SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Baixar para ler offline
Professor Geraldo Pereira 1
É o responsável pela movimentação do corpo
humano, sendo formado pelo conjunto de
MÚSCULOS e suas inserções nos ossos, através de
TENDÕES E FÁSCIAS.
 São tecidos que se
caracterizam pela ampla
flexibilidade das células,
transformando energia química
em mecânica e por sua vasta
vaso-irrigação.
 A alimentação muscular se dá
através da respiração onde o
oxigênio quebra a molécula da
glicose produzindo uma
molécula orgânica (ATP).
Professor Geraldo Pereira 2
MÚSCULOS
3
CARACTERÍSTICAS
São responsáveis pelos movimentos corporais;
Caracterizam-se por sua capacidade de contrair-
se e relaxar-se;
São formados por células alongadas (miofribilas);
Temos aproximadamente 212 músculos:
- 112 na região frontal;
- 100 na região dorsal;
Cada músculo possui seu nervo motor, sendo
todas as contrações controladas e coordenadas
pelo cérebro;
Representa cerca de 40 a 45% do peso corporal.
Professor Geraldo Pereira 4
TIPOS DE MÚSCULOS
Músculo liso: o músculo involuntário localiza-se na pele,
órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos
sangüíneos e aparelho excretor. O estímulo para a
contração dos músculos lisos é mediado pelo sistema
nervoso vegetativo.
Músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema
nervoso central e, como este se encontra em parte sob
controle consciente, chama-se músculo voluntário. As
contrações do músculo esquelético permitem os
movimentos dos diversos ossos e cartilagens do
esqueleto.
Músculo cardíaco: este tipo de tecido muscular forma
a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo
cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo
sistema nervoso vegetativo.
Professor Geraldo Pereira 5
Feixe de Fibras
Membrana
Fibra Muscular Miofibrila
Filamento
Fáscia
Fibra Muscular
Vaso Capilar
CONTRAÇÃO ISOTÔNICA OU DINÂMICA: Alteraração
no tamanho do músculo, sem tensão interna;
CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA OU ESTÁTICA: Sem alteração no
tamanho do músculo, porém, há tenção interna.
Tal classificação é muito importante, pois as diferentes
contrações implicam num consumo diferenciado de oxigênio
pelo músculo.
Professor Geraldo Pereira 6
Outro detalhe muito importante relacionado à alimentação dos
músculos, seja qualquer a contração por eles apresentada,
refere-se à CARGA HEMODINÂMICA, relacionada à coluna a ser
vencida pelo fluxo sangüíneo, quando um membro está
elevado.
Professor Geraldo Pereira 7
TENDINITE: Estrangulamento do tendão (contra
estruturas ósseas da área) e passando a sofrer
atrito com o osso. O resultado final disto é uma
inflamação no tendão;
SINOVITE: Inflamação na Bainha Sinovial;
TENOSSINOVITE: Inflamação no tendão e bainha
sinovial.
Professor Geraldo Pereira 8
Bainha Sinovial
Tendão
São responsáveis pela transmissão de forças
atuantes nos músculos, conferindo movimento
aos segmentos corporais, pois servem de
elemento de ligação entre o corpo central do
músculo e os ossos.
Estruturas anatômicas visco-elástica, com
flexibilidade inferior aos músculos.
Professor Geraldo Pereira 9
DEDO EM GATILHO
O problema ocorre quando um dos tendões que flexionam o
dedo torna-se inflamado.
Professor Geraldo Pereira 10
A partir da publicação da Ordem de Serviço 606 do MPAS, em
1999, a designação foi mudada para DORT – Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. Esta designação,
por sinal, indica que a lesão, para que seja reconhecida, deve ter
nexo ocupacional. Tal designação não impede, contudo, que o
trabalhador, mesmo que sofra fatores externos ao trabalho,
como a prática de esportes (que também pode provocar lesões),
não tenha no ambiente de trabalho, situações em que também
esteja sofrendo riscos que levem ao desenvolvimento de lesões.
Professor Geraldo Pereira 11
1. Retináculo da articulação do
carpo
2. Bainhas sinoviais dos tendões
extensores
3. Tendão abdutor do polegar
4. Tendão extensor do polegar
5.Tendões extensores dos dedos
DOENÇA DeQuervain
TENOSSINOVITE DOS EXTENSORES DOS DEDOS
Professor Geraldo Pereira 12
1. Nervo Mediano
2. Retináculo da articulação do carpo
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
Decorrência da compressão do
nervo mediano na altura do carpo,
envolve um estreitamento do túnel
do carpo pelo espessamento do
ligamento anular do carpo
provocando atrito entre tendões e
ligamentos .
Professor Geraldo Pereira 13
É a inflamação do bíceps, decorre de
