SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 74
Baixar para ler offline
Universidade Federal do ABC

Aula 7
Resfriamento da Câmara de Combustão
EN 3255 Propulsão Aeroespacial

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Motivação
RS-68

• As temperaturas na
câmara de combustão
alcançam temperaturas
extremamente elevadas
(1500 a 3000 oC).
• As taxas de transferência
de calor também são
bem altas.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Métodos de resfriamento
1.
2.
3.
4.
5.
6.

Resfriamento regenerativo
Dump cooling
Película
Transpiration cooling
Ablativo
Radiativo

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resfriamento regenerativo
• Método mais amplamente
aplicado e utiliza um (ou ambos
os propelentes), alimentados
através de passagens na parede
da câmara de combustão para o
arrefecimento, antes de serem
injetados para a queima.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Dump cooling
• Uma pequena percentagem do
propelente, tal como o hidrogênio
em um motor L02/LH2, é
alimentada através de passagens
na parede da câmara de
combustão e esvaziado através de
aberturas na extremidade do
bocal.
• Devido aos problemas inerentes,
este método tem apenas uma
aplicação limitada.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Película (film cooling)
• As superfícies de parede da
câmara recobertas com uma fina
película de propelente, que é
introduzido através de orifícios
perto dos injetores.
• Este método tem sido muito
usado, particularmente para
fluxos de calor elevados.
• Pode ser usado em combinação
com o arrefecimento
regenerativa.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Transpiration cooling
• Introdução do propelente
através de orifícios nas paredes
da câmara
• Este método é essencialmente
um tipo especial de
arrefecimento película.
• As tecnologias (principalmente
metalúrgicas) são caras e
sofisticadas
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Refrigeração ablativa
• Uma camada de material da câmara
de combustão sofre fusão e
subsequentemente vaporização.
• Isso gera fluxos de gases
relativamente frios na superfície da
parede, criando assim uma camada
limite que auxilia o processo de
resfriamento.
• Usado em motores de combustível
sólido e também com propelentes
líquidos a baixa pressão.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resfriamento radiativo
• O calor é irradiado através
da superfície externa da
parede da câmara de
combustão via processos
radiativos (sT4)

EN3224 Propulsão Aeroespacial
EN3224 Propulsão Aeroespacial
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Técnicas de usinagem do bocal
Tubos soldados a laser

brazagem

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Detalhes do sistema de refrigeração

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resfriamento com canais tubulares

O número de tubos de refrigeração necessários é uma
função da geometria da câmara, do fluxo de refrigerante,
da tensão máxima permissível da parede do tubo.
Deve-se levar em consideração o custo de fabricação.

14
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resfriamento com canais tubulares

Geometria dos tubos na região da câmara de
combustão.

15
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Conceitos de canais de refrigeração
Close-up
Bonding material

Coating

Tubular Channels

Truncated Oval Channels

Collant injection nozzles

Increased hot-gas side surface area

Cooling channel with transpiration injection
16
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Materiais de construção
Parede:

•
•
•
•
•
•
•

Cobre
NARloy-Z
SS-347
Glidcop
Inconel718
Amzirc
Columbium

Close-out:

•
•
•
•

SS-347
Niquel
Cobre
Monel

Coating:

• Platina
• Nicraly
• Carbono
(fuligem)
• Zirconium

17
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Inconel
• Liga metálica patenteada pela SMC.
• Usado em lâminas de turbinas a gás, câmaras de
combustão, bem como os rotores de
turbocharger e selos, bombas elétricas
submersíveis, parafusos de alta temperatura, e
motores de foguetes.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Refrigerantes
• LH2
• LO2
• Água
• RP1 (JET-A)

• Metano
•Peróxido de hidrogênio
19
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Exemplo: refrigeração radiativa
Niobium skirt
Alloy C103
R512E coating inside and outside

Inlet manifold assembly
Alloy 625

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Processo de Fabricação do motor RD-120

Forma inicial

entalhe
brazagem

soldagem
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Produto final

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Projeto térmico
• Envolve muitas variáveis.
• Complexo.

(H&H, pag 99)

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Correção de (tc)ns
A temperatura no ponto de estagnação da
câmara de combustão pode ser corrigida
utilizando-se o fator de correção da velocidade
intrínseca:

Tc ns projeto  Tc ns teórico  

* 2
v

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Fórmula de Cp
Da termodinâmica, usaremos a seguinte
expressão para o calor específico do gás a
pressão constante:


R
Cp 
(  1) M

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Condições térmicas no interior
parede

gases
quentes

T

Twg

em direção ao bocal

EN3224 Propulsão Aeroespacial

camada
limite
convectiva

.
camada de
resíduos da
combustão
(carbono)
TRANSFERÊNCIA DE CALOR NO
INTERIOR DA CÂMARA
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Condições térmicas no interior
parede

Taw

(T )

Twg

gases
quentes

q  hg Taw  Twg 

em direção ao bocal
q: W/m2
hg: W/m2K
EN3224 Propulsão Aeroespacial

camada
limite
convectiva

.

camada de
resíduos da
combustão
(carbono)
Coeficiente de transferência de calor hg
Uma aproximação de hg é dada pela fórmula
proposta por Bartz:
 0,026   0, 2C p   ( p ) g 0,8  D 0,1  A 0,9
hg   0, 2  0,6   c ns   t   t  s
  c *   R   A 
Dt  Pr

 tx  

 ns


Eq. 4-13 do H&H

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Coeficiente de transferência de calor hg
Viscosidade
dinâmica

Calor
específico a
pressão
constante

Área da
garganta

 0,026   0, 2C p   ( p ) g 0,8  D 0,1  A 0,9
hg   0, 2  0,6   c ns   t   t  s
  c *   R   A 
Dt  Pr

 tx  

 ns

Número de
Prandt
Diâmetro da
garganta

 Cp / k

Condutividade
térmica do gás

Raio médio
de curvatura
na região da
garganta
EN3224 Propulsão Aeroespacial

Área
considerada
para a transf.
calor

Fator de
correção da
camada limite
Coeficiente de transferência de calor hg
Atenção: esta é uma fórmula empírica, obtida com grandezas
em unidades no sistema inglês.
lb/in s

in2

Btu/lb oF
psi

ft/s2

in

 0,026   0, 2C p   ( p ) g 0,8  D 0,1  A 0,9
hg   0, 2  0,6   c ns   t   t  s
  c *   R   A 
Dt  Pr

 tx  

 ns

in

ft/s

EN3224 Propulsão Aeroespacial

in

in2
Coeficiente de transferência de calor hg
Correção para o sistema SI:
m2

J/kg K
Kg/m s

Pa

m/s2

m

1,5595 10-14   0, 2C p   ( p ) g 0,8  D 0,1  A 0,9

  c ns   t   t  s
hg  
 P 0, 6   c *   R   A 
Dt0, 2

 tx  
 r
 ns

m

m/s

EN3224 Propulsão Aeroespacial

m

m2
Expressões especiais
Fator de correção da camada limite
 1 Twg    1 2  1 
s 
M  
1 
2
 2
 2 Tc ns 

