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Resfriamento via Energia Solar
Antonio Pralon
antpralon@yahoo.com.br
Grupo de Pesquisa: LABRADS (Laboratório de Sistemas de Refrigeração por Adsorção)

João Pessoa, 10-13 de dezembro de 2013
REFRIGERAÇÃO SOLAR
POR ADSROÇÃO
Tópicos
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.

Introdução
Fundamentos de Adsorção
Análise Termodinâmica do Ciclo de Adsorção
Descrição de um Refrigerador Solar Autônomo
Modelamento Matemático
Cálculo dos Coeficientes de Transferência de Calor
Dados Meteorológicos
Apresentação e Análise de Resultados
Desenvolvimento Experimental – resultados obtidos
com o Protótipo Labrads
REFRIGERAÇÃO SOLAR
INTRODUÇÃO

Motivação do estudo:
 Conservação de alimentos e vacinas
- regiões não servidas pela rede elétrica
- elevada disponibilidade de radiação solar
Objetivos:
 Modelamento matemático
- refrigerador solar utilizando o par carvão ativado-metanol
- dados meteorológicos locais: temperatura e umidade do ar,
velocidade de vento, irradiação solar
FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO



 Sorção Sólida

- absorção (forças de covalência)
- adsorção (forças de origem eletrostática)
- macroporos (diâmetro > 500 A)

 Meios Porosos



- mesoporos (500 A > diâmetro > 20 A)
- microporos (diâmetro < 20 A)

 Mecanismos da adsorção

- predominantemente nos microporos
- condensação capilar
FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO

ISOTERMAS DE ADSORÇÃO
 Equação de estado correlacionando: temperatura, pressão,
concentração da fase adsorvida, f (T, P, a)
 Lei de Henry (baixas concentrações):

a  k c k

P
RT

 Modelo de Langmuir (camadas monomoleculares):

(P  0)  lei de Henry: a = s b P

a

sb P
1 b P
FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO
 Teoria de Gibbs (“energia de superfície” p):

dGSdTVdPpdd

- Com V  0 e T = cte (dT = 0), admitindo o equilíbrio entre as fases:


d dP
dp 

 RT
RT P

ou

ln P 

  o
RT

- Limitação: propriedades termodinâmicas da fase adsorvida
representadas pela equação de gás perfeito
FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO


Potencial de Adsorção

- Base: campo de forças de superfície representado por
contornos equipotenciais sobre a superfície microporosa

- Potencial de adsorção e (trabalho para transportar uma molécula da fase
gasosa até um ponto do campo de forças de adsorção, definido por
Polanyi):
e  RT ln( Ps / P)
- Para adsorventes com distribuição Gaussiana de diâmetro de poros
d e2
(DUBININ e RADUSHKEVICH):
V V e
o

V - volume de adsorvato acima da superfície microporosa
Vo - volume total dos microporos
d - parâmetro característico da adsorção
- Limitação: hipótese de independência da temperatura não é válida
para baixas concentrações (não pode ser reduzida à lei de Henry)
FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO
 Equação de Dubinin-Astakhov (D-A)

- Para adsorventes com distribuição de dimensões de poro
do tipo polimodal (carvão ativado):



a  Wo rl (T)exp DT ln(Ps / P )

n



a - massa adsorvida por unidade de massa de adsorvente
Wo - capacidade máxima de adsorção (volume de adsorvato/
massa de adsorvente)

rl - massa específica do adsorvato líquido
D - “coeficiente de afinidade”

n

- parâmetro característico do par adsorvente-adsorvato
FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO
 Características da equação D-A:

- Campo de aplicação maior do que outras isotermas (3 parâmetros);

- Caráter empírico (distribuição variável do potencial de adsorção);

- Adequada para carbonos fortemente ativados;

- Desvio residual de 2% em relação à dados experimentais da
adsorção de metanol em carvão ativado para 20oC < T < 100oC.
FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO
CALOR ISOSTÉRICO DE ADSORÇÃO , Qst
 Derivação parcial da isoterma de Gibbs  isóstera (função a massa adsorvida
constante), conhecida como a fórmula de Clausius-Clapeyron:

  ln P 
q
  st 2


RT
  T a

  ln Ps 
L RT 

 T a

2

- Calor latente de condensação, L:
- Derivação da equação D-A:


n 
 ln P  ln Ps
a

 ln ( Ps / P) T 1 
T ln ( Ps / P) 

T
T
nD



a - coeficiente de expansão térmica do adsorvato líquido
- Multiplicando-se cada termo da equação diferencial por (RT2):
a R T 
(1  n )





qst  L  R T ln ( Ps / P)  
 T ln ( Ps / P)
 nD 
FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO
CINÉTICA DE ADSORÇÃO
- difusão nos poros de transporte (fase gasosa)

 Tipos de difusão 
- difusão microporosa (fase adsorvida)

 Importância relativa (função da pressão)

- Para P < 10 mbar, predominam as difusões
mesoporosa e macroporosa

- Para P > 10 mbar, a difusão microporosa é predominante
FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO
 Modelo para a difusão intracristalina

- Resistência ao transporte de massa linear:
Di - coeficiente de difusão;

 a 15 Di
 2 (aeq  a )
t
r

r - raio médio do grão

aeq - concentração na interface (dada por uma isoterma)
 Modelo para a difusão nos poros de transporte
- Um coeficiente de difusão efetivo De é definido,
considerando-se três mecanismos de difusão:
Dm - difusividade molecular
DK - difusividade de Knudsen
DP - difusividade de Poiseuille
REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO
 Hipótese adotada para adsorção (metanol/carvão ativado)
- Resistência à transferência de massa negligenciada
- Equilíbrio de adsorção dado pela equação de Dubinin-Astakhov

 Condição: sistema sujeito à potências de até 50 W/kg adsorvente

PAR ADSORVENTE-ADSORVATO

 Critérios básicos para escolha
- temperatura do evaporador
- temperatura de regeneração
REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO
 Características do adsorvente
- alta capacidade de adsorção a temperatura ambiente e
a baixas pressões
- baixa capacidade adsortiva a temperaturas e pressões
elevadas
 Características do adsorvato
- temperatura de evaporação

- calor latente de evaporação elevado
- moléculas facilmente adsorvíveis
- não ser catalisador de dissociação química
REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO
 Materiais microporosos adsorventes
- gel de sílica
- zeolita
- alumina ativada
- carvão ativado

 Parâmetros físicos característicos
- volume dos poros
- superfície da estrutura porosa
- distribuição das dimensões dos poros
 Adsorventes mais usados em refrigeração
- zeólita: estrutura cristalina seletiva às moléculas adsorvíveis,
área superficial de 500 a 800 m2/g
- carvão ativado: estrutura porosa de pequena seletividade,
área superficial de 300 a 2.500 m2/g
REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO
 Pares mais comumente utilizados
- zeolita-água
- gel de sílica-água
- carvão ativado-amônia
- carvão ativado-metanol

PAR CARVÃO ATIVADO-METANOL



Aplicação visada: produção de gelo



Carvão ativado

- Estrutura microporosa de elevada área superficial
- 78% do volume total correspondente a espaços vazios
(23% de poros de difusão e 16% de microporos)
- Densidade aparente: 420 kg/m3
- Diâmetro médio dos grãos: 1 mm
- Tipo: AC-35 (indústria francesa CECA)
REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO
 Metanol
- baixo ponto de congelamento ( - 94oC)
- alto calor latente de evaporação ( 1.200 kJ/kg)
- tamanho de molécula adequado para adsorção (4 A)
 Trabalhos realizados (LIMSI-CNRS, Orsay, FRANÇA)
- PONS e GRENIER, 1986
- PONS e GUILLEMINOT, 1986
- GUILLEMINOT et al, 1987
- PASSOS e ESCOBEDO, 1989

- MEUNIER, 1990
- ZHONG et al, 1992
- LEMINI et al, 1992
- BOUBAKRI et al, 1992
- BENTAYEB et al, 1994
REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO

ANÁLISE TERMODINÂMICA
 Principais vantagens do ciclo de adsorção
em relação ao ciclo de compressão de vapor
- não necessidade de partes móveis
- desempenho próximo ao de Carnot,
para baixas temperaturas

 Ciclo intermitente



- produção frigorífica (noturna)
- regeneração (diurna)
REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO

a

30

T (saturação) C

T
con

A

D

A-B-C: etapa de
produção frigorífica

20

C-D-A: etapa de
regeneração
Tev

10

C
B

0
0

20

T' 60 To
o
T( C )

40

o

80

100
REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO
 Máquina ideal a 3 temperaturas (máquina tritérmica)

 Coeficiente de desempenho
térmico (COP) de Carnot:

COP 

(

)

Tev Treg  Tcon
Qev

Qreg Treg ( Tcon  Tev )
REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO
 Máquina ideal a 4 temperaturas (máquina quadritérmica)

 COP de Carnot:

1
COP 

Tcon
Treg

To
1
Tev
REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO

 Expressão simplificada para o COP do ciclo quadritérmico

- No equilíbrio fase adsorvida/fase gasosa:

- Explicitando-se o termo L/DH:

- Supondo-se Tcon DSe  0:

COP 

DH
L
DSe 

Treg Tcond

Tcon
1
Tcon DSe 
Treg 
1 


L 

Tcon
COP 
Treg
REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO
 Variação do COP em função da temperatura de regeneração Treg
2.0

1.6

Carnot
ciclo tritérmico

 COP de Carnot:

1.2

COP

1
COP 
0.8

ciclo quadritérmico
0.4

0.0
0

40

80

T (o C )
reg

120

160

Tcon
Treg

To
1
Tev
REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO
Coeficiente de desempenho térmico global, COPt
- Para uma dada temperatura de regeneração:
m1 - massa de adsorvente
Da - variação de concentração de adsorvato
Q1 - calor sensível transferido no resfriamento
do adsorvato de Tcon à Tev;
Q2 - calor sensível para aumentar a temperatura do reator
(massa de adsorvente + massa de coletor solar) de Tads a

To '

Q3 - variação de energia interna da massa adsorvida
correspondente à variação de temperatura do reator de Tads a Tcon
REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO

 Coeficiente de desempenho térmico solar (bruto), COPs1:

COPs1 c COPt
 Coeficiente de desempenho térmico solar líquido, COPs2:

COPs 2 

M gelo L sol
E si

Esi - radiação solar incidente no plano de captação
DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR
SOLAR AUTÔNOMO
 Princípio de funcionamento

 Componentes básicos:
- adsorvedor
(leito poroso/coletor solar)
- condensador
- evaporador
CICLO DE ADSORÇÃO
QDA
QCD
Conce ntración de me tanol (g/kg de adsorbe nte )
310

270

230

190

150

adsorbedor

110
345

QAB

21 2

vapor

70
D

30

A

30
20

1 26

10

72

C

0

39

B

20

-10
20

30

40

50

60

70

80

90

100

Te mpe ratura de l carbón activado (ºC)

110

Pre sión de vapor (hPa)

Te mpe ratura de saturación (ºC)

a
40

QBC
condensador

vapor

liquido
evaporador
DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR
SOLAR AUTÔNOMO
CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES DOS COMPONENTES

