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LER/DORT
Lesão por Esforço Repetitivo
Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho
O que é LER/DORT???
A sigla LER significa lesão por esforço repetitivo,
sendo também denominada como distúrbio
osteomuscular relacionado ao trabalho - DORT.
São doenças caracterizadas pelo desgaste de
estruturas do sistema musculoesquelético que atingem
várias categorias profissionais.
LER/DORT
LER é de uma "síndrome clínica", caracterizada
por dor crônica, acompanhada ou não por alterações
específicas como inflamação, e que se manifesta devido à
repetição do mesmo movimento em uma frequência
elevada ou fora do eixo normal. Em 1998 o INSS introduziu
o termo DORT – (Doenças Osteomusculares Relacionadas
ao Trabalho) equiparando-a LER.
FIQUE ATENTO!!!
Vale mencionar que as doenças relacionadas ao
trabalho têm implicações legais que atingem a vida do
cidadão. O seu reconhecimento é regido por normas e
legislações específicas a fim de garantir a saúde e os direitos
dos trabalhadores.
LER/DORT
Historinha de hoje...
Está síndrome é relatada desde 1700
quando Ramazzini - o pai da medicina do trabalho - a descreve
como "doença dos escribas e notórios". Mais tarde aparece
como "doença das tecelãs" (1920) ou "doença das lavadeiras"
(1965). O problema se amplia a partir de 1980, quando a
doença - que atinge várias profissões que envolvem
movimentos repetitivos ou grande imobilização postural -
torna-se um fenômeno mundial, devido à grande evolução do
trabalho humano e o aumento do ritmo na vida diária.
FIQUE ATENTO!!!
...Toda DORT é uma LER, mas nem toda LER é uma DORT!!
A DORT só é caracterizada quando o fator gerador
da doença LER tenha sido o trabalho, para tanto é
imprescindível uma vistoria no posto de trabalho para
comprovar a existência da tríade – LESÃO - NEXO -
INCAPACIDADE.
O diagnóstico de DORT só deverá ser firmado
quando houver comprovação que o trabalho executado, regido
pela CLT, for o causador da lesão.
Causas da LER/DORT
A repetição de atividades, a postura incorreta e o
excesso de força podem obstruir a circulação sanguínea,
impossibilitando a irrigação de estruturas importantes, bem
como comprometer a flexibilidade tecidual.
Causas da LER/DORT
Assim, o ambiente de trabalho
inadequado é o maior causador de lesões.
Mobiliário não adaptado, má divisão das
tarefas, cobrança por produtividade,
pressão no ambiente de trabalho e
sobrecarga física são alguns dos fatores
que levam o profissional a desenvolver
alguma das doenças das LER’s/DORT’s
Causas da LER/DORT
Geralmente são causadas por
movimentos reincidentes e contínuos
com consequente sobrecarga dos nervos,
músculos e tendões. O esforço
excessivo, má postura e stress, também
contribuem para o aparecimento da
LER/DORT.
Sintomas da LER/DORT
Dor nos membros superiores e
nos dedos, dificuldade para movimentá-
los, formigamento, fadiga muscular,
alteração da temperatura e da
sensibilidade, redução na amplitude do
movimento, Sensação de peso, mal estar
inflamação em tendões, ligamentos e
bursas sinoviais.
Regiões mais Afetadas...
PUNHO COTOVELO OMBRO
COLUNA JOELHO
PESCOÇO
Regiões mais Afetadas...
Gravidade da LER/DORT
De acordo com a
gravidade dos sintomas, poderá
ser atribuída à LER/DORT o grau
em que se encontra:
1º GRAU
2º GRAU
3º GRAU
4º GRAU
Gravidade da LER/DORT
Grau 1: Surge uma sensação de desconforto no membro
afetado. Alguma dor não muito forte poderá surgir eventualmente
durante a execução de trabalhos, embora não represente
impedimento para continuação das atividades.
Grau 2: Aqui a dor será mais frequente e intensa, mas ainda
será tolerável, permitindo a realização das tarefas, embora
atrapalhe o desempenho quando um maior esforço for exigido.
