O documento descreve o Renascimento em Portugal, abrangendo suas influências nas artes, ciências e literatura entre os séculos XV e XVI. Apresenta detalhes sobre a arquitetura Manuelina e os principais artistas da época como Grão Vasco e Nicolau de Chanterenne.
O Estilo Barroco: o Palácio Nacional de QueluzSusana Simões
Mandado construir em 1747 pelo futuro D. Pedro III, consorte de D. Maria I, o Palácio de Queluz foi inicialmente concebido como residência de verão, tornando-se espaço privilegiado de lazer e entretenimento da Família Real, que o habitou em permanência de 1794 até à partida para o Brasil, em 1807, na sequência das invasões francesas.
O Palácio Nacional de Queluz e os seus jardins históricos constituem um dos exemplos mais extraordinários da ligação harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana em Portugal e ilustram a evolução do gosto da Corte nos séculos XVIII e XIX, período marcado pelo barroco, o rococó e o neoclassicismo.
Trabalho realizado pelas alunas Ana Santos, Ana Oliveira e Jéssica Gonçalves no ano lectivo 2010/2011 na Escola Secundária da Portela no âmbito da disciplina de História da Cultura das Artes.
Aqui está um trabalho que eu fiz sobre Kant no 10º ano e sobre a sua doutrina. Espero que gostem e partilhem. Versão inglesa disponível.
P.S.: Na biografia fizémos uma pequena representação em que fizémos uma entrevista do Alta Definição ao filósofo em que um dos elementos deve fazer de Kant e o outro de entrevistador enquanto que as fotografias do powerpoint passam atrás. Enquanto fizémos a entrevista usamos as seguintes músicas/vídeos:
- Os primeiros 6s deste vídeo https://www.youtube.com/watch?v=iT2Lanigpss da intro do alta definição;
- U Can't Touch This (durante a maior parte da entrevista)
- É isso Aí (quando pergutam a Kant o que é que dizem os seus olhos)
O guião da entrevista está no powerpoint.
O Estilo Barroco: o Palácio Nacional de QueluzSusana Simões
Mandado construir em 1747 pelo futuro D. Pedro III, consorte de D. Maria I, o Palácio de Queluz foi inicialmente concebido como residência de verão, tornando-se espaço privilegiado de lazer e entretenimento da Família Real, que o habitou em permanência de 1794 até à partida para o Brasil, em 1807, na sequência das invasões francesas.
O Palácio Nacional de Queluz e os seus jardins históricos constituem um dos exemplos mais extraordinários da ligação harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana em Portugal e ilustram a evolução do gosto da Corte nos séculos XVIII e XIX, período marcado pelo barroco, o rococó e o neoclassicismo.
Trabalho realizado pelas alunas Ana Santos, Ana Oliveira e Jéssica Gonçalves no ano lectivo 2010/2011 na Escola Secundária da Portela no âmbito da disciplina de História da Cultura das Artes.
Aqui está um trabalho que eu fiz sobre Kant no 10º ano e sobre a sua doutrina. Espero que gostem e partilhem. Versão inglesa disponível.
P.S.: Na biografia fizémos uma pequena representação em que fizémos uma entrevista do Alta Definição ao filósofo em que um dos elementos deve fazer de Kant e o outro de entrevistador enquanto que as fotografias do powerpoint passam atrás. Enquanto fizémos a entrevista usamos as seguintes músicas/vídeos:
- Os primeiros 6s deste vídeo https://www.youtube.com/watch?v=iT2Lanigpss da intro do alta definição;
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O guião da entrevista está no powerpoint.
Slide apresentado no seminário Vozes literárias, pelos acadêmicos do 7º Período do curso de Letras da Universidade Federal de Rondonia/Universidade Aberta do Brasil
Aula sobre Renascimento Cultural e científico. Análise do contexto histórico que permitiu o surgimento do Renascimento, seus principais artistas e obras. As condições que permitiram o surgimento do Renascimento.
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Renascimento ou Classisismo
1.
2. O Renascimento
• O Renascimento em Portugal refere-se à
influência e evolução do Renascimento em meados
do século XV a finais do século XVI. Se expandiu
aos poucos pela Europa.
