Assuntos do Módulo 23
PRINCIPAIS DORTs
1- Síndrome do túnel do carpo
2- Lombalgia aguda (mecânica)
3- Cervicalgia
4- Epicondilite bilateral
5- Epicondilite medial
6- Dor no ombro
7- Tendinite dos extensores e flexores do carpo
8- Tenossinovite de De Quervain
9- Dedo em gatilho
10- Cumulative Trauma Disorders
11- Fisiopatologia das Ler/Dort
12- Algologia em Ler/Dort
13- Testes especiais para tendinites inflamatórias
14- Testes especiais para neuropatias compressivas
Principais Distúrbios
Osteomusculares Relacionados com
o Trabalho, em nossa comunidade.
Fonte: Distúrbios Osteomusculares Relacionados com o Trabalho – Azambuja,M.I.R.;
Brum,M.C.B.; Viana,M.C.V.; Fernandes,J.H.M.; in
Medicina Ambulatorial – Condutas de Atenção Primária 4ª ed., Schmidt,M.I.; Duncan,
B.B.; Giugliani,E.R.J. & Et AL. - Artmed 2012
Tendinites inflamatórias
Neuropatias compressivas
Lombalgias, Cervicalgias
SDM, SCDR-tipo I, SCDR-tipoII
figura
Lesões de esforços repetitivos /
Distúrbios Osteomusculares Relacionados com o Trabalho
Síndrome do Túnel
do Carpo
• MODELO DE FISIOPATOLOGIA
Repetitividade
• Ciclos de 30 seg ou menos ou com um
mesmo elemento de trabalho ocupando
tempo > 50% do tempo total do ciclo = alta
repetitividade (Silverstein, 1985);
• Tarefas desenvolvidas durante partes do dia e
não durante toda a jornada não
ocasionariam lesões (Kilbom, 1994)
MODELO DE FISIOPATOLOGIA
Quanto à flexão do pescoço, o livro Ergonomia Aplicada
ao Trabalho, de Húdson de Araújo Couto, editado pela
Ergo Editora, em Belo Horizonte, em 1995, no seu
volume I, páginas 260, 262 e 314, afirma que foram
feitos trabalhos científicos em que se descobriu que
quanto maior o esforço muscular, maior a fadiga,
maior é a atividade eletromiográfica, e maior é a
pressão intradiscal nos discos intervertebrais.
MODELO DE FISIOPATOLOGIA
Usando eletromiografia de superfície, foram os
pesquisadores verificando em quais ângulos se
obteria pequena pressão nos discos intervertebrais e
baixa atividade eletromiográfica, chegando-se à
conclusão de que o ângulo de conforto visual está em
32 a 44º, e que o maior conforto é observado a 37º
com a horizontal, sendo que este conforto está
relacionado às dorsalgias.
Prof. Dr. José Heitor M. Fernandes
Pós-Graduação Medicina Trabalho
ALGOLOGIA EM
A dor é um dos sintomas psico-físicos mais tradicionais dentro da
medicina e merece ser avaliada na sua totalidade, dentro da concepção holística
do ser humano.
O paciente com dor deve ser encarado como uma pessoa e não como
uma doença.
É preciso adequar os tratamentos aos sintomas psico-físicos e às
doenças que estes sintomas estão denunciando.
Componente
físico da dor
descrito no
século XVII
por
DESCARTES
Forte
componente
psicológico da
dor
demonstrado
por FREUD
JOSÉ HEITOR MACHADO
FERNANDES
61
DOR
AMERT / DORT
• A Medicina nasceu, fundamentalmente, das tentativas de
aliviar a dor :
“ Sedare dolorem divinum opus est. “
Hipócrates
• “ Nem tudo o que é mensurável é importante; nem tudo
o que é importante é mensurável.”
A. Einstein
Dr. William Thomas Green Morton
Inventor da Anestesia Inalatória
Narcose por inalação de gases químicos
Primeira Demonstração Pública da Anestesia Cirurgica
- 16 de Outubro de 1846-
DR. William Thomas Green Morton
Dr. John Collins Warren
História da Anestesia Cirúrgica
Um monumento erigido pelos bostonianos sobre a tumba de
Morton, no cemitério de Mount Auburn, nos arredores da
cidade, tem o seguinte epitáfio redigido pelo Dr. Jacob
Bigelow:
William T.G. Morton –“ Inventor e reavaliador da anestesia
inalatória. Antes dele, todo o tempo cirúrgico era uma
agonia. Depois dele a dor cirúrgica foi anulada. Deve a
ciência a ele o controle da dor”.
DOR
• Estudos epidemiológicos revelam que está havendo
aumento marcante da ocorrência de dor na
população de numerosas regiões em todos os
continentes.
