SlideShare uma empresa Scribd logo
ISSN 1517-8498
Documentos                                                  Maio/2001
Número, 130




     MANUAL PARA COLETA DE
      MACROFAUNA DO SOLO




       Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
                        Agrobiologia
     Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
República Federativa do Brasil

                     Presidente
              Fernando Henrique Cardoso

     Ministério da Agricultura e do Abastecimento

                       Ministro
           Marcus Vinicius Pratini de Moraes

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa

                  Diretor Presidente
                Alberto Duque Portugal

                     Diretores
             Bonifácio Hideyuki Nakasu
            Dante Daniel Giacomelli Scolari
            José Roberto Rodrigues Peres


                Embrapa Agrobiologia

                     Chefe Geral

              Maria Cristina Prata Neves

    Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento

                   José Ivo Baldani

            Chefe Adjunto Administrativo

        Valéria Luíza Pereira Magalhães da Silva
DOCUMENTO Nº 130                   ISSN 1517-8498
                                             Maio/2001




Manual para coleta de macrofauna do Solo



                                 Adriana Maria de Aquino




               Seropédica - RJ
                    2001
Exemplares desta publicação podem ser solicitadas à:

Embrapa Agrobiologia
Caixa Postal: 74505
23851-970 – Seropédica – RJ
Telefone: (021) 682-1500
Fax: (021) 682-1230
e-mail: sac@cnpab.embrapa.br


Expediente:
Revisor e/ou ad hoc: Bruno José Rodrigues Alves


Tiragem: 50 exemplares

Comitê de Publicações: Sebastião Manhães Souto (Presidente)
                       José Ivo Baldani
                       Norma Gouvêa Rumjanek
                       José Antonio Ramos Pereira
                       Robert Michael Boddey
                       Dorimar dos Santos Felix (Bibliotecária)



AQUINO, A.M. Manual para macrofauna do solo. Seropédica: Embrapa Agrobiologia,
maio 2001. 21p. (Embrapa-CNPAB. Documentos, 130).


    ISSN 1517-8498
   1. Solo. I. Embrapa. Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia (Seropédica,
RJ). II. Título. III. Série.


                                                                      CDD 631.4




                                                                  © Embrapa
SUMÀRIO


1. INTRODUÇÃO................................................................................................6


2. DESCRIÇÃO DA COLETA...........................................................................12

  2.1. MATERIAL NECESSÁRIO: ............................................................................. 12
  2.2. PROCEDIMENTO: ........................................................................................... 13

     2.2.1 Coleta do solo: .......................................................................................... 13
     2.2.2. Extração e identificação dos animais. .................................................... 17

  2.3. PROCEDIMENTO ALTERNATIVO PARA COLETA DA MACROFAUNA ....... 18

     2.3.1 – Extrator metálico: ................................................................................... 18
     2.3.2- Armadilhas do tipo “pitfall”:.................................................................... 20

3. ANÁLISE DOS RESULTADOS....................................................................21


4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................22
Manual para coleta de macrofauna do solo




                                                                   Adriana Maria de Aquino1



1.INTRODUÇÃO


        A fauna do solo compreende milhões de animais invertebrados que
vivem no solo ou que passam uma ou mais fases ativas no solo.                                 Isolar,
identificar e quantificar todos eles seria uma tarefa impossível. Além disso, não
existe nenhum método que seja universalmente aceito e que extraia todos os
grupos de animais de todos os solos.
        Não sendo possível estudar toda a fauna do solo, são selecionados
grupos de animais, de acordo com objetivo do estudo e os ecossistemas a
serem avaliados, de tal forma que possam ser utilizados como indicadores da
qualidade do solo.
        Os métodos mais utilizados para amostragem da fauna geralmente têm
como critério principal o comprimento e/ou o diâmetro do corpo dos animais.
Nos extratores de “Berlese”, por exemplo, podem ser utilizadas malhas
diferentes para separar os macro e microartrópodos do solo.
        O método aqui descrito tem por objetivo amostrar a MACROFAUNA DO
SOLO, que recupera além dos macroartrópodos, também, as minhocas. A
macrofauna, compreende os maiores invertebrados que vivem no solo e são
facilmente visíveis a olho nu, com o tamanho do corpo maior que 1 cm (Lavelle
et al.1997) e/ou com diâmetro do corpo acima de 2mm (Swift et al. 1979).



1
 Pesquisadora da Embrapa Agrobiologia, Caixa postal 74505, CEP: 23.851-970, Seropédica, RJ.
E-mail: adriana@cnpab.embrapa.br.
Os seguintes grupos taxônomicos incluem componentes da macrofauna
edáfica: Diptera (moscas, mosquitos); Hemiptera, atualmente classificado como
Heteroptera     (percevejos);   Homoptera     (cigarra,   cigarrinha,     pulgões   e
cochonilhas);    Coleoptera     (besouros);   Thysanoptera     (trips),   Orthoptera
(gafanhoto, grilo, esperança, paquinha); Psocoptera;           Blattodea (barata);
Dermaptera (tesourinha); Isopoda (tatuzinho de jardim); Diplopoda (gongolo ou
piolho de cobra); Symphyla; Chilopoda (lacraias e centopéias); Araneae
(aranhas); Pseudoscorpionida; Opilionida (opiliões); Gastropoda (lesmas e
caracóis); Oligochaeta (minhocas); Hymenoptera (formigas, vespas, abelhas e
marimbondos); Isoptera (cupins). Alguns ilustrações são apresentadas nas
Figuras 1, 2, 3 e 4.




Figura 1. Isopoda (tatuzinho de jardim), em solo cultivado com maracujá e
cobertura com Arachis pintoi (SIPA-RJ).
Figura 2. Oligochaeta (minhocas): abundantes em solos de pastagens, cultivo
             ¡ ¢ 
orgânico e plantio direto.




            ¤ ¥£
Figura 3. Diplopoda (gongolo ou piolho-de-cobra), em área de cultivo orgânico
de milho e pomar de figueira (SIPA, RJ); a e b representam duas espécies
diferentes.




Figura 4. Isoptera (cupins) em área de plantio direto se alimentando do caule
do milho após colheita. (Foto cedida por Amarildo Pasini).