0, 68

  1 2 
M 
1 
2



0 ,12

Eq. 4-14 do H&H

Número de Prandt
4
Pr 
9  5

Viscosidade dinâmica
  (46,6 10 ) M T
10

0, 5

lb/mol

0, 6
oR

  (2,33623 10-7 ) M 0,5T 0,6
EN3224 Propulsão Aeroespacial

kg/mol

K
Fator de correção da camada limite
Fator de correção da
camada limite para

 = 1,2,  = 1,3 e  = 1,4.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Camada de resíduos
parede

Taw

(T )

Twg

gases
quentes

q  hgc Taw  Twg 

em direção ao bocal
q: W/m2
hg: W/m2K
EN3224 Propulsão Aeroespacial

camada
limite
convectiva

camada de
resíduos da
combustão
(carbono)
Camada de resíduos
A presença de uma camada de resíduos que recobre o
interior da câmara de combustão proporciona uma
resistência térmica, Rd.
Rd se associa em paralelo com a resistência térmica
convectiva.
1
O coeficiente térmico final é dado por hgc 

1
 Rd
hg

A presença de uma camada de resíduos,
a temperatura Twg pode ser estimada por
EN3224 Propulsão Aeroespacial

Twg
(Tc ) ns

 0,8
resistência térmica da camada de resíduos, Rd
(in2 s oF / Btu)

Camada de resíduos

Propelentes:
LO2 /RP-l

(pc)ns=1000 psi
(6894 kPa)
ec

e
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 1
Obtenha a condutância térmica na
câmara de combustão, na garganta
e na saída do bocal de um motor
com as seguintes características:
Propelentes: LO2/RP-1
(pc)ns = 6895 kPa
rw= 2,35
e = 5, ec = 1,6
v* = 0,975
M = 53,38 N/mol

h 

gc c

At  3141,93 cm 2

EN3224 Propulsão Aeroespacial

h 

gc t

h 

gc e
Resolução
M = 22,5 lb/mol

a)

750K A-1 Stage Engine
propelentes: LO2 /RP-l
rw = 2,35
(pc)ns = 6895 kPa , pa=1 atm
e = 14

c*= 5810 ft/s

(Tc)ns = 6000 oF

M = 100 N/mol
(Tc)ns = 3589 K
c* = 1771 m/s
= 1,222
rw = 2,35

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
M = 100 N/mol
(Tc)ns = 3589 K (teórico)
c* = 1771 m/s (teórico)
= 1,222

Cálculo de (tc)ns de projeto:

Cálculo de c* de projeto:

Tc ns projeto  Tc ns teórico  

c*projeto = c*v*

Tc ns projeto  3589 0,975
Tc ns projeto  3411 K

c*projeto = 1771 . 0,975

* 2
v
2

c*projeto = 1725 m/s

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
At  3141,93 cm 2

Dt  2

At



2

3141,93



Re  e Rt  5  63,246

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Dt  63,246 cm

De  141,42 cm
Resolução
Circunferências auxiliares:
R1  1,5Rt  1,5  31,623  47,5 cm
R2  0,328Rt  0,328  31,623  12,065 cm
R1  R2 47,5  12,065
Rtx 

 29,78 cm
2
2

Calor específico a pressão constante:
1,222 8,314
 R
Cp 
 2030,6 J/kg K
Cp 
(1,222  1) 5,882
(  1) M
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
Número de Prandt:
4
Pr 
9  5

4 1,222
Pr 
 0,816
9 1,222  5

Viscosidade:
  (2,33623 10-7 ) M 0,5T 0,6

  (2,33623 10-7 )5,8820,534110,6
  7,46 10-5 kg/m s
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
  1,222

s

ec
s c  1,05

e
s t  1,0

s e  0,8

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Twg
(Tc ) ns

 0,8
Resolução
 At 
 
A 
 c
 At

A
 t
 At

A
 e






0,9

1
 
e 
 c

0,9

 1 
 
 1,6 

0,9

 0,655

0,9






1
0,9

1
 
e 

0,9

1
 
5

0,9

EN3224 Propulsão Aeroespacial

 0,235
Resolução
1,5595 10-14   0, 2C p   ( p ) g 0,8  D 0,1  A 0,9

  c ns   t   t  s
hg  
 P 0, 6   c *   R   A 
Dt0, 2

 tx  
 r
 ns


Na câmara de combustão:
1,5595 10-14  (7,46 10 5 ) 0, 2 2036,6  6895 103  9,8  0,8  63,246  0,1 


 

  0,655 1,05
0, 2 
0, 6


0,63246
0,816
1725
29,78  

 





h 

g c

h 

Na garganta:

h 

g t

g c

 2,2629 108 W/m 2 K

1,5595 10-14  (7,46 10 5 ) 0, 2 2036,6  6895 103  9,8  0,8  63,246  0,1 


 

 11
0, 2 
0, 6


0,63246
0,816
1725
29,78  

 




hg t  2,95729 108 W/m 2K

Na saída do bocal:
1,5595 10  (7,46 10

h   

-14

g e

0, 2
 0,63246



0 ,1
) 2036,6  6895 103  9,8   63,246  

 
  0,235  0,8
0, 6


0,816
1725
  29,78  


5 0 , 2

0 ,8

h 

g e

EN3224 Propulsão Aeroespacial

 5,55314 109 W/m 2 K
Resolução
Resistências
da camada de
resíduo

Rd (in2 s oF / Btu)

Rd c  152,4 106 W/m 2K
Rd e  150,2 106 W/m 2K
Propelentes:
LO2 /RP-l
(pc)ns=1000 psi
(6894 kPa)

Rd t  102,7 106 W/m 2K
ec

e

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
Cálculo de hgc: hgc 

1

1
 Rd
hg
Na câmara de combustão:

h 

gc c

1
 152,4 106
2,2629 108

Na garganta:

gc t

1
1
 102,7 106
2,95729 108

Na saída do bocal:

h 

gc e



gc c

1



h  

h 

1

1
 150,2 106
5,55314 109
EN3224 Propulsão Aeroespacial

h 

gc t

h 

gc e

 4,928 10-9 W/m 2 K

 7,338 10-9 W/m 2 K

 3,023 10-9 W/m 2 K
PROJETO DO
RESFRIAMENTO REGENERATIVO
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Modelamento térmico
A transferência de calor no
arrefecimento regenerativo pode
ser modelado como o fluxo de
calor entre dois fluidos em
movimento, através de uma
divisória de multicamadas.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Modelamento térmico
parede

Taw

gases
quentes

Twg

(T )

em direção ao bocal
q: W/m2
hg: W/m2K
EN3224 Propulsão Aeroespacial

camada
limite
convectiva

fluido

.

camada
limite do
fluido
Modelamento térmico
T (K)

parede

Taw

temperatura do gás no interior da câmara

Twg
Twc

temperatura do interior da parede da câmara

Tco

fluido

temperatura do fluido refrigerante (cooling)

temperatura do exterior da parede da câmara

R (m)
camada
limite
convectiva

Varia ao longo do
percurso do fluido
EN3224 Propulsão Aeroespacial

camada
limite do
fluido
Transferência do calor
q  hgc Taw  Twg 

k
q  Twg  Twc 
t
q  hc Twc  Tco 

q  H Taw  Tco 

Do interior da câmara para a interior
parede da câmara.
Através da parede.

Da parede exterior da câmara para o
fluido refrigerante.

