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Aula 9
Geradores de gás
e Ignitores
EN 3255 Propulsão Aeroespacial

EN3225 Propulsão Aeroespacial
GERADORES DE GÁS

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Sistemas a gás
Os sistemas de alimentação de
combustível (turbo-bombas e
tanques) são acionados por gás
a alta pressão.
Gases comprimidos, tais como
hélio, podem ser usados para
estes fins.
EN3225 Propulsão Aeroespacial

.
Sistemas a gás

No entanto, a utilização de gases
de temperatura mais elevada,
gerados por dispositivos
apropriados, alcança
desempenho muito mais
elevado.

EN3225 Propulsão Aeroespacial

.
Temperaturas típicas
Gera-se gás com temperaturas variando entre
480 K e 800 K para pressurizar os tanques de
combustível.
Gases na faixa de 900 K a 1200 K são
usados ​para acionar as turbinas a gás para os
sistemas de turbo-bomba.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo: V-2

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Funções do gerador de gás
1. Capacidade para produzir gases de forma segura, com as
propriedades requeridas (temperatura, pressão, não
explosivo) em uma unidade compacta, à taxa exigida.
2. Possibilidade para iniciar e parar suavemente, sem
variações bruscas de temperatura, oscilações de pressão,
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de propelentes e taxas e razões de mistura (no caso de
bipropelentes), e responder ao sistema de controle.
4. Capacidade de manter o desligamento seguro sem
sistemas de esvaziamento e drenagem complicadas.
5. Capacidade de reiniciar (se necessário).

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Classificação dos geradores de gás
(1) Sistemas de
combustível sólido

(2) Sistemas líquidos
monopropelentes
(3) Sistemas líquidos
bipropelentes
Gerador de gás do SATURN H-1 a
propelente líquido.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Geradores de gás a propelente sólido
• Não podem ser reiniciados.
• Curta duração.
• Gases a 1350 K.
Aplicação: partidas, geração de gás
auxiliar para alcançar rotação,
pressurização de tanques.

EN3225 Propulsão Aeroespacial

Fast Gas Generator
da Aerospace
Propulsion Products
BV
Geradores de gás a propelente sólido
Tempo de ação: 1 s
Gás: 1600 K, 6,9 MPa

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Geradores de gás a propelente sólido
Formulário
pc 

R  k1 

 6,9 MPa 

n


wg  Ab R p

 Ab 
pc  k 2  
A 
 0

1
1 n

R : taxa de queima linear (m/s)
k1 : constante que representa a velocidade de combustão linear de um propelente, a
uma dada temperatura inicial e uma pressão de câmara de 6,9 MPa.
pc : pressão na câmara de combustão (Pa)
n : constante que ajusta a sensibilidade da taxa de queima de propelente a alterações
na pressão, a uma dada temperatura.

wg : taxa de massa gerada (N/s ou kg/s)
Ab : área queimada (m2)
A0 : área do orifício de saída (m2)
 : densidade do propelente
k2 : constante característica do propelente a uma dada temperatura
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Geradores de gás a monopropelente
Monopropelentes tais como peróxido de
hidrogênio (H2O2) e hidrazina (N2H4) têm sido
utilizados como geradores de gás em muitas
aplicações.
Eles permitem que o sistema gerador seja bem
simples e não requerem ajustes devido à razão
de mistura.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Geradores de gás a monopropelente
Vantagens:
• Relativamente fáceis
de controlar

• Temperatura
previsíveis

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Geradores de gás a monopropelente
Valores típicos:
H2O2 + 10% água
Espessura do leito catalítico: 5 a 8 cm

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Geradores de gás a monopropelente
Queda de pressão
no leito catalítico

Área total do leito
catalítico

1
C1Gb,95
Pb 
 C2 t
0,9
pc

Ab 

Gb : vazão do propelente (kg/m2 s ou N/m2 s)
pc : pressão ao final do leito catalítico (Pa)
t : tempo de operação (s)
C1 e C2 : constantes dependentes do catalisador

EN3225 Propulsão Aeroespacial


wg
Gb
Exemplo 1
Um gerador gás monopropelente usa peróxido
de hidrogênio está ligada diretamente à flange
de entrada da turbina da bomba de
combustível.
Dados: pressão de entrada da turbina, 2,34422
MPa, a área total da entrada da turbina, a 5,00
cm2. Assuma o valor de c* com sendo 938,784
m/s para H2O2 a 90%.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 1
As constantes do leito catalítico são:
Gb = 2757,9 Pa/s,
C1 = 7,2 x 104 e
C2 = 144,79 Pa/s.