• Dor é a principal razão pela qual 75%a 80% dos
indivíduos procura o sistema de saúde;
• Estima-se que 30% a 40% da população brasileira
apresente dor crônica.
DOR
AMERT / DORT
DOR VISÃO GERAL
• A dor é um sintoma muito frequente e desagra-
dável que pode levar a incapacidade funcional e ser
responsável pelo surgimento de outras graves
manifesrações clínicas, como a depressão.
COMPORTAMENTOS DE DOR
• Na dor aguda, encontram-se os comportamentos de
tipo automático, que podem ou não ajudar o paciente.
Os comportamentos respondentes são as respostas
espontâneas aos estímulos dolorosos, como segurar o
pé após deixar cair sobre ele um objeto pesado.
DOR
AMERT / DORT
COMPORTAMENTOS DE DOR
• Na dor sub-aguda surgem muitos comportamentos
volicionais, como caminhar lentamente ou usar uma
bengala,na tentativa de reduzí-la.
DOR
AMERT / DORT
COMPORTAMENTOS DE DOR
• Os comportamentos de dor crônica são comportamentos
semelhantes aos encorajados ou reforçados
positivamente, tendo, portanto, uma frequência muito
maior da que poderia esperar.
P.ex., esfregar a região dolorosa do corpo pode
ser um comportamento respondente, nos primeiros
estágios da dor.
DOR
AMERT / DORT
COMPORTAMENTOS DE DOR
• Os comportamentos de dor crônica
P.ex. – esfregar a região dolorosa do corpo...
- pode ser um comportamento respondente, nos primeiros
estágios da dor, mas se o sofredor obtiver a simpatia
desejada e os cuidados amorosos, sua frequência pode
aumentar, transformando-se em comportamento
operatório de dor.
Este tipo de comportamento pode controlar e limitar a
mobilidade e a função do paciente, se a dor cronificar.
DOR
AMERT / DORT
Teoria de Melzack e Wall
• Estímulos em fibras nervosas grossas ( tipo A-beta e
A alfa ) rapidamente levam a estimulação sensorial (
não dolorosa) ao nível da substância gelatinosa, que
faz sinapse com interneurônios, exercendo ação
inibitória pré-sináptica, “ fechando” a via ascendente
de dor, que eventualmente traria o estímulo de dor
mais lentamente pelas fibras tipo C.
Prof. Dr. José Heitor M. Fernandes
Pós-Graduação Medicina Trabalho
ALGOLOGIA EM
DORT / AMERT – QUADRO CLÍNICO
• Regiões Afetadas:
* Membros Superiores
* Cintura Escapular
* Coluna Cervical
• Quadro Clínico
* Dor
* Inflamação local
* Fadiga
* Incapacidade funcional
CARACTERÍSTICA CLÍNICA & INFERÊNCIA FISIOLÓGICA
LER / DORT
CARACTERÍSTICA CLÍNICA INFERÊNCIA FISIOLÓGICA
• História de dor no pescoço e * origem anatômica para a dor
hipomobilidade cérvico-torácica
• Dor referida * convergência - projeção / teoria
da contração muscular da dor re
ferida
• Queimação e choque * coativação de diferentes tipos
fibras
• Hipoestesia * perda da função mielínica afe-
rente
• Parestesia / disestesia * formação de impulsos ectópicos
• Hiperalgesia e alodínea * sensibilização de nociceptores
periféricos ou centrais
CARACTERÍSTICA CLÍNICA & INFERÊNCIA FISIOLÓGICA
LER / DORT
CARACTERÍSTICA CLÍNICA INFERÊNCIA FISIOLÓGICA
- Dor local passando a difusa * aumento do campo receptivo
- Hiperpatia * estado de dor neuropática
- Tendência à bilateralidade * reflexo medular
- Alterações vaso e sudomotoras * disfunção simpática
- Dermatografismo * reflexo axonal esagerado
- Fraqueza, caimbra, postura * reflexo ? antálgico ? distônico ?
característica
- Persistência, influência das emoções, * plasticidade do SNC incluindo
história pregressa da dor alterações do mecanismo des-
dente inibitório da dor
COHEN, ARROYO & CHAMPION, 1992
Ler / dort – INCAPACIDADE PARA O TRABALHO
• À MEDIDA QUE O INDIVÍDUO TORNA-SE INCAPACITADO
PARA O TRABALHO, AS POSSIBILIDADES DE RETORNO ÀS ATIVIDADES
TORNAM-SE MAIS REMOTAS.