ADSORVEDOR
 Geometria
- Multitubular, com o adsorvente ocupando um espaço anular
(configuração proposta originalmente por VODIANITSKAIA e KLÜPPEL, 1984)
DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR
SOLAR AUTÔNOMO
CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES DOS COMPONENTES

ADSORVEDOR – LIMSI (Orsay, França)
DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR
SOLAR AUTÔNOMO
CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES DOS COMPONENTES
 Dimensões
- Número de tubos: 13
- Diâmetro nominal: 76 mm
- Comprimento dos tubos: 1 m

- Superfície de captação solar: 1 m2
- Espessura do leito adsorvente: 21,5 mm
- Quantidade de carvão ativado: 20 kg
- Volume inicial de metanol: 7,6 litros
DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR
SOLAR AUTÔNOMO
CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES DOS COMPONENTES
 Superfície absorvedora
- Seletiva, com e = 0,12 e a = 0,91
 Cobertura
- Duplo vitral preenchido por uma estrutura capilar em forma de
colméia, de policarbonato – TIM(Transparent Insulation Material)
(HOLLANDS, 1965, BUCHBERG e EDWARDS, 1976,
SVENDSEN, 1989, ROMMEL e WAGNER, 1992)
DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR
SOLAR AUTÔNOMO
• ADSORVEDOR
DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR
SOLAR AUTÔNOMO
• CONDENSADOR
 Características

- Imerso em água, configuração mulitubular
(potências de resfriamento noturno de 20 a 60 W/m2, LEITE e KLÜPPEL, 1993)

 Dimensões
- Diâmetro nominal dos tubos: 50 mm
- Área total de troca de calor: 0,55 m2

- Volume de água no recipiente: 80 litros
- Isolamento térmico: 100 mm (poliestireno expandido)
DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR
SOLAR AUTÔNOMO
• CONDENSADOR
DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR
SOLAR AUTÔNOMO
• EVAPORADOR
 Características
- Configuração mulitubular

 Dimensões
- Diâmetro nominal: 50 mm
- Comprimento dos tubos: 0,5 m
- Largura das aletas: 25 mm
- Área total de troca de calor: 1,1 m2

- Volume de água a congelar: 10 litros
DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR
SOLAR AUTÔNOMO
• EVAPORADOR
MODELO MATEMÁTICO
 Parâmetros calculados em função do tempo
- distribuição de temperatura no adsorvedor
- pressão do adsorvedor
- massa adsorvida
- temperatura e pressão do condensador
- temperatura e pressão do evaporador
- massa gelo produzido
MODELO MATEMÁTICO
 Hipóteses principais
1) Equilíbrio de adsorção verificado em todos os pontos do adsorvedor e a
cada instante. Difusão efetuada somente pela fase gasosa.
2) Resistência à transferência de massa intergranular e no interior poros
desprezível. Considera-se, a cada instante, uniforme a pressão no leito poroso.
3) Distribuição de temperatura no adsorvente função somente da direção
radial (condução de calor unidimensional).
4) Temperatura da placa absorvedora de radiação solar uniforme e
independente de sua espessura.
5) Sistema adsorvente-adsorvato é considerado um meio contínuo e
homogêneo para efeito de condução térmica.
6) Efeitos convectivos no interior do leito poroso desprezíveis.
7) Queda de pressão nos componentes, tubulações e interior do reator
desprezível.
MODELO MATEMÁTICO
ADSORVEDOR
mp Cp p

 Tp
 2 p r1 Lt h (T  Tp )  (U t  Ub ) (Tamb  Tp )  I p (t )
t

 Placa absorvedora (etapa diurna)
Lt - comprimento do tubo (equivalente a uma área unitária)

h - condutância térmica da interface absorvedor/adsorvente
Ut - coeficiente de transferência de calor global entre a placa
absorvedora e o ar ambiente, referente à face anterior do coletor
Ub - coeficiente de transferência de calor global
referente à parte posterior do absorvedor
Ip - fluxo de radiação solar absorvida pela placa
MODELO MATEMÁTICO
- Temperatura ambiente Tamb:
Tamb 

p

Tmax  Tmin Tmax  Tmin

sen  (t   )
D

2
2
 j


Dj - duração do período diurno, em horas

 - intervalo de tempo entre o pico da radiação solar e a
temperatura máxima; adotou-se  = 1 h

- Etapa noturna:
m p Cp p

 Tp
 2 p r1 Lt (T  Tp )  (hc,v  p  hr ,v  p ) (Tv  Tp )
t

hc,v-p e hr,v-p - coeficientes de transferência de calor, respectivamente, por
convecção e por radiação, entre o absorvedor e o vidro

- Temperatura do vidro, Tv :
 Tv
1

(hc ,v  p  hr ,v  p ) (Tp  Tv )  (hV  hr ,v c ) (Tamb  Tv )
t
 v r v Cpv




MODELO MATEMÁTICO
 Leito adsorvente:
  2T 1  T 
T
r1 (Cp1  a Cp2 )  t  k   r 2  r  t   Q (r , t )



Q - calor da reação de adsorção/dessorção,
- Cinética de adsorção, a/t :

da   a  dT   a  d ln P




dt   T  ln P dt
 P  T dt


da
b
dt
com

 d ln P
q st dT 



dt
R T 2 dt 


 P
b  a n D T n  ln s 
 P

n 1

Q  q st r 1

a
t
MODELO MATEMÁTICO
- Combinando-se estas equações:
  2T 1  T 
T
r1 (Cp1  a Cp2 )  t  k   r 2  r  t   Q (r , t )



- Processo isostérico de adsorção ou dessorção
(adsorvedor isolado):

d
dt

 a (T , P) 2 p r dr dz  0

d ln P

dt

 b (a, T , P)

qst
r dr dz
2
RT

 b (a, T , P) r dr dz

- Na condensação ou na evaporação: P  P (t )
s
MODELO MATEMÁTICO
CONDENSADOR
mcon Cpcon

d Tcon
da
 hc ,con Acon (Tw  Tcon )  L (Tcon ) r1 
2 p r dr dz
dt
dt

da

2 p r dr dz  0
- Durante a etapa de refrigeração: 
dt
- Temperatura da água Tw :
mwCpw

hd

d Tw
 hc ,con Acon (Tcon  Tw )  (hV  hr , w  c  hr , w  a ) As (Tamb  Tw ) 
dt
 U lb Alb (Tamb  Tw )  Hw hd As (Wamb  Ww )  

- coeficiente de transferência de massa

hr,w-c - coeficiente de transferência de calor por radiação entre
a superfície livre da água (área As) e o hemisfério celeste
hr,w-a - coeficiente de transferência de calor por radiação entre
a superfície livre da água e vizinhança (a Tamb)



- energia proveniente da componente difusa da radiação solar
que atinge a superfície da água

- Wamb e Ww



f(Tb.seco, Tb.úmido, Patm)
MODELO MATEMÁTICO
EVAPORADOR


  d Tev
da
mev Cpev   m2  r1 
2 p r dr dz 


dt

 d t


(

)

(

)

 hc ,ev1 Aev1 Tag  Tev  hc ,ev 2 Aev 2 Tcf  Tev  L (Tev ) r1 

da
2 p r dr dz
dt

 Temperatura da câmara frigorífica, Tcf :
r cf Vcf Cpcf

d Tcf
dt

(

)

(

 hc ,ev1 Aev1 Tev  Tcf  U cf Acf 2 Tar  Tcf

)

 Temperatura da água a ser congelada, Tag :
- Se mg é a massa de gelo produzido, mg = 0 ; se Tag > 0 :
- Quando Tag = 0 :

Ls

d mg
dt

(

)

(

 U sol Aev1 Tev  Tag  U ag Acf 1 Tar  Tag

)
MODELO MATEMÁTICO
Uag - coeficiente de transferência de calor global entre a água e o ar ambiente
Usol - coeficiente de transferência de calor de solidificação; função da espessura da
camada de gelo em formação e da resistência térmica de contato entre o gelo e o
evaporador

CONDIÇÕES DE CONTORNO
 Na interface placa absorvedora/leito poroso (r = r1)
 T
k 
 h Tp  Tn

  r  r  r1

(

)

Tn - temperatura do adsorvente no último intervalo
do espaço anular discretizado

- A interface leito poroso/duto de circulação de adsorbato gasoso
(r = ro) é considerada adiabática:   T 
0


  r  r  ro
MODELO MATEMÁTICO
CONDIÇÕES INICIAIS
 São fixadas em função da temperatura ambiente e das
propriedades do par carvão ativado-metanol:
Pt=0 = Po
ao = 300 g/kg de CA
T(r)t=0 = Tambt=0 = To
Tcont=0 = Tambt=0 = To
Tevt=0 = 0oC ;

Tagt=0 = Tamb - 2 ; Tcft=0 = 4oC
MODELO DE RADIAÇÃO SOLAR
 Dados solarimétricos utilizados: irradiação global (radiação
total diária sobre um plano horizontal)
 Dia médio representativo de cada mês

 Cálculo dos fluxos horários de radiação solar direta Idir e
difusa Idif
- Irradiação difusa diária Hd / irradiação global diária H
2

H
H
H
Hd
 0,8223  0,5145    4,9579    4,6483  
H
 Ho 
 Ho 
 Ho 

Ho - irradiação diária fora da atmosfera, f(f,,ws)
(DUFFIE e BECKMAN, 1990)

3
MODELO DE RADIAÇÃO SOLAR
- Irradiação difusa horária Idif / irradiação difusa diária Hd



I dif p 
coswcosws

 
H d 24 
 2pws 

senw
cosws 

 360 



- Irradiação global horária I / irradiação global diária H

(

I p

0,4090,5016sen(ws 60o 
H 24

(

)

 0,6609  0,4767 sen (w s  60o )

)


cosw  cosw s

sen w s  ( 2 p w s / 360) cosw s 


 Obtidos os fluxos forários Idir e Idif, levantam-se polinômios
de 4o grau para determinacão dos fluxos de radiação direta e
difusa instantâneos
MODELO DE RADIAÇÃO SOLAR
 Radiação solar recebida pela placa absorvedora, Ip

(

)

(

)

I p  t ( ) a I dir  t (  60o ) a I dif
com

(t

( )

a )  1,01 (t h t v ) a

t() - transmitância da cobertura TIM
a - absortância da superfície absorvedora
th - transmitância das células honeycomb, função de 
tv - transmitância equivalente p/ as 2 placas de vidro, f()
COBERTURA TRANSPARENTE
- Transmitância das células honeycomb, th:

t h 0,51t s (1 )
com

t s ( 1 )  r sn (n  1  R)  r s( n  1) ( R  n)
R = H/(D tan1)

H - altura das células
D - diâmetro das células

1 - ângulo de incidência solar, f(f,,w,b)
b - inclinação do coletor solar, b  9,5o (Sul)
rs - refletividade equivalente especular,
para H/D  5 rs = 0,977
n - parte inteira de R
COLETOR SOLAR
 Rendimento térmico do coletor solar, c

C o

 UA (T


p

Tamb ) dt

Ac  I dt

o – eficiência ótica do coletor
- Definição alternativa:

c 
com

Qads  Q2  Q3

I

p

dt

Qads  m1 Da qst

1

U (Tp  Tamb )

I

p

dt
COEFICIENTES DE
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
 Coeficiente de transferência de calor global entre o
absorvedor e o ar ambiente, através da face anterior, Ut