Determine a vazão gerador de gás, wc , a área
do leito catalítico, e a queda de pressão após
480 segundos de tempo de execução.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Resolução
• A pressão do gerador de gás deve ser igual à pressão de entrada
da turbina: 2,34422 MPa.
• A área da garganta do gerador de gás deve ser igual à área total
da entrada da turbina: 5,00 cm2.
Usando a expressão da velocidade característica (aula 4, slide 42):

pc At g
c* 

wc


wc 

2,34422 10 5 10 9,8

6


wc

pc At g
c*

4

938,784

EN3225 Propulsão Aeroespacial


wc  12,2771 N/s
Resolução
Área do leito catalítico:

Ab 


wg

12,2771
Ab 
2757,9

Gb

Ab  44,516 cm 2

Queda de pressão no leito catalítico após 480 s:
1
C1Gb,95
Pb 
 C2 t
0,9
pc

7,2 10  2757,9
P 
2,34422 10 
4

b

1, 95

6 0,9

 144,79  480
Pb  506,7 kPa

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Geradores de gás a bipropelente
Este sistema de
geração de gás é
usado mais
amplamente em
sistemas de motores
foguetes de
combustível líquido
que qualquer outro,
uma vez que faz uso
dos propelentes
primários.
Saída do gerador de gás do motor F-1.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Geradores de gás a bipropelente
Geradores de gás bipropelentes funcionam da
mesma maneira que a câmara combustão
principal.
A única exceção é a proporção oxidantecombustível, que é ajustada para produzir
diferentes temperaturas e pressões.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Efeitos da mistura
• Misturas ricas em oxidante tendem a acelerar
a erosão dos elementos estruturais.
• Misturas ricas em combustíveis tendem a
continuar a queimar no ar ambiente,
requerendo medidas especiais para evitar
danos.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Caso de estudo

Gerador de gás
do SATURN H-1

EN3225 Propulsão Aeroespacial
“Desvio de gás”
Tapoff system
• Uma parte dos gases
gerados na câmara de
combustão principal é
desviada para alimentar a
turbina.
• Funciona bem com LO2/LH2.

• Ainda exige um sistema para
dar a partida.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
IGNITORES

EN3225 Propulsão Aeroespacial
“dar a partida”
O início da queima no motor
pode ser realizada através de
vários métodos:
• Velas
• Hipergólica
• Catalizadores

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Tempo mínimo de ignição
Se os propelentes que entram na câmara de
combustão não são prontamente
inflamados, pode-se formar misturas
explosivas e causar explosões prejudiciais.
A garantia de perfeita ignição é dependente de
1. escolha do método de ignição
2. qualidade do projeto
3. liberação de calor adequada.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Ignitores pirotécnicos
Tempo de combustão de poucos
segundos.
Na câmara de combustão, pode
ser montado junto dos
injetores ou inserido
externamente, através do
bocal.
Para uma melhor distribuição
de calor, pode-se usar várias
unidades em distribuição
radial.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Ignitores pirotécnicos
Uso em foguetismo amador.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Ignitores hipergólicos
Um “par hipergólico” designa
dois líquidos que entram
em combustão instatânea
quando são misturados.
Esse par, em geral é
constituído por um
combustível e um oxidante.
Exemplos:
• Tetróxido de nitrogênio +
Hidrazina
• Metil-hidrazina + Dimetilhidrazina assimétrica

Tanques de combustíveis hipergólicos
do controle de atitude do ônibus
espacial.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Ignitores hipergólicos
O desenvolvimento de
motores de foguetes usando
pares hipergólicos remonta
a 1931, quando Valentin
Glushko fez algumas
experiências, e a 1935,
quando O. Lutz, cientista
alemão, efetuou
experiências com mais de
1000 compostos químicos,
com essa finalidade.
Esquema de um ignitor hipergólico.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Ignitores elétricos
• Uma vela de ignição é um
dispositivo elétrico inflama a
mistura de propelentes por meio
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• A vela recebe a voltagem de 20 ou
30 mil Volts da bobina e, devido à
propriedade de continuidade de
circulação da corrente nos circuitos
indutivos, faz saltar uma centelha
em sua ponta.
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Ignitores elétricos
• Como a ponta da vela está no
interior da câmara de
combustão, tal centelha
provoca a explosão da mistura.
• Especialmente útil no caso de
motores de devem ser ligados e
desligados.