Transferência total.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Transferência do calor
q  hgc Taw  Twg 

k
q  Twg  Twc 
t
q  hc Twc  Tco 

Condutividade térmica da
parede da câmara.
Espessura da parede.
Condutividade térmica do
fluido refrigerante.

q  H Taw  Tco 

Coeficiente de transferência
global.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Coeficiente de transferência global

H
Condutividade
térmica do do gás no
interior da câmara

1
1 1 1
   Rd
hgc k hc

Condutividade
térmica da parede
da câmara

Deve ser incluído se
houver camada de
resíduos da combustão.
Condutividade
térmica do fluido
refrigerante

EN3224 Propulsão Aeroespacial
O coeficiente hc
Condição: deve-se evitar que o fluido refrigerante
evapore para manter suas propriedades térmicas.
Devido à alta pressão, o escoamento é turbulento.
Neste caso, podemos usar a equação de Sieder-Tate:
Número de
Nusselt

Nu  C1 Re

hc d /k
Diâmetro
do duto

Condutividade
térmica do fluido

Constante do
fluido

0 ,8

  
Pr  
 
 w

0 ,14

0, 4

Número de
Reynolds

r Vco d/
Velocidade
do fluido

Número de
Prandt

 Cp / k

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Viscosidade
dinâmica no
centro do
duto
Viscosidade
dinâmica na
parede do
duto
O coeficiente hc

Substuindo os têrmos:
 rVco d 
hc d
 C1 
  

k



0 ,8

 C p 

 k 




EN3224 Propulsão Aeroespacial

0, 4

  
 
 
 w

0 ,14
Número de Nusselt para alguns refrigerantes
Nu CS

 r CS
 CCn Re Pr 
r
 CW
b
CS

Fuel

c
CS






d

  CS


 CW






e

 k CS

k
 CW






f

 cp

 cp
 CS






g

 PCS 

P 

 Cri 

h

No. of
Points

Coefficient/Exponent

Std.
Dev.

Correl.
Coeff.

cc

b

c

d

e

f

g

h

RP1

0.0095
0.0068

0.99
0.94

0.4
0.4

0.37
0

0.6
0

-0.2
0

-6.0
0

-0.36
0

274
274

0.16
0.20

0.97
0.96

Chem. Pure
Propane

0.011
0.020

0.87
0.81

0.4
0.4

-9.6
0

2.4
0

-0.5
0

0.26
0

-0.23
0

79
79

0.10
0.15

0.99
0.97

Commercial

0.034
0.028

0.80
0.80

0.4
0.4

-0.24
0

0.098
0

-0.43
0

2.1

-0.38
0

285
285

0.27
0.29

0.94
0.93

Natural
Gas

0.00069
0.0028
3.7

1.1
1.0
0.42

0.4
0.4
0.4

1.4
1.5
0

-6.5
-6.5
0

6.3
6.4
0

2.6
2.4
0

0.087
0
0

130
130
130

0.16
0.16
0.38

0.92
0.92
0.30

All of the above
fuels

0.019

0.81

0.4

-0.059

0.0019

0.053

0.52

0.11

768

0.28

0.97

All of the above
fuels except
Natural Gas

0.044

0.76

0.4

0

0

0

0

0

638

0.26

0.98

Propane

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Tubos do sistema regenerativo
Diâmetro da
seção da
câmara

N tubos 

Fator de
ajuste

 D  0,8(d  2e)

Diâmetro dos
tubos

d  2e
Espessura
das paredes
dos tubos

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Velocidade do fluido
Se o fluido passa apenas
uma vez

Qf
wf
Vco 

r Area N tubosr (d 2 4)
Se o fluido passa n vezes

Qf
wf
Vco 

Area N tubos r (d 2 4)
n
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Máxima tensão tangencial
St

p


co

 p g r
t

E q t
6M A

 2
2(1  v)k
t

St: tensão tangencial combinada (Pa)
q: fluxo de calor (W/m2)
r: raio dos tubos (m)
t: espessura das paredes dos tubos (m)
pco: pressão do fluido refrigerante (Pa)
pg: pressão dos gases no interior da câmara (Pa)
E : módulo de elasticidade do material (Pa)
 : coeficiente de expansão térmica do material (K-1)
k : condutividade térmica do material (W/m K)
v : módulo de Poisson do material
MA: momento tensor (N)
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 2
Um motor com as características dadas abaixo, tem seu sistema
de arrefecimento composto por tubos com paredes de
espessura t=0,508 mm. O material usado foi o Inconel X.
Determinar o diâmetro dos tubos e verificar se os mesmos
resistirão ao stress mecânico.

Propelentes: LO2/RP-1
(pc)ns = 6895 kPa
Dt= 0,63246 m
e = 5, ec = 1,6
v* = 0,975
M = 53,38 N/mol

refrigerante em
um sistema de
duas passagens

Condições térmicas no interior:
 = 1,222
Twg= 660 K
Tco= 333,33 K
hgc= 7,33846x10-9 W/m2K
.
wco= 3678,68 N/s
pco= 10,3421 MPa

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 2
Dados:

Inconel X - 810 K a 922 K
Coef expansão térmica

 = 1,44x10-5 K-1

Módulo de elasticidade

E = 1,93053x1011 Pa

Condutividade térmica

k = 8,87513x10-11 W/m K

Razão de Poisson

v = 0,35

Tensão máx. recomendada

Fty = 565,37 MPa

RP-1 - 300 K a 350 K
Viscosidade dinâmica

 = 0,000742889 kg/m s

Condutividade térmica

k = 4,95227x10-13 W/m K

Calor específico

Cp = 2093,4 J/kg K

Constante

C1 = 0,0214

Densidade

r = 0,808253 kg/m3
RP-1 - 500 K a 600 K

Viscosidade dinâmica

 = 7,42889x10-5 kg/m s

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
O fluxo de calor vale

q  hgc Taw  Twg   7,33846 10-9 3148,33  660

q  0,0657 W/m 2
A temperatura do exterior da parede da câmara vale:

k
q  Twg  Twc 
t
qk
0,0657  0,000508
Twc  Twg 
 660 
t
8,87513 10-11
EN3224 Propulsão Aeroespacial

Twc  555,55 K
Resolução
A condutividade térmica do fluido refrigerante:

q  hc Twc  Tco 

q
0,0657
hc 

Twc  Tco 555,55  333,33
hc  2,956 10-4 W/m 2 K

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
Expressões para o cálculo de d e Ntubos.
1) Expressão do número de Nusselt:

 rVco d 
hc d
 C1 
  

k



0 ,8

 C p 

 k 




EN3224 Propulsão Aeroespacial

0, 4

  
 
 
 w

0 ,14
Resolução
Expressões para o cálculo de d e Ntubos.
2) A velocidade do fluido nos dutos:

wf
Vco 
N tubos
2
r (d 4)
n
3678,68
Vco 
N tubos d 2
r
9367,68
2
4
Vco 
N tubosrd 2
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
Expressões para o cálculo de d e Ntubos.
3) Número de tubos na garganta: :
 Dt  0,8(d  2e)
N tubos 
d  2e
 0,63246  0,8(d  2  0,000508)
N tubos 
d  2  0,000508

1,99d  2,5132
N tubos 
d  0,001016
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
Substituindo...

