SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
PROJETO – ETE – PARTE II – TRATAMENTO BIOLÓGICO UASB - REPOSIÇÃO DE AULA
STS Engenharia Ltda - Elaboração de Projeto Básico de Estação de Tratamento de Esgoto para o município de
Lindóia/SP. Exercício adaptado.
Reatores Anaeróbios – UASB: Os reatores anaeróbios
para o tratamento de esgotos possuem boa
possibilidade de uso em nosso País, que apresenta
temperatura elevada em grande parte de seu território
e em praticamente o ano todo. A eficiência na
remoção da DBO dos esgotos é mais baixa do que a
dos processos aeróbios, demandando tratamento
complementar, e a nitrificação é nula. As associações
com processos aeróbios de polimento são
recomendáveis.
Assistir
o
vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=IwrPi2191KI

DIMENSIONAMENTO UNIDADE UASB – DADOS DO
PROJETO
O cálculo foi feito buscando as dimensões de apenas
um módulo de reator anaeróbio (UASB). A partir dos
parâmetros de um módulo e da vazão média final de
plano da ETE, foi possível chegar à quantidade de
módulos necessários ao tratamento. Foram adotados
os seguintes parâmetros para o cálculo do reator
anaeróbio (UASB):
− DQO afluente = 600 mg DQO / L
− DBO afluente = 250 mg DBO / L
− Tempo de detenção TDH = 8,0 h
− Concentração esperada para o lodo de descarte =
C= 4 %
− Densidade do lodo: g = 1,020 Kg SST / Kg DQO
− Temperatura média = T = 20 °C
− Coeficiente de produção de sólidos Y = 0,15 Kg SST
/ Kg DQO
− Coeficiente de produção de sólidos em relação a
DQO: Yabs = 0,17 Kg DQOlodo
_ Adoção do número de reatores (N) N = 4
- Adoção da altura do reator (H) H = 4,5 m
PASSO 1 - DETERMINAÇÃO DE CARGAS
a) Carga me dia de DQO para o afluente (Kg
DQO/ dia)
L0 = S0 x Qmédia
L0 =
So 0,6 kg/l
Qméd. = 2358,72 l/d
b) Adotando-se 4 módulos UASB, a carga
orgânica será de ?
PASSO 2 – DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES

c) Determinação do volume útil do reator (V)
V = Qmédia x TDH
Qméd = 98,28 m3/h
d) Determinação da área de cada reator (A)
A = Vu / H
A=
e) Raio de cada reator
A = π x R²
R=
Rcorrigido = 3,82 m
PASSO 3 – CORREÇÕES
a) Portanto área final
Af = π x R²
Af =
b) Verificação da Área, Volume e TDH corrigidos
AT = N x A
AT =
N = número de reatores
A = área de cada reator
VT = AT x H
VT =
AT = Área total
H = Altura 4,5 m
TDH = VT / Qmédia
TDH =
VT = Volume total
Qméd = 98,28m3/h
PASSO 4 – VERIFICAÇÃO DAS CARGAS
Verificação das cargas aplicadas
COV = Qmédia (m³dia) x S0 / VT (m³)
COV =
Qméd. = 2358,72 m3/d
So = 0,6kg/m3
VT = 825,165m3
a) Carga hidráulica volumétrica
CHV = Qmédia / VT
CHV =
Qméd. = 2358,72 m3/d
VT = 825,165m3
PASSO 5 VERIFICAÇÃO DAS VELOCIDADES
SUPERFICIAIS
a) Para Qmédia
V = Qmédia / AT
V=
Qméd. = 98,28m3/h
AT = 183,36 m2