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Ignitores elétricos
• Circuito básico

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Na próxima aula...
• Sistemas de pressurização

EN3225 Propulsão Aeroespacial

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Sistemas de geração de gás e ignição em foguetes

  • 1. Universidade Federal do ABC Aula 9 Geradores de gás e Ignitores EN 3255 Propulsão Aeroespacial EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 2. GERADORES DE GÁS EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 3. Sistemas a gás Os sistemas de alimentação de combustível (turbo-bombas e tanques) são acionados por gás a alta pressão. Gases comprimidos, tais como hélio, podem ser usados para estes fins. EN3225 Propulsão Aeroespacial .
  • 4. Sistemas a gás No entanto, a utilização de gases de temperatura mais elevada, gerados por dispositivos apropriados, alcança desempenho muito mais elevado. EN3225 Propulsão Aeroespacial .
  • 5. Temperaturas típicas Gera-se gás com temperaturas variando entre 480 K e 800 K para pressurizar os tanques de combustível. Gases na faixa de 900 K a 1200 K são usados ​para acionar as turbinas a gás para os sistemas de turbo-bomba. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 7. Funções do gerador de gás 1. Capacidade para produzir gases de forma segura, com as propriedades requeridas (temperatura, pressão, não explosivo) em uma unidade compacta, à taxa exigida. 2. Possibilidade para iniciar e parar suavemente, sem variações bruscas de temperatura, oscilações de pressão, ou overflow de propelentes não queimados. 3. Possibilidade de funcionar ao longo de uma vasta gama de propelentes e taxas e razões de mistura (no caso de bipropelentes), e responder ao sistema de controle. 4. Capacidade de manter o desligamento seguro sem sistemas de esvaziamento e drenagem complicadas. 5. Capacidade de reiniciar (se necessário). EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 8. Classificação dos geradores de gás (1) Sistemas de combustível sólido (2) Sistemas líquidos monopropelentes (3) Sistemas líquidos bipropelentes Gerador de gás do SATURN H-1 a propelente líquido. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 9. Geradores de gás a propelente sólido • Não podem ser reiniciados. • Curta duração. • Gases a 1350 K. Aplicação: partidas, geração de gás auxiliar para alcançar rotação, pressurização de tanques. EN3225 Propulsão Aeroespacial Fast Gas Generator da Aerospace Propulsion Products BV
  • 10. Geradores de gás a propelente sólido Tempo de ação: 1 s Gás: 1600 K, 6,9 MPa EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 11. Geradores de gás a propelente sólido Formulário pc   R  k1    6,9 MPa  n  wg  Ab R p  Ab  pc  k 2   A   0 1 1 n R : taxa de queima linear (m/s) k1 : constante que representa a velocidade de combustão linear de um propelente, a uma dada temperatura inicial e uma pressão de câmara de 6,9 MPa. pc : pressão na câmara de combustão (Pa) n : constante que ajusta a sensibilidade da taxa de queima de propelente a alterações na pressão, a uma dada temperatura.  wg : taxa de massa gerada (N/s ou kg/s) Ab : área queimada (m2) A0 : área do orifício de saída (m2)  : densidade do propelente k2 : constante característica do propelente a uma dada temperatura EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 12. Geradores de gás a monopropelente Monopropelentes tais como peróxido de hidrogênio (H2O2) e hidrazina (N2H4) têm sido utilizados como geradores de gás em muitas aplicações. Eles permitem que o sistema gerador seja bem simples e não requerem ajustes devido à razão de mistura. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 13. Geradores de gás a monopropelente Vantagens: • Relativamente fáceis de controlar • Temperatura previsíveis EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 14. Geradores de gás a monopropelente Valores típicos: H2O2 + 10% água Espessura do leito catalítico: 5 a 8 cm EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 15. Geradores de gás a monopropelente Queda de pressão no leito catalítico Área total do leito catalítico 1 C1Gb,95 Pb   C2 t 0,9 pc Ab  Gb : vazão do propelente (kg/m2 s ou N/m2 s) pc : pressão ao final do leito catalítico (Pa) t : tempo de operação (s) C1 e C2 : constantes dependentes do catalisador EN3225 Propulsão Aeroespacial  wg Gb