9367,68
Vco 
N tubosrd 2

 rVco d 
hc d
 C1 
  

k



0 ,8

  9367,68  
 r

 N rd 2 d 

-4

2,956 10 d

 0,0214  tubos
4,95227 10-13
7,42889 10-4 







 C p 

 k 




0, 4

  
 
 
 w

0 ,14

0 ,8

 7,42889 10-4  2093,4 


-13


4,95227 10



Ntubos  533,95 d 2, 25
EN3224 Propulsão Aeroespacial

0, 4

 7,42889 10-4 

 7,42889 10-5 




0 ,14
Resolução
Substituindo...
Ntubos  533,95d

533,95d

 2, 25

1,99d  2,5132
N tubos 
d  0,001016

2, 25

1,99d  2,5132

d  0,001016

d  2,159 cm
resultado preliminar

Ntubos  94,5 devepar Ntubos  94
 ser

Recalculando d:
 N tubos 
d 

 533,95 

2 , 25

EN3224 Propulsão Aeroespacial

d  2,1717 cm
Resolução
Velocidade de escoamento do fluido refrigerante:

wf
Vco 
N tubos
2
r (d 4)
n
3678,68
Vco 
  0,021717 2 
94

0,808253 


2
4



Vco  26,7005 m/s
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
A pressão na garganta vale


 2   1
pt  ( pc ) ns 
  1



2


pt  6895000

 1,222  1 

1, 222
1, 2221

pt  3,87485 MPa
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
Tensão tangencial
pco  p g r
E qt
6M A
St 

 2
t
2(1  v)k
t



St 

10,342110

6





 0,021717 
 3,87485 106 

11
-5
2

  1,93053 10 1,44 10 0,0657 0,000508  6M A
0,000508
2(1  0,35)8,87513 10-11
0,0005082







St  3,70248 108  1,03421108 M A

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
Comparando com a tensão máxima recomendada:

5,6537 10 - 3,70248 10
MA 
1,03421108
8

8

M A  8,36266 N m
Este valor está acima do esperado para a ação do fluido
no interior dos tubos.
Portanto, o diâmetro dimensionado está adequado
para este motor.
EN3224 Propulsão Aeroespacial

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)Edgard Packness
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9Edgard Packness
 
Formulário motores
Formulário motoresFormulário motores
Formulário motoresRaí Costa
 
Exercícios
ExercíciosExercícios
Exercíciosdpinguim
 
Resfriamento via Energia Solar
Resfriamento via Energia Solar Resfriamento via Energia Solar
Resfriamento via Energia Solar Euler Macedo
 
40003581 trabalho-de-maquinas-termicas
40003581 trabalho-de-maquinas-termicas40003581 trabalho-de-maquinas-termicas
40003581 trabalho-de-maquinas-termicaspanelada
 
Exercício - Torre de Resfriamento - Termodinâmica
Exercício - Torre de Resfriamento - TermodinâmicaExercício - Torre de Resfriamento - Termodinâmica
Exercício - Torre de Resfriamento - TermodinâmicaRodrigo Thiago Passos Silva
 
Transf de calor em cald e ger
Transf de calor em cald e gerTransf de calor em cald e ger
Transf de calor em cald e gerOkutagawa
 
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicio
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicioAula4 aletas aula-+__lista__exercicio
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicioCarlos Santos
 
Principios de funcionamento dos motores
Principios de funcionamento dos motoresPrincipios de funcionamento dos motores
Principios de funcionamento dos motoresKarine Bellon
 
104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH
104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH
104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EHJunior Iung
 
Parte 06 retorno condensado
Parte 06   retorno condensadoParte 06   retorno condensado
Parte 06 retorno condensadoconfidencial
 
ciclo maquinas termicas
 ciclo maquinas termicas ciclo maquinas termicas
ciclo maquinas termicaswedson Oliveira
 
Parte 04 aplicação válvulas
Parte 04   aplicação válvulasParte 04   aplicação válvulas
Parte 04 aplicação válvulasconfidencial
 
Reciclagem 2 - cicuito gases
Reciclagem   2 - cicuito gasesReciclagem   2 - cicuito gases
Reciclagem 2 - cicuito gasesconfidencial
 

Mais procurados (20)

Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
 
Formulário motores
Formulário motoresFormulário motores
Formulário motores
 
Exercícios
ExercíciosExercícios
Exercícios
 
Balanco
BalancoBalanco
Balanco
 
Compress
CompressCompress
Compress
 
Resfriamento via Energia Solar
Resfriamento via Energia Solar Resfriamento via Energia Solar
Resfriamento via Energia Solar
 
40003581 trabalho-de-maquinas-termicas
40003581 trabalho-de-maquinas-termicas40003581 trabalho-de-maquinas-termicas
40003581 trabalho-de-maquinas-termicas
 
Exercício - Torre de Resfriamento - Termodinâmica
Exercício - Torre de Resfriamento - TermodinâmicaExercício - Torre de Resfriamento - Termodinâmica
Exercício - Torre de Resfriamento - Termodinâmica
 
Refrigeração
RefrigeraçãoRefrigeração
Refrigeração
 
Turbina gas ciclos
Turbina gas ciclosTurbina gas ciclos
Turbina gas ciclos
 
Transf de calor em cald e ger
Transf de calor em cald e gerTransf de calor em cald e ger
Transf de calor em cald e ger
 
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicio
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicioAula4 aletas aula-+__lista__exercicio
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicio
 
Ciclo de Brayton
Ciclo de BraytonCiclo de Brayton
Ciclo de Brayton
 
Principios de funcionamento dos motores
Principios de funcionamento dos motoresPrincipios de funcionamento dos motores
Principios de funcionamento dos motores
 
104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH
104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH
104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH
 
Parte 06 retorno condensado
Parte 06   retorno condensadoParte 06   retorno condensado
Parte 06 retorno condensado
 
ciclo maquinas termicas
 ciclo maquinas termicas ciclo maquinas termicas
ciclo maquinas termicas
 
Parte 04 aplicação válvulas
Parte 04   aplicação válvulasParte 04   aplicação válvulas
Parte 04 aplicação válvulas
 
Reciclagem 2 - cicuito gases
Reciclagem   2 - cicuito gasesReciclagem   2 - cicuito gases
Reciclagem 2 - cicuito gases
 

Destaque

liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1Edgard Packness
 
Robert Goddard - Father of Modern Rocketry
Robert Goddard - Father of Modern RocketryRobert Goddard - Father of Modern Rocketry
Robert Goddard - Father of Modern RocketryCasey Wilkerson
 
SAE AeroDesign 2007 - Hovergama Team
SAE AeroDesign 2007 - Hovergama TeamSAE AeroDesign 2007 - Hovergama Team
SAE AeroDesign 2007 - Hovergama Teamrbpiccinini
 
Impulsão e suas aplicações - Aviões
Impulsão e suas aplicações - AviõesImpulsão e suas aplicações - Aviões
Impulsão e suas aplicações - AviõesHannah4u
 
Motores de reacción ilario perez-caccia
Motores de reacción ilario perez-cacciaMotores de reacción ilario perez-caccia
Motores de reacción ilario perez-cacciaanderson romero rojas
 
Vídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3D
Vídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3DVídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3D
Vídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3DProspecad Treinamentos
 
Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas
Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas
Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas Axhel Legazpi
 
Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores
Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores
Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores Axhel Legazpi
 