- Coletor solar com cobertura de TIM
Etapa diurna:

U t  (114  0,011DT ) W / m2 K
,

DT - diferença de temperatura entre o adsorvedor e o ambiente
Etapa noturna. Escoamento em duto de seção retangular
formado pelo espaço entre a placa absorvedora e a placa
suporte da cobertura TIM, relação válida para Re > 2.200:

Nu0,023Re0,8 Pr1/ 3
Nu  0,023 Re

hc Dh
Nu 
kar

0,8

Pr

1/ 3

para Ly/Dh > 60

1  ( D / L )

Re 

0, 7

h

V Dh

 ar

y

para Ly/Dh < 60
COEFICIENTES DE
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
- Coletor solar com cobertura simples
Etapa diurna
1





1
1

Ut  
  
e
hV
C  Tp  Tamb 
 


 Tp  1  f 




2
 ( Tp  Tamb )( Tp2  Tamb )

(e

p

 0,00591 hV

)

1



1  f  0,133e p

ev

1

f  (1  0,089 hV  0,1166 hV e p ) (1  0,07866 )
e  0,43 (1  100 / Tp )

C  520 (1  0,000051b 2 )

hV  2,8  3,0V

para 0o < b < 70o
DADOS METEOROLÓGICOS
JOÃO PESSOA (07o08’S, 34o50’ WG)
VALORES MÉDIOS MENSAIS (período 1976-85)
RESULTADOS –
SIMULAÇÃO NUMÉRICA
 Fluxo de radiação solar absorvida (DEZEMBRO)
500

cobertura simples

450
400
350

IP ( W/m2)

cobertura TIM
300
250
200
150

IP (simples) : ~ 470 W/m 2
max

100

IP (TIM) : ~ 410 W/m 2
max

50
0

5,5

8,8

12,0

tempo (h)

15,5
RESULTADOS –
SIMULAÇÃO NUMÉRICA
 Coeficiente global de perdas térmicas (DEZEMBRO)
8

_
U = 5,2 W/m2K

cobertura simples

U ( W/m2K )

6

4

_

U = 2,1 W/m2K

cobertura TIM
2

0

5,5

8,8

12,0

tempo (h)

15,5
RESULTADOS –
SIMULAÇÃO NUMÉRICA
 Eficiência de conversão térmica de energia solar
DEZEMBRO
100

80

cobertura TIM
_
 c  56 %

60

c ( % )
40

cobertura simples
_
 c  40 %

20

0

5,5

8,0

10,5

tempo (h)

13,0

15,5
RESULTADOS –
SIMULAÇÃO NUMÉRICA
 Distribuição de temperatura no leito adsorvente
DEZEMBRO (cobertura TIM)
140

15h 29'

120

o

T( C)

100

12h 09'

80

60

8h 49'
40

DTmax = 5 K
20

0

0

5

10

d (mm)

15

20
RESULTADOS –
SIMULAÇÃO NUMÉRICA
 Temperaturas da placa absorvedora e do adsorvente
DEZEMBRO (cobertura TIM)
120

100
o
T
max = 116 C

T( C )

80

placa absorvedora
60

adsorvente

40

20

ar ambiente

0

5.5

12.1

18.8

tempo (h)

1.4

8.1
RESULTADOS –
SIMULAÇÃO NUMÉRICA
 Temperaturas da placa absorvedora e do adsorvente
DEZEMBRO (cobertura simples)
120

100

Tmax = 89 o C

T( C )

80

placa absorvedora
adsorvente

60

40

ar ambiente

20

0

5.5

12.1

18.8

tempo (h)

1.4

8.1
RESULTADOS –
SIMULAÇÃO NUMÉRICA
 Temperatura do condensador
DEZEMBRO (cobertura simples)
34

32

T( C )

30

28

26

condensador
ar ambiente

24

22

20

5.5

8.0

10.5

tempo (h)

1.3

15.5
RESULTADOS –
SIMULAÇÃO NUMÉRICA
 Temperaturas do evaporador e da água
DEZEMBRO (cobertura simples)
20
18
16
14

T( C )

12

o

água

10

evaporador

8
6
4
2
0
-2

18.8

22.1

tempo (h)

1.5

4.8
RESULTADOS –
SIMULAÇÃO NUMÉRICA
 Produção de gelo
DEZEMBRO
10

cobertura TIM

massa de gelo ( kg )

8

6

4

cobertura simples
2

0

18.0

20.5

23.0

tempo (h)

1.5

4.0

6.5
RESULTADOS –
SIMULAÇÃO NUMÉRICA
 Ciclo termodinâmico
DEZEMBRO
11

14h 58'
09h 17'

22000

9

8100
05h 29'

8

18h 05'

3000

cobertura TIM
cobertura simples

7
10

20

30

40

50

60

70
o

T( C)

80

90

100

110

120

P ( Pa )

ln P

10
RESULTADOS –
SIMULAÇÃO NUMÉRICA
 Comparação com um ciclo experimental (Março)
11

15h 23'
09h 51'

22000

9

8100
05h 33'

8

3000

18h 31'
cobertura TIM
cobertura simples

7
10

20

30

40

50

60

T( o C)

70

80

90

100

110

P ( Pa )

ln P

10
COMPARAÇÃO DE RESULTADOS

Tcon
(oC)

Tamb
(oC)

Tev
(oC)

Mcond
(kg)

Mgelo
(kg/m2)

(MJ/m2)

(%)

90

30

20

- 2,0

2,5

5,0

25,0

cobertura
Simples
(Março)

82

32

29

- 0,6

2,4

3,5

cobertura
TIM
(Março)

105

33

29

- 1,9

4,2

7,3

Tunisia
(19kg/m2)

Esi

c

Tmax
(oC)

COPs1

COPs2

41

0,15

0,067

19,6

42

0,26

0,060

19,6

59

0,39

0,124
DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO
DIMENSIONAMENTO DO ADSORVEDOR
Cálculo do comprimento dos tubos L

1) Número de tubos: Nt = 8



Largura do adsorvedor: Wr = 0,61 m

2) Diâmetro dos tubos internos: di = 32 mm

 Espessura do adsorvente: 22 mm
3) Densidade aparente do carvão ativado: 420 kg/m3

L

Vad

(

p 2
Nt
Di  d2
i
4

)

onde Vad é o volume ocupado pelo adsorvente (Vad = 21/420 = 0,050 m3)
DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO
DIMENSIONAMENTO DO ADSORVEDOR

Cálculo do comprimento dos tubos L
L 

0,050
p
8
(0,076) 2  (0,030) 2
4

(

- Comprimento do adsorvedor, Lads:

)

 1,65 m

Lads  L  2 Es  1,65  2 x 0,05  1,75 m

Es - distância de segurança, para evitar a queima
do carvão ativo durante as soldas.

 Superfície efetiva de captação solar projetada Sc
Sc  Wr Lr  0,61 x 1,65  1,0 m2
DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO
DIMENSIONAMENTO DO ADSORVEDOR
Massa total do adsorvedor, Mads

(0,077) 2 
M r  20  7.900 x 0,001 x p 8 x 1,75 (0,077  0,030)  1,71 x 0,051 
  60 kg
2 


DIMENSIONAMENTO DO CONDENSADOR
Cálculo da potência térmica de condensação Qcon
Qcon 

Massa de me tan ol condensado ( M con ) x Calor Latente de condensação ( Lcon )
Duração da condensação (Dtcon )
DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO
DIMENSIONAMENTO DO CONDENSADOR
Massa total do adsorvedor, Mads
1) Quantidade de carvão ativado no reator: 20 kg
2) Massa de metanol condensado: Mcon = 6,0 kg
3) Tempo de condensação: Dtcon = 3,4 horas = 12.240 s
4) Temperatura de condensação média: 27oC  Lcon = 1.160 kJ/kg

Qcon

6,0 x 1.160 x 103

 569 W
12.240
DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO
DIMENSIONAMENTO DO CONDENSADOR
Cálculo da superfície de troca de calor, Acon
Qcon
Qcon  h c,con Acon DT

Acon 
h c,con DT
hc,con - coeficiente de troca de calor entre o condensador
e a água de resfriamento.
1) Configuração adotada: convecção natural ao redor de um
cilindro horizontal longo, de diâmetro interno
Di = 32 mm e diâmetro externo De = 34 mm.

2) Propriedades da água tomadas à temperatura de 25oC
3) Diferença de temperatura média entre o condensador
e a água: DT  1oC

4) O valor adotado para h: h = 470 W/m2K.



Acon 

569
 1,2 m2
470 x 1
DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO
DIMENSIONAMENTO DO CONDENSADOR
Cálculo da superfície de troca de calor, Acon
Para um comprimento dos tubos L = 0,8 m,
a superfície de cada tubo Ao é
Ao = p De L = p x 0,034 x 1,2 = 0,13 m2
Quantidade de tubos Nt
Nt 

Acon
1,2

 9,2
Ao
0,13



N t  10
DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO
DIMENSIONAMENTO DO CONDENSADOR
Massa total do condensador, Mads

M mc  r m e (N t L c p D  2 Wc p D d )
onde Dd (2") é o diâmetro do tubo distribuidor e
D é o diâmetro médio dos tubos do condensador.
Mmc  7.900 x 0,001 x p (10 x 0,90 x 0,033  2 x 0,64 x 0,051)  9 kg

DIMENSÕES DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA
Considerando a inclinação dos tubos, a altura do nível de água é fixada em
20 cm. Então, o volume de água, Ve, no reservatório é:
  p (0,032)2

 p (0,052)2

Ve  1,00 x 0,74 x 0,20  10 
0,80  2 
0,64   0,138 m3  138 litros
4
4



 
DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

DIMENSIONAMENTO DO EVAPORADOR
Cálculo da potência térmica de evaporação Qev

Qev  Qev1  Qev2

onde Qev1 é a potência de evaporação utilizada para diminuir a temperatura da
água até 0oC e Qev2 corresponde à evaporação durante o congelamento.
1) Temperatura da água no início da evaporação: 16oC
2) Duração da evaporação para diminuir a temperatura da massa de água (10 kg) de
20oC à 0oC : Dtev1 = 1 h = 3.600 s (calor sensível correspondente: 840 kJ)
3) Temperatura de evaporação média correspondente a esta etapa:
10oC  Lev1 = 1.180 kJ/kg
4) Massa de metanol evaporada durante o resfriamento da água: M ev1 = 0,70 kg
5) Tempo de evaporação para congelar 10 kg de água inicialmente a uma temperatura de
0oC: 12 horas = 43.200 s (calor latente correspondente : 3.340 kJ)
6) Temperatura de evaporação média durante esta etapa: - 4oC  Lev2 = 1.190 kJ/kg
DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

DIMENSIONAMENTO DO EVAPORADOR
Cálculo da potência térmica de evaporação Qev
Qev1

0,7 x 1.180 x 103

 229 W
3.600

Qev2

5,3 x 1.190 x 103

 146 W
43.200

Cálculo da superfície de troca de calor Aev
O valor atribuído a Aev será o maior entre os 2 valores obtidos para as
superfícies Aev1 et Aev2, cujos cálculos são mostrados a seguir.

Cálculo da superfície Aev1:

Qev1  h c,ev Aev1 DT



Aev1 

hc,ev - coeficiente de troca de calor médio entre o evaporador e a água a congelar.