  • 16. Exemplo 1 Um gerador gás monopropelente usa peróxido de hidrogênio está ligada diretamente à flange de entrada da turbina da bomba de combustível. Dados: pressão de entrada da turbina, 2,34422 MPa, a área total da entrada da turbina, a 5,00 cm2. Assuma o valor de c* com sendo 938,784 m/s para H2O2 a 90%. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 17. Exemplo 1 As constantes do leito catalítico são: Gb = 2757,9 Pa/s, C1 = 7,2 x 104 e C2 = 144,79 Pa/s.  Determine a vazão gerador de gás, wc , a área do leito catalítico, e a queda de pressão após 480 segundos de tempo de execução. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 18. Resolução • A pressão do gerador de gás deve ser igual à pressão de entrada da turbina: 2,34422 MPa. • A área da garganta do gerador de gás deve ser igual à área total da entrada da turbina: 5,00 cm2. Usando a expressão da velocidade característica (aula 4, slide 42): pc At g c*   wc  wc  2,34422 10 5 10 9,8  6  wc pc At g c* 4 938,784 EN3225 Propulsão Aeroespacial  wc  12,2771 N/s
  • 19. Resolução Área do leito catalítico: Ab   wg 12,2771 Ab  2757,9 Gb Ab  44,516 cm 2 Queda de pressão no leito catalítico após 480 s: 1 C1Gb,95 Pb   C2 t 0,9 pc 7,2 10  2757,9 P  2,34422 10  4 b 1, 95 6 0,9  144,79  480 Pb  506,7 kPa EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 20. Geradores de gás a bipropelente Este sistema de geração de gás é usado mais amplamente em sistemas de motores foguetes de combustível líquido que qualquer outro, uma vez que faz uso dos propelentes primários. Saída do gerador de gás do motor F-1. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 21. Geradores de gás a bipropelente Geradores de gás bipropelentes funcionam da mesma maneira que a câmara combustão principal. A única exceção é a proporção oxidantecombustível, que é ajustada para produzir diferentes temperaturas e pressões. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 22. Efeitos da mistura • Misturas ricas em oxidante tendem a acelerar a erosão dos elementos estruturais. • Misturas ricas em combustíveis tendem a continuar a queimar no ar ambiente, requerendo medidas especiais para evitar danos. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 23. Caso de estudo Gerador de gás do SATURN H-1 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 24. “Desvio de gás” Tapoff system • Uma parte dos gases gerados na câmara de combustão principal é desviada para alimentar a turbina. • Funciona bem com LO2/LH2. • Ainda exige um sistema para dar a partida. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 26. “dar a partida” O início da queima no motor pode ser realizada através de vários métodos: • Velas • Hipergólica • Catalizadores EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 27. Tempo mínimo de ignição Se os propelentes que entram na câmara de combustão não são prontamente inflamados, pode-se formar misturas explosivas e causar explosões prejudiciais. A garantia de perfeita ignição é dependente de 1. escolha do método de ignição 2. qualidade do projeto 3. liberação de calor adequada. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 28. Ignitores pirotécnicos Tempo de combustão de poucos segundos. Na câmara de combustão, pode ser montado junto dos injetores ou inserido externamente, através do bocal. Para uma melhor distribuição de calor, pode-se usar várias unidades em distribuição radial. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 29. Ignitores pirotécnicos Uso em foguetismo amador. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 30. Ignitores hipergólicos Um “par hipergólico” designa dois líquidos que entram em combustão instatânea quando são misturados. Esse par, em geral é constituído por um combustível e um oxidante. Exemplos: • Tetróxido de nitrogênio + Hidrazina • Metil-hidrazina + Dimetilhidrazina assimétrica Tanques de combustíveis hipergólicos do controle de atitude do ônibus espacial. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 31. Ignitores hipergólicos O desenvolvimento de motores de foguetes usando pares hipergólicos remonta a 1931, quando Valentin Glushko fez algumas experiências, e a 1935, quando O. Lutz, cientista alemão, efetuou experiências com mais de 1000 compostos químicos, com essa finalidade. Esquema de um ignitor hipergólico. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 32. Ignitores elétricos • Uma vela de ignição é um dispositivo elétrico inflama a mistura de propelentes por meio de uma faísca elétrica. • A vela recebe a voltagem de 20 ou 30 mil Volts da bobina e, devido à propriedade de continuidade de circulação da corrente nos circuitos indutivos, faz saltar uma centelha em sua ponta. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 33. Ignitores elétricos • Como a ponta da vela está no interior da câmara de combustão, tal centelha provoca a explosão da mistura. • Especialmente útil no caso de motores de devem ser ligados e desligados. EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 34. Ignitores elétricos • Circuito básico EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 35. Na próxima aula... • Sistemas de pressurização EN3225 Propulsão Aeroespacial