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Literatura de Cordel
É poesia popular,
É história contada em
versos
Em estrofes a rimar,
Escrita em papel comum
Feita pra ler ou cantar.
A capa é em xilogravura,
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Um desenho com ponção
Preparando a matriz
Pra fazer reprodução.
Ou pode ser um desenho,
Uma foto, uma pintura,
Onde o título resume
O que diz a escritura;
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Que exprime nossa cultura.
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Pendurados num cordão
Falando do acontecido,
De amor, luta e mistério,
De fé e do desassistido.
A minha literatura
De cordel é reflexão
Sobre a questão social
E orienta o cidadão
A valorizar a cultura
E também a educação.
Mas trata de outros temas:
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E você acha nas bancas
Por apenas um real.
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Da autêntica poesia
Do povo da minha terra,
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Adaptadores de textos de sucesso. Autores que viviam de compor e vender seus versos.
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tradição oral.
Temas eram vidas de nobres e cavaleiros. Temos eram do cotidiano nordestino.
Os editores trabalhavam com obras de domínio
público.
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vendê-la.
ROMANCE DO EMIGRANTE
Os meus olhos emigraram Como se lágrima fosse….
Na barca Flor das Marés, - Josèzinho foi para a Bahia.
Minha mãe ficou chorando, Era a sua sorte… acabou-se!
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Lá no arejo da Rampa E em verso eu cate o piolho de
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Faz cafuné na minha cabeça,
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Faz cafuné na minha cabeça! Faz cafuné!
Todo eu em ti sou piolhos de oiro, Que bom que foi meu tio José!
De tua talha em meu pecado,
Do meu desterro em teu ouvido.
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O galeguito foi meu Tio
Que há bons seis anos eu levei
À nossa ilha, tão redonda (Obras Completas, vol.II)
Que minha Avó a choraria Poesias
Cordelista Lusitano
• "O meu nome é José e nesta
desventura prefaciadora
apresento-lhe, caro leitor, o
que escreveu este livro. Desde
novo se desinteressou pelas
letras, vivendo no meio delas.
Antes mais se arriscava em
ágeis, e muitas vezes
desastradas, subidas a
árvores e penedos. Daí que sua
mãe o alcunhasse de "espalha-
brasas", decerto inspirada na
transmontana lareira que a
abrigou, até que se fez mulher
casada no Porto …”
Autor: José Gaspar Ferreira
Ilustrações: Joana Quental
76 págs. encadernação em tecido
Poetas niversitário,
Poetas de Cademia,
De rico vocabularo
Cheio de mitologia;
Se a gente canta o que pensa,
Eu quero pedir licença,
Pois mesmo sem português
Neste livrinho apresento
O prazê e o sofrimento
De um poeta camponês
Depois que os dois livro eu li,
Fiquei me sintindo bem,
E ôtras coisinha aprendi
Sem tê lição de ninguém.
Na minha pobre linguage,
A minha lira servage
Canto o que minha arma sente
E o meu coração incerra,
As coisa de minha terra
E a vida de minha gente.
Se um dotô me perguntá
Se o verso sem rima presta,
Calado eu não vou ficá,
A minha resposta é esta:
— Sem a rima, a poesia
Perde arguma simpatia
E uma parte do primô;
Não merece munta parma,
É como o corpo sem arma
E o coração sem amô.
Meu caro amigo poeta,
Qui faz poesia branca,
Não me chame de pateta
Por esta opinião franca.
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Sempre adorando as beleza
Das obra do Criadô,
Uvindo o vento na serva
E vendo no campo a reva
Pintadinha de fulô.
.
• fatos do cotidiano
• episódios históricos
• lendas
• temas religiosos
• É comum os autores
criarem seus versos
improvisadamente
diante de um
acontecimento ou uma
pessoa que queiram
homenagear. As
formas variaram pouco
ao longo do tempo.