Qev1
h c,ev DT
DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO
DIMENSIONAMENTO DO EVAPORADOR
Cálculo de hc,ev
1) Configuração adotado: convecção natural em torno de um cilindro
horizontal longo, de diâmetro interno Di = 55 mm e diâmetro externo De = 57 mm.
2) Propriedades da água tomadas à temperatura de 10oC.
3) Diferença de temperatura média entre o evaporador e a água: DT  1oC
4) Número de Rayleigh correspondente: RaD = 9,17 x 107
Para 107 < RaD < 1012
Num  0,125 Ra D0,3 3 3

h c,ev

k

Nu m
De





Num  0,125 (9,17x107 )0,3 3 3  56,0
2

h c,ev  355W / m K



Aev1 

229
 0,65 m2
355x1
DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

DIMENSIONAMENTO DO EVAPORADOR
Cálculo da superfície Aev2
Qev2  h sol Aev2 DTsol



Aev2 

Qev2
h sol DTsol

hsol – coef. médio de troca de calor entre o evaporador e a água durante a solidificação.

Cálculo de hsol
1) Espessura média da camada de gelo: eg = 12 mm
2) Condutância na interface metal/gelo: hg = 34 W/m2K
3) Condutividade térmica do gelo (0oC) : kg = 2,26 W/mK
 0,012 1 
h sol  


34 
 2,26

1



2

h sol  29 W / m K



Aev2 

146
 1,26 m2
29 x 4
DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO
DIMENSIONAMENTO DO EVAPORADOR
Quantidade de tubos Nt
Para um comprimento dos tubos L = 1,00 m, a superfície de
troca de calor de cada tubo Ao é igual àquela de um semi-cilindro, qual seja
2
p De L p De p x 0,057 
0,057 
2
Ao 


1,00 
  0,09 m
2
4
2
2 


(Nt = 14)

Massa metálica do evaporador Mme

Mme  rm e (N t Le p D  We p Dd )

onde Dd é o diâmetro do tubo distribuidor e D é o diâmetro médio dos tubos do
evaporador. Então

Mme  7.900 x 0,001 x p (10 x 1,00 x 0,056  2 x 0,96 x 0,056)  16,5 kg
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Características do coletor solar
COBERTURA (TIM)
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Características do coletor solar
COBERTURA TIM

Massa específica: 30 kg/m3
Diâmetro médio das células: 3,5 mm
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Características do coletor solar
Placa absorvedora bi-facialmente irradiada

coberturas TIM
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Características do coletor solar
Geometria da placa absorvedora

Coletor/Adsorvedor Solar  multitubular bi-facialmente irradiado, com
superfície absorvedora não-seletiva, usando
refletores semi-cilíndricos e coberturas TIM
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Características do coletor solar
Adsorvedor multitubular (dimensões)
placa
absorvedora

tela metálica

30 mm

adsorvente

Massa em cada tubo: 2,62 kg
Massa total de adsorvente: 21 kg
Massa metálica total: 39 kg

Comprimento efetivo dos tubos: 1,65 m
Largura do plano formado pelos tubos: 0,61 m



Ao = 1,00 m2

76 mm
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Características do coletor solar
Coberturas TIM (dimensões)
N

80 mm

60 mm
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Características do coletor solar
Coberturas TIM inferiores

Posição durante a regeneração

Posição durante o resfriamento
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Vista geral
do protótipo
Financiamento:
CNPq / BNB

Colaboradores:
ICAM – Lille, França
IFFI/CNAM – Paris, França
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Adsorvedor – coletor solar

Superfície total:

3,16 m2

Massa metálica:

39 kg
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Refletores e coberturas TIM
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Adsorvedor – coletor solar
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Sistema de otimização
da incidência solar
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Condensador

Superfície efetiva
de troca de calor:

1,5 m2

Massa metálica:

19 kg

Volume de água:

250 l
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Evaporador

Superfície efetiva de troca de calor:
Massa metálica:

33 kg

1,3 m2
DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR
SOLAR POR ADSORÇÃO

Câmara fria

Volume útil:

0,085 m3

Volume efetivo:

0,045 m3
Parâmetros a serem medidos
 Dados meteorológicos
-

Radiação solar total (direta + difusa)
Temperatura do ar ambiente
Velocidade do vento
Umidade relativa
Grau de cobertura de nuvens (zênite)

 Propriedades do sistema
- Temperatura dos componentes (adsorvedor-coletor
solar, condensador, evaporador, câmara fria)
- Pressão
- Volume de metanol condensado
Radiação solar total
Temperatura ambiente e
velocidade do vento
Temperatura da placa absorvedora
150 mm



225 mm

Parte superior




225 mm



225 mm



225 mm









225 mm



225 mm
150 mm



1

2

3




o
4

5

6

7

8

o

poços para medição das
temperaturas do adsorvente
Temperatura da placa absorvedora
(variação angular)

md
Ts

incidência
solar
TL1

b

.

.

TL2

.
Ti

.
Temperatura do adsorvente
Temperaturas no interior da
câmara fria

parede do tubo

parede da câmara

água a congelar

isolante térmico
Medição da pressão
Medição do volume de condensado
Medição do volume de condensado
(uso de válvulas)
adsorvedor/
coletor solar

V1

condensador
V2

medidor de
condensado
evaporador
Período dos testes : Outubro - Dezembro 2003

• Ciclo 1 – 05 - 06 Outubro
• Ciclo 2 – 29 - 30 Novembro
• Ciclo 3 – 08 - 09 Dezembro
Radiação solar total e condição do céu
Total Solar
Radiation

Night Sky
Condition

Day Sky
Condition

MJ/m2

19:00 - 3:00

10:00 - 13:00

CICLO 1 (5-6/10)

23.7

Clear

Clear

CICLO 2 (29-30/11)

23.2

Partly cloudy

Cloudy

CICLO 3 (8-9/12)

23.3

Cloudy

Partly cloudy

CICLO
Radiação solar total (condição do céu)

Rayonnement Solaire Total (W m-2)

1200

1000

800

600
400

200

0
5:00

7:00

9:00

11:00

13:00

15:00

Horaire Local (h)

Ciclo 1 (05/10/2003) – céu limpo

17:00
Radiação solar total (condição do céu)

Rayonnement Solaire Total (W m-2)

1400
1200
1000
800
600
400
200
0
5:00

7:00

9:00

11:00

13:00

15:00

17:00

Horaire Local (h)

Ciclo 2 (29/11/2003) – céu parcialmente nublado
Radiação solar total (condição do céu)

Rayonnement Solaire Total (W m-2)

1400
1200
1000
800
600
400
200
0
5:00

7:00

9:00

11:00

13:00

15:00

Horaire Local (h)

Ciclo 3 (08/12/2003) – céu nublado

17:00
Distribuições de temperatura na placa absorvedora
(tubos do adsorvedor)
 Distribuição longitudinal

-

Variação máxima em relação à média aritmética
de 3,0oC, na parte superior

 Distribuição transversal

-

Variação máxima em relação à média aritmética
de 3,5oC (parte superior) e de 3,2oC (parte superior)

As coberturas TIM tendem a homogeneizar
as temperaturas no adsorvedor
Incidência solar sobre a face inferior do adsorvedor

Superfície inferior iluminada, para md = 2o (5/10/03)
Distribuição angular de temperatura
130

Temperatura (ºC)

120

110
11:30
12:00

100

12:30
90

80
0

90

180

270

 (graus)

Variação de temperatura em um tubo central do adsorvedor
Variação de temperatura no adsorvedor
110
Tamb

100

Tp

90

Température (ºC)

Tca

80
70
60
50
40
30
20
04:00
05/10

08:00
05/10

12:00
05/10

16:00
05/10

20:00
05/10

Ciclo 1 (05/10/2003) – céu limpo

00:00
06/10

04:00
06/10
Ciclo termodinâmico
Concentration (g/kg)

310

40

270

230 190 150 110

345
212
212

30
9:25

30

20

13:57

126

10

72

0

39
150

4:00
19:00

3:20

-10
20

30

40

50

60

20
70

80

90

100

Regenerating tem perature (ºC)

Ciclo 1 (5-6/10) – céu limpo

110

120

Vapor pressure (hPa)

Saturating tem perature (ºC)

70
Durações da dessorção e da adsorção, variações de concentração
e de quantidades de metanol condensado e evaporado
Ciclo 1
(5-6/10)

Ciclo 2
(29-30/11)

Ciclo 3
(8-9/12)

4 h 32’

3 h 48’

4 h 03’

Da na regeneração (g kg-1)

143

95

110

Massa de metanol condensado (kg)

3,0

2,0

2,3

8 h 20’

7 h 00’

8 h 00’

Da na adsorção (g kg-1)

141

95

60

Massa de metanol evaporado (kg)

3,0

2,0

1,3

CICLO
Dessorção

Adsorção
Variações de temperaturas no condensador

Condenseur - Variation des températures
34

Température (ºC)

32
30
28
26
24
22
20
05:00

07:00

09:00

11:00

13:00

15:00

17:00

Horaire local (h)
Tparede recipiente

Tágua

Tcondensador

Tambiente

19:00
Variações de temperaturas no interior da câmara fria

Chambre froide - Variation des températures
35
30

Tempé rature (ºC)

25
20
15
10
5
0
-5
-10
5:00

8:00

11:00

14:00

17:00

20:00

23:00

2:00

5:00

Horaire Local (h)

T ambiente

T água

T sat

T ar câmara

T evap
Temperaturas mínimas no interior
da câmara fria
Tsat
(oC)

Tev
(oC)

Ciclo1 (5-6/10/03)

- 6,6

Ciclo 2 (29-30/11/03)
Ciclo 3 (8-9/12/03)

CICLO

Tgelo

(oC)

Mcon
(kg)

Mgelo
(kg)

- 4,6

- 3,3

3,0

6,05

- 5,5

- 2,5

- 1,5

2,0

2,10

- 4,9

- 1,8

- 0,5

2,3

0
Fragmento de gelo retirado do evaporador (6/10/2003)
Cálculo do coeficiente de performance
Qev
térmica, COP, para o ciclo 1: COP 
Qreg
Cálculo do rendimento térmico solar,  (ciclo 1) :
8949 (kJ)
Qreg


 38 %
2) 23700 (kJ /m2)
Esi 1,00 (m
Cálculo do coeficiente de performance
solar bruto, COPs1 (ciclo 1):

COP1  COP  0,38 x 0,37  0,141
s
Cálculo do coeficiente de performance solar líquido, COPs2 (ciclo 1):

M glace Lsolidif
COPs2 
Esi
6,05 (kg) x 334 (kJ /kg)
COPs2 
 0,085
23700 (kJ /m2)
Perdas térmicas dentro da câmara fria:

 M gelo teórica 
Coef . de Perdas  

M gelo real 




1

 M CH O LCH O 
4
4


Lsolidif



M gelo real 







1

 3,0 kg x 1200 kJ / kg 


334 kJ / kg
 

6,05 kg







1



10,78 
 6,05 



1

 0,56
Cálculo do coeficiente de performance
térmica, COP, para o ciclo proposto:
Cálculo do rendimento térmico solar,  :


