SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 53
UM ESTUDO SOBRE RESIDUOS SOLIDOS E A
DESTINAÇÃO FINAL DE MATERIAS NA CIDADE DE SÃO
LUIS DO MARANHÃO
Roosevelt Ferreira Abrantes
Pós-graduado em MBA de Gestão Financeira e Controladoria
Graduado em Gestão Publica
Especialista Técnico em Meio Ambiente
E-mail: roosevelt_abrantes@hotmail.com
Contatos: (098) 99907-9243 / WhatsApp: (098) 98545-4918
SÃO LUIS - MA
2012
UM ESTUDO SOBRE RESIDUOS SOLIDOS E A
DESTINAÇÃO FINAL DE MATERIAS NA CIDADE DE SÃO
LUIS DO MARANHÃO
ABRANTES, Roosevelt F. / São Luís – Ma 2012
INTRODUÇÃO
A questão ambiental é um dos temas mais discutidos neste século,
frente a isto está a relação intrínseca de sobrevivência do ser humano junto à
vinculação da forma com que este retira e utiliza os recursos naturais do
ambiente onde vive. O estilo de vida capitalizado da modernidade, baseado no
consumo extremo de insumos, fazem das grandes cidades contemporâneas,
agentes potenciais de dispêndio enérgico, tanto de bens matérias, gêneros
alimentícios, produção e de serviços, fatores estes que realizam e produzem
cada vez mais enormes quantidades de lixo.
A pergunta que não pode ficar sem resposta é o que estes centros
metropolitanos fazem com a destinação e com o tratamento de seus resíduos
sólidos, como cuidam destes milhões de toneladas de produtos descartados
todos os dias nos seus inúmeros depósitos de lixo. Esta problemática ainda
nutre calorosos debates no mundo inteiro. Uma ênfase maior é direcionada aos
nossos administradores no âmbito da gestão organizacional, que simplesmente
insistem em manter engessado; muitos projetos de leis que melhorem a forma
com que condicionamos a nossa produção de resíduos.
Este atualíssimo cenário político e econômico de nosso país fomenta
questões apimentadas entre muitas instituições privadas e de bases
governistas, interessadas em criar valores para o que ainda não tem valor,
evidentemente com o intuito de que seja no futuro especulado por órgãos
públicos, privados ou do terceiro setor.
Fator que já é do conhecimento dos estudiosos em meio ambiente, é que
os recursos naturais explorados pelo sistema vigente são finitos e não infinitos,
o cuidado em preservá-lo e conservá-lo obstina-se em uma meta de duração
permanente, e que ainda hoje há grandes desafios na busca de soluções para o
desenvolvimento caminhe de forma sustentável, seja ela em qualquer a esfera
do poder de governo ou mesmo fora dela. O principal objetivo é beneficiar a
coletividade que utiliza de maneira direta ou indireta este ambiente natural.
Além disso o consumo excessivo humano, gera muito lixo o que
sobrecarrega a deposição dos resíduos sólidos, a informação que é veiculada
para muitas pessoas da sociedade, não ver nenhuma relação desses problemas
com o desenvolvimento sustentável. Mas é possível ver uma relação no final
deste processo, quando o que resta deste lixo contamina nossos solos e lençóis
freáticos.
O chorume é um liquido pastoso, denso e derivado de muitos elementos
químicos e naturais, formado a partir da decomposição do lixo, por isso ele é
extremamente perigoso à saúde. O lixo por sua vez aumenta em progressão
aritmética, numa mesma soma com que cresce a população humana, ou seja,
mais pessoas começam a consumir e se esse consumo não for sustentável,
apenas mais quantidades de lixo será gerada, sobrecarregando o limite
esperado que os depósitos de lixo se programaram para receber.
Outro ponto de vista que se destacasão os dados disponíveis no portal
do Governo Federal (www.brasil.gov.br), no qual ressalta que o Brasil produz
161.084 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos (lixo) por dia. O País vive
hoje uma situação em que exige soluções eficazes e emergentes para a
destinação final do resíduo no sentido de aumentar a reciclagem e diminuir a
sua quantidade, ou seja, é preciso ter menos lixo e só enviar para os aterros os
rejeitos.
Podemos dizer que é bastante fértil o terreno para a construção de
políticas neste sentido, uma vez que o País apresenta uma boa cobertura de
coleta dos resíduos sólidos urbanos, da ordem de 97%, embora o destino
inadequado dos mesmos seja elevado. Atualmente, 59% dos municípios
brasileiros dispõem seus resíduos em lixões. E dos 97% dos resíduos sólidos
domésticos recolhidos, somente 12% são reciclados.
A PNRS representa um marco na resolução de problemas ambientais
resultantes do excesso de resíduos sólidos, de sua destinação final e do
tratamento inadequado até aqui, determinando novos comportamentos de ora
em diante. Uma vez transformada em lei federal, os Estados, o Distrito
Federal e os municípios deverão adaptar suas legislações.
Está previsto um período de adaptação de quatro anos, o que exige
empenho desde logo para que esta verdadeira mudança de paradigma ocorra.
Sendo assim deve-se cada dia mais buscar meios que vise minimizar os danos
ao meio ambiente e gerar medidas duradouras para o mesmo. Dessa forma é
necessário sensibilizar a sociedade de seu papel e de sua responsabilidade para
com a preservação ambiental, fazendo com que a sustentabilidade venha
prevalecer em nosso meio, pois assim estaremos garantindo o
desenvolvimento sustentável tanto no presente quanto para as futuras
gerações.
As condições de saúde ambiental na maioria dos municípios brasileiros
são muito precárias em virtude da deficiência ou da ausência de serviços
públicos de saneamento ambiental, problema agravado, em muitos casos, pela
falta de planejamento no âmbito municipal, o que tem contribuído para o
desenvolvimento de ações fragmentadas ou descontínuas, que, por sua vez,
conduzem a um desperdício de recursos e a uma baixa eficiência, resultando
em grandes cargas socioambientais. É de suma importância para a população e
o poder público, desenvolver a consciência ambiental para que possamos
preservar o meio ambiente para que as futuras gerações não sofram.
A política ambiental urbana tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade, mediante a garantia do direito
a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à boa
moradia, ao saneamento ambiental, à saúde pública, à infraestrutura urbana,
ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes
e futuras gerações.
A Sustentabilidade é um conceito que todas as empresas privadas e
órgãos do governo deveram adotar em suas gestões administrativas, algumas
empresas privadas, cooperativas, sindicatos, instituições filantrópicas,
fundações, organizações do terceiro setor (ás Ong´s), alguns órgãos da esfera
municipal, estadual e federal, já compactuam desta ideia, mesmo que ainda de
maneira tímida e sistêmica, mais atuantes e responsáveis em seus
relacionamentos com a comunidade de seus setores ou zonas urbanas/rurais
onde se encontra estaladas a sua organização.
A continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e
ambientais da sociedade humana, é um meio de configurar a civilização e as
atividades humanas, de tal forma que a sociedade, e os seus membros e as suas
economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior
potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os
ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na
manutenção indefinida desses ideais. A sustentabilidade abrange vários níveis
de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro, é um processo
contínuo que envolve coleta, organização e análise sistematizada das
informações que podemos chamar também de planejamento ambiental.
O Planejamento Ambiental é feito por procedimentos e métodos, que
chega a decisões ou escolhas acerca das melhores alternativas para o
aproveitamento dos recursos disponíveis em função de suas potencialidades, e
com a finalidade de atingir metas específicas no futuro, tanto em relação a
recursos naturais quanto à sociedade é a valoração e conservação do meio
ambiente de um determinado território como base de auto sustentação da vida
e das interações que a mantém, ou seja, das relações ecossistêmicas.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos lança uma visão moderna na
luta contra um dos maiores problemas do planeta: o lixo urbano. Tendo como
princípio a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e
população, a nova legislação impulsiona o retorno dos produtos às indústrias
após o consumo e obriga o poder público a realizar planos para o
gerenciamento do lixo.
Os resíduos sólidos têm origem nas atividades industrial, doméstica,
saúde, comercial, entre outros. Ficam incluídos nesta definição os lodos
provenientes dos sistemas de tratamento de água e esgoto, aqueles gerados em
equipamentos e instalações, que envolvem o controle de poluição, bem
como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o
lançamento na rede pública de esgoto ou corpos d'água, ou exijam para isso
soluções técnica e economicamente inviável face à melhor tecnologia prática
disponível.
Os municípios são obrigados a tratar os resíduos de forma mais
criteriosa e responsável. E o cidadão deve estar atento ao que diz a lei para
cobrar medidas dos governantes. O objetivo dessa iniciativa é melhorar os
serviços prestados na prevenção e no controle da poluição, bem como
incentivar a saúde pública e a proteção e recuperação do meio ambiente,
assegurando a sua qualidade mediante a gestão democrática e sustentável dos
resíduos sólidos no Município.
INDENTIFICAÇÃO DE PARAMETROS E CONCEITOS QUE
AJUDAM A MELHORAR A GESTÃO ORGANIZACIONAL DENTRO
DESTAS NOVAS DEMANDAS OPERACIONAIS.
SUSTENTABILIDADE:É a Exploração de áreas ou o uso de recursos
planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o
equilíbrio entre o meio ambiente, sociedades e toda a biosfera que dele
dependem para existir. Define-se ainda por “Desenvolvimento Sustentável”
um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que
satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade
das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades.
Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o
questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que
este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais,
socialmente perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social,
politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente
alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável a
respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies.
Neste contexto o conceito de sustentabilidade comporta sete aspectos
diferentes ou dimensões principais, a saber, são eles:
1. Sustentabilidade Social*: Melhoria da qualidade de vida da população,
equidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais,
com participação e organização popular;
2. Sustentabilidade Econômica*: Tanto em meios públicos e privados,
regularização do fluxo desses investimentos, compatibilidade entre
padrões de produção e consumo, equilíbrio de balanço de pagamento,
acesso à ciência e a tecnologia;
3. Sustentabilidade Ecológica*: O uso dos recursos naturais deve
minimizar danos aos sistemas de sustentação da vida: redução dos
resíduos tóxicos e da poluição, reciclagem de materiais e energia,
conservação, tecnologias limpas e de maior eficiência e regras para uma
adequada proteção ambiental;
4. Sustentabilidade Cultural*: Respeito aos diferentes valores entre os
povos e incentivo a processos de mudança que acolham as especificidades
locais;
5. Sustentabilidade Espacial*: Equilíbrio entre o rural e o urbano,
equilíbrio de migrações, desconcentração das metrópoles, adoção de
práticas agrícolas mais inteligentes e não agressivas à saúde e ao ambiente,
manejo sustentado das florestas e industrialização descentralizada;
6. Sustentabilidade Política*: No caso do Brasil, a evolução da democracia
representativa para sistemas descentralizados e participativos, construção
de espaços públicos comunitários, maior autonomia dos governos locais e
descentralização da gestão de recursos;
7. Sustentabilidade Ambiental*: Conservação geográfica, equilíbrio de
ecossistemas, erradicação da pobreza e da exclusão, respeito aos direitos
humanos e integração social. Abarca todas as dimensões anteriores através
de processoscomplexos. Exemplo:Utilização do sistema 3R = Reciclar,
Reduzir e Reutilizar / Fonte: * Sachs, Ignacy. Caminhos para
o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2000).
PLANEJAMENTO AMBIENTAL: É a ciência que fundamenta
agendas ambientais para os diferentes espaços atendendo às demandas
temporais, de forma continuada às referências da gestão ambiental, do
gerenciamento propriamente dito. Planejamento Ambiental (PA) avalia o
espaço físico não só como um reflexo dos processos naturais, mas também
como expressão das contradições da sociedade nas formas de apropriação e
exploração da terra e dos recursos naturais.
O Planejamento Ambiental (PA) é ainda um processo que diagnostica
paisagens através de uma abordagem multidisciplinar. Aponta para as diversas
intervenções antrópicas no meio natural e interpreta as características culturais
e sociais das comunidades podendo chegar a definir cenários que alteram os
anseios das comunidades envolvidas - dados os objetivos da qualidade de vida
dessas populações e seus habitats. Exemplo: Licença para uso de uma
determinada área para fins industriais e econômicos.
POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: É
a lei que proíbe a criação de lixões, onde os resíduos são lançados a céu
aberto, e determina que as prefeituras passem a construir aterros sanitários
adequados ambientalmente, nos quais só podem ser depositados os resíduos
sem qualquer possibilidade de reaproveitamento ou compostagem. Além de
que proibido ainda catar lixo, morar ou criar animais em aterros sanitários.
SANEAMENTO BASICO:É um conjunto de procedimentos adotados
numa determinada região que visa proporcionar uma situação higiênica
saudável para os habitantes. Saneamento é o conjunto de medidas, visando a
preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de
prevenir doenças e promover a saúde.
Saneamento básico se restringe ao abastecimento de água e disposição
de esgotos, mas há quem inclua o lixo nesta categoria. Outras atividades de
saneamento são: controle de animais e insetos, saneamento de alimentos,
escolas, locais de trabalho e de lazer e habitações.
Normalmente qualquer atividade de saneamento tem os seguintes
objetivos: controle e prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida da
população, melhorar a produtividade do indivíduo e facilitar a atividade
econômica. Exemplo: Os procedimentos de saneamento básico citam-
se: tratamento de água, canalização e tratamento de esgotos, limpeza
pública de ruas e avenidas, coleta e tratamento de resíduos orgânicos (em
aterros sanitários regularizados) e matérias (através da reciclagem).
TERMOS PREVISTOS EM LEI, QUE AJUDAM NA APLICAÇÃO DO
PLANEJAMENTO DE POLITICA MUNICIPAL DE RESIDUOS
SOLIDOS.
A elaboração de um plano municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito Federal e
os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados,
destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao
manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou
financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade.
A vigência deste artigo, primeiro será priorizada no acesso aos recursos
da União referidos no caput os Municípios que, primeiro, optarem por
soluções consorciadas intermunicipais para a gestão dos resíduos sólidos,
incluída a elaboração e implementação de plano intermunicipal, ou que se
inserirem de forma voluntária nos planos microrregionais de resíduos sólidos
referidos, no § 1º do art. 16; segundo aos que implantarem a coleta seletiva
com a participação de cooperativas ou outras formas de associação de
catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas
de baixa renda. § 2º serão estabelecidas em regulamento normas
complementares sobre o acesso aos recursos da União na forma deste artigo.
O Art. 19. Do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos
tem o seguinte conteúdo mínimo: O primeiro é o diagnóstico da situação dos
resíduos sólidos gerados no respectivo território, contendo a origem, o
volume, a caracterização dos resíduos e as formas de destinação e disposição
final adotadas.
A identificação de áreas favoráveis para disposição final
ambientalmente adequada de rejeitos; observado o plano diretor de que trata o
§ 1º do art. 182 da Constituição Federal e o zoneamento ambiental, se houver;
terceiro a identificação das possibilidades de implantação de soluções
consorciadas ou compartilhadas com outros municípios, considerando, nos
critérios de economia de escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as
formas de prevenção dos riscos ambientais.
A identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos a plano
de gerenciamento específico nos termos do art. 20 ou a sistema de logística
reversa na forma do art. 33, observadas as disposições desta Lei e de seu
regulamento, bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e
do SNVS.
Os procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem
adotados nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos, incluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e
observada a Lei nº 11.445, de 2007; o sexto e a indicadores de desempenho
operacional e ambiental dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo
de resíduos sólidos.
As regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de
resíduos sólidos de que trata o art. 20, observadas as normas estabelecidas
pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS e demais disposições pertinentes da
legislação federal e estadual.
A definição das responsabilidades quanto à sua implementação e
operacionalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos
sólidos a que se refere o art. 20 a cargo do poder público; a nona são os
programas e ações de capacitação técnica voltada para sua implementação e
operacionalização.
Os programas e ações de educação ambiental que promovam a não
geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos; decima
primeira são os programas e ações para a participação dos grupos interessados,
em especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa
renda, se houver.
Os mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda,
mediante a valorização dos resíduos sólidos; a decima terceira é a do sistema
de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e
de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses
serviços, observada a Lei nº 11.445, de 2007.
As metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre
outras, com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para
disposição final ambientalmente adequada; a decima quinta e a descrição das
formas e dos limites da participação do poder público local na coleta seletiva e
na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33, e de outras ações
relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
Os meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito
local, da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de
resíduos sólidos de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa
prevista no art. 33; decima sétima são as ações preventivas e corretivas a
serem praticadas, incluindo programa de monitoramento.
A identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos
sólidos, incluindo áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras;
decima nona e a periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o
período de vigência do plano plurianual municipal.
No parágrafo § 1º O plano municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos pode estar inserido no plano de saneamento básico previsto no art. 19
da Lei nº 11.445, de 2007, respeitado o conteúdo mínimo previsto nos incisos
do caput e observado o disposto no § 2º, todos deste artigo. No parágrafo § 2º
Para Municípios com menos de 20.000 (vinte mil) habitantes, o plano
municipal de gestão integrada de resíduos sólidos terá conteúdo simplificado,
na forma do regulamento.
No parágrafo § 3º O disposto no § 2º não se aplica a Municípios:
primeiros integrantes de áreas de especial interesse turístico; segundo
inseridos na área de influência de empreendimentos ou atividades com
significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional, terceiro cujo
território abranja, total ou parcialmente, Unidades de Conservação.
No parágrafo § 4º A existência de plano municipal de gestão integrada
de resíduos sólidos não exime o Município ou o Distrito Federal do
licenciamento ambiental de aterros sanitários e de outras infraestruturas e
instalações operacionais integrantes do serviço público de limpeza urbana e de
manejo de resíduos sólidos pelo órgão competente do SISNAMA.
No parágrafo § 5º Na definição de responsabilidades na forma do inciso
VIII do caput deste artigo, é vedado atribuir ao serviço público de limpeza
urbana e de manejo de resíduos sólidos a realização de etapas do
gerenciamento dos resíduos a que se refere o art. 20 em desacordo com a
respectiva licença ambiental ou com normas estabelecidas pelos órgãos do
SISNAMA e, se couber, do SNVS.
No parágrafo § 6º Além do disposto nos incisos I a XIX do caput deste
artigo, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos contemplará
ações específicas a serem desenvolvidas no âmbito dos órgãos da
administração pública, com vistas à utilização racional dos recursos
ambientais, ao combate a todas as formas de desperdício e à minimização da
geração de resíduos sólidos. No parágrafo § 7º O conteúdo do plano municipal
de gestão integrada de resíduos sólidos será disponibilizado para o Sinir, na
forma do regulamento.
No parágrafo § 8º A inexistência do plano municipal de gestão
integrada de resíduos sólidos não pode ser utilizada para impedir a instalação
ou a operação de empreendimentos ou atividades devidamente licenciadas
pelos órgãos competentes. No parágrafo § 9º Nos termos do regulamento, o
Município que optar por soluções consorciadas intermunicipais para a gestão
dos resíduos sólidos, assegurado que o plano intermunicipal preencha os
requisitos estabelecidos nos incisos I a XIX do caput deste artigo, pode ser
dispensado da elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos.
UM ESTUDO MAIS DETALHADO SOBRE RESIDUOS SOLIDOS E A
CARACTERIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE LIXO.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO
1. Resíduos sólidos: Resíduos em estado sólido ou semissólidos e líquidos
cujas particulares tornem inviável seu lançamento na rede pública de
esgotos.
2. Resíduos do grupo A (apresenta risco devido á presença de agentes
biológicos):
3. Sangue hemoderivados.
4. Excreções, secreções e líquidos orgânicos.
5. Meios de cultura.
6. Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas.
7. Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas.
8. Resíduos advindos de área de isolamento.
9. Resíduos alimentares de área de isolamento.
10.Resíduos de laboratório de análise clínica.
11.Resíduos de laboratórios de atendimento ambiental.
12.Resíduos de sanitários de unidade de internação.
13.Objetos perfurocortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de
serviços de saúde.
Obs:
 Os estabelecimentos deverão ter um responsável técnico,
devidamente registrado em conselho profissional, para o
gerenciamento de seus resíduos.
 Resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos
plásticos grossos, branco leitoso e resistente com simbologia de
substâncias infectante.
 Devem ser esterilizados ou incinerados.
 Os perfurocortantes deverão ser acondicionados em recipientes
rígidos, estanques, vedados e identificados com a simbologia de
substancia infectante.
 Os resíduos sólidos do grupo A não poderão se reciclados.
 Os restos alimentares in natura não poderão ser encaminhados para a
alimentação de animais.
LIXOS ESPECIAIS
Radioativos compostos por materiais diversos, expostos à radiação:
resíduos farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados: e
resíduos químicos perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio).
LIXOS COMUNS
Lixo administrativo, limpeza de jardins e pátios, restos de preparo de
alimentos.
LIXOS RACIONAIS
Lixo apresenta risco potencial à saúde e ao meio ambiente, devido à
presença de material biológico, químico, radioativo e perfurocortantes. O
tratamento adequado previne infecções cruzadas, proporciona conforto e
segurança à clientela, a equipe de trabalho, bem como mantém o ambiente
limpo e agradável.
DESTINAÇÃO DE LIXO
O destino do lixo é (deve ser) diferente, de acordo com cada tipo de
resíduo que o constitui. Entretanto, o destino mais comum que se dá para
qualquer resíduo no Brasil são os chamados “Lixões”. Em aproximadamente
70% das cidades brasileiras os resíduos ainda são jogados neste destino final.
13% dos municípios destinam seus resíduos a aterros sanitários e 17% em
aterros controlados. Menos de 10% dos municípios brasileiros realizam coleta
seletiva e reciclagem.
Os lixões são um espaço aberto, localizado geralmente na periferia das
cidades onde o lixo fica apodrecendo, ou então é queimado. Não devem ser
confundidos com aterros sanitários, pois consiste em um método que não leva
em consideração critérios sanitários ou ecológicos, provocando a
contaminação das águas subterrâneas e do solo e a poluição do ar com gases
tóxicos.
É muito comum também o despejo do lixo em córregos ou em terrenos
baldios pela população de periferias que não recebem atenção quanto à coleta
ou educação municipal, mais de 20% da população brasileira ainda não
contam com serviços regulares de coleta. Uma parcela significativa da
população “educada” e que recebe serviços de coleta, joga lixo em locais
inadequados como, principalmente, nas vias públicas (lamentável!).
O lixo comum e entulhos devem ir para aterros sanitários quando não
há mais a possibilidade de reciclagem ou reutilização. Os aterros sanitários são
basicamente locais onde os resíduos são confinados no solo, livre do contato
com o ar e cobertos com uma camada de terra.
O terreno é impermeabilizado para permitir que os líquidos e os gases
resultantes da decomposição que estes resíduos sofrem embaixo da terra
(principalmente por bactérias) sejam drenados e tratados, para evitar a
contaminação do ambiente. Ainda há falta de aterros sanitários no Brasil. Por
outro lado, a maioria dos existentes não foi construída de acordo com os
padrões técnicos, comprometendo o solo e os recursos hídricos.
Também existem os aterros controlados que são basicamente um
sistema intermediário de destinação de resíduos entre os lixões e os aterros
sanitários, pois há um controle de entrada de pessoas e cobertura diária do
lixo. Porém, os impactos que causam estão mais para o lado negativo dos
lixões do que dos aterros sanitários, pois a contaminação do solo e dos corpos
hídricos não é controlada.
A TRIAGEM E A RECICLAGEM
São tipos de tratamento para alguns tipos de resíduos, bem como a
compostagem, a pirólise, a incineração etc. A triagem é um tratamento
necessário para a reciclagem que é um tratamento necessário para a fabricação
de produtos feitos com matéria prima reciclada. Ambos os processos geram
rejeitos então a outra parte dos resíduos é encaminhada para aterros sanitários.
A INCINERAÇÃO
É um tipo de tratamento para, por exemplo, lixo hospitalar, que depois
de vira cinza, esta vai para os aterros sanitários. O lixo hospitalar também
pode passar por tratamentos como micro-ondas e autoclavagem e depois
serem encaminhados a aterros sanitários ou valas sépticas (dependendo do teor
de contaminação dos resíduos resultantes).
Imagem: Esquema de um Aterro Sanitário / Fonte: Internet.
Resíduos tóxicos passam por tratamento prévio, como blindagem e
encapsulamento, e são encaminhados para o seu destino final que são os
aterros especiais.
Esta breve explicação mostra como é complicado lidar com lixo e,
portanto, como é importante o seu papel no cuidado com o lixo. Contribuir
com o Princípio dos Três Erres (Reduzir, Reutilizar, Reciclar) é uma maneira
ao seu alcance para minimizar diversos problemas ambientais, melhorando a
sua própria qualidade de vida e garantindo um futuro ideal para seus filhos
sobreviverem.
OS TIPOS DE LIXOS MAIS COMUNS do Lixo
Hoje em dia produzimos lixo com características domiciliar,
comercial, de varrição e feiras livres, serviços de saúde e hospitalares, portos e
aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários, industriais, agrícolas e
entulhos.
O LIXO DE SERVIÇOS DE SAÚDE E HOSPITALAR (SÉPTICOS)
Constitui-se dos resíduos sépticos, ou seja, que contêm ou
potencialmente podem conter germes patogênicos. São produzidos em
serviços de saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias,
clínicas veterinárias, postos de saúde etc. São agulhas, seringas, gazes,
bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de culturas e animais
usados em testes, sangue coagulado, luvas descartáveis, remédios com prazos
de validade vencidos, instrumentos de resina sintética, filmes fotográficos de
raios X etc.
Resíduos assépticos destes locais, constituídos por papéis, restos da
preparação de alimentos, resíduos de limpezas gerais (pós, cinzas etc.), e
outros materiais que não entram em contato direto com pacientes ou com os
resíduos sépticos anteriormente descritos, são considerados como
domiciliares.
Na literatura, encontra-se definição de lixo como: “tudo o que não
presta e se joga fora. Coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor”. O resíduo é
definido: “aquilo que resta de qualquer substância, resto (FERREIRA et al.
1995: BRASIL 2006)”.
O resíduo de Serviço de Saúde (RSS) é aquele resultante de atividades
exercidas nos serviços definidos no artigo 1º da RDC ANVISA Nº. 306/04,
que, por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu
manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final (BRASIL
2004).
Essas definições mostram a relatividade da característica inservível do
lixo, pois para quem o descarta, pode não ter mais serventia, mas para outros,
pode ser a matéria-prima de um novo produto ou processo. Por isso, há
necessidade de se refletir o conceito clássico e desatualizado de lixo.
A preocupação com a questão ambiental torna o gerenciamento de
resíduos um processo importante na preservação da qualidade da saúde e do
meio ambiente. A questão ambiental, mais especificamente, a educação em
saúde ambiental, tem o papel de determinar e avaliar os problemas ambientais
de modo integrado, interdisciplinar e global, sem considerar a existência de
fronteiras políticas.
As ações para a resolução desses problemas devem ser implementadas a
partir do microambiente (casa, rua, bairro). A questão ambiental está
relacionada à produção delixo/resíduo. Quando falamos em lixo pensamos em
material que não presta e que se despreza, é inútil e com sujidade. Tratando-se
do ambiente hospitalar, acreditamos que todo o lixo produzido é contaminado.
Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente
denominado “lixo hospitalar ou resíduo séptico”, sempre se constituiu um
problema bastante sério para os Administradores Hospitalares.
O desenvolvimento e a falta de informações, mitos e fantasias entre
funcionários, pacientes, familiares sobre o assunto, faz com que em muitos
casos, os resíduos sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso
de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições
hospitalares.
A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos,
inerente à diversidade de atividades que se desenvolvem dentro destas
empresas. Não raro lhe são atribuídas à culpa por casos de infecção hospitalar
e outros males.
Lixo hospitalar representa perigo à saúde e meio ambiente, Hospitais e
clinicas produzem lixo que pode estar infectado ou contaminado. Podem
também se desfazer de drogas e remédios que podem se tornar perigosos, se
tomados por pessoas erradas. Além disso, os hospitais produzem uma enorme
quantidade de lixo comum, que é descartado da mesma maneira que o
doméstico.
Se os mesmos não receberem manejo adequado, os dejetos gerados por