atividades repetitivas do braço e do
exercício muscular intensivo ou de
traumas no ombro.
Tendinite do Bicipital
Professor Geraldo Pereira 14
É a inflamação do tendão do músculo
supra-espinhoso em torno da
articulação do ombro, decorre também
de atividades repetitivas do braço e de
exercício muscular excessivo,
sintomas de sensação de peso até dor
violenta no local.
Tendinite do Supra-Espinhoso
Professor Geraldo Pereira 15
Decorrência da compressão de vasos
e nervos entre o pescoço e o ombro na
saída do tórax que passa por um canal
delimitado pela clavícula, primeira
costela e músculos, este canal pode se
estreitar mais ainda ao se trabalhar
com a cabeça elevada ou por vícios de
postura.
Síndrome do Desfiladeiro
Torácico
Professor Geraldo Pereira 16
BURSITE
Bursite é a inflamação da
bursa, pequena bolsa
contendo líquido que
envolve as articulações e
funciona como
amortecedor entre ossos,
tendões e tecidos
musculares. A bursite
ocorre principalmente nos
ombros, cotovelos e
joelhos.
Professor Geraldo Pereira 17
DORT: Distúrbios Osteomusculares
relacionados ao Trabalho.
1 - POSTURA INADEQUADA (com ângulo-limite);
2 - FORÇA EXCESSIVA APLICADA NUMA REGIÃO
DO CORPO;
3 - REPETITIVIDADE (fazer uma só coisa e muitas
vezes);
4 - COMPRESSÃO DE TECIDOS NUM PONTO DO
CORPO.
Professor Geraldo Pereira 18
1 - POSTURA INADEQUADA (com ângulo-limite)
Diversas situações de trabalho implicam em posturas
inadequadas, com desequilíbrio do corpo ou de uma parte do
corpo, principalmente nas articulações. Toda articulação tem
o que chamamos de ângulo neutro, ângulo de conforto e de
ângulo-limite.
FLEXÃO NEUTRO
NEUTRO
EXTENSÃO
DESVIO RADIAL DESVIO ULNAR
Professor Geraldo Pereira 19
Observe que o cotovelo está acima da linha do ombro; a articulação
do punho esquerda está em desvio radial e o dedo polegar está
totalmente abduzido, enquanto faz pressão sobre a madeira. Esta
postura pode resultar numa doença chamada Doença de
DeQuervain, inflamação nos dois tendões que correm numa única
bainha sinovial do polegar. Professor Geraldo Pereira 20
Bancada de trabalho para estanhar contatos eletromecânicos:
O operário flexiona toda a coluna para obter alcance dos
contatos, pois a bancada é muito baixa (Estatura do operário =
1,90 m).
Professor Geraldo Pereira 21
A banqueta desta vez é estofada, mas o Eletricista não a
usa...não dá (não há espaço para as pernas quando se
senta defronte à bobina) = trabalho constante em pé;
Os cavaletes usados para se apoiar a bobina não têm
regulagem de altura = o Eletricista se abaixa para ver o que
está fazendo e alcançar os contatos a serem refeitos.
Professor Geraldo Pereira 22
2 - FORÇA EXCESSIVA APLICADA NUMA
REGIÃO DO CORPO
Para piorar, se a mão estiver aplicando força
sobre uma ferramenta, por exemplo, ou na
torção de roupas, além de estrangularmos os
tendões, estaremos fazendo muita força, o que
aumenta muito o consumo de oxigênio nos
tecidos da região e também pressiona tendões e
nervos contra ossos (problema que já vimos na
situação anterior).
Professor Geraldo Pereira 23
3 - REPETITIVIDADE (fazer uma só coisa e
muitas vezes).
Além das posturas inadequadas, temos um
agravante: fazer isto durante muitas horas e
muitas vezes. Claro está que se os nervos,
tendões e músculos ficarem pressionados e
estrangulados por horas a fio, pelo fato da
pessoa fazer só uma coisa o dia todo, o
problema será agravado.
Professor Geraldo Pereira 24
4 - COMPRESSÃO DE TECIDOS NUM PONTO
DO CORPO
O exemplo da chave-de-fenda é muito
bom, pois a palma da mão terá os tecidos
(tendões, músculos e nervos) da área onde
o cabo da ferramenta fica pressionando
esmagados, sem circulação sangüínea.
Professor Geraldo Pereira 25
HORAS EXTRAS E DOBRAS DE TURNO - Se na jornada de
trabalho normal já se verificam casos de lesões, o que não dizer
em relação a uma sobrejornada?
VIBRAÇÃO - A vibração produzida quando do uso de tais
ferramentas acentua os outros fatores, principalmente se
considerarmos a dificuldade do fluxo sangüíneo naquela região
localizada do corpo (a vibração praticamente expulsa o sangue
dos capilares por ela atingidos).
FRIO - ambientes com baixa temperatura aceleram o
aparecimento das lesões em função da VASOCONSTRIÇÃO
periférica (o sangue se desloca da superfície do corpo, em
direção dos órgãos centrais, como o coração).
Professor Geraldo Pereira 26
TENSÃO PROVOCADA POR FATORES
ORGANIZACIONAIS - a empresa pode pressionar
psicologicamente seus funcionários, aumentando o ritmo de