      Em função do seu tamanho, a macrofauna, apresenta características
morfológicas que favorecem fortemente sua atuação na fragmentação da
matéria orgânica, e nas características físicas do solo (Figura 5). A capacidade
desses organismos de modificarem o ambiente-solo fez com que fossem
chamados de “engenheiros do ecossistema” por Lavelle et. al (1997).
      A mudança na estrutura da comunidade da macrofauna pode indicar
possíveis diferenças no funcionamento do solo como exemplificado na Figura
6.
Figura 5: Relação entre as estruturas criadas pelos “engenheiros do
ecossistema”, biodiversidade e principais processos do solo (modificado de
Lavelle et al., 1997).
Regime alimentar Estruturas     Efeito na          Efeito no sistema
                                biodiversidade
Saprófagos +                                       - Biopedoturbação
geófagos                        - seleção dos      (movimentação de solo
                                transformadores causado pelos organismos
                                de serrapilheira   do solo)

                 Grandes                           - Disseminação de esporos
Macropredadores estruturas                         (micorrizas, fungos)

                 compactas      - microfauna       - Regulação da porosidade

                  (grandes      associada          - Armazenamento de água

                 coprólitos,                       - Taxa de infiltração

                 montículos)                       - Aeração
                                - seleção          - Dinâmica da matéria
                                microbiana         orgânica em diferentes
                                                   escalas de tempo
                 agregrados
                                                   - Ciclagem de nutrientes
                 menores
                                - efeito no        (sincronia)
                  (pequenos
                                desenvolvimento - Estruturas superfície
                 coprólitos,
                                da raiz            (escorrimento superficial de
                 depósitos na
                                                   água, infiltração)
                 superfície)
                                                   - Agregação (compactação
                                                   ou descompactação)


                 macroporos
                 (galerias,
                 buracos,
                 câmeras)
Figura 6. Proporção entre os grupos da macrofauna do solo de 0-10 cm de
profundidade em diferentes agroecossistemas (safra de verão 99/00). Sistema
convencional com sucessão/aveia- soja; plantio direto A, B e C,
respectivamente: trigo/soja/nabo, aveia/soja/ trigo e nabo/milho/aveia (Aquino
et al. 2000).




2. DESCRIÇÃO DA COLETA


       A coleta da macrofauna do solo é realizada utilizando-se o método do
TSBF (“Tropical Soil Biology and Fertility”) descrito por Anderson & Ingram
(1993). O método é bastante simples e não requer qualquer equipamento para
extração dos animais do solo. As seguintes etapas são necessárias: 1) retirada
de blocos de solo; 2)     extração manual dos animais; 3) conservação dos
animais; 4) contagem e identificação dos animais.


    2.1. MATERIAL NECESSÁRIO:

a) Pá reta
b) Régua (pelo menos 30 cm)
c) Bandejas
d) Cavadeira articulada
e) Cavadeira reta
f) Facão (auxilia a cortar a cobertura do solo)
g) Enxada com cabo
h) Enxadão sem cabo
i) Colher de pedreiro (acertada na ponta para ficar reta)
j) Sacos plásticos de 50 kg (resistentes)
k) Sacos plásticos de 500 g (caso seja retirada amostra de solo para análise)
l) Sacos de ráfia (úteis para transportar solos do campo)
m) Álcool 70% (álcool comercial: num recipiente, por exemplo de 1 litro,
   coloca-se 700 ml de álcool e completa-se o volume restante com água
   comum).
n) Formol
o) Recipientes de plásticos ou de vidros (aproximadamente 50 ml)
p) Pinças
q) Etiquetas pequenas
r) Canetas
s) Lápis


      2.2. PROCEDIMENTO:

           2.2.1 Coleta do solo:

      1- Fazer uma linha reta (imaginária) e realizar uma amostragem a cada
           5 metros. Recomenda-se um mínimo de 5 amostragens para cada
           ha, sendo que 10 amostragens é considerado o número ideal.
      2- Em cada ponto marcar uma área de 25 x 25 cm, com o material que
           estiver disponível. No exemplo abaixo foi utilizada uma caixa metálica
           (Figura 7).




                           ¨¦
                           © §




                                                  ¨¦
                                                  © §
3- Retirar a serrapilheira correspondente a área da coleta e colocar em
           sacos plástico;


      4- Com a cavadeira articulada, retirar o solo adjacente à área que será
           amostrada,       sem   perturbar   o   solo   compreendido   pela       área
           demarcada. O solo adjacente deve ser retirado a 30 cm de
           profundidade e cerca de 20 cm de comprimento (Figura 8).


          Figura 8. Escavação do solo ao lado da área de amostragem



 $320¨)$! 
#  1  ( ' % #                                                    3C)A3)364
                                                                        8 D B 8 @9 8 7 5
                                                                               CE I)GE
                                                                              P H E F
                                                                          3aIY0VQ2TQ
                                                                         b R ` X W U S R
                                                                           pTG2TYTc
                                                                          c i h g c f e d
                                                                            T23)2$q
                                                                           w s v u rt s r




      5- Após ser realizado o buraco, é retirada a primeira camada de solo,
           cortando o solo na área a ser amostrada como se fosse uma fatia de
           bolo. A primeira camada corresponde a 0-10 cm de profundidade
           (Figura 9).
Figura 9. Corte da primeira camada do solo
       |}!zxvƒl€…†sr!!!…)Il$if €3e
         { y w u t p t p j pq p h o n f m k j h g f
        ” ” „ y ‚ ™ ˜ ” ‘ – ” “ ‚ ‘  ‰ ‡ ‚ „ ‚  y
         dƒ!I))•3—…•¢3’¢$ˆ†…ƒ!€x
    amostragem
      Área da
6 -A primeira camada de solo é retirada e então colocada em saco plástico
                  devidamente identificado (Figura 10);




Figura 10.    Coleta    da camada de solo 0-10 cm de profundidade e
          acondicionamento em saco plástico devidamente identificado.


    6- Após a retirada da camada de 0-10 cm, é retirada a camada de 10-20
       cm e de 20-30 cm de profundidade, seguindo o mesmo procedimento
       anteriormente descrito (Figura 11).




Figura 11.     Início da retirada da camada de solo de 0-20 cm de
          profundidade.
7- Após a coleta do solo, teremos em cada ponto de amostragem: 4
         sacos plásticos, quando há serrapilheira ou 3, sem serrapilheira. Isso
         é importante lembrar para dimensionar a coleta e preparar o material
         antes de se iniciar o trabalho.


                                    ~                               
             ‰” •šž 0š˜–•“‘
            — › ’ œ› ™ — ” ” ’    ‡…ƒ‚
                                 † „ €       ‡…A‰ƒ
                                               †„  ˆ€          ‡…A‰AŠ
                                                                 Ž ‹ Œ ‹


      2.2.2. Extração e identificação dos animais.

1. A extração dos animais deve ser feita o mais rápido possível. Geralmente é
   feita no campo (Figura 12), evitando assim que os animais coletados
   morram antes de serem extraídos, o que dificultaria a sua visualização.
   Durante a extração, coloca-se o solo coletado numa bandeja e
   cuidadosamente, com auxílio de uma pinça, retira-se todos os animais
   visíveis (minhocas, formigas, lacraias, etc.), os quais serão colocados em
   vidros contendo álcool 70%. Os vidros devem ser previamente identificados
   conforme os sacos plásticos (acrescentar a data da coleta nas etiquetas).




Figura 12. Extração da macrofauna da serrapilheira e de cada camada de solo;
          e acondicionamento em recipientes devidamente identificados,
          contendo álcool 70%
2. Muitos animais podem ser facilmente identificados sem o auxílio de uma
   lupa. Entretanto, a identificação de outras espécimes necessitam do auxílio
   de uma lupa (Figura 13). Os animais são agrupados taxonomicamente em
   classe, ordem, família ou espécie quando necessário. Após a identificação
   os animais são contados e, pesados quando necessário.