PASSO 7 - ESTIMATIVA DA EFICIÊNCIA
a) Estimativa da eficiência da remoção de DQO
do sistema
EDQO = 100 x (1 – 0,68 x TDH-0,35)
EDQO =
b) Estimativa da eficiência de remoção de DBO
do sistema
EDBO = 100 x (1 – 0,70 x TDH-0,50)
EDBO =
c) Estimativa da concentração de DQO
Concentração efluente (DQO) = So x (1 – E)
d) Estimativa de concentração de DBO
Concentração efluente (DBO) = So x (1 – E)
PASSO 8 - AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE METANO
a) Produção de metano
DQOCH4 = Qmédia x [(S0 – S) – (Yobs x S0)]
Qméd. = 2358,72 m3/d
So = 0,6 kg/m3
S = 0,198kg/m3
Yosb = 0,17kg

b) Para Qmáx
V = Qmax. (cada reator) / A cada reator
V=
Qmáx. = 37,28m3/h
A = 45,84 m2

b) K (t) Fator de correção para a temperatura
operacional do reator
K(t) = (P x K) / [R x (273 + t)]

Observa-se que as velocidades superficiais
encontradas, estão de acordo com os valores
recomendados para o projeto de reatores UASB para
tratamento de esgoto doméstico.

P = Pressão atmosférica (1atm)
K = DQO correspondente a um mol CH4
(64gDQO/mol)
R = constante dos gases (0,08206 atm.L/mol. °K
t = temperatura operacional do reator 20°
K(t) =

PASSO 6 - SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Área de influência (seguindo a exigência da CETESB) =
2,0 m
a) Número de distribuidores
Numero de distribuidores = Af cada reator / Área
influência (CETESB)
b) Determinação do número de tubos para o
sistema de distribuição
A = área de cada reator / numero de distribuidores
R = (A /π)1/2
R=
Adota-se 1,0 m, portanto R = 1,0, sendo um total de
23 distribuidores com raio de 1,0 m.

c) Vazão de CH4
QCH4 = DQOCH4 / K(t)
QCH4 =
Podemos estimar a produção de biogás a partir do
teor esperado de retorno neste. Para o caso do
tratamento de esgoto doméstico, os teores de
metano no biogás são geralmente da ordem de 70 a
80%.
d) Vazão de biogás
Qbiogás = QCH4 / 0,75
Qbiogás =

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasAula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasGiovanna Ortiz
 
Dimensionamento lagoa anaeróbia
Dimensionamento lagoa anaeróbiaDimensionamento lagoa anaeróbia
Dimensionamento lagoa anaeróbiaGiovanna Ortiz
 
Aula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamentoAula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamentoGiovanna Ortiz
 
Apostila tratamento de efluentes industriais
Apostila   tratamento de efluentes industriaisApostila   tratamento de efluentes industriais
Apostila tratamento de efluentes industriaisLivia Iost Gallucci
 
Aula 7b lagoa aeradas decantação
Aula 7b lagoa aeradas decantaçãoAula 7b lagoa aeradas decantação
Aula 7b lagoa aeradas decantaçãoGiovanna Ortiz
 
Aula 4 dimensionamento decantação 1
Aula 4   dimensionamento decantação 1Aula 4   dimensionamento decantação 1
Aula 4 dimensionamento decantação 1Giovanna Ortiz
 
Aula3 qualidadeagua 3q2017
Aula3 qualidadeagua 3q2017Aula3 qualidadeagua 3q2017
Aula3 qualidadeagua 3q2017Mayara Arrais
 
Exercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadoresExercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadoresGiovanna Ortiz
 
Aula 3 dimensionamento tratamento preliminar 2
Aula 3   dimensionamento tratamento preliminar 2Aula 3   dimensionamento tratamento preliminar 2
Aula 3 dimensionamento tratamento preliminar 2Giovanna Ortiz
 
Dimensionamento de unidades de filtração
Dimensionamento de unidades de filtraçãoDimensionamento de unidades de filtração
Dimensionamento de unidades de filtraçãoGiovanna Ortiz
 
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
Aula 2   caracterização qualitativa esgotoAula 2   caracterização qualitativa esgoto
Aula 2 caracterização qualitativa esgotoGiovanna Ortiz
 
Aula 2 exercício od tratamento de águas residuárias
Aula 2   exercício od tratamento de águas residuáriasAula 2   exercício od tratamento de águas residuárias
Aula 2 exercício od tratamento de águas residuáriasGiovanna Ortiz
 