serviços de saúde e clínicas veterinárias, necrotérios, representam um grande
perigo, tanto para a saúde das pessoas quanto para o meio ambiente. O Brasil
gera cerca de 150 mil toneladas de resíduos urbanos por dia. Estima-se que a
geração de Resíduos deServiços de Saúde (RSS)represente de 1% a 3% deste
volume (entre 1,49t e 4,47t).
O mais grave, no entanto, porém não em tanto volume, é o Lixo
Hospitalar Doméstico. Este tipo de resíduo hospitalar, muitas vezes é ignorado
e tem sua importância subestimada pelos usuários domésticos, que podem ser
formados por curiosos (que se dizem profissional de saúde) algumas empresas
de home care, (que não providenciam descarte adequado deste material),
cuidadores e profissionais de saúde desatualizados sem respaldo legal ou
supervisão profissional adequada.
Estes resíduos podem ser: ataduras, gazes, fitas adesivas para curativos,
curativos em geral, seringas e agulhas, lâminas de bisturi, restos e frascos de
medicamentos, demais resíduos que podem ser considerados como
hospitalares e até mesmo fraldas e outras descartáveis utilizados em pacientes
mantidos em casa com home care ou cuidador treinado.
Por muitas vezes, coletores do lixo hospitalar, catadores de aterros
sanitários se feriram com objetos perfurocortantes e nunca souberam do que se
tratava, sendo comum encontrarem, seringas e agulhas em “lixo Doméstico”,
que na verdade deveria ser considerado como Lixo Hospitalar Doméstico, ou
encontrando até mesmo em Lixo Hospitalar, sendo mal acondicionado por
funcionários dos próprios hospitais. Isto significado então, que este lixo é
simplesmente descartado como lixo comum. O que é um perigo para a Saúde
Pública. Um inimigo invisível e silencioso.
Sem perigo – Se os resíduos são depositados de acordo com e norma
estabelecida pela Anvisa, não há riscos para o meio ambiente (com
contaminação do solo, de águas superficiais e profundas) ou para a população
(em decorrência da ingestão de alimentos ou água contaminada).
Deve ir para valas sépticas ou ser incinerado (a incineração é diferente
da queima, pois é feita em máquinas especiais e não simplesmente pelo fogo).
Entretanto, em muitas cidades, o lixo hospitalar é depositado em aterros
sanitários ou mesmo lixões.
Isto quando a coleta é irregular ou inexistente. Além disso, muitos
resíduos infectantes vão para aterros sanitários através da coleta domiciliar, já
que muitas pessoas são tratadas de enfermidades nas suas próprias residências.
Cabe a você mudar isso, caso você ou mesmo alguém conhecido o faça. O
ideal é encaminhar o lixo séptico a farmácias e clínicas do setor.
O LIXO TÓXICO
Deve ir para aterros especiais ou centros de triagem específicos para
que os resíduos possam ser reciclados ou reutilizados. Em Curitiba a coleta do
lixo tóxico segue um sistema especial de coleta.
O LIXO ORGÂNICO
Em algumas cidades, é encaminhado para usinas de compostagem.
Estas usinas consistem basicamente em locais onde estes resíduos são
misturados com terra e esterco, misturados constantemente e submetidos à
ação de fungos e bactérias, para serem transformados em adubo orgânico,
também chamado de húmus, material muito rico em nutrientes.
Existe uma diferença entre destino final e tratamento de resíduos. O
tratamento é prévio ao destino final, sendo que para cada tipo de resíduo existe
um tratamento e um destino final específico. No caso dos resíduos comuns,
geralmente não há tratamento antes de seu destino final e os resíduos vão das
fontes geradoras até os aterros sanitários.
O LIXO DOMICILIAR
Vem das residências, constituído por restos de alimentos (tais como,
cascas de frutas, verduras etc.), produtos deteriorados, jornais e revistas,
garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma
grande diversidade de outros itens. Contém, ainda, alguns resíduos que podem
ser tóxicos.
Hoje cada brasileiro produz em média quinhentos gramas de lixo por
dia, e dependendo do lugar que mora e seu poder aquisitivo, pode chegar a
mais de um quilo. Sua composição média é de vinte e cinco por cento de
papel, quatro por cento de metal, três por cento de vidro, três por cento de
plástico e sessenta e cinco por cento de matéria orgânica.
O LIXO COMERCIAL
É originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços,
tais como, supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares,
restaurantes, etc. O lixo destes estabelecimentos e serviços tem um forte
componente de papel, plásticos, embalagens diversas, e resíduos de asseio dos
funcionários, tais como, papéis toalha, papel higiênico etc.
O LIXO PÚBLICO
São aqueles originados dos serviços: de limpeza pública urbana,
incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias,
de galerias, de córregos e de terrenos, restos de podas de árvores etc.; de
limpeza de áreas de feiras livres, constituídos por restos vegetais diversos,
embalagens etc.
O LIXO MUNICIPAL
Vem dos portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários
constituem os resíduos sépticos, trazidos aos portos, terminais rodoviários e
aeroportos. Basicamente, originam-se de material de higiene, asseio pessoal e
restos de alimentação que podem veicular doenças provenientes de outras
cidades, estados e países. Também neste caso, os resíduos assépticos destes
locais são considerados como domiciliares.
O LIXO INDUSTRIAL
É originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como,
metalúrgica, química, petroquímica, papeleira, alimentícia, etc. O lixo
industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos,
resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal,
escórias, vidros, cerâmicas, etc. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do
lixo considerado tóxico.
O LIXO AGRÍCOLA
São resíduos sólidos das atividades agrícolas e da pecuária, como
embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, etc. Em
várias regiões do mundo, estes resíduos já constituem uma preocupação
crescente, destacam-se as enormes quantidades de esterco animal geradas nas
fazendas de pecuária intensiva. Também as embalagens de agroquímicos
diversos, em geral altamente tóxicos, têm sido alvo de legislação específica,
definindo os cuidados na sua destinação final e, por vezes, co-
responsabilizando a própria indústria fabricante destes produtos.
O LIXO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Os entulhos são resíduos da construção civil: demolições e restos de
obras, solos de escavações, etc. Ele é geralmente um material inerte, passível
de reaproveitamento.
UMA ANALISE GERAL E SISTEMICASOBRE RESIDUOSSOLIDOS
PARA ONDE VAI O LIXO?
Todo esse lixo gerado tem um destino, ou seja: 76% do lixo coletado
no país fica a céu aberto, ou seja, 182400 toneladas que é coletado por dia. O
restante vai para aterros (controlados, 13%; ou sanitários, 10%), usinas de
compostagem (0,9%), incineradores (0,1%) e uma insignificante parte é
recuperada em centrais de reciclagem.
Estima-se que o Brasil perca, por ano, R$ 4,6 bilhões (cálculo de 1996)
no mínimo, ao não reaproveitar o lixo que produz. 40% dos municípios não
recebem nenhum serviço de coleta de lixo. Cerca de 40 mil toneladas de lixo
ficam sem coleta diariamente. A coleta seletiva é praticada em pouco mais de
80 municípios brasileiros, basicamente nas regiões Sul e Sudeste do país.
O motivo disso é que reciclar é quinze vezes mais caro que jogar lixo
em aterros. Para se ter uma ideia, a cada cinquenta quilos de papel usado, é
transformado em papel novo, evita que uma árvore seja cortada. A cada
cinquenta quilos de alumínio usado e reciclado, evita que sejam extraídos do
solo cerca de cinco mil quilos de minério, a bauxita. Com um quilo de vidro
quebrado, faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do
vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes.
Agora imagine os aterros sanitários: quanto material que está lá,
ocupando espaço, e poderia ter sido reciclado! Quantas latinhas você já jogou
fora? Quantas árvores você poderia ter ajudado a preservar?
Uma das alternativas dos destinos do lixo é o aterro sanitário que é um
processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo,
particularmente, lixo domiciliar, 88% que, fundamentado em "critérios de
engenharia e normas operacionais específicas, permite a confinação segura em
termos de controle de poluição ambiental, proteção à saúde pública"; ou,
"forma de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, através de
confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente, solo, de
acordo com normas operacionais específicas, e de modo a evitar danos ou
riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais".
Entretanto, hoje, os Aterros Sanitários recebem aproximadamente
16.000 toneladas por dia de lixo domiciliar, praticamente bruto, que contribui
para que sua vida útil se esgote de maneira muito rápida.
Imagem: Lixão a céu aberto da Ribeira em São Luís do Maranhão em
2012 / Fonte: Internet.
Infelizmente, a cidade de São Luís do Maranhão, não possuir um
aterro sanitário, ou controlado conforme as vigências legais e ambientais
exigidas por leis sanitárias atuais em vigor em âmbito nacional, muito desta
realidade ainda é devido à expansão urbana, turística, construção civil e de
recentes investimentos industriais, sem as exigências ambientais que são cada
vez mais necessárias, as áreas atuais e para novos aterros sanitários que devem
passar por planejamentos estratégicos antes de qualquer implementação desta
natureza, no tocante de preservar e conservar as localidades próximas a fontes
naturais hídricas, principalmente leitos de rios, lençóis freáticos e zonas de
mangues e florestais importantes protegidas pela lei ambiental.
Atualmente, os que estão em funcionamento, considerando as
expansões já previstas, têm vida útil estimada em, no máximo, mais dez anos e
meio, se for mantida a mesma tonelagem diária de lixo recebida hoje.
Outra forma é o aterro controlado que é uma técnica de disposição de
resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e
a sua segurança, minimizando os impactos ambientais. Este método utiliza
princípios de engenharia ambiental para confinar os resíduos sólidos,
cobrindo-os com uma camada de material inerte na conclusão de cada jornada
de trabalho.
Esta forma de disposição produz, em geral, poluição localizada, pois
similarmente ao aterro sanitário, a extensão da área de disposição é
minimizada. Porém, geralmente não dispõe de impermeabilização de base
(comprometendo a qualidade das águas subterrâneas), nem sistemas de
tratamento de chorume ou de dispersão dos gases gerados. Este método é
preferível ao lixão, mas, devido aos problemas ambientais que causa e aos
seus custos de operação, a qualidade é inferior ao aterro sanitário.
Outra forma do destino do lixo é o lixão ele é um local onde há uma
inadequada disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela
simples descarga sobreo solo sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à
saúde pública. É o mesmo que descarga de resíduos a céu aberto.
Os resíduos assim lançados acarretam problemas à saúde pública,
como proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos
etc.), geração de maus odores e, principalmente, a poluição do solo e das
águas superficiais e subterrâneas através do chorume (líquido de cor preta,
mau cheiroso e de elevado potencial poluidor produzido pela decomposição da
matéria orgânica contida no lixo), comprometendo os recursos hídricos.
Acrescenta-se a esta situação, o total descontrole quanto aos tipos de
resíduos recebidos nesses locais, verificando-se, até mesmo, a disposição de
dejetos originados dos serviços de saúde e das indústrias.
Comumente, os lixões são associados a fatos altamente indesejáveis,
como a criação de porcos e a existência de catadores (que, muitas vezes,
residem no próprio local).
.
Uma das alternativas criada para a quantidade de lixo orgânico (todo o
resto de plantas e animais, folhagens, restos de alimentos, palhas, cascas de
frutas, ovos, verduras, etc.) produzido é a compostagem, um processo pelos
quais determinados tipos de materiais podem ser decompostos e misturados
para transformarem-se em adubo.
Na compostagem a decomposição da matéria orgânica é feita pela ação
dos decompositores e precisa de condições físicas e químicas adequadas para
levar à formação de um produto de boa qualidade.
Imagem: Exemplo de uma Usina de Compostagem / Fonte: Internet.
Outra forma de reciclagem do lixo orgânico é a sua utilização como
fonte de energia e adubo, através de biodigestores, isto é, equipamentos que
além da decomposição realizada na compostagem, realizam também o
aproveitamento do metano, gás que é libertado na bioestalização do lixo
orgânico. Outra opção para diminuir o lixo é o incinerador, projetado por
Alfred Fryer, em 1874, na Inglaterra.
É um processo em que o lixo é queimado, reduzindo o peso e o volume,
porém esse meio pode trazer prejuízo para a natureza e para a economia, pois
tem alto custo. Um exemplo é se a combustão é incompleta pode aparecer
monóxido de carbono e partículas que acabam sendo lançadas na atmosfera
como fuligem ou negro fumo. Muitas substâncias são altamente tóxicas,
poluindo rios, trazendo mau cheiro e a poluição visual.
Imagem: Exemplo de um Incinerador de Produtos Químicos / Fonte:
Internet.
O melhor caminho para o lixo é a compostagem e a reciclagem, pois o
lixo já utilizado pode ser reutilizado diversas vezes, como é o caso do papel,
papelão, metais, vidros, plásticos borrachas e materiais orgânicos.
OS RESIDUOS LIQUIDOS (SHORUME) – E O INVESTIMENTO EM
SANEAMENTO BÁSICO NECESSARIO PARA CUIDAR DOS
AFLUENTES SUBTERRANEOS
SANEAMENTO BÁSICO
É um conjunto de procedimentos adotados numa determinada região
que visa proporcionar uma situação higiênica saudável para os habitantes.
Entre os procedimentos do saneamento básico, podemos citar: tratamento de
água, canalização e tratamento de esgotos, limpeza pública de ruas e avenidas,
coleta e tratamento de resíduos orgânicos (em aterros sanitários regularizados)
e matérias (através da reciclagem). Com estas medidas de saneamento básico,
é possível garantir melhores condições de saúde para as pessoas, evitando a
contaminação e proliferação de doenças. Ao mesmo tempo, garante-se a
preservação do meio ambiente.
É ainda uma medida que visa a preservação ou modificação das
condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a
saúde. Saneamento básico se restringe ao abastecimento de água e disposição
de esgotos, mas há quem inclua o lixo nesta categoria. Outras atividades de
saneamento são: controle de animais e insetos, saneamento de alimentos,
escolas, locais de trabalho e de lazer e habitações.
Normalmente qualquer atividade de saneamento tem os seguintes
objetivos: controle e prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida da
população, melhorar a produtividade do indivíduo e facilitar a atividade
econômica.
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO
SANITARIO
A água própria para o consumo humano chama-se água potável. Para ser
considerada como tal ela deve obedecer a padrões de potabilidade. Se ela tem
substâncias que modificam estes padrões ela é considerada poluída. As
substâncias que indicam poluição por matéria orgânica são: compostos
nitrogenados, oxigênio consumido e cloretos.
Para o abastecimento de água, a melhor saída é as soluções coletivas,
excetuando-se comunidades rurais muito afastadas. As partes do Sistema
Público de Água são: Manancial, Captação, Adução, Tratamento,
Reservação, Reservatório de montante ou de jusante e Distribuição.
As redes de abastecimento funcionam sob o princípio dos vasos
comunicantes. A água necessita de tratamento para se adequar ao consumo.
Mas todos os métodos têm suas limitações, por isso não é possível tratar água
de esgoto para torná-la potável. Os métodos vão desde a simples fervura até
correção de dureza e corrosão. As estações de tratamento se utilizam de várias
fases de decantação e filtração, além de cloração.
SISTEMA DE ESGOTOS
Despejos são compostos de materiais rejeitados ou eliminados devido à
atividade normal de uma comunidade. O sistema de esgotos existe para afastar a
possibilidade de contato de despejos, esgoto e dejetos humanos com a
população, águas de abastecimento, vetores de doenças e alimentos. O sistema
de esgotos ajuda a reduzir despesas com o tratamento tanto da água de
abastecimento quanto das doenças provocadas pelo contato humano com os
dejetos, além de controlar a poluição das praias.
O esgoto (também chamado de águas servidas) pode ser de vários tipos:
sanitário (água usada para fins higiênicos e industriais), sépticos (em fase de
putrefação), pluviais (águas pluviais), combinado (sanitário + pluvial), cru (sem
tratamento), fresco (recente, ainda com oxigênio livre). Existem soluções para
a retirada do esgoto e dos dejetos, havendo ou não água encanada. Existem
três tipos de sistemas de esgotos:
SISTEMA UNITÁRIO
É a coleta dos esgotos pluviais, domésticos e industriais em um único
coletor. Tem custo de implantação elevado, assim como o tratamento também é
caro.
SISTEMA SEPARADOR
Os esgotos domésticos e industriais ficam separados do esgoto pluvial.
É o usado no Brasil. O custo de implantação é menor, pois as águas pluviais não
são tão prejudiciais quanto o esgoto doméstico, que tem prioridade por
necessitar de tratamento. Assim como o esgoto industrial nem sempre pode se
juntar ao esgoto sanitário de qualquer natureza sem tratamento especial prévio.
SISTEMA MISTO
A rede recebe o esgoto sanitário e uma parte de águas pluviais. A
contribuição domiciliar para o esgoto está diretamente relacionada com o
consumo de água. As diferenças entre água e esgoto é a quantidade de
microrganismos no último, que é tremendamente maior.
O esgoto não precisa ser tratado, depende das condições locais, desde
que estas permitam a oxidação. Quando isso não é possível, ele é tratado em
uma Estação de Tratamento. Também existe o processodas lagoas de oxidação.
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS NO SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE AGUA EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO
A vida útil de uma tubulação de abastecimento de agua gira em torna de
30 anos, em São Luís as adutoras já somam mais de 35 anos. Este fator vem
frequentemente causando rompimentos quase que mensal em vários dutos ao
longo de todo o sistema ITALUÍS, a última ruptura deixou a metade da cidade
de São Luís e em particular toda a área do Itaqui-Bacanga sem abastecimento
de agua por mais de cinco dias.
Aos poucos, o abastecimento de água para os bairros atendidos pelo
Sistema Italuís está sendo normalizado, depois de mais um rompimento da
adutora na manhã do último domingo, no trecho do Campo de Perizes. A
terceira bomba de água tratada do sistema entrou em operação na manhã de
hoje, terça-feira, aumentando o volume de água bombeado para a capital.
“Mesmo com o sistema funcionando com toda a capacidade, vamos reduzir um
pouco o volume de água para diminuir a pressão na tubulação no trecho do
campo de Perizes.
Como essa tubulação está desgastada, se não diminuirmos a pressão,
corremos o risco de termos um novo rompimento”, disse Cristovam Dervalmar,
Diretor de Operação e Manutenção da Caema.
Cristovam acrescenta que a obra de implantação da nova adutora deve
ser iniciada em até 30 dias, pois a licitação já foi realizada. “Essa obra terá
duração de um ano e vai eliminar esses problemas de rompimentos constantes,
além de ajudar a aumentar o volume de água do Italuís para a capital”, afirma o
diretor.
Imagem: Detalhe do Tubo Rompido na Br 135 em São Luís do Maranhão
/ Fonte: Internet.
O Italuís é responsável por cerca de 60% do abastecimento de água de
São Luís, o que representam aproximadamente 70 bairros, onde residem 500
mil habitantes. Para atender a essa demanda, são produzidos mensalmente
4.780.000m³ de água por mês.
No entanto, somente cerca de 4.290.000m³ chegam á Câmara de
Transição, no Tirirical, de onde a água é distribuída para os demais
reservatórios do sistema de abastecimento. Ou seja, pelo caminho, do Italuís até
a capital, ficam aproximadamente 490.000m³ de água/mês.
Estima-se que, de toda a água produzida pelos sistemas de
abastecimento de São Luís, cerca de 60% seja desperdiçada por vazamentos e
uso inadequado do produto. Para tentar combater essas perdas, juntamente com
o projeto de troca da adutora, a Caema vai implementar um programa de
instalação de hidrômetros em toda a cidade.
Depois do retorno do bombeamento de água, ainda na noite de domingo,
a Caema tem retomado o abastecimento das regiões atingidas. Até as 21h de
ontem, segunda-feira, foi abastecida toda a região do Calhau.
Nesta terça-feira, até as 19h, estão sendo abastecidos os bairros da
Cohama, Maranhão Novo, Bequimão, Ipase, Recanto dos Vinhais, Vinhais e
Angelim. Estão sendo abastecidos também os bairros da Alemanha, Ivar
Saldanha, João Paulo, Filipinho e parte do Monte Castelo.
Imagem: Normalização do Abastecimento de Água em São Luís após
Reparos / Fonte: Internet.
A partir das 19h de hoje será iniciado o abastecimento para os bairros
São Francisco, Ilhinha, Calhau, Renascença e Ponta do Farol. Já o
abastecimento para a área Itaqui-Bacanga será iniciado às 19h desta terça-feira.
“O abastecimento deve ser prejudicado nas partes mais altas que dependem de
maior pressão na rede para ter água na rede, mas isso tende a se normalizar a
partir de quinta-feira, quando será iniciado o segundo ciclo de abastecimento,
depois de mais esse rompimento da adutora”, observa Cristovam.
DISPOSIÇÃO DO LIXO
O lixo é o conjunto de resíduos sólidos resultantes da atividade humana.
Ele é constituído de substâncias putrescíveis, combustíveis e incombustíveis. O
problema do lixo tem objetivo comum a outras medidas, mais uma de ordem
psicológica: o efeito da limpeza da comunidade sobre o povo.
O lixo tem que ser bem acondicionado para facilitar sua remoção. Às
vezes, a parte orgânica do lixo é triturada e jogada na rede de esgoto. Se isso
facilita a remoção do lixo e sua possível coleta seletiva, também representa
mais uma carga para o sistema de esgotos. Enquanto a parte inorgânica do lixo
vai para a possível reciclagem, a orgânica pode ir para a alimentação dos
porcos.
O sistema de coleta tem que ter periodicidade regular, intervalos curtos
e a coleta noturna ainda é a melhor, apesar dos ruídos. O lixo pode ser lançado
em rios, mares ou a céu aberto, enterrado, ir para um aterro sanitário (o mais
indicado) ou incinerado. Também pode ter suas graxas e gorduras recuperadas,
ser fermentado ou passar pelo processo Indore.
DOENÇAS CAUSADAS PELA FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO
Existem mais de 100 doenças, entre as quais cólera, amebíase, vários
tipos de diarreia, peste bubônica, lepra, meningite, pólio, herpes, sarampo,
hepatite, febre amarela, gripe, malária, leptospirose, Ebola, etc. Os custos dos
tratamentos variam desde R$ 3,16 (rubéola e sarampo sem complicações) até
R$ 154,03 (Leishmaniose).
Municípios com
abastecimento de
água
Volume de água
distribuída por
dia (em m3)
Municípios com
controle de
qualidade na água
tratada
Municípios
sem água
tratada
Brasil 4425 27863940 3038 1905
SP 572 8152008 466 81
PE 372 2508 616 42
MA 52 608 46 31
OBS: Dados de 2012
Número de estações
de tratamento de
água
Lixo coletado e
lixo reciclado
(ton/dia)
Distritos com
usinas de
reciclagem
Projetos de
coleta
seletiva
Brasil 2545 241614 e 2104 50 4500
SP 320 24500 e 725 16 651
PE 126 500 e 25 23 65
MA 20 240 e 75 19 58
OBS: Dados de 2012
QUAIS POLÍTICAS PÚBLICAS ESTÃO RELACIONADAS ÀS
QUESTÕES DOS RESIDUOS SOLIDOS NO MUNICIPIO DE SÃO
LUIS DO MARANHÃO.
Que tipos de lixo são gerados em São Luís do Maranhão:
1. Domiciliar
2. Hospitalar
3. Industrial (Sobras da extração de minério de ferro e alumínio)
4. Construção Civil (Entulhos – restos de concreto e ferro)
Como é feita a coleta deste lixo? Quem faz? Onde é jogado?
1. Lixo domiciliar: A coleta é feita 03 vezes na semana, por meio de
agentes de limpeza (três funcionários de coleta, mais o motorista
do caminhão) e colocados em caminhões de coleta, em seguida o
lixo coletado é depositado no aterro sanitário.
2. Hospitalar: A coleta é feita diariamente por equipe treinada e são
incinerados em local próprios para receber estes materiais.
3. Lixo industrial/construção civil: São depositados em contêineres,
estrategicamente colocados no local solicitado pela empresa e são
recolhidos posteriormente, outros materiais são reutilizados para
construção de casas populares.
O lixo hospitalar é tratado? Onde é jogado?
1. Inúmeras irregularidades já foram denunciadas e arquivadas
sobre o assunto, onde o lixo hospitalar foi encontrado adjunto
com o lixo comum, há uma empresa que faz a incineração, é algo
que ocorre na maioria dos casos, mais geralmente não é dado o
destino correto deste tipo de material.
2. O lixo é incinerando por uma empresa local.
O local onde é depositado o lixo é frequentado por catadores?
1. Sim, pois muitas pessoas retiram do lixão alimento, e renda para
o sustento de suas famílias.
Onde são jogados os entulhos?
1. Em terrenos abandonados, em áreas urbanas e rurais.
PRINCIPAIS PROBLEMATICAS DIAGNOSTICADAS EM RELAÇÃO
AOS RESIDUOS SOLIDOS NA CIDADE DE SÃO LUIS DO
MARANHÃO.
Os modelos de consumo das sociedades modernas provocam o
aumento contínuo e exagerado na quantidade de lixo produzido. Calcula-se
que 30 % do lixo brasileiro esteja espalhado pelas ruas nas grandes cidades.
Em São Luís do Maranhão, é comum observar pelas calçadas e
terrenos baldios, acumulo de lixo da construção civil e lixo doméstico, isso
acontece por falta de local adequado e de uma coleta de lixo eficiente.
Inclusive a coleta seletiva não é incentivada pelo poder público local;
as associações de catadores não recebem apoio significativo da prefeitura, e
não há campanha educativa para a população se mobilizar para praticar a
coleta seletiva sejam elas domésticas, empresariais, ou nas entidades públicas.
Fora isso, temos problemas com o entupimento de esgotos por toda parte,
praias com restrição de uso, falta de uma companhia de águas e esgoto
atuante.
Cerca de 1.400 toneladas de resíduos sólidos são coletadas diariamente
segundo dados da Superintendência de Limpeza Pública de São Luís, SULIP.
Estes resíduos são lançados em aterros sanitários que crescem a cada dia, o
que gera problemas ambientais.
O lixo coletado na cidade de São Luís do Maranhão tem como destino
o Aterro da Ribeira que recebe quase 100% de todos os resíduos (“Resíduo
Domiciliar”,“Resíduo Agrícola”, “Resíduo Industrial”, “Resíduo Hospitalar
ou de Serviços de Saúde” e outros) do lixo da capital. Nele existem locais para
descarregar o lixo orgânico, a poda, os animais mortos e pneus. Não existe
tratamento para o lixo descarregado no aterro. A coleta seletiva é realizada de
forma gradativa, tendo início pela parte central da cidade e gradativamente se
espalham pelos demais setores. A cidade foi dividida por regiões, ou seja, os
setores foram agrupados em 05 (cinco) regiões distintas para que de forma
sucessiva a coleta atinja toda a cidade.
Nas segundas, terças, quintas-feiras e nos sábados, caminhões saem
para fazer a coleta de pneus, papelões em pontos de lixos da cidade, nas
borracharias que é justamente para evitar doenças como a dengue, os papelões
são os grandes geradores em supermercados e feiras. Caminhões-pipa fazem a
lavagem das feiras em alguns dias da semana; varrição três vezes ao dia;
transporte de lixo de construção (entulho) para a URPV (Unidade de
Reaproveitamento de Pequeno Volume).
O entulho é o resíduo de construção civil, a empresa de coleta usa a
URPV, que é um pequeno centro de recebimento de resíduo, lá tem os
funcionários que fazem a separação, o que é rejeito eles utilizam num
contêiner e o que é entulho coloca em outro para ser transportado até a área de
uma usina que logo estará sendo inaugurada em São Luís que é a Usina de
Beneficiamento de Entulho.
Existe uma Instituição Filantrópica que realiza a coleta de material
reciclável, bem como sua triagem e encaminha o mesmo para as empresas de
beneficiamento de produtos, existe também no município, os PEV’s (Pontos
de Entrega Voluntária) para disposição dos materiais nas ruas de nossa cidade,
bem como prensas para a confecção dos fardos de materiais após sua
separação.
O lixo domiciliar de São Luís é constituído pelos mais diversos tipos,
mais principalmente por restos de alimentos tais como: cascas de frutas,
verduras, carne, grãos e etc... Os produtos deteriorados, como os lacticínios,
embutidos, cereais e outros se incluem nesta estatística; além de papeis,
garrafas plásticas, vidros e embalagens.
A cidade de São Luís, apesar de ser ainda extremamente pobre,
desperdiça muitos alimentos, as redes hoteleiras, de restaurantes e de comidas
rápidas ainda jogam toneladas de alimentos na lata do lixo. Neste rol contém
ainda, o despejo indiscriminado de alguns resíduos que podem ser tóxicos
(pilhas, baterias, lâmpadas, material eletrônico, dentre outros). Não há uma
política sanitária de separação e destinação de lixo por categoria e grau de
poluente, todo esse lixo segue um só destino, o que agrava muito mais a
situação de muitos aterros sanitários, comprometendo o solo, os rios e as
zonas aquíferas subterrâneas.
O lixo hospitalar é uma problemática seríssima, pois não se sabe
claramente a destinação para o fim do mesmo, muito menos se ele recebe o
acondicionamento correto e ético previsto pela ANVISA. Inerentes à
diversidade de atividades que se desenvolvem dentro destas instituições
hospitalares, não é raro as atribuições em casos de infecção hospitalar e outros
males presentes em suas instalações e fora dela.
O lixo industrial das empresas é bastante variado, podendo ser
representado por cinzas, lodos, resíduos alcalinos ou ácidos, resíduos de
minérios de ferro, alumina, dentre outros metais pesados.
Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do lixo considerado tóxico,
que em suas adjacências contaminam o ar, o solo, aquíferos subterrâneos, rios,
lagos e mares, grande parte da contaminação é observada na matriz da
extração destes produtos; muitas comunidades quilombolas, indígenas e
vilarejos próximos a estes polos, sofrem enormes impactos socioambientais,
dentre eles, o choque cultural e físico, acidentes em linhas férreas, quase
sempre fazem vítimas fatais, o envenenamento de rios e lagos, compromete a
sobrevivência destes lugares (impossibilitando a ingestão destas águas),
matando os peixes e plantas aquáticas, a derrubada da mata afugentando os
animais e até extingue muitos deles, no geral são animais que servem de caçar,
ou seja, o único alimento para estas famílias.
Todas estas problemáticas são oriundas dos processos de extração de
metais pesados, em sua grande maioria ocorridas no eixo industrial de Carajás,
principalmente do extrativismo de alumina e de minério de ferro, após estas
atividades o que são deixados como herança para estes povos são enormes
crateras e fendas que ultrapassam a profundidade dos 30 mil metros de
profusão, que com o passar do tempo viram verdadeiros lagos artificiais, sem
nenhuma utilidade ou produtividades, durante o período de inverno pré-
amazonico, a situação destes moradores localizados próximos a estas áreas só
pioram, dezenas de milhares destes cidadãos brasileiros são vitimados de
doenças graves como dengue, malária e barriga d´água ou morrem por
contaminação de metais pesados.
A construção civil talvez seja o mais recente e mais preocupante setor
da economia que mais atividades tem realizado transformações nos aspectos
físicos da cidade, principalmente as de zonas costeiras e litorâneas.
As redes hoteleiras, de condomínios, restaurantes, bares, domicílios e
empreendimentos econômicos de vários outros setores, vêm se estalando de
maneira frenética e sem planejamento ambiental, social e urbano; nestas
localidades, atualmente estão sendo produzidas quantidades enormes de
resíduos sólidos, considerados dedifícil reaproveitamento, porse trata de resto
de concreto e ferros retorcidos, além de diversos outros materiais, que vão ter
