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VARIABILIDADE ESPACIAL DA TEXTURA DE UM LATOSSOLO SOB CULTIVO DE CITROS
AUTORES: Marissol G. A. Leão, José Marques Júnior, Zigomar Menezes de Souza, Gener Tadeu Pereira
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita
Filho"
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária
Programa de Pós-graduação em Agronomia (Ciência do
Solo)
Yasmin Sampaio
INTRODUÇÃO
Variabilidade da
granulometria do
solo
Material
de origem
Ambiente deposicional dos sedimentos, do tipo
de rocha que originou o solo e de processos
pedogenéticos (Daniels & Nelson, 1987).
O relevo influencia a variabilidade da textura, uma vez que condiciona
o tempo de exposição dos materiais à ação do intemperismo.
formação
Adamantina
Sedimentos areníticos fluviais de granulação fina a muito fina (Ibrahim, 2002).
INTRODUÇÃO
O conhecimento da textura é importante para
Definir classes
taxonômicas (Webster &
Butler, 1976)
Inferir nos processos
pedogenéticos atuantes
(Young et al., 1999)
Auxiliar no entendimento do
movimento de água no corpo
do solo (Bouma et al., 1999)
Auxiliar no manejo
da adubação (Bouma et al., 1999)
Prever as necessidades de práticas
conservacionistas, essenciais para o
planejamento ambiental (Bouma et al., 1999)
OBJETIVO
Objetivou-se caracterizar a variabilidade espacial da textura de um
Latossolo Vermelho distrófico sob cultivo de citros.
MATERIAL E MÉTODOS
• Município de Gavião Peixoto (SP), no Planalto Ocidental Paulista
• Altitude variando de 525 a 580 metros.
• Clima subtropical com inverno seco (Cwa).
• O solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico, A moderado, textura média a
argilosa (Embrapa, 2006).
• Cultivo de laranja da variedade pera-rio (Citrus sinensis) por 14 anos.
MATERIAL E MÉTODOS
Suavemente
côncava
convexa
linear
Figura 1 – Modelo de elevação digital mostrando os segmentos da encosta, os locais de amostragem dos pedons (), e vetores representando o
caminhamento superficial (setas) e intensidade (tamanho da seta) dos fluxos de água. No topo e parte da meia encosta está indicada a área
suavemente côncava.
• Malha com intervalos de 50 m
• Total de 333 pontos
• Área de 83,5 hectares
• Prof. de 0,0-0,2 m e 0,6-0,8 m
• Análise da composição
granulométrica
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Distribuição normal
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Valores da média, mediana e moda semelhantes, os dados apresentam ou
aproximam da distribuição normal (Little & Hills, 1978).
Isso pode ser um indicativo de que as medidas de tendência central não são
dominadas por valores atípicos na distribuição (Cambardella et al., 1994), e os dados estão
adequados para o uso da geoestatística.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Classificação
proposta
por Warrick &
Nielsen (1980)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O efeito pepita é a variabilidade ao acaso ou não detectada pela escala de
amostragem (Cambardella et al., 1994).
A relação entre o efeito pepita e o patamar do semivariograma indica o grau
de dependência espacial do atributo (Trangmar et al., 1985).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Forte
Moderada
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Verifica-se que a distribuição superficial da argila registra seus maiores teores nas posições
de topo e na parte leste da meia encosta.
Figura 2 – Mapas de krigagem da argila em área cultivada com citros, nas profundidades de 0,0-0,2 m e 0,6-0,8.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Relativamente mais homogêneo
Figura 3 – Mapas de krigagem do silte em área cultivada com citros, nas profundidades de 0,0-0,2 m e 0,6-0,8.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na área ligeiramente côncava,
o mapa superficial de AG é
semelhante ao mapa de AT.
padrão de
distribuição
maior variabilidade
Assim sendo, no topo a
maior contribuição das
frações de areia é da AG.
Figura 3 – Mapas de krigagem da Areia grossa em área cultivada com citros, nas profundidades de 0,0-0,2 m e 0,6-0,8.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para o atributo AT, nesses
segmentos, a maior
contribuição é da AF.
semelhança
Figura 4 – Mapas de krigagem da Areia fina em área cultivada com citros, nas profundidades de 0,0-0,2 m e 0,6-0,8.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Trabalhando com um Latossolo, Souza et al. (2003) verificaram que a maior
variabilidade espacial para os atributos granulométricos ocorreu na pedoforma
côncava, corroborando com os dados deste trabalho.
SOUZA, C.K.; MARQUES JÚNIOR, J.; MARTINS FILHO, M.V.; PEREIRA, G.T. Influência do relevo na variação anisotrópica dos
atributos químicos e granulométricos de um Latossolo em Jaboticabal-SP. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v.23, n.3,
p.486-495, 2003.
CONCLUSÃO
O comportamento espacial da granulometria de Latossolos está diretamente
relacionado com as formas do relevo neste estudo, que controla o sentido dos
fluxos de água superficial e subsuperficial.
O conceito de homogeneidade da distribuição de argila no perfil dos Latossolos
é uma informação que pode ser ajustada pelo conhecimento do padrão espacial
dessa distribuição em diferentes formas do relevo.
Obrigada!