8420 (kJ)
Qreg

 38 %
2) 22000 (kJ /m2)
Esi 1,00 (m

Cálculo do coeficiente de performance solar bruto, COPs1:
COP1 
s

Qev
 COP  0,38 x 0,33  0,125
Esi

Cálculo do coeficiente de performance solar líquido, COPs2:
0,56 x (2,52kg x1200kJ /kg ) 5,07 kg x334kJ /kg
334kJ / kg
COP2 

 0,077
s
2)
2)
22000 (kJ /m
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Refrigeração Solar por Adsorção com Carvão Ativado-Metanol

  • 1. Resfriamento via Energia Solar Antonio Pralon antpralon@yahoo.com.br Grupo de Pesquisa: LABRADS (Laboratório de Sistemas de Refrigeração por Adsorção) João Pessoa, 10-13 de dezembro de 2013
  • 2. REFRIGERAÇÃO SOLAR POR ADSROÇÃO Tópicos 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Introdução Fundamentos de Adsorção Análise Termodinâmica do Ciclo de Adsorção Descrição de um Refrigerador Solar Autônomo Modelamento Matemático Cálculo dos Coeficientes de Transferência de Calor Dados Meteorológicos Apresentação e Análise de Resultados Desenvolvimento Experimental – resultados obtidos com o Protótipo Labrads
  • 3. REFRIGERAÇÃO SOLAR INTRODUÇÃO Motivação do estudo:  Conservação de alimentos e vacinas - regiões não servidas pela rede elétrica - elevada disponibilidade de radiação solar Objetivos:  Modelamento matemático - refrigerador solar utilizando o par carvão ativado-metanol - dados meteorológicos locais: temperatura e umidade do ar, velocidade de vento, irradiação solar
  • 4. FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO   Sorção Sólida - absorção (forças de covalência) - adsorção (forças de origem eletrostática) - macroporos (diâmetro > 500 A)  Meios Porosos  - mesoporos (500 A > diâmetro > 20 A) - microporos (diâmetro < 20 A)  Mecanismos da adsorção - predominantemente nos microporos - condensação capilar
  • 5. FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO ISOTERMAS DE ADSORÇÃO  Equação de estado correlacionando: temperatura, pressão, concentração da fase adsorvida, f (T, P, a)  Lei de Henry (baixas concentrações): a  k c k P RT  Modelo de Langmuir (camadas monomoleculares): (P  0)  lei de Henry: a = s b P a sb P 1 b P
  • 6. FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO  Teoria de Gibbs (“energia de superfície” p): dGSdTVdPpdd - Com V  0 e T = cte (dT = 0), admitindo o equilíbrio entre as fases:  d dP dp    RT RT P ou ln P    o RT - Limitação: propriedades termodinâmicas da fase adsorvida representadas pela equação de gás perfeito
  • 7. FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO  Potencial de Adsorção - Base: campo de forças de superfície representado por contornos equipotenciais sobre a superfície microporosa - Potencial de adsorção e (trabalho para transportar uma molécula da fase gasosa até um ponto do campo de forças de adsorção, definido por Polanyi): e  RT ln( Ps / P) - Para adsorventes com distribuição Gaussiana de diâmetro de poros d e2 (DUBININ e RADUSHKEVICH): V V e o V - volume de adsorvato acima da superfície microporosa Vo - volume total dos microporos d - parâmetro característico da adsorção - Limitação: hipótese de independência da temperatura não é válida para baixas concentrações (não pode ser reduzida à lei de Henry)
  • 8. FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO  Equação de Dubinin-Astakhov (D-A) - Para adsorventes com distribuição de dimensões de poro do tipo polimodal (carvão ativado):  a  Wo rl (T)exp DT ln(Ps / P ) n  a - massa adsorvida por unidade de massa de adsorvente Wo - capacidade máxima de adsorção (volume de adsorvato/ massa de adsorvente) rl - massa específica do adsorvato líquido D - “coeficiente de afinidade” n - parâmetro característico do par adsorvente-adsorvato
  • 9. FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO  Características da equação D-A: - Campo de aplicação maior do que outras isotermas (3 parâmetros); - Caráter empírico (distribuição variável do potencial de adsorção); - Adequada para carbonos fortemente ativados; - Desvio residual de 2% em relação à dados experimentais da adsorção de metanol em carvão ativado para 20oC < T < 100oC.
  • 10. FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO CALOR ISOSTÉRICO DE ADSORÇÃO , Qst  Derivação parcial da isoterma de Gibbs  isóstera (função a massa adsorvida constante), conhecida como a fórmula de Clausius-Clapeyron:   ln P  q   st 2   RT   T a   ln Ps  L RT    T a  2 - Calor latente de condensação, L: - Derivação da equação D-A:  n   ln P  ln Ps a   ln ( Ps / P) T 1  T ln ( Ps / P)   T T nD   a - coeficiente de expansão térmica do adsorvato líquido - Multiplicando-se cada termo da equação diferencial por (RT2): a R T  (1  n )   qst  L  R T ln ( Ps / P)    T ln ( Ps / P)  nD 
  • 11. FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO CINÉTICA DE ADSORÇÃO - difusão nos poros de transporte (fase gasosa)  Tipos de difusão  - difusão microporosa (fase adsorvida)  Importância relativa (função da pressão) - Para P < 10 mbar, predominam as difusões mesoporosa e macroporosa - Para P > 10 mbar, a difusão microporosa é predominante
  • 12. FUNDAMENTOS DE ADSORÇÃO  Modelo para a difusão intracristalina - Resistência ao transporte de massa linear: Di - coeficiente de difusão;  a 15 Di  2 (aeq  a ) t r r - raio médio do grão aeq - concentração na interface (dada por uma isoterma)  Modelo para a difusão nos poros de transporte - Um coeficiente de difusão efetivo De é definido, considerando-se três mecanismos de difusão: Dm - difusividade molecular DK - difusividade de Knudsen DP - difusividade de Poiseuille
  • 13. REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO  Hipótese adotada para adsorção (metanol/carvão ativado) - Resistência à transferência de massa negligenciada - Equilíbrio de adsorção dado pela equação de Dubinin-Astakhov  Condição: sistema sujeito à potências de até 50 W/kg adsorvente PAR ADSORVENTE-ADSORVATO  Critérios básicos para escolha - temperatura do evaporador - temperatura de regeneração
  • 14. REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO  Características do adsorvente - alta capacidade de adsorção a temperatura ambiente e a baixas pressões - baixa capacidade adsortiva a temperaturas e pressões elevadas  Características do adsorvato - temperatura de evaporação - calor latente de evaporação elevado - moléculas facilmente adsorvíveis - não ser catalisador de dissociação química
  • 15. REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO  Materiais microporosos adsorventes - gel de sílica - zeolita - alumina ativada - carvão ativado  Parâmetros físicos característicos - volume dos poros - superfície da estrutura porosa - distribuição das dimensões dos poros  Adsorventes mais usados em refrigeração - zeólita: estrutura cristalina seletiva às moléculas adsorvíveis, área superficial de 500 a 800 m2/g - carvão ativado: estrutura porosa de pequena seletividade, área superficial de 300 a 2.500 m2/g
  • 16. REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO  Pares mais comumente utilizados - zeolita-água - gel de sílica-água - carvão ativado-amônia - carvão ativado-metanol PAR CARVÃO ATIVADO-METANOL  Aplicação visada: produção de gelo  Carvão ativado - Estrutura microporosa de elevada área superficial - 78% do volume total correspondente a espaços vazios (23% de poros de difusão e 16% de microporos) - Densidade aparente: 420 kg/m3 - Diâmetro médio dos grãos: 1 mm - Tipo: AC-35 (indústria francesa CECA)
  • 17. REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO  Metanol - baixo ponto de congelamento ( - 94oC) - alto calor latente de evaporação ( 1.200 kJ/kg) - tamanho de molécula adequado para adsorção (4 A)  Trabalhos realizados (LIMSI-CNRS, Orsay, FRANÇA) - PONS e GRENIER, 1986 - PONS e GUILLEMINOT, 1986 - GUILLEMINOT et al, 1987 - PASSOS e ESCOBEDO, 1989 - MEUNIER, 1990 - ZHONG et al, 1992 - LEMINI et al, 1992 - BOUBAKRI et al, 1992 - BENTAYEB et al, 1994
  • 18. REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO ANÁLISE TERMODINÂMICA  Principais vantagens do ciclo de adsorção em relação ao ciclo de compressão de vapor - não necessidade de partes móveis - desempenho próximo ao de Carnot, para baixas temperaturas  Ciclo intermitente  - produção frigorífica (noturna) - regeneração (diurna)
  • 19. REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO a 30 T (saturação) C T con A D A-B-C: etapa de produção frigorífica 20 C-D-A: etapa de regeneração Tev 10 C B 0 0 20 T' 60 To o T( C ) 40 o 80 100
  • 20. REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO  Máquina ideal a 3 temperaturas (máquina tritérmica)  Coeficiente de desempenho térmico (COP) de Carnot: COP  ( ) Tev Treg  Tcon Qev  Qreg Treg ( Tcon  Tev )
  • 21. REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO  Máquina ideal a 4 temperaturas (máquina quadritérmica)  COP de Carnot: 1 COP  Tcon Treg To 1 Tev
  • 22. REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO  Expressão simplificada para o COP do ciclo quadritérmico - No equilíbrio fase adsorvida/fase gasosa: - Explicitando-se o termo L/DH: - Supondo-se Tcon DSe  0: COP  DH L DSe   Treg Tcond Tcon 1 Tcon DSe  Treg  1    L  Tcon COP  Treg
  • 23. REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO  Variação do COP em função da temperatura de regeneração Treg 2.0 1.6 Carnot ciclo tritérmico  COP de Carnot: 1.2 COP 1 COP  0.8 ciclo quadritérmico 0.4 0.0 0 40 80 T (o C ) reg 120 160 Tcon Treg To 1 Tev