destinos incertos.
O mais novo cenário de desenvolvimento econômico da cidade de São
Luís (a faixa que se estende da praia da ponta D´areia até a praia do Calhau)
pode se torna uma grande dor de cabeça no futuro, se não houver um
acompanhamento sistemático, no plano de crescimento da cidade.
A preservação das áreas e zonas florestais destes ecossistemas
litorâneos e costeiros tem o papel de arejar estas áreas, evitando o que os
geógrafos e biólogos chamam de ilha de calor, ventilando e refrescando estes
locais, por isso a viabilização de um, ou mais planos pilotos, que estabeleçam
uma infraestrutura mais dinâmica e ecológica, maior trafegabilidade e
escoamento do transito e de pessoas, reduzindo ao máximo a invasão de
trechos de mata, balneários, mangues, dunas e de outros ambientes naturais,
sejam preservados e respeitados, por isso a contenção destes projetos
predatórios, em especial das construções civis loteadas em zonas e áreas
protegidas por leis ambientais, pode e devem ser ativas de fiscalização.
A regulamentação de qualquer área natural, que estiver sujeita a
impactos antrópicos muito severas, devem passar por processos mais
minuciosos de gestão organizacional e constantemente serem revistas pelos
estatutos das cidades de cada município responsável.
UMA ANALISE SITUACIONAL SOBRE GESTÃO
ORGANIZACIONAL DENTRO DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA
DAS CIDADES.
A baixa qualidade ambiental do Município de São Luís aumenta o
risco de endemias, epidemias e outras doenças, como a da dengue, doenças de
chagas, malária, além de doenças promovidas pela ingestão de alimentos e
águas contaminados, que neste tocante ocasionam inúmeras mortes por
envenenamento e acumulo de metais pesados no organismo.
Não só a administração Pública mais também a própria população de
São Luís podem ser os protagonistas de mudanças socioambientais na cidade,
pois por meio deles, deve-se elevar a profusão destes questionamentos e por
meio destas, buscar soluções definitivas para as questões ambientais visando
não somente a Política Nacional de ResíduosSólidos, e da gestão dos resíduos
sólidos de serviço de saúde (RSSS), mas fazendo a sinergia entre a sociedade
e o Poder Público de São Luís.
No Brasil a questão ambiental sofre agravos pela ocupação
desordenada do solo, os assentamentos humanos sem projetos de saneamento
básico, preservação de mata ciliar, preservação das florestas nativas, produz
sérios problemas, entre eles a degradação dos rios, aquíferos subterrâneos e do
solo, principalmente os advindos pelo extrativismo predatório, o não uso do
manejo das florestas produtivas também é um grande agravante.
O município de São Luís, possui um grande contingente de famílias
em situação de extrema pobreza, em sua maioria oriundas do interior do
estado, que vieram para a capital em busca de melhores condições de
sobrevivência fixando-se em assentamentos urbanos ou em zonas rurais, este
êxodo acontece geralmente de formas desestruturados e não programados,
vivendo em situações de subsistência na cidade. Um grande diferencial entre
as comunidades da cidade de São Luís é a localização geográfica (zona rural,
urbana e semiurbana) é a questão cultural.
Na zona rural as comunidades têm como meios de subsistência a
criação de animais, ações extrativistas, muitas vezes de forma predatória,
pesca, cultivo de roças de toco, coleta de frutas, extração de areia e pedra entre
outros e na zona urbana sobrevivem através do comércio informal e formal,
trabalho doméstico, braçal, “bicos”, etc.
AS LEIS QUE VIGORAM NO NÍVEL INTERNACIONAL E
NACIONAL: COMO EVENTOS, PODEMOS CITAR:
a) Relatório Brundtland (1987)– elaborado pela Comissão Mundial sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento, faz parte de uma série de iniciativas,
anteriores à Agenda 21, as quais reafirmam uma visão crítica do modelo de
desenvolvimento adotado pelos países industrializados e reproduzido pelas
nações em desenvolvimento, e que ressaltam os riscos do uso excessivo dos
recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas. O
relatório aponta para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e
os padrões de produção e consumo vigentes.
b) Segundo o MMA com seu Departamento de Educação Ambiental,
instituído no Ministério do Meio Ambiente - MMA em 1999 para desenvolver
ações a partir das diretrizes definidas pela Lei n° 9.795/99, que estabelece a
Política Nacional de Educação Ambiental. “A missão da Educação Ambiental
é estimular a ampliação e o aprofundamento da educação ambiental em todos
os municípios e setores do país, contribuindo para a construção de territórios
sustentáveis e pessoas atuantes e felizes”
c) Em 1992 líderes do mundo todo e a sociedade civil, encontraram-se no Rio
de janeiro (Eco-92) para debaterem as questões ambientais e desses debates
surgiu a agenda 21 mundial. A Agenda 21 Brasileira é um processo e
instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável
e que tem como eixo central a sustentabilidade, compatibilizando a
conservação ambiental, a justiça social e o crescimento econômico. O
documento é resultado de uma vasta consulta à população brasileira, sendo
construída a partir das diretrizes da Agenda 21 global. Trata-se, portanto, de
um instrumento fundamental para a construção da democracia ativa e da
cidadania participativa no País.
Um risco eminente a saúde pública está referenciada ao lixo hospitalar,
que representa perigo à saúde humana e ao meio ambiente, Hospitais e
clinicas produzem lixo que pode estar infectado ou contaminado. Podem
também se desfazer de drogas e remédios que podem se tornar perigosos, se
tomados por pessoas desinformadas e desavisadas deste consumo perigoso,
muitas delas moradores próximos ao lixão, que consume de todo que catam
nestes aterros. Além disso, os hospitais produzem uma enorme quantidade de
lixo comum, que é descartado da mesma maneira que o doméstico, fator que
preocupa os órgãos sanitários.
O mais grave, no entanto, porém, não tanto ao volume produzido, mas
a sua destinação, é referente ao Lixo Hospitalar Doméstico, este tipo de
resíduo hospitalar, muitas vezes é ignorado e tem sua importância subestimada
pelos usuários domésticos, que podem ser formados por curiosos (que se
dizem profissional de saúde) algumas empresas de home care, (que não
providenciam descarte adequado deste material), cuidadores e profissionais de
saúde desatualizados sem respaldo legal ou supervisão profissional adequada.
Estes resíduos podem ser: ataduras, gazes, fitas adesivas para
curativos, curativos em geral, seringas e agulhas, lâminas de bisturi, restos e
frascos de medicamentos, demais resíduos que podem ser considerados como
hospitalares e até mesmo fraldas e outras descartáveis utilizados em pacientes
mantidos em casa com home care ou cuidador treinado, que, no entanto, em
muitos casos tem o mesmo destino, os aterros sanitários de lixo comum.
Por meio desde dados devem-se buscar estratégias que vise minimizar
os danos ao meio ambiente e promover a sensibilização a fim de preservar o
meio ambiente em nosso município.
A partir da problemática que o município de São Luís enfrenta no que
tange a implementação efetiva e eficaz da política nacional de Resíduos
sólidos e da gestão de serviços de Saúde é propormos valorar experiência e
conhecimentos apreendido de instituições que possam ser parceiras onde as
mesmas também visem à melhoria do meio ambiente, seja através de cursos,
da arte, da música, enfim, da prática diária de cada cidadão, que acarretará em
mudança de hábitos, de atitudes e de comportamentos na relação que se
estabelece com o meio-ambiente.
Essas mudanças podem ser verificadas concretamente em pequenos
atos cotidianos, que vão da reflexão individual entre arremessar um saco de
lixo em um terreno baldio ou colocá-lo corretamente acondicionado para a
coleta pública aos megaprojetos de desenvolvimento que se inserem e
respeitam a legislação ambiental; do ato de jogar uma garrafa PET no mangue
a um projeto de reflorestamento e recuperação de um ecossistema. Isso não é
uma tarefa fácil! Então, como atingi-la? Como alcançar essa meta de mudar
hábitos? Como levar outros grupos organizados da sociedade a se sensibilizar
com as problemáticas ambientais?
É nessa perspectiva que propormos o Projeto Grafiteiros Ecológicos
que pretende contribuir para a sensibilização da sociedade nas questões
ambientais; questões essas que vêm levando o espaço onde vivemos a sérias
complicações, tais como efeito estufa, aquecimento global, falta de
consciência ecológica e ambiental, poluição dos lençóis freáticos e etc.
Usando a temática da arte do grafite como divulgador de conhecimento e
sensibilização ambiental.
Para isso pretende-se utilizar a grafitarem como um eficaz meio de
comunicação – entendendo-se a comunicação como a veiculação e recepção
de uma mensagem, que trabalha uma linguagem alternativa compreendida por
todos na sociedade; essas mensagens são codificadas e decodificadas através
da linguagem da arte, especificamente a que utiliza as fachadas, muros
escolares, espaços comunitários e exposições, dentre outros, possibilitando
que essa população que conheça cada vez mais sobre temas específicos da
realidade, proporcionando uma intervenção significativa que contribuirá para
mudança da percepção e de hábitos, aumentando as boas práticas no cotidiano.
A Segunda estratégia é utilizar a coleta seletiva, além de realizar a
mesma colocar os resíduos sólidos em locais seguros e apropriados, a fim de
evita risco a saúde da população e a meio ambiente.
Terceira estratégia a ser utilizada é a sensibilização por meio de
palestras aos geradores de resíduos a fim de levá-los a refletir e a repensar
suas atitudes em relação a degradação do meio ambiente.
E a quarta estratégia é fazer licitação para prestação de serviços de
coleta seletiva, fiscalização e acondicionamento em local seguro e apropriado.
Com essas ações acredita-se contribuir sensivelmente na ampliação da
participação socioambiental e na formulação de propostas para o
fortalecimento da preservação e conservação do meio ambiente em todos os
espaços comunitários e sociais. Considerando a grafitarem como uma das
possíveis ações viáveis para amenizar os riscos que os ambientes dessas áreas
vêm sofrendo ao longo do tempo, partindo da ideia de desenvolver com a
sociedade intervenções educativas através de trabalhos artísticos de grafite
com mensagens de preservação e cuidado com o meio ambiente. A ideia é que
esta arte não der só cor mais também mensagens de preservação ambiental
clara e objetiva.
A QUESTÃO SANITÁRIA NO ESTADO DO MARANHÃO
Uma pesquisa realizada pela associação brasileira de resíduos sólidos e
limpeza pública (ABLP) indica que o estado do maranhão precisa de 22
aterros sanitários para acabar com os lixões. O dinheiro vira de recursos
federais, de acordo com estimativas de um projeto técnico, o maranhão
precisara de novos aterros sanitários para atender a política nacional de
resíduos sólidos (PNRS), cujo principal objetivo é erradicar todos os depósitos
de lixo a céu aberto existentes no estado do maranhão até hoje.
Para o estado do maranhão, o projeto prevê a implantação de 16 aterros
sanitários de grande porte e seis aterros sanitários de pequeno porte,
tonalizando 22 aterros, a um custo de aproximadamente R$ 107.310 milhões.
“A erradicação dos “lixos” é um assunto de extrema relevância para o
país, o intuito é elevarmos o nível do Brasil no cenário internacional em
relação á destinação final de resíduos de forma ambiental correta” diz
Tadayuki Yoshimura, presidente da ABLP.
Segundo detalhado levantamento do projeto, em todo país serão
necessários 256 aterros sanitários de grande porte e 192 aterros de pequeno
porte, 448 aterros no total, com valor próximo de R$ 2 bilhões.
O dinheiro virá de recursos federais, já previstos pelo governo quando
da aprovação da lei, e será utilizado para a aquisição de terrenos, projetos,
licenciamentos e instalação de células para acondicionamento de resíduos e
rejeitos por prazo de cinco anos.
QUAL A SITUAÇAO E DE QUE FORMA É REALIZADO O
TRATAMENTO DE LIXO NA CIDADE DE SÃO LUÍS DO
MARANHAO
Em SÃO LUÍS – Apenas 31,2% do lixo produzido no Maranhão tem
destinação adequada. É o que aponta um levantamento realizado pela
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais
(Abrelpe) e divulgado nessa terça-feira (26). De acordo com o estudo, o
Estado produz 5.733 toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) por dia,
sendo que 3.805 toneladas são coletadas por dia, ou seja, 0,918 kg por
habitante por dia.
O levantamento aponta, ainda, que os brasileiros produziram 6,8%
mais lixo no ano passado em comparação com 2009. Foram 61 milhões de
toneladas de RSU produzidos em 2010 – aproximadamente 378 quilos de lixo
por habitante por ano. Por região, o levantamento aponta que os Estados do
Norte e Nordeste do país são os que apresentam a situação mais crítica.
O Aterro Sanitário da Ribeira, em São Luís, passará por inspeção para
estudo e consequente expulsão dos urubus que ocupam o local e as áreas ao
seu entorno. O Aeroporto Cunha Machado, onde foram detectados quatro
casos de colisões entre aeronaves e urubus este ano, também está na rota dos
estudos. Daqui a três dias será emitido o laudo da pesquisa encomendada pela
Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), feito pelo
especialista em controle de vetores de risco, o biólogo José Guilherme Galvão.
O Ibama participará da ação através de sugestões de medidas para conter o
avanço das aves e na fiscalização da legalidade do processo.
A pesquisa inclui sobrevoou em toda a área a fim de detectar os focos
de concentração das aves, o que permitirá detalhar a quantidade e o percentual
a ser abatido, diagnóstico dos resíduos do aterro sanitário e das áreas do
entorno, além da caracterização da coleta e dos biomas que cercam a
área.“Apesar dos incidentes, a situação não é alarmante, pois a população de
aves não é abundante e as ocorrências não se estendem por toda a área. As
medidas serão de caráter emergencial por conta das colisões, que são
adversas, considerando as várias atividades que envolvem resíduos no
entorno do local”, explica o especialista em controle de vetores de risco à
Área de Segurança Aeroportuária (ASA), José Guilherme Galvão. Ontem, o
biólogo esteve no Aterro, onde fez um levantamento dos tipos de aves
presentes no local. Ele constatou a presença de urubus (Corajyps atratus),
além de pequenas garças, três espécies de gaviões, pássaros como quero-quero
e bandos de maçaricos.
À tarde, após sobrevoar o perímetro urbano da cidade, identificou
pontos isolados que concentram um grande número dessas aves, a exemplo do
mercado do Peixe e próximo a algumas palafitas. Segundo ele, a presença das
aves ocorre devido ao material orgânico descartado nas proximidades.
Até sexta-feira, 18, José Guilherme Galvão entregará à Secretaria de
Obras um laudo sobre as medidas que deverão ser adotadas para o controle
das aves, ajudando o aterro a se adequar ao que rege a resolução do
CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente); e às determinações da
Secretaria de Estado e Meio Ambiente (SEMA), Agência Nacional de
Aviação Civil (ANAC) e Centro Nacional de Pesquisa de Acidentes Aéreos.
“Essas medidas trarão mais segurança à aviação”, afirmou o biólogo.
De acordo com o secretário Municipal de Obras Carlos Rogério
Araújo, isso possibilitará à secretaria repassar as informações para os demais
órgãos para que sejam tomadas medidas conjuntas e que resolvam em
definitivo o problema das aves nas proximidades do aeroporto e dentro do
espaço de segurança para a aviação. Ações para remoção do lixo estacionário
do aterro e em seu entorno, compra de máquinas e obras de engenharia no
local são algumas obras que a Semosp começou a realizar para se adequar às
normas exigidas pelo Ibama, que garantirá mais segurança às aeronaves.
“O problema é de ordem financeira. Todas as deliberações citadas pelo
Ibama são do conhecimento da secretaria. Mas, sem recursos, não temos como
prosseguir. Estamos tomando as providências dentro das possibilidades”, disse
Araújo, acrescentando que “o Ibama e a Vigilância Sanitária devem fiscalizar
as outras atividades no entorno, que também contribuem para a migração das
aves”.
Imagem: A problemática do lixo nas ruas e avenidas de São Luís do
Maranhão / Fonte: Internet.
Em reunião promovida ontem, a Infraero apresentou um balanço das
colisões ocorridas de janeiro a março deste ano – um total de quatro, no
período diurno e todas envolvendo urubus. Sobre uma possível colisão com
uma coruja, veiculada pela imprensa local, a coordenadoria de segurança
da empresa não confirma a informação. No dia 17 de março um urubu entrou
em uma das turbinas de um avião da Tam que viajaria para Brasília.
A aeronave com capacidade para 150 pessoas não estava lotada. A
decolagem foi abortada e não houve feridos. A Infraero aguardará a ação do
Ibama e da Semosp sobre os estudos. A medida preventiva tomada pela
empresa tem sido soltar rojões para manter as aves distantes da pista sempre
que algum avião pousa ou decola.
QUAL A SITUAÇAO E DE QUE FORMA É REALIZADO O
TRATAMENTO DE LIXO NO ESTADO DO MARANHÃO
No MARANHÃO, 97,7% dos municípios descartam o lixo produzido
de forma irregular, segundo aponta o relatório de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos no Estado do Maranhão. O documento é fruto de pesquisa do
Ministério Público do Maranhão (MP-MA), por meio do Centro de Apoio
Operacional de Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural (Caouma).
O questionamento foi respondido por 127 municípios; os outros 90 não se
manifestaram sobre a situação de destino dos resíduos em suas cidades.
O relatório aponta a forma de destino dada aos resíduos pelos
municípios. De acordo com o documento, 80,3% dos municípios depositam
seus resíduos em lixões, ou seja, 102 cidades; 15% em aterros controlados; e
apenas 2,4% em aterros sanitários. Em todo o Brasil, a média é de 50,8% de
municípios que destinam o lixo produzido em lixões. O índice mostra que o
Maranhão supera a média nacional, o que, segundo o Ministério Público do
Maranhão, é uma preocupação, pois, o depósito em lixões não é o correto.
Ainda de acordo com o estudo, sem citar as localidades, em apenas dois
municípios a unidade de disposição final dos resíduos sólidos atende mais de
uma região. Em 110 cidades os locais de disposição servem apenas à
localidade. Quinze não prestaram informações sobre o setor. Em 100
municípios, a própria prefeitura é responsável pela destinação; em 13 cidades,
os responsáveis são empresas terceirizadas.
Em São Luís, o Aterro da Ribeira, principal local de destino de resíduos,
recebe aproximadamente 1,3 mil de toneladas de lixo por dia. Mas, em alguns
bairros é comum o acúmulo de dejetos em terrenos baldios e descampados.
Imagem: Segundo relatório de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do
Estado do Maranhão, quase 100%dos municípios descartamo lixo
produzido de maneira inadequada / Fonte: Internet
A Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público do Maranhão
realiza levantamento sobre a situação do aterro e lixões do estado. O trabalho
está em fase inicial e os dados devem ser apresentados só após a conclusão do
estudo, de acordo com o promotor Fernando Barreto. No que refere à situação
atual destes espaços, ao menos na capital, a promotoria afirma "não haver
qualquer solução para o problema". Segundo Fernando Barreto, o Aterro da
Ribeira "foi considerado inviável, danoso e ilegal e mesmo assim, nenhuma
providência foi tomada".
"O ônus da falta de planejamento da Prefeitura para a questão do lixo é
pago pela população", ressaltou o promotor do Meio Ambiente do Ministério
Público do Maranhão, Fernando Barreto. O promotor se refere ao plano de
gerenciamento de resíduos, que, de acordo com a legislação, deve ser entregue
até agosto do próximo ano. Apesar do prazo que parece longo, o promotor
alerta que, para uma cidade com um milhão de habitantes - referindo-se à
capital maranhense - o documento pode não ficar pronto no tempo hábil. Para
municípios menores, diz ele, a dificuldade pode surgir quanto à definição do
consórcio entre as cidades para gestão das ações.
“Enquanto isso vem sendo feitas licitações, contratos emergenciais e
parcerias público-privadas para suprir demandas de ações no setor”, enfatiza o
promotor. Por possíveis danos, a Prefeitura pode arcar com indenizações,
enfrentar barreiras no aporte de recursos e correr o risco de mau
gerenciamento do setor. O plano servirá para definir as ações a ser realizado,
identificar as áreas prioritárias, definir recursos e prazos para tais medidas.
O plano da capital deveria estar em fase avançada, considerando o
número de habitantes e as especificidades deste documento, ressalta o
promotor. "Até o momento não chegou a nosso conhecimento nada por parte
da Prefeitura. O cidadão é quem sofrerá as penalidades por um mau
gerenciamento dos resíduos", reitera Barreto.
.
Também está em fase de elaboração na Secretaria de Estado de Meio
Ambiente (Sema) o Plano Estadual de Resíduos Sólidos. Segundo o secretário
da pasta, Victor Mendes, o trabalho está na fase de reunião de sugestões e à
espera das informações dos municípios para compor o relatório final. "Este
documento será um 'raio x' minucioso da situação deste destino de resíduos
em todos os municípios. A partir daí poderemos elaborar medidas de acordo
com a situação de cada região", informou o secretário.
O plano irá dividir os municípios em macrorregiões, onde, grupos de
cidades atuarão em consórcio para definir ações de descarte do lixo produzido.
Em princípio, sete municípios, a serem definidos, mas já incluindo São Luís e
Imperatriz, participarão de audiência pública a ser realizada em janeiro, com
data a definir. O prazo é que, até junho do próximo ano cada município
entregue seu plano. "Esperamos que os gestores dos municípios coloquem
suas preocupações e sua situação durante esta audiência. É aí que iremos
tomar conhecimento prévio do que ocorre neste setor", relata Victor Mendes.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece que os
municípios tenham até agosto de 2014 para eliminar os lixões e implantar
aterros sanitários, que receberão apenas rejeitos (aquilo que não pode ser
reciclado ou reutilizado). Em contrapartida, estados e municípios têm até
agosto de 2012 para elaborar seus Planos de ResíduosSólidos e continuar a ter
acesso aos recursos do Governo Federal, na área de resíduos.
A reportagem enviou questões à Prefeitura de São Luís quanto às
colocações do Ministério Público, a situação do Aterro da Ribeira e medidas
da gestão para solucionar a problemática do lixo urbano. A assessoria de
comunicação informou que o secretário da pasta encontrava-se em reunião e
apenas na próxima semana, após o recesso de fim de ano, responderia às
questões, que já estão em mãos.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação de
São José de Ribamar. O responsável pelo setor encontra-se de férias e
ninguém foi encontrado para tratar do assunto. Um funcionário da prefeitura
orientou retornar à ligação na segunda-feira.
A reportagem tentou contato ainda com o prefeito, mas, até o
fechamento da edição não conseguiu o telefone. Em Paço do Lumiar, um
funcionário da Secretaria de Infraestrutura do município informou que há
projeto de destinação e tratamento dos resíduos urbanos realizados pelo
município, no entanto, as informações são de responsabilidade da
coordenadora do Meio Ambiente, Fátima Maranhão, que está em recesso e
também na segunda-feira poderá apresentar o documento.
LIXOS URBANOS
Os resíduos urbanos ainda são depositados em lixões em cerca de 70%
das cidades brasileiras. Apenas 13% dos municípios destinam seus resíduos a
aterros sanitários e 17% em aterros controlados. Menos de 10% dos
municípios brasileiros realizam coleta seletiva e reciclagem. Os dados são de
estudo realizado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). A
pesquisa classifica os lixões como espaço aberto, localizado geralmente na
periferia das cidades onde o lixo fica apodrecendo, ou então queimado.
E diferem dos aterros sanitários, pois, não consideram critérios
sanitários ou ecológicos, provocando a contaminação das águas subterrâneas e
do solo e a poluição do ar com gases tóxicos. O estudo revela ainda o índice
de despejo do lixo em córregos ou em terrenos baldios pela população de
periferias devido à falta de serviços regulares de coleta, que atingem 20% da
população do país. Segundo a pesquisa, há falta de aterros sanitários no Brasil.
Por outro lado, a maioria dos existentes não foi construída de acordo com
padrões técnicos, comprometendo o solo e os recursos hídricos.
Há ainda os aterros controlados - que são sistemas intermediários de
destinação de resíduos entre os lixões e os aterros sanitários. Nos aterros
controlados, como diz o próprio nome, existe o controle de entrada de pessoas
e cobertura diária do lixo. Em contrapartida, os impactos que causam estão
mais para o lado negativo dos lixões do que dos aterros sanitários, pois a
contaminação do solo e dos corpos hídricos não é controlada.
AS CONSEQUÊNCIAS DO NÃO TRATAMENTO DOS LIXÕES NA
ILHA DE SÃO LUÍS
Acompanhando pela segunda vez alguns pesquisadores de
universidades próximas do Maranhão, interessados em avaliar os
vários tipos das consequências dos lixões formados nos locais em que
se encontram nos quatro municípios da Ilha São Luís, se no ano
passadoa avaliaçãoapontava para uma grande preocupação, no atual
períodoinvernoso esta realidadeapenasse mostra com uma dimensão
muito maior, considerando a observada desatenção do Poder Público
dos quatro municípios envolvidos, e principalmente da parte dos
órgãospúblicosque deveriam e não estãosendo capazesde em comum,
cobrar o cumprimento das legislações existentes tratando da questão.
Os lixões são construções licenciadas de tal modo, que
descumprem odistanciamentoexigido por lei, no caso da manutenção
e funcionamento das margens de rios e de igarapés.
Os lixões atuais são localizados em leitos de rios, em espaços da
própria orla marítima, ou mesmo na margem de igarapés, além dos
lixões oficiaisno casoda localidade da Ribeira, situadoem terrasrurais
da capital maranhense, tecnicamente esgotado, mas funcionando por
força de mandadoliminar, indiferenteaochorumederramadoinclusive
no Rio Tibiri, deonde já enfrentam desde algumasdécadas, dificuldade
de explorar o que ainda resta de recursos naturais, imprescindíveis
para a subsistência da grande maioria dos moradores das localidades
próximas.
Imagem: Esquema Detalhado de um Aterro Sanitário Planejado / Fonte:
Internet.
O lixo hospitalar dos quatro municípios, é outro grande
problema sem solução, que se soma a outro problema em se tratando
do volume do Lixo Residual produzidos inclusive por Casas de Saúde
de alguns bairroscentraisdeSão Luís, esgotado “in natura” através de
canais até as águas represadas do Rio Bacanga.
No entanto, porém em menor escala se comparadocom o destino
do lixo residual resultante da produção de bebidas, e este por sua vez
menor em relaçãoao tipo de armazenamento do lixo altamente tóxico
decorrenteda produçãoda alumina e alumínio, sendo que ultimamente
um outro tipo de “xarope muito mais tóxico” tem sido supostamente
levado para os EUA, enquanto a soda caustica há mais de trinta anos
tem sido depositada em “lagos artificiais”, sendo que os primeiros
“lagos” contendo esse tipode lixo altamentecorrosivo, já contaminou o
lençol freático que passa justamente sob uma fábrica de bebidas as
margens do km-16 da BR-135 em São Luís - MA, a qual alardeava seu
orgulho por utilizar a melhor água de toda a ilha, na produção de
bebidas. E desde algum tempo, um chafariz em frente a essa fabrica
fazendo alusão ao fato, já quase nem existem mais.
Entretanto, mais uma vez foi providenciado o laudo do
ecossistema formadopelo igarapédo Muruaí onde o lixo da fabrica de
bebidas é esgotado, e da água do Lençol freático sobre o qual estão
construídosos “lagos de decantação” desoda caustica, na zona rural da
capital maranhense, a exemplo do laudo dos ecossistemas formados
pelos Rios São Raimundo, Geniparana, São João, Santana, Paranã,
Maioba, Maiobinha, Paciência, Cururuca, Itapicuraiba, Maracanã, São
Joaquim, Itapera, Anil, Bacanga, Tibiri, Gapara, Bicas, e mais uma
dezenas deles, laudos esses que a primeira vista, se mostraram mais
preocupantes se comparados quando da visita dos pesquisadores no
ano passado.
A questãodo Lixo e dos Lixões na grande Ilha de São Luís, sob a
ótica de vários fatores ligados a questão da exploração do que restou
dos recursos naturais dos quais ainda tentam sobreviver uma
significativa parcela da populaçãodosquatromunicípiosenvolvidos, só
não sensibilizou ainda na prática, os nossos parlamentares estaduais e
municipais supostamente fiscalizadores para que este problema seja
pelo menos minimizado.
CONSIDERAÇOES FINAIS
A manutenção de um ambiente saudável com enfoque no
Desenvolvimento sustentável e indução para coleta dos resíduos sólidos
propicia a sociedade uma melhor qualidade de vida e para a Gestão Pública,
responsabilidade social para com o meio ambiente.
A preservação do ambiental, é condição fundamental para a garantia
da existência e melhoria da qualidade de vida do ser humano garantido nos
protocolos internacionais do qual o Brasil é signatário (Protocolo de Kyoto,
Eco 92, Carta de Roma, UNESCO).
Em fim a implementação ou implantação da Política Nacional de
Resíduos Sólidos tem seu foco em condições sustentáveis para que haja não
somente a efetivação na prestação dos serviços mais a qualidade na efetivação
do mesmo.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938compilada.htm
www.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html
www.sabesp.com.br
www.cetesb.sp.gov.br
www.cidades.gov.br/secretariasnacionais/saneamentoambiental/biblioteca/bibl
ioteca
www.estre.com.br/br/index.html
www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-8392001000100015&script=sci_arttext
http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/sonia/ENECS/guilherme2003.pdf
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_4743
82.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade
http://www.fbds.org.br/fbds/rubrique.php3?id_rubrique=282
http://sustentabilidade.org.br/default.asp
http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=temas&tipo=temas&cd
=1688
http://www.dc.mre.gov.br/imagens-e-textos/revista3-mat10.pdf
http://www.sinduscon-fpolis.org.br/index.asp?dep=9&pg=661
http://www.ecodesenvolvimento.org.br/avina-leadership/especialista-destaca-
importancia-do-saneamento
http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/cd51/planejamento.pdf
http://www.institutoaf.org.br/wp-
content/uploads/2010/09/wsig2/dia1/Rozely_-
_plan_ambiental_esalq_2010.pdf
http://oficinadesustentabilidade.blogspot.com/search/label/sustentabilidade
http://www.ecologiaurbana.com.br/sustentabilidade/o-que-e-sustentabilidade.
Assessoria de comunicação Social-ministério da Saúde.
http:/www.portal.saude.gov.br
http://www.geocities.com/biossegurança/lixo.html
http://www.lixohospitalar.vilabol.uol.com.br
http://www.pucpr.br
http://intra.vila.com.br
MARTINS, Getúlio. Benefícios e custos do Abastecimento de Água e
Esgotamento Sanitário em pequenas comunidades. Dissertação de mestrado da
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. SP: 1995.
CARVALHO, Benjamim de. Glossário de Saneamento e Ecologia. Editado
por Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. Rio de
Janeiro:1981. IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 1989. Rio de
Janeiro: 1992, Manual de Saneamento. Fundação Serviços de Saúde Pública.
Ministério da Saúde, 2ª edição. Rio de Janeiro: 1981.
Sabesp - assessoria de imprensa (Sílvio) 3030-4387 Biblioteca da Sabesp -
Rua Padre João Manuel, 755.
Jornal Aqui Maranhão - 2012
http://www.imirante.com.br – 2012 / São Luis - Ma
Jornal o Estado do Maranhão – 2012 / São Luís – Ma
Jornal pequeno – 2012 / São Luís – Ma

