SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 49
Baixar para ler offline
Universidade Federal do ABC

Aula 3
Motores Foguete a Propelente Líquido
EN 3255 Propulsão Aeroespacial

EN3224 Propulsão Aeroespacial
DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO DO
EMPUXO
EN3224 Propulsão Aeroespacial
A geração do empuxo (thrust)
A função de um sistema de motor de foguete
química é a geração de impulso por meio de
combustão, isto é, a libertação de energia térmica
derivada da energia química dos propelentes.
A força gerada (pressão) transmite um impulso para
os produtos da combustão. De acordo com as leis
básicas do movimento, um impulso na direção
oposta é também transmitido ao veículo.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
A geração do empuxo (thrust)
Na prática, os gases de alta temperatura e alta
pressão são produzidos nas câmaras de combustão,
devido a reações químicas.
Estes gases são ejetadas através de um bocal,
aingindo alta velocidade.
Em geral, o funcionamento de um sistema de motor
de foguete é independente do ambiente.
O foguete ou, num sentido mais geral, o “motor a
reação" presentemente é o único dispositivo
prático capaz de impulsionar um veículo no espaço.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Leis básicas
Vamos examinar brevemente o processo de
geração de impulso e resumir as leis e
fórmulas mais utilizadas necessárias para
projetar a forma e prever o comportamento
de um motor de foguete.
Essas leis são meras adaptações de leis físicas de
base. Sabemos que

F  ma
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Sabemos também que o aumento da velocidade
experimentada pela massa acelerada, durante
o tempo em que a força é transmitida, é

v  at
Combinando estas duas relações fundamentais,
obtemos

m
F v
t
EN3224 Propulsão Aeroespacial
O teorema do impulso
Esta expressão, conhecido como o teorema de
impulso, é a equação básica para motores
foguete.
Quando aplicado a motores de foguetes, o termo
da massa, m, e o termo da velocidade, v, referemse tanto ao veículo ou aos gases ejetados.
Os produtos de v e m, nas duas direções opostas,
deve ser igual, como prescrito pela lei da ação e
reação.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Aplicação ao veículo
Nós estamos interessados ​na utilização do
impulso do motor disponível para a
aceleração do veículo, o que, em qualquer
ponto da trajetória pode ser expresso como

v
F  Wm  Wm a
t
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Valor instantâneo
Usa-se esta equação para o projeto do veículo e
cálculos de trajetória.
Esta equação dá o valor instantâneo das
grandezas que, eventualmente, podem variar
durante o trajeto.

v
F  Wm  Wm a
t
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Conversão de energia
Nossa principal preocupação é com a geração de
impulso.
A atenção, portanto, é focado sobre a conversão
eficiente da energia química dos propelentes
em energia térmica, e, assim, em energia
cinética dos produtos de combustão gasosos.
Em particular, isso deve ocorrer da forma mais
eficiente possível.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
A soma das forças
A equação básica pode ser reescrita como

m
dm
 F  t ve  dt ve
where ve is their velocity at the nozzle exit.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Velocidade dos gases

dm
 F  dt ve
Mesmo nesta forma simples, fica claro que, para
uma dada taxa de massa, o empuxo aumentará
com o aumento da velocidade de saída dos
gases.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Interpretação

dm
 F  dt ve
Esta equação afirma que se uma massa está
fluindo para fora de um recipiente, a soma de
todas as forças internas e externas que atuam
sobre todas as superfícies deste recipiente é
igual à quantidade de movimento total que
flui para fora da superfície.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Câmara de combustão
Podemos considerar que a câmara de
combustão está ligada ao bocal e este está
aberto ao meio ambiente

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Câmara de combustão
Vamos primeiro supor que a câmara está a
funcionar a uma pressão ambiente pa = 0
(condição de alta altitude).
Assim, temos que considerar a soma das forças
agindo ca câmara de combustão e a pressão
absoluta na saída.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Análise
De acordo com o teorema de impulso, a força
resultante sobre o gás deve ser igual ao fluxo de
impulso para fora da câmara:
0


ptc dA  Ae pe  mve

Atc

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Taxa de massa
em kg/s
Análise
A integral descreve que a força F que atua sobre
a câmara de impulsão e, portanto, sobre o
veículo.


W
ptc dA  Ae pe  ve

g
Atc
0

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Taxa de massa
em kg/s
Análise
Então, podemos escrever

ou


W
F  Ae pe  ve
g

W
F  ve  Ae pe
g

Onde pe é a pressão estática absoluta devido ao gas
no plano de saída Ae.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Análise
Até aqui, assumimos que:
1. A velocidade de injeção foi desprezada.
2. O fluxo de gases através do plano de saída é
uni-dimensional, ou seja, de que todas as
moléculas do movimento do gás em linhas
paralelas.


W
F  ve  Ae pe
g
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Parcela do empuxo
devido ao momento

Parcela do empuxo
devido à pressão


W
F  ve  Ae pe
g
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Perdas
Usar a pressão não é desejável de geração de
impulso em foguetes.
A presença do termo Aepe indica que nem todas
as forças de pressão disponíveis são
convertidas em energia cinética do gás dentro
da câmara.