Forma fixa de rimas
sendo quadras
setessilábicas com
rimas em ABCB que é
a própria de Portugal
Eu me chamo Zé Limeira
Da Paraiba falada
Cantando nas escritura
Saudando o pai da coaiada
A lua branca alumia
Jesus, Jose e Maria
Três anjos na farinhada.
Napoleão era um
Bom capitão de navio
Sofria de tosse braba
No tempo que era sadio,
Foi poeta e demagogo
Numa coivara de fogo
Morreu tremendo de frio
1. As suas gravuras, xilogravuras, representam um importante
espólio do imaginário popular;
2. Pelo fato de funcionarem como divulgadoras da arte do
cotidiano, das tradições populares e dos autores locais, a
literatura de cordel é de inestimável importância na
manutenção das identidades locais e das tradições literárias
regionais, contribuindo para a manutenção do folclore
nacional;
3. Pelo fato de poderem ser lidas em sessões públicas e de
atingirem um número elevado de exemplares distribuídos,
ajudam na disseminação de hábitos de leitura e lutam contra
o analfabetismo;
4. A tipologia de assuntos que cobrem, crítica social e política e
textos de opinião, elevam a literatura de cordel ao
estandarte de obras de teor didático e educativo
• http://www.ablc.com.br/historia/hist_ablc.htm
• http://literaturadecordel.vilabol.uol.com.br/
• http://www.biblarte.gulbenkian.pt/main.asp
• http://www.in-libris.pt
• NEMÉSIO, Vitorino. Obras Completas. Vol.II-poesia. Imprensa
Nacional-Casa da Moeda. 1989.Lisboa
• ABREL, Márcia. Histórias de Cordéis e Folhetos. Coleção Histórias
de Leituras. Mercado de Letras/Associação de Leituras do Brasil.
1999. Campinas

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Literatura de Cordel

  • 1.
  • 2. Literatura de Cordel É poesia popular, É história contada em versos Em estrofes a rimar, Escrita em papel comum Feita pra ler ou cantar. A capa é em xilogravura, Trabalho de artesão, Que esculpe em madeira Um desenho com ponção Preparando a matriz Pra fazer reprodução. Ou pode ser um desenho, Uma foto, uma pintura, Onde o título resume O que diz a escritura; É uma bela tradição Que exprime nossa cultura. Os folhetos de cordel Nas feiras eram vendidos Pendurados num cordão Falando do acontecido, De amor, luta e mistério, De fé e do desassistido. A minha literatura De cordel é reflexão Sobre a questão social E orienta o cidadão A valorizar a cultura E também a educação. Mas trata de outros temas: Da luta do bem contra o mal, Da crença do nosso povo, Do hilário, coisa e tal E você acha nas bancas Por apenas um real. O cordel é uma expressão Da autêntica poesia Do povo da minha terra, Que luta pra que um dia Acabem a fome e miséria, Haja paz e harmonia.
  • 3.
  • 4. Adaptadores de textos de sucesso. Autores que viviam de compor e vender seus versos. Os textos dirigiam-se ao conjunto da sociedade. Autores e público pertenciam às camadas populares. As matrizes das quais saíam os cordéis pertenciam à cultura escrita. Os folhetos guardavam fortes vínculos com a tradição oral. Temas eram vidas de nobres e cavaleiros. Temos eram do cotidiano nordestino. Os editores trabalhavam com obras de domínio público. Poetas eram proprietários de sua obra podendo vendê-la.