  • 24. REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO Coeficiente de desempenho térmico global, COPt - Para uma dada temperatura de regeneração: m1 - massa de adsorvente Da - variação de concentração de adsorvato Q1 - calor sensível transferido no resfriamento do adsorvato de Tcon à Tev; Q2 - calor sensível para aumentar a temperatura do reator (massa de adsorvente + massa de coletor solar) de Tads a To ' Q3 - variação de energia interna da massa adsorvida correspondente à variação de temperatura do reator de Tads a Tcon
  • 25. REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO  Coeficiente de desempenho térmico solar (bruto), COPs1: COPs1 c COPt  Coeficiente de desempenho térmico solar líquido, COPs2: COPs 2  M gelo L sol E si Esi - radiação solar incidente no plano de captação
  • 26. DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR SOLAR AUTÔNOMO  Princípio de funcionamento  Componentes básicos: - adsorvedor (leito poroso/coletor solar) - condensador - evaporador
  • 27. CICLO DE ADSORÇÃO QDA QCD Conce ntración de me tanol (g/kg de adsorbe nte ) 310 270 230 190 150 adsorbedor 110 345 QAB 21 2 vapor 70 D 30 A 30 20 1 26 10 72 C 0 39 B 20 -10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Te mpe ratura de l carbón activado (ºC) 110 Pre sión de vapor (hPa) Te mpe ratura de saturación (ºC) a 40 QBC condensador vapor liquido evaporador
  • 28. DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR SOLAR AUTÔNOMO CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES DOS COMPONENTES ADSORVEDOR  Geometria - Multitubular, com o adsorvente ocupando um espaço anular (configuração proposta originalmente por VODIANITSKAIA e KLÜPPEL, 1984)
  • 29. DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR SOLAR AUTÔNOMO CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES DOS COMPONENTES ADSORVEDOR – LIMSI (Orsay, França)
  • 30. DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR SOLAR AUTÔNOMO CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES DOS COMPONENTES  Dimensões - Número de tubos: 13 - Diâmetro nominal: 76 mm - Comprimento dos tubos: 1 m - Superfície de captação solar: 1 m2 - Espessura do leito adsorvente: 21,5 mm - Quantidade de carvão ativado: 20 kg - Volume inicial de metanol: 7,6 litros
  • 31. DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR SOLAR AUTÔNOMO CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES DOS COMPONENTES  Superfície absorvedora - Seletiva, com e = 0,12 e a = 0,91  Cobertura - Duplo vitral preenchido por uma estrutura capilar em forma de colméia, de policarbonato – TIM(Transparent Insulation Material) (HOLLANDS, 1965, BUCHBERG e EDWARDS, 1976, SVENDSEN, 1989, ROMMEL e WAGNER, 1992)
  • 32. DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR SOLAR AUTÔNOMO • ADSORVEDOR
  • 33. DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR SOLAR AUTÔNOMO • CONDENSADOR  Características - Imerso em água, configuração mulitubular (potências de resfriamento noturno de 20 a 60 W/m2, LEITE e KLÜPPEL, 1993)  Dimensões - Diâmetro nominal dos tubos: 50 mm - Área total de troca de calor: 0,55 m2 - Volume de água no recipiente: 80 litros - Isolamento térmico: 100 mm (poliestireno expandido)
  • 34. DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR SOLAR AUTÔNOMO • CONDENSADOR
  • 35. DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR SOLAR AUTÔNOMO • EVAPORADOR  Características - Configuração mulitubular  Dimensões - Diâmetro nominal: 50 mm - Comprimento dos tubos: 0,5 m - Largura das aletas: 25 mm - Área total de troca de calor: 1,1 m2 - Volume de água a congelar: 10 litros
  • 36. DESCRIÇÃO DO REFRIGERADOR SOLAR AUTÔNOMO • EVAPORADOR
  • 37. MODELO MATEMÁTICO  Parâmetros calculados em função do tempo - distribuição de temperatura no adsorvedor - pressão do adsorvedor - massa adsorvida - temperatura e pressão do condensador - temperatura e pressão do evaporador - massa gelo produzido
  • 38. MODELO MATEMÁTICO  Hipóteses principais 1) Equilíbrio de adsorção verificado em todos os pontos do adsorvedor e a cada instante. Difusão efetuada somente pela fase gasosa. 2) Resistência à transferência de massa intergranular e no interior poros desprezível. Considera-se, a cada instante, uniforme a pressão no leito poroso. 3) Distribuição de temperatura no adsorvente função somente da direção radial (condução de calor unidimensional). 4) Temperatura da placa absorvedora de radiação solar uniforme e independente de sua espessura. 5) Sistema adsorvente-adsorvato é considerado um meio contínuo e homogêneo para efeito de condução térmica. 6) Efeitos convectivos no interior do leito poroso desprezíveis. 7) Queda de pressão nos componentes, tubulações e interior do reator desprezível.
  • 39. MODELO MATEMÁTICO ADSORVEDOR mp Cp p  Tp  2 p r1 Lt h (T  Tp )  (U t  Ub ) (Tamb  Tp )  I p (t ) t  Placa absorvedora (etapa diurna) Lt - comprimento do tubo (equivalente a uma área unitária) h - condutância térmica da interface absorvedor/adsorvente Ut - coeficiente de transferência de calor global entre a placa absorvedora e o ar ambiente, referente à face anterior do coletor Ub - coeficiente de transferência de calor global referente à parte posterior do absorvedor Ip - fluxo de radiação solar absorvida pela placa
  • 40. MODELO MATEMÁTICO - Temperatura ambiente Tamb: Tamb  p  Tmax  Tmin Tmax  Tmin  sen  (t   ) D  2 2  j  Dj - duração do período diurno, em horas  - intervalo de tempo entre o pico da radiação solar e a temperatura máxima; adotou-se  = 1 h - Etapa noturna: m p Cp p  Tp  2 p r1 Lt (T  Tp )  (hc,v  p  hr ,v  p ) (Tv  Tp ) t hc,v-p e hr,v-p - coeficientes de transferência de calor, respectivamente, por convecção e por radiação, entre o absorvedor e o vidro - Temperatura do vidro, Tv :  Tv 1  (hc ,v  p  hr ,v  p ) (Tp  Tv )  (hV  hr ,v c ) (Tamb  Tv ) t  v r v Cpv  
  • 41. MODELO MATEMÁTICO  Leito adsorvente:   2T 1  T  T r1 (Cp1  a Cp2 )  t  k   r 2  r  t   Q (r , t )   Q - calor da reação de adsorção/dessorção, - Cinética de adsorção, a/t : da   a  dT   a  d ln P     dt   T  ln P dt  P  T dt  da b dt com  d ln P q st dT     dt R T 2 dt    P b  a n D T n  ln s   P n 1 Q  q st r 1 a t
  • 42. MODELO MATEMÁTICO - Combinando-se estas equações:   2T 1  T  T r1 (Cp1  a Cp2 )  t  k   r 2  r  t   Q (r , t )   - Processo isostérico de adsorção ou dessorção (adsorvedor isolado): d dt  a (T , P) 2 p r dr dz  0 d ln P  dt  b (a, T , P) qst r dr dz 2 RT  b (a, T , P) r dr dz - Na condensação ou na evaporação: P  P (t ) s
  • 43. MODELO MATEMÁTICO CONDENSADOR mcon Cpcon d Tcon da  hc ,con Acon (Tw  Tcon )  L (Tcon ) r1  2 p r dr dz dt dt da 2 p r dr dz  0 - Durante a etapa de refrigeração:  dt - Temperatura da água Tw : mwCpw hd d Tw  hc ,con Acon (Tcon  Tw )  (hV  hr , w  c  hr , w  a ) As (Tamb  Tw )  dt  U lb Alb (Tamb  Tw )  Hw hd As (Wamb  Ww )   - coeficiente de transferência de massa hr,w-c - coeficiente de transferência de calor por radiação entre a superfície livre da água (área As) e o hemisfério celeste hr,w-a - coeficiente de transferência de calor por radiação entre a superfície livre da água e vizinhança (a Tamb)  - energia proveniente da componente difusa da radiação solar que atinge a superfície da água - Wamb e Ww  f(Tb.seco, Tb.úmido, Patm)
  • 44. MODELO MATEMÁTICO EVAPORADOR     d Tev da mev Cpev   m2  r1  2 p r dr dz    dt   d t  ( ) ( )  hc ,ev1 Aev1 Tag  Tev  hc ,ev 2 Aev 2 Tcf  Tev  L (Tev ) r1  da 2 p r dr dz dt  Temperatura da câmara frigorífica, Tcf : r cf Vcf Cpcf d Tcf dt ( ) (  hc ,ev1 Aev1 Tev  Tcf  U cf Acf 2 Tar  Tcf )  Temperatura da água a ser congelada, Tag : - Se mg é a massa de gelo produzido, mg = 0 ; se Tag > 0 : - Quando Tag = 0 : Ls d mg dt ( ) (  U sol Aev1 Tev  Tag  U ag Acf 1 Tar  Tag )
  • 45. MODELO MATEMÁTICO Uag - coeficiente de transferência de calor global entre a água e o ar ambiente Usol - coeficiente de transferência de calor de solidificação; função da espessura da camada de gelo em formação e da resistência térmica de contato entre o gelo e o evaporador CONDIÇÕES DE CONTORNO  Na interface placa absorvedora/leito poroso (r = r1)  T k   h Tp  Tn    r  r  r1 ( ) Tn - temperatura do adsorvente no último intervalo do espaço anular discretizado - A interface leito poroso/duto de circulação de adsorbato gasoso (r = ro) é considerada adiabática:   T  0     r  r  ro
  • 46. MODELO MATEMÁTICO CONDIÇÕES INICIAIS  São fixadas em função da temperatura ambiente e das propriedades do par carvão ativado-metanol: Pt=0 = Po ao = 300 g/kg de CA T(r)t=0 = Tambt=0 = To Tcont=0 = Tambt=0 = To Tevt=0 = 0oC ; Tagt=0 = Tamb - 2 ; Tcft=0 = 4oC
  • 47. MODELO DE RADIAÇÃO SOLAR  Dados solarimétricos utilizados: irradiação global (radiação total diária sobre um plano horizontal)  Dia médio representativo de cada mês  Cálculo dos fluxos horários de radiação solar direta Idir e difusa Idif - Irradiação difusa diária Hd / irradiação global diária H 2 H H H Hd  0,8223  0,5145    4,9579    4,6483   H  Ho   Ho   Ho  Ho - irradiação diária fora da atmosfera, f(f,,ws) (DUFFIE e BECKMAN, 1990) 3
  • 48. MODELO DE RADIAÇÃO SOLAR - Irradiação difusa horária Idif / irradiação difusa diária Hd    I dif p  coswcosws    H d 24   2pws   senw cosws    360    - Irradiação global horária I / irradiação global diária H ( I p  0,4090,5016sen(ws 60o  H 24 ( )  0,6609  0,4767 sen (w s  60o ) )  cosw  cosw s  sen w s  ( 2 p w s / 360) cosw s    Obtidos os fluxos forários Idir e Idif, levantam-se polinômios de 4o grau para determinacão dos fluxos de radiação direta e difusa instantâneos