W
F  ve  Ae pe
g
EN3224 Propulsão Aeroespacial
O bocal
Em outras palavras, uma porção da pressão não
é utilizada para a geração de impulso.
O bocal tem a função específica de converter,
com a máxima eficiência, a pressão na câmara
de gás disponíveis no momento, e assim
chegar o máximo impulso para um dado
propulsor.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Pressão exterior
Agora, trabalharemos sobre a hiótese de que o
motor está funcionando sob pressão ambiente
finita, pa > 0.
Logo, temos que considerar as forças de pressão
atuando nas paredes exteriores da câmara.
Estas forças de pressão tende a cancelar parte do
impulso de pressão por Aepa.
Como os gases que saem pelo bocal têm velocidade
supersônica, no plano Ae, a pressão ambiente pa
não chega a afetar o interior da câmara.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
A equação do impulso
A pressão do ambiente pa cria uma força que se
contrapõe ao impulso, de magnitude Aepa.
Incluindo-se este termo na equação, chegamos à
equação do impulso:


W
F  ve  Ae ( pe  pa )
g

EN3224 Propulsão Aeroespacial
MODELAGEM MATEMÁTICA

EN3224 Propulsão Aeroespacial
“Foguete de mola”

A extremidade da mola tem um “trava” que a prende no trilho.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
“Foguete de mola”
Este modelo funciona para todos os casos:
Underexpanded
O comprimento livre da mola é maior do que o
comprimento do cilindro.
Overexpanded
O comprimento livre da mola é menor do que o
comprimento do cilindro e a força da mola se
esgota antes do "gás" chegar à saída. Neste caso,
o "gás“ está sujeito a desaceleração no interior
do cilindro (expansão).

EN3224 Propulsão Aeroespacial
“Foguete de mola”
O modelo pode também ilustrar o caso de o
bocal de jato overexpanded sem separação.
Esta situação é equivalente à da inércia que
tende a puxar a mola para além do seu ponto
de equilíbrio.
Neste caso, a mola acumula uma força negativa
no envolvimento com o trilho ("ambiente"), e
tenderá a puxar para trás o cilindro.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Velocidade efetiva de exaustão
Definimos a velocidade efetiva de exaustão:
g
c  ve  Ae ( pe  pa )

W

E assim, a equação do impulso fica

W
F c
g

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Termo a ser
minimizado
Exemplo
Dado um certo motor foguete, temos os seguintes dados:
Empuxo ao nível do mar: 444822 N (100000 lb)
Consumo: 1642,73 N/s (369,3 lb/s)
Área de saída: 4908,38 cm2 (760,8 in2)
Pressão estática na saída: 73773,9 Pa (10,7 psia)
Pressão ambiente: 101353 Pa (14,7 psia)
Constante gravitacional: 9,8 m/s2 (32,2 ft/s2)
Calcular:
a) Velocidade de saída dos gases.
b) Empuxo do motor no espaço.
c) Velocidade efetiva de exaustão ao nível do mar e no
espaço.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
a) Velocidade de saída dos gases

W
F  ve  Ae ( pe  pa )
g



g
ve  F  Ae ( pe  pa )

W



9,8
ve  444822  4908,38 10 (73773,9  101353)
1642,73
ve  2734,4 m/s

4

(9040 ft/s)

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
b) Empuxo do motor no espaço
Fpa 0  F  Ae pe

Fpa 0  444822  4908,38 104  73773,9
Fpa 0  481033 N (108134 lb)

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Resolução
c) Velocidade efetiva de exaustão ao nível do
mar e no espaço.
Ao nível do mar:

g
c  ve  Ae ( pe  pa )

W

9,8
c  2734,4  4908,38 10 (73773,9  101353)
1642,73
c  2653,67 m/s
4

No espaço:

9,8
c  2734,4  4908,38 10  73773,9
 2950,45 m/s
1642,73 (9750 ft/s)
4

EN3224 Propulsão Aeroespacial
OS ESCOAMENTO NA CÂMARA DE
COMBUSTÃO E NO BOCAL
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Condições assumidas
(1) Gás homogêneo.
(2) Gás perfeito.
(3) Não há transferência de calor através das paredes do motor em
qualquer direção: processos adiabáticos.
Eventualmente, também podem ser considerados processos
isentrópicos.
(4) Não há viscosidade iônica.
(5) Escoamentos em regime permanente.
(6) Escoamento unidimensional (todas as moléculas de gás se movem
em linhas paralelas).
(7) Velocidade uniforme em qualquer seção normal ao eixo da câmara
(8) Equilíbrio químico estabelecido dentro da câmara de combustão e
sem reações químicas no bocal.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Fatores empíricos
Alguns fatores de origem empírica serão usados
mais adiante.
Estes fatores são resultados de observações e
experiências, e mostram-se úteis nos estudos
deste assunto.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Comportamento das principais grandezas