Poderão ocorrer também formigamentos e leve perda de
sensibilidade, além de serem perceptíveis nódulos no local atingido.
Gravidade da LER/DORT
Grau 3: Neste estágio a dor será mais forte e
persistente, sendo perceptível o local de onde se origina e
não cessará completamente com o repouso. A força do
músculo será reduzida e a produtividade, inevitavelmente,
cairá. Haverá inchaço e sensibilidade será irregular. O
simples ato de apalpar o local causará dor e o trabalho
geralmente será contra-indicado, pois poderá agravar a
situação.
Gravidade da LER/DORT
Grau 4: Caracterizado por dor forte, persistente e não
raras vezes insuportável, principalmente ao movimentar o
membro, embora exista dor até quando a pessoa estiver imóvel.
A perda de força e coordenação dos movimentos do músculo
também é perceptível. Há inchaço e podem ocorrer atrofias. A
invalidez para o trabalho é inevitável neste estágio e até
mesmo as atividades do cotidiano serão prejudicadas. Não
raramente haverá quadro de ansiedade e depressão, sendo que
a reabilitação é muito difícil.
Tipos de LER/DORT
 Tendinite: Inflamação aguda ou crônica
dos tendões. Se manifestam com mais
frequência nos músculos flexores dos
dedos, e geralmente são provocados por
dois fatores; movimentação frequente, e
período de repouso insuficiente.
 Tenossinovite: Inflamação aguda ou
crônica das bainhas dos tendões. Assim
como a tendinite os dois principais
fatores causadores da lesão são;
movimentação frequente, e período de
repouso insuficiente.
Tipos de LER/DORT
 Bursite: É a inflamação da bolsa sinovial,
uma estrutura cheia de líquido que se
localiza entre um tendão e a pele ou
entre um tendão e o osso, com função de
amortecimento, e auxílio no deslizamento
dos tecidos e sua nutrição.
 Síndrome de Quervain: Constrição
dolorosa da bainha comum dos tendões do
longo abdutor do polegar e do extensor
curto do polegar. Estes dois tendões têm
uma característica anatômica
interessante: correm dentro da mesma
bainha; quando friccionados, costumam se
inflamar.
Tipos de LER/DORT
 Síndrome do Túnel do Carpo: Compressão
do nervo mediano no túnel do carpo. As
causas mais comuns deste tipo de lesão
são a exigência de flexão do punho, a
extensão do punho e a tenossinovite a
nível do tendão dos flexores.
 Epicondilite Lateral: Apesar de ser
conhecido também como "cotovelo do
tenista", não é um problema limitado a
quem pratica esse esporte. Trata-se de
uma inflamação dos tendões do cotovelo
muito comum a quem realiza movimentos
repetitivos com o punho e os dedos.
Tipos de LER/DORT
 Síndrome do Desfiladeiro Torácico:
Acontece quando os nervos ou
os vasos sanguíneos que estão entre
a clavícula e a primeira costela
ficam comprimidos, provocando
dores no ombro ou formigamento
nos braços e mãos, por exemplo.
Diagnóstico LER/DORT
O diagnóstico é basicamente clínico. O mais
importante é determinar a causa dos sintomas para eleger o
tratamento adequado. Para tanto, muitas vezes, é preciso
recorrer a uma avaliação multidisciplinar.
 Pontos para uma avaliação de Doença Ocupacional:
a) história clínica detalhada;
b) investigação dos diversos aparelhos;
c) comportamentos e hábitos relevantes;
d) antecedentes pessoais;
e) antecedentes familiares;
f) história ocupacional;
g) exame físico detalhado;
h) exames complementares, se necessário.
Tratamento de LER/DORT
O tratamento depende do estágio da lesão. Porém, esse deve
sempre ser abordado interdisciplinarmente, com acompanhamento
médico, tratamento fisioterapêutico, terapia ocupacional, psicológico
(quando necessário) e outros profissionais conforme a necessidade de
cada caso.
Tratamento de LER/DORT
As medicações mais
comumente prescritas são os anti-
inflamatórios, mas o tratamento
fisioterapêutico já auxilia na
diminuição do processo inflamatório,
com consequente redução da dor.