trabalho, eliminando pausas de repouso, diminuindo o número de
funcionários numa seção, restringindo o uso de sanitários, etc.
SEXO FEMININO - 77% da população brasileira acometida por
DORTs no Brasil é de mulheres.
Professor Geraldo Pereira 27
FATORES QUE INFLUEM NA ADOÇÃO DE POSTURAS:
➢Fatores relacionados à Natureza da Tarefa: Físico,
Mental ou Ambos;
A - Um operador de painel que trabalha numa sala de controle
de uma fábrica, sentado, observando dezenas de mostradores,
controlando variáveis de um processo industrial. A atividade é
de natureza mental.
B - Um desenhista que está trabalhando em uma prancheta,
executando um desenho técnico com instrumentos (esquadros,
compasso, etc.). A atividade é de natureza mental, mas implica
também em esforços físicos.
C - Um estivador que trabalha junto a uma correia
transportadora de sacos de café, no cais do porto. Seu trabalho
implica em permanente movimentação e esforço físico.
Professor Geraldo Pereira 28
FATORES QUE INFLUEM NA ADOÇÃO DE POSTURAS:
➢Fatores Físicos Ambientais: ruído, calor, frio,
iluminamentodo posto de trabalho, no qual está o
trabalhador. As pessoas nem percebem, mas estes são
alguns fatores que implicam na adoção de posturas.
Professor Geraldo Pereira 29
➢Fatores Dimensionais: tamanho e à localização de
alavancas, botões, pedais, teclados, volantes, tampos de
mesas e bancadas, comandos de máquinas e
equipamentos. Também a presença de estruturas,
degraus, passagens, influenciam na postura adotada.
Professor Geraldo Pereira 30
➢Fatores Temporais: São de grande importância,
derivados de atividades desenvolvidas sob pressão de
tempo, em função da tensão nervosa à qual o
trabalhador se expõe.
Professor Geraldo Pereira 31
OCUPACIONAL
➢Salário baixo;
➢Ameaça constante de demissão;
➢Chefia insegura, incompetente, indecisa;
➢Chefia intolerante, que humilha os subordinados, com cenas de
“baixaria”;
➢Jornada de trabalho excessiva (dobras, horas-extras);
➢Ausência de pausas, rodízios;
➢Horários inadequados de trabalho;
➢Ritmos excessivos, velocidades insuportáveis, organização do
trabalho nos padrões Tayloristas - exemplo: 500 toques por minuto,
para os digitadores;
➢Protecionismo (o sobrinho do gerente é promovido, mas você
não...);
➢Falta de reconhecimento, por parte da empresa, das necessidades
do trabalhador (em qualquer nível - pode ser a falta de um
bebedouro, um banheiro muito longe, um EPI sem condições de uso,
iluminação deficiente no posto de trabalho, demora para a
manutenção de um equipamento, etc.).Professor Geraldo Pereira 32
DE CONTEXTO
➢Transporte deficiente;
➢Condições de moradia precárias;
➢Desajustes familiares;
➢Padrão de vida baixo;
➢Condições de higiene/alimentação precárias;
➢Violência urbana, neurose das grandes metrópoles,
insegurança.
Professor Geraldo Pereira 33
A BASE:
➢Pés fixos para recepções, salas de aula comuns e auditórios;
➢Pés com rodízios para trabalho de escritório e atendimento a público;
➢Número de rodízios: cinco (menos que isto, pode desequilibrar e
tombar);
➢Estrutura em aço;
➢Mecanismos macios, sem trancos nas travas.
O ASSENTO:
➢Superfície macia, com revestimento em espuma;
➢Forração lisa, perfurada;
➢Borda frontal arredondada;
➢Altura regulável;
➢Giratório (sempre que possível).
O ENCOSTO:
➢Altura regulável;
➢Inclinável, conforme movimentos do tronco;
➢Definição da inclinação (+ ou - ereto, com trava);
➢Superfície macia, com revestimento em espuma;
➢Forração lisa, perfurada;
➢Espaço livre para a região sacrococigeana.
Professor Geraldo Pereira 34
ASSENTO MUITO MACIO: não oferece quase nenhuma resistência
fazendo com que a face posterior das coxas, quando encontra-se
totalmente apoiada no assento, promove um lento e progressivo
esmagamento dos tecidos da coxa.
ASSENTO DURO: produz uma concentração de pressão sobre a
parte inferior da cintura pélvica, sobre duas tuberosidades
localizadas na base da bacia. É que todo o peso do corpo que se
encontra acima da bacia é concentrado nesta região, apenas sobre
dois pontos.
Professor Geraldo Pereira 35
ALCANCE MOTOR: relaciona-se a tudo aquilo que precisamos
alcançar com as mãos ou com os pés (alavancas, botões, chaves,
objetos, peças, pedais, etc.).
ALCANCE VISUAL: relaciona-se a tudo que devemos ver e que
conseguimos interpretar (visores, mostradores, telas, teclados,
painéis, trajetórias, etc.).
Área de alcance ótimo (ante-braço) e máximo (braço inteiro).
Professor Geraldo Pereira 36
Professor Geraldo Pereira 37