 Figura 13. Luis Antônio Jacinto, técnico do laboratório de Fauna do Solo da
           Embrapa Agrobiologia, na lupa, identificando componentes da
           macrofauna solo.


 2.3. PROCEDIMENTO ALTERNATIVO PARA COLETA DA MACROFAUNA

      2.3.1 – Extrator metálico:

      Trabalhando em pequenas propriedades e/ou em áreas experimentais,
muitas vezes não é possível amostrar a macrofauna pelo procedimento
descrito. A partir dessa demanda foi desenvolvido por A. M. de Aquino, com a
colaboração de Ernani Meirelles (técnico agrícola ) e Rosinaldo Feital do Couto
(apoio de campo) em 1999 um extrator metálico, conforme apresentado nas
Figura 14 a e b. Esse extrator mostrou-se eficiente num trabalho realizado
numa área de lavoura de café por Aquino et al. 2000, mas não foi adequado
para outros solos. Maiores pesquisas são necessárias para adequação desse
aparelho em outras condições.
  ¢Ÿ




                                          ‡…ƒ‚¢
                                         ¦ ¥ ¢¤£
                                         ‡…A‰ƒ¤
                                         ¦¥ ¢ §£ ¢
                                         ‡…A‰A§
                                         ¦¥ ¢ ¨£ ¢




                                     ¡




Figura 14.   Extrator metálico para extração da macrofauna do solo: a)
         demonstração das gavetas, separando as diferentes profundidades,
         b) coleta no cafezal orgânico em São Sebastião do Paraíso-MG. A
         seta indica a alça do extrator, que facilita o transporte da amostra do
         solo retirada, para posteriormente serem separadas as camadas do
         solo.
2.3.2- Armadilhas do tipo “pitfall”:

      As armadilhas, conforme demonstrado na Figura 14, são
utilizadas para avaliar a atividade da fauna epígea, ou seja dos
componentes que atuam, principalmente na superfície do solo
(Moldenke, 1994).
      Esse método é bastante simples e consiste na colocação de
recipientes de cerca de 10 cm de altura e 10 cm de diâmetro no nível do
solo, de tal forma que, os animais ao se locomoverem, caem
acidentalmente nesses recipientes. Recomenda-se colocar cerca de 200
ml de formol   4% nas armadilhas para que os animais não fujam e
possam também ser conservados.
      Os recipientes podem ser de diferentes materiais. Potes de mel
de 500 mg, por exemplo, podem ser utilizados e funcionam muito bem,
principalmente, porque podem ser bem fechados e transportados
seguramente do campo para o laboratório.
      A armadilha permanece no campo durante 7 dias. Após esse
tempo é recolhida e levada ao laboratório para identificação e contagem
dos animais. Os resultados são expressos em número de indivíduos por
armadilha por dia.
      Embora nas armadilhas sejam capturados indivíduos de vários
tamanhos, esse método tem sido utilizado para complementar as
informações obtidas sobre macrofauna do solo com o método do TSBF,
anteriormente descrito.




  Figura 15. Armadilha tipo “pitfall” para capturar fauna epígea.
3. ANÁLISE DOS RESULTADOS


    A partir dos dados obtidos podem ser estimadas para cada tratamento:


    ¾     DENSIDADE DA MACROFAUNA: expressa em número de indivíduos
        por metro quadrado (ind./m2).


    ¾     BIOMASSA DA MACROFAUNA, expressa em g.m-2.


          As comparações das comunidades das diferentes áreas de coleta
podem ser feitas mediante a utilização do índice ecológicos:


    ¾    DIVERSIDADE: Índice de Shannon (H): H= - ∑ pi.logpi;
•   pi = ni/N;
•   ni = densidade de cada grupo,
•   N = somatório da densidade de todos os grupos;


    ¾    EQUITABILIDADE: Índice de Pielou e= H/logS
         (relacionada à distribuição do número de indivíduos entre os grupos)
•   H = índice de Shannon,
•   S = número de grupos taxonômicos encontrados.


    ¾    Análise multivariada de componentes principais e cluster
•   São avaliações recentemente utilizadas e apresentam um caráter descritivo,
    podendo fornecer um retrato do sistema com base nas variáveis levantadas.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



ANDERSON, J. M.; INGRAM, J. S. I. Soil fauna. In: ____________ Tropical
soil biological and fertility: A Handbook of methods. 2. ed. Wallingford:
C.A.B. International, 1993. p. 44-46.


AQUINO, A. M. de; MERLIM, A. de O.; CORREIA, M. E. F.; MERCANTE, F. M.
Diversidade da macrofauna do solo como indicadora de sistemas de plantio
direto para a região Oeste do Brasil. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE
FERTILIDADE DO SOLO E NUTRICAO DE PLANTAS, 24., REUNIAO
BRASILEIRA     SOBRE     MICORRIZAS,       8.,   SIMPOSIO   BRASILEIRO      DE
MICROBIOLOGIA DO SOLO, 6., REUNIAO BRASILEIRA DE BIOLOGIA DO
SOLO, 3., Oct. 2000, Santa Maria. Resumos... Santa Maria: SBCS, 2000. 3p.
CD ROM. FERTBIO 2000.


AQUINO, A. M. de; RICCI, M. S; PINHEIRO, A. S. Avaliação da macrofauna do
solo em café orgânico e convencional utilizando um método modificado do
TSBF. In: REUNIAO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRICAO
DE PLANTAS, 24., REUNIAO BRASILEIRA SOBRE MICORRIZAS, 8.,
SIMPOSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA DO SOLO, 6., REUNIAO
BRASILEIRA DE BIOLOGIA DO SOLO, 3., Oct. 2000, Santa Maria.
Resumos... Santa Maria: SBCS, 2000. 3p. CD ROM. FERTBIO 2000.


LAVELLE, P.; BIGNELL, D.; LEPAGE, M.; WOLTERS, V.; ROGER, P.;
INESON, P.; HEAL, O. W.; DHILLION, S. Soil function in a changing world: the
role of invertebrate ecosystem engineers. European Journal Soil Biology,
New Jersey, v. 33 , p. 159-193, 1997.