Fora a reabilitação,
atividades aeróbicas como caminhada
e bicicleta, proporcionam melhora do
condicionamento físico e bem estar
geral, reduzindo a sensibilidade a dor.
ATENÇÃO!!!
ATENCIÓN!!!
ATTENTION!!!
...APESAR DE TUDO ISSO, O MELHOR
TRATAMENTO SEMPRE SERÁ...
Prevenção LER/DORT
A melhor maneira de prevenir as doenças das
LER/DORT é cuidar da ergonomia no ambiente de trabalho,
através da organização dos materiais utilizados (máquinas,
objetos e móveis) e da maneira de execução das atividades.
A organização e ritmo de trabalho também devem ser
adequados para que o trabalhador não fique sobrecarregado.
Deve-se evitar o excesso de carga horária, e quando isso
ocorrer, procurar compensar o esforço de outras formas.
Prevenção LER/DORT
Ginástica Laboral- LER/DORT
“Primeiro vestígio desta idéia vem da Polônia, datado de
1925 com o nome "Ginástica de Pausa". Anos depois, surgiu na Holanda
e na Rússia. Na década de 60, atingiu outros países da Europa e
principalmente o Japão, onde ocorreu a consolidação e a
obrigatoriedade da GLC - Ginástica Laboral Compensatória. No Brasil, a
semente brotou em 1973, na escola de educação Feevale com um
projeto de Educação Física Compensatória e Recreação no qual a escola
estabelecia uma proposta de exercícios baseados em análises
biomecânicas” (MARCHESINI, 2001).
Ginástica Laboral- LER/DORT
A Ginástica Laboral promove adaptações fisiológicas,
físicas e psíquicas, sua prática é exercida no ambiente de
trabalho através de exercícios dirigidos e adequados para cada
setor ou departamento da empresa.
No momento em que a musculatura está sendo
exercitada, há um aumento da temperatura corporal, tecidual e
da circulação sanguínea provocados por adaptações fisiológicas.
As adaptações físicas proporcionam melhoria na flexibilidade,
mobilidade e postura do trabalhador.
Ginástica Laboral- LER/DORT
Tendo como consequências: preparação bio/psico/social
dos participantes, contribui direta ou indiretamente para a melhoria
do relacionamento interpessoal, sem falar na redução dos acidentes
de trabalho, e na redução de lesões por esforços repetitivos e
consequentemente proporcionando aumento da produtividade com
qualidade.
Ginástica Laboral- LER/DORT
Existem três tipos de ginástica utilizada pelas empresas:
Ginástica Preparatória: praticada antes do expediente de trabalho,
tem como objetivo proporcionar aquecimento para o trabalhador.
Ginástica de compensatória: praticado no meio do expediente de
trabalho, tem como objetivo aliviar as tensões e fortalecer os
músculos do trabalhador.
Ginástica de Relaxamento: praticada após o expediente do trabalho,
tem como objetivo proporcionar relaxamento muscular e mental aos
trabalhadores.
Recomendações- LER/DORT
 Realize pequenas pausas rápidas em qualquer atividade
que se exerça repetitividade excessiva ou em postura
inadequada por tempo prolongado;
 Intervalos breves e frequentes são mais eficazes para a
recuperação do que um período de descanso igual,
tomado de uma só vez;
 Durante essas pausas faça alguns alongamentos para as
áreas de seu corpo que estiverem executando a tarefa;
 Pratique esporte regularmente. Uma simples caminhada
de 30 minutos ajuda a diminuir o stress.
Recomendações- LER/DORT
 Cuide para sempre permanecer com uma boa postura, incluindo a
adequação do seu posto de trabalho de acordo com as
características físicas e com sua atividade;
 Não realizar força nem pressão exageradas, repetitivas ou
frequentes em sua atividade;
 Evite sempre movimento de flexão estrema;
 As LER’s/DORT’s são curáveis, principalmente nos primeiros
estágios. Portanto, procure ajuda.