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminar
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminarAula 3 tratamentos e tratamento preliminar
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminarGiovanna Ortiz
 
Aula caracterizacao efluentes
Aula caracterizacao efluentesAula caracterizacao efluentes
Aula caracterizacao efluentesNilton Goulart
 

Mais procurados (20)

Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasAula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
 
Dimensionamento lagoa anaeróbia
Dimensionamento lagoa anaeróbiaDimensionamento lagoa anaeróbia
Dimensionamento lagoa anaeróbia
 
Aula 4 sedimentação
Aula 4   sedimentaçãoAula 4   sedimentação
Aula 4 sedimentação
 
Aula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamentoAula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamento
 
Apostila tratamento de efluentes industriais
Apostila   tratamento de efluentes industriaisApostila   tratamento de efluentes industriais
Apostila tratamento de efluentes industriais
 
Aula 7b lagoa aeradas decantação
Aula 7b lagoa aeradas decantaçãoAula 7b lagoa aeradas decantação
Aula 7b lagoa aeradas decantação
 
exercicio
exercicioexercicio
exercicio
 
Teli 5
Teli 5Teli 5
Teli 5
 
Aula 4 dimensionamento decantação 1
Aula 4   dimensionamento decantação 1Aula 4   dimensionamento decantação 1
Aula 4 dimensionamento decantação 1
 
Aula 14 tratamentos biológicos - 27.10
Aula 14   tratamentos biológicos - 27.10Aula 14   tratamentos biológicos - 27.10
Aula 14 tratamentos biológicos - 27.10
 
Saneamento Básico
Saneamento BásicoSaneamento Básico
Saneamento Básico
 
Aula3 qualidadeagua 3q2017
Aula3 qualidadeagua 3q2017Aula3 qualidadeagua 3q2017
Aula3 qualidadeagua 3q2017
 
Aula 5 aeração
Aula 5   aeraçãoAula 5   aeração
Aula 5 aeração
 
Exercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadoresExercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadores
 
Aula 3 dimensionamento tratamento preliminar 2
Aula 3   dimensionamento tratamento preliminar 2Aula 3   dimensionamento tratamento preliminar 2
Aula 3 dimensionamento tratamento preliminar 2
 
Dimensionamento de unidades de filtração
Dimensionamento de unidades de filtraçãoDimensionamento de unidades de filtração
Dimensionamento de unidades de filtração
 
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
Aula 2   caracterização qualitativa esgotoAula 2   caracterização qualitativa esgoto
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
 
Aula 2 exercício od tratamento de águas residuárias
Aula 2   exercício od tratamento de águas residuáriasAula 2   exercício od tratamento de águas residuárias
Aula 2 exercício od tratamento de águas residuárias
 
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminar
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminarAula 3 tratamentos e tratamento preliminar
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminar
 
Aula caracterizacao efluentes
Aula caracterizacao efluentesAula caracterizacao efluentes
Aula caracterizacao efluentes
 

Semelhante a Reposição de aula tratamento bioógico

Apresentação miea anna_final
Apresentação miea anna_finalApresentação miea anna_final
Apresentação miea anna_finalAnna Valverde
 
Tema 3 Aula 3 Exercicios de Balanço térmicocaldeisras. Parte 1.ppt
Tema 3 Aula 3 Exercicios de Balanço térmicocaldeisras. Parte 1.pptTema 3 Aula 3 Exercicios de Balanço térmicocaldeisras. Parte 1.ppt
Tema 3 Aula 3 Exercicios de Balanço térmicocaldeisras. Parte 1.pptMatheusFavero4
 
Redução do Consumo de energia elétrica para Lagoa Aerada
Redução do Consumo de energia elétrica para Lagoa Aerada Redução do Consumo de energia elétrica para Lagoa Aerada
Redução do Consumo de energia elétrica para Lagoa Aerada Equilibrium Soluções
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7Edgard Packness
 
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa
Exercício dimensionamento de lagoa facultativaExercício dimensionamento de lagoa facultativa
Exercício dimensionamento de lagoa facultativaGiovanna Ortiz
 
Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisTratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisEdir Leite Freire
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmicabonesea
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5Edgard Packness
 
17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesfitgfiles
 
Ar condicionado _26_2015-06-29_16_27_33
Ar condicionado _26_2015-06-29_16_27_33Ar condicionado _26_2015-06-29_16_27_33
Ar condicionado _26_2015-06-29_16_27_33Francis Zeman
 
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calorCapítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calorJorge Almeida
 
Hidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdf
Hidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdfHidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdf
Hidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdfJliaMellaMassing
 
DEFESA - Método e instrumentação
DEFESA - Método e instrumentaçãoDEFESA - Método e instrumentação
DEFESA - Método e instrumentaçãoEdivagner S. Ribeiro
 
Claudio guedes coelho
Claudio guedes coelhoClaudio guedes coelho
Claudio guedes coelhoLCA promo
 
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplasTrabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplasRomário Ewerton
 
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmicaQuestões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmicaLazaro Silva
 
Resfriamento via Energia Solar
Resfriamento via Energia Solar Resfriamento via Energia Solar
Resfriamento via Energia Solar Euler Macedo
 

Semelhante a Reposição de aula tratamento bioógico (20)

Apresentação miea anna_final
Apresentação miea anna_finalApresentação miea anna_final
Apresentação miea anna_final
 
Tema 3 Aula 3 Exercicios de Balanço térmicocaldeisras. Parte 1.ppt
Tema 3 Aula 3 Exercicios de Balanço térmicocaldeisras. Parte 1.pptTema 3 Aula 3 Exercicios de Balanço térmicocaldeisras. Parte 1.ppt
Tema 3 Aula 3 Exercicios de Balanço térmicocaldeisras. Parte 1.ppt
 
Redução do Consumo de energia elétrica para Lagoa Aerada
Redução do Consumo de energia elétrica para Lagoa Aerada Redução do Consumo de energia elétrica para Lagoa Aerada
Redução do Consumo de energia elétrica para Lagoa Aerada
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7
 
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa
Exercício dimensionamento de lagoa facultativaExercício dimensionamento de lagoa facultativa
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa
 
Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisTratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriais
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
dimentub.ppt
dimentub.pptdimentub.ppt
dimentub.ppt
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5
 
17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf
 
Ar condicionado _26_2015-06-29_16_27_33
Ar condicionado _26_2015-06-29_16_27_33Ar condicionado _26_2015-06-29_16_27_33
Ar condicionado _26_2015-06-29_16_27_33
 
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calorCapítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
 
Hidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdf
Hidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdfHidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdf
Hidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdf
 
Balanco
BalancoBalanco
Balanco
 
DEFESA - Método e instrumentação
DEFESA - Método e instrumentaçãoDEFESA - Método e instrumentação
DEFESA - Método e instrumentação
 
Exercícios balanço térmico
Exercícios balanço térmicoExercícios balanço térmico
Exercícios balanço térmico
 
Claudio guedes coelho
Claudio guedes coelhoClaudio guedes coelho
Claudio guedes coelho
 
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplasTrabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
 
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmicaQuestões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
 
Resfriamento via Energia Solar
Resfriamento via Energia Solar Resfriamento via Energia Solar
Resfriamento via Energia Solar
 

Mais de Giovanna Ortiz

Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4Giovanna Ortiz
 
Dimensionamento de um aterro sanitário2
Dimensionamento de um aterro sanitário2Dimensionamento de um aterro sanitário2
Dimensionamento de um aterro sanitário2Giovanna Ortiz
 
Dimensionamento de pátio de compostagem
Dimensionamento de pátio de compostagemDimensionamento de pátio de compostagem
Dimensionamento de pátio de compostagemGiovanna Ortiz
 
Aula 7 co-processamento
Aula 7   co-processamentoAula 7   co-processamento
Aula 7 co-processamentoGiovanna Ortiz
 
Aula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdfAula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdfGiovanna Ortiz
 
Aula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoAula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoGiovanna Ortiz
 
Atividade roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade   roteiro para implantação de coleta seletivaAtividade   roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade roteiro para implantação de coleta seletivaGiovanna Ortiz
 