1ª Guerra Mundial
1ª Guerra Mundial1ª Guerra Mundial
1ª Guerra Mundialguilhas
 
Cga e tva pp e cms 2007
Cga e tva pp e cms 2007Cga e tva pp e cms 2007
Cga e tva pp e cms 2007mastermidia
 
QuíMica Explosivos Apostila
QuíMica   Explosivos   ApostilaQuíMica   Explosivos   Apostila
QuíMica Explosivos ApostilaSanquimica
 

Destaque (20)

CFD Aula 1B
CFD Aula 1BCFD Aula 1B
CFD Aula 1B
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
 
Robert Goddard - Father of Modern Rocketry
Robert Goddard - Father of Modern RocketryRobert Goddard - Father of Modern Rocketry
Robert Goddard - Father of Modern Rocketry
 
SAE AeroDesign 2007 - Hovergama Team
SAE AeroDesign 2007 - Hovergama TeamSAE AeroDesign 2007 - Hovergama Team
SAE AeroDesign 2007 - Hovergama Team
 
Impulsão e suas aplicações - Aviões
Impulsão e suas aplicações - AviõesImpulsão e suas aplicações - Aviões
Impulsão e suas aplicações - Aviões
 
Motores de reacción ilario perez-caccia
Motores de reacción ilario perez-cacciaMotores de reacción ilario perez-caccia
Motores de reacción ilario perez-caccia
 
Imagens rarissimas 51
Imagens rarissimas 51Imagens rarissimas 51
Imagens rarissimas 51
 
Vídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3D
Vídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3DVídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3D
Vídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3D
 
Auto cad introducao
Auto cad introducaoAuto cad introducao
Auto cad introducao
 
CFD Aula 6
CFD Aula 6CFD Aula 6
CFD Aula 6
 
Autocad 2000 3_d_modelando_uma_casa
Autocad 2000 3_d_modelando_uma_casaAutocad 2000 3_d_modelando_uma_casa
Autocad 2000 3_d_modelando_uma_casa
 
Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas
Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas
Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas
 
CFD Aula 5
CFD Aula 5CFD Aula 5
CFD Aula 5
 
Motores a reacción
Motores a reacciónMotores a reacción
Motores a reacción
 
Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores
Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores
Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores
 
CFD Aula 3
CFD Aula 3CFD Aula 3
CFD Aula 3
 
Aula aerodinâmica 1
Aula aerodinâmica 1Aula aerodinâmica 1
Aula aerodinâmica 1
 
1ª Guerra Mundial
1ª Guerra Mundial1ª Guerra Mundial
1ª Guerra Mundial
 
Cga e tva pp e cms 2007
Cga e tva pp e cms 2007Cga e tva pp e cms 2007
Cga e tva pp e cms 2007
 
QuíMica Explosivos Apostila
QuíMica   Explosivos   ApostilaQuíMica   Explosivos   Apostila
QuíMica Explosivos Apostila
 

Semelhante a liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7

Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calorCapítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calorJorge Almeida
 
casco e tubos.pdf
casco e tubos.pdfcasco e tubos.pdf
casco e tubos.pdfassim8
 
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdfPropulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdfCesarValverdeSalvado
 
Instalação Multi V.ppt
Instalação Multi V.pptInstalação Multi V.ppt
Instalação Multi V.pptgmvianavina
 
Memorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucaranaMemorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucaranaDaniel Cutrim
 
Memorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucaranaMemorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucaranaAdriano Raiff Martins
 
Transferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdf
Transferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdfTransferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdf
Transferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdfmafakina Malolo JRr
 
Capítulo 4 duplo tubo
Capítulo 4 duplo tuboCapítulo 4 duplo tubo
Capítulo 4 duplo tuboJorge Almeida
 
Dimensionamento trocador calor
Dimensionamento trocador calorDimensionamento trocador calor
Dimensionamento trocador calorJerval De Villa
 
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueiraTarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueirasyhena
 
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueiraTarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueirasyhena
 
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueiraTarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueirasyhena
 
Parte 03 distribuição vapor
Parte 03   distribuição vaporParte 03   distribuição vapor
Parte 03 distribuição vaporconfidencial
 
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-iitwolipa
 
Reposição de aula tratamento bioógico
Reposição de aula   tratamento bioógicoReposição de aula   tratamento bioógico
Reposição de aula tratamento bioógicoGiovanna Ortiz
 
Fisica 02 - A teoria cinética dos gases
Fisica 02 - A teoria cinética dos gasesFisica 02 - A teoria cinética dos gases
Fisica 02 - A teoria cinética dos gasesWalmor Godoi
 
Reaproveitamento de Calor na Indústria Cerâmica
Reaproveitamento de Calor na Indústria CerâmicaReaproveitamento de Calor na Indústria Cerâmica
Reaproveitamento de Calor na Indústria CerâmicaMarcelo Tramontin
 
Motores de Combustão Interna SI e CI.pdf
Motores de Combustão Interna SI e CI.pdfMotores de Combustão Interna SI e CI.pdf
Motores de Combustão Interna SI e CI.pdfCaltonBlend
 

Semelhante a liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7 (20)

Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calorCapítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
 
casco e tubos.pdf
casco e tubos.pdfcasco e tubos.pdf
casco e tubos.pdf
 
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdfPropulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
 
dimentub.ppt
dimentub.pptdimentub.ppt
dimentub.ppt
 
Instalação Multi V.ppt
Instalação Multi V.pptInstalação Multi V.ppt
Instalação Multi V.ppt
 
Instalação Multi V.ppt
Instalação Multi V.pptInstalação Multi V.ppt
Instalação Multi V.ppt
 
Memorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucaranaMemorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucarana
 
Memorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucaranaMemorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucarana
 
Transferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdf
Transferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdfTransferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdf
Transferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdf
 
Capítulo 4 duplo tubo
Capítulo 4 duplo tuboCapítulo 4 duplo tubo
Capítulo 4 duplo tubo
 
Dimensionamento trocador calor
Dimensionamento trocador calorDimensionamento trocador calor
Dimensionamento trocador calor
 
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueiraTarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
 
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueiraTarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
 
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueiraTarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
 
Parte 03 distribuição vapor
Parte 03   distribuição vaporParte 03   distribuição vapor
Parte 03 distribuição vapor
 
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
 
Reposição de aula tratamento bioógico
Reposição de aula   tratamento bioógicoReposição de aula   tratamento bioógico
Reposição de aula tratamento bioógico
 
Fisica 02 - A teoria cinética dos gases
Fisica 02 - A teoria cinética dos gasesFisica 02 - A teoria cinética dos gases
Fisica 02 - A teoria cinética dos gases
 
Reaproveitamento de Calor na Indústria Cerâmica
Reaproveitamento de Calor na Indústria CerâmicaReaproveitamento de Calor na Indústria Cerâmica
Reaproveitamento de Calor na Indústria Cerâmica
 
Motores de Combustão Interna SI e CI.pdf
Motores de Combustão Interna SI e CI.pdfMotores de Combustão Interna SI e CI.pdf
Motores de Combustão Interna SI e CI.pdf
 

Último

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 

Último (20)