A Pesquisa Nacional de Saúde 2013,
realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), aponta que 2,4%
dos entrevistados referiram diagnóstico
médico de LER/DORT Considerando o
universo de 146,3 milhões de pessoas com
mais de 18 anos representado pela
pesquisa, estima-se que cerca de 3,5
milhões de pessoas têm ou já tiveram essa
doença diagnosticada.
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Lesão por Esforço Repetitivo Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho

  • 1. LER/DORT Lesão por Esforço Repetitivo Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho
  • 2. O que é LER/DORT??? A sigla LER significa lesão por esforço repetitivo, sendo também denominada como distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho - DORT. São doenças caracterizadas pelo desgaste de estruturas do sistema musculoesquelético que atingem várias categorias profissionais.
  • 3. LER/DORT LER é de uma "síndrome clínica", caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não por alterações específicas como inflamação, e que se manifesta devido à repetição do mesmo movimento em uma frequência elevada ou fora do eixo normal. Em 1998 o INSS introduziu o termo DORT – (Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho) equiparando-a LER.
  • 4. FIQUE ATENTO!!! Vale mencionar que as doenças relacionadas ao trabalho têm implicações legais que atingem a vida do cidadão. O seu reconhecimento é regido por normas e legislações específicas a fim de garantir a saúde e os direitos dos trabalhadores.
  • 5. LER/DORT Historinha de hoje... Está síndrome é relatada desde 1700 quando Ramazzini - o pai da medicina do trabalho - a descreve como "doença dos escribas e notórios". Mais tarde aparece como "doença das tecelãs" (1920) ou "doença das lavadeiras" (1965). O problema se amplia a partir de 1980, quando a doença - que atinge várias profissões que envolvem movimentos repetitivos ou grande imobilização postural - torna-se um fenômeno mundial, devido à grande evolução do trabalho humano e o aumento do ritmo na vida diária.
  • 6. FIQUE ATENTO!!! ...Toda DORT é uma LER, mas nem toda LER é uma DORT!! A DORT só é caracterizada quando o fator gerador da doença LER tenha sido o trabalho, para tanto é imprescindível uma vistoria no posto de trabalho para comprovar a existência da tríade – LESÃO - NEXO - INCAPACIDADE. O diagnóstico de DORT só deverá ser firmado quando houver comprovação que o trabalho executado, regido pela CLT, for o causador da lesão.
  • 7. Causas da LER/DORT A repetição de atividades, a postura incorreta e o excesso de força podem obstruir a circulação sanguínea, impossibilitando a irrigação de estruturas importantes, bem como comprometer a flexibilidade tecidual.
  • 8. Causas da LER/DORT Assim, o ambiente de trabalho inadequado é o maior causador de lesões. Mobiliário não adaptado, má divisão das tarefas, cobrança por produtividade, pressão no ambiente de trabalho e sobrecarga física são alguns dos fatores que levam o profissional a desenvolver alguma das doenças das LER’s/DORT’s
  • 9. Causas da LER/DORT Geralmente são causadas por movimentos reincidentes e contínuos com consequente sobrecarga dos nervos, músculos e tendões. O esforço excessivo, má postura e stress, também contribuem para o aparecimento da LER/DORT.
  • 10. Sintomas da LER/DORT Dor nos membros superiores e nos dedos, dificuldade para movimentá- los, formigamento, fadiga muscular, alteração da temperatura e da sensibilidade, redução na amplitude do movimento, Sensação de peso, mal estar inflamação em tendões, ligamentos e bursas sinoviais.
  • 11. Regiões mais Afetadas... PUNHO COTOVELO OMBRO COLUNA JOELHO PESCOÇO
  • 13. Gravidade da LER/DORT De acordo com a gravidade dos sintomas, poderá ser atribuída à LER/DORT o grau em que se encontra: 1º GRAU 2º GRAU 3º GRAU 4º GRAU
  • 14. Gravidade da LER/DORT Grau 1: Surge uma sensação de desconforto no membro afetado. Alguma dor não muito forte poderá surgir eventualmente durante a execução de trabalhos, embora não represente impedimento para continuação das atividades. Grau 2: Aqui a dor será mais frequente e intensa, mas ainda será tolerável, permitindo a realização das tarefas, embora atrapalhe o desempenho quando um maior esforço for exigido. Poderão ocorrer também formigamentos e leve perda de sensibilidade, além de serem perceptíveis nódulos no local atingido.