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

PLANEJAMENTO URBANO NO MEIO AMBIENTE - ATERRO DA CAXIMB
PLANEJAMENTO URBANO NO MEIO AMBIENTE - ATERRO DA CAXIMBPLANEJAMENTO URBANO NO MEIO AMBIENTE - ATERRO DA CAXIMB
PLANEJAMENTO URBANO NO MEIO AMBIENTE - ATERRO DA CAXIMBDeisi Motter
 
Manual de educação ambiental vol 4
Manual de educação ambiental vol 4Manual de educação ambiental vol 4
Manual de educação ambiental vol 4Ananda Helena
 
Politica nacional de resíduos solidos apresentação
Politica nacional de resíduos solidos   apresentaçãoPolitica nacional de resíduos solidos   apresentação
Politica nacional de resíduos solidos apresentaçãoandersoncleuber
 
Trabalho meio ambiente_pobreza_gisele.docx_2
Trabalho meio ambiente_pobreza_gisele.docx_2Trabalho meio ambiente_pobreza_gisele.docx_2
Trabalho meio ambiente_pobreza_gisele.docx_2gisele picolli
 
Visa anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
Visa   anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúdeVisa   anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
Visa anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúdeHEBERT ANDRADE RIBEIRO FILHO
 
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúdeManual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúdeNestor Neto
 
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos SólidosPolítica Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos SólidosFausto Filipe Teixeira
 
Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012
Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012
Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012Portal Canal Rural
 
4º edicao livro Terra de Riquesas
4º edicao livro Terra de Riquesas4º edicao livro Terra de Riquesas
4º edicao livro Terra de RiquesasFranciel Oliveira
 
Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana
Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana
Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana Cepagro
 
O passo-a-passo de uma Revolução – compostagem e agricultura urbana na gestão...
O passo-a-passo de uma Revolução – compostagem e agricultura urbana na gestão...O passo-a-passo de uma Revolução – compostagem e agricultura urbana na gestão...
O passo-a-passo de uma Revolução – compostagem e agricultura urbana na gestão...Cepagro
 
Aterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAA
Aterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAAAterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAA
Aterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAAPET. EAA
 
Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável - A importância da discussão de um n...
Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável - A importância da discussão de um n...Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável - A importância da discussão de um n...
Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável - A importância da discussão de um n...REDERESÍDUO
 

Mais procurados (17)

Cartilha residuos solidos_furb[1]
Cartilha residuos solidos_furb[1]Cartilha residuos solidos_furb[1]
Cartilha residuos solidos_furb[1]
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N2 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N2 2011Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N2 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N2 2011
 
PLANEJAMENTO URBANO NO MEIO AMBIENTE - ATERRO DA CAXIMB
PLANEJAMENTO URBANO NO MEIO AMBIENTE - ATERRO DA CAXIMBPLANEJAMENTO URBANO NO MEIO AMBIENTE - ATERRO DA CAXIMB
PLANEJAMENTO URBANO NO MEIO AMBIENTE - ATERRO DA CAXIMB
 
Manual de educação ambiental vol 4
Manual de educação ambiental vol 4Manual de educação ambiental vol 4
Manual de educação ambiental vol 4
 
GEOGRAFIA URBANA
GEOGRAFIA URBANAGEOGRAFIA URBANA
GEOGRAFIA URBANA
 
Politica nacional de resíduos solidos apresentação
Politica nacional de resíduos solidos   apresentaçãoPolitica nacional de resíduos solidos   apresentação
Politica nacional de resíduos solidos apresentação
 
Trabalho meio ambiente_pobreza_gisele.docx_2
Trabalho meio ambiente_pobreza_gisele.docx_2Trabalho meio ambiente_pobreza_gisele.docx_2
Trabalho meio ambiente_pobreza_gisele.docx_2
 
Lei Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Nacional de Resíduos SólidosLei Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Nacional de Resíduos Sólidos
 
Visa anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
Visa   anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúdeVisa   anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
Visa anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
 
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúdeManual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
 
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos SólidosPolítica Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos Sólidos
 
Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012
Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012
Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012
 
4º edicao livro Terra de Riquesas
4º edicao livro Terra de Riquesas4º edicao livro Terra de Riquesas
4º edicao livro Terra de Riquesas
 
Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana
Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana
Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana
 
O passo-a-passo de uma Revolução – compostagem e agricultura urbana na gestão...
O passo-a-passo de uma Revolução – compostagem e agricultura urbana na gestão...O passo-a-passo de uma Revolução – compostagem e agricultura urbana na gestão...
O passo-a-passo de uma Revolução – compostagem e agricultura urbana na gestão...
 
Aterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAA
Aterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAAAterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAA
Aterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAA
 
Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável - A importância da discussão de um n...
Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável - A importância da discussão de um n...Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável - A importância da discussão de um n...
Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável - A importância da discussão de um n...
 