Apresentação geral do curso
Apresentação geral do cursoApresentação geral do curso
Apresentação geral do cursoGiovanna Ortiz
 
Exercícios de compensação de ausências
Exercícios de compensação de ausênciasExercícios de compensação de ausências
Exercícios de compensação de ausênciasGiovanna Ortiz
 

Mais de Giovanna Ortiz (20)

Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
 
Dimensionamento de um aterro sanitário2
Dimensionamento de um aterro sanitário2Dimensionamento de um aterro sanitário2
Dimensionamento de um aterro sanitário2
 
Dimensionamento de pátio de compostagem
Dimensionamento de pátio de compostagemDimensionamento de pátio de compostagem
Dimensionamento de pátio de compostagem
 
Aula 9 aterro
Aula 9   aterroAula 9   aterro
Aula 9 aterro
 
Aula 8 incineração
Aula 8 incineraçãoAula 8 incineração
Aula 8 incineração
 
Aula 7 co-processamento
Aula 7   co-processamentoAula 7   co-processamento
Aula 7 co-processamento
 
Aula 6 compostagem
Aula 6 compostagemAula 6 compostagem
Aula 6 compostagem
 
Aula 5 reciclagem
Aula 5  reciclagemAula 5  reciclagem
Aula 5 reciclagem
 
Aula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdfAula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdf
 
Aula 4 parte 2
Aula 4 parte 2Aula 4 parte 2
Aula 4 parte 2
 
Aula 3 gerenciamento
Aula 3 gerenciamentoAula 3 gerenciamento
Aula 3 gerenciamento
 
Aula 2 panorama geral
Aula 2 panorama geralAula 2 panorama geral
Aula 2 panorama geral
 
Aula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoAula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislação
 
Atividade roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade   roteiro para implantação de coleta seletivaAtividade   roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade roteiro para implantação de coleta seletiva
 
Apresentação geral do curso
Apresentação geral do cursoApresentação geral do curso
Apresentação geral do curso
 
Exercícios de compensação de ausências
Exercícios de compensação de ausênciasExercícios de compensação de ausências
Exercícios de compensação de ausências
 