Figura 1.3 do H&H

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Nomenclatura das variáveis - 1
Símbolo

Significado

a

Velocidade do som

A

Área da seção transversal

Cp, Cv

Calor específico a pressão constante e a volume
constante

g

Aceleração da gravidade ao nível do mar

M

Número de Mach

M

Massa molecular dos produtos da combustão

p

Pressão

R

Constante dos gases perfeitos = 8,314 m3 Pa K-1 mol-1

T

Temperatura

v

Velocidade

V

Volume específico


W

Taxa de variação do peso
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Nomenclatura das variáveis - 2
índice

Significado

c

Câmara de combustão

t

Garganta

i

Entrada do bocal

e

Saída do bocal

o

Saída

x

Posição ao longo eixo longitudinal

J

Fator de conversão de unidades (J=778 ft-lb/BTU)

inj

Saída dos bicos injetores / plano de injeção

ns

Ponto de estagnação no bocal (nozzle stagnation)

Nomes especiais
e : Nozzle expansion area ratio (Ae /At)
ec : Nozzle contraction area ratio (Ac /At)
g : Specific heat ratio (Cp /Cv)
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Leis importantes
Lei dos gases:

pxVx  M RTx
M

Massa
molecular em
kg/mol

Princípio da conservação da energia:
Num processo adiabático, o aumento da energia cinética dos
gases fluindo entre quaisquer dois pontos é igual ao
decréscimo na entalpia.

1 2 2
vx  vi   C p Ti  Tx 
2g

Comparar
com a eq.
1.10 do H&H

Princípio da conservação da massa:

  Ai vi  Ax vx
W
Vi
Vx
EN3224 Propulsão Aeroespacial

Comparar
com a eq.
1.11 do H&H
A velocidade do som
Velocidade:

R
a  gg  T
M 

Número de Mach:

v
M
a

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Escoamento isentrópico
Para quaisquer dois pontos em um escoamento
isentrópico, são válidas as expressões
piVi g  pxVx g  constante

e

Ti  pi 
 
Tx  p x 
 

g 1
g

 Vx  g 1
 
V 
 i

EN3224 Propulsão Aeroespacial
O que acontece na câmara
O lugar de todos os pontos onde se dá a injeção é
chamado de plano de injeção.
A velocidade de injeção é baixa, podendo-se aproximá-la
de zero no cálculo do fluxo de gás.
O processo de combustão prossegue ao longo do
comprimento da câmara. Supõe-se que este processo
seja completado na entrada do bocal.
O calor é liberado entre o plano de injeção e de entrada
do bocal.
Para satisfazer as condições de fluxo de massa constante,
o gás deve ser acelerado em direção à entrada do bocal
com alguma queda de pressão.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Perda de pressão
O processo de fluxo do gás no interior da câmara
de combustão não é inteiramente isentrópico,
mas é uma parte irreversível (expansão
adiabática).
Embora a temperatura de estagnação ou a
temperatura total permaneçam constantes, a
pressão de estagnação ou pressão total irá
diminuir.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Perdas de energia
As perdas permanentes de energia são função
das propriedades do gás tal como expressos
por g e ec.
Sempre que a aceleração dos gases acontecer
devido à expansão por liberação de calor
ocorrem perdas.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Perda de energia
Perda de pressão para dois valores de g típicos, em função da
razão das áreas.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Papel do bocal
O principal papel do bocal é aumentar a
aceleração do gás.
Sem um bocal, as perdas são máximas.
Eis o motivo da importância de ec no projeto de
um motor foguete.

EN3224 Propulsão Aeroespacial
Razão entre as pressões
Assumindo-se vinj=0, podemos usar

 pc inj
 pc ns



1  g M i2

g

 g  1 2  g 1
Mi 
1 
2



Uma das formas de evitar as perdas é manter o
número de Mach na entrada do bocal o mais
baixo possível.
EN3224 Propulsão Aeroespacial
Razão entre as pressões
Tipicamente, para

Ac
 2 , temos M i  0,31(g  1,2)
At

Com estes valores, a expressão para a pressão na
entrada do bocal vale

 pc inj
 pc i

 1  g M i2

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)Edgard Packness
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6Edgard Packness
 
Formulário motores
Formulário motoresFormulário motores
Formulário motoresRaí Costa
 
Resfriamento via Energia Solar
Resfriamento via Energia Solar Resfriamento via Energia Solar
Resfriamento via Energia Solar Euler Macedo
 
ciclo maquinas termicas
 ciclo maquinas termicas ciclo maquinas termicas
ciclo maquinas termicaswedson Oliveira
 
Principios de funcionamento dos motores
Principios de funcionamento dos motoresPrincipios de funcionamento dos motores
Principios de funcionamento dos motoresKarine Bellon
 
Parte 04 aplicação válvulas
Parte 04   aplicação válvulasParte 04   aplicação válvulas
Parte 04 aplicação válvulasconfidencial
 
Parte 06 retorno condensado
Parte 06   retorno condensadoParte 06   retorno condensado
Parte 06 retorno condensadoconfidencial
 