Semelhante a Gestão de Residuos

Municipios Educadores Sustentáveis
Municipios Educadores SustentáveisMunicipios Educadores Sustentáveis
Municipios Educadores SustentáveisElizete Santos
 
responsabilidade social e meio ambiente
responsabilidade social e meio ambienteresponsabilidade social e meio ambiente
responsabilidade social e meio ambienterenatabofreire
 
PGRS Arroio dos Ratos
PGRS Arroio dos RatosPGRS Arroio dos Ratos
PGRS Arroio dos RatosSâmara Gomes
 
A importancia da educação ambiental nas empresas
A importancia da educação ambiental nas empresasA importancia da educação ambiental nas empresas
A importancia da educação ambiental nas empresasAdriane Martins da Silva
 
A situação atual da gestão dos resíduos sólidos na microrregião de Lavras, Es...
A situação atual da gestão dos resíduos sólidos na microrregião de Lavras, Es...A situação atual da gestão dos resíduos sólidos na microrregião de Lavras, Es...
A situação atual da gestão dos resíduos sólidos na microrregião de Lavras, Es...Écio Diniz
 
APRESENTAÇÃO DE Gestão Ambiental - MEIO AMBIENTE.pptx
APRESENTAÇÃO DE Gestão Ambiental - MEIO AMBIENTE.pptxAPRESENTAÇÃO DE Gestão Ambiental - MEIO AMBIENTE.pptx
APRESENTAÇÃO DE Gestão Ambiental - MEIO AMBIENTE.pptxbrunomattos46
 
Manual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosManual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuos07082001
 
Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISA
Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISAManual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISA
Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISATainá Bimbati
 
Manual gerenciamento-residuos-anvisa
Manual gerenciamento-residuos-anvisaManual gerenciamento-residuos-anvisa
Manual gerenciamento-residuos-anvisamarleidebarros
 
Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...
Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...
Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...Marcelo Rafael Petry
 
V17n6a14colea de lixo em aterros
V17n6a14colea de lixo em aterrosV17n6a14colea de lixo em aterros
V17n6a14colea de lixo em aterrosadrianapaulon
 
Apres.desenv.sustent.educ.amb
Apres.desenv.sustent.educ.ambApres.desenv.sustent.educ.amb
Apres.desenv.sustent.educ.ambAlbano Novaes
 

Semelhante a Gestão de Residuos (20)

Plataforma 2012-1
Plataforma 2012-1Plataforma 2012-1
Plataforma 2012-1
 
Municipios Educadores Sustentáveis
Municipios Educadores SustentáveisMunicipios Educadores Sustentáveis
Municipios Educadores Sustentáveis
 
responsabilidade social e meio ambiente
responsabilidade social e meio ambienteresponsabilidade social e meio ambiente
responsabilidade social e meio ambiente
 
PGRS Arroio dos Ratos
PGRS Arroio dos RatosPGRS Arroio dos Ratos
PGRS Arroio dos Ratos
 
A importancia da educação ambiental nas empresas
A importancia da educação ambiental nas empresasA importancia da educação ambiental nas empresas
A importancia da educação ambiental nas empresas
 
Sustentabilidade 2 E
Sustentabilidade 2 ESustentabilidade 2 E
Sustentabilidade 2 E
 
A situação atual da gestão dos resíduos sólidos na microrregião de Lavras, Es...
A situação atual da gestão dos resíduos sólidos na microrregião de Lavras, Es...A situação atual da gestão dos resíduos sólidos na microrregião de Lavras, Es...
A situação atual da gestão dos resíduos sólidos na microrregião de Lavras, Es...
 
APRESENTAÇÃO DE Gestão Ambiental - MEIO AMBIENTE.pptx
APRESENTAÇÃO DE Gestão Ambiental - MEIO AMBIENTE.pptxAPRESENTAÇÃO DE Gestão Ambiental - MEIO AMBIENTE.pptx
APRESENTAÇÃO DE Gestão Ambiental - MEIO AMBIENTE.pptx
 
Manual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosManual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuos
 
Manual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosManual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuos
 
Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISA
Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISAManual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISA
Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISA
 
Manual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosManual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuos
 
Manual gerenciamento-residuos-anvisa
Manual gerenciamento-residuos-anvisaManual gerenciamento-residuos-anvisa
Manual gerenciamento-residuos-anvisa
 
Tcc
TccTcc
Tcc
 
V17n6a14
V17n6a14V17n6a14
V17n6a14
 
Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...
Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...
Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...
 
Apresentação 2(1)
Apresentação 2(1)Apresentação 2(1)
Apresentação 2(1)
 
Cartilha residuo-solido
Cartilha residuo-solidoCartilha residuo-solido
Cartilha residuo-solido
 
V17n6a14colea de lixo em aterros
V17n6a14colea de lixo em aterrosV17n6a14colea de lixo em aterros
V17n6a14colea de lixo em aterros
 
Apres.desenv.sustent.educ.amb
Apres.desenv.sustent.educ.ambApres.desenv.sustent.educ.amb
Apres.desenv.sustent.educ.amb
 

Mais de Roosevelt F. Abrantes

Tipos de Carteiras de Investimento.docx
Tipos de Carteiras de Investimento.docxTipos de Carteiras de Investimento.docx
Tipos de Carteiras de Investimento.docxRoosevelt F. Abrantes
 
Teoria Alienigena um Contato Extraterrestre.docx
Teoria Alienigena um Contato Extraterrestre.docxTeoria Alienigena um Contato Extraterrestre.docx
Teoria Alienigena um Contato Extraterrestre.docxRoosevelt F. Abrantes
 
Ensaios Ideológicos - Discursos Dialéticos da Ideologia.docx
Ensaios Ideológicos - Discursos Dialéticos da Ideologia.docxEnsaios Ideológicos - Discursos Dialéticos da Ideologia.docx
Ensaios Ideológicos - Discursos Dialéticos da Ideologia.docxRoosevelt F. Abrantes
 
Lista dos Códigos Bancarios do Brasil.docx
Lista dos Códigos Bancarios do Brasil.docxLista dos Códigos Bancarios do Brasil.docx
Lista dos Códigos Bancarios do Brasil.docxRoosevelt F. Abrantes
 
Relatório Financeiro - Categoria de Ativos e Moedas Digitais
Relatório Financeiro - Categoria de Ativos e Moedas Digitais Relatório Financeiro - Categoria de Ativos e Moedas Digitais
Relatório Financeiro - Categoria de Ativos e Moedas Digitais Roosevelt F. Abrantes
 
Relatório Financeiro - Títulos Públicos
Relatório Financeiro - Títulos PúblicosRelatório Financeiro - Títulos Públicos
Relatório Financeiro - Títulos PúblicosRoosevelt F. Abrantes
 
Relatório Financeiro - Títulos de Ações
Relatório Financeiro - Títulos de AçõesRelatório Financeiro - Títulos de Ações
Relatório Financeiro - Títulos de AçõesRoosevelt F. Abrantes
 
Relatório Financeiro - Numismática
Relatório Financeiro - NumismáticaRelatório Financeiro - Numismática
Relatório Financeiro - NumismáticaRoosevelt F. Abrantes
 
Relatório Financeiro - Fundos de Investimentos
Relatório Financeiro - Fundos de InvestimentosRelatório Financeiro - Fundos de Investimentos
Relatório Financeiro - Fundos de InvestimentosRoosevelt F. Abrantes
 
Relatório Financeiro - Criptomoedas
Relatório Financeiro - CriptomoedasRelatório Financeiro - Criptomoedas
Relatório Financeiro - CriptomoedasRoosevelt F. Abrantes
 
Relatório Financeiro - Certificados Bancários
Relatório Financeiro - Certificados BancáriosRelatório Financeiro - Certificados Bancários
Relatório Financeiro - Certificados BancáriosRoosevelt F. Abrantes
 
Relatório Financeiro - Apostas Desportivas
Relatório Financeiro - Apostas DesportivasRelatório Financeiro - Apostas Desportivas
Relatório Financeiro - Apostas DesportivasRoosevelt F. Abrantes
 
Relatório de Informações - Segurança Eletrônica
Relatório de Informações - Segurança EletrônicaRelatório de Informações - Segurança Eletrônica
Relatório de Informações - Segurança EletrônicaRoosevelt F. Abrantes
 

Mais de Roosevelt F. Abrantes (20)

COE´s.docx
COE´s.docxCOE´s.docx
COE´s.docx
 
Tipos de Carteiras de Investimento.docx
Tipos de Carteiras de Investimento.docxTipos de Carteiras de Investimento.docx
Tipos de Carteiras de Investimento.docx
 
Fundo de Índices - ETF´s.docx
Fundo de Índices - ETF´s.docxFundo de Índices - ETF´s.docx
Fundo de Índices - ETF´s.docx
 
Yaol (conto).doc
Yaol (conto).docYaol (conto).doc
Yaol (conto).doc
 
Natuya (conto).doc
Natuya (conto).docNatuya (conto).doc
Natuya (conto).doc
 
1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc
 
Teoria Alienigena um Contato Extraterrestre.docx
Teoria Alienigena um Contato Extraterrestre.docxTeoria Alienigena um Contato Extraterrestre.docx
Teoria Alienigena um Contato Extraterrestre.docx
 
Ensaios Ideológicos - Discursos Dialéticos da Ideologia.docx
Ensaios Ideológicos - Discursos Dialéticos da Ideologia.docxEnsaios Ideológicos - Discursos Dialéticos da Ideologia.docx
Ensaios Ideológicos - Discursos Dialéticos da Ideologia.docx
 
Lista dos Códigos Bancarios do Brasil.docx
Lista dos Códigos Bancarios do Brasil.docxLista dos Códigos Bancarios do Brasil.docx
Lista dos Códigos Bancarios do Brasil.docx
 
Investimentos para 2023.docx
Investimentos para 2023.docxInvestimentos para 2023.docx
Investimentos para 2023.docx
 
Relatório Financeiro - Categoria de Ativos e Moedas Digitais
Relatório Financeiro - Categoria de Ativos e Moedas Digitais Relatório Financeiro - Categoria de Ativos e Moedas Digitais
Relatório Financeiro - Categoria de Ativos e Moedas Digitais
 
Relatório Financeiro - Títulos Públicos
Relatório Financeiro - Títulos PúblicosRelatório Financeiro - Títulos Públicos
Relatório Financeiro - Títulos Públicos
 
Relatório Financeiro - Títulos de Ações
Relatório Financeiro - Títulos de AçõesRelatório Financeiro - Títulos de Ações
Relatório Financeiro - Títulos de Ações
 
Relatório Financeiro - Poupança
Relatório Financeiro - PoupançaRelatório Financeiro - Poupança
Relatório Financeiro - Poupança
 
Relatório Financeiro - Numismática
Relatório Financeiro - NumismáticaRelatório Financeiro - Numismática
Relatório Financeiro - Numismática
 
Relatório Financeiro - Fundos de Investimentos
Relatório Financeiro - Fundos de InvestimentosRelatório Financeiro - Fundos de Investimentos
Relatório Financeiro - Fundos de Investimentos
 
Relatório Financeiro - Criptomoedas
Relatório Financeiro - CriptomoedasRelatório Financeiro - Criptomoedas
Relatório Financeiro - Criptomoedas
 
Relatório Financeiro - Certificados Bancários
Relatório Financeiro - Certificados BancáriosRelatório Financeiro - Certificados Bancários
Relatório Financeiro - Certificados Bancários
 
Relatório Financeiro - Apostas Desportivas
Relatório Financeiro - Apostas DesportivasRelatório Financeiro - Apostas Desportivas
Relatório Financeiro - Apostas Desportivas
 
Relatório de Informações - Segurança Eletrônica
Relatório de Informações - Segurança EletrônicaRelatório de Informações - Segurança Eletrônica
Relatório de Informações - Segurança Eletrônica
 

Último

historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 

Último (20)

historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 

Gestão de Residuos

  • 1. UM ESTUDO SOBRE RESIDUOS SOLIDOS E A DESTINAÇÃO FINAL DE MATERIAS NA CIDADE DE SÃO LUIS DO MARANHÃO Roosevelt Ferreira Abrantes Pós-graduado em MBA de Gestão Financeira e Controladoria Graduado em Gestão Publica Especialista Técnico em Meio Ambiente E-mail: roosevelt_abrantes@hotmail.com Contatos: (098) 99907-9243 / WhatsApp: (098) 98545-4918 SÃO LUIS - MA 2012
  • 2. UM ESTUDO SOBRE RESIDUOS SOLIDOS E A DESTINAÇÃO FINAL DE MATERIAS NA CIDADE DE SÃO LUIS DO MARANHÃO ABRANTES, Roosevelt F. / São Luís – Ma 2012 INTRODUÇÃO A questão ambiental é um dos temas mais discutidos neste século, frente a isto está a relação intrínseca de sobrevivência do ser humano junto à vinculação da forma com que este retira e utiliza os recursos naturais do ambiente onde vive. O estilo de vida capitalizado da modernidade, baseado no consumo extremo de insumos, fazem das grandes cidades contemporâneas, agentes potenciais de dispêndio enérgico, tanto de bens matérias, gêneros alimentícios, produção e de serviços, fatores estes que realizam e produzem cada vez mais enormes quantidades de lixo. A pergunta que não pode ficar sem resposta é o que estes centros metropolitanos fazem com a destinação e com o tratamento de seus resíduos sólidos, como cuidam destes milhões de toneladas de produtos descartados todos os dias nos seus inúmeros depósitos de lixo. Esta problemática ainda nutre calorosos debates no mundo inteiro. Uma ênfase maior é direcionada aos nossos administradores no âmbito da gestão organizacional, que simplesmente insistem em manter engessado; muitos projetos de leis que melhorem a forma com que condicionamos a nossa produção de resíduos. Este atualíssimo cenário político e econômico de nosso país fomenta questões apimentadas entre muitas instituições privadas e de bases governistas, interessadas em criar valores para o que ainda não tem valor, evidentemente com o intuito de que seja no futuro especulado por órgãos públicos, privados ou do terceiro setor. Fator que já é do conhecimento dos estudiosos em meio ambiente, é que os recursos naturais explorados pelo sistema vigente são finitos e não infinitos, o cuidado em preservá-lo e conservá-lo obstina-se em uma meta de duração permanente, e que ainda hoje há grandes desafios na busca de soluções para o desenvolvimento caminhe de forma sustentável, seja ela em qualquer a esfera do poder de governo ou mesmo fora dela. O principal objetivo é beneficiar a coletividade que utiliza de maneira direta ou indireta este ambiente natural.
  • 3. Além disso o consumo excessivo humano, gera muito lixo o que sobrecarrega a deposição dos resíduos sólidos, a informação que é veiculada para muitas pessoas da sociedade, não ver nenhuma relação desses problemas com o desenvolvimento sustentável. Mas é possível ver uma relação no final deste processo, quando o que resta deste lixo contamina nossos solos e lençóis freáticos. O chorume é um liquido pastoso, denso e derivado de muitos elementos químicos e naturais, formado a partir da decomposição do lixo, por isso ele é extremamente perigoso à saúde. O lixo por sua vez aumenta em progressão aritmética, numa mesma soma com que cresce a população humana, ou seja, mais pessoas começam a consumir e se esse consumo não for sustentável, apenas mais quantidades de lixo será gerada, sobrecarregando o limite esperado que os depósitos de lixo se programaram para receber. Outro ponto de vista que se destacasão os dados disponíveis no portal do Governo Federal (www.brasil.gov.br), no qual ressalta que o Brasil produz 161.084 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos (lixo) por dia. O País vive hoje uma situação em que exige soluções eficazes e emergentes para a destinação final do resíduo no sentido de aumentar a reciclagem e diminuir a sua quantidade, ou seja, é preciso ter menos lixo e só enviar para os aterros os rejeitos. Podemos dizer que é bastante fértil o terreno para a construção de políticas neste sentido, uma vez que o País apresenta uma boa cobertura de coleta dos resíduos sólidos urbanos, da ordem de 97%, embora o destino inadequado dos mesmos seja elevado. Atualmente, 59% dos municípios brasileiros dispõem seus resíduos em lixões. E dos 97% dos resíduos sólidos domésticos recolhidos, somente 12% são reciclados. A PNRS representa um marco na resolução de problemas ambientais resultantes do excesso de resíduos sólidos, de sua destinação final e do tratamento inadequado até aqui, determinando novos comportamentos de ora em diante. Uma vez transformada em lei federal, os Estados, o Distrito Federal e os municípios deverão adaptar suas legislações. Está previsto um período de adaptação de quatro anos, o que exige empenho desde logo para que esta verdadeira mudança de paradigma ocorra. Sendo assim deve-se cada dia mais buscar meios que vise minimizar os danos ao meio ambiente e gerar medidas duradouras para o mesmo. Dessa forma é
  • 4. necessário sensibilizar a sociedade de seu papel e de sua responsabilidade para com a preservação ambiental, fazendo com que a sustentabilidade venha prevalecer em nosso meio, pois assim estaremos garantindo o desenvolvimento sustentável tanto no presente quanto para as futuras gerações. As condições de saúde ambiental na maioria dos municípios brasileiros são muito precárias em virtude da deficiência ou da ausência de serviços públicos de saneamento ambiental, problema agravado, em muitos casos, pela falta de planejamento no âmbito municipal, o que tem contribuído para o desenvolvimento de ações fragmentadas ou descontínuas, que, por sua vez, conduzem a um desperdício de recursos e a uma baixa eficiência, resultando em grandes cargas socioambientais. É de suma importância para a população e o poder público, desenvolver a consciência ambiental para que possamos preservar o meio ambiente para que as futuras gerações não sofram. A política ambiental urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, mediante a garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à boa moradia, ao saneamento ambiental, à saúde pública, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações. A Sustentabilidade é um conceito que todas as empresas privadas e órgãos do governo deveram adotar em suas gestões administrativas, algumas empresas privadas, cooperativas, sindicatos, instituições filantrópicas, fundações, organizações do terceiro setor (ás Ong´s), alguns órgãos da esfera municipal, estadual e federal, já compactuam desta ideia, mesmo que ainda de maneira tímida e sistêmica, mais atuantes e responsáveis em seus relacionamentos com a comunidade de seus setores ou zonas urbanas/rurais onde se encontra estaladas a sua organização. A continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana, é um meio de configurar a civilização e as atividades humanas, de tal forma que a sociedade, e os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais. A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro, é um processo
  • 5. contínuo que envolve coleta, organização e análise sistematizada das informações que podemos chamar também de planejamento ambiental. O Planejamento Ambiental é feito por procedimentos e métodos, que chega a decisões ou escolhas acerca das melhores alternativas para o aproveitamento dos recursos disponíveis em função de suas potencialidades, e com a finalidade de atingir metas específicas no futuro, tanto em relação a recursos naturais quanto à sociedade é a valoração e conservação do meio ambiente de um determinado território como base de auto sustentação da vida e das interações que a mantém, ou seja, das relações ecossistêmicas. A Política Nacional de Resíduos Sólidos lança uma visão moderna na luta contra um dos maiores problemas do planeta: o lixo urbano. Tendo como princípio a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e população, a nova legislação impulsiona o retorno dos produtos às indústrias após o consumo e obriga o poder público a realizar planos para o gerenciamento do lixo. Os resíduos sólidos têm origem nas atividades industrial, doméstica, saúde, comercial, entre outros. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes dos sistemas de tratamento de água e esgoto, aqueles gerados em equipamentos e instalações, que envolvem o controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o lançamento na rede pública de esgoto ou corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviável face à melhor tecnologia prática disponível. Os municípios são obrigados a tratar os resíduos de forma mais criteriosa e responsável. E o cidadão deve estar atento ao que diz a lei para cobrar medidas dos governantes. O objetivo dessa iniciativa é melhorar os serviços prestados na prevenção e no controle da poluição, bem como incentivar a saúde pública e a proteção e recuperação do meio ambiente, assegurando a sua qualidade mediante a gestão democrática e sustentável dos resíduos sólidos no Município.
  • 6. INDENTIFICAÇÃO DE PARAMETROS E CONCEITOS QUE AJUDAM A MELHORAR A GESTÃO ORGANIZACIONAL DENTRO DESTAS NOVAS DEMANDAS OPERACIONAIS. SUSTENTABILIDADE:É a Exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente, sociedades e toda a biosfera que dele dependem para existir. Define-se ainda por “Desenvolvimento Sustentável” um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável a respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies. Neste contexto o conceito de sustentabilidade comporta sete aspectos diferentes ou dimensões principais, a saber, são eles: 1. Sustentabilidade Social*: Melhoria da qualidade de vida da população, equidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular; 2. Sustentabilidade Econômica*: Tanto em meios públicos e privados, regularização do fluxo desses investimentos, compatibilidade entre padrões de produção e consumo, equilíbrio de balanço de pagamento, acesso à ciência e a tecnologia; 3. Sustentabilidade Ecológica*: O uso dos recursos naturais deve minimizar danos aos sistemas de sustentação da vida: redução dos resíduos tóxicos e da poluição, reciclagem de materiais e energia, conservação, tecnologias limpas e de maior eficiência e regras para uma adequada proteção ambiental;
  • 7. 4. Sustentabilidade Cultural*: Respeito aos diferentes valores entre os povos e incentivo a processos de mudança que acolham as especificidades locais; 5. Sustentabilidade Espacial*: Equilíbrio entre o rural e o urbano, equilíbrio de migrações, desconcentração das metrópoles, adoção de práticas agrícolas mais inteligentes e não agressivas à saúde e ao ambiente, manejo sustentado das florestas e industrialização descentralizada; 6. Sustentabilidade Política*: No caso do Brasil, a evolução da democracia representativa para sistemas descentralizados e participativos, construção de espaços públicos comunitários, maior autonomia dos governos locais e descentralização da gestão de recursos; 7. Sustentabilidade Ambiental*: Conservação geográfica, equilíbrio de ecossistemas, erradicação da pobreza e da exclusão, respeito aos direitos humanos e integração social. Abarca todas as dimensões anteriores através de processoscomplexos. Exemplo:Utilização do sistema 3R = Reciclar, Reduzir e Reutilizar / Fonte: * Sachs, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2000). PLANEJAMENTO AMBIENTAL: É a ciência que fundamenta agendas ambientais para os diferentes espaços atendendo às demandas temporais, de forma continuada às referências da gestão ambiental, do gerenciamento propriamente dito. Planejamento Ambiental (PA) avalia o espaço físico não só como um reflexo dos processos naturais, mas também como expressão das contradições da sociedade nas formas de apropriação e exploração da terra e dos recursos naturais. O Planejamento Ambiental (PA) é ainda um processo que diagnostica paisagens através de uma abordagem multidisciplinar. Aponta para as diversas intervenções antrópicas no meio natural e interpreta as características culturais e sociais das comunidades podendo chegar a definir cenários que alteram os anseios das comunidades envolvidas - dados os objetivos da qualidade de vida dessas populações e seus habitats. Exemplo: Licença para uso de uma determinada área para fins industriais e econômicos. POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: É a lei que proíbe a criação de lixões, onde os resíduos são lançados a céu aberto, e determina que as prefeituras passem a construir aterros sanitários
  • 8. adequados ambientalmente, nos quais só podem ser depositados os resíduos sem qualquer possibilidade de reaproveitamento ou compostagem. Além de que proibido ainda catar lixo, morar ou criar animais em aterros sanitários. SANEAMENTO BASICO:É um conjunto de procedimentos adotados numa determinada região que visa proporcionar uma situação higiênica saudável para os habitantes. Saneamento é o conjunto de medidas, visando a preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde. Saneamento básico se restringe ao abastecimento de água e disposição de esgotos, mas há quem inclua o lixo nesta categoria. Outras atividades de saneamento são: controle de animais e insetos, saneamento de alimentos, escolas, locais de trabalho e de lazer e habitações. Normalmente qualquer atividade de saneamento tem os seguintes objetivos: controle e prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida da população, melhorar a produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica. Exemplo: Os procedimentos de saneamento básico citam- se: tratamento de água, canalização e tratamento de esgotos, limpeza pública de ruas e avenidas, coleta e tratamento de resíduos orgânicos (em aterros sanitários regularizados) e matérias (através da reciclagem). TERMOS PREVISTOS EM LEI, QUE AJUDAM NA APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO DE POLITICA MUNICIPAL DE RESIDUOS SOLIDOS. A elaboração de um plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. A vigência deste artigo, primeiro será priorizada no acesso aos recursos da União referidos no caput os Municípios que, primeiro, optarem por soluções consorciadas intermunicipais para a gestão dos resíduos sólidos, incluída a elaboração e implementação de plano intermunicipal, ou que se inserirem de forma voluntária nos planos microrregionais de resíduos sólidos
  • 9. referidos, no § 1º do art. 16; segundo aos que implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda. § 2º serão estabelecidas em regulamento normas complementares sobre o acesso aos recursos da União na forma deste artigo. O Art. 19. Do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos tem o seguinte conteúdo mínimo: O primeiro é o diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo território, contendo a origem, o volume, a caracterização dos resíduos e as formas de destinação e disposição final adotadas. A identificação de áreas favoráveis para disposição final ambientalmente adequada de rejeitos; observado o plano diretor de que trata o § 1º do art. 182 da Constituição Federal e o zoneamento ambiental, se houver; terceiro a identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou compartilhadas com outros municípios, considerando, nos critérios de economia de escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos ambientais. A identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos a plano de gerenciamento específico nos termos do art. 20 ou a sistema de logística reversa na forma do art. 33, observadas as disposições desta Lei e de seu regulamento, bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS. Os procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotados nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, incluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a Lei nº 11.445, de 2007; o sexto e a indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. As regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o art. 20, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS e demais disposições pertinentes da legislação federal e estadual.
  • 10. A definição das responsabilidades quanto à sua implementação e operacionalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a que se refere o art. 20 a cargo do poder público; a nona são os programas e ações de capacitação técnica voltada para sua implementação e operacionalização. Os programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos; decima primeira são os programas e ações para a participação dos grupos interessados, em especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, se houver. Os mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos; a decima terceira é a do sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses serviços, observada a Lei nº 11.445, de 2007. As metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada; a decima quinta e a descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33, e de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Os meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local, da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa prevista no art. 33; decima sétima são as ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa de monitoramento. A identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos, incluindo áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras; decima nona e a periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período de vigência do plano plurianual municipal. No parágrafo § 1º O plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos pode estar inserido no plano de saneamento básico previsto no art. 19 da Lei nº 11.445, de 2007, respeitado o conteúdo mínimo previsto nos incisos
  • 11. do caput e observado o disposto no § 2º, todos deste artigo. No parágrafo § 2º Para Municípios com menos de 20.000 (vinte mil) habitantes, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos terá conteúdo simplificado, na forma do regulamento. No parágrafo § 3º O disposto no § 2º não se aplica a Municípios: primeiros integrantes de áreas de especial interesse turístico; segundo inseridos na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional, terceiro cujo território abranja, total ou parcialmente, Unidades de Conservação. No parágrafo § 4º A existência de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não exime o Município ou o Distrito Federal do licenciamento ambiental de aterros sanitários e de outras infraestruturas e instalações operacionais integrantes do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos pelo órgão competente do SISNAMA. No parágrafo § 5º Na definição de responsabilidades na forma do inciso VIII do caput deste artigo, é vedado atribuir ao serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos a realização de etapas do gerenciamento dos resíduos a que se refere o art. 20 em desacordo com a respectiva licença ambiental ou com normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e, se couber, do SNVS. No parágrafo § 6º Além do disposto nos incisos I a XIX do caput deste artigo, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos contemplará ações específicas a serem desenvolvidas no âmbito dos órgãos da administração pública, com vistas à utilização racional dos recursos ambientais, ao combate a todas as formas de desperdício e à minimização da geração de resíduos sólidos. No parágrafo § 7º O conteúdo do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos será disponibilizado para o Sinir, na forma do regulamento. No parágrafo § 8º A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não pode ser utilizada para impedir a instalação ou a operação de empreendimentos ou atividades devidamente licenciadas pelos órgãos competentes. No parágrafo § 9º Nos termos do regulamento, o Município que optar por soluções consorciadas intermunicipais para a gestão dos resíduos sólidos, assegurado que o plano intermunicipal preencha os requisitos estabelecidos nos incisos I a XIX do caput deste artigo, pode ser
  • 12. dispensado da elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos. UM ESTUDO MAIS DETALHADO SOBRE RESIDUOS SOLIDOS E A CARACTERIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE LIXO. CLASSIFICAÇÃO DO LIXO 1. Resíduos sólidos: Resíduos em estado sólido ou semissólidos e líquidos cujas particulares tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos. 2. Resíduos do grupo A (apresenta risco devido á presença de agentes biológicos): 3. Sangue hemoderivados. 4. Excreções, secreções e líquidos orgânicos. 5. Meios de cultura. 6. Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas. 7. Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas. 8. Resíduos advindos de área de isolamento. 9. Resíduos alimentares de área de isolamento. 10.Resíduos de laboratório de análise clínica. 11.Resíduos de laboratórios de atendimento ambiental. 12.Resíduos de sanitários de unidade de internação. 13.Objetos perfurocortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. Obs:  Os estabelecimentos deverão ter um responsável técnico, devidamente registrado em conselho profissional, para o gerenciamento de seus resíduos.  Resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos grossos, branco leitoso e resistente com simbologia de substâncias infectante.  Devem ser esterilizados ou incinerados.  Os perfurocortantes deverão ser acondicionados em recipientes rígidos, estanques, vedados e identificados com a simbologia de substancia infectante.
  • 13.  Os resíduos sólidos do grupo A não poderão se reciclados.  Os restos alimentares in natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de animais. LIXOS ESPECIAIS Radioativos compostos por materiais diversos, expostos à radiação: resíduos farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados: e resíduos químicos perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio). LIXOS COMUNS Lixo administrativo, limpeza de jardins e pátios, restos de preparo de alimentos. LIXOS RACIONAIS Lixo apresenta risco potencial à saúde e ao meio ambiente, devido à presença de material biológico, químico, radioativo e perfurocortantes. O tratamento adequado previne infecções cruzadas, proporciona conforto e segurança à clientela, a equipe de trabalho, bem como mantém o ambiente limpo e agradável. DESTINAÇÃO DE LIXO O destino do lixo é (deve ser) diferente, de acordo com cada tipo de resíduo que o constitui. Entretanto, o destino mais comum que se dá para qualquer resíduo no Brasil são os chamados “Lixões”. Em aproximadamente 70% das cidades brasileiras os resíduos ainda são jogados neste destino final. 13% dos municípios destinam seus resíduos a aterros sanitários e 17% em aterros controlados. Menos de 10% dos municípios brasileiros realizam coleta seletiva e reciclagem. Os lixões são um espaço aberto, localizado geralmente na periferia das cidades onde o lixo fica apodrecendo, ou então é queimado. Não devem ser confundidos com aterros sanitários, pois consiste em um método que não leva em consideração critérios sanitários ou ecológicos, provocando a contaminação das águas subterrâneas e do solo e a poluição do ar com gases tóxicos.
  • 14. É muito comum também o despejo do lixo em córregos ou em terrenos baldios pela população de periferias que não recebem atenção quanto à coleta ou educação municipal, mais de 20% da população brasileira ainda não contam com serviços regulares de coleta. Uma parcela significativa da população “educada” e que recebe serviços de coleta, joga lixo em locais inadequados como, principalmente, nas vias públicas (lamentável!). O lixo comum e entulhos devem ir para aterros sanitários quando não há mais a possibilidade de reciclagem ou reutilização. Os aterros sanitários são basicamente locais onde os resíduos são confinados no solo, livre do contato com o ar e cobertos com uma camada de terra. O terreno é impermeabilizado para permitir que os líquidos e os gases resultantes da decomposição que estes resíduos sofrem embaixo da terra (principalmente por bactérias) sejam drenados e tratados, para evitar a contaminação do ambiente. Ainda há falta de aterros sanitários no Brasil. Por outro lado, a maioria dos existentes não foi construída de acordo com os padrões técnicos, comprometendo o solo e os recursos hídricos. Também existem os aterros controlados que são basicamente um sistema intermediário de destinação de resíduos entre os lixões e os aterros sanitários, pois há um controle de entrada de pessoas e cobertura diária do lixo. Porém, os impactos que causam estão mais para o lado negativo dos lixões do que dos aterros sanitários, pois a contaminação do solo e dos corpos hídricos não é controlada. A TRIAGEM E A RECICLAGEM São tipos de tratamento para alguns tipos de resíduos, bem como a compostagem, a pirólise, a incineração etc. A triagem é um tratamento necessário para a reciclagem que é um tratamento necessário para a fabricação de produtos feitos com matéria prima reciclada. Ambos os processos geram rejeitos então a outra parte dos resíduos é encaminhada para aterros sanitários. A INCINERAÇÃO É um tipo de tratamento para, por exemplo, lixo hospitalar, que depois de vira cinza, esta vai para os aterros sanitários. O lixo hospitalar também pode passar por tratamentos como micro-ondas e autoclavagem e depois
  • 15. serem encaminhados a aterros sanitários ou valas sépticas (dependendo do teor de contaminação dos resíduos resultantes). Imagem: Esquema de um Aterro Sanitário / Fonte: Internet. Resíduos tóxicos passam por tratamento prévio, como blindagem e encapsulamento, e são encaminhados para o seu destino final que são os aterros especiais. Esta breve explicação mostra como é complicado lidar com lixo e, portanto, como é importante o seu papel no cuidado com o lixo. Contribuir com o Princípio dos Três Erres (Reduzir, Reutilizar, Reciclar) é uma maneira ao seu alcance para minimizar diversos problemas ambientais, melhorando a sua própria qualidade de vida e garantindo um futuro ideal para seus filhos sobreviverem.
  • 16. OS TIPOS DE LIXOS MAIS COMUNS do Lixo Hoje em dia produzimos lixo com características domiciliar, comercial, de varrição e feiras livres, serviços de saúde e hospitalares, portos e aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários, industriais, agrícolas e entulhos. O LIXO DE SERVIÇOS DE SAÚDE E HOSPITALAR (SÉPTICOS) Constitui-se dos resíduos sépticos, ou seja, que contêm ou potencialmente podem conter germes patogênicos. São produzidos em serviços de saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas veterinárias, postos de saúde etc. São agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de culturas e animais usados em testes, sangue coagulado, luvas descartáveis, remédios com prazos de validade vencidos, instrumentos de resina sintética, filmes fotográficos de raios X etc. Resíduos assépticos destes locais, constituídos por papéis, restos da preparação de alimentos, resíduos de limpezas gerais (pós, cinzas etc.), e outros materiais que não entram em contato direto com pacientes ou com os resíduos sépticos anteriormente descritos, são considerados como domiciliares. Na literatura, encontra-se definição de lixo como: “tudo o que não presta e se joga fora. Coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor”. O resíduo é definido: “aquilo que resta de qualquer substância, resto (FERREIRA et al. 1995: BRASIL 2006)”. O resíduo de Serviço de Saúde (RSS) é aquele resultante de atividades exercidas nos serviços definidos no artigo 1º da RDC ANVISA Nº. 306/04, que, por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final (BRASIL 2004). Essas definições mostram a relatividade da característica inservível do lixo, pois para quem o descarta, pode não ter mais serventia, mas para outros, pode ser a matéria-prima de um novo produto ou processo. Por isso, há necessidade de se refletir o conceito clássico e desatualizado de lixo.
  • 17. A preocupação com a questão ambiental torna o gerenciamento de resíduos um processo importante na preservação da qualidade da saúde e do meio ambiente. A questão ambiental, mais especificamente, a educação em saúde ambiental, tem o papel de determinar e avaliar os problemas ambientais de modo integrado, interdisciplinar e global, sem considerar a existência de fronteiras políticas. As ações para a resolução desses problemas devem ser implementadas a partir do microambiente (casa, rua, bairro). A questão ambiental está relacionada à produção delixo/resíduo. Quando falamos em lixo pensamos em material que não presta e que se despreza, é inútil e com sujidade. Tratando-se do ambiente hospitalar, acreditamos que todo o lixo produzido é contaminado. Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente denominado “lixo hospitalar ou resíduo séptico”, sempre se constituiu um problema bastante sério para os Administradores Hospitalares. O desenvolvimento e a falta de informações, mitos e fantasias entre funcionários, pacientes, familiares sobre o assunto, faz com que em muitos casos, os resíduos sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares. A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos, inerente à diversidade de atividades que se desenvolvem dentro destas empresas. Não raro lhe são atribuídas à culpa por casos de infecção hospitalar e outros males. Lixo hospitalar representa perigo à saúde e meio ambiente, Hospitais e clinicas produzem lixo que pode estar infectado ou contaminado. Podem também se desfazer de drogas e remédios que podem se tornar perigosos, se tomados por pessoas erradas. Além disso, os hospitais produzem uma enorme quantidade de lixo comum, que é descartado da mesma maneira que o doméstico. Se os mesmos não receberem manejo adequado, os dejetos gerados por serviços de saúde e clínicas veterinárias, necrotérios, representam um grande perigo, tanto para a saúde das pessoas quanto para o meio ambiente. O Brasil gera cerca de 150 mil toneladas de resíduos urbanos por dia. Estima-se que a
  • 18. geração de Resíduos deServiços de Saúde (RSS)represente de 1% a 3% deste volume (entre 1,49t e 4,47t). O mais grave, no entanto, porém não em tanto volume, é o Lixo Hospitalar Doméstico. Este tipo de resíduo hospitalar, muitas vezes é ignorado e tem sua importância subestimada pelos usuários domésticos, que podem ser formados por curiosos (que se dizem profissional de saúde) algumas empresas de home care, (que não providenciam descarte adequado deste material), cuidadores e profissionais de saúde desatualizados sem respaldo legal ou supervisão profissional adequada. Estes resíduos podem ser: ataduras, gazes, fitas adesivas para curativos, curativos em geral, seringas e agulhas, lâminas de bisturi, restos e frascos de medicamentos, demais resíduos que podem ser considerados como hospitalares e até mesmo fraldas e outras descartáveis utilizados em pacientes mantidos em casa com home care ou cuidador treinado. Por muitas vezes, coletores do lixo hospitalar, catadores de aterros sanitários se feriram com objetos perfurocortantes e nunca souberam do que se tratava, sendo comum encontrarem, seringas e agulhas em “lixo Doméstico”, que na verdade deveria ser considerado como Lixo Hospitalar Doméstico, ou encontrando até mesmo em Lixo Hospitalar, sendo mal acondicionado por funcionários dos próprios hospitais. Isto significado então, que este lixo é simplesmente descartado como lixo comum. O que é um perigo para a Saúde Pública. Um inimigo invisível e silencioso. Sem perigo – Se os resíduos são depositados de acordo com e norma estabelecida pela Anvisa, não há riscos para o meio ambiente (com contaminação do solo, de águas superficiais e profundas) ou para a população (em decorrência da ingestão de alimentos ou água contaminada). Deve ir para valas sépticas ou ser incinerado (a incineração é diferente da queima, pois é feita em máquinas especiais e não simplesmente pelo fogo). Entretanto, em muitas cidades, o lixo hospitalar é depositado em aterros sanitários ou mesmo lixões. Isto quando a coleta é irregular ou inexistente. Além disso, muitos resíduos infectantes vão para aterros sanitários através da coleta domiciliar, já que muitas pessoas são tratadas de enfermidades nas suas próprias residências.