• Continham reflexos nas artes, nas ciências e em
outros ramos da actividade humana;
• A atenção é de novo voltada para as grandes obras
da antiguidade clássica greco-romana.
3. Renascimento em Portugal
• A Chegada a Portugal foi tardia;
• Nasceu da mistura do estilo gótico com as novas
inovações do século XV;
• Aparece como forma ornamental associada à
arquitectura da última fase do gótico;
• No reinado de D. João I verificava-se o contacto de
artistas portugueses com as inovações técnicas e
estéticas então emergentes em Itália
• Artistas italianos (ou de formação italiana) eram
convidados a trabalhar em Portugal como Francisco
Holanda (1517-1584);
4.
5. Literatura
•Em 1516 Garcia de Resende publicou o Cancioneiro Geral com
obras de mais de 200 autores dos tempos de D. Afonso V. e D.
João II). O Cancioneiro Geral é considerado o marco do fim
do português arcaico e início do português moderno (do século
XVI até ao presente)
•O século inicia-se com a introdução de novos gêneros literários.
•Sá de Miranda, regressado de Itália em 1526, introduziu as
formas da escola italiana: o soneto, a canção, a sextina, as
composições em tercetos e em oitavas e os decassílabos.
•De 1502 até 1536, Gil Vicente escreveu e encenou quarenta e
uma peças de dramaturgia em português e em castelhano – com
que seria considerado o "pai do teatro português".
• Luís de Camões fundiu os elementos clássicos com elementos
nacionais numa verdadeira épica culta nacional, em especial
em Os Lusíadas, publicado em 1572.
6. • Romances de
cavalaria:
Na prosa, o romance
de cavalaria foi um
fenômeno
literário da Península
Ibérica durante o
século
XVI, com uma
enorme
popularidade a
contagiar
Europa.
7. • Literatura de
viagens:
Em especial a literatura de
viagem floresceu: João
de Barros, Castanheda,
entre outros, descreveram
novas terras e foram
traduzidos e divulgados
pela nova imprensa. Após
participar na exploração
portuguesa do Brasil, em
1500, Amerigo Vespucci,
agente dos Medici,
cunhou o termo Novo
Mundo.
8. Arquitectura
Na arquitectura, o Renascimento atingiu a sua melhor
expressão nas obras de João de Castilho (c. 1480-1552)
e de Diogo de Torralva (c. 1500-1566)
9. • Representante máximo
da arte manuelina em
Portugal;
• Janela de grandes
dimensões;
• Decoração com motivos
náuticos, motivos
vegetalistas e emblemas;
• Assenta sobre uma figura
barbada, esculpida
rudemente na pedra;
• Entre várias teorias,
algumas indicam ser esta
figura é um auto-retrato
do arquitecto Diogo de
Arruda. Janela do Capitulo do Convento de
Cristo,
em Tomar, Diogo de Arruda.
10. O Renascimento e o Manuelino
O Estilo manuelino, por vezes
também chamado de gótico
português tardio ou flamejante,
é um estilo arquitectónico que
se desenvolveu no reinado de
D. Manuel I
A transição dá-se a partir do último
quartel do século XV, revelando
novos estilos decorativos á
estrutura gótica.
A arte manuelina afirma-se,
principalmente, na decoração
da arquitectura, decoração esta
exuberante, e pelo ecletismo
das temáticas desenvolvidas.
Janela manuelina da Sala do
Capitulo, Claustro principal do
Convento de Cristo, Tomar.
11. Pormenores da Janela do Capítulo,
Convento de Cristo, Tomar.
As esferas armilares e a Cruz de
Cristo.
Figura com barba onde assenta a
janela, envolvido em cordas.
O Brasão de Portugal.
12. • Edifício de arquitectura
militar/torre;
• O arquitecto da obra foi
Francisco de Arruda, que
iniciou a construção em
1514 e a finalizou em 1520
ao que tudo indica sob a
orientação de Boitaca;
• Construída em homenagem
ao santo patrono de Lisboa,
S. Vicente;
• Decoração de estilo
Manuelino, que simboliza o
poder do rei: cordas que
envolvem o edifício,
rematando-o com elegantes
nós, esferas armilares,
cruzes da Ordem Militar de
Cristo e elementos
naturalistas.