104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH
104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH
104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EHJunior Iung
 
Parte 05 aplicação purgador
Parte 05   aplicação  purgadorParte 05   aplicação  purgador
Parte 05 aplicação purgadorconfidencial
 
Parte 03 distribuição vapor
Parte 03   distribuição vaporParte 03   distribuição vapor
Parte 03 distribuição vaporconfidencial
 
12 ciclos de refrigeração 2015
12   ciclos de refrigeração 201512   ciclos de refrigeração 2015
12 ciclos de refrigeração 2015Marcos Cuzzuol
 
Reciclagem 2 - cicuito gases
Reciclagem   2 - cicuito gasesReciclagem   2 - cicuito gases
Reciclagem 2 - cicuito gasesconfidencial
 
Cálculo de vazão
Cálculo de vazãoCálculo de vazão
Cálculo de vazãocorelo2001
 
Exerc bombas apoio (1)
Exerc bombas apoio (1)Exerc bombas apoio (1)
Exerc bombas apoio (1)Lucia Eto
 
Caldeira (c lculo vapor por g-s)
Caldeira (c lculo vapor por g-s)Caldeira (c lculo vapor por g-s)
Caldeira (c lculo vapor por g-s)consultor tecnico
 

Mais procurados (20)

Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6
 
Formulário motores
Formulário motoresFormulário motores
Formulário motores
 
Compress
CompressCompress
Compress
 
Balanco
BalancoBalanco
Balanco
 
Resfriamento via Energia Solar
Resfriamento via Energia Solar Resfriamento via Energia Solar
Resfriamento via Energia Solar
 
ciclo maquinas termicas
 ciclo maquinas termicas ciclo maquinas termicas
ciclo maquinas termicas
 
Principios de funcionamento dos motores
Principios de funcionamento dos motoresPrincipios de funcionamento dos motores
Principios de funcionamento dos motores
 
Parte 04 aplicação válvulas
Parte 04   aplicação válvulasParte 04   aplicação válvulas
Parte 04 aplicação válvulas
 
Parte 06 retorno condensado
Parte 06   retorno condensadoParte 06   retorno condensado
Parte 06 retorno condensado
 
104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH
104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH
104742 3100 104642 3100 F 01G 09W 0EH
 
Análise critica em artigo
Análise critica em artigoAnálise critica em artigo
Análise critica em artigo
 
Parte 05 aplicação purgador
Parte 05   aplicação  purgadorParte 05   aplicação  purgador
Parte 05 aplicação purgador
 
Parte 03 distribuição vapor
Parte 03   distribuição vaporParte 03   distribuição vapor
Parte 03 distribuição vapor
 
12 ciclos de refrigeração 2015
12   ciclos de refrigeração 201512   ciclos de refrigeração 2015
12 ciclos de refrigeração 2015
 
Reciclagem 2 - cicuito gases
Reciclagem   2 - cicuito gasesReciclagem   2 - cicuito gases
Reciclagem 2 - cicuito gases
 
Refrigeração 2
Refrigeração 2Refrigeração 2
Refrigeração 2
 
Cálculo de vazão
Cálculo de vazãoCálculo de vazão
Cálculo de vazão
 
Exerc bombas apoio (1)
Exerc bombas apoio (1)Exerc bombas apoio (1)
Exerc bombas apoio (1)
 
Caldeira (c lculo vapor por g-s)
Caldeira (c lculo vapor por g-s)Caldeira (c lculo vapor por g-s)
Caldeira (c lculo vapor por g-s)
 

Destaque

liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1Edgard Packness
 
Robert Goddard - Father of Modern Rocketry
Robert Goddard - Father of Modern RocketryRobert Goddard - Father of Modern Rocketry
Robert Goddard - Father of Modern RocketryCasey Wilkerson
 
SAE AeroDesign 2007 - Hovergama Team
SAE AeroDesign 2007 - Hovergama TeamSAE AeroDesign 2007 - Hovergama Team
SAE AeroDesign 2007 - Hovergama Teamrbpiccinini
 
Impulsão e suas aplicações - Aviões
Impulsão e suas aplicações - AviõesImpulsão e suas aplicações - Aviões
Impulsão e suas aplicações - AviõesHannah4u
 
Motores de reacción ilario perez-caccia
Motores de reacción ilario perez-cacciaMotores de reacción ilario perez-caccia
Motores de reacción ilario perez-cacciaanderson romero rojas
 
Vídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3D
Vídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3DVídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3D
Vídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3DProspecad Treinamentos
 
Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas
Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas
Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas Axhel Legazpi
 
Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores
Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores
Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores Axhel Legazpi
 
1ª Guerra Mundial
1ª Guerra Mundial1ª Guerra Mundial
1ª Guerra Mundialguilhas
 

Destaque (20)

liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
 
CFD Aula 1B
CFD Aula 1BCFD Aula 1B
CFD Aula 1B
 
Robert Goddard - Father of Modern Rocketry
Robert Goddard - Father of Modern RocketryRobert Goddard - Father of Modern Rocketry
Robert Goddard - Father of Modern Rocketry
 