  • 15. Gravidade da LER/DORT Grau 3: Neste estágio a dor será mais forte e persistente, sendo perceptível o local de onde se origina e não cessará completamente com o repouso. A força do músculo será reduzida e a produtividade, inevitavelmente, cairá. Haverá inchaço e sensibilidade será irregular. O simples ato de apalpar o local causará dor e o trabalho geralmente será contra-indicado, pois poderá agravar a situação.
  • 16. Gravidade da LER/DORT Grau 4: Caracterizado por dor forte, persistente e não raras vezes insuportável, principalmente ao movimentar o membro, embora exista dor até quando a pessoa estiver imóvel. A perda de força e coordenação dos movimentos do músculo também é perceptível. Há inchaço e podem ocorrer atrofias. A invalidez para o trabalho é inevitável neste estágio e até mesmo as atividades do cotidiano serão prejudicadas. Não raramente haverá quadro de ansiedade e depressão, sendo que a reabilitação é muito difícil.
  • 17. Tipos de LER/DORT  Tendinite: Inflamação aguda ou crônica dos tendões. Se manifestam com mais frequência nos músculos flexores dos dedos, e geralmente são provocados por dois fatores; movimentação frequente, e período de repouso insuficiente.  Tenossinovite: Inflamação aguda ou crônica das bainhas dos tendões. Assim como a tendinite os dois principais fatores causadores da lesão são; movimentação frequente, e período de repouso insuficiente.
  • 18. Tipos de LER/DORT  Bursite: É a inflamação da bolsa sinovial, uma estrutura cheia de líquido que se localiza entre um tendão e a pele ou entre um tendão e o osso, com função de amortecimento, e auxílio no deslizamento dos tecidos e sua nutrição.  Síndrome de Quervain: Constrição dolorosa da bainha comum dos tendões do longo abdutor do polegar e do extensor curto do polegar. Estes dois tendões têm uma característica anatômica interessante: correm dentro da mesma bainha; quando friccionados, costumam se inflamar.
  • 19. Tipos de LER/DORT  Síndrome do Túnel do Carpo: Compressão do nervo mediano no túnel do carpo. As causas mais comuns deste tipo de lesão são a exigência de flexão do punho, a extensão do punho e a tenossinovite a nível do tendão dos flexores.  Epicondilite Lateral: Apesar de ser conhecido também como "cotovelo do tenista", não é um problema limitado a quem pratica esse esporte. Trata-se de uma inflamação dos tendões do cotovelo muito comum a quem realiza movimentos repetitivos com o punho e os dedos.
  • 20. Tipos de LER/DORT  Síndrome do Desfiladeiro Torácico: Acontece quando os nervos ou os vasos sanguíneos que estão entre a clavícula e a primeira costela ficam comprimidos, provocando dores no ombro ou formigamento nos braços e mãos, por exemplo.
  • 21. Diagnóstico LER/DORT O diagnóstico é basicamente clínico. O mais importante é determinar a causa dos sintomas para eleger o tratamento adequado. Para tanto, muitas vezes, é preciso recorrer a uma avaliação multidisciplinar.  Pontos para uma avaliação de Doença Ocupacional: a) história clínica detalhada; b) investigação dos diversos aparelhos; c) comportamentos e hábitos relevantes; d) antecedentes pessoais; e) antecedentes familiares; f) história ocupacional; g) exame físico detalhado; h) exames complementares, se necessário.
  • 22. Tratamento de LER/DORT O tratamento depende do estágio da lesão. Porém, esse deve sempre ser abordado interdisciplinarmente, com acompanhamento médico, tratamento fisioterapêutico, terapia ocupacional, psicológico (quando necessário) e outros profissionais conforme a necessidade de cada caso.
  • 23. Tratamento de LER/DORT As medicações mais comumente prescritas são os anti- inflamatórios, mas o tratamento fisioterapêutico já auxilia na diminuição do processo inflamatório, com consequente redução da dor. Fora a reabilitação, atividades aeróbicas como caminhada e bicicleta, proporcionam melhora do condicionamento físico e bem estar geral, reduzindo a sensibilidade a dor.