MOLDENKE, A. R. Arthropods.             In: WEAVER, R. W.; ANGLE, S.;
BOTTOMLEY, P.; BEZDICEK, D.; SMITH, S.; TABATABAI, A.; WOLLUM, A.
Methods of soil analysis: microbiological and biochemical properties.
Madison: SSSA, 1994. Part 2. p. 517-542.
SWIFT, M. J.; HEAL, O. W.; ANDERSON, J. M. Decomposition in terrestrial
ecosystems. Oxford: Blackwell, 1979.
Agradecimentos:


•   Ao IRD (França) pelo financiamento do treinamento do método do TSBF,
•   Ao Dr. Amarildo Pasini, Professor da Universidade Estadual de Londrina, e
    Michel Brossard, IRD/Embrapa Cerrado, pelo apoio inicial no treinamento
    do método,
•   Ao Dr. Patrick Lavelle, Professor da Universidade de Paris/IRD, pela
    atualização do método durante a consultoria prestada à Embrapa
    Agrobiologia.
•   Ao Dr. Adetola Badejo, Professor do ILE/IFE (Nigéria) pelo introdução do
    método do ‘’pitfall”, durante seu treinamento no laboratório de fauna de solo
    da Embrapa Agrobiologia, financiado pelo TWAS.
•   Ao Técnico Itamar Garcia Ignácio (Embrapa Agrobiologia) pelas fotos
    digitalizadas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIOMANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
Geagra UFG
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIROFENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
Geagra UFG
 
Adubação
AdubaçãoAdubação
Tipos de reprodução em insetos
Tipos de reprodução em insetosTipos de reprodução em insetos
Tipos de reprodução em insetos
Universidade Federal do Oeste Pará
 
Bactérias fitopatogênicas
Bactérias fitopatogênicasBactérias fitopatogênicas
Bactérias fitopatogênicas
Matheus Trevisan
 
Aula 05 matéria orgânica do solo
Aula 05  matéria orgânica do soloAula 05  matéria orgânica do solo
Aula 05 matéria orgânica do solo
Jadson Belem de Moura
 
Manual de coleta de insetos
Manual de coleta de insetosManual de coleta de insetos
Manual de coleta de insetos
Valdi Neto
 
Fungicidas no Algodão
Fungicidas no AlgodãoFungicidas no Algodão
Fungicidas no Algodão
Geagra UFG
 
aulas de friticultura
aulas de friticulturaaulas de friticultura
aulas de friticultura
Lafaiete Sousa
 
A cultura do Milho
A cultura do MilhoA cultura do Milho
A cultura do Milho
Killer Max
 
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoManejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Geagra UFG
 
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do MilhoCultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Ítalo Arrais
 
Plantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controlePlantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controle
Geagra UFG
 
Tomate
TomateTomate
Diagnóstico Visual do Estado Nutricional de Plantas
Diagnóstico Visual do Estado Nutricional de PlantasDiagnóstico Visual do Estado Nutricional de Plantas
Diagnóstico Visual do Estado Nutricional de Plantas
Herbert de Carvalho
 
Fertilidade do Solo
Fertilidade do SoloFertilidade do Solo
Fertilidade do Solo
Gustavo Avila
 
cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...
cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...
cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
Apresentação Culturas Anuais Caxias - MA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO E MANDIOCA
Apresentação Culturas Anuais Caxias - MA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO E MANDIOCAApresentação Culturas Anuais Caxias - MA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO E MANDIOCA
Apresentação Culturas Anuais Caxias - MA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO E MANDIOCA
Marcos Fontes
 
Aula morfologia interna menu
Aula morfologia interna   menuAula morfologia interna   menu
Aula morfologia interna menu
Universidade Federal do Oeste Pará
 
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoOrigem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Killer Max
 

Mais procurados (20)

MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIOMANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIROFENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
 
Adubação
AdubaçãoAdubação
Adubação
 
Tipos de reprodução em insetos
Tipos de reprodução em insetosTipos de reprodução em insetos
Tipos de reprodução em insetos
 
Bactérias fitopatogênicas
Bactérias fitopatogênicasBactérias fitopatogênicas
Bactérias fitopatogênicas
 
Aula 05 matéria orgânica do solo
Aula 05  matéria orgânica do soloAula 05  matéria orgânica do solo
Aula 05 matéria orgânica do solo
 
Manual de coleta de insetos
Manual de coleta de insetosManual de coleta de insetos
Manual de coleta de insetos
 
Fungicidas no Algodão
Fungicidas no AlgodãoFungicidas no Algodão
Fungicidas no Algodão
 
aulas de friticultura
aulas de friticulturaaulas de friticultura
aulas de friticultura
 
A cultura do Milho
A cultura do MilhoA cultura do Milho
A cultura do Milho
 
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoManejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
 
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do MilhoCultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
 
Plantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controlePlantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controle
 
Tomate
TomateTomate
Tomate
 
Diagnóstico Visual do Estado Nutricional de Plantas
Diagnóstico Visual do Estado Nutricional de PlantasDiagnóstico Visual do Estado Nutricional de Plantas
Diagnóstico Visual do Estado Nutricional de Plantas
 
Fertilidade do Solo
Fertilidade do SoloFertilidade do Solo
Fertilidade do Solo
 
cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...
cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...
cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...
 
Apresentação Culturas Anuais Caxias - MA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO E MANDIOCA
Apresentação Culturas Anuais Caxias - MA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO E MANDIOCAApresentação Culturas Anuais Caxias - MA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO E MANDIOCA
Apresentação Culturas Anuais Caxias - MA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO E MANDIOCA
 
Aula morfologia interna menu
Aula morfologia interna   menuAula morfologia interna   menu
Aula morfologia interna menu
 
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoOrigem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
 

Semelhante a Macrofauna do solo

Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Blanco agriCultura
 
RFG solo, nascentes.pptx
RFG solo, nascentes.pptxRFG solo, nascentes.pptx
RFG solo, nascentes.pptx
RenatoFerrazdeArruda1
 
Importância dos recursos fitogenéticos.pptx
Importância dos recursos fitogenéticos.pptxImportância dos recursos fitogenéticos.pptx
Importância dos recursos fitogenéticos.pptx
Renato Ferraz de Arruda Veiga
 
Exercicios de Revisão - Briofitas e pteridofitas - 3º ano
Exercicios de Revisão - Briofitas e pteridofitas - 3º anoExercicios de Revisão - Briofitas e pteridofitas - 3º ano
Exercicios de Revisão - Briofitas e pteridofitas - 3º ano
Rosana Gouveia
 
Aula de SAFs - Solo pdf
Aula de SAFs - Solo pdfAula de SAFs - Solo pdf
Aula de SAFs - Solo pdf
raularaujo33
 
Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1
Giovani de Oliveira Arieira
 
Seminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofaunaSeminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofauna
MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Canhos & manfio recursos microbiológicos para biotecnologia
Canhos & manfio   recursos microbiológicos para biotecnologiaCanhos & manfio   recursos microbiológicos para biotecnologia
Canhos & manfio recursos microbiológicos para biotecnologia
Watson Gama
 
A malacofauna terrestre do distrito de Vai Volta
A malacofauna terrestre do distrito de Vai VoltaA malacofauna terrestre do distrito de Vai Volta
A malacofauna terrestre do distrito de Vai Volta
Amanda Oliveira
 
Manicoba
ManicobaManicoba
Manicoba
Bruno Rodrigues
 
Defesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. ParteDefesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. Parte
diananeg
 
Defesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. ParteDefesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. Parte
diananeg
 
Aulas de Botânica 1 e 2
Aulas de Botânica 1 e 2Aulas de Botânica 1 e 2
Aulas de Botânica 1 e 2
felyrio82
 
agroecologia-2012.pdf
agroecologia-2012.pdfagroecologia-2012.pdf
agroecologia-2012.pdf
BrunaMaria93
 
Os RFG no planejamento agrícola.pptx
Os RFG no planejamento agrícola.pptxOs RFG no planejamento agrícola.pptx
Os RFG no planejamento agrícola.pptx
Renato Ferraz de Arruda Veiga
 
Cromatografia na agrofloresta 09 08 12 v3 (1)
Cromatografia na agrofloresta 09 08 12 v3 (1)Cromatografia na agrofloresta 09 08 12 v3 (1)
Cromatografia na agrofloresta 09 08 12 v3 (1)
eremjacob
 
Jardins que atraem pássaros
Jardins que atraem pássarosJardins que atraem pássaros
Jardins que atraem pássaros
Demis Lima
 
Características da minhoca Epígea Eisenia foetida - Benefícios, característic...
Características da minhoca Epígea Eisenia foetida - Benefícios, característic...Características da minhoca Epígea Eisenia foetida - Benefícios, característic...
Características da minhoca Epígea Eisenia foetida - Benefícios, característic...
Futuramb
 
Curso de Agricultura Orgânica 2013 - Jairo Restrepo Rivera
Curso de Agricultura Orgânica 2013 - Jairo Restrepo RiveraCurso de Agricultura Orgânica 2013 - Jairo Restrepo Rivera
Curso de Agricultura Orgânica 2013 - Jairo Restrepo Rivera
Dalva Sofia Schuch
 
Desempenho fisiológico de sementes de abóbora tratadas com fungicidas
Desempenho fisiológico de sementes de abóbora tratadas com fungicidasDesempenho fisiológico de sementes de abóbora tratadas com fungicidas
Desempenho fisiológico de sementes de abóbora tratadas com fungicidas
eamnicoletti
 

Semelhante a Macrofauna do solo (20)

Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
 
RFG solo, nascentes.pptx
RFG solo, nascentes.pptxRFG solo, nascentes.pptx
RFG solo, nascentes.pptx
 
Importância dos recursos fitogenéticos.pptx
Importância dos recursos fitogenéticos.pptxImportância dos recursos fitogenéticos.pptx
Importância dos recursos fitogenéticos.pptx
 
Exercicios de Revisão - Briofitas e pteridofitas - 3º ano
Exercicios de Revisão - Briofitas e pteridofitas - 3º anoExercicios de Revisão - Briofitas e pteridofitas - 3º ano
Exercicios de Revisão - Briofitas e pteridofitas - 3º ano
 
Aula de SAFs - Solo pdf
Aula de SAFs - Solo pdfAula de SAFs - Solo pdf
Aula de SAFs - Solo pdf
 
Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1
 
Seminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofaunaSeminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofauna
 
Canhos & manfio recursos microbiológicos para biotecnologia
Canhos & manfio   recursos microbiológicos para biotecnologiaCanhos & manfio   recursos microbiológicos para biotecnologia
Canhos & manfio recursos microbiológicos para biotecnologia
 
A malacofauna terrestre do distrito de Vai Volta
A malacofauna terrestre do distrito de Vai VoltaA malacofauna terrestre do distrito de Vai Volta
A malacofauna terrestre do distrito de Vai Volta
 
Manicoba
ManicobaManicoba
Manicoba
 
Defesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. ParteDefesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. Parte
 
Defesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. ParteDefesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. Parte
 
Aulas de Botânica 1 e 2
Aulas de Botânica 1 e 2Aulas de Botânica 1 e 2
Aulas de Botânica 1 e 2
 
agroecologia-2012.pdf
agroecologia-2012.pdfagroecologia-2012.pdf
agroecologia-2012.pdf
 
Os RFG no planejamento agrícola.pptx
Os RFG no planejamento agrícola.pptxOs RFG no planejamento agrícola.pptx
Os RFG no planejamento agrícola.pptx
 
Cromatografia na agrofloresta 09 08 12 v3 (1)
Cromatografia na agrofloresta 09 08 12 v3 (1)Cromatografia na agrofloresta 09 08 12 v3 (1)
Cromatografia na agrofloresta 09 08 12 v3 (1)
 
Jardins que atraem pássaros
Jardins que atraem pássarosJardins que atraem pássaros
Jardins que atraem pássaros
 
Características da minhoca Epígea Eisenia foetida - Benefícios, característic...
Características da minhoca Epígea Eisenia foetida - Benefícios, característic...Características da minhoca Epígea Eisenia foetida - Benefícios, característic...
Características da minhoca Epígea Eisenia foetida - Benefícios, característic...
 
Curso de Agricultura Orgânica 2013 - Jairo Restrepo Rivera
Curso de Agricultura Orgânica 2013 - Jairo Restrepo RiveraCurso de Agricultura Orgânica 2013 - Jairo Restrepo Rivera
Curso de Agricultura Orgânica 2013 - Jairo Restrepo Rivera
 
Desempenho fisiológico de sementes de abóbora tratadas com fungicidas
Desempenho fisiológico de sementes de abóbora tratadas com fungicidasDesempenho fisiológico de sementes de abóbora tratadas com fungicidas
Desempenho fisiológico de sementes de abóbora tratadas com fungicidas
 

Mais de JRSILVA0701

Mec ar
Mec arMec ar
Mec ar
JRSILVA0701
 
Mec vamos cuidar-internet
Mec vamos cuidar-internetMec vamos cuidar-internet
Mec vamos cuidar-internet
JRSILVA0701
 
Manual aterro sanitário
Manual aterro sanitárioManual aterro sanitário
Manual aterro sanitário
JRSILVA0701
 
Coleta e reciclagem de óleo
Coleta e reciclagem de óleoColeta e reciclagem de óleo
Coleta e reciclagem de óleo
JRSILVA0701
 
Manual coleta seletiva
Manual coleta seletivaManual coleta seletiva
Manual coleta seletiva
JRSILVA0701
 
Coleta e reciclagem de óleo
Coleta e reciclagem de óleoColeta e reciclagem de óleo
Coleta e reciclagem de óleo
JRSILVA0701
 
Cemiterios
CemiteriosCemiterios
Cemiterios
JRSILVA0701
 

Mais de JRSILVA0701 (7)

Mec ar
Mec arMec ar
Mec ar
 
Mec vamos cuidar-internet
Mec vamos cuidar-internetMec vamos cuidar-internet
Mec vamos cuidar-internet
 
Manual aterro sanitário
Manual aterro sanitárioManual aterro sanitário
Manual aterro sanitário
 
Coleta e reciclagem de óleo
Coleta e reciclagem de óleoColeta e reciclagem de óleo
Coleta e reciclagem de óleo
 