Contribuições da tecnologia espacial na solução de problemas de defesa
Contribuições da tecnologia espacial na solução de problemas de defesaContribuições da tecnologia espacial na solução de problemas de defesa
Contribuições da tecnologia espacial na solução de problemas de defesa
 
Projeto física
Projeto físicaProjeto física
Projeto física
 
SAE AeroDesign 2007 - Hovergama Team
SAE AeroDesign 2007 - Hovergama TeamSAE AeroDesign 2007 - Hovergama Team
SAE AeroDesign 2007 - Hovergama Team
 
Impulsão e suas aplicações - Aviões
Impulsão e suas aplicações - AviõesImpulsão e suas aplicações - Aviões
Impulsão e suas aplicações - Aviões
 
Motores de reacción ilario perez-caccia
Motores de reacción ilario perez-cacciaMotores de reacción ilario perez-caccia
Motores de reacción ilario perez-caccia
 
Imagens rarissimas 51
Imagens rarissimas 51Imagens rarissimas 51
Imagens rarissimas 51
 
Auto cad introducao
Auto cad introducaoAuto cad introducao
Auto cad introducao
 
Vídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3D
Vídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3DVídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3D
Vídeo aula Rodovia Volume 2 - AutoCAD Civil 3D
 
CFD Aula 6
CFD Aula 6CFD Aula 6
CFD Aula 6
 
Autocad 2000 3_d_modelando_uma_casa
Autocad 2000 3_d_modelando_uma_casaAutocad 2000 3_d_modelando_uma_casa
Autocad 2000 3_d_modelando_uma_casa
 
Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas
Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas
Practica 5 Turbina de gas, UNAM FI, Máquinas térmicas
 
CFD Aula 5
CFD Aula 5CFD Aula 5
CFD Aula 5
 
Motores a reacción
Motores a reacciónMotores a reacción
Motores a reacción
 
Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores
Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores
Práctica 10 lab. máquinas térmicas,UNAM FI, Compresores
 
CFD Aula 3
CFD Aula 3CFD Aula 3
CFD Aula 3
 
Aula aerodinâmica 1
Aula aerodinâmica 1Aula aerodinâmica 1
Aula aerodinâmica 1
 
1ª Guerra Mundial
1ª Guerra Mundial1ª Guerra Mundial
1ª Guerra Mundial
 

Semelhante a liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part3

Fundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 02.pdf
Fundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 02.pdfFundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 02.pdf
Fundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 02.pdfCesarValverdeSalvado
 
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdfPropulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdfCesarValverdeSalvado
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmicabonesea
 
Motores de Combustão Interna SI e CI.pdf
Motores de Combustão Interna SI e CI.pdfMotores de Combustão Interna SI e CI.pdf
Motores de Combustão Interna SI e CI.pdfCaltonBlend
 
Fundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Fundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdfFundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Fundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdfCesarValverdeSalvado
 
Definições de potências
Definições de potênciasDefinições de potências
Definições de potênciasfrenchmix
 
Reaproveitamento de Calor na Indústria Cerâmica
Reaproveitamento de Calor na Indústria CerâmicaReaproveitamento de Calor na Indústria Cerâmica
Reaproveitamento de Calor na Indústria CerâmicaMarcelo Tramontin
 
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclosTermodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclosAcerAspire18
 
Ufba 2000.1 prova 1° etapa
Ufba 2000.1 prova 1° etapaUfba 2000.1 prova 1° etapa
Ufba 2000.1 prova 1° etapaMichele Castro
 
Termodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e Calor
Termodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e CalorTermodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e Calor
Termodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e CalorCarlos Kramer
 
Motor de combusto intern1
Motor de combusto intern1Motor de combusto intern1
Motor de combusto intern1Fabio Sousa
 
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmicaQuestões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmicaLazaro Silva
 
Curso de Mecânica de automóveis
Curso de Mecânica de automóveisCurso de Mecânica de automóveis
Curso de Mecânica de automóveisWeverton leal
 
Acionamentos elétricos ventiladores
Acionamentos elétricos   ventiladoresAcionamentos elétricos   ventiladores
Acionamentos elétricos ventiladoresAngelo Hafner
 
Apresentação sistemas fluido mecânicos
Apresentação sistemas fluido mecânicosApresentação sistemas fluido mecânicos
Apresentação sistemas fluido mecânicosLeonardo Galvao
 
Turbomáquinas
TurbomáquinasTurbomáquinas
Turbomáquinasjlppita
 

Semelhante a liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part3 (20)

Fundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 02.pdf
Fundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 02.pdfFundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 02.pdf
Fundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 02.pdf
 
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdfPropulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
Motores de Combustão Interna SI e CI.pdf
Motores de Combustão Interna SI e CI.pdfMotores de Combustão Interna SI e CI.pdf
Motores de Combustão Interna SI e CI.pdf
 
Fundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Fundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdfFundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Fundamentos de Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
 
Definições de potências
Definições de potênciasDefinições de potências
Definições de potências
 