  • 5. ROMANCE DO EMIGRANTE Os meus olhos emigraram Como se lágrima fosse…. Na barca Flor das Marés, - Josèzinho foi para a Bahia. Minha mãe ficou chorando, Era a sua sorte… acabou-se! Meu Pai, de pobre, morreu; Lá no arejo da Rampa E em verso eu cate o piolho de oiro Aquele moleque sou eu Que de saudade se nutria! Faz cafuné na minha cabeça, Ó Bahia piedosa, Minha Bahia! Faz cafuné na minha cabeça! Faz cafuné! Todo eu em ti sou piolhos de oiro, Que bom que foi meu tio José! De tua talha em meu pecado, Do meu desterro em teu ouvido. Mentira… Não emigrei! O galeguito foi meu Tio Que há bons seis anos eu levei À nossa ilha, tão redonda (Obras Completas, vol.II) Que minha Avó a choraria Poesias
  • 6. Cordelista Lusitano • "O meu nome é José e nesta desventura prefaciadora apresento-lhe, caro leitor, o que escreveu este livro. Desde novo se desinteressou pelas letras, vivendo no meio delas. Antes mais se arriscava em ágeis, e muitas vezes desastradas, subidas a árvores e penedos. Daí que sua mãe o alcunhasse de "espalha- brasas", decerto inspirada na transmontana lareira que a abrigou, até que se fez mulher casada no Porto …” Autor: José Gaspar Ferreira Ilustrações: Joana Quental 76 págs. encadernação em tecido
  • 7. Poetas niversitário, Poetas de Cademia, De rico vocabularo Cheio de mitologia; Se a gente canta o que pensa, Eu quero pedir licença, Pois mesmo sem português Neste livrinho apresento O prazê e o sofrimento De um poeta camponês Depois que os dois livro eu li, Fiquei me sintindo bem, E ôtras coisinha aprendi Sem tê lição de ninguém. Na minha pobre linguage, A minha lira servage Canto o que minha arma sente E o meu coração incerra, As coisa de minha terra E a vida de minha gente. Se um dotô me perguntá Se o verso sem rima presta, Calado eu não vou ficá, A minha resposta é esta: — Sem a rima, a poesia Perde arguma simpatia E uma parte do primô; Não merece munta parma, É como o corpo sem arma E o coração sem amô. Meu caro amigo poeta, Qui faz poesia branca, Não me chame de pateta Por esta opinião franca. Nasci entre a natureza, Sempre adorando as beleza Das obra do Criadô, Uvindo o vento na serva E vendo no campo a reva Pintadinha de fulô. .
  • 8.
  • 9.
  • 10. • fatos do cotidiano • episódios históricos • lendas • temas religiosos • É comum os autores criarem seus versos improvisadamente diante de um acontecimento ou uma pessoa que queiram homenagear. As formas variaram pouco ao longo do tempo.
  • 11. Forma fixa de rimas sendo quadras setessilábicas com rimas em ABCB que é a própria de Portugal Eu me chamo Zé Limeira Da Paraiba falada Cantando nas escritura Saudando o pai da coaiada A lua branca alumia Jesus, Jose e Maria Três anjos na farinhada. Napoleão era um Bom capitão de navio Sofria de tosse braba No tempo que era sadio, Foi poeta e demagogo Numa coivara de fogo Morreu tremendo de frio
  • 12. 1. As suas gravuras, xilogravuras, representam um importante espólio do imaginário popular; 2. Pelo fato de funcionarem como divulgadoras da arte do cotidiano, das tradições populares e dos autores locais, a literatura de cordel é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, contribuindo para a manutenção do folclore nacional; 3. Pelo fato de poderem ser lidas em sessões públicas e de atingirem um número elevado de exemplares distribuídos, ajudam na disseminação de hábitos de leitura e lutam contra o analfabetismo; 4. A tipologia de assuntos que cobrem, crítica social e política e textos de opinião, elevam a literatura de cordel ao estandarte de obras de teor didático e educativo
  • 13. • http://www.ablc.com.br/historia/hist_ablc.htm • http://literaturadecordel.vilabol.uol.com.br/ • http://www.biblarte.gulbenkian.pt/main.asp • http://www.in-libris.pt • NEMÉSIO, Vitorino. Obras Completas. Vol.II-poesia. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1989.Lisboa • ABREL, Márcia. Histórias de Cordéis e Folhetos. Coleção Histórias de Leituras. Mercado de Letras/Associação de Leituras do Brasil. 1999. Campinas