Manual coleta seletiva
Manual coleta seletivaManual coleta seletiva
Manual coleta seletiva
 
Coleta e reciclagem de óleo
Coleta e reciclagem de óleoColeta e reciclagem de óleo
Coleta e reciclagem de óleo
 
Cemiterios
CemiteriosCemiterios
Cemiterios
 

Último

Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Danielle Fernandes Amaro dos Santos
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática
Giovana Gomes da Silva
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
AdrianoMontagna1
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
ReinaldoSouza57
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
QUIZ - HISTÓRIA  9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptxQUIZ - HISTÓRIA  9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
AntonioVieira539017
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
sthefanydesr
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 

Último (20)

Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
QUIZ - HISTÓRIA  9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptxQUIZ - HISTÓRIA  9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 

Macrofauna do solo

  • 1. ISSN 1517-8498 Documentos Maio/2001 Número, 130 MANUAL PARA COLETA DE MACROFAUNA DO SOLO Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Agrobiologia Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
  • 2. República Federativa do Brasil Presidente Fernando Henrique Cardoso Ministério da Agricultura e do Abastecimento Ministro Marcus Vinicius Pratini de Moraes Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Diretor Presidente Alberto Duque Portugal Diretores Bonifácio Hideyuki Nakasu Dante Daniel Giacomelli Scolari José Roberto Rodrigues Peres Embrapa Agrobiologia Chefe Geral Maria Cristina Prata Neves Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento José Ivo Baldani Chefe Adjunto Administrativo Valéria Luíza Pereira Magalhães da Silva
  • 3. DOCUMENTO Nº 130 ISSN 1517-8498 Maio/2001 Manual para coleta de macrofauna do Solo Adriana Maria de Aquino Seropédica - RJ 2001
  • 4. Exemplares desta publicação podem ser solicitadas à: Embrapa Agrobiologia Caixa Postal: 74505 23851-970 – Seropédica – RJ Telefone: (021) 682-1500 Fax: (021) 682-1230 e-mail: sac@cnpab.embrapa.br Expediente: Revisor e/ou ad hoc: Bruno José Rodrigues Alves Tiragem: 50 exemplares Comitê de Publicações: Sebastião Manhães Souto (Presidente) José Ivo Baldani Norma Gouvêa Rumjanek José Antonio Ramos Pereira Robert Michael Boddey Dorimar dos Santos Felix (Bibliotecária) AQUINO, A.M. Manual para macrofauna do solo. Seropédica: Embrapa Agrobiologia, maio 2001. 21p. (Embrapa-CNPAB. Documentos, 130). ISSN 1517-8498 1. Solo. I. Embrapa. Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia (Seropédica, RJ). II. Título. III. Série. CDD 631.4 © Embrapa
  • 5. SUMÀRIO 1. INTRODUÇÃO................................................................................................6 2. DESCRIÇÃO DA COLETA...........................................................................12 2.1. MATERIAL NECESSÁRIO: ............................................................................. 12 2.2. PROCEDIMENTO: ........................................................................................... 13 2.2.1 Coleta do solo: .......................................................................................... 13 2.2.2. Extração e identificação dos animais. .................................................... 17 2.3. PROCEDIMENTO ALTERNATIVO PARA COLETA DA MACROFAUNA ....... 18 2.3.1 – Extrator metálico: ................................................................................... 18 2.3.2- Armadilhas do tipo “pitfall”:.................................................................... 20 3. ANÁLISE DOS RESULTADOS....................................................................21 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................22
  • 6. Manual para coleta de macrofauna do solo Adriana Maria de Aquino1 1.INTRODUÇÃO A fauna do solo compreende milhões de animais invertebrados que vivem no solo ou que passam uma ou mais fases ativas no solo. Isolar, identificar e quantificar todos eles seria uma tarefa impossível. Além disso, não existe nenhum método que seja universalmente aceito e que extraia todos os grupos de animais de todos os solos. Não sendo possível estudar toda a fauna do solo, são selecionados grupos de animais, de acordo com objetivo do estudo e os ecossistemas a serem avaliados, de tal forma que possam ser utilizados como indicadores da qualidade do solo. Os métodos mais utilizados para amostragem da fauna geralmente têm como critério principal o comprimento e/ou o diâmetro do corpo dos animais. Nos extratores de “Berlese”, por exemplo, podem ser utilizadas malhas diferentes para separar os macro e microartrópodos do solo. O método aqui descrito tem por objetivo amostrar a MACROFAUNA DO SOLO, que recupera além dos macroartrópodos, também, as minhocas. A macrofauna, compreende os maiores invertebrados que vivem no solo e são facilmente visíveis a olho nu, com o tamanho do corpo maior que 1 cm (Lavelle et al.1997) e/ou com diâmetro do corpo acima de 2mm (Swift et al. 1979). 1 Pesquisadora da Embrapa Agrobiologia, Caixa postal 74505, CEP: 23.851-970, Seropédica, RJ. E-mail: adriana@cnpab.embrapa.br.
  • 7. Os seguintes grupos taxônomicos incluem componentes da macrofauna edáfica: Diptera (moscas, mosquitos); Hemiptera, atualmente classificado como Heteroptera (percevejos); Homoptera (cigarra, cigarrinha, pulgões e cochonilhas); Coleoptera (besouros); Thysanoptera (trips), Orthoptera (gafanhoto, grilo, esperança, paquinha); Psocoptera; Blattodea (barata); Dermaptera (tesourinha); Isopoda (tatuzinho de jardim); Diplopoda (gongolo ou piolho de cobra); Symphyla; Chilopoda (lacraias e centopéias); Araneae (aranhas); Pseudoscorpionida; Opilionida (opiliões); Gastropoda (lesmas e caracóis); Oligochaeta (minhocas); Hymenoptera (formigas, vespas, abelhas e marimbondos); Isoptera (cupins). Alguns ilustrações são apresentadas nas Figuras 1, 2, 3 e 4. Figura 1. Isopoda (tatuzinho de jardim), em solo cultivado com maracujá e cobertura com Arachis pintoi (SIPA-RJ).
  • 8. Figura 2. Oligochaeta (minhocas): abundantes em solos de pastagens, cultivo ¡ ¢  orgânico e plantio direto. ¤ ¥£