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 

liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7

  • 1. Universidade Federal do ABC Aula 7 Resfriamento da Câmara de Combustão EN 3255 Propulsão Aeroespacial EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 2. Motivação RS-68 • As temperaturas na câmara de combustão alcançam temperaturas extremamente elevadas (1500 a 3000 oC). • As taxas de transferência de calor também são bem altas. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 3. Métodos de resfriamento 1. 2. 3. 4. 5. 6. Resfriamento regenerativo Dump cooling Película Transpiration cooling Ablativo Radiativo EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 4. Resfriamento regenerativo • Método mais amplamente aplicado e utiliza um (ou ambos os propelentes), alimentados através de passagens na parede da câmara de combustão para o arrefecimento, antes de serem injetados para a queima. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 5. Dump cooling • Uma pequena percentagem do propelente, tal como o hidrogênio em um motor L02/LH2, é alimentada através de passagens na parede da câmara de combustão e esvaziado através de aberturas na extremidade do bocal. • Devido aos problemas inerentes, este método tem apenas uma aplicação limitada. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 6. Película (film cooling) • As superfícies de parede da câmara recobertas com uma fina película de propelente, que é introduzido através de orifícios perto dos injetores. • Este método tem sido muito usado, particularmente para fluxos de calor elevados. • Pode ser usado em combinação com o arrefecimento regenerativa. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 7. Transpiration cooling • Introdução do propelente através de orifícios nas paredes da câmara • Este método é essencialmente um tipo especial de arrefecimento película. • As tecnologias (principalmente metalúrgicas) são caras e sofisticadas EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 8. Refrigeração ablativa • Uma camada de material da câmara de combustão sofre fusão e subsequentemente vaporização. • Isso gera fluxos de gases relativamente frios na superfície da parede, criando assim uma camada limite que auxilia o processo de resfriamento. • Usado em motores de combustível sólido e também com propelentes líquidos a baixa pressão. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 9. Resfriamento radiativo • O calor é irradiado através da superfície externa da parede da câmara de combustão via processos radiativos (sT4) EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 12. Técnicas de usinagem do bocal Tubos soldados a laser brazagem EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 13. Detalhes do sistema de refrigeração EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 14. Resfriamento com canais tubulares O número de tubos de refrigeração necessários é uma função da geometria da câmara, do fluxo de refrigerante, da tensão máxima permissível da parede do tubo. Deve-se levar em consideração o custo de fabricação. 14 EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 15. Resfriamento com canais tubulares Geometria dos tubos na região da câmara de combustão. 15 EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 16. Conceitos de canais de refrigeração Close-up Bonding material Coating Tubular Channels Truncated Oval Channels Collant injection nozzles Increased hot-gas side surface area Cooling channel with transpiration injection 16 EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 18. Inconel • Liga metálica patenteada pela SMC. • Usado em lâminas de turbinas a gás, câmaras de combustão, bem como os rotores de turbocharger e selos, bombas elétricas submersíveis, parafusos de alta temperatura, e motores de foguetes. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 19. Refrigerantes • LH2 • LO2 • Água • RP1 (JET-A) • Metano •Peróxido de hidrogênio 19 EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 20. Exemplo: refrigeração radiativa Niobium skirt Alloy C103 R512E coating inside and outside Inlet manifold assembly Alloy 625 EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 21. Processo de Fabricação do motor RD-120 Forma inicial entalhe brazagem soldagem EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 23. Projeto térmico • Envolve muitas variáveis. • Complexo. (H&H, pag 99) EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 24. Correção de (tc)ns A temperatura no ponto de estagnação da câmara de combustão pode ser corrigida utilizando-se o fator de correção da velocidade intrínseca: Tc ns projeto  Tc ns teórico   * 2 v EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 25. Fórmula de Cp Da termodinâmica, usaremos a seguinte expressão para o calor específico do gás a pressão constante:  R Cp  (  1) M EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 26. Condições térmicas no interior parede gases quentes T Twg em direção ao bocal EN3224 Propulsão Aeroespacial camada limite convectiva . camada de resíduos da combustão (carbono)
  • 27. TRANSFERÊNCIA DE CALOR NO INTERIOR DA CÂMARA EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 28. Condições térmicas no interior parede Taw (T ) Twg gases quentes q  hg Taw  Twg  em direção ao bocal q: W/m2 hg: W/m2K EN3224 Propulsão Aeroespacial camada limite convectiva . camada de resíduos da combustão (carbono)
  • 29. Coeficiente de transferência de calor hg Uma aproximação de hg é dada pela fórmula proposta por Bartz:  0,026   0, 2C p   ( p ) g 0,8  D 0,1  A 0,9 hg   0, 2  0,6   c ns   t   t  s   c *   R   A  Dt  Pr   tx     ns  Eq. 4-13 do H&H EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 30. Coeficiente de transferência de calor hg Viscosidade dinâmica Calor específico a pressão constante Área da garganta  0,026   0, 2C p   ( p ) g 0,8  D 0,1  A 0,9 hg   0, 2  0,6   c ns   t   t  s   c *   R   A  Dt  Pr   tx     ns  Número de Prandt Diâmetro da garganta  Cp / k Condutividade térmica do gás Raio médio de curvatura na região da garganta EN3224 Propulsão Aeroespacial Área considerada para a transf. calor Fator de correção da camada limite
  • 31. Coeficiente de transferência de calor hg Atenção: esta é uma fórmula empírica, obtida com grandezas em unidades no sistema inglês. lb/in s in2 Btu/lb oF psi ft/s2 in  0,026   0, 2C p   ( p ) g 0,8  D 0,1  A 0,9 hg   0, 2  0,6   c ns   t   t  s   c *   R   A  Dt  Pr   tx     ns  in ft/s EN3224 Propulsão Aeroespacial in in2