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fisiologia muscular
Fisiologia muscular Fisiologia muscular
Fisiologia muscular cintia lisner
 
Aula 04 sistema muscular ok
Aula 04   sistema muscular okAula 04   sistema muscular ok
Aula 04 sistema muscular okEd_Fis_2015
 
Sistema muscular I
Sistema muscular ISistema muscular I
Sistema muscular IMrPinkCat13
 
Lesão Entorse Fratura e Contusão
Lesão Entorse Fratura e ContusãoLesão Entorse Fratura e Contusão
Lesão Entorse Fratura e ContusãoThiago Vieira
 
Sistema muscular
Sistema muscularSistema muscular
Sistema muscularcenteruni
 
Sistema muscular
Sistema muscularSistema muscular
Sistema muscularMel Medina
 
Miologia do corpo humano
Miologia do corpo humanoMiologia do corpo humano
Miologia do corpo humanoTatiana Acioli
 
Sistema locomotor e sua localização.
Sistema locomotor e sua localização.Sistema locomotor e sua localização.
Sistema locomotor e sua localização.Dinicley Alves
 
Aula 05 primeiros socorros - entorse e distensão
Aula 05   primeiros socorros - entorse e distensãoAula 05   primeiros socorros - entorse e distensão
Aula 05 primeiros socorros - entorse e distensãoLUCAS MENDES SILVA OLIVEIRA
 
As articulações do esqueleto axial
As articulações do esqueleto axialAs articulações do esqueleto axial
As articulações do esqueleto axialArgentino Uebas
 
sistema esquelético, sistema muscular, sistema articular, sistema respiratóri...
sistema esquelético, sistema muscular, sistema articular, sistema respiratóri...sistema esquelético, sistema muscular, sistema articular, sistema respiratóri...
sistema esquelético, sistema muscular, sistema articular, sistema respiratóri...dayanebifanomarcus
 
Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003Andre Guarizo
 
Aula 04 anatomia_victor_revisada
Aula 04 anatomia_victor_revisadaAula 04 anatomia_victor_revisada
Aula 04 anatomia_victor_revisadaKetlenBatista
 

Mais procurados (19)

Lesões no desporto
Lesões no desportoLesões no desporto
Lesões no desporto
 
Fisiologia muscular
Fisiologia muscular Fisiologia muscular
Fisiologia muscular
 
Aula 04 sistema muscular ok
Aula 04   sistema muscular okAula 04   sistema muscular ok
Aula 04 sistema muscular ok
 
Sistema muscular I
Sistema muscular ISistema muscular I
Sistema muscular I
 
Receptores musculares
Receptores muscularesReceptores musculares
Receptores musculares
 
Ler e Dort (PCMSO)
Ler e Dort (PCMSO)Ler e Dort (PCMSO)
Ler e Dort (PCMSO)
 
Lesoes Musculares
Lesoes MuscularesLesoes Musculares
Lesoes Musculares
 
Lesão Entorse Fratura e Contusão
Lesão Entorse Fratura e ContusãoLesão Entorse Fratura e Contusão
Lesão Entorse Fratura e Contusão
 
Sistema muscular
Sistema muscularSistema muscular
Sistema muscular
 
Sistema muscular
Sistema muscularSistema muscular
Sistema muscular
 
Lesões
LesõesLesões
Lesões
 
Miologia do corpo humano
Miologia do corpo humanoMiologia do corpo humano
Miologia do corpo humano
 
Sistema locomotor e sua localização.
Sistema locomotor e sua localização.Sistema locomotor e sua localização.
Sistema locomotor e sua localização.
 
Aula 05 primeiros socorros - entorse e distensão
Aula 05   primeiros socorros - entorse e distensãoAula 05   primeiros socorros - entorse e distensão
Aula 05 primeiros socorros - entorse e distensão
 
As articulações do esqueleto axial
As articulações do esqueleto axialAs articulações do esqueleto axial
As articulações do esqueleto axial
 
sistema esquelético, sistema muscular, sistema articular, sistema respiratóri...
sistema esquelético, sistema muscular, sistema articular, sistema respiratóri...sistema esquelético, sistema muscular, sistema articular, sistema respiratóri...
sistema esquelético, sistema muscular, sistema articular, sistema respiratóri...
 
Sistema Muscular - Prof. Maria de Fátima
Sistema Muscular - Prof. Maria de FátimaSistema Muscular - Prof. Maria de Fátima
Sistema Muscular - Prof. Maria de Fátima
 
Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003
 
Aula 04 anatomia_victor_revisada
Aula 04 anatomia_victor_revisadaAula 04 anatomia_victor_revisada
Aula 04 anatomia_victor_revisada
 

Semelhante a Doenças e causas ergonomia.