  • 24. ATENÇÃO!!! ATENCIÓN!!! ATTENTION!!! ...APESAR DE TUDO ISSO, O MELHOR TRATAMENTO SEMPRE SERÁ...
  • 25. Prevenção LER/DORT A melhor maneira de prevenir as doenças das LER/DORT é cuidar da ergonomia no ambiente de trabalho, através da organização dos materiais utilizados (máquinas, objetos e móveis) e da maneira de execução das atividades. A organização e ritmo de trabalho também devem ser adequados para que o trabalhador não fique sobrecarregado. Deve-se evitar o excesso de carga horária, e quando isso ocorrer, procurar compensar o esforço de outras formas.
  • 27. Ginástica Laboral- LER/DORT “Primeiro vestígio desta idéia vem da Polônia, datado de 1925 com o nome "Ginástica de Pausa". Anos depois, surgiu na Holanda e na Rússia. Na década de 60, atingiu outros países da Europa e principalmente o Japão, onde ocorreu a consolidação e a obrigatoriedade da GLC - Ginástica Laboral Compensatória. No Brasil, a semente brotou em 1973, na escola de educação Feevale com um projeto de Educação Física Compensatória e Recreação no qual a escola estabelecia uma proposta de exercícios baseados em análises biomecânicas” (MARCHESINI, 2001).
  • 28. Ginástica Laboral- LER/DORT A Ginástica Laboral promove adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas, sua prática é exercida no ambiente de trabalho através de exercícios dirigidos e adequados para cada setor ou departamento da empresa. No momento em que a musculatura está sendo exercitada, há um aumento da temperatura corporal, tecidual e da circulação sanguínea provocados por adaptações fisiológicas. As adaptações físicas proporcionam melhoria na flexibilidade, mobilidade e postura do trabalhador.
  • 29. Ginástica Laboral- LER/DORT Tendo como consequências: preparação bio/psico/social dos participantes, contribui direta ou indiretamente para a melhoria do relacionamento interpessoal, sem falar na redução dos acidentes de trabalho, e na redução de lesões por esforços repetitivos e consequentemente proporcionando aumento da produtividade com qualidade.
  • 30. Ginástica Laboral- LER/DORT Existem três tipos de ginástica utilizada pelas empresas: Ginástica Preparatória: praticada antes do expediente de trabalho, tem como objetivo proporcionar aquecimento para o trabalhador. Ginástica de compensatória: praticado no meio do expediente de trabalho, tem como objetivo aliviar as tensões e fortalecer os músculos do trabalhador. Ginástica de Relaxamento: praticada após o expediente do trabalho, tem como objetivo proporcionar relaxamento muscular e mental aos trabalhadores.
  • 31. Recomendações- LER/DORT  Realize pequenas pausas rápidas em qualquer atividade que se exerça repetitividade excessiva ou em postura inadequada por tempo prolongado;  Intervalos breves e frequentes são mais eficazes para a recuperação do que um período de descanso igual, tomado de uma só vez;  Durante essas pausas faça alguns alongamentos para as áreas de seu corpo que estiverem executando a tarefa;  Pratique esporte regularmente. Uma simples caminhada de 30 minutos ajuda a diminuir o stress.
  • 32. Recomendações- LER/DORT  Cuide para sempre permanecer com uma boa postura, incluindo a adequação do seu posto de trabalho de acordo com as características físicas e com sua atividade;  Não realizar força nem pressão exageradas, repetitivas ou frequentes em sua atividade;  Evite sempre movimento de flexão estrema;  As LER’s/DORT’s são curáveis, principalmente nos primeiros estágios. Portanto, procure ajuda.
  • 33. A Pesquisa Nacional de Saúde 2013, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que 2,4% dos entrevistados referiram diagnóstico médico de LER/DORT Considerando o universo de 146,3 milhões de pessoas com mais de 18 anos representado pela pesquisa, estima-se que cerca de 3,5 milhões de pessoas têm ou já tiveram essa doença diagnosticada.