  • 19. Cabe a você mudar isso, caso você ou mesmo alguém conhecido o faça. O ideal é encaminhar o lixo séptico a farmácias e clínicas do setor. O LIXO TÓXICO Deve ir para aterros especiais ou centros de triagem específicos para que os resíduos possam ser reciclados ou reutilizados. Em Curitiba a coleta do lixo tóxico segue um sistema especial de coleta. O LIXO ORGÂNICO Em algumas cidades, é encaminhado para usinas de compostagem. Estas usinas consistem basicamente em locais onde estes resíduos são misturados com terra e esterco, misturados constantemente e submetidos à ação de fungos e bactérias, para serem transformados em adubo orgânico, também chamado de húmus, material muito rico em nutrientes. Existe uma diferença entre destino final e tratamento de resíduos. O tratamento é prévio ao destino final, sendo que para cada tipo de resíduo existe um tratamento e um destino final específico. No caso dos resíduos comuns, geralmente não há tratamento antes de seu destino final e os resíduos vão das fontes geradoras até os aterros sanitários. O LIXO DOMICILIAR Vem das residências, constituído por restos de alimentos (tais como, cascas de frutas, verduras etc.), produtos deteriorados, jornais e revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. Contém, ainda, alguns resíduos que podem ser tóxicos. Hoje cada brasileiro produz em média quinhentos gramas de lixo por dia, e dependendo do lugar que mora e seu poder aquisitivo, pode chegar a mais de um quilo. Sua composição média é de vinte e cinco por cento de papel, quatro por cento de metal, três por cento de vidro, três por cento de plástico e sessenta e cinco por cento de matéria orgânica.
  • 20. O LIXO COMERCIAL É originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como, supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc. O lixo destes estabelecimentos e serviços tem um forte componente de papel, plásticos, embalagens diversas, e resíduos de asseio dos funcionários, tais como, papéis toalha, papel higiênico etc. O LIXO PÚBLICO São aqueles originados dos serviços: de limpeza pública urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, de galerias, de córregos e de terrenos, restos de podas de árvores etc.; de limpeza de áreas de feiras livres, constituídos por restos vegetais diversos, embalagens etc. O LIXO MUNICIPAL Vem dos portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários constituem os resíduos sépticos, trazidos aos portos, terminais rodoviários e aeroportos. Basicamente, originam-se de material de higiene, asseio pessoal e restos de alimentação que podem veicular doenças provenientes de outras cidades, estados e países. Também neste caso, os resíduos assépticos destes locais são considerados como domiciliares. O LIXO INDUSTRIAL É originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como, metalúrgica, química, petroquímica, papeleira, alimentícia, etc. O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas, etc. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do lixo considerado tóxico. O LIXO AGRÍCOLA São resíduos sólidos das atividades agrícolas e da pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, etc. Em várias regiões do mundo, estes resíduos já constituem uma preocupação
  • 21. crescente, destacam-se as enormes quantidades de esterco animal geradas nas fazendas de pecuária intensiva. Também as embalagens de agroquímicos diversos, em geral altamente tóxicos, têm sido alvo de legislação específica, definindo os cuidados na sua destinação final e, por vezes, co- responsabilizando a própria indústria fabricante destes produtos. O LIXO DA CONSTRUÇÃO CIVIL Os entulhos são resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de escavações, etc. Ele é geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento. UMA ANALISE GERAL E SISTEMICASOBRE RESIDUOSSOLIDOS PARA ONDE VAI O LIXO? Todo esse lixo gerado tem um destino, ou seja: 76% do lixo coletado no país fica a céu aberto, ou seja, 182400 toneladas que é coletado por dia. O restante vai para aterros (controlados, 13%; ou sanitários, 10%), usinas de compostagem (0,9%), incineradores (0,1%) e uma insignificante parte é recuperada em centrais de reciclagem. Estima-se que o Brasil perca, por ano, R$ 4,6 bilhões (cálculo de 1996) no mínimo, ao não reaproveitar o lixo que produz. 40% dos municípios não recebem nenhum serviço de coleta de lixo. Cerca de 40 mil toneladas de lixo ficam sem coleta diariamente. A coleta seletiva é praticada em pouco mais de 80 municípios brasileiros, basicamente nas regiões Sul e Sudeste do país. O motivo disso é que reciclar é quinze vezes mais caro que jogar lixo em aterros. Para se ter uma ideia, a cada cinquenta quilos de papel usado, é transformado em papel novo, evita que uma árvore seja cortada. A cada cinquenta quilos de alumínio usado e reciclado, evita que sejam extraídos do solo cerca de cinco mil quilos de minério, a bauxita. Com um quilo de vidro quebrado, faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes.
  • 22. Agora imagine os aterros sanitários: quanto material que está lá, ocupando espaço, e poderia ter sido reciclado! Quantas latinhas você já jogou fora? Quantas árvores você poderia ter ajudado a preservar? Uma das alternativas dos destinos do lixo é o aterro sanitário que é um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo, particularmente, lixo domiciliar, 88% que, fundamentado em "critérios de engenharia e normas operacionais específicas, permite a confinação segura em termos de controle de poluição ambiental, proteção à saúde pública"; ou, "forma de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, através de confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente, solo, de acordo com normas operacionais específicas, e de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais". Entretanto, hoje, os Aterros Sanitários recebem aproximadamente 16.000 toneladas por dia de lixo domiciliar, praticamente bruto, que contribui para que sua vida útil se esgote de maneira muito rápida. Imagem: Lixão a céu aberto da Ribeira em São Luís do Maranhão em 2012 / Fonte: Internet. Infelizmente, a cidade de São Luís do Maranhão, não possuir um aterro sanitário, ou controlado conforme as vigências legais e ambientais exigidas por leis sanitárias atuais em vigor em âmbito nacional, muito desta
  • 23. realidade ainda é devido à expansão urbana, turística, construção civil e de recentes investimentos industriais, sem as exigências ambientais que são cada vez mais necessárias, as áreas atuais e para novos aterros sanitários que devem passar por planejamentos estratégicos antes de qualquer implementação desta natureza, no tocante de preservar e conservar as localidades próximas a fontes naturais hídricas, principalmente leitos de rios, lençóis freáticos e zonas de mangues e florestais importantes protegidas pela lei ambiental. Atualmente, os que estão em funcionamento, considerando as expansões já previstas, têm vida útil estimada em, no máximo, mais dez anos e meio, se for mantida a mesma tonelagem diária de lixo recebida hoje. Outra forma é o aterro controlado que é uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e a sua segurança, minimizando os impactos ambientais. Este método utiliza princípios de engenharia ambiental para confinar os resíduos sólidos, cobrindo-os com uma camada de material inerte na conclusão de cada jornada de trabalho. Esta forma de disposição produz, em geral, poluição localizada, pois similarmente ao aterro sanitário, a extensão da área de disposição é minimizada. Porém, geralmente não dispõe de impermeabilização de base (comprometendo a qualidade das águas subterrâneas), nem sistemas de tratamento de chorume ou de dispersão dos gases gerados. Este método é preferível ao lixão, mas, devido aos problemas ambientais que causa e aos seus custos de operação, a qualidade é inferior ao aterro sanitário. Outra forma do destino do lixo é o lixão ele é um local onde há uma inadequada disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobreo solo sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. É o mesmo que descarga de resíduos a céu aberto. Os resíduos assim lançados acarretam problemas à saúde pública, como proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos etc.), geração de maus odores e, principalmente, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas através do chorume (líquido de cor preta, mau cheiroso e de elevado potencial poluidor produzido pela decomposição da matéria orgânica contida no lixo), comprometendo os recursos hídricos.
  • 24. Acrescenta-se a esta situação, o total descontrole quanto aos tipos de resíduos recebidos nesses locais, verificando-se, até mesmo, a disposição de dejetos originados dos serviços de saúde e das indústrias. Comumente, os lixões são associados a fatos altamente indesejáveis, como a criação de porcos e a existência de catadores (que, muitas vezes, residem no próprio local). . Uma das alternativas criada para a quantidade de lixo orgânico (todo o resto de plantas e animais, folhagens, restos de alimentos, palhas, cascas de frutas, ovos, verduras, etc.) produzido é a compostagem, um processo pelos quais determinados tipos de materiais podem ser decompostos e misturados para transformarem-se em adubo. Na compostagem a decomposição da matéria orgânica é feita pela ação dos decompositores e precisa de condições físicas e químicas adequadas para levar à formação de um produto de boa qualidade. Imagem: Exemplo de uma Usina de Compostagem / Fonte: Internet. Outra forma de reciclagem do lixo orgânico é a sua utilização como fonte de energia e adubo, através de biodigestores, isto é, equipamentos que além da decomposição realizada na compostagem, realizam também o aproveitamento do metano, gás que é libertado na bioestalização do lixo
  • 25. orgânico. Outra opção para diminuir o lixo é o incinerador, projetado por Alfred Fryer, em 1874, na Inglaterra. É um processo em que o lixo é queimado, reduzindo o peso e o volume, porém esse meio pode trazer prejuízo para a natureza e para a economia, pois tem alto custo. Um exemplo é se a combustão é incompleta pode aparecer monóxido de carbono e partículas que acabam sendo lançadas na atmosfera como fuligem ou negro fumo. Muitas substâncias são altamente tóxicas, poluindo rios, trazendo mau cheiro e a poluição visual. Imagem: Exemplo de um Incinerador de Produtos Químicos / Fonte: Internet. O melhor caminho para o lixo é a compostagem e a reciclagem, pois o lixo já utilizado pode ser reutilizado diversas vezes, como é o caso do papel, papelão, metais, vidros, plásticos borrachas e materiais orgânicos.
  • 26. OS RESIDUOS LIQUIDOS (SHORUME) – E O INVESTIMENTO EM SANEAMENTO BÁSICO NECESSARIO PARA CUIDAR DOS AFLUENTES SUBTERRANEOS SANEAMENTO BÁSICO É um conjunto de procedimentos adotados numa determinada região que visa proporcionar uma situação higiênica saudável para os habitantes. Entre os procedimentos do saneamento básico, podemos citar: tratamento de água, canalização e tratamento de esgotos, limpeza pública de ruas e avenidas, coleta e tratamento de resíduos orgânicos (em aterros sanitários regularizados) e matérias (através da reciclagem). Com estas medidas de saneamento básico, é possível garantir melhores condições de saúde para as pessoas, evitando a contaminação e proliferação de doenças. Ao mesmo tempo, garante-se a preservação do meio ambiente. É ainda uma medida que visa a preservação ou modificação das condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde. Saneamento básico se restringe ao abastecimento de água e disposição de esgotos, mas há quem inclua o lixo nesta categoria. Outras atividades de saneamento são: controle de animais e insetos, saneamento de alimentos, escolas, locais de trabalho e de lazer e habitações. Normalmente qualquer atividade de saneamento tem os seguintes objetivos: controle e prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida da população, melhorar a produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITARIO A água própria para o consumo humano chama-se água potável. Para ser considerada como tal ela deve obedecer a padrões de potabilidade. Se ela tem substâncias que modificam estes padrões ela é considerada poluída. As substâncias que indicam poluição por matéria orgânica são: compostos nitrogenados, oxigênio consumido e cloretos.
  • 27. Para o abastecimento de água, a melhor saída é as soluções coletivas, excetuando-se comunidades rurais muito afastadas. As partes do Sistema Público de Água são: Manancial, Captação, Adução, Tratamento, Reservação, Reservatório de montante ou de jusante e Distribuição. As redes de abastecimento funcionam sob o princípio dos vasos comunicantes. A água necessita de tratamento para se adequar ao consumo. Mas todos os métodos têm suas limitações, por isso não é possível tratar água de esgoto para torná-la potável. Os métodos vão desde a simples fervura até correção de dureza e corrosão. As estações de tratamento se utilizam de várias fases de decantação e filtração, além de cloração. SISTEMA DE ESGOTOS Despejos são compostos de materiais rejeitados ou eliminados devido à atividade normal de uma comunidade. O sistema de esgotos existe para afastar a possibilidade de contato de despejos, esgoto e dejetos humanos com a população, águas de abastecimento, vetores de doenças e alimentos. O sistema de esgotos ajuda a reduzir despesas com o tratamento tanto da água de abastecimento quanto das doenças provocadas pelo contato humano com os dejetos, além de controlar a poluição das praias. O esgoto (também chamado de águas servidas) pode ser de vários tipos: sanitário (água usada para fins higiênicos e industriais), sépticos (em fase de putrefação), pluviais (águas pluviais), combinado (sanitário + pluvial), cru (sem tratamento), fresco (recente, ainda com oxigênio livre). Existem soluções para a retirada do esgoto e dos dejetos, havendo ou não água encanada. Existem três tipos de sistemas de esgotos: SISTEMA UNITÁRIO É a coleta dos esgotos pluviais, domésticos e industriais em um único coletor. Tem custo de implantação elevado, assim como o tratamento também é caro. SISTEMA SEPARADOR Os esgotos domésticos e industriais ficam separados do esgoto pluvial. É o usado no Brasil. O custo de implantação é menor, pois as águas pluviais não são tão prejudiciais quanto o esgoto doméstico, que tem prioridade por
  • 28. necessitar de tratamento. Assim como o esgoto industrial nem sempre pode se juntar ao esgoto sanitário de qualquer natureza sem tratamento especial prévio. SISTEMA MISTO A rede recebe o esgoto sanitário e uma parte de águas pluviais. A contribuição domiciliar para o esgoto está diretamente relacionada com o consumo de água. As diferenças entre água e esgoto é a quantidade de microrganismos no último, que é tremendamente maior. O esgoto não precisa ser tratado, depende das condições locais, desde que estas permitam a oxidação. Quando isso não é possível, ele é tratado em uma Estação de Tratamento. Também existe o processodas lagoas de oxidação. PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO A vida útil de uma tubulação de abastecimento de agua gira em torna de 30 anos, em São Luís as adutoras já somam mais de 35 anos. Este fator vem frequentemente causando rompimentos quase que mensal em vários dutos ao longo de todo o sistema ITALUÍS, a última ruptura deixou a metade da cidade de São Luís e em particular toda a área do Itaqui-Bacanga sem abastecimento de agua por mais de cinco dias. Aos poucos, o abastecimento de água para os bairros atendidos pelo Sistema Italuís está sendo normalizado, depois de mais um rompimento da adutora na manhã do último domingo, no trecho do Campo de Perizes. A terceira bomba de água tratada do sistema entrou em operação na manhã de hoje, terça-feira, aumentando o volume de água bombeado para a capital. “Mesmo com o sistema funcionando com toda a capacidade, vamos reduzir um pouco o volume de água para diminuir a pressão na tubulação no trecho do campo de Perizes. Como essa tubulação está desgastada, se não diminuirmos a pressão, corremos o risco de termos um novo rompimento”, disse Cristovam Dervalmar, Diretor de Operação e Manutenção da Caema.
  • 29. Cristovam acrescenta que a obra de implantação da nova adutora deve ser iniciada em até 30 dias, pois a licitação já foi realizada. “Essa obra terá duração de um ano e vai eliminar esses problemas de rompimentos constantes, além de ajudar a aumentar o volume de água do Italuís para a capital”, afirma o diretor. Imagem: Detalhe do Tubo Rompido na Br 135 em São Luís do Maranhão / Fonte: Internet. O Italuís é responsável por cerca de 60% do abastecimento de água de São Luís, o que representam aproximadamente 70 bairros, onde residem 500 mil habitantes. Para atender a essa demanda, são produzidos mensalmente 4.780.000m³ de água por mês. No entanto, somente cerca de 4.290.000m³ chegam á Câmara de Transição, no Tirirical, de onde a água é distribuída para os demais reservatórios do sistema de abastecimento. Ou seja, pelo caminho, do Italuís até a capital, ficam aproximadamente 490.000m³ de água/mês. Estima-se que, de toda a água produzida pelos sistemas de abastecimento de São Luís, cerca de 60% seja desperdiçada por vazamentos e uso inadequado do produto. Para tentar combater essas perdas, juntamente com o projeto de troca da adutora, a Caema vai implementar um programa de instalação de hidrômetros em toda a cidade.
  • 30. Depois do retorno do bombeamento de água, ainda na noite de domingo, a Caema tem retomado o abastecimento das regiões atingidas. Até as 21h de ontem, segunda-feira, foi abastecida toda a região do Calhau. Nesta terça-feira, até as 19h, estão sendo abastecidos os bairros da Cohama, Maranhão Novo, Bequimão, Ipase, Recanto dos Vinhais, Vinhais e Angelim. Estão sendo abastecidos também os bairros da Alemanha, Ivar Saldanha, João Paulo, Filipinho e parte do Monte Castelo. Imagem: Normalização do Abastecimento de Água em São Luís após Reparos / Fonte: Internet. A partir das 19h de hoje será iniciado o abastecimento para os bairros São Francisco, Ilhinha, Calhau, Renascença e Ponta do Farol. Já o abastecimento para a área Itaqui-Bacanga será iniciado às 19h desta terça-feira. “O abastecimento deve ser prejudicado nas partes mais altas que dependem de maior pressão na rede para ter água na rede, mas isso tende a se normalizar a partir de quinta-feira, quando será iniciado o segundo ciclo de abastecimento, depois de mais esse rompimento da adutora”, observa Cristovam.
  • 31. DISPOSIÇÃO DO LIXO O lixo é o conjunto de resíduos sólidos resultantes da atividade humana. Ele é constituído de substâncias putrescíveis, combustíveis e incombustíveis. O problema do lixo tem objetivo comum a outras medidas, mais uma de ordem psicológica: o efeito da limpeza da comunidade sobre o povo. O lixo tem que ser bem acondicionado para facilitar sua remoção. Às vezes, a parte orgânica do lixo é triturada e jogada na rede de esgoto. Se isso facilita a remoção do lixo e sua possível coleta seletiva, também representa mais uma carga para o sistema de esgotos. Enquanto a parte inorgânica do lixo vai para a possível reciclagem, a orgânica pode ir para a alimentação dos porcos. O sistema de coleta tem que ter periodicidade regular, intervalos curtos e a coleta noturna ainda é a melhor, apesar dos ruídos. O lixo pode ser lançado em rios, mares ou a céu aberto, enterrado, ir para um aterro sanitário (o mais indicado) ou incinerado. Também pode ter suas graxas e gorduras recuperadas, ser fermentado ou passar pelo processo Indore. DOENÇAS CAUSADAS PELA FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO Existem mais de 100 doenças, entre as quais cólera, amebíase, vários tipos de diarreia, peste bubônica, lepra, meningite, pólio, herpes, sarampo, hepatite, febre amarela, gripe, malária, leptospirose, Ebola, etc. Os custos dos tratamentos variam desde R$ 3,16 (rubéola e sarampo sem complicações) até R$ 154,03 (Leishmaniose). Municípios com abastecimento de água Volume de água distribuída por dia (em m3) Municípios com controle de qualidade na água tratada Municípios sem água tratada Brasil 4425 27863940 3038 1905 SP 572 8152008 466 81 PE 372 2508 616 42 MA 52 608 46 31 OBS: Dados de 2012
  • 32. Número de estações de tratamento de água Lixo coletado e lixo reciclado (ton/dia) Distritos com usinas de reciclagem Projetos de coleta seletiva Brasil 2545 241614 e 2104 50 4500 SP 320 24500 e 725 16 651 PE 126 500 e 25 23 65 MA 20 240 e 75 19 58 OBS: Dados de 2012 QUAIS POLÍTICAS PÚBLICAS ESTÃO RELACIONADAS ÀS QUESTÕES DOS RESIDUOS SOLIDOS NO MUNICIPIO DE SÃO LUIS DO MARANHÃO. Que tipos de lixo são gerados em São Luís do Maranhão: 1. Domiciliar 2. Hospitalar 3. Industrial (Sobras da extração de minério de ferro e alumínio) 4. Construção Civil (Entulhos – restos de concreto e ferro) Como é feita a coleta deste lixo? Quem faz? Onde é jogado? 1. Lixo domiciliar: A coleta é feita 03 vezes na semana, por meio de agentes de limpeza (três funcionários de coleta, mais o motorista do caminhão) e colocados em caminhões de coleta, em seguida o lixo coletado é depositado no aterro sanitário. 2. Hospitalar: A coleta é feita diariamente por equipe treinada e são incinerados em local próprios para receber estes materiais. 3. Lixo industrial/construção civil: São depositados em contêineres, estrategicamente colocados no local solicitado pela empresa e são recolhidos posteriormente, outros materiais são reutilizados para construção de casas populares. O lixo hospitalar é tratado? Onde é jogado? 1. Inúmeras irregularidades já foram denunciadas e arquivadas sobre o assunto, onde o lixo hospitalar foi encontrado adjunto com o lixo comum, há uma empresa que faz a incineração, é algo que ocorre na maioria dos casos, mais geralmente não é dado o destino correto deste tipo de material.
  • 33. 2. O lixo é incinerando por uma empresa local. O local onde é depositado o lixo é frequentado por catadores? 1. Sim, pois muitas pessoas retiram do lixão alimento, e renda para o sustento de suas famílias. Onde são jogados os entulhos? 1. Em terrenos abandonados, em áreas urbanas e rurais. PRINCIPAIS PROBLEMATICAS DIAGNOSTICADAS EM RELAÇÃO AOS RESIDUOS SOLIDOS NA CIDADE DE SÃO LUIS DO MARANHÃO. Os modelos de consumo das sociedades modernas provocam o aumento contínuo e exagerado na quantidade de lixo produzido. Calcula-se que 30 % do lixo brasileiro esteja espalhado pelas ruas nas grandes cidades. Em São Luís do Maranhão, é comum observar pelas calçadas e terrenos baldios, acumulo de lixo da construção civil e lixo doméstico, isso acontece por falta de local adequado e de uma coleta de lixo eficiente. Inclusive a coleta seletiva não é incentivada pelo poder público local; as associações de catadores não recebem apoio significativo da prefeitura, e não há campanha educativa para a população se mobilizar para praticar a coleta seletiva sejam elas domésticas, empresariais, ou nas entidades públicas. Fora isso, temos problemas com o entupimento de esgotos por toda parte, praias com restrição de uso, falta de uma companhia de águas e esgoto atuante. Cerca de 1.400 toneladas de resíduos sólidos são coletadas diariamente segundo dados da Superintendência de Limpeza Pública de São Luís, SULIP. Estes resíduos são lançados em aterros sanitários que crescem a cada dia, o que gera problemas ambientais. O lixo coletado na cidade de São Luís do Maranhão tem como destino o Aterro da Ribeira que recebe quase 100% de todos os resíduos (“Resíduo Domiciliar”,“Resíduo Agrícola”, “Resíduo Industrial”, “Resíduo Hospitalar ou de Serviços de Saúde” e outros) do lixo da capital. Nele existem locais para descarregar o lixo orgânico, a poda, os animais mortos e pneus. Não existe
  • 34. tratamento para o lixo descarregado no aterro. A coleta seletiva é realizada de forma gradativa, tendo início pela parte central da cidade e gradativamente se espalham pelos demais setores. A cidade foi dividida por regiões, ou seja, os setores foram agrupados em 05 (cinco) regiões distintas para que de forma sucessiva a coleta atinja toda a cidade. Nas segundas, terças, quintas-feiras e nos sábados, caminhões saem para fazer a coleta de pneus, papelões em pontos de lixos da cidade, nas borracharias que é justamente para evitar doenças como a dengue, os papelões são os grandes geradores em supermercados e feiras. Caminhões-pipa fazem a lavagem das feiras em alguns dias da semana; varrição três vezes ao dia; transporte de lixo de construção (entulho) para a URPV (Unidade de Reaproveitamento de Pequeno Volume). O entulho é o resíduo de construção civil, a empresa de coleta usa a URPV, que é um pequeno centro de recebimento de resíduo, lá tem os funcionários que fazem a separação, o que é rejeito eles utilizam num contêiner e o que é entulho coloca em outro para ser transportado até a área de uma usina que logo estará sendo inaugurada em São Luís que é a Usina de Beneficiamento de Entulho. Existe uma Instituição Filantrópica que realiza a coleta de material reciclável, bem como sua triagem e encaminha o mesmo para as empresas de beneficiamento de produtos, existe também no município, os PEV’s (Pontos de Entrega Voluntária) para disposição dos materiais nas ruas de nossa cidade, bem como prensas para a confecção dos fardos de materiais após sua separação. O lixo domiciliar de São Luís é constituído pelos mais diversos tipos, mais principalmente por restos de alimentos tais como: cascas de frutas, verduras, carne, grãos e etc... Os produtos deteriorados, como os lacticínios, embutidos, cereais e outros se incluem nesta estatística; além de papeis, garrafas plásticas, vidros e embalagens. A cidade de São Luís, apesar de ser ainda extremamente pobre, desperdiça muitos alimentos, as redes hoteleiras, de restaurantes e de comidas rápidas ainda jogam toneladas de alimentos na lata do lixo. Neste rol contém ainda, o despejo indiscriminado de alguns resíduos que podem ser tóxicos (pilhas, baterias, lâmpadas, material eletrônico, dentre outros). Não há uma política sanitária de separação e destinação de lixo por categoria e grau de
  • 35. poluente, todo esse lixo segue um só destino, o que agrava muito mais a situação de muitos aterros sanitários, comprometendo o solo, os rios e as zonas aquíferas subterrâneas. O lixo hospitalar é uma problemática seríssima, pois não se sabe claramente a destinação para o fim do mesmo, muito menos se ele recebe o acondicionamento correto e ético previsto pela ANVISA. Inerentes à diversidade de atividades que se desenvolvem dentro destas instituições hospitalares, não é raro as atribuições em casos de infecção hospitalar e outros males presentes em suas instalações e fora dela. O lixo industrial das empresas é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, resíduos alcalinos ou ácidos, resíduos de minérios de ferro, alumina, dentre outros metais pesados. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do lixo considerado tóxico, que em suas adjacências contaminam o ar, o solo, aquíferos subterrâneos, rios, lagos e mares, grande parte da contaminação é observada na matriz da extração destes produtos; muitas comunidades quilombolas, indígenas e vilarejos próximos a estes polos, sofrem enormes impactos socioambientais, dentre eles, o choque cultural e físico, acidentes em linhas férreas, quase sempre fazem vítimas fatais, o envenenamento de rios e lagos, compromete a sobrevivência destes lugares (impossibilitando a ingestão destas águas), matando os peixes e plantas aquáticas, a derrubada da mata afugentando os animais e até extingue muitos deles, no geral são animais que servem de caçar, ou seja, o único alimento para estas famílias. Todas estas problemáticas são oriundas dos processos de extração de metais pesados, em sua grande maioria ocorridas no eixo industrial de Carajás, principalmente do extrativismo de alumina e de minério de ferro, após estas atividades o que são deixados como herança para estes povos são enormes crateras e fendas que ultrapassam a profundidade dos 30 mil metros de profusão, que com o passar do tempo viram verdadeiros lagos artificiais, sem nenhuma utilidade ou produtividades, durante o período de inverno pré- amazonico, a situação destes moradores localizados próximos a estas áreas só pioram, dezenas de milhares destes cidadãos brasileiros são vitimados de doenças graves como dengue, malária e barriga d´água ou morrem por contaminação de metais pesados.
  • 36. A construção civil talvez seja o mais recente e mais preocupante setor da economia que mais atividades tem realizado transformações nos aspectos físicos da cidade, principalmente as de zonas costeiras e litorâneas. As redes hoteleiras, de condomínios, restaurantes, bares, domicílios e empreendimentos econômicos de vários outros setores, vêm se estalando de maneira frenética e sem planejamento ambiental, social e urbano; nestas localidades, atualmente estão sendo produzidas quantidades enormes de resíduos sólidos, considerados dedifícil reaproveitamento, porse trata de resto de concreto e ferros retorcidos, além de diversos outros materiais, que vão ter destinos incertos. O mais novo cenário de desenvolvimento econômico da cidade de São Luís (a faixa que se estende da praia da ponta D´areia até a praia do Calhau) pode se torna uma grande dor de cabeça no futuro, se não houver um acompanhamento sistemático, no plano de crescimento da cidade. A preservação das áreas e zonas florestais destes ecossistemas litorâneos e costeiros tem o papel de arejar estas áreas, evitando o que os geógrafos e biólogos chamam de ilha de calor, ventilando e refrescando estes locais, por isso a viabilização de um, ou mais planos pilotos, que estabeleçam uma infraestrutura mais dinâmica e ecológica, maior trafegabilidade e escoamento do transito e de pessoas, reduzindo ao máximo a invasão de trechos de mata, balneários, mangues, dunas e de outros ambientes naturais, sejam preservados e respeitados, por isso a contenção destes projetos predatórios, em especial das construções civis loteadas em zonas e áreas protegidas por leis ambientais, pode e devem ser ativas de fiscalização. A regulamentação de qualquer área natural, que estiver sujeita a impactos antrópicos muito severas, devem passar por processos mais minuciosos de gestão organizacional e constantemente serem revistas pelos estatutos das cidades de cada município responsável.