  • 32. Coeficiente de transferência de calor hg Correção para o sistema SI: m2 J/kg K Kg/m s Pa m/s2 m 1,5595 10-14   0, 2C p   ( p ) g 0,8  D 0,1  A 0,9    c ns   t   t  s hg    P 0, 6   c *   R   A  Dt0, 2   tx    r  ns  m m/s EN3224 Propulsão Aeroespacial m m2
  • 33. Expressões especiais Fator de correção da camada limite  1 Twg    1 2  1  s  M   1  2  2  2 Tc ns  0, 68   1 2  M  1  2   0 ,12 Eq. 4-14 do H&H Número de Prandt 4 Pr  9  5 Viscosidade dinâmica   (46,6 10 ) M T 10 0, 5 lb/mol 0, 6 oR   (2,33623 10-7 ) M 0,5T 0,6 EN3224 Propulsão Aeroespacial kg/mol K
  • 34. Fator de correção da camada limite Fator de correção da camada limite para  = 1,2,  = 1,3 e  = 1,4. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 35. Camada de resíduos parede Taw (T ) Twg gases quentes q  hgc Taw  Twg  em direção ao bocal q: W/m2 hg: W/m2K EN3224 Propulsão Aeroespacial camada limite convectiva camada de resíduos da combustão (carbono)
  • 36. Camada de resíduos A presença de uma camada de resíduos que recobre o interior da câmara de combustão proporciona uma resistência térmica, Rd. Rd se associa em paralelo com a resistência térmica convectiva. 1 O coeficiente térmico final é dado por hgc  1  Rd hg A presença de uma camada de resíduos, a temperatura Twg pode ser estimada por EN3224 Propulsão Aeroespacial Twg (Tc ) ns  0,8
  • 37. resistência térmica da camada de resíduos, Rd (in2 s oF / Btu) Camada de resíduos Propelentes: LO2 /RP-l (pc)ns=1000 psi (6894 kPa) ec e EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 38. Exemplo 1 Obtenha a condutância térmica na câmara de combustão, na garganta e na saída do bocal de um motor com as seguintes características: Propelentes: LO2/RP-1 (pc)ns = 6895 kPa rw= 2,35 e = 5, ec = 1,6 v* = 0,975 M = 53,38 N/mol h  gc c At  3141,93 cm 2 EN3224 Propulsão Aeroespacial h  gc t h  gc e
  • 39. Resolução M = 22,5 lb/mol a) 750K A-1 Stage Engine propelentes: LO2 /RP-l rw = 2,35 (pc)ns = 6895 kPa , pa=1 atm e = 14 c*= 5810 ft/s (Tc)ns = 6000 oF M = 100 N/mol (Tc)ns = 3589 K c* = 1771 m/s = 1,222 rw = 2,35 EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 40. Resolução M = 100 N/mol (Tc)ns = 3589 K (teórico) c* = 1771 m/s (teórico) = 1,222 Cálculo de (tc)ns de projeto: Cálculo de c* de projeto: Tc ns projeto  Tc ns teórico   c*projeto = c*v* Tc ns projeto  3589 0,975 Tc ns projeto  3411 K c*projeto = 1771 . 0,975 * 2 v 2 c*projeto = 1725 m/s EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 41. Resolução At  3141,93 cm 2 Dt  2 At  2 3141,93  Re  e Rt  5  63,246 EN3224 Propulsão Aeroespacial Dt  63,246 cm De  141,42 cm
  • 42. Resolução Circunferências auxiliares: R1  1,5Rt  1,5  31,623  47,5 cm R2  0,328Rt  0,328  31,623  12,065 cm R1  R2 47,5  12,065 Rtx    29,78 cm 2 2 Calor específico a pressão constante: 1,222 8,314  R Cp   2030,6 J/kg K Cp  (1,222  1) 5,882 (  1) M EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 43. Resolução Número de Prandt: 4 Pr  9  5 4 1,222 Pr   0,816 9 1,222  5 Viscosidade:   (2,33623 10-7 ) M 0,5T 0,6   (2,33623 10-7 )5,8820,534110,6   7,46 10-5 kg/m s EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 44. Resolução   1,222 s ec s c  1,05 e s t  1,0 s e  0,8 EN3224 Propulsão Aeroespacial Twg (Tc ) ns  0,8
  • 45. Resolução  At    A   c  At  A  t  At  A  e     0,9 1   e   c 0,9  1     1,6  0,9  0,655 0,9     1 0,9 1   e  0,9 1   5 0,9 EN3224 Propulsão Aeroespacial  0,235
  • 46. Resolução 1,5595 10-14   0, 2C p   ( p ) g 0,8  D 0,1  A 0,9    c ns   t   t  s hg    P 0, 6   c *   R   A  Dt0, 2   tx    r  ns  Na câmara de combustão: 1,5595 10-14  (7,46 10 5 ) 0, 2 2036,6  6895 103  9,8  0,8  63,246  0,1         0,655 1,05 0, 2  0, 6   0,63246 0,816 1725 29,78          h  g c h  Na garganta: h  g t g c  2,2629 108 W/m 2 K 1,5595 10-14  (7,46 10 5 ) 0, 2 2036,6  6895 103  9,8  0,8  63,246  0,1        11 0, 2  0, 6   0,63246 0,816 1725 29,78          hg t  2,95729 108 W/m 2K Na saída do bocal: 1,5595 10  (7,46 10  h     -14 g e 0, 2  0,63246   0 ,1 ) 2036,6  6895 103  9,8   63,246        0,235  0,8 0, 6   0,816 1725   29,78     5 0 , 2 0 ,8 h  g e EN3224 Propulsão Aeroespacial  5,55314 109 W/m 2 K
  • 47. Resolução Resistências da camada de resíduo Rd (in2 s oF / Btu) Rd c  152,4 106 W/m 2K Rd e  150,2 106 W/m 2K Propelentes: LO2 /RP-l (pc)ns=1000 psi (6894 kPa) Rd t  102,7 106 W/m 2K ec e EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 48. Resolução Cálculo de hgc: hgc  1 1  Rd hg Na câmara de combustão: h  gc c 1  152,4 106 2,2629 108 Na garganta: gc t 1 1  102,7 106 2,95729 108 Na saída do bocal: h  gc e  gc c 1  h   h  1 1  150,2 106 5,55314 109 EN3224 Propulsão Aeroespacial h  gc t h  gc e  4,928 10-9 W/m 2 K  7,338 10-9 W/m 2 K  3,023 10-9 W/m 2 K
  • 50. Modelamento térmico A transferência de calor no arrefecimento regenerativo pode ser modelado como o fluxo de calor entre dois fluidos em movimento, através de uma divisória de multicamadas. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 51. Modelamento térmico parede Taw gases quentes Twg (T ) em direção ao bocal q: W/m2 hg: W/m2K EN3224 Propulsão Aeroespacial camada limite convectiva fluido . camada limite do fluido
  • 52. Modelamento térmico T (K) parede Taw temperatura do gás no interior da câmara Twg Twc temperatura do interior da parede da câmara Tco fluido temperatura do fluido refrigerante (cooling) temperatura do exterior da parede da câmara R (m) camada limite convectiva Varia ao longo do percurso do fluido EN3224 Propulsão Aeroespacial camada limite do fluido
  • 53. Transferência do calor q  hgc Taw  Twg  k q  Twg  Twc  t q  hc Twc  Tco  q  H Taw  Tco  Do interior da câmara para a interior parede da câmara. Através da parede. Da parede exterior da câmara para o fluido refrigerante. Transferência total. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 54. Transferência do calor q  hgc Taw  Twg  k q  Twg  Twc  t q  hc Twc  Tco  Condutividade térmica da parede da câmara. Espessura da parede. Condutividade térmica do fluido refrigerante. q  H Taw  Tco  Coeficiente de transferência global. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 55. Coeficiente de transferência global H Condutividade térmica do do gás no interior da câmara 1 1 1 1    Rd hgc k hc Condutividade térmica da parede da câmara Deve ser incluído se houver camada de resíduos da combustão. Condutividade térmica do fluido refrigerante EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 56. O coeficiente hc Condição: deve-se evitar que o fluido refrigerante evapore para manter suas propriedades térmicas. Devido à alta pressão, o escoamento é turbulento. Neste caso, podemos usar a equação de Sieder-Tate: Número de Nusselt Nu  C1 Re hc d /k Diâmetro do duto Condutividade térmica do fluido Constante do fluido 0 ,8    Pr      w 0 ,14 0, 4 Número de Reynolds r Vco d/ Velocidade do fluido Número de Prandt  Cp / k EN3224 Propulsão Aeroespacial Viscosidade dinâmica no centro do duto Viscosidade dinâmica na parede do duto