  • 9. Figura 3. Diplopoda (gongolo ou piolho-de-cobra), em área de cultivo orgânico de milho e pomar de figueira (SIPA, RJ); a e b representam duas espécies diferentes. Figura 4. Isoptera (cupins) em área de plantio direto se alimentando do caule do milho após colheita. (Foto cedida por Amarildo Pasini). Em função do seu tamanho, a macrofauna, apresenta características morfológicas que favorecem fortemente sua atuação na fragmentação da matéria orgânica, e nas características físicas do solo (Figura 5). A capacidade desses organismos de modificarem o ambiente-solo fez com que fossem chamados de “engenheiros do ecossistema” por Lavelle et. al (1997). A mudança na estrutura da comunidade da macrofauna pode indicar possíveis diferenças no funcionamento do solo como exemplificado na Figura 6.
  • 10. Figura 5: Relação entre as estruturas criadas pelos “engenheiros do ecossistema”, biodiversidade e principais processos do solo (modificado de Lavelle et al., 1997).
  • 11. Regime alimentar Estruturas Efeito na Efeito no sistema biodiversidade Saprófagos + - Biopedoturbação geófagos - seleção dos (movimentação de solo transformadores causado pelos organismos de serrapilheira do solo) Grandes - Disseminação de esporos Macropredadores estruturas (micorrizas, fungos) compactas - microfauna - Regulação da porosidade (grandes associada - Armazenamento de água coprólitos, - Taxa de infiltração montículos) - Aeração - seleção - Dinâmica da matéria microbiana orgânica em diferentes escalas de tempo agregrados - Ciclagem de nutrientes menores - efeito no (sincronia) (pequenos desenvolvimento - Estruturas superfície coprólitos, da raiz (escorrimento superficial de depósitos na água, infiltração) superfície) - Agregação (compactação ou descompactação) macroporos (galerias, buracos, câmeras)
  • 12. Figura 6. Proporção entre os grupos da macrofauna do solo de 0-10 cm de profundidade em diferentes agroecossistemas (safra de verão 99/00). Sistema convencional com sucessão/aveia- soja; plantio direto A, B e C, respectivamente: trigo/soja/nabo, aveia/soja/ trigo e nabo/milho/aveia (Aquino et al. 2000). 2. DESCRIÇÃO DA COLETA A coleta da macrofauna do solo é realizada utilizando-se o método do TSBF (“Tropical Soil Biology and Fertility”) descrito por Anderson & Ingram (1993). O método é bastante simples e não requer qualquer equipamento para extração dos animais do solo. As seguintes etapas são necessárias: 1) retirada de blocos de solo; 2) extração manual dos animais; 3) conservação dos animais; 4) contagem e identificação dos animais. 2.1. MATERIAL NECESSÁRIO: a) Pá reta b) Régua (pelo menos 30 cm) c) Bandejas d) Cavadeira articulada e) Cavadeira reta
  • 13. f) Facão (auxilia a cortar a cobertura do solo) g) Enxada com cabo h) Enxadão sem cabo i) Colher de pedreiro (acertada na ponta para ficar reta) j) Sacos plásticos de 50 kg (resistentes) k) Sacos plásticos de 500 g (caso seja retirada amostra de solo para análise) l) Sacos de ráfia (úteis para transportar solos do campo) m) Álcool 70% (álcool comercial: num recipiente, por exemplo de 1 litro, coloca-se 700 ml de álcool e completa-se o volume restante com água comum). n) Formol o) Recipientes de plásticos ou de vidros (aproximadamente 50 ml) p) Pinças q) Etiquetas pequenas r) Canetas s) Lápis 2.2. PROCEDIMENTO: 2.2.1 Coleta do solo: 1- Fazer uma linha reta (imaginária) e realizar uma amostragem a cada 5 metros. Recomenda-se um mínimo de 5 amostragens para cada ha, sendo que 10 amostragens é considerado o número ideal. 2- Em cada ponto marcar uma área de 25 x 25 cm, com o material que estiver disponível. No exemplo abaixo foi utilizada uma caixa metálica (Figura 7). ¨¦ © § ¨¦ © §
  • 14. 3- Retirar a serrapilheira correspondente a área da coleta e colocar em sacos plástico; 4- Com a cavadeira articulada, retirar o solo adjacente à área que será amostrada, sem perturbar o solo compreendido pela área demarcada. O solo adjacente deve ser retirado a 30 cm de profundidade e cerca de 20 cm de comprimento (Figura 8). Figura 8. Escavação do solo ao lado da área de amostragem $320¨)$! # 1 ( ' % # 3C)A3)364 8 D B 8 @9 8 7 5 CE I)GE P H E F 3aIY0VQ2TQ b R ` X W U S R pTG2TYTc c i h g c f e d T23)2$q w s v u rt s r 5- Após ser realizado o buraco, é retirada a primeira camada de solo, cortando o solo na área a ser amostrada como se fosse uma fatia de bolo. A primeira camada corresponde a 0-10 cm de profundidade (Figura 9).
  • 15. Figura 9. Corte da primeira camada do solo |}!zxvƒl€…†sr!!!…)Il$if €3e { y w u t p t p j pq p h o n f m k j h g f ” ” „ y ‚ ™ ˜ ” ‘ – ” “ ‚ ‘  ‰ ‡ ‚ „ ‚  y dƒ!I))•3—…•¢3’¢$ˆ†…ƒ!€x amostragem Área da
  • 16. 6 -A primeira camada de solo é retirada e então colocada em saco plástico devidamente identificado (Figura 10); Figura 10. Coleta da camada de solo 0-10 cm de profundidade e acondicionamento em saco plástico devidamente identificado. 6- Após a retirada da camada de 0-10 cm, é retirada a camada de 10-20 cm e de 20-30 cm de profundidade, seguindo o mesmo procedimento anteriormente descrito (Figura 11). Figura 11. Início da retirada da camada de solo de 0-20 cm de profundidade.
  • 17. 7- Após a coleta do solo, teremos em cada ponto de amostragem: 4 sacos plásticos, quando há serrapilheira ou 3, sem serrapilheira. Isso é importante lembrar para dimensionar a coleta e preparar o material antes de se iniciar o trabalho.  ~   ‰” •šž 0š˜–•“‘ — › ’ œ› ™ — ” ” ’ ‡…ƒ‚ † „ € ‡…A‰ƒ †„  ˆ€  ‡…A‰AŠ Ž ‹ Œ ‹ 2.2.2. Extração e identificação dos animais. 1. A extração dos animais deve ser feita o mais rápido possível. Geralmente é feita no campo (Figura 12), evitando assim que os animais coletados morram antes de serem extraídos, o que dificultaria a sua visualização. Durante a extração, coloca-se o solo coletado numa bandeja e cuidadosamente, com auxílio de uma pinça, retira-se todos os animais visíveis (minhocas, formigas, lacraias, etc.), os quais serão colocados em vidros contendo álcool 70%. Os vidros devem ser previamente identificados conforme os sacos plásticos (acrescentar a data da coleta nas etiquetas). Figura 12. Extração da macrofauna da serrapilheira e de cada camada de solo; e acondicionamento em recipientes devidamente identificados, contendo álcool 70%