Tst ergonomia aula 6
Tst   ergonomia aula 6Tst   ergonomia aula 6
Tst ergonomia aula 6Bolivar Motta
 
APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...
APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...
APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...Gregorio Leal da Silva
 
Lesão por Esforço Repetitivo Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho
Lesão por Esforço RepetitivoDistúrbio Osteomuscular Relacionado ao TrabalhoLesão por Esforço RepetitivoDistúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho
Lesão por Esforço Repetitivo Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao TrabalhoEversonLima23
 
ARTROSE VERTEBRAL E HERNIAS DE DISCO.pptx
ARTROSE VERTEBRAL E HERNIAS DE DISCO.pptxARTROSE VERTEBRAL E HERNIAS DE DISCO.pptx
ARTROSE VERTEBRAL E HERNIAS DE DISCO.pptxclaudia Blot
 
Massagem para cães e gatos
Massagem para cães e gatosMassagem para cães e gatos
Massagem para cães e gatosCynara Campanati
 
Palestramassagem 111023082650-phpapp01 (1)
Palestramassagem 111023082650-phpapp01 (1)Palestramassagem 111023082650-phpapp01 (1)
Palestramassagem 111023082650-phpapp01 (1)Lucia Gaspar
 
Palestramassagem 111023082650-phpapp01
Palestramassagem 111023082650-phpapp01Palestramassagem 111023082650-phpapp01
Palestramassagem 111023082650-phpapp01luciagaspar
 
Lesão por esforço repetitivo
Lesão por esforço repetitivoLesão por esforço repetitivo
Lesão por esforço repetitivoAmanda Barbosa
 
Apostila reflexologia - Edduc
Apostila reflexologia - EdducApostila reflexologia - Edduc
Apostila reflexologia - Edducedduc
 
Lesões do Esporte - Massagem Deportiva.pdf
Lesões do Esporte - Massagem Deportiva.pdfLesões do Esporte - Massagem Deportiva.pdf
Lesões do Esporte - Massagem Deportiva.pdfRaquel549952
 
UEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorros
UEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorrosUEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorros
UEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorrosWendel Jason
 
Alimentação, hidratação, factores de saude e de risco
Alimentação, hidratação, factores de saude e de riscoAlimentação, hidratação, factores de saude e de risco
Alimentação, hidratação, factores de saude e de riscoPedro Pinto
 
Yas caso clinico hernia discal
Yas caso clinico hernia discalYas caso clinico hernia discal
Yas caso clinico hernia discalYasmin Gomes
 
Aula sobre o sistema muscular esquelético
Aula sobre o sistema muscular esqueléticoAula sobre o sistema muscular esquelético
Aula sobre o sistema muscular esqueléticoRodrigoSousa736857
 

Semelhante a Doenças e causas ergonomia. (20)

1 - SISTEMA MÚSCULO - LIGAMENTAR.ppt
1 - SISTEMA MÚSCULO - LIGAMENTAR.ppt1 - SISTEMA MÚSCULO - LIGAMENTAR.ppt
1 - SISTEMA MÚSCULO - LIGAMENTAR.ppt
 
Aula 2 - Ergonomia
Aula 2 - ErgonomiaAula 2 - Ergonomia
Aula 2 - Ergonomia
 
Tst ergonomia aula 6
Tst   ergonomia aula 6Tst   ergonomia aula 6
Tst ergonomia aula 6
 
APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...
APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...
APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...
 
Lesão por Esforço Repetitivo Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho
Lesão por Esforço RepetitivoDistúrbio Osteomuscular Relacionado ao TrabalhoLesão por Esforço RepetitivoDistúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho
Lesão por Esforço Repetitivo Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho
 
ARTROSE VERTEBRAL E HERNIAS DE DISCO.pptx
ARTROSE VERTEBRAL E HERNIAS DE DISCO.pptxARTROSE VERTEBRAL E HERNIAS DE DISCO.pptx
ARTROSE VERTEBRAL E HERNIAS DE DISCO.pptx
 
Massagem para cães e gatos
Massagem para cães e gatosMassagem para cães e gatos
Massagem para cães e gatos
 
Palestramassagem 111023082650-phpapp01 (1)
Palestramassagem 111023082650-phpapp01 (1)Palestramassagem 111023082650-phpapp01 (1)
Palestramassagem 111023082650-phpapp01 (1)
 
Palestramassagem 111023082650-phpapp01
Palestramassagem 111023082650-phpapp01Palestramassagem 111023082650-phpapp01
Palestramassagem 111023082650-phpapp01
 
Lesão por esforço repetitivo
Lesão por esforço repetitivoLesão por esforço repetitivo
Lesão por esforço repetitivo
 
Apostila reflexologia - Edduc
Apostila reflexologia - EdducApostila reflexologia - Edduc
Apostila reflexologia - Edduc
 
Aula 9 Biomec Musculos E Ossos Parte 2
Aula 9  Biomec Musculos E Ossos Parte 2Aula 9  Biomec Musculos E Ossos Parte 2
Aula 9 Biomec Musculos E Ossos Parte 2
 
Anatomia: Sistema ósseo
Anatomia: Sistema ósseoAnatomia: Sistema ósseo
Anatomia: Sistema ósseo
 
Lesões do Esporte - Massagem Deportiva.pdf
Lesões do Esporte - Massagem Deportiva.pdfLesões do Esporte - Massagem Deportiva.pdf
Lesões do Esporte - Massagem Deportiva.pdf
 
UEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorros
UEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorrosUEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorros
UEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorros
 
Siatema muscular
Siatema muscularSiatema muscular
Siatema muscular
 
Alimentação, hidratação, factores de saude e de risco
Alimentação, hidratação, factores de saude e de riscoAlimentação, hidratação, factores de saude e de risco
Alimentação, hidratação, factores de saude e de risco
 
Flexibilidade
FlexibilidadeFlexibilidade
Flexibilidade
 
Yas caso clinico hernia discal
Yas caso clinico hernia discalYas caso clinico hernia discal
Yas caso clinico hernia discal
 
Aula sobre o sistema muscular esquelético
Aula sobre o sistema muscular esqueléticoAula sobre o sistema muscular esquelético
Aula sobre o sistema muscular esquelético
 

Doenças e causas ergonomia.