  • 37. UMA ANALISE SITUACIONAL SOBRE GESTÃO ORGANIZACIONAL DENTRO DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA DAS CIDADES. A baixa qualidade ambiental do Município de São Luís aumenta o risco de endemias, epidemias e outras doenças, como a da dengue, doenças de chagas, malária, além de doenças promovidas pela ingestão de alimentos e águas contaminados, que neste tocante ocasionam inúmeras mortes por envenenamento e acumulo de metais pesados no organismo. Não só a administração Pública mais também a própria população de São Luís podem ser os protagonistas de mudanças socioambientais na cidade, pois por meio deles, deve-se elevar a profusão destes questionamentos e por meio destas, buscar soluções definitivas para as questões ambientais visando não somente a Política Nacional de ResíduosSólidos, e da gestão dos resíduos sólidos de serviço de saúde (RSSS), mas fazendo a sinergia entre a sociedade e o Poder Público de São Luís. No Brasil a questão ambiental sofre agravos pela ocupação desordenada do solo, os assentamentos humanos sem projetos de saneamento básico, preservação de mata ciliar, preservação das florestas nativas, produz sérios problemas, entre eles a degradação dos rios, aquíferos subterrâneos e do solo, principalmente os advindos pelo extrativismo predatório, o não uso do manejo das florestas produtivas também é um grande agravante. O município de São Luís, possui um grande contingente de famílias em situação de extrema pobreza, em sua maioria oriundas do interior do estado, que vieram para a capital em busca de melhores condições de sobrevivência fixando-se em assentamentos urbanos ou em zonas rurais, este êxodo acontece geralmente de formas desestruturados e não programados, vivendo em situações de subsistência na cidade. Um grande diferencial entre as comunidades da cidade de São Luís é a localização geográfica (zona rural, urbana e semiurbana) é a questão cultural. Na zona rural as comunidades têm como meios de subsistência a criação de animais, ações extrativistas, muitas vezes de forma predatória, pesca, cultivo de roças de toco, coleta de frutas, extração de areia e pedra entre outros e na zona urbana sobrevivem através do comércio informal e formal, trabalho doméstico, braçal, “bicos”, etc.
  • 38. AS LEIS QUE VIGORAM NO NÍVEL INTERNACIONAL E NACIONAL: COMO EVENTOS, PODEMOS CITAR: a) Relatório Brundtland (1987)– elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, faz parte de uma série de iniciativas, anteriores à Agenda 21, as quais reafirmam uma visão crítica do modelo de desenvolvimento adotado pelos países industrializados e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, e que ressaltam os riscos do uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas. O relatório aponta para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo vigentes. b) Segundo o MMA com seu Departamento de Educação Ambiental, instituído no Ministério do Meio Ambiente - MMA em 1999 para desenvolver ações a partir das diretrizes definidas pela Lei n° 9.795/99, que estabelece a Política Nacional de Educação Ambiental. “A missão da Educação Ambiental é estimular a ampliação e o aprofundamento da educação ambiental em todos os municípios e setores do país, contribuindo para a construção de territórios sustentáveis e pessoas atuantes e felizes” c) Em 1992 líderes do mundo todo e a sociedade civil, encontraram-se no Rio de janeiro (Eco-92) para debaterem as questões ambientais e desses debates surgiu a agenda 21 mundial. A Agenda 21 Brasileira é um processo e instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável e que tem como eixo central a sustentabilidade, compatibilizando a conservação ambiental, a justiça social e o crescimento econômico. O documento é resultado de uma vasta consulta à população brasileira, sendo construída a partir das diretrizes da Agenda 21 global. Trata-se, portanto, de um instrumento fundamental para a construção da democracia ativa e da cidadania participativa no País. Um risco eminente a saúde pública está referenciada ao lixo hospitalar, que representa perigo à saúde humana e ao meio ambiente, Hospitais e clinicas produzem lixo que pode estar infectado ou contaminado. Podem também se desfazer de drogas e remédios que podem se tornar perigosos, se tomados por pessoas desinformadas e desavisadas deste consumo perigoso, muitas delas moradores próximos ao lixão, que consume de todo que catam nestes aterros. Além disso, os hospitais produzem uma enorme quantidade de lixo comum, que é descartado da mesma maneira que o doméstico, fator que preocupa os órgãos sanitários.
  • 39. O mais grave, no entanto, porém, não tanto ao volume produzido, mas a sua destinação, é referente ao Lixo Hospitalar Doméstico, este tipo de resíduo hospitalar, muitas vezes é ignorado e tem sua importância subestimada pelos usuários domésticos, que podem ser formados por curiosos (que se dizem profissional de saúde) algumas empresas de home care, (que não providenciam descarte adequado deste material), cuidadores e profissionais de saúde desatualizados sem respaldo legal ou supervisão profissional adequada. Estes resíduos podem ser: ataduras, gazes, fitas adesivas para curativos, curativos em geral, seringas e agulhas, lâminas de bisturi, restos e frascos de medicamentos, demais resíduos que podem ser considerados como hospitalares e até mesmo fraldas e outras descartáveis utilizados em pacientes mantidos em casa com home care ou cuidador treinado, que, no entanto, em muitos casos tem o mesmo destino, os aterros sanitários de lixo comum. Por meio desde dados devem-se buscar estratégias que vise minimizar os danos ao meio ambiente e promover a sensibilização a fim de preservar o meio ambiente em nosso município. A partir da problemática que o município de São Luís enfrenta no que tange a implementação efetiva e eficaz da política nacional de Resíduos sólidos e da gestão de serviços de Saúde é propormos valorar experiência e conhecimentos apreendido de instituições que possam ser parceiras onde as mesmas também visem à melhoria do meio ambiente, seja através de cursos, da arte, da música, enfim, da prática diária de cada cidadão, que acarretará em mudança de hábitos, de atitudes e de comportamentos na relação que se estabelece com o meio-ambiente. Essas mudanças podem ser verificadas concretamente em pequenos atos cotidianos, que vão da reflexão individual entre arremessar um saco de lixo em um terreno baldio ou colocá-lo corretamente acondicionado para a coleta pública aos megaprojetos de desenvolvimento que se inserem e respeitam a legislação ambiental; do ato de jogar uma garrafa PET no mangue a um projeto de reflorestamento e recuperação de um ecossistema. Isso não é uma tarefa fácil! Então, como atingi-la? Como alcançar essa meta de mudar hábitos? Como levar outros grupos organizados da sociedade a se sensibilizar com as problemáticas ambientais?
  • 40. É nessa perspectiva que propormos o Projeto Grafiteiros Ecológicos que pretende contribuir para a sensibilização da sociedade nas questões ambientais; questões essas que vêm levando o espaço onde vivemos a sérias complicações, tais como efeito estufa, aquecimento global, falta de consciência ecológica e ambiental, poluição dos lençóis freáticos e etc. Usando a temática da arte do grafite como divulgador de conhecimento e sensibilização ambiental. Para isso pretende-se utilizar a grafitarem como um eficaz meio de comunicação – entendendo-se a comunicação como a veiculação e recepção de uma mensagem, que trabalha uma linguagem alternativa compreendida por todos na sociedade; essas mensagens são codificadas e decodificadas através da linguagem da arte, especificamente a que utiliza as fachadas, muros escolares, espaços comunitários e exposições, dentre outros, possibilitando que essa população que conheça cada vez mais sobre temas específicos da realidade, proporcionando uma intervenção significativa que contribuirá para mudança da percepção e de hábitos, aumentando as boas práticas no cotidiano. A Segunda estratégia é utilizar a coleta seletiva, além de realizar a mesma colocar os resíduos sólidos em locais seguros e apropriados, a fim de evita risco a saúde da população e a meio ambiente. Terceira estratégia a ser utilizada é a sensibilização por meio de palestras aos geradores de resíduos a fim de levá-los a refletir e a repensar suas atitudes em relação a degradação do meio ambiente. E a quarta estratégia é fazer licitação para prestação de serviços de coleta seletiva, fiscalização e acondicionamento em local seguro e apropriado. Com essas ações acredita-se contribuir sensivelmente na ampliação da participação socioambiental e na formulação de propostas para o fortalecimento da preservação e conservação do meio ambiente em todos os espaços comunitários e sociais. Considerando a grafitarem como uma das possíveis ações viáveis para amenizar os riscos que os ambientes dessas áreas vêm sofrendo ao longo do tempo, partindo da ideia de desenvolver com a sociedade intervenções educativas através de trabalhos artísticos de grafite com mensagens de preservação e cuidado com o meio ambiente. A ideia é que esta arte não der só cor mais também mensagens de preservação ambiental clara e objetiva.
  • 41. A QUESTÃO SANITÁRIA NO ESTADO DO MARANHÃO Uma pesquisa realizada pela associação brasileira de resíduos sólidos e limpeza pública (ABLP) indica que o estado do maranhão precisa de 22 aterros sanitários para acabar com os lixões. O dinheiro vira de recursos federais, de acordo com estimativas de um projeto técnico, o maranhão precisara de novos aterros sanitários para atender a política nacional de resíduos sólidos (PNRS), cujo principal objetivo é erradicar todos os depósitos de lixo a céu aberto existentes no estado do maranhão até hoje. Para o estado do maranhão, o projeto prevê a implantação de 16 aterros sanitários de grande porte e seis aterros sanitários de pequeno porte, tonalizando 22 aterros, a um custo de aproximadamente R$ 107.310 milhões. “A erradicação dos “lixos” é um assunto de extrema relevância para o país, o intuito é elevarmos o nível do Brasil no cenário internacional em relação á destinação final de resíduos de forma ambiental correta” diz Tadayuki Yoshimura, presidente da ABLP. Segundo detalhado levantamento do projeto, em todo país serão necessários 256 aterros sanitários de grande porte e 192 aterros de pequeno porte, 448 aterros no total, com valor próximo de R$ 2 bilhões. O dinheiro virá de recursos federais, já previstos pelo governo quando da aprovação da lei, e será utilizado para a aquisição de terrenos, projetos, licenciamentos e instalação de células para acondicionamento de resíduos e rejeitos por prazo de cinco anos. QUAL A SITUAÇAO E DE QUE FORMA É REALIZADO O TRATAMENTO DE LIXO NA CIDADE DE SÃO LUÍS DO MARANHAO Em SÃO LUÍS – Apenas 31,2% do lixo produzido no Maranhão tem destinação adequada. É o que aponta um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e divulgado nessa terça-feira (26). De acordo com o estudo, o Estado produz 5.733 toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) por dia, sendo que 3.805 toneladas são coletadas por dia, ou seja, 0,918 kg por habitante por dia.
  • 42. O levantamento aponta, ainda, que os brasileiros produziram 6,8% mais lixo no ano passado em comparação com 2009. Foram 61 milhões de toneladas de RSU produzidos em 2010 – aproximadamente 378 quilos de lixo por habitante por ano. Por região, o levantamento aponta que os Estados do Norte e Nordeste do país são os que apresentam a situação mais crítica. O Aterro Sanitário da Ribeira, em São Luís, passará por inspeção para estudo e consequente expulsão dos urubus que ocupam o local e as áreas ao seu entorno. O Aeroporto Cunha Machado, onde foram detectados quatro casos de colisões entre aeronaves e urubus este ano, também está na rota dos estudos. Daqui a três dias será emitido o laudo da pesquisa encomendada pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), feito pelo especialista em controle de vetores de risco, o biólogo José Guilherme Galvão. O Ibama participará da ação através de sugestões de medidas para conter o avanço das aves e na fiscalização da legalidade do processo. A pesquisa inclui sobrevoou em toda a área a fim de detectar os focos de concentração das aves, o que permitirá detalhar a quantidade e o percentual a ser abatido, diagnóstico dos resíduos do aterro sanitário e das áreas do entorno, além da caracterização da coleta e dos biomas que cercam a área.“Apesar dos incidentes, a situação não é alarmante, pois a população de aves não é abundante e as ocorrências não se estendem por toda a área. As medidas serão de caráter emergencial por conta das colisões, que são adversas, considerando as várias atividades que envolvem resíduos no entorno do local”, explica o especialista em controle de vetores de risco à Área de Segurança Aeroportuária (ASA), José Guilherme Galvão. Ontem, o biólogo esteve no Aterro, onde fez um levantamento dos tipos de aves presentes no local. Ele constatou a presença de urubus (Corajyps atratus), além de pequenas garças, três espécies de gaviões, pássaros como quero-quero e bandos de maçaricos. À tarde, após sobrevoar o perímetro urbano da cidade, identificou pontos isolados que concentram um grande número dessas aves, a exemplo do mercado do Peixe e próximo a algumas palafitas. Segundo ele, a presença das aves ocorre devido ao material orgânico descartado nas proximidades. Até sexta-feira, 18, José Guilherme Galvão entregará à Secretaria de Obras um laudo sobre as medidas que deverão ser adotadas para o controle das aves, ajudando o aterro a se adequar ao que rege a resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente); e às determinações da
  • 43. Secretaria de Estado e Meio Ambiente (SEMA), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Centro Nacional de Pesquisa de Acidentes Aéreos. “Essas medidas trarão mais segurança à aviação”, afirmou o biólogo. De acordo com o secretário Municipal de Obras Carlos Rogério Araújo, isso possibilitará à secretaria repassar as informações para os demais órgãos para que sejam tomadas medidas conjuntas e que resolvam em definitivo o problema das aves nas proximidades do aeroporto e dentro do espaço de segurança para a aviação. Ações para remoção do lixo estacionário do aterro e em seu entorno, compra de máquinas e obras de engenharia no local são algumas obras que a Semosp começou a realizar para se adequar às normas exigidas pelo Ibama, que garantirá mais segurança às aeronaves. “O problema é de ordem financeira. Todas as deliberações citadas pelo Ibama são do conhecimento da secretaria. Mas, sem recursos, não temos como prosseguir. Estamos tomando as providências dentro das possibilidades”, disse Araújo, acrescentando que “o Ibama e a Vigilância Sanitária devem fiscalizar as outras atividades no entorno, que também contribuem para a migração das aves”. Imagem: A problemática do lixo nas ruas e avenidas de São Luís do Maranhão / Fonte: Internet.
  • 44. Em reunião promovida ontem, a Infraero apresentou um balanço das colisões ocorridas de janeiro a março deste ano – um total de quatro, no período diurno e todas envolvendo urubus. Sobre uma possível colisão com uma coruja, veiculada pela imprensa local, a coordenadoria de segurança da empresa não confirma a informação. No dia 17 de março um urubu entrou em uma das turbinas de um avião da Tam que viajaria para Brasília. A aeronave com capacidade para 150 pessoas não estava lotada. A decolagem foi abortada e não houve feridos. A Infraero aguardará a ação do Ibama e da Semosp sobre os estudos. A medida preventiva tomada pela empresa tem sido soltar rojões para manter as aves distantes da pista sempre que algum avião pousa ou decola. QUAL A SITUAÇAO E DE QUE FORMA É REALIZADO O TRATAMENTO DE LIXO NO ESTADO DO MARANHÃO No MARANHÃO, 97,7% dos municípios descartam o lixo produzido de forma irregular, segundo aponta o relatório de Gerenciamento de Resíduos Sólidos no Estado do Maranhão. O documento é fruto de pesquisa do Ministério Público do Maranhão (MP-MA), por meio do Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural (Caouma). O questionamento foi respondido por 127 municípios; os outros 90 não se manifestaram sobre a situação de destino dos resíduos em suas cidades. O relatório aponta a forma de destino dada aos resíduos pelos municípios. De acordo com o documento, 80,3% dos municípios depositam seus resíduos em lixões, ou seja, 102 cidades; 15% em aterros controlados; e apenas 2,4% em aterros sanitários. Em todo o Brasil, a média é de 50,8% de municípios que destinam o lixo produzido em lixões. O índice mostra que o Maranhão supera a média nacional, o que, segundo o Ministério Público do Maranhão, é uma preocupação, pois, o depósito em lixões não é o correto. Ainda de acordo com o estudo, sem citar as localidades, em apenas dois municípios a unidade de disposição final dos resíduos sólidos atende mais de uma região. Em 110 cidades os locais de disposição servem apenas à localidade. Quinze não prestaram informações sobre o setor. Em 100 municípios, a própria prefeitura é responsável pela destinação; em 13 cidades, os responsáveis são empresas terceirizadas.
  • 45. Em São Luís, o Aterro da Ribeira, principal local de destino de resíduos, recebe aproximadamente 1,3 mil de toneladas de lixo por dia. Mas, em alguns bairros é comum o acúmulo de dejetos em terrenos baldios e descampados. Imagem: Segundo relatório de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Estado do Maranhão, quase 100%dos municípios descartamo lixo produzido de maneira inadequada / Fonte: Internet A Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público do Maranhão realiza levantamento sobre a situação do aterro e lixões do estado. O trabalho está em fase inicial e os dados devem ser apresentados só após a conclusão do estudo, de acordo com o promotor Fernando Barreto. No que refere à situação atual destes espaços, ao menos na capital, a promotoria afirma "não haver qualquer solução para o problema". Segundo Fernando Barreto, o Aterro da Ribeira "foi considerado inviável, danoso e ilegal e mesmo assim, nenhuma providência foi tomada". "O ônus da falta de planejamento da Prefeitura para a questão do lixo é pago pela população", ressaltou o promotor do Meio Ambiente do Ministério Público do Maranhão, Fernando Barreto. O promotor se refere ao plano de gerenciamento de resíduos, que, de acordo com a legislação, deve ser entregue até agosto do próximo ano. Apesar do prazo que parece longo, o promotor alerta que, para uma cidade com um milhão de habitantes - referindo-se à
  • 46. capital maranhense - o documento pode não ficar pronto no tempo hábil. Para municípios menores, diz ele, a dificuldade pode surgir quanto à definição do consórcio entre as cidades para gestão das ações. “Enquanto isso vem sendo feitas licitações, contratos emergenciais e parcerias público-privadas para suprir demandas de ações no setor”, enfatiza o promotor. Por possíveis danos, a Prefeitura pode arcar com indenizações, enfrentar barreiras no aporte de recursos e correr o risco de mau gerenciamento do setor. O plano servirá para definir as ações a ser realizado, identificar as áreas prioritárias, definir recursos e prazos para tais medidas. O plano da capital deveria estar em fase avançada, considerando o número de habitantes e as especificidades deste documento, ressalta o promotor. "Até o momento não chegou a nosso conhecimento nada por parte da Prefeitura. O cidadão é quem sofrerá as penalidades por um mau gerenciamento dos resíduos", reitera Barreto. . Também está em fase de elaboração na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) o Plano Estadual de Resíduos Sólidos. Segundo o secretário da pasta, Victor Mendes, o trabalho está na fase de reunião de sugestões e à espera das informações dos municípios para compor o relatório final. "Este documento será um 'raio x' minucioso da situação deste destino de resíduos em todos os municípios. A partir daí poderemos elaborar medidas de acordo com a situação de cada região", informou o secretário. O plano irá dividir os municípios em macrorregiões, onde, grupos de cidades atuarão em consórcio para definir ações de descarte do lixo produzido. Em princípio, sete municípios, a serem definidos, mas já incluindo São Luís e Imperatriz, participarão de audiência pública a ser realizada em janeiro, com data a definir. O prazo é que, até junho do próximo ano cada município entregue seu plano. "Esperamos que os gestores dos municípios coloquem suas preocupações e sua situação durante esta audiência. É aí que iremos tomar conhecimento prévio do que ocorre neste setor", relata Victor Mendes. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece que os municípios tenham até agosto de 2014 para eliminar os lixões e implantar aterros sanitários, que receberão apenas rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado). Em contrapartida, estados e municípios têm até agosto de 2012 para elaborar seus Planos de ResíduosSólidos e continuar a ter acesso aos recursos do Governo Federal, na área de resíduos.
  • 47. A reportagem enviou questões à Prefeitura de São Luís quanto às colocações do Ministério Público, a situação do Aterro da Ribeira e medidas da gestão para solucionar a problemática do lixo urbano. A assessoria de comunicação informou que o secretário da pasta encontrava-se em reunião e apenas na próxima semana, após o recesso de fim de ano, responderia às questões, que já estão em mãos. A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação de São José de Ribamar. O responsável pelo setor encontra-se de férias e ninguém foi encontrado para tratar do assunto. Um funcionário da prefeitura orientou retornar à ligação na segunda-feira. A reportagem tentou contato ainda com o prefeito, mas, até o fechamento da edição não conseguiu o telefone. Em Paço do Lumiar, um funcionário da Secretaria de Infraestrutura do município informou que há projeto de destinação e tratamento dos resíduos urbanos realizados pelo município, no entanto, as informações são de responsabilidade da coordenadora do Meio Ambiente, Fátima Maranhão, que está em recesso e também na segunda-feira poderá apresentar o documento. LIXOS URBANOS Os resíduos urbanos ainda são depositados em lixões em cerca de 70% das cidades brasileiras. Apenas 13% dos municípios destinam seus resíduos a aterros sanitários e 17% em aterros controlados. Menos de 10% dos municípios brasileiros realizam coleta seletiva e reciclagem. Os dados são de estudo realizado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). A pesquisa classifica os lixões como espaço aberto, localizado geralmente na periferia das cidades onde o lixo fica apodrecendo, ou então queimado. E diferem dos aterros sanitários, pois, não consideram critérios sanitários ou ecológicos, provocando a contaminação das águas subterrâneas e do solo e a poluição do ar com gases tóxicos. O estudo revela ainda o índice de despejo do lixo em córregos ou em terrenos baldios pela população de periferias devido à falta de serviços regulares de coleta, que atingem 20% da população do país. Segundo a pesquisa, há falta de aterros sanitários no Brasil. Por outro lado, a maioria dos existentes não foi construída de acordo com padrões técnicos, comprometendo o solo e os recursos hídricos.
  • 48. Há ainda os aterros controlados - que são sistemas intermediários de destinação de resíduos entre os lixões e os aterros sanitários. Nos aterros controlados, como diz o próprio nome, existe o controle de entrada de pessoas e cobertura diária do lixo. Em contrapartida, os impactos que causam estão mais para o lado negativo dos lixões do que dos aterros sanitários, pois a contaminação do solo e dos corpos hídricos não é controlada. AS CONSEQUÊNCIAS DO NÃO TRATAMENTO DOS LIXÕES NA ILHA DE SÃO LUÍS Acompanhando pela segunda vez alguns pesquisadores de universidades próximas do Maranhão, interessados em avaliar os vários tipos das consequências dos lixões formados nos locais em que se encontram nos quatro municípios da Ilha São Luís, se no ano passadoa avaliaçãoapontava para uma grande preocupação, no atual períodoinvernoso esta realidadeapenasse mostra com uma dimensão muito maior, considerando a observada desatenção do Poder Público dos quatro municípios envolvidos, e principalmente da parte dos órgãospúblicosque deveriam e não estãosendo capazesde em comum, cobrar o cumprimento das legislações existentes tratando da questão. Os lixões são construções licenciadas de tal modo, que descumprem odistanciamentoexigido por lei, no caso da manutenção e funcionamento das margens de rios e de igarapés. Os lixões atuais são localizados em leitos de rios, em espaços da própria orla marítima, ou mesmo na margem de igarapés, além dos lixões oficiaisno casoda localidade da Ribeira, situadoem terrasrurais da capital maranhense, tecnicamente esgotado, mas funcionando por força de mandadoliminar, indiferenteaochorumederramadoinclusive no Rio Tibiri, deonde já enfrentam desde algumasdécadas, dificuldade de explorar o que ainda resta de recursos naturais, imprescindíveis para a subsistência da grande maioria dos moradores das localidades próximas.
  • 49. Imagem: Esquema Detalhado de um Aterro Sanitário Planejado / Fonte: Internet. O lixo hospitalar dos quatro municípios, é outro grande problema sem solução, que se soma a outro problema em se tratando do volume do Lixo Residual produzidos inclusive por Casas de Saúde de alguns bairroscentraisdeSão Luís, esgotado “in natura” através de canais até as águas represadas do Rio Bacanga. No entanto, porém em menor escala se comparadocom o destino do lixo residual resultante da produção de bebidas, e este por sua vez menor em relaçãoao tipo de armazenamento do lixo altamente tóxico decorrenteda produçãoda alumina e alumínio, sendo que ultimamente um outro tipo de “xarope muito mais tóxico” tem sido supostamente levado para os EUA, enquanto a soda caustica há mais de trinta anos tem sido depositada em “lagos artificiais”, sendo que os primeiros “lagos” contendo esse tipode lixo altamentecorrosivo, já contaminou o lençol freático que passa justamente sob uma fábrica de bebidas as margens do km-16 da BR-135 em São Luís - MA, a qual alardeava seu orgulho por utilizar a melhor água de toda a ilha, na produção de
  • 50. bebidas. E desde algum tempo, um chafariz em frente a essa fabrica fazendo alusão ao fato, já quase nem existem mais. Entretanto, mais uma vez foi providenciado o laudo do ecossistema formadopelo igarapédo Muruaí onde o lixo da fabrica de bebidas é esgotado, e da água do Lençol freático sobre o qual estão construídosos “lagos de decantação” desoda caustica, na zona rural da capital maranhense, a exemplo do laudo dos ecossistemas formados pelos Rios São Raimundo, Geniparana, São João, Santana, Paranã, Maioba, Maiobinha, Paciência, Cururuca, Itapicuraiba, Maracanã, São Joaquim, Itapera, Anil, Bacanga, Tibiri, Gapara, Bicas, e mais uma dezenas deles, laudos esses que a primeira vista, se mostraram mais preocupantes se comparados quando da visita dos pesquisadores no ano passado. A questãodo Lixo e dos Lixões na grande Ilha de São Luís, sob a ótica de vários fatores ligados a questão da exploração do que restou dos recursos naturais dos quais ainda tentam sobreviver uma significativa parcela da populaçãodosquatromunicípiosenvolvidos, só não sensibilizou ainda na prática, os nossos parlamentares estaduais e municipais supostamente fiscalizadores para que este problema seja pelo menos minimizado.
  • 51. CONSIDERAÇOES FINAIS A manutenção de um ambiente saudável com enfoque no Desenvolvimento sustentável e indução para coleta dos resíduos sólidos propicia a sociedade uma melhor qualidade de vida e para a Gestão Pública, responsabilidade social para com o meio ambiente. A preservação do ambiental, é condição fundamental para a garantia da existência e melhoria da qualidade de vida do ser humano garantido nos protocolos internacionais do qual o Brasil é signatário (Protocolo de Kyoto, Eco 92, Carta de Roma, UNESCO). Em fim a implementação ou implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos tem seu foco em condições sustentáveis para que haja não somente a efetivação na prestação dos serviços mais a qualidade na efetivação do mesmo.
  • 52. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938compilada.htm www.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html www.sabesp.com.br www.cetesb.sp.gov.br www.cidades.gov.br/secretariasnacionais/saneamentoambiental/biblioteca/bibl ioteca www.estre.com.br/br/index.html www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-8392001000100015&script=sci_arttext http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/sonia/ENECS/guilherme2003.pdf http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_4743 82.shtml http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade http://www.fbds.org.br/fbds/rubrique.php3?id_rubrique=282 http://sustentabilidade.org.br/default.asp http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=temas&tipo=temas&cd =1688 http://www.dc.mre.gov.br/imagens-e-textos/revista3-mat10.pdf http://www.sinduscon-fpolis.org.br/index.asp?dep=9&pg=661 http://www.ecodesenvolvimento.org.br/avina-leadership/especialista-destaca- importancia-do-saneamento http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/cd51/planejamento.pdf http://www.institutoaf.org.br/wp- content/uploads/2010/09/wsig2/dia1/Rozely_- _plan_ambiental_esalq_2010.pdf http://oficinadesustentabilidade.blogspot.com/search/label/sustentabilidade http://www.ecologiaurbana.com.br/sustentabilidade/o-que-e-sustentabilidade. Assessoria de comunicação Social-ministério da Saúde. http:/www.portal.saude.gov.br http://www.geocities.com/biossegurança/lixo.html http://www.lixohospitalar.vilabol.uol.com.br http://www.pucpr.br http://intra.vila.com.br MARTINS, Getúlio. Benefícios e custos do Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário em pequenas comunidades. Dissertação de mestrado da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. SP: 1995. CARVALHO, Benjamim de. Glossário de Saneamento e Ecologia. Editado por Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. Rio de Janeiro:1981. IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 1989. Rio de
  • 53. Janeiro: 1992, Manual de Saneamento. Fundação Serviços de Saúde Pública. Ministério da Saúde, 2ª edição. Rio de Janeiro: 1981. Sabesp - assessoria de imprensa (Sílvio) 3030-4387 Biblioteca da Sabesp - Rua Padre João Manuel, 755. Jornal Aqui Maranhão - 2012 http://www.imirante.com.br – 2012 / São Luis - Ma Jornal o Estado do Maranhão – 2012 / São Luís – Ma Jornal pequeno – 2012 / São Luís – Ma