Ciclo Vicioso
INCAPACIDADE
COMPROMETIMENTO DA
QUALIDADE DE VIDA
DORT / AMERT – SOFRIMENTO E INVISIBILIDADE DA
DOENÇA
Grande sofrimento
do pelo preconceito da família
Portador de Dort
pelo preconceito colegas de trab.
DIFICULDADES pelo médico perito ou do trab.
* Abotoar “ soutien”
* Fazer higiene pessoal
* Pentear
* Dormir à noite
* Vida sexual dificultada
DOR EM LER / DORT
• ETIOLOGIA
* Excesso de nocicepção
* Desaferentação ( dor neuropática)
= lesão de estruturas nervosas com
perda do estímulo sensorial.
SDT = menor de 8% dos casos
* Ambas
* Psicogênica
DOR EM AMERT / DORT
• FISIOPATOLOGIA DA DOR NEUROPÁTICA
- É controversa.
É decorrente da interrupção subclínica, parcial ou total das
vias somatossensitivas discriminativas em qualquer
segmento do SNP e SNC.
1- FISIOPATOLOGIA DA DOR
AMERT / DORT
• Além do processo inflamatório, sabe-se que há outros
mecanismos envolvidos.
Do contrário, como explicar as crises álgicas que são
desencadeadas por estímulos a princípios não algiogênicos ?
• Sabe-se que em situações normais, o sistema supressor da
dor é ativado e a dor inibida ou minimizada, diante de
estímulos dolorosos.
2- FISIOPATOLOGIA DA DOR
AMERT / DORT
• Nos pacientes com LER / DORT , como a condição dolorosa é
intensa ou prolongada, estímulos de natureza variada, mesmo
não nocivos, são interpretados como dolorosos ( alodínea ).
• Dessa maneira, há uma alteração do sistema supressor de dor,
o que torna os receptores da medula espinal e tálamo
hipersensíveis a estímulos,
que em situações normais, seriam insuficientes
para causar sensações dolorosas.
3- FISIOPATOLOGIA DA DOR
AMERT / DORT
• HIPÓTESE NEUROGÊNICA - Quintner & Elvey, 1991
- origem em irritação de tecido nervoso relacionado
com MMSS, que adquiririam propriedade de aumentar a
mecanosensibilidade e de formação de impulsos ectópicos,
além de outros mecanismos fisiopatológicos de dor
neuropática;
- alteração dos tecidos nervosos sensitivos decorrentes de
tensão mecânica excessiva e/ou fricção excessiva associada
com trabalho manual pesado, repetitividade e posturas fixas
de pescoço
e cabeça;
4- FISIOPATOLOGIA DA DOR
AMERT / DORT
• HIPÓTESE SECUNDÁRIA – Cohen, Arroyo & Champion, 1992
- Reflexo neuropático, como consequência a contínuos “
transbordamentos “ do portão aferente
da dor, a partir de estímulos provenientes de nociceptores e
mecanorreceptores de sítios anatômicos relevantes que
seriam articulações
apofisárias de coluna ou estruturas relacionadas a elas,
músculos, tendões, cápsulas articulares de MM
SS, estruturas do sistema nervoso periférico.
Teoria de Melzack e Wall
• Estímulos em fibras nervosas grossas ( tipo A-beta e
A alfa ) rapidamente levam a estimulação sensorial (
não dolorosa) ao nível da substância gelatinosa, que
faz sinapse com interneurônios, exercendo ação
inibitória pré-sináptica, “ fechando” a via ascendente
de dor, que eventualmente traria o estímulo de dor
mais lentamente pelas fibras tipo C.
5- FISIOPATOLOGIA DA DOR
AMERT / DORT
-
- A dor por nocicepção, especialmente a aguda, é
fundamental para a preservação da integridade do
indivíduo, pois alerta para a ocorrência de lesões no
organismo.
- A dor neuropática, principalmente quando crônica,
não apresenta este valor biológico.
No entanto é uma importante causa de incapacidade
permnente.
DOR AGUDA
• Na fase inicial dos DORTs é devida as tendinopatias, bursites
e mialgia.
• É caracterizada por quadro inflamatório agudo ( fenômeno
flogístico = calor, rubor, dor, edema e perda de função ).
• A dor tem repercussões danosas sobre a economia orgânica.
• A ausência ou inadequação do tratamento podem acarretar
consequências psicológicas e somáticas entre as quais a sua
CRONICIDADE.
JOSÉ HEITOR MACHADO
FERNANDES
118
DOR AGUDA
• A dor por nocicepção, especialmente a aguda, é
fundamental para a preservação da integridade
do indivíduo, pois alerta para a ocorrência de
lesões no organismo.