Torre de Belém, Lisboa, Francisco de
Arruda, c. 1515
13. Parte da sua beleza
reside na decoração
exterior, adornada
com cordas e nós
esculpidas em
pedra, galerias
abertas, torres de
vigia no estilo
mourisco e ameias
em forma de
escudos decoradas
com esferas
armilares, a cruz da
Ordem de Cristo e
elementos
naturalistas, como
um rinoceronte,
alusivos às
navegações.
14. • Obra fundamental da arquitectura Manuelina
• Encomendado pelo rei D. Manuel I;
• A obra iniciou-se em 1502 com vários arquitectos e
construtores, entre eles Diogo Boitaca (c.1460-1528) -
plano inicial e parte da execução -, João de Castilho
(c.1475-1552) - abóbadas das naves e do transepto,
pilares, porta sul, sacristia e fachada -, Diogo de
Torralva (c. 1500-1566), Jerónimo de Ruão (1530-
1601);
• No reinado de D. João III foi acrescentado o coro alto.
Mosteiro de Santa Maria de Belém (Jerónimos), Diogo Boitaca, Lisboa, c. 1517
15. Escultura
A escultura renascentista foi mais praticada por
mestres estrangeiros, ou por mestres portugueses
educados no estrangeiro. Os mestres, atraídos
pelo cosmopolitismo que lhes oferecia Lisboa,
deslocavam-se para cá e eram requisitados quer
por reis, bispos e outros mecenas.
Nesta estilo artístico destaca-se Nicolau de
Chanterenne (act. 1516-1551), entre outros.
16. Nicolau de Chanterenne
foi um escultor e
arquitecto de origem
francesa que
desenvolveu grande
parte da sua obra em
Portugal de 1517-1551.
Trabalhou em Coimbra, no
Mosteiro de Santa Cruz
perto do centro produtor
de uma das pedras
calcárias mais utilizadas
na época em escultura:
a célebre pedra de Ançã
.
Ecce Homo, Nicolau de Chanterenne,
Claustro do Silêncio do Mosteiro da
Santa Cruz de Coimbra, c. 1525
17. Pintura
A pintura foi a arte que
reflectiu, em primeiro
lugar, o novo
movimento, já que nos
quadros manuelinos,
quase sempre as
figuras são do gótico-
tardio, de origem
flamenga, enquanto os
espaços em que elas
se situam são
renascentistas.Grão Vasco c. 1511-1515. Assunção da
Virgem (pormenor). Óleo sobre madeira de
carvalho, 132x104 cm. Museu Nacional da Arte
Antiga, em Lisboa
18. Vasco Fernandes (1475-1542),
mais conhecido por Grão
Vasco, provavelmente nasceu
em Viseu. Trabalhou na oficina
de Jorge Afonso, em Lisboa,
em 1514. É considerado o
principal nome da pintura
portuguesa quinhentista.
Algumas das suas Obras: “ A
Adoração dos Magos”, “Santa
Luzia” (Museu Nacional de
Soares Reis, no Porto), “A
Ceia” (Museu Grão Vasco, em
Viseu), “A Assunção da
Virgem” (Museu Nacional da
Arte Antiga, em Lisboa) “S.
Pedro” Museu de Grão Vasco
Viseu, Portugal
Assunção da Virgem
c. 1511-1515, óleo sobre madeira
132 x 104 cm
Museu Nacional da Arte Antiga, em
Lisboa
19. Gregório Lopes, nascido
em 1490 e falecido
provavelmente em 1550,
considerado um dos
pintores portugueses mais
significativos do século XVI.
Algumas das suas Obras:
“Casamento de Nossa
Senhora”, “Visitação”,
“Presépio”, “Fuga para o
Egipto”, “Martírio de S.
Sebastião”, “A Virgem, o
Menino e Anjos num Jardim”
(Museu Nacional de Arte Antiga
Lisboa, Portugal), “Degolação
de S. João Baptista” (Igreja de
S. João Baptista, Tomar,
Portugal). Adoração dos Magos - Museu Nacional de
Arte Antiga (Lisboa)