  • 2. É o responsável pela movimentação do corpo humano, sendo formado pelo conjunto de MÚSCULOS e suas inserções nos ossos, através de TENDÕES E FÁSCIAS.  São tecidos que se caracterizam pela ampla flexibilidade das células, transformando energia química em mecânica e por sua vasta vaso-irrigação.  A alimentação muscular se dá através da respiração onde o oxigênio quebra a molécula da glicose produzindo uma molécula orgânica (ATP). Professor Geraldo Pereira 2
  • 4. CARACTERÍSTICAS São responsáveis pelos movimentos corporais; Caracterizam-se por sua capacidade de contrair- se e relaxar-se; São formados por células alongadas (miofribilas); Temos aproximadamente 212 músculos: - 112 na região frontal; - 100 na região dorsal; Cada músculo possui seu nervo motor, sendo todas as contrações controladas e coordenadas pelo cérebro; Representa cerca de 40 a 45% do peso corporal. Professor Geraldo Pereira 4
  • 5. TIPOS DE MÚSCULOS Músculo liso: o músculo involuntário localiza-se na pele, órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sangüíneos e aparelho excretor. O estímulo para a contração dos músculos lisos é mediado pelo sistema nervoso vegetativo. Músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema nervoso central e, como este se encontra em parte sob controle consciente, chama-se músculo voluntário. As contrações do músculo esquelético permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto. Músculo cardíaco: este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo sistema nervoso vegetativo. Professor Geraldo Pereira 5
  • 6. Feixe de Fibras Membrana Fibra Muscular Miofibrila Filamento Fáscia Fibra Muscular Vaso Capilar CONTRAÇÃO ISOTÔNICA OU DINÂMICA: Alteraração no tamanho do músculo, sem tensão interna; CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA OU ESTÁTICA: Sem alteração no tamanho do músculo, porém, há tenção interna. Tal classificação é muito importante, pois as diferentes contrações implicam num consumo diferenciado de oxigênio pelo músculo. Professor Geraldo Pereira 6
  • 7. Outro detalhe muito importante relacionado à alimentação dos músculos, seja qualquer a contração por eles apresentada, refere-se à CARGA HEMODINÂMICA, relacionada à coluna a ser vencida pelo fluxo sangüíneo, quando um membro está elevado. Professor Geraldo Pereira 7
  • 8. TENDINITE: Estrangulamento do tendão (contra estruturas ósseas da área) e passando a sofrer atrito com o osso. O resultado final disto é uma inflamação no tendão; SINOVITE: Inflamação na Bainha Sinovial; TENOSSINOVITE: Inflamação no tendão e bainha sinovial. Professor Geraldo Pereira 8
  • 9. Bainha Sinovial Tendão São responsáveis pela transmissão de forças atuantes nos músculos, conferindo movimento aos segmentos corporais, pois servem de elemento de ligação entre o corpo central do músculo e os ossos. Estruturas anatômicas visco-elástica, com flexibilidade inferior aos músculos. Professor Geraldo Pereira 9
  • 10. DEDO EM GATILHO O problema ocorre quando um dos tendões que flexionam o dedo torna-se inflamado. Professor Geraldo Pereira 10
  • 11. A partir da publicação da Ordem de Serviço 606 do MPAS, em 1999, a designação foi mudada para DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. Esta designação, por sinal, indica que a lesão, para que seja reconhecida, deve ter nexo ocupacional. Tal designação não impede, contudo, que o trabalhador, mesmo que sofra fatores externos ao trabalho, como a prática de esportes (que também pode provocar lesões), não tenha no ambiente de trabalho, situações em que também esteja sofrendo riscos que levem ao desenvolvimento de lesões. Professor Geraldo Pereira 11
  • 12. 1. Retináculo da articulação do carpo 2. Bainhas sinoviais dos tendões extensores 3. Tendão abdutor do polegar 4. Tendão extensor do polegar 5.Tendões extensores dos dedos DOENÇA DeQuervain TENOSSINOVITE DOS EXTENSORES DOS DEDOS Professor Geraldo Pereira 12
  • 13. 1. Nervo Mediano 2. Retináculo da articulação do carpo SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO Decorrência da compressão do nervo mediano na altura do carpo, envolve um estreitamento do túnel do carpo pelo espessamento do ligamento anular do carpo provocando atrito entre tendões e ligamentos . Professor Geraldo Pereira 13
  • 14. É a inflamação do bíceps, decorre de atividades repetitivas do braço e do exercício muscular intensivo ou de traumas no ombro. Tendinite do Bicipital Professor Geraldo Pereira 14
