p.171, 1999. • TACHIZAWA,T. Gestão Ambiental e responsabilidade social corporativa: Estrategias de Negócios Focadas na Realidade Brasileira. 5.ed atual e ampliada. São Paulo: Editora Atlas , 2008. • http://ec.europa.eu/environment/europeangreencapital/wp-content/uploads/... • http://www.smart-spp.eu/fileadmin/template/projects/smart_spp/files/Case... • http://cms.iclei-europe.org/fileadmin/template/projects/smart_spp/files/... • http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/5BCOMP~1.PDF • http://w110.bcn.cat/portal/site/MediAmbient/menuitem.37ea1e76b6660e13e9c... • http://www.portaldoarquiteto.com/blog/outros/2318 • http://ec.europa.eu/environment/gpp/pdf/GPP_Good_Practices_Brochure.pdf