Reaproveitamento de Calor na Indústria Cerâmica
Reaproveitamento de Calor na Indústria CerâmicaReaproveitamento de Calor na Indústria Cerâmica
Reaproveitamento de Calor na Indústria Cerâmica
 
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclosTermodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
 
Ufba 2000.1 prova 1° etapa
Ufba 2000.1 prova 1° etapaUfba 2000.1 prova 1° etapa
Ufba 2000.1 prova 1° etapa
 
Termodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e Calor
Termodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e CalorTermodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e Calor
Termodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e Calor
 
Motor de combusto intern1
Motor de combusto intern1Motor de combusto intern1
Motor de combusto intern1
 
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmicaQuestões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
 
Apmotores mci05 01
Apmotores mci05 01Apmotores mci05 01
Apmotores mci05 01
 
Apmotores mci05 01
Apmotores mci05 01Apmotores mci05 01
Apmotores mci05 01
 
Curso de Mecânica de automóveis
Curso de Mecânica de automóveisCurso de Mecânica de automóveis
Curso de Mecânica de automóveis
 
Acionamentos elétricos ventiladores
Acionamentos elétricos   ventiladoresAcionamentos elétricos   ventiladores
Acionamentos elétricos ventiladores
 
Apresentação sistemas fluido mecânicos
Apresentação sistemas fluido mecânicosApresentação sistemas fluido mecânicos
Apresentação sistemas fluido mecânicos
 
Ciclo de Brayton
Ciclo de BraytonCiclo de Brayton
Ciclo de Brayton
 
aula7_teoria.pdf
aula7_teoria.pdfaula7_teoria.pdf
aula7_teoria.pdf
 
Turbomáquinas
TurbomáquinasTurbomáquinas
Turbomáquinas
 

Último

A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 

Último (20)