  • 15. É a inflamação do tendão do músculo supra-espinhoso em torno da articulação do ombro, decorre também de atividades repetitivas do braço e de exercício muscular excessivo, sintomas de sensação de peso até dor violenta no local. Tendinite do Supra-Espinhoso Professor Geraldo Pereira 15
  • 16. Decorrência da compressão de vasos e nervos entre o pescoço e o ombro na saída do tórax que passa por um canal delimitado pela clavícula, primeira costela e músculos, este canal pode se estreitar mais ainda ao se trabalhar com a cabeça elevada ou por vícios de postura. Síndrome do Desfiladeiro Torácico Professor Geraldo Pereira 16
  • 17. BURSITE Bursite é a inflamação da bursa, pequena bolsa contendo líquido que envolve as articulações e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares. A bursite ocorre principalmente nos ombros, cotovelos e joelhos. Professor Geraldo Pereira 17
  • 18. DORT: Distúrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho. 1 - POSTURA INADEQUADA (com ângulo-limite); 2 - FORÇA EXCESSIVA APLICADA NUMA REGIÃO DO CORPO; 3 - REPETITIVIDADE (fazer uma só coisa e muitas vezes); 4 - COMPRESSÃO DE TECIDOS NUM PONTO DO CORPO. Professor Geraldo Pereira 18
  • 19. 1 - POSTURA INADEQUADA (com ângulo-limite) Diversas situações de trabalho implicam em posturas inadequadas, com desequilíbrio do corpo ou de uma parte do corpo, principalmente nas articulações. Toda articulação tem o que chamamos de ângulo neutro, ângulo de conforto e de ângulo-limite. FLEXÃO NEUTRO NEUTRO EXTENSÃO DESVIO RADIAL DESVIO ULNAR Professor Geraldo Pereira 19
  • 20. Observe que o cotovelo está acima da linha do ombro; a articulação do punho esquerda está em desvio radial e o dedo polegar está totalmente abduzido, enquanto faz pressão sobre a madeira. Esta postura pode resultar numa doença chamada Doença de DeQuervain, inflamação nos dois tendões que correm numa única bainha sinovial do polegar. Professor Geraldo Pereira 20
  • 21. Bancada de trabalho para estanhar contatos eletromecânicos: O operário flexiona toda a coluna para obter alcance dos contatos, pois a bancada é muito baixa (Estatura do operário = 1,90 m). Professor Geraldo Pereira 21
  • 22. A banqueta desta vez é estofada, mas o Eletricista não a usa...não dá (não há espaço para as pernas quando se senta defronte à bobina) = trabalho constante em pé; Os cavaletes usados para se apoiar a bobina não têm regulagem de altura = o Eletricista se abaixa para ver o que está fazendo e alcançar os contatos a serem refeitos. Professor Geraldo Pereira 22
  • 23. 2 - FORÇA EXCESSIVA APLICADA NUMA REGIÃO DO CORPO Para piorar, se a mão estiver aplicando força sobre uma ferramenta, por exemplo, ou na torção de roupas, além de estrangularmos os tendões, estaremos fazendo muita força, o que aumenta muito o consumo de oxigênio nos tecidos da região e também pressiona tendões e nervos contra ossos (problema que já vimos na situação anterior). Professor Geraldo Pereira 23
  • 24. 3 - REPETITIVIDADE (fazer uma só coisa e muitas vezes). Além das posturas inadequadas, temos um agravante: fazer isto durante muitas horas e muitas vezes. Claro está que se os nervos, tendões e músculos ficarem pressionados e estrangulados por horas a fio, pelo fato da pessoa fazer só uma coisa o dia todo, o problema será agravado. Professor Geraldo Pereira 24
  • 25. 4 - COMPRESSÃO DE TECIDOS NUM PONTO DO CORPO O exemplo da chave-de-fenda é muito bom, pois a palma da mão terá os tecidos (tendões, músculos e nervos) da área onde o cabo da ferramenta fica pressionando esmagados, sem circulação sangüínea. Professor Geraldo Pereira 25
  • 26. HORAS EXTRAS E DOBRAS DE TURNO - Se na jornada de trabalho normal já se verificam casos de lesões, o que não dizer em relação a uma sobrejornada? VIBRAÇÃO - A vibração produzida quando do uso de tais ferramentas acentua os outros fatores, principalmente se considerarmos a dificuldade do fluxo sangüíneo naquela região localizada do corpo (a vibração praticamente expulsa o sangue dos capilares por ela atingidos). FRIO - ambientes com baixa temperatura aceleram o aparecimento das lesões em função da VASOCONSTRIÇÃO periférica (o sangue se desloca da superfície do corpo, em direção dos órgãos centrais, como o coração). Professor Geraldo Pereira 26