Erosão
ErosãoErosão
Erosão
 
Aula 1 solos
Aula 1 solosAula 1 solos
Aula 1 solos
 
Solos 6b
Solos 6bSolos 6b
Solos 6b
 
Solos 4
Solos 4Solos 4
Solos 4
 

Reposição de aula tratamento bioógico

  • 1. PROJETO – ETE – PARTE II – TRATAMENTO BIOLÓGICO UASB - REPOSIÇÃO DE AULA STS Engenharia Ltda - Elaboração de Projeto Básico de Estação de Tratamento de Esgoto para o município de Lindóia/SP. Exercício adaptado. Reatores Anaeróbios – UASB: Os reatores anaeróbios para o tratamento de esgotos possuem boa possibilidade de uso em nosso País, que apresenta temperatura elevada em grande parte de seu território e em praticamente o ano todo. A eficiência na remoção da DBO dos esgotos é mais baixa do que a dos processos aeróbios, demandando tratamento complementar, e a nitrificação é nula. As associações com processos aeróbios de polimento são recomendáveis. Assistir o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=IwrPi2191KI DIMENSIONAMENTO UNIDADE UASB – DADOS DO PROJETO O cálculo foi feito buscando as dimensões de apenas um módulo de reator anaeróbio (UASB). A partir dos parâmetros de um módulo e da vazão média final de plano da ETE, foi possível chegar à quantidade de módulos necessários ao tratamento. Foram adotados os seguintes parâmetros para o cálculo do reator anaeróbio (UASB): − DQO afluente = 600 mg DQO / L − DBO afluente = 250 mg DBO / L − Tempo de detenção TDH = 8,0 h − Concentração esperada para o lodo de descarte = C= 4 % − Densidade do lodo: g = 1,020 Kg SST / Kg DQO − Temperatura média = T = 20 °C − Coeficiente de produção de sólidos Y = 0,15 Kg SST / Kg DQO − Coeficiente de produção de sólidos em relação a DQO: Yabs = 0,17 Kg DQOlodo _ Adoção do número de reatores (N) N = 4 - Adoção da altura do reator (H) H = 4,5 m PASSO 1 - DETERMINAÇÃO DE CARGAS a) Carga me dia de DQO para o afluente (Kg DQO/ dia) L0 = S0 x Qmédia L0 = So 0,6 kg/l Qméd. = 2358,72 l/d b) Adotando-se 4 módulos UASB, a carga orgânica será de ? PASSO 2 – DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES c) Determinação do volume útil do reator (V) V = Qmédia x TDH Qméd = 98,28 m3/h d) Determinação da área de cada reator (A) A = Vu / H A= e) Raio de cada reator A = π x R² R= Rcorrigido = 3,82 m PASSO 3 – CORREÇÕES a) Portanto área final Af = π x R² Af = b) Verificação da Área, Volume e TDH corrigidos AT = N x A AT = N = número de reatores A = área de cada reator VT = AT x H VT = AT = Área total H = Altura 4,5 m TDH = VT / Qmédia TDH = VT = Volume total
  • 2. Qméd = 98,28m3/h PASSO 4 – VERIFICAÇÃO DAS CARGAS Verificação das cargas aplicadas COV = Qmédia (m³dia) x S0 / VT (m³) COV = Qméd. = 2358,72 m3/d So = 0,6kg/m3 VT = 825,165m3 a) Carga hidráulica volumétrica CHV = Qmédia / VT CHV = Qméd. = 2358,72 m3/d VT = 825,165m3 PASSO 5 VERIFICAÇÃO DAS VELOCIDADES SUPERFICIAIS a) Para Qmédia V = Qmédia / AT V= Qméd. = 98,28m3/h AT = 183,36 m2 PASSO 7 - ESTIMATIVA DA EFICIÊNCIA a) Estimativa da eficiência da remoção de DQO do sistema EDQO = 100 x (1 – 0,68 x TDH-0,35) EDQO = b) Estimativa da eficiência de remoção de DBO do sistema EDBO = 100 x (1 – 0,70 x TDH-0,50) EDBO = c) Estimativa da concentração de DQO Concentração efluente (DQO) = So x (1 – E) d) Estimativa de concentração de DBO Concentração efluente (DBO) = So x (1 – E) PASSO 8 - AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE METANO a) Produção de metano DQOCH4 = Qmédia x [(S0 – S) – (Yobs x S0)] Qméd. = 2358,72 m3/d So = 0,6 kg/m3 S = 0,198kg/m3 Yosb = 0,17kg b) Para Qmáx V = Qmax. (cada reator) / A cada reator V= Qmáx. = 37,28m3/h A = 45,84 m2 b) K (t) Fator de correção para a temperatura operacional do reator K(t) = (P x K) / [R x (273 + t)] Observa-se que as velocidades superficiais encontradas, estão de acordo com os valores recomendados para o projeto de reatores UASB para tratamento de esgoto doméstico. P = Pressão atmosférica (1atm) K = DQO correspondente a um mol CH4 (64gDQO/mol) R = constante dos gases (0,08206 atm.L/mol. °K t = temperatura operacional do reator 20° K(t) = PASSO 6 - SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Área de influência (seguindo a exigência da CETESB) = 2,0 m a) Número de distribuidores Numero de distribuidores = Af cada reator / Área influência (CETESB) b) Determinação do número de tubos para o sistema de distribuição A = área de cada reator / numero de distribuidores R = (A /π)1/2 R= Adota-se 1,0 m, portanto R = 1,0, sendo um total de 23 distribuidores com raio de 1,0 m. c) Vazão de CH4 QCH4 = DQOCH4 / K(t) QCH4 = Podemos estimar a produção de biogás a partir do teor esperado de retorno neste. Para o caso do tratamento de esgoto doméstico, os teores de metano no biogás são geralmente da ordem de 70 a 80%. d) Vazão de biogás Qbiogás = QCH4 / 0,75 Qbiogás =