  • 49. MODELO DE RADIAÇÃO SOLAR  Radiação solar recebida pela placa absorvedora, Ip ( ) ( ) I p  t ( ) a I dir  t (  60o ) a I dif com (t ( ) a )  1,01 (t h t v ) a t() - transmitância da cobertura TIM a - absortância da superfície absorvedora th - transmitância das células honeycomb, função de  tv - transmitância equivalente p/ as 2 placas de vidro, f()
  • 50. COBERTURA TRANSPARENTE - Transmitância das células honeycomb, th: t h 0,51t s (1 ) com t s ( 1 )  r sn (n  1  R)  r s( n  1) ( R  n) R = H/(D tan1) H - altura das células D - diâmetro das células 1 - ângulo de incidência solar, f(f,,w,b) b - inclinação do coletor solar, b  9,5o (Sul) rs - refletividade equivalente especular, para H/D  5 rs = 0,977 n - parte inteira de R
  • 51. COLETOR SOLAR  Rendimento térmico do coletor solar, c C o  UA (T  p Tamb ) dt Ac  I dt o – eficiência ótica do coletor - Definição alternativa: c  com Qads  Q2  Q3 I p dt Qads  m1 Da qst 1 U (Tp  Tamb ) I p dt
  • 52. COEFICIENTES DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR  Coeficiente de transferência de calor global entre o absorvedor e o ar ambiente, através da face anterior, Ut - Coletor solar com cobertura de TIM Etapa diurna: U t  (114  0,011DT ) W / m2 K , DT - diferença de temperatura entre o adsorvedor e o ambiente Etapa noturna. Escoamento em duto de seção retangular formado pelo espaço entre a placa absorvedora e a placa suporte da cobertura TIM, relação válida para Re > 2.200: Nu0,023Re0,8 Pr1/ 3 Nu  0,023 Re hc Dh Nu  kar 0,8 Pr 1/ 3 para Ly/Dh > 60 1  ( D / L ) Re  0, 7 h V Dh  ar y para Ly/Dh < 60
  • 53. COEFICIENTES DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR - Coletor solar com cobertura simples Etapa diurna 1     1 1  Ut      e hV C  Tp  Tamb       Tp  1  f     2  ( Tp  Tamb )( Tp2  Tamb ) (e p  0,00591 hV ) 1  1  f  0,133e p ev 1 f  (1  0,089 hV  0,1166 hV e p ) (1  0,07866 ) e  0,43 (1  100 / Tp ) C  520 (1  0,000051b 2 ) hV  2,8  3,0V para 0o < b < 70o
  • 54. DADOS METEOROLÓGICOS JOÃO PESSOA (07o08’S, 34o50’ WG) VALORES MÉDIOS MENSAIS (período 1976-85)
  • 55. RESULTADOS – SIMULAÇÃO NUMÉRICA  Fluxo de radiação solar absorvida (DEZEMBRO) 500 cobertura simples 450 400 350 IP ( W/m2) cobertura TIM 300 250 200 150 IP (simples) : ~ 470 W/m 2 max 100 IP (TIM) : ~ 410 W/m 2 max 50 0 5,5 8,8 12,0 tempo (h) 15,5
  • 56. RESULTADOS – SIMULAÇÃO NUMÉRICA  Coeficiente global de perdas térmicas (DEZEMBRO) 8 _ U = 5,2 W/m2K cobertura simples U ( W/m2K ) 6 4 _ U = 2,1 W/m2K cobertura TIM 2 0 5,5 8,8 12,0 tempo (h) 15,5
  • 57. RESULTADOS – SIMULAÇÃO NUMÉRICA  Eficiência de conversão térmica de energia solar DEZEMBRO 100 80 cobertura TIM _  c  56 % 60 c ( % ) 40 cobertura simples _  c  40 % 20 0 5,5 8,0 10,5 tempo (h) 13,0 15,5
  • 58. RESULTADOS – SIMULAÇÃO NUMÉRICA  Distribuição de temperatura no leito adsorvente DEZEMBRO (cobertura TIM) 140 15h 29' 120 o T( C) 100 12h 09' 80 60 8h 49' 40 DTmax = 5 K 20 0 0 5 10 d (mm) 15 20
  • 59. RESULTADOS – SIMULAÇÃO NUMÉRICA  Temperaturas da placa absorvedora e do adsorvente DEZEMBRO (cobertura TIM) 120 100 o T max = 116 C T( C ) 80 placa absorvedora 60 adsorvente 40 20 ar ambiente 0 5.5 12.1 18.8 tempo (h) 1.4 8.1
  • 60. RESULTADOS – SIMULAÇÃO NUMÉRICA  Temperaturas da placa absorvedora e do adsorvente DEZEMBRO (cobertura simples) 120 100 Tmax = 89 o C T( C ) 80 placa absorvedora adsorvente 60 40 ar ambiente 20 0 5.5 12.1 18.8 tempo (h) 1.4 8.1
  • 61. RESULTADOS – SIMULAÇÃO NUMÉRICA  Temperatura do condensador DEZEMBRO (cobertura simples) 34 32 T( C ) 30 28 26 condensador ar ambiente 24 22 20 5.5 8.0 10.5 tempo (h) 1.3 15.5
  • 62. RESULTADOS – SIMULAÇÃO NUMÉRICA  Temperaturas do evaporador e da água DEZEMBRO (cobertura simples) 20 18 16 14 T( C ) 12 o água 10 evaporador 8 6 4 2 0 -2 18.8 22.1 tempo (h) 1.5 4.8
  • 63. RESULTADOS – SIMULAÇÃO NUMÉRICA  Produção de gelo DEZEMBRO 10 cobertura TIM massa de gelo ( kg ) 8 6 4 cobertura simples 2 0 18.0 20.5 23.0 tempo (h) 1.5 4.0 6.5
  • 64. RESULTADOS – SIMULAÇÃO NUMÉRICA  Ciclo termodinâmico DEZEMBRO 11 14h 58' 09h 17' 22000 9 8100 05h 29' 8 18h 05' 3000 cobertura TIM cobertura simples 7 10 20 30 40 50 60 70 o T( C) 80 90 100 110 120 P ( Pa ) ln P 10
  • 65. RESULTADOS – SIMULAÇÃO NUMÉRICA  Comparação com um ciclo experimental (Março) 11 15h 23' 09h 51' 22000 9 8100 05h 33' 8 3000 18h 31' cobertura TIM cobertura simples 7 10 20 30 40 50 60 T( o C) 70 80 90 100 110 P ( Pa ) ln P 10
  • 66. COMPARAÇÃO DE RESULTADOS Tcon (oC) Tamb (oC) Tev (oC) Mcond (kg) Mgelo (kg/m2) (MJ/m2) (%) 90 30 20 - 2,0 2,5 5,0 25,0 cobertura Simples (Março) 82 32 29 - 0,6 2,4 3,5 cobertura TIM (Março) 105 33 29 - 1,9 4,2 7,3 Tunisia (19kg/m2) Esi c Tmax (oC) COPs1 COPs2 41 0,15 0,067 19,6 42 0,26 0,060 19,6 59 0,39 0,124
  • 67. DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO DIMENSIONAMENTO DO ADSORVEDOR Cálculo do comprimento dos tubos L 1) Número de tubos: Nt = 8  Largura do adsorvedor: Wr = 0,61 m 2) Diâmetro dos tubos internos: di = 32 mm  Espessura do adsorvente: 22 mm 3) Densidade aparente do carvão ativado: 420 kg/m3 L Vad ( p 2 Nt Di  d2 i 4 ) onde Vad é o volume ocupado pelo adsorvente (Vad = 21/420 = 0,050 m3)
  • 68. DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO DIMENSIONAMENTO DO ADSORVEDOR Cálculo do comprimento dos tubos L L  0,050 p 8 (0,076) 2  (0,030) 2 4 ( - Comprimento do adsorvedor, Lads: )  1,65 m Lads  L  2 Es  1,65  2 x 0,05  1,75 m Es - distância de segurança, para evitar a queima do carvão ativo durante as soldas.  Superfície efetiva de captação solar projetada Sc Sc  Wr Lr  0,61 x 1,65  1,0 m2
  • 69. DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO DIMENSIONAMENTO DO ADSORVEDOR Massa total do adsorvedor, Mads  (0,077) 2  M r  20  7.900 x 0,001 x p 8 x 1,75 (0,077  0,030)  1,71 x 0,051    60 kg 2   DIMENSIONAMENTO DO CONDENSADOR Cálculo da potência térmica de condensação Qcon Qcon  Massa de me tan ol condensado ( M con ) x Calor Latente de condensação ( Lcon ) Duração da condensação (Dtcon )
  • 70. DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO DIMENSIONAMENTO DO CONDENSADOR Massa total do adsorvedor, Mads 1) Quantidade de carvão ativado no reator: 20 kg 2) Massa de metanol condensado: Mcon = 6,0 kg 3) Tempo de condensação: Dtcon = 3,4 horas = 12.240 s 4) Temperatura de condensação média: 27oC  Lcon = 1.160 kJ/kg Qcon 6,0 x 1.160 x 103   569 W 12.240
  • 71. DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO DIMENSIONAMENTO DO CONDENSADOR Cálculo da superfície de troca de calor, Acon Qcon Qcon  h c,con Acon DT  Acon  h c,con DT hc,con - coeficiente de troca de calor entre o condensador e a água de resfriamento. 1) Configuração adotada: convecção natural ao redor de um cilindro horizontal longo, de diâmetro interno Di = 32 mm e diâmetro externo De = 34 mm. 2) Propriedades da água tomadas à temperatura de 25oC 3) Diferença de temperatura média entre o condensador e a água: DT  1oC 4) O valor adotado para h: h = 470 W/m2K.  Acon  569  1,2 m2 470 x 1
  • 72. DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO DIMENSIONAMENTO DO CONDENSADOR Cálculo da superfície de troca de calor, Acon Para um comprimento dos tubos L = 0,8 m, a superfície de cada tubo Ao é Ao = p De L = p x 0,034 x 1,2 = 0,13 m2 Quantidade de tubos Nt Nt  Acon 1,2   9,2 Ao 0,13  N t  10
  • 73. DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO DIMENSIONAMENTO DO CONDENSADOR Massa total do condensador, Mads M mc  r m e (N t L c p D  2 Wc p D d ) onde Dd (2") é o diâmetro do tubo distribuidor e D é o diâmetro médio dos tubos do condensador. Mmc  7.900 x 0,001 x p (10 x 0,90 x 0,033  2 x 0,64 x 0,051)  9 kg DIMENSÕES DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA Considerando a inclinação dos tubos, a altura do nível de água é fixada em 20 cm. Então, o volume de água, Ve, no reservatório é:   p (0,032)2   p (0,052)2  Ve  1,00 x 0,74 x 0,20  10  0,80  2  0,64   0,138 m3  138 litros 4 4     
  • 74. DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO DIMENSIONAMENTO DO EVAPORADOR Cálculo da potência térmica de evaporação Qev Qev  Qev1  Qev2 onde Qev1 é a potência de evaporação utilizada para diminuir a temperatura da água até 0oC e Qev2 corresponde à evaporação durante o congelamento. 1) Temperatura da água no início da evaporação: 16oC 2) Duração da evaporação para diminuir a temperatura da massa de água (10 kg) de 20oC à 0oC : Dtev1 = 1 h = 3.600 s (calor sensível correspondente: 840 kJ) 3) Temperatura de evaporação média correspondente a esta etapa: 10oC  Lev1 = 1.180 kJ/kg 4) Massa de metanol evaporada durante o resfriamento da água: M ev1 = 0,70 kg 5) Tempo de evaporação para congelar 10 kg de água inicialmente a uma temperatura de 0oC: 12 horas = 43.200 s (calor latente correspondente : 3.340 kJ) 6) Temperatura de evaporação média durante esta etapa: - 4oC  Lev2 = 1.190 kJ/kg
  • 75. DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO DIMENSIONAMENTO DO EVAPORADOR Cálculo da potência térmica de evaporação Qev Qev1 0,7 x 1.180 x 103   229 W 3.600 Qev2 5,3 x 1.190 x 103   146 W 43.200 Cálculo da superfície de troca de calor Aev O valor atribuído a Aev será o maior entre os 2 valores obtidos para as superfícies Aev1 et Aev2, cujos cálculos são mostrados a seguir. Cálculo da superfície Aev1: Qev1  h c,ev Aev1 DT  Aev1  hc,ev - coeficiente de troca de calor médio entre o evaporador e a água a congelar. Qev1 h c,ev DT