A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 

liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part3

  • 1. Universidade Federal do ABC Aula 3 Motores Foguete a Propelente Líquido EN 3255 Propulsão Aeroespacial EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 2. DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO DO EMPUXO EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 3. A geração do empuxo (thrust) A função de um sistema de motor de foguete química é a geração de impulso por meio de combustão, isto é, a libertação de energia térmica derivada da energia química dos propelentes. A força gerada (pressão) transmite um impulso para os produtos da combustão. De acordo com as leis básicas do movimento, um impulso na direção oposta é também transmitido ao veículo. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 4. A geração do empuxo (thrust) Na prática, os gases de alta temperatura e alta pressão são produzidos nas câmaras de combustão, devido a reações químicas. Estes gases são ejetadas através de um bocal, aingindo alta velocidade. Em geral, o funcionamento de um sistema de motor de foguete é independente do ambiente. O foguete ou, num sentido mais geral, o “motor a reação" presentemente é o único dispositivo prático capaz de impulsionar um veículo no espaço. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 5. Leis básicas Vamos examinar brevemente o processo de geração de impulso e resumir as leis e fórmulas mais utilizadas necessárias para projetar a forma e prever o comportamento de um motor de foguete. Essas leis são meras adaptações de leis físicas de base. Sabemos que F  ma EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 6. Sabemos também que o aumento da velocidade experimentada pela massa acelerada, durante o tempo em que a força é transmitida, é v  at Combinando estas duas relações fundamentais, obtemos m F v t EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 7. O teorema do impulso Esta expressão, conhecido como o teorema de impulso, é a equação básica para motores foguete. Quando aplicado a motores de foguetes, o termo da massa, m, e o termo da velocidade, v, referemse tanto ao veículo ou aos gases ejetados. Os produtos de v e m, nas duas direções opostas, deve ser igual, como prescrito pela lei da ação e reação. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 8. Aplicação ao veículo Nós estamos interessados ​na utilização do impulso do motor disponível para a aceleração do veículo, o que, em qualquer ponto da trajetória pode ser expresso como v F  Wm  Wm a t EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 9. Valor instantâneo Usa-se esta equação para o projeto do veículo e cálculos de trajetória. Esta equação dá o valor instantâneo das grandezas que, eventualmente, podem variar durante o trajeto. v F  Wm  Wm a t EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 10. Conversão de energia Nossa principal preocupação é com a geração de impulso. A atenção, portanto, é focado sobre a conversão eficiente da energia química dos propelentes em energia térmica, e, assim, em energia cinética dos produtos de combustão gasosos. Em particular, isso deve ocorrer da forma mais eficiente possível. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 11. A soma das forças A equação básica pode ser reescrita como m dm  F  t ve  dt ve where ve is their velocity at the nozzle exit. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 12. Velocidade dos gases dm  F  dt ve Mesmo nesta forma simples, fica claro que, para uma dada taxa de massa, o empuxo aumentará com o aumento da velocidade de saída dos gases. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 13. Interpretação dm  F  dt ve Esta equação afirma que se uma massa está fluindo para fora de um recipiente, a soma de todas as forças internas e externas que atuam sobre todas as superfícies deste recipiente é igual à quantidade de movimento total que flui para fora da superfície. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 14. Câmara de combustão Podemos considerar que a câmara de combustão está ligada ao bocal e este está aberto ao meio ambiente EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 15. Câmara de combustão Vamos primeiro supor que a câmara está a funcionar a uma pressão ambiente pa = 0 (condição de alta altitude). Assim, temos que considerar a soma das forças agindo ca câmara de combustão e a pressão absoluta na saída. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 16. Análise De acordo com o teorema de impulso, a força resultante sobre o gás deve ser igual ao fluxo de impulso para fora da câmara: 0  ptc dA  Ae pe  mve  Atc EN3224 Propulsão Aeroespacial Taxa de massa em kg/s
  • 17. Análise A integral descreve que a força F que atua sobre a câmara de impulsão e, portanto, sobre o veículo.  W ptc dA  Ae pe  ve  g Atc 0 EN3224 Propulsão Aeroespacial Taxa de massa em kg/s
  • 18. Análise Então, podemos escrever ou  W F  Ae pe  ve g  W F  ve  Ae pe g Onde pe é a pressão estática absoluta devido ao gas no plano de saída Ae. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 19. Análise Até aqui, assumimos que: 1. A velocidade de injeção foi desprezada. 2. O fluxo de gases através do plano de saída é uni-dimensional, ou seja, de que todas as moléculas do movimento do gás em linhas paralelas.  W F  ve  Ae pe g EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 20. Parcela do empuxo devido ao momento Parcela do empuxo devido à pressão  W F  ve  Ae pe g EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 21. Perdas Usar a pressão não é desejável de geração de impulso em foguetes. A presença do termo Aepe indica que nem todas as forças de pressão disponíveis são convertidas em energia cinética do gás dentro da câmara.  W F  ve  Ae pe g EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 22. O bocal Em outras palavras, uma porção da pressão não é utilizada para a geração de impulso. O bocal tem a função específica de converter, com a máxima eficiência, a pressão na câmara de gás disponíveis no momento, e assim chegar o máximo impulso para um dado propulsor. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 23. Pressão exterior Agora, trabalharemos sobre a hiótese de que o motor está funcionando sob pressão ambiente finita, pa > 0. Logo, temos que considerar as forças de pressão atuando nas paredes exteriores da câmara. Estas forças de pressão tende a cancelar parte do impulso de pressão por Aepa. Como os gases que saem pelo bocal têm velocidade supersônica, no plano Ae, a pressão ambiente pa não chega a afetar o interior da câmara. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 24. A equação do impulso A pressão do ambiente pa cria uma força que se contrapõe ao impulso, de magnitude Aepa. Incluindo-se este termo na equação, chegamos à equação do impulso:  W F  ve  Ae ( pe  pa ) g EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 26. “Foguete de mola” A extremidade da mola tem um “trava” que a prende no trilho. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 27. “Foguete de mola” Este modelo funciona para todos os casos: Underexpanded O comprimento livre da mola é maior do que o comprimento do cilindro. Overexpanded O comprimento livre da mola é menor do que o comprimento do cilindro e a força da mola se esgota antes do "gás" chegar à saída. Neste caso, o "gás“ está sujeito a desaceleração no interior do cilindro (expansão). EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 28. “Foguete de mola” O modelo pode também ilustrar o caso de o bocal de jato overexpanded sem separação. Esta situação é equivalente à da inércia que tende a puxar a mola para além do seu ponto de equilíbrio. Neste caso, a mola acumula uma força negativa no envolvimento com o trilho ("ambiente"), e tenderá a puxar para trás o cilindro. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 29. Velocidade efetiva de exaustão Definimos a velocidade efetiva de exaustão: g c  ve  Ae ( pe  pa )  W E assim, a equação do impulso fica  W F c g EN3224 Propulsão Aeroespacial Termo a ser minimizado