  • 27. TENSÃO PROVOCADA POR FATORES ORGANIZACIONAIS - a empresa pode pressionar psicologicamente seus funcionários, aumentando o ritmo de trabalho, eliminando pausas de repouso, diminuindo o número de funcionários numa seção, restringindo o uso de sanitários, etc. SEXO FEMININO - 77% da população brasileira acometida por DORTs no Brasil é de mulheres. Professor Geraldo Pereira 27
  • 28. FATORES QUE INFLUEM NA ADOÇÃO DE POSTURAS: ➢Fatores relacionados à Natureza da Tarefa: Físico, Mental ou Ambos; A - Um operador de painel que trabalha numa sala de controle de uma fábrica, sentado, observando dezenas de mostradores, controlando variáveis de um processo industrial. A atividade é de natureza mental. B - Um desenhista que está trabalhando em uma prancheta, executando um desenho técnico com instrumentos (esquadros, compasso, etc.). A atividade é de natureza mental, mas implica também em esforços físicos. C - Um estivador que trabalha junto a uma correia transportadora de sacos de café, no cais do porto. Seu trabalho implica em permanente movimentação e esforço físico. Professor Geraldo Pereira 28
  • 29. FATORES QUE INFLUEM NA ADOÇÃO DE POSTURAS: ➢Fatores Físicos Ambientais: ruído, calor, frio, iluminamentodo posto de trabalho, no qual está o trabalhador. As pessoas nem percebem, mas estes são alguns fatores que implicam na adoção de posturas. Professor Geraldo Pereira 29
  • 30. ➢Fatores Dimensionais: tamanho e à localização de alavancas, botões, pedais, teclados, volantes, tampos de mesas e bancadas, comandos de máquinas e equipamentos. Também a presença de estruturas, degraus, passagens, influenciam na postura adotada. Professor Geraldo Pereira 30
  • 31. ➢Fatores Temporais: São de grande importância, derivados de atividades desenvolvidas sob pressão de tempo, em função da tensão nervosa à qual o trabalhador se expõe. Professor Geraldo Pereira 31
  • 32. OCUPACIONAL ➢Salário baixo; ➢Ameaça constante de demissão; ➢Chefia insegura, incompetente, indecisa; ➢Chefia intolerante, que humilha os subordinados, com cenas de “baixaria”; ➢Jornada de trabalho excessiva (dobras, horas-extras); ➢Ausência de pausas, rodízios; ➢Horários inadequados de trabalho; ➢Ritmos excessivos, velocidades insuportáveis, organização do trabalho nos padrões Tayloristas - exemplo: 500 toques por minuto, para os digitadores; ➢Protecionismo (o sobrinho do gerente é promovido, mas você não...); ➢Falta de reconhecimento, por parte da empresa, das necessidades do trabalhador (em qualquer nível - pode ser a falta de um bebedouro, um banheiro muito longe, um EPI sem condições de uso, iluminação deficiente no posto de trabalho, demora para a manutenção de um equipamento, etc.).Professor Geraldo Pereira 32
  • 33. DE CONTEXTO ➢Transporte deficiente; ➢Condições de moradia precárias; ➢Desajustes familiares; ➢Padrão de vida baixo; ➢Condições de higiene/alimentação precárias; ➢Violência urbana, neurose das grandes metrópoles, insegurança. Professor Geraldo Pereira 33
  • 34. A BASE: ➢Pés fixos para recepções, salas de aula comuns e auditórios; ➢Pés com rodízios para trabalho de escritório e atendimento a público; ➢Número de rodízios: cinco (menos que isto, pode desequilibrar e tombar); ➢Estrutura em aço; ➢Mecanismos macios, sem trancos nas travas. O ASSENTO: ➢Superfície macia, com revestimento em espuma; ➢Forração lisa, perfurada; ➢Borda frontal arredondada; ➢Altura regulável; ➢Giratório (sempre que possível). O ENCOSTO: ➢Altura regulável; ➢Inclinável, conforme movimentos do tronco; ➢Definição da inclinação (+ ou - ereto, com trava); ➢Superfície macia, com revestimento em espuma; ➢Forração lisa, perfurada; ➢Espaço livre para a região sacrococigeana. Professor Geraldo Pereira 34
  • 35. ASSENTO MUITO MACIO: não oferece quase nenhuma resistência fazendo com que a face posterior das coxas, quando encontra-se totalmente apoiada no assento, promove um lento e progressivo esmagamento dos tecidos da coxa. ASSENTO DURO: produz uma concentração de pressão sobre a parte inferior da cintura pélvica, sobre duas tuberosidades localizadas na base da bacia. É que todo o peso do corpo que se encontra acima da bacia é concentrado nesta região, apenas sobre dois pontos. Professor Geraldo Pereira 35
  • 36. ALCANCE MOTOR: relaciona-se a tudo aquilo que precisamos alcançar com as mãos ou com os pés (alavancas, botões, chaves, objetos, peças, pedais, etc.). ALCANCE VISUAL: relaciona-se a tudo que devemos ver e que conseguimos interpretar (visores, mostradores, telas, teclados, painéis, trajetórias, etc.). Área de alcance ótimo (ante-braço) e máximo (braço inteiro). Professor Geraldo Pereira 36