• Nociceptor = um receptor preferencialmente sensível a estímulos
nóxicos ou estímulos que, quando prolongados, podem se tornar
nóxicos.
• Estímulo nóxico= resulta de lesão de tecido normal.
DOR CRÔNICA
CICLO DE DOR QUE PROVOCA ESPASMO,
EVOLUINDO PARA A INCAPACIDADE FUNCIONAL
DOR CRÔNICA
• É a que persiste além do tempo de resolução esperado da
patologia que provocou o seu aparecimento.
• Caracteriza-se pela pequena detecção dos sinais físicos e
sempre vem acompanhada de consequências financeiras e
sociais.
• Ela esta associada a:
* Depressão * Posturas anti-álgicas
* Ansiedade * Aumento das preocupa-
* Hostilidade ções somáticas
DOR CRÔNICA
• A dor crônica pode ser considerada como aquela que persiste
além do tempo razoável para a cura de uma lesão, ou que
está associada a processos patológicos crônicos, que causam
dor contínua ou recorrente em intervalos de meses ou anos.
• Na dor crônica, de forma geral, não ocorrem as respostas
neurovegetativas presentes na dor aguda, devido à
adaptação dos sistemas neuronais.
LER / DORT + DOENÇA DOR CRÔNICA
• Comprometimento do Sistema Nervoso
Periférico Motor
1. déficits motores representados por perda de
destreza
2. fasciculações
3. amiotrofias
4. hiporreflexia
LER / DORT + DOENÇA DOR CRÔNICA
• Comprometimento do Sistema Nervoso Periférico
Sensitivo
1. hipoestesia
2. alodínea
3. hiperpatia
LER / DORT + DOENÇA DOR CRÔNICA
• Anormalidades Neurovegetativas
1. hiperidrose
2. anidrose
3. vasodilatação ou palidez cutâneas
4. dermografismo
5. piloereção
6. distrofia cutânea
7. atrofia óssea,muscular e dos anexos da pele
dort / amert
casos agudos
Não tratados Mal conduzidos
dort / amert
casos crônicos
via final
DOENÇA DOR CRÔNICA
DORT : CASOS AGUDOS CASOS CRÔNICOS
BIOFEEDBACK E DOR CRÔNICA
• O Biofeedback vem sendo indicado pelo Instituto
Nacional da Saúde, nos Estados Unidos, como o método
não medicamentoso mais eficiente para o tratamento
das dores crônicas .
• Segundo o instituto, embora a eficácia da intervenção
varie de acordo com a personalidade e a disciplina
mental do paciente, todas as pessoas experimentam
benefícios.
• Os pacientes que mais podem se beneficiar com o
biofeedback são os que sofrem de cefaléia tensional,
fibromialgia e artrite.
BIOFEEDBACK E DOR CRÔNICA
• O Biofeedback possibilita reeducação por meio de
monitoração de aparelhos sensores eletrônicos que
propiciam feedback visual e auditivo.
• O indivíduo é treinado a controlar funções fisiológicas (
tensão muscular, aceleração cardíaca, pressão arterial,
sudorese e atividade mental, entre outros ).
• A parte comportamental do tratamento ensina técnicas que
permitem alterar os padrões de comportamento.
Fonte: Ana Maria Rossi Ph.D., em Psicologia
BIOFEEDBACK E DOR CRÔNICA
• O Biofeedback refere-se a um processo pelo qual
informações visuais ou auditivas sobre um aspecto do
funcionamento do corpo servem para corrigir este
funcionamento.
• O tratamento pela realimentação ( feedback )) é o
modo de treinar os músculos do esqueleto usando o
conhecimento dos resultados, e ajuda a corrigir a ação
daqueles músculos.
BIOFEEDBACK E DOR CRÔNICA
• A razão para o treinamento por realimentação é que
um canal sensorial intacto, geralmente a visão ou a
audição, é usado para calibrar a representação cerebral
de uma atividade quando a propriocepção está
comprometida.
JOSÉ HEITOR MACHADO
FERNANDES
131
DOR CRÔNICA - MESOTERAPIA
• O método mesoterápico, desenvolvido a partir de 1952
pelo médico francês Michel Pistor, consiste na injeção de
uma mistura variável de medicamentos loco-
regionalmente à afecção na camada intra-dérmica da
pele.
• Por acreditar , na época, que o efeito medicamentoso se
exercia apenas nos tecidos de origem embriológica
mesodérmica, chamou-se a técnica de MESOTERAPIA.
JOSÉ HEITOR MACHADO
FERNANDES
132
DOR CRÔNICA - MESOTERAPIA
• Em 27 de Outubro de 1987 a Academia Francesa de
Medicina, considerou a mesoterapia como pertencendo
à “ Formas Clássicas de Medicina”, sendo um ato
médico.
• Indicações do método:
contraturas musculares, artralgias, tendinopatias,
dorsalgias, síndromes compressivas de nervos pe-
riféricos.
• Contra-indicações do método:
é contra-indicada em doenças sistêmicas ( p. ex.: artrite
reumatóide, esclerodermia, espondilite anquilosante),
lesões cutâneas.
JOSÉ HEITOR MACHADO
FERNANDES
133
DOR NEUROPÁTICA
• É DESCRITA COMO QUEIMAÇÃO, FORMIGAMENTO
OU CHOQUES E PONTADAS EM ÁREAS EM QUE A
SENSIBILIDADE, A MOTRICIDADE E/OU AS FUNÇÕES
NEUROVEGETATIVAS ESTÃO ALTERADAS
JOSÉ HEITOR MACHADO
FERNANDES
134
DOR NEUROPÁTICA
• A combinação paradoxal da sensação
reduzida e sensibilidade aumentada é
particularmente importante porque reflete a
ocorrência da desaferentação e
hiperexcitabilidade neuronal no sistema
nervoso causadas por dano.
CLASSIFICAÇÃO DAS SÍNDROMES NEUROPÁTICAS
• Neuropatias periféricas: - mononeuropatias
- polineuropatias
• Dor central: - medular
- encefálica
• Causalgia ( SCDR tipo II )
• Distrofia Simpatico Reflexa ( SCDR tipo I )
• Dor de membro-fantasma e dor de coto
• Neuralgia pós-herpética
• Dor facial atípica e neuralgia do trigêmio
A dor é um dos sintomas psico-físicos mais tradicionais dentro da
medicina e merece ser avaliada na sua totalidade, dentro da concepção holística
do ser humano.
O paciente com dor deve ser encarado como uma pessoa e não como
uma doença.
É preciso adequar os tratamentos aos sintomas psico-físicos e às
doenças que estes sintomas estão denunciando.
Componente
físico da dor
descrito no
século XVII
por
DESCARTES
Forte
componente
psicológico da
dor
demonstrado
por FREUD
DORT / AMERT – TRATAMENTO DOENTES COM DOR
CRÔNICA
O TRATAMENTO INTERDISCIPLINAR
DE DOENTES COM DOR CRÔNICA
É MAIS EFICAZ E MENOS
DISPENDIOSO QUE A ADOÇÃO DAS
MEDIDAS TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS.
DOR CRÔNICA
• INTERDISCIPLINARIDADE
se refere a um grupo de especialistas, que tenha
conceituações comuns, que sintetize, de modo
consensual, as respectivas avaliações clínicas, que
apresente plano reabitacional integrado e que,
principalmente manifeste disponiblidade a escutar e
aprender, aceitando modificar suas próprias opiniões
diante de evidências objetivas.
( Atendimento desejável ! )
141
DORT / AMERT – objetivos do tratamento e da
reabilitação
• O controle dos sintomas
• A modificação do valor simbólico da dor
• A restauração das funções físicas, psíquicas e sociais dos
doentes
• A maximização dos potenciais remanescentes
• A prevenção da deterioração das condições físicas e
comportamentais
JOSÉ HEITOR MACHADO
FERNANDES
142
DORT / AMERT – TRATAMENTO
COM EQUIPE INTERDISCIPLINAR
• A AÇÃO ATRAVÉS DE VÁRIOS PROFISSIONAIS É
EXTREMAMENTE IMPORTANTE NA RECUPERA-
ÇÃO DO PACIENTE, VISANDO SUA REINTEGRA-
ÇÃO PROFISSIONAL, SOCIAL E FAMILIAR.
FASE AGUDA AMERT / DORT
Paciente X Equipe Interdisciplinar = bom resultado
FASE CRÔNICA AMERT / DORT
Paciente X Equipe Interdisciplinar = resultado
insatisfatório para ambos
DORT / AMERT – REABILITAÇÃO
COM EQUIPE INTERDISCIPLINAR
REABILITAÇÃO
AÇÃO EQUIPE INTERDISCIPLINAR
REINTEGRAÇÃO DO PACIENTE
TRABALHO SOCIEDADE FAMÍLIA
DORT / AMERT – TRATAMENTO DOENTES COM DOR
CRÔNICA
• PARA REABILITAR ESTES PACIENTES CRÔNICOS
É PRECISO ADOTAR MEDIDAS VISANDO À
MODIFICAÇÃO DAS ATITUDES, COMPORTAMENTO E
CRENÇAS
• O TRATAMENTO DOS DOENTES COM DORT DEVE
ENVOLVER INTERAÇÕES BIOLÓGICAS E PSICOSSOCIAIS
DORT / AMERT – TRATAMENTO DOENTES COM DOR
CRÔNICA
• PRESUPÕE A FORMULAÇÃO INDIVIDUALIZADA
DE PLANOS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS
• EXIGE VÁRIAS MODALIDADES DE INTERVENÇÕES
CONCOMITANTES OU SEQUENCIAIS
DORT / AMERT – TRATAMENTO DA
“DOENÇA DOR CRÔNICA”
• A Terapia Comportamental ou de Condicionamento
Operatório é uma parte vital de qualquer programa de
dor crônica.
• Presume-se que o distúrbio psicológico represente uma
combinação de fatores aprendidos e de determinantes
biológicos.
DORT / AMERT – TRATAMENTO DA
“DOENÇA DOR CRÔNICA”
Terapia Comportamental ou de
Condicionamento Operatório
Na dor crônica o comportamento disfuncional é um
produto de um aprendizado inadequado de como
lidar com a dor, que pode ser melhorado pela
aplicação de técnicas e princípios de aprendizagem
de novos comportamentos.
DORT / AMERT – TRATAMENTO DA
“DOENÇA DOR CRÔNICA”
Terapia Comportamental ou de Condicionamento Operatório
• A equipe que trata o paciente deve reforçar o
comportamento positivo e desistimular o negativo.
• É preciso envolver a família do paciente, para que esta
também reforce os comportamentos positivos.
• Esta terapia reforça os comportamentos positivos,
ignorando os desadaptados negativos.
DORT / AMERT – TRATAMENTO DA
“DOENÇA DOR CRÔNICA”
• OS MÉTODOS DE ENFRENTAMENTO ATIVO DEVEM SER
ESTIMULADOS PARA PROPORCIONAR MELHORA DA
QUALIDADE DE VIDA E DA REINTEGRAÇÃO SÓCIO-
FAMILIAR.
Métodos de enfrentamento ativo
*automassagem *relaxamento
* imaginação dirigida * exercícios
* caminhadas
Há necessidade de reforço destes métodos 6 meses após o
seu início, devido ao decréssimo de sua eficácia (HCSP)
PARA MELHORAR O PROGNÓSTICO E O TRATAMENTO
DOS CASOS DE DORT
• Identificação das estruturas anatômi-
cas lesadas
• Elucidação dos fatores perpetuantes do quadro
• Estabelecimento do perfil social e psi-
cológico do paciente
PARA ENTENDER O PROGNÓSTICO E O TRATAMENTO
DOS CASOS DE DORT
• EM DOENTES COM DORT É FREQUENTE O
ENVOLVIMENTO
ISOLADO OU ASSOCIADO DE MÚSCULOS,
ARTICULAÇÕES, TENDÕES E NERVOS
PERIFÉRICOS
• O PROGNÓSTICO E O TRATAMENTO DE CADA AFECÇÃO
VARIAM SIGNIFICATIVAMENTE
• A OCORRÊNCIA ASSOCIADA DE TENDINITES, DAS
SÍNDROMES NEUROPÁTICAS E DA SDM EXIGE
TERAPÊUTICAS ESPECÍFICAS PARA CADA UMA DAS
AFECÇÕES
PARA ENTENDER O PROGNÓSTICO E O TRATAMENTO
DOS CASOS DE DORT
• EM SIGNIFICATIVA PARCELA DE INDIVÍDUOS
NEM SEMPRE HÁ CORRELAÇÃO ENTRE ALÍVIO
DA DOR E MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA
• A COMPLETA ELIMINAÇÃO DA SENSAÇÃO
DOLOROSA NEM SEMPRE É POSSÍVEL EM
INDIVÍDUOS COM DOR CRÔNICA E DOENÇAS
ESTRUTURADAS
ALVOS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR QUE ATENDE
PACIENTES COM DORT
• O ENCORAJAMENTO PARA O
DESENVOLVIMENTO DA AUTO-ESTIMA E PARA A
EXECUÇÃO DAS TAREFAS
• A ELIMINAÇÃO DO MEDO DE QUE NOVAS
LESÕES POSSAM SE INSTALAR
• A CORREÇÃO DOS DESAJUSTAMENTOS
FAMILIARES,SOCIAIS E PROFISSIONAIS QUE
CONTRIBUEM PARA O SOFRIMENTO
ALVOS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR QUE ATENDE
PACIENTES COM DORT
• A DIMINUÍÇÃO DO USO INDISCRIMINADO DE
MEDICAMENTOS
• A INDEPENDÊNCIA DOS DOENTES QUANTO AO
SISTEMA DE SAÚDE
• A ADAPTAÇÃO DOS INDIVÍDUOS PARA O
DESEMPENHO DE ATIVIDADES COMPATÍVEIS
COM AS CAPACIDADES FUNCIONAIS
INDIVIDUAIS.
CONCLUSÃO
• Em função dos conhecimentos atuais, não mais nos
cabe – a nós médicos, independentemente de
especialidade – mostrar uma posição passiva e
fatalista diante da dor aguda ou crônica, seja qual
for sua etiologia.
• A finalidade deste trabalho é a de estimular a
educação continuada e de elevar o nível de
conscientização assistencial.
MUN ORTHOPEDICS
Carpal Tunnel Syndrome
• Definition
– Compression neuropathy of the median nerve at
the wrist
– Most common diagnosis for WCC claims in the
U.S.
– In France CTS is not an allowable diagnosis
MUN ORTHOPEDICS
Carpal Tunnel Syndrome
• Pain and Paresthesias on palmar-radial
aspect of hand
• Often worse at night
• Risk factors
– Intrinsic
– extrinsic
MUN ORTHOPEDICS
Carpal Tunnel Syndrome
• Intrinsic risk factors
– Anatomic variants
• Either decreased dimension of carpal tunnel or
increased volume of its contents
– Physiologic variants
• Diabetes , alcoholism , smoking , pregnancy ,
rheumatoid arthritis , myxedema
• All associated with edema
MUN ORTHOPEDICS
Carpal Tunnel Syndrome
• Extrinsic factors
– Hand position
– Forceful use of hand
– Repetitive motion
– Vibration
MUN ORTHOPEDICS
Carpal Tunnel Syndrome
• MRI has shown that wrist flexion
compresses the median nerve between
flexor retinaculum and tendons
• Minimizing wrist flexion/extension by
redesign of tools helps reduce CTS
MUN ORTHOPEDICS
Carpal Tunnel Syndrome
• Forceful use of hand has not been well
established as a risk factor in epidemiologic
studies
• Repetitive motion is a risk factor for hand
pain BUT not specifically for CTS
• No correlation between hours of keyboard
work and CTS
MUN ORTHOPEDICS
Carpal Tunnel Syndrome
and Vibration
• Hand-arm vibration syndrome
– Raynaud’s , sensory changes & sclerodactyly
– Digital nerves mainly
– Often misdiagnosed as CTS
• Definite dose-response relationship
– >50% incidence with >8000 hrs.
• Carpal tunnel release does not help
MUN ORTHOPEDICS
Carpal Tunnel Syndrome
Role of Work
• Difficult to extrapolate epidemiologic
studies to individuals
• Epidemiologic studies have major flaws
– Nonrigorous diagnosis
– Time relationship to starting job
– Background exposure (79% of time is not at
work)
– Intrinsic risk factors not measured
MUN ORTHOPEDICS
Carpal Tunnel Syndrome
Diagnosis
TEST SENSITIVITY SPECIFICITY
PHALEN’S 0.75 0.47
TINEL’S 0.60 0.67
COMPRESSION
TEST
0.87 0.90
SEMMES-
WEINSTEIN
0.83
MUN ORTHOPEDICS
Carpal Tunnel Syndrome
• Electrodiagnostic tests
– Commonly done
– May not be as sensitive as clinical signs
MUN ORTHOPEDICS
Dequervain’s Tendonitis
• Tendon entrapment not tenosynovitis
• Analogous to trigger finger
• APL & EPB tendons
• Originally described in 1895 and blamed on
“housework”
• Peritendinous fibrosis not inflammation
MUN ORTHOPEDICS
Dequervain’s Tendonitis
• No reports that relate incidence of
Dequervain’s to frequency or intensity of
repetitive work
• Tender over radial styloid
• Finklestein’s test
MUN ORTHOPEDICS
Tennis elbow
Lateral epicondylitis
• Surgery when all else fails
• Literature suggests 80% success rate
• Optimistic
• Post-op rehab is 6 months !
MUN ORTHOPEDICS
ROTATOR CUFF
• Classic example of overuse
• Prolonged or repetitive overhead use of
arms
• Neer – impingement abrades tendons
• Continous cycle of overuse without
adequate repair
MUN ORTHOPEDICS
Impingement :Hx & Px
• Repetitive overhead use of arm
• Swimmers,pitchers
• painful arc
• impingement signs
• decreased ROM active vs. passive
• pain with resisted motion
MUN ORTHOPEDICS
Impingement : treatment
• Avoidance of offending activity
• Physiotherapy
• NSAIDS
• Corticosteroid injection
• Surgery : Subacromial decompression
14/12/2015 Dr. José Heitor Machado
Fernandes
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DORT / AMERT
TESTES ESPECÍFICOS PARA
PATOLOGIAS TENDÍNEAS
INFLAMATÓRIAS
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ESSENCIAL
• Estudar ao longo da vida;
• O Professor não ensina, ele cria as condições e
ambiente propício à aprendizagem;
• A aprendizagem é responsabilidade do aluno;
• Os roteiros de estudo tem a finalidade de
orientar o aluno sobre os pontos essenciais da
temática ministrada;
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DORT / AMERT
TESTES ESPECÍFICOS PARA
•
TENDINITE BURSITE ARTRITE
Dói a mobilização Dói a digitopressão Dói a mobiliza-
ção
ativa ativa e passiva
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DORT / AMERT
TESTES ESPECÍFICOS PARA
O traumatismo dos tendões é relacionado com:
tensão
compressão
estresse por arrancamento
deformação do tendão
Os músculos e tendões trabalham como uma unidade
funcional única.
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DORT / AMERT
TESTES ESPECÍFICOS PARA
.
A medida que aumenta o trabalho
muscular, há redução da perfusão
sanguínea, e como consequência, ocorre
deformação e perda da capacidade tênsil dos
tendões, do que resulta aumento da
fragilidade estrutural e predispõe para a
ocorrência de tendinopatias.
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DORT / AMERT
TESTES ESPECÍFICOS PARA
• Na maioria dos casos, onde há tendinite, o músculo
está comprometido
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DORT / AMERT
TESTES ESPECÍFICOS PARA
•
TENDINITE BURSITE ARTRITE
Dói a mobilização Dói a digitopressão Dói a mobiliza-
ção
ativa ativa e passiva
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TESTES ESPECÍFICOS PARA
• Tendinite do M. Supra-espinhoso
Teste de Neer
Teste de Jobe (rotação externa )
Teste de Patte
Empty Can Test ( rotação interna)
Manguito Rotador
3 Rotadores Externos- Supra-espinhoso
- Infra-espinhoso
- Redondo Menor
1 Rotador Interno - Subescapular
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Tipos de Forma de Acrômio - Bigliani
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Tendinite com ruptura parcial de tendão
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214
Ruptura completa do tendão do
Supraespinhoso
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DORT / AMERT
TESTES ESPECÍFICOS PARA
• Tendinite do Supraespinhoso
Síndrome do Impacto ( Impingement )
Os tendões do manguito rotador e da porção
longa do Bíceps batem contra o ligamento córaco-
acromial, superfície ântero-inferior do acrômio, e
superfície inferior da articulação acromioclavicular.
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DORT / AMERT
TESTES ESPECÍFICOS PARA
• Tendinite do Supraespinhoso
• Espectro da doença
Dos 20-40 anos
* TENDINITE INFLAMATÓRIA ( REVERSÍVEL)
edema, hemorragia no tendão
* SÍNDROME DO IMPACTO ( PROGRESSIVA )
espessamento e fibrose do manguito
Após 40 anos
* LACERAÇÃO DEGENERADA DO MANGUITO ROTADOR
alterações ósseas e ruptura do tendão do Bíceps
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DORT / AMERT
TESTES ESPECÍFICOS PARA
• Tendinite Calcificada do Manguito Rotador
OMBRO DE MILWAKEE
- Frequentemente é achado radiológico incidental
- Tratamento conservador trás bom resultado
- Pode desaparecer em 6 meses sem tratamento
- Cirurgia ocasionalmente com debridamento do
tendão ( artroscopia X exposição )
- -Deposição de pirofosfato de cálcio básico ( tex-
tura de pasta de dente )
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Tendinite dos flexores do punho
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Fibrose tecidual do tendão flexor
14/12/2015 Dr. José Heitor Machado
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STC = Tenossinovite dos Flexores & Neurite do
Mediano
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DORT / AMERT
TESTES ESPECÍFICOS PARA
• Doença de De Quervain
Decorre do espessamento do ligamento anular do
carpo no 1º compartimento dos extensores , por
onde passam o ECP e o ALP.
O processo inflamatório com o tempo acomete os
tecidos sinoviais peritendíneos e os tendões.
Teste de Finkelstein
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DORT / AMERT
TESTES ESPECÍFICOS PARA
• Doença de De Quervain
As tendinites do ALP e ECP causam impotência
funcional do polegar ou do punho e se associa
algumas vezes, a alterações da sensibilidade no
território do ramo superficial do nervo radial devido
a sua proximidade com o 1º compartimento dos
extensores.
Diagnóstico Diferencial = artrose da art. CMC
patologia do escafóide
síndrome da intersecção