  • 18. 2. Muitos animais podem ser facilmente identificados sem o auxílio de uma lupa. Entretanto, a identificação de outras espécimes necessitam do auxílio de uma lupa (Figura 13). Os animais são agrupados taxonomicamente em classe, ordem, família ou espécie quando necessário. Após a identificação os animais são contados e, pesados quando necessário. Figura 13. Luis Antônio Jacinto, técnico do laboratório de Fauna do Solo da Embrapa Agrobiologia, na lupa, identificando componentes da macrofauna solo. 2.3. PROCEDIMENTO ALTERNATIVO PARA COLETA DA MACROFAUNA 2.3.1 – Extrator metálico: Trabalhando em pequenas propriedades e/ou em áreas experimentais, muitas vezes não é possível amostrar a macrofauna pelo procedimento descrito. A partir dessa demanda foi desenvolvido por A. M. de Aquino, com a colaboração de Ernani Meirelles (técnico agrícola ) e Rosinaldo Feital do Couto (apoio de campo) em 1999 um extrator metálico, conforme apresentado nas Figura 14 a e b. Esse extrator mostrou-se eficiente num trabalho realizado numa área de lavoura de café por Aquino et al. 2000, mas não foi adequado para outros solos. Maiores pesquisas são necessárias para adequação desse aparelho em outras condições.
  • 19.   ¢Ÿ ‡…ƒ‚¢ ¦ ¥ ¢¤£ ‡…A‰ƒ¤ ¦¥ ¢ §£ ¢ ‡…A‰A§ ¦¥ ¢ ¨£ ¢   ¡ Figura 14. Extrator metálico para extração da macrofauna do solo: a) demonstração das gavetas, separando as diferentes profundidades, b) coleta no cafezal orgânico em São Sebastião do Paraíso-MG. A seta indica a alça do extrator, que facilita o transporte da amostra do solo retirada, para posteriormente serem separadas as camadas do solo.
  • 20. 2.3.2- Armadilhas do tipo “pitfall”: As armadilhas, conforme demonstrado na Figura 14, são utilizadas para avaliar a atividade da fauna epígea, ou seja dos componentes que atuam, principalmente na superfície do solo (Moldenke, 1994). Esse método é bastante simples e consiste na colocação de recipientes de cerca de 10 cm de altura e 10 cm de diâmetro no nível do solo, de tal forma que, os animais ao se locomoverem, caem acidentalmente nesses recipientes. Recomenda-se colocar cerca de 200 ml de formol 4% nas armadilhas para que os animais não fujam e possam também ser conservados. Os recipientes podem ser de diferentes materiais. Potes de mel de 500 mg, por exemplo, podem ser utilizados e funcionam muito bem, principalmente, porque podem ser bem fechados e transportados seguramente do campo para o laboratório. A armadilha permanece no campo durante 7 dias. Após esse tempo é recolhida e levada ao laboratório para identificação e contagem dos animais. Os resultados são expressos em número de indivíduos por armadilha por dia. Embora nas armadilhas sejam capturados indivíduos de vários tamanhos, esse método tem sido utilizado para complementar as informações obtidas sobre macrofauna do solo com o método do TSBF, anteriormente descrito. Figura 15. Armadilha tipo “pitfall” para capturar fauna epígea.
  • 21. 3. ANÁLISE DOS RESULTADOS A partir dos dados obtidos podem ser estimadas para cada tratamento: ¾ DENSIDADE DA MACROFAUNA: expressa em número de indivíduos por metro quadrado (ind./m2). ¾ BIOMASSA DA MACROFAUNA, expressa em g.m-2. As comparações das comunidades das diferentes áreas de coleta podem ser feitas mediante a utilização do índice ecológicos: ¾ DIVERSIDADE: Índice de Shannon (H): H= - ∑ pi.logpi; • pi = ni/N; • ni = densidade de cada grupo, • N = somatório da densidade de todos os grupos; ¾ EQUITABILIDADE: Índice de Pielou e= H/logS (relacionada à distribuição do número de indivíduos entre os grupos) • H = índice de Shannon, • S = número de grupos taxonômicos encontrados. ¾ Análise multivariada de componentes principais e cluster • São avaliações recentemente utilizadas e apresentam um caráter descritivo, podendo fornecer um retrato do sistema com base nas variáveis levantadas.
  • 22. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDERSON, J. M.; INGRAM, J. S. I. Soil fauna. In: ____________ Tropical soil biological and fertility: A Handbook of methods. 2. ed. Wallingford: C.A.B. International, 1993. p. 44-46. AQUINO, A. M. de; MERLIM, A. de O.; CORREIA, M. E. F.; MERCANTE, F. M. Diversidade da macrofauna do solo como indicadora de sistemas de plantio direto para a região Oeste do Brasil. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRICAO DE PLANTAS, 24., REUNIAO BRASILEIRA SOBRE MICORRIZAS, 8., SIMPOSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA DO SOLO, 6., REUNIAO BRASILEIRA DE BIOLOGIA DO SOLO, 3., Oct. 2000, Santa Maria. Resumos... Santa Maria: SBCS, 2000. 3p. CD ROM. FERTBIO 2000. AQUINO, A. M. de; RICCI, M. S; PINHEIRO, A. S. Avaliação da macrofauna do solo em café orgânico e convencional utilizando um método modificado do TSBF. In: REUNIAO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRICAO DE PLANTAS, 24., REUNIAO BRASILEIRA SOBRE MICORRIZAS, 8., SIMPOSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA DO SOLO, 6., REUNIAO BRASILEIRA DE BIOLOGIA DO SOLO, 3., Oct. 2000, Santa Maria. Resumos... Santa Maria: SBCS, 2000. 3p. CD ROM. FERTBIO 2000. LAVELLE, P.; BIGNELL, D.; LEPAGE, M.; WOLTERS, V.; ROGER, P.; INESON, P.; HEAL, O. W.; DHILLION, S. Soil function in a changing world: the role of invertebrate ecosystem engineers. European Journal Soil Biology, New Jersey, v. 33 , p. 159-193, 1997. MOLDENKE, A. R. Arthropods. In: WEAVER, R. W.; ANGLE, S.; BOTTOMLEY, P.; BEZDICEK, D.; SMITH, S.; TABATABAI, A.; WOLLUM, A. Methods of soil analysis: microbiological and biochemical properties. Madison: SSSA, 1994. Part 2. p. 517-542.
  • 23. SWIFT, M. J.; HEAL, O. W.; ANDERSON, J. M. Decomposition in terrestrial ecosystems. Oxford: Blackwell, 1979.
  • 24. Agradecimentos: • Ao IRD (França) pelo financiamento do treinamento do método do TSBF, • Ao Dr. Amarildo Pasini, Professor da Universidade Estadual de Londrina, e Michel Brossard, IRD/Embrapa Cerrado, pelo apoio inicial no treinamento do método, • Ao Dr. Patrick Lavelle, Professor da Universidade de Paris/IRD, pela atualização do método durante a consultoria prestada à Embrapa Agrobiologia. • Ao Dr. Adetola Badejo, Professor do ILE/IFE (Nigéria) pelo introdução do método do ‘’pitfall”, durante seu treinamento no laboratório de fauna de solo da Embrapa Agrobiologia, financiado pelo TWAS. • Ao Técnico Itamar Garcia Ignácio (Embrapa Agrobiologia) pelas fotos digitalizadas.