  • 76. DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO DIMENSIONAMENTO DO EVAPORADOR Cálculo de hc,ev 1) Configuração adotado: convecção natural em torno de um cilindro horizontal longo, de diâmetro interno Di = 55 mm e diâmetro externo De = 57 mm. 2) Propriedades da água tomadas à temperatura de 10oC. 3) Diferença de temperatura média entre o evaporador e a água: DT  1oC 4) Número de Rayleigh correspondente: RaD = 9,17 x 107 Para 107 < RaD < 1012 Num  0,125 Ra D0,3 3 3 h c,ev k  Nu m De   Num  0,125 (9,17x107 )0,3 3 3  56,0 2 h c,ev  355W / m K  Aev1  229  0,65 m2 355x1
  • 77. DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO DIMENSIONAMENTO DO EVAPORADOR Cálculo da superfície Aev2 Qev2  h sol Aev2 DTsol  Aev2  Qev2 h sol DTsol hsol – coef. médio de troca de calor entre o evaporador e a água durante a solidificação. Cálculo de hsol 1) Espessura média da camada de gelo: eg = 12 mm 2) Condutância na interface metal/gelo: hg = 34 W/m2K 3) Condutividade térmica do gelo (0oC) : kg = 2,26 W/mK  0,012 1  h sol     34   2,26 1  2 h sol  29 W / m K  Aev2  146  1,26 m2 29 x 4
  • 78. DIMENSIONAMENTO DE UM REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO DIMENSIONAMENTO DO EVAPORADOR Quantidade de tubos Nt Para um comprimento dos tubos L = 1,00 m, a superfície de troca de calor de cada tubo Ao é igual àquela de um semi-cilindro, qual seja 2 p De L p De p x 0,057  0,057  2 Ao    1,00    0,09 m 2 4 2 2   (Nt = 14) Massa metálica do evaporador Mme Mme  rm e (N t Le p D  We p Dd ) onde Dd é o diâmetro do tubo distribuidor e D é o diâmetro médio dos tubos do evaporador. Então Mme  7.900 x 0,001 x p (10 x 1,00 x 0,056  2 x 0,96 x 0,056)  16,5 kg
  • 79. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Características do coletor solar COBERTURA (TIM)
  • 80. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Características do coletor solar COBERTURA TIM Massa específica: 30 kg/m3 Diâmetro médio das células: 3,5 mm
  • 81. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Características do coletor solar Placa absorvedora bi-facialmente irradiada coberturas TIM
  • 82. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Características do coletor solar Geometria da placa absorvedora Coletor/Adsorvedor Solar  multitubular bi-facialmente irradiado, com superfície absorvedora não-seletiva, usando refletores semi-cilíndricos e coberturas TIM
  • 83. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Características do coletor solar Adsorvedor multitubular (dimensões) placa absorvedora tela metálica 30 mm adsorvente Massa em cada tubo: 2,62 kg Massa total de adsorvente: 21 kg Massa metálica total: 39 kg Comprimento efetivo dos tubos: 1,65 m Largura do plano formado pelos tubos: 0,61 m  Ao = 1,00 m2 76 mm
  • 84. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Características do coletor solar Coberturas TIM (dimensões) N 80 mm 60 mm
  • 85. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Características do coletor solar Coberturas TIM inferiores Posição durante a regeneração Posição durante o resfriamento
  • 86. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Vista geral do protótipo Financiamento: CNPq / BNB Colaboradores: ICAM – Lille, França IFFI/CNAM – Paris, França
  • 87. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Adsorvedor – coletor solar Superfície total: 3,16 m2 Massa metálica: 39 kg
  • 88. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Refletores e coberturas TIM
  • 89. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Adsorvedor – coletor solar
  • 90. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Sistema de otimização da incidência solar
  • 91. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Condensador Superfície efetiva de troca de calor: 1,5 m2 Massa metálica: 19 kg Volume de água: 250 l
  • 92. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Evaporador Superfície efetiva de troca de calor: Massa metálica: 33 kg 1,3 m2
  • 93. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO DE REFRIGERADOR SOLAR POR ADSORÇÃO Câmara fria Volume útil: 0,085 m3 Volume efetivo: 0,045 m3
  • 94. Parâmetros a serem medidos  Dados meteorológicos - Radiação solar total (direta + difusa) Temperatura do ar ambiente Velocidade do vento Umidade relativa Grau de cobertura de nuvens (zênite)  Propriedades do sistema - Temperatura dos componentes (adsorvedor-coletor solar, condensador, evaporador, câmara fria) - Pressão - Volume de metanol condensado
  • 97. Temperatura da placa absorvedora 150 mm  225 mm Parte superior   225 mm  225 mm  225 mm     225 mm  225 mm 150 mm   1 2 3   o 4 5 6 7 8 o poços para medição das temperaturas do adsorvente
  • 98. Temperatura da placa absorvedora (variação angular) md Ts incidência solar TL1 b . . TL2 . Ti .
  • 100. Temperaturas no interior da câmara fria parede do tubo parede da câmara água a congelar isolante térmico
  • 102. Medição do volume de condensado
  • 103. Medição do volume de condensado (uso de válvulas) adsorvedor/ coletor solar V1 condensador V2 medidor de condensado evaporador
  • 104. Período dos testes : Outubro - Dezembro 2003 • Ciclo 1 – 05 - 06 Outubro • Ciclo 2 – 29 - 30 Novembro • Ciclo 3 – 08 - 09 Dezembro
  • 105. Radiação solar total e condição do céu Total Solar Radiation Night Sky Condition Day Sky Condition MJ/m2 19:00 - 3:00 10:00 - 13:00 CICLO 1 (5-6/10) 23.7 Clear Clear CICLO 2 (29-30/11) 23.2 Partly cloudy Cloudy CICLO 3 (8-9/12) 23.3 Cloudy Partly cloudy CICLO
  • 106. Radiação solar total (condição do céu) Rayonnement Solaire Total (W m-2) 1200 1000 800 600 400 200 0 5:00 7:00 9:00 11:00 13:00 15:00 Horaire Local (h) Ciclo 1 (05/10/2003) – céu limpo 17:00
  • 107. Radiação solar total (condição do céu) Rayonnement Solaire Total (W m-2) 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 5:00 7:00 9:00 11:00 13:00 15:00 17:00 Horaire Local (h) Ciclo 2 (29/11/2003) – céu parcialmente nublado
  • 108. Radiação solar total (condição do céu) Rayonnement Solaire Total (W m-2) 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 5:00 7:00 9:00 11:00 13:00 15:00 Horaire Local (h) Ciclo 3 (08/12/2003) – céu nublado 17:00
  • 109. Distribuições de temperatura na placa absorvedora (tubos do adsorvedor)  Distribuição longitudinal - Variação máxima em relação à média aritmética de 3,0oC, na parte superior  Distribuição transversal - Variação máxima em relação à média aritmética de 3,5oC (parte superior) e de 3,2oC (parte superior) As coberturas TIM tendem a homogeneizar as temperaturas no adsorvedor
  • 110. Incidência solar sobre a face inferior do adsorvedor Superfície inferior iluminada, para md = 2o (5/10/03)
  • 111. Distribuição angular de temperatura 130 Temperatura (ºC) 120 110 11:30 12:00 100 12:30 90 80 0 90 180 270  (graus) Variação de temperatura em um tubo central do adsorvedor
  • 112. Variação de temperatura no adsorvedor 110 Tamb 100 Tp 90 Température (ºC) Tca 80 70 60 50 40 30 20 04:00 05/10 08:00 05/10 12:00 05/10 16:00 05/10 20:00 05/10 Ciclo 1 (05/10/2003) – céu limpo 00:00 06/10 04:00 06/10
  • 113. Ciclo termodinâmico Concentration (g/kg) 310 40 270 230 190 150 110 345 212 212 30 9:25 30 20 13:57 126 10 72 0 39 150 4:00 19:00 3:20 -10 20 30 40 50 60 20 70 80 90 100 Regenerating tem perature (ºC) Ciclo 1 (5-6/10) – céu limpo 110 120 Vapor pressure (hPa) Saturating tem perature (ºC) 70
  • 114. Durações da dessorção e da adsorção, variações de concentração e de quantidades de metanol condensado e evaporado Ciclo 1 (5-6/10) Ciclo 2 (29-30/11) Ciclo 3 (8-9/12) 4 h 32’ 3 h 48’ 4 h 03’ Da na regeneração (g kg-1) 143 95 110 Massa de metanol condensado (kg) 3,0 2,0 2,3 8 h 20’ 7 h 00’ 8 h 00’ Da na adsorção (g kg-1) 141 95 60 Massa de metanol evaporado (kg) 3,0 2,0 1,3 CICLO Dessorção Adsorção
  • 115. Variações de temperaturas no condensador Condenseur - Variation des températures 34 Température (ºC) 32 30 28 26 24 22 20 05:00 07:00 09:00 11:00 13:00 15:00 17:00 Horaire local (h) Tparede recipiente Tágua Tcondensador Tambiente 19:00
  • 116. Variações de temperaturas no interior da câmara fria Chambre froide - Variation des températures 35 30 Tempé rature (ºC) 25 20 15 10 5 0 -5 -10 5:00 8:00 11:00 14:00 17:00 20:00 23:00 2:00 5:00 Horaire Local (h) T ambiente T água T sat T ar câmara T evap
  • 117. Temperaturas mínimas no interior da câmara fria Tsat (oC) Tev (oC) Ciclo1 (5-6/10/03) - 6,6 Ciclo 2 (29-30/11/03) Ciclo 3 (8-9/12/03) CICLO Tgelo (oC) Mcon (kg) Mgelo (kg) - 4,6 - 3,3 3,0 6,05 - 5,5 - 2,5 - 1,5 2,0 2,10 - 4,9 - 1,8 - 0,5 2,3 0
  • 118. Fragmento de gelo retirado do evaporador (6/10/2003)
  • 119. Cálculo do coeficiente de performance Qev térmica, COP, para o ciclo 1: COP  Qreg
  • 120. Cálculo do rendimento térmico solar,  (ciclo 1) : 8949 (kJ) Qreg    38 % 2) 23700 (kJ /m2) Esi 1,00 (m Cálculo do coeficiente de performance solar bruto, COPs1 (ciclo 1): COP1  COP  0,38 x 0,37  0,141 s
  • 121. Cálculo do coeficiente de performance solar líquido, COPs2 (ciclo 1): M glace Lsolidif COPs2  Esi 6,05 (kg) x 334 (kJ /kg) COPs2   0,085 23700 (kJ /m2) Perdas térmicas dentro da câmara fria:  M gelo teórica  Coef . de Perdas    M gelo real     1  M CH O LCH O  4 4   Lsolidif    M gelo real        1  3,0 kg x 1200 kJ / kg    334 kJ / kg    6,05 kg       1  10,78   6,05    1  0,56
  • 122.
  • 123.
  • 124. Cálculo do coeficiente de performance térmica, COP, para o ciclo proposto:
  • 125. Cálculo do rendimento térmico solar,  :  8420 (kJ) Qreg   38 % 2) 22000 (kJ /m2) Esi 1,00 (m Cálculo do coeficiente de performance solar bruto, COPs1: COP1  s Qev  COP  0,38 x 0,33  0,125 Esi Cálculo do coeficiente de performance solar líquido, COPs2: 0,56 x (2,52kg x1200kJ /kg ) 5,07 kg x334kJ /kg 334kJ / kg COP2    0,077 s 2) 2) 22000 (kJ /m 22000 (kJ /m