  • 57. O coeficiente hc Substuindo os têrmos:  rVco d  hc d  C1      k   0 ,8  C p    k     EN3224 Propulsão Aeroespacial 0, 4         w 0 ,14
  • 58. Número de Nusselt para alguns refrigerantes Nu CS  r CS  CCn Re Pr  r  CW b CS Fuel c CS     d   CS    CW     e  k CS  k  CW     f  cp   cp  CS     g  PCS   P    Cri  h No. of Points Coefficient/Exponent Std. Dev. Correl. Coeff. cc b c d e f g h RP1 0.0095 0.0068 0.99 0.94 0.4 0.4 0.37 0 0.6 0 -0.2 0 -6.0 0 -0.36 0 274 274 0.16 0.20 0.97 0.96 Chem. Pure Propane 0.011 0.020 0.87 0.81 0.4 0.4 -9.6 0 2.4 0 -0.5 0 0.26 0 -0.23 0 79 79 0.10 0.15 0.99 0.97 Commercial 0.034 0.028 0.80 0.80 0.4 0.4 -0.24 0 0.098 0 -0.43 0 2.1 -0.38 0 285 285 0.27 0.29 0.94 0.93 Natural Gas 0.00069 0.0028 3.7 1.1 1.0 0.42 0.4 0.4 0.4 1.4 1.5 0 -6.5 -6.5 0 6.3 6.4 0 2.6 2.4 0 0.087 0 0 130 130 130 0.16 0.16 0.38 0.92 0.92 0.30 All of the above fuels 0.019 0.81 0.4 -0.059 0.0019 0.053 0.52 0.11 768 0.28 0.97 All of the above fuels except Natural Gas 0.044 0.76 0.4 0 0 0 0 0 638 0.26 0.98 Propane EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 59. Tubos do sistema regenerativo Diâmetro da seção da câmara N tubos  Fator de ajuste  D  0,8(d  2e) Diâmetro dos tubos d  2e Espessura das paredes dos tubos EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 60. Velocidade do fluido Se o fluido passa apenas uma vez  Qf wf Vco   r Area N tubosr (d 2 4) Se o fluido passa n vezes  Qf wf Vco   Area N tubos r (d 2 4) n EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 61. Máxima tensão tangencial St p  co  p g r t E q t 6M A   2 2(1  v)k t St: tensão tangencial combinada (Pa) q: fluxo de calor (W/m2) r: raio dos tubos (m) t: espessura das paredes dos tubos (m) pco: pressão do fluido refrigerante (Pa) pg: pressão dos gases no interior da câmara (Pa) E : módulo de elasticidade do material (Pa)  : coeficiente de expansão térmica do material (K-1) k : condutividade térmica do material (W/m K) v : módulo de Poisson do material MA: momento tensor (N) EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 62. Exemplo 2 Um motor com as características dadas abaixo, tem seu sistema de arrefecimento composto por tubos com paredes de espessura t=0,508 mm. O material usado foi o Inconel X. Determinar o diâmetro dos tubos e verificar se os mesmos resistirão ao stress mecânico. Propelentes: LO2/RP-1 (pc)ns = 6895 kPa Dt= 0,63246 m e = 5, ec = 1,6 v* = 0,975 M = 53,38 N/mol refrigerante em um sistema de duas passagens Condições térmicas no interior:  = 1,222 Twg= 660 K Tco= 333,33 K hgc= 7,33846x10-9 W/m2K . wco= 3678,68 N/s pco= 10,3421 MPa EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 63. Exemplo 2 Dados: Inconel X - 810 K a 922 K Coef expansão térmica  = 1,44x10-5 K-1 Módulo de elasticidade E = 1,93053x1011 Pa Condutividade térmica k = 8,87513x10-11 W/m K Razão de Poisson v = 0,35 Tensão máx. recomendada Fty = 565,37 MPa RP-1 - 300 K a 350 K Viscosidade dinâmica  = 0,000742889 kg/m s Condutividade térmica k = 4,95227x10-13 W/m K Calor específico Cp = 2093,4 J/kg K Constante C1 = 0,0214 Densidade r = 0,808253 kg/m3 RP-1 - 500 K a 600 K Viscosidade dinâmica  = 7,42889x10-5 kg/m s EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 64. Resolução O fluxo de calor vale q  hgc Taw  Twg   7,33846 10-9 3148,33  660 q  0,0657 W/m 2 A temperatura do exterior da parede da câmara vale: k q  Twg  Twc  t qk 0,0657  0,000508 Twc  Twg   660  t 8,87513 10-11 EN3224 Propulsão Aeroespacial Twc  555,55 K
  • 65. Resolução A condutividade térmica do fluido refrigerante: q  hc Twc  Tco  q 0,0657 hc   Twc  Tco 555,55  333,33 hc  2,956 10-4 W/m 2 K EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 66. Resolução Expressões para o cálculo de d e Ntubos. 1) Expressão do número de Nusselt:  rVco d  hc d  C1      k   0 ,8  C p    k     EN3224 Propulsão Aeroespacial 0, 4         w 0 ,14
  • 67. Resolução Expressões para o cálculo de d e Ntubos. 2) A velocidade do fluido nos dutos:  wf Vco  N tubos 2 r (d 4) n 3678,68 Vco  N tubos d 2 r 9367,68 2 4 Vco  N tubosrd 2 EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 68. Resolução Expressões para o cálculo de d e Ntubos. 3) Número de tubos na garganta: :  Dt  0,8(d  2e) N tubos  d  2e  0,63246  0,8(d  2  0,000508) N tubos  d  2  0,000508 1,99d  2,5132 N tubos  d  0,001016 EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 69. Resolução Substituindo... 9367,68 Vco  N tubosrd 2  rVco d  hc d  C1      k   0 ,8   9367,68    r   N rd 2 d   -4  2,956 10 d   0,0214  tubos 4,95227 10-13 7,42889 10-4         C p    k     0, 4         w 0 ,14 0 ,8  7,42889 10-4  2093,4    -13   4,95227 10   Ntubos  533,95 d 2, 25 EN3224 Propulsão Aeroespacial 0, 4  7,42889 10-4    7,42889 10-5     0 ,14
  • 70. Resolução Substituindo... Ntubos  533,95d 533,95d  2, 25 1,99d  2,5132 N tubos  d  0,001016 2, 25 1,99d  2,5132  d  0,001016 d  2,159 cm resultado preliminar Ntubos  94,5 devepar Ntubos  94  ser Recalculando d:  N tubos  d    533,95  2 , 25 EN3224 Propulsão Aeroespacial d  2,1717 cm
  • 71. Resolução Velocidade de escoamento do fluido refrigerante:  wf Vco  N tubos 2 r (d 4) n 3678,68 Vco    0,021717 2  94  0,808253    2 4   Vco  26,7005 m/s EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 72. Resolução A pressão na garganta vale   2   1 pt  ( pc ) ns    1    2   pt  6895000   1,222  1  1, 222 1, 2221 pt  3,87485 MPa EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 73. Resolução Tensão tangencial pco  p g r E qt 6M A St    2 t 2(1  v)k t  St  10,342110 6    0,021717   3,87485 106   11 -5 2    1,93053 10 1,44 10 0,0657 0,000508  6M A 0,000508 2(1  0,35)8,87513 10-11 0,0005082    St  3,70248 108  1,03421108 M A EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 74. Resolução Comparando com a tensão máxima recomendada: 5,6537 10 - 3,70248 10 MA  1,03421108 8 8 M A  8,36266 N m Este valor está acima do esperado para a ação do fluido no interior dos tubos. Portanto, o diâmetro dimensionado está adequado para este motor. EN3224 Propulsão Aeroespacial