  • 30. Exemplo Dado um certo motor foguete, temos os seguintes dados: Empuxo ao nível do mar: 444822 N (100000 lb) Consumo: 1642,73 N/s (369,3 lb/s) Área de saída: 4908,38 cm2 (760,8 in2) Pressão estática na saída: 73773,9 Pa (10,7 psia) Pressão ambiente: 101353 Pa (14,7 psia) Constante gravitacional: 9,8 m/s2 (32,2 ft/s2) Calcular: a) Velocidade de saída dos gases. b) Empuxo do motor no espaço. c) Velocidade efetiva de exaustão ao nível do mar e no espaço. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 31. Resolução a) Velocidade de saída dos gases  W F  ve  Ae ( pe  pa ) g  g ve  F  Ae ( pe  pa )  W  9,8 ve  444822  4908,38 10 (73773,9  101353) 1642,73 ve  2734,4 m/s 4 (9040 ft/s) EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 32. Resolução b) Empuxo do motor no espaço Fpa 0  F  Ae pe Fpa 0  444822  4908,38 104  73773,9 Fpa 0  481033 N (108134 lb) EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 33. Resolução c) Velocidade efetiva de exaustão ao nível do mar e no espaço. Ao nível do mar: g c  ve  Ae ( pe  pa )  W 9,8 c  2734,4  4908,38 10 (73773,9  101353) 1642,73 c  2653,67 m/s 4 No espaço: 9,8 c  2734,4  4908,38 10  73773,9  2950,45 m/s 1642,73 (9750 ft/s) 4 EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 34. OS ESCOAMENTO NA CÂMARA DE COMBUSTÃO E NO BOCAL EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 35. Condições assumidas (1) Gás homogêneo. (2) Gás perfeito. (3) Não há transferência de calor através das paredes do motor em qualquer direção: processos adiabáticos. Eventualmente, também podem ser considerados processos isentrópicos. (4) Não há viscosidade iônica. (5) Escoamentos em regime permanente. (6) Escoamento unidimensional (todas as moléculas de gás se movem em linhas paralelas). (7) Velocidade uniforme em qualquer seção normal ao eixo da câmara (8) Equilíbrio químico estabelecido dentro da câmara de combustão e sem reações químicas no bocal. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 36. Fatores empíricos Alguns fatores de origem empírica serão usados mais adiante. Estes fatores são resultados de observações e experiências, e mostram-se úteis nos estudos deste assunto. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 37. Comportamento das principais grandezas Figura 1.3 do H&H EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 38. Nomenclatura das variáveis - 1 Símbolo Significado a Velocidade do som A Área da seção transversal Cp, Cv Calor específico a pressão constante e a volume constante g Aceleração da gravidade ao nível do mar M Número de Mach M Massa molecular dos produtos da combustão p Pressão R Constante dos gases perfeitos = 8,314 m3 Pa K-1 mol-1 T Temperatura v Velocidade V Volume específico  W Taxa de variação do peso EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 39. Nomenclatura das variáveis - 2 índice Significado c Câmara de combustão t Garganta i Entrada do bocal e Saída do bocal o Saída x Posição ao longo eixo longitudinal J Fator de conversão de unidades (J=778 ft-lb/BTU) inj Saída dos bicos injetores / plano de injeção ns Ponto de estagnação no bocal (nozzle stagnation) Nomes especiais e : Nozzle expansion area ratio (Ae /At) ec : Nozzle contraction area ratio (Ac /At) g : Specific heat ratio (Cp /Cv) EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 40. Leis importantes Lei dos gases: pxVx  M RTx M Massa molecular em kg/mol Princípio da conservação da energia: Num processo adiabático, o aumento da energia cinética dos gases fluindo entre quaisquer dois pontos é igual ao decréscimo na entalpia. 1 2 2 vx  vi   C p Ti  Tx  2g Comparar com a eq. 1.10 do H&H Princípio da conservação da massa:   Ai vi  Ax vx W Vi Vx EN3224 Propulsão Aeroespacial Comparar com a eq. 1.11 do H&H
  • 41. A velocidade do som Velocidade: R a  gg  T M  Número de Mach: v M a EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 42. Escoamento isentrópico Para quaisquer dois pontos em um escoamento isentrópico, são válidas as expressões piVi g  pxVx g  constante e Ti  pi    Tx  p x    g 1 g  Vx  g 1   V   i EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 43. O que acontece na câmara O lugar de todos os pontos onde se dá a injeção é chamado de plano de injeção. A velocidade de injeção é baixa, podendo-se aproximá-la de zero no cálculo do fluxo de gás. O processo de combustão prossegue ao longo do comprimento da câmara. Supõe-se que este processo seja completado na entrada do bocal. O calor é liberado entre o plano de injeção e de entrada do bocal. Para satisfazer as condições de fluxo de massa constante, o gás deve ser acelerado em direção à entrada do bocal com alguma queda de pressão. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 44. Perda de pressão O processo de fluxo do gás no interior da câmara de combustão não é inteiramente isentrópico, mas é uma parte irreversível (expansão adiabática). Embora a temperatura de estagnação ou a temperatura total permaneçam constantes, a pressão de estagnação ou pressão total irá diminuir. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 45. Perdas de energia As perdas permanentes de energia são função das propriedades do gás tal como expressos por g e ec. Sempre que a aceleração dos gases acontecer devido à expansão por liberação de calor ocorrem perdas. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 46. Perda de energia Perda de pressão para dois valores de g típicos, em função da razão das áreas. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 47. Papel do bocal O principal papel do bocal é aumentar a aceleração do gás. Sem um bocal, as perdas são máximas. Eis o motivo da importância de ec no projeto de um motor foguete. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 48. Razão entre as pressões Assumindo-se vinj=0, podemos usar  pc inj  pc ns  1  g M i2 g  g  1 2  g 1 Mi  1  2   Uma das formas de evitar as perdas é manter o número de Mach na entrada do bocal o mais baixo possível. EN3224 Propulsão Aeroespacial
  • 49. Razão entre as pressões Tipicamente, para Ac  2 , temos M i  0,31(g  1,2) At Com estes valores, a expressão para a pressão na entrada do bocal vale  pc inj  pc i  1  g M i2 EN3224 Propulsão Aeroespacial