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Variabilidade espacial da textura de um latossolo sob cultivo de citros

  • 1. VARIABILIDADE ESPACIAL DA TEXTURA DE UM LATOSSOLO SOB CULTIVO DE CITROS AUTORES: Marissol G. A. Leão, José Marques Júnior, Zigomar Menezes de Souza, Gener Tadeu Pereira Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária Programa de Pós-graduação em Agronomia (Ciência do Solo) Yasmin Sampaio
  • 2. INTRODUÇÃO Variabilidade da granulometria do solo Material de origem Ambiente deposicional dos sedimentos, do tipo de rocha que originou o solo e de processos pedogenéticos (Daniels & Nelson, 1987). O relevo influencia a variabilidade da textura, uma vez que condiciona o tempo de exposição dos materiais à ação do intemperismo. formação Adamantina Sedimentos areníticos fluviais de granulação fina a muito fina (Ibrahim, 2002).
  • 3. INTRODUÇÃO O conhecimento da textura é importante para Definir classes taxonômicas (Webster & Butler, 1976) Inferir nos processos pedogenéticos atuantes (Young et al., 1999) Auxiliar no entendimento do movimento de água no corpo do solo (Bouma et al., 1999) Auxiliar no manejo da adubação (Bouma et al., 1999) Prever as necessidades de práticas conservacionistas, essenciais para o planejamento ambiental (Bouma et al., 1999)
  • 4. OBJETIVO Objetivou-se caracterizar a variabilidade espacial da textura de um Latossolo Vermelho distrófico sob cultivo de citros.
  • 5. MATERIAL E MÉTODOS • Município de Gavião Peixoto (SP), no Planalto Ocidental Paulista • Altitude variando de 525 a 580 metros. • Clima subtropical com inverno seco (Cwa). • O solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico, A moderado, textura média a argilosa (Embrapa, 2006). • Cultivo de laranja da variedade pera-rio (Citrus sinensis) por 14 anos.
  • 6. MATERIAL E MÉTODOS Suavemente côncava convexa linear Figura 1 – Modelo de elevação digital mostrando os segmentos da encosta, os locais de amostragem dos pedons (), e vetores representando o caminhamento superficial (setas) e intensidade (tamanho da seta) dos fluxos de água. No topo e parte da meia encosta está indicada a área suavemente côncava. • Malha com intervalos de 50 m • Total de 333 pontos • Área de 83,5 hectares • Prof. de 0,0-0,2 m e 0,6-0,8 m • Análise da composição granulométrica
  • 8. RESULTADOS E DISCUSSÃO Valores da média, mediana e moda semelhantes, os dados apresentam ou aproximam da distribuição normal (Little & Hills, 1978). Isso pode ser um indicativo de que as medidas de tendência central não são dominadas por valores atípicos na distribuição (Cambardella et al., 1994), e os dados estão adequados para o uso da geoestatística.
  • 10. RESULTADOS E DISCUSSÃO O efeito pepita é a variabilidade ao acaso ou não detectada pela escala de amostragem (Cambardella et al., 1994). A relação entre o efeito pepita e o patamar do semivariograma indica o grau de dependência espacial do atributo (Trangmar et al., 1985).
  • 12. RESULTADOS E DISCUSSÃO Verifica-se que a distribuição superficial da argila registra seus maiores teores nas posições de topo e na parte leste da meia encosta. Figura 2 – Mapas de krigagem da argila em área cultivada com citros, nas profundidades de 0,0-0,2 m e 0,6-0,8.
  • 13. RESULTADOS E DISCUSSÃO Relativamente mais homogêneo Figura 3 – Mapas de krigagem do silte em área cultivada com citros, nas profundidades de 0,0-0,2 m e 0,6-0,8.
  • 14. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na área ligeiramente côncava, o mapa superficial de AG é semelhante ao mapa de AT. padrão de distribuição maior variabilidade Assim sendo, no topo a maior contribuição das frações de areia é da AG. Figura 3 – Mapas de krigagem da Areia grossa em área cultivada com citros, nas profundidades de 0,0-0,2 m e 0,6-0,8.
  • 15. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para o atributo AT, nesses segmentos, a maior contribuição é da AF. semelhança Figura 4 – Mapas de krigagem da Areia fina em área cultivada com citros, nas profundidades de 0,0-0,2 m e 0,6-0,8.
  • 16. RESULTADOS E DISCUSSÃO Trabalhando com um Latossolo, Souza et al. (2003) verificaram que a maior variabilidade espacial para os atributos granulométricos ocorreu na pedoforma côncava, corroborando com os dados deste trabalho. SOUZA, C.K.; MARQUES JÚNIOR, J.; MARTINS FILHO, M.V.; PEREIRA, G.T. Influência do relevo na variação anisotrópica dos atributos químicos e granulométricos de um Latossolo em Jaboticabal-SP. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v.23, n.3, p.486-495, 2003.
  • 17. CONCLUSÃO O comportamento espacial da granulometria de Latossolos está diretamente relacionado com as formas do relevo neste estudo, que controla o sentido dos fluxos de água superficial e subsuperficial. O conceito de homogeneidade da distribuição de argila no perfil dos Latossolos é uma informação que pode ser ajustada pelo conhecimento do padrão espacial dessa distribuição